Z_Destaque_culturaHistoria - Página: 19 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

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Programação intensa para o Centro de Convenções em julho

Julho promete movimentar o Pernambuco Centro de Convenções, que começa com a 23ª edição da Fenearte, maior feira de artesanato da América Latina. O evento começa hoje (5) e segue até o dia 16, trazendo mais de cinco mil expositores e esperando receber cerca de 300 mil visitantes. Em seguida, de 26 a 30, o local sediará a segunda edição da Expo Bebê e Gestante, com entrada gratuita e foco nos públicos gestante e infantil, oferecendo diversos produtos a preços especiais. O Teatro Guararapes também estará agitado com uma programação variada. No dia 15 de julho, a Orquestra Petrobras Sinfônica, sob a regência do maestro Tobias Volkmann, emocionará o público com o concerto "Bohemian Rhapsody", apresentando os clássicos da banda inglesa Queen, como "Love of my life", "Under pressure" e "We are the champions". Em 16 de julho, o concerto infantil "Mundo Bita Sinfônico" promete encantar os pequenos em duas sessões, às 15h e 18h, com a presença do personagem Bita e de Chaps Melo, idealizador do Mundo Bita. No dia 21 de julho, o cantor Tiago Iorc levará sua turnê "Daramô" para o Recife, prometendo um show memorável com canções do álbum e sucessos como "Saudade boa" e "Amei te ver". O teatro também reserva espaço para apresentações infantis, como "Gato Galáctico" no dia 22, e para o humorista Zé Lezin, comemorando 40 anos de carreira em um show inédito com histórias e causos engraçados. Serviço: Evento: FENEARTE Data: 5 a 16/07/2023 Horário: 14h às 22h (seg a sexta) 10h às 22h (sáb e dom) Ingressos: segunda a quinta-feira – R$ 12 (inteira) e R$ 6 (meia); sexta, sábado e domingo – R$ 16 (inteira) e R$ 8 (meia) ; à venda na bilheteria da Fenearte; Centro de Artesanato de Pernambuco, shoppings Boa Vista, Plaza, Recife, RioMar e Tacaruna. Evento: ORQUESTRA PETROBRÁS SINFÔNICA E CONVIDADO ESPECIAL: CHAPS MELLO (MUNDO BITA) Datas: 15 e 16/07/2023 Locais: Teatro Guararapes Chico Science Bohemian Rhapsody (15/07): 20h Mundo Bita Sinfônico (16/07): 15h e às 18h Valores de ingressos Bohemian Rhapsody: A partir de R$ 40 (meia-entrada) e R$ 80 (inteira); à venda na Sympla Valores de ingressos Mundo Bita Sinfônico: A partir de R$ 5 (meia-entrada) e R$ 10 (inteira); à venda na Sympla Evento: SHOW COM TIAGO IORC Data: 21/07/2023 Local: Teatro Guararapes Chico Science Horário: 21h Ingressos: a partir de R$ 60 (meia-entrada) e R$ 120 (inteira); à venda na Sympla Evento: GATO GALÁCTICO Data: 22/07/2023 Local: Teatro Guararapes Chico Science Horário: 17h Ingressos: a partir de R$ 50 (meia-entrada) e R$ 100 (inteira); à venda no Ingresso Digital Evento: ZÉ LEZIN 40 ANOS DE HUMOR Data: 22/07/2023 Local: Teatro Guararapes Chico Science Horário: 21h Ingressos: a partir de R$ 40 (meia-entrada) e R$ 80 (inteira); à venda na Sympla Evento: EXPO BEBÊ E GESTANTE (2° EDIÇÃO) Data: 26 a 30/07/2023 Horário: 14h às 22h Gratuito. Evento: SIMESPE 2023 Data: 28 a 30/07/2023 Locais: Salas Multifuncionais, Áreas de Exposição (Setor A / Setor B e Setor C) e Teatro Guararapes Chico Science. Horário: 28/07 – 18h às 22h e 29 a 30/07 – 8h às 19h Ingressos: R$ 160; à venda na Sympla

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Calabar, o grande desertor

*Por Leonardo Dantas Silva Durante a Guerra Holandesa (1630-1654), do lado das forças da resistência, comandadas pelo general Matias de Albuquerque, são constantes as deserções e atos de traição, como se vislumbra da leitura das Memórias Diárias, escritas pelo próprio donatário, Duarte de Albuquerque Coelho, irmão do general comandante. De todos esses fatos, o que mais causou impacto, foi o episódio da deserção do mulato Domingos Fernandes Calabar, em 20 de abril de 1632. Tal acontecimento é atribuído pelos cronistas da Guerra Brasílica como a principal causa da perda da capitania de Pernambuco para as forças de ocupação holandesas. Com a sua ajuda e orientação foram tomadas as vilas de Igarassu (1632), Rio Formoso (1633), Itamaracá (1633), Rio Grande do Norte (1633) e Nazaré do Cabo (1634). Pouco se sabe dos seus motivos em trair os portugueses, passando-se de armas e bagagem para o lado dos holandeses. Dos relatos e documentos de então informam apenas que era ele filho da negra Ângela Álvares com um português de nome desconhecido, nascido em 1609, na vila alagoana de Porto Calvo, que tomou parte ativa na guerra desde o seu primeiro momento. Fora ele ferido, em 14 de março de 1630, quando na defesa do Arraial do Bom Jesus, estando processado por alguns crimes pela justiça do Rei de Espanha. Fora ele citado no diário de um seu contemporâneo, o oficial inglês Cuthbert Pudsey, que entre 1629 e 1640 esteve a serviço da Companhia das Índias Ocidentais no Brasil. "Por esse tempo veio até nós um português chamado Domingos Fernandes [Calabar], que por haver estuprado uma mulher na região de Camaragibe, e para que depois ela não contasse quem havia feito isto, cortou-lhe a língua da boca. Vivera como renegado por cerca de dois anos entre os portugueses. Então, tendo vindo servir aos holandeses, foi feito capitão. Graças a seus conselhos e meios molestamos muitíssimo o país, sendo ele um sujeito intrépido e político, sabedor de todas as picadas e caminhos através de toda a terra, jactando-se de nada mais fazer senão dano aos portugueses. Sendo ele mesmo um mulato, isto é, com um pai português e uma mãe negra. Desta espécie achamos muitos sujeitos intrépidos. Graças aos seus conhecimentos da região e do aprendizado rápido da língua holandesa, Calabar logo cativou as autoridades militares e administrativas neerlandesas, gozando das simpatias e recebendo carinho e atenções por parte dos mais grados. Convivia ele com as figuras mais representativas de sua época e, para um mestiço do seu tempo, tal tratamento contribuiria para massagear de sobremaneira o seu ego de mulato e o animava na conquista de novos postos em sua carreira militar, na qual veio a atingir o posto de capitão com o soldo de sargento-mor. Seria este, quem sabe, talvez o principal motivo que o fez grato aos superiores holandeses, quando a sua condição de mulato, filho de pai desconhecido, o impediria de receber tais honrarias e simpatias por parte dos senhores da terra e da oficialidade portuguesa. Seu prestígio social junto aos novos aliados tornou-se patente quando do batizado do seu filho com Ana Cardosa, na igreja reformada do Recife. Segundo anotações no Livro Batismal 1633 -1654, conservado no Arquivo Municipal de Amsterdã (Gementes Archief Amsterdam), sob o nº 379/211, estiveram presentes ao batizado do menino Domingos Fernandes Filho, em 20 de setembro de 1634, o alto conselheiro Servatius Carpentier (também médico e senhor do engenho Três Paus), o coronel alemão Sigmund von Schkoppe, o coronel polonês Chrestofle d’Artischau Arciszewski e uma senhora da alta sociedade do Recife não identificada. O fato vem demonstrar a importância social de que gozava o mestiço Domingos Fernandes Calabar quando, em simples solenidade familiar, reúne um represente do alto Conselho e os dois principais chefes do Estado Maior do Brasil Holandês. Outro gesto de consideração do governo do Brasil Holandês para com a memória de Calabar, se dá quando do pedido de sua viúva em favor dos seus três filhos órfãos, em data de 13 de abril de 1636. Na ocasião, “considerando os grandes serviços feitos à Companhia pelo seu falecido esposo”, o Conselho Político concedeu uma pensão de 8 florins por mês a cada uma das crianças, segundo informa José Antônio Gonsalves de Mello in Tempo dos flamengos. Após a derrota das tropas que defendiam o Arraial do Bom Jesus, Matias de Albuquerque, que se encontrava em Nazaré do Cabo, inicia sua marcha em direção à Bahia. No caminho, ao passar pela povoação de Porto Calvo, no atual território de Alagoas, comandando um pequeno exército de 140 homens, resolve tomar aquele baluarte até então em mãos dos holandeses. Para isso contou com a colaboração de Sebastião Souto, que fez o chefe holandês, major Alexandre Picard, crer na vantagem numérica das forças da resistência. Porto Calvo vem a se render em 19 de julho de 1635. Nos termos da rendição uma das condições impostas por Matias de Albuquerque ao major holandês que comandava uma tropa de pouco mais de 360 homens, seria a entrega de Domingos Fernandes Calabar e do judeu Manuel de Castro, este último servindo aos holandeses nas funções de almoxarife da povoação. Foi Manuel de Castro de imediato condenado pelo Auditor Geral “que o mandou enforcar em um cajueiro”, ficando Calabar para o dia seguinte. Entregue Calabar às forças de Matias de Albuquerque, seu julgamento sumário e sua execução passam a ser descritos com cores fortes e detalhes minuciosos pelo frei Calado, encarregado pelo general de acompanhá-lo nos seus últimos momentos. Prisioneiro Calabar, foi ele submetido a um julgamento sumário, em 22 de julho de 1635, sendo condenado à morte por garroteamento pelo general Matias de Albuquerque na ocasião representando a pessoa do próprio rei, “pois era seu general naquela guerra”, sendo acusado o prisioneiro de “muitos males, agravos, extorsões que havia feito”. Após a sentença foi o condenado assistido pelo frei Manuel Calado que o ouviu em confissão e com ele ficou conversando, “das oito da manhã ao meio-dia”, ocasião em que relacionou os nomes dos seus credores, bem como

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Mestre Zuza celebra 50 anos de carreira com exposição na Fenearte

Exposição “Mestre Zuza 50 anos: do artesanato figurativo ao utilitário” estreia nesta quarta-feira, 5, no Pavilhão do Centro de Convenções, em Olinda, a partir das 16h (Foto: Salatiel Cicero) A exposição "Mestre Zuza 50 anos: do artesanato figurativo ao utilitário" será inaugurada nesta quarta-feira, 5, no Pavilhão do Centro de Convenções em Olinda, como parte da 23ª edição da Fenearte. O renomado ceramista José Edvaldo Batista, conhecido como Mestre Zuza, apresentará suas principais obras feitas à mão, em uma mostra que ficará em exibição até 16 de julho. A exposição celebra seu legado de 50 anos de carreira, destacando sua contribuição para a arte popular nordestina e sua habilidade de unir beleza e funcionalidade em suas criações. Mestre Zuza, considerado um dos maiores artistas populares do Brasil, é reconhecido por seu trabalho com o barro e sua abordagem única na confecção de peças figurativas e utilitárias. Sua cerâmica, caracterizada por características indígenas, traços pernambucanos e uma estética contemporânea, preserva a arte primitiva e incorpora elementos do barroco. A exposição também destaca as conhecidas "beatas", figuras retratando rezadeiras da Zona da Mata pernambucana, e as esculturas xipófagas, que trazem imagens conectadas à cabeça. Além disso, Mestre Zuza vem transmitindo seus conhecimentos para a nova geração, como seu neto Pablo Maycon de Melo Batista, que também participará da Fenearte com suas próprias criações. A obra de Mestre Zuza representa a riqueza e a diversidade da cultura nordestina e continua a encantar admiradores dentro e fora do Brasil. Serviço O quê: Mestre Zuza, de Tracunhaém, comemora 50 anos de carreira com exposição na Fenearte Quando: Quarta-feira, 05 de julho Onde: Pavilhão do Centro de Convenções, em Olinda Horário: 16h

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Camila Bandeira: "Vamos tornar a Fenearte um atrativo turístico"

Diretora-executiva da feira, Camila Bandeira, fala das novidades desta edição do evento, como a realização de atividades em 50 espaços do Recife e de Olinda que dialogam com o artesanato. O objetivo é atrair turistas para as cidades. Também anuncia a realização de um estudo que vai fornecer um diagnóstico do setor. Q uem visitar a 23ª edição da Fenearte este ano, vai poder não só conhecer e adquirir as peças de mais de cinco mil artesãos que vão expor seus trabalhos no Centro de Convenções, mas também participar de uma ampla programação paralela que acontece em cerca de 50 espaços localizados no Recife e em Olinda. As atividades compõem o Circuito Fenearte e vão acontecer em galerias, museus e restaurantes. Entre as atrações estão a Feira de Arte Contemporânea, que acontece no Cais do Sertão, a mostra Tapeçaria Timbi: Bordando as obras do mestre J. Borges no Mercado Eufrásio Barbosa e a Cozinha Fenearte, iniciativa em parceria com o Instituto César Santos, com a participação de 10 restaurantes que vão apresentar um cardápio especial no período do evento. “O público que gosta do artesanato também gosta de gastronomia, de moda, de artes visuais, de artes plásticas. Então, estamos ampliando esse diálogo com essas outras linguagens e para outros equipamentos”, explica Camila Bandeira diretora-executiva da feira. O intuito da inovação, segundo Camila, é transformar a Fenearte numa atração turística. A feira – que este ano acontece de 5 a 16 de julho – é considerada a maior da América Latina, tem investimento de R$ 8 milhões e a expectativa de movimentação financeira superior a R$ 40 milhões. Apesar desses números superlativos, o evento não conta com muitos visitantes de outros Estados e Camila acredita que a Fenearte tem o potencial para estimular o turismo no Recife e em Olinda. A inspiração vem da Fuorisalone, famosa feira de design de Milão que oferece atrativos no entorno do salão onde acontece o evento e que atrai visitantes de outras localidades para a cidade italiana. Camila Bandeira, que também é diretora-geral de promoção da Economia Criativa da Adepe (Agência de Desenvolvimento de Pernambuco) conta, nesta entrevista a Cláudia Santos, as novidades da Fenearte, fala do estudo sobre o setor de artesanato que será iniciado durante o evento e ressalta a importância dos loiceiros (artesão que fazem peças utilitárias de barro), que são homenageados desta edição da feira. Por que, nesta edição, a programação da Fenearte será realizada em outros espaços, além do Centro de Convenções? Identificamos algumas questões que nos levaram para essa tomada de decisão. A primeira delas é que a Fenearte, por si só, apesar de todo potencial, não é ainda um atrativo turístico. São poucos turistas que vêm de fora de Pernambuco para a feira. Olhando para isso, começamos a pensar como que a gente conseguiria dar esse caráter e fomentar mais o turismo. Daí, surgiu a ideia do Circuito Fenearte, no qual estamos expandindo a feira para outros espaços, para atividades relacionadas com artesanato, mas com conexão com outras linguagens. O público que gosta do artesanato também gosta de gastronomia, de moda, de artes visuais, de artes plásticas. Então, estamos ampliando esse diálogo com essas outras linguagens e para outros equipamentos. Acreditamos que , desta forma, vamos tornar a Fenearte um atrativo turístico. A feira, com a comercialização dos trabalhos dos artesãos continua sendo realizada no Centro de Convenções, não haverá nenhum ponto de venda fora dele, mas vamos oferecer uma programação paralela para colocar o artesanato em diálogo com outras linguagens e com isso incentivar o turismo. Que tipo de atrações o visitante vai conhecer nesses outros espaços? A gente vai ter o circuito gastronômico. Alguns chefs, que estarão na Fenearte, inclusive com a aula-show que é oferecida na feira, estarão também nos seus restaurantes, em seus espaços, ativando com prato especial, com horário estendido, com a sinalização de que ali também faz parte do Circuito Fenearte. Além de restaurantes, museus, equipamentos culturais, galerias de arte, espaços de economia criativa das cidades do Recife e de Olinda estarão com programação específica nesse período em que a feira é realizada. Alguns começando antes, outros estendendo até um pouco mais, mas cerca de 50 espaços serão ativados pela Fenearte, provocados para pensarem em programações específicas. Essa iniciativa foi inspirada na feira Fuorisalone, de Milão, onde surgiram essas ativações orgânicas que iam acontecendo ali ao redor do salão principal do evento, segundo eu soube – porque não fui lá ainda – hoje essas atividades paralelas têm tanto poder atrativo quanto o salão. A economia da cidade vive atualmente a partir do que acontece no seu entorno, nas galerias, nos outros equipamentos que são ocupados. Nesta edição, a feira homenageia os loiceiros. Qual a importância deles para o artesanato e para a identidade cultural de Pernambuco? Esse saber tradicional da loiça é milenar, vem dos povos originários, muitas vezes as pessoas nem sabem, mas a própria arte figurativa vem da arte utilitária de pegar o barro da terra e fazer objetos como uma panela. A partir daí, vai-se modificando ao longo do tempo, através das tradições, até chegar no que a gente tem hoje como arte figurativa, arte expressiva, arte contemporânea. Por isso a ideia de homenagear esse saber tão antigo, tão milenar, da raiz de onde vem, por exemplo, Vitalino e Maria Amélia, que são dois artistas renomados por trabalhar com cerâmica. Os pais de ambos eram loiceiros, eles começaram a ter esse contato com o barro e com a cerâmica ao fazerem objetos utilitários. Então, a ideia é homenagear todos esses mestres e mestras que estão espalhados pelo Estado todo. Nessa edição vocês vão realizar um estudo sobre o setor. Qual o objetivo dessa pesquisa e quando os resultados serão concluídos? O objetivo é a gente ter um panorama, um diagnóstico profundo sobre a cadeia do artesanato que vai nos dar subsídios para entender essa cadeia e podermos traçar as estratégias mais adequadas e estruturantes para esse setor. O estudo tem quatro pilares: mercado (olhar para o artesanato a

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Fenearte vai apresentar shows de mais de 60 artistas

Distribuída nos palcos Alternativo e Cultura Popular, programação é realizada pela Fundarpe durante 11 dias de feira; entre os artistas estão Martins e Samba de Coco Raízes de Arcoverde Mais de 60 artistas pernambucanos vão se apresentar para o público que estiver circulando pela 23ª edição da Fenearte, que acontece de 5 a 16 de julho, no Centro de Convenções de Pernambuco. As atrações, divulgadas pela Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe), compõem a programação dos palcos Alternativo e da Cultura Popular, montados na Praça de Alimentação da feira. Nos dois espaços, os shows começarão no segundo dia de Fenearte, quinta-feira, dia 6/7. A partir desta data, haverá programação neles todos os dias, com shows à tarde e à noite, possibilitando que o público consiga assistir, gratuitamente, ao máximo de atrações. Entre os nomes confirmados, estão Samba de Coco Raízes de Arcoverde, Dona Glorinha do Coco, Banda de Pífano Fulni-ô; Cavalo Marinho Estrela de Ouro; Boi Marinho; Em Canto e Poesia e Batutas de São José, no Palco da Cultura Popular; e Martins, Gabi da Pele Preta, Uana, Amun Há, Barbarize, Ciel Santos e Bonsucesso Samba Clube, no Palco Alternativo. O Palco da Cultural Popular terá atividades sempre a partir das 15h. Por lá, quatro grupos ou artistas individuais vão se apresentar diariamente. Já no período da noite, a programação continua no Palco Alternativo. Nele, os shows começam às 18h. 23ª Fenearte - A maior feira de artesanato da América Latina vai se instalar no Centro de Convenções de Pernambuco, de 5 a 16 de julho, com investimento de R$ 8 milhões e expectativa de movimentação financeira superior a R$ 40 milhões. Mais de 5 mil expositores, entre artesãos de Pernambuco, de todo o Brasil e de diversos países, vão ocupar cerca de 25 mil metros quadrados do pavilhão do Cecon-PE. São esperadas 300 mil pessoas. A Fenearte é uma realização do Governo do Estado de Pernambuco por meio da Agência de Desenvolvimento de Pernambuco (Adepe) / Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado (Sdec); da Empresa Pernambucana de Turismo (Empetur) / Secretaria Estadual de Turismo; e da Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe) / Secretaria Estadual de Cultura (Secult). Programação - Palco da Cultura Popular Quinta-feira (06/07) 15h - Xaxado do Egídio 15h40 - Daniel Olímpio e Djair Olimpio  16h20 - Coco de Umbigada de Mãe Beth de Oxum 17h - Marcus Mercury (performance de dança) Sexta-feira (07/07) 15h - Cavalo Marinho Estrela de Ouro - Condado 15h40 - Reisado do Inhanhum 16h20 - Ciranda Santa Maria 17h - Adiel Luna Sábado (08/07) 15h - Tribo Indígena Carijós 15h40 - Ciranda Imperial 16h20 - Banda de Pífanos Nossa Senhora das Graças 17h - As Severinas Domingo (09/07) 15h - Banda de Pífano Fulni-ô 15h40 - Dona Glorinha do Coco 16h20 - Grupo Cultural Indígena Fetxha 17h - Em canto e Poesia Segunda-feira (10/07) 15h - Caboclinho União Sete Flexas 15h40 - Reisado Imperial 16h20 - Mocinha de Passira 17h - Ciranda Rosa Vermelha Terça-feira (11/07) 15h - Nailson Vieira 15h40 - Ciranda Terno da Mata 16h20 - Bloco Lírico Compositores e Foliões 17h - Ivison Trio Quarta-feira (12/07) 15h - Clube Indígena de Canindé 15h40 - Repentistas Antonio Lisboa e Joao Lídio 16h20 - Bumba meu Boi Tira Teima (do Mestre Zé de Bibi) 17h - Dom Santana Quinta-feira (13/07) 15h - Boi Dourado 15h40 - Grupo de Coco Chinelo de Iaiá 16h20 - Bloco Carnavalesco Misto Batutas de São José 17h - Vitoria do Pife Sexta-feira (14/07) 15h - Grupo Cultural Fulni-ô 15h40 - Luciano Leonel - repente 16h20 - Boi Marinho Sábado (15/07) 15h -Banda de Pífanos São Sebastião 15h40 - Troça Carnavalesca Mista Abanadores do Arruda 16h20 - Samba de Coco Raízes de Arcoverde 17h - Marília Parente Domingo (16/07) 15h - Boi Cara Branca de Limoeiro 15h40 - Grupo Cultural Os Meninos do Coqueiro (Banda de Coco: Meninos do Coqueiro) 16h20 - Coco e Ciranda do Mestre de Goitá (Coco de Roda e Ciranda do Mestre Goitá) 17h - Berinho Lima Programação - Palco Alternativo Quinta-feira (06/07) 18h - Ânima 19h40 - Dani Carmesim Sexta-feira (07/07) 18h -João Paulo Rosa e o Eito 19h40 - Gabi da Pele Preta Sábado (08/07) 18h - Banda Mascates 19h40 - Martins Domingo (09/07) 18h - Barbarize 19h40 - Ciel Santos Segunda-feira (10/07) 18h - Isadora Melo  19h40 - Banda dos Corações Selvagens Terça-feira (11/07) 18h - Dionízio 19h40 - Isabela Morais Quarta-feira (12/07) 18h - Chorinho Cambuca  19h40 - Rogéria Dera Quinta-feira (13/07) 18h - Uana 19h40 - Amun Há Sexta-feira (14/07) 18h - Mazuli 19h40 - Abulidu Sábado (15/07) 18h - Larissa Lisboa 19h40 – Erisson Porto  Domingo (16/07) 18h - Seu Pereira  19h40 - Bonsucesso Samba Clube

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"A sanfona de oito baixos está desaparecendo em Pernambuco"

Documentarista e pesquisador critica a falta de espaço para o forró tradicional nas festas juninas do interior de Pernambuco, aponta os novos talentos do baião e defende a implantação de uma política que leve o legado de Luiz Gonzaga às escolas para que essa cultura não se acabe. Apaixonado pelo Sertão, o documentarista e pesquisador Anselmo Alves, há anos tem travado uma batalha em prol das tradições da cultura sertaneja, em especial da preservação da sanfona de oito baixos. Ao longo do tempo, os músicos que tocam o instrumento têm diminuído em Pernambuco, o que pode ser uma sentença de morte para o ritmo que Luiz Gonzaga popularizou. “A sanfona de oito baixos é importante porque é matriz musical do forró, é de onde surgiu o baião”, justifica Anselmo. Nesta entrevista a Cláudia Santos, o documentarista critica a programação do período junino nas cidades do interior pernambucano, onde o forró tradicional não merece destaque. Aponta quem são os novos talentos que bebem na fonte de Gonzaga e defende uma política voltada para difundir o baião entre a garotada de Pernambuco. “Mestre Salustiano falava um negócio fantástico: ‘se o folguedo não chegar na criança, ele morre’. A sanfona de oito baixos não está chegando na criança”. O que você acha da presença do forró no São João de Pernambuco atualmente? No Recife, graças a Peixe (João Roberto, ex-secretário de Cultura do Recife), já há 20 anos, não se permite que o forró de plástico e a dupla sertaneja entrem nas festas juninas, embora já tenha entrado no Carnaval, mas no São João foi a única capital que resistiu em botar o forró autêntico. Nas outras cidades o que se ouve é dupla sertaneja, funk, passinho. Eu não sou contra nenhum desses ritmos, agora o São João é uma festa de tradição, que vem de Portugal, e quem joga o lado profano e belo é Luiz Gonzaga. Essa história começa a ser destruída a partir dos anos 1970, 1980 até os anos 1990, com a antena parabólica. Naqueles anos, os meninos de Serra Talhada – onde eu nasci – não torciam para o Náutico, nem para o Sport, nem para o Santa Cruz. Torciam para os times do Sul do País que viam na televisão e, ao mesmo tempo, assistiam às duplas sertanejas. Para deixar mais distante da juventude o xote, o xaxado, o baião e o arrasta-pé veio a segunda leva com Carla Perez, a sexualização do palco e a dança da garrafa que, há 20 anos, vendia três milhões de discos. Não sou conservador, nem contra a sensualidade do palco. Sou contra a sensualidade chula, ou seja, uma música que descontrói a mulher e enaltece o homem como a letra de uma canção do Saia Rodada que diz “dinheiro na mão, calcinha no chão”. Isso é um estímulo à prostituição. Essa música que se diz forró, não é xote, nem xaxado, nem é baião, só usaram o nome forró. Roubaram, é um estelionato poético. Eu nasci em Serra Talhada, numa vila de 18 ruas, meu tio era músico e passou a adolescência com Moacir Santos (arranjador, compositor, maestro e multi-instrumentista falecido em 2006), que quando estava no interior ia para a casa do meu tio. Conheci muito Moacir Santos. Então eu vivi num ambiente musical e eu ficava encantado quando vovô me levava para a feira, onde eu via um cego tocando uma sanfona de oito baixos. Era uma coisa mágica! Mas imagine se eu tivesse 11 anos hoje, cheio de hormônios, eu ia ver um velho cego, pobre, tocando sanfona de oito baixos, ou uma mulher bonita no palco? Claro que falam mais alto os hormônios do que as harmonias. Então eu acho que existe uma desconstrução muito grande. Pergunta se na festa do peão boiadeiro, lá do Centro-Oeste, o pessoal vai deixar a gente tocar Zé Marcolino, Zé Dantas, Luiz Gonzaga, Humberto Teixeira? Não vai. Pergunta se no Rio Grande do Sul, que mantém a tradição (e isso se deve muito a Borghettinho (o instrumentista gaiteiro Renato Borghetti), e ao CTG, Centro de Tradições Gaúchas, que foi fundado há 60 anos e hoje tem centros espalhados não só no Brasil, mas no Uruguai, no Paraguai, que preservou a cultura. O axé da Bahia é maravilhoso. Acho Ivete Sangalo maravilhosa, midiática, é uma artista completa, canta aqui, canta em Las Vegas, é aplaudida em todo lugar. Agora o que é que Ivete Sangalo tem para abrir o São João de Caruaru? Toda essa história do baião, do xaxado, dessa festa profana de Gonzaga nasceu com a sanfona de oito baixos. Faço parte de um movimento chamado Respeitem os Oito Baixos. Somos eu, Leda Dias (cantora) e Diviol Lira (acordeonista). O instrumento em Pernambuco é terminal. Há 15 anos que eu luto para que essa matriz musical não desapareça. A sanfona de oito baixos é importante porque é matriz musical do forró, é de onde surgiu o baião. Ela foi trazida pelos portugueses no começo do século passado e chega no Nordeste brasileiro, no Sertão mais precisamente, na época do velho pai de Luiz Gonzaga, na década de 20. Nessa época muda-se a afinação do instrumento que era europeia e fazem uma adaptação para poder tocar o forró. É a chamada afinação transportada. Esse código musical da sanfona de oito baixos é único no mundo. Aqui, em Pernambuco, existem apenas cinco crianças que tocam o instrumento. Há também a Or - questra da Sanfona de Oito Baixos que eu ajudei a construir, são uns 20 instrumentistas experientes que nunca foram à escola de música, grande parte é analfabeta. E a gen - te perdendo tudo isso, porque não houve uma política pública que garantisse uma escola permanen - te da sanfona de oito baixos, como Borghettinho fez no Rio Grande do Sul, a Fábrica de Gaiteiros. Então você acha importante incentivar as crianças? Foi o que Luiz Gonzaga fez aos distribuir sanfonas para a garotada. Cento e quarenta para ser mais preciso. Gonzaga viu Dominguinhos, com 14 anos, tocando

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Concerto da Orquestra Sinfônica do Recife terá participação de pianista da China

Os próximos concertos da Orquestra Sinfônica de Recife (OSR) na temporada 2023 são uma homenagem aos 150 anos de nascimento do compositor e pianista russo, Sergei Rachmaninoff (1873–1943). As apresentações, regidas pelo maestro Lanfranco Marcelleti, serão realizadas nos dias 28 e 29 de junho, no Teatro de Santa Isabel, às 20h, com entrada gratuita. Durante o evento, a OSR terá a participação do pianista chinês Duo Zhang, patrocinado pela Texas Tech University (EUA). Zhang irá interpretar uma obra do compositor homenageado, o Concerto para Piano No. 2 em Dó menor, Op. 18. Os concertos oficiais da Orquestra Sinfônica do Recife incluirão a execução da Bachiana Brasileira No. 2, de Heitor Villa-Lobos, conhecida pelo seu último movimento, "O trenzinho do caipira". Para garantir o acesso, existem duas opções disponíveis. Serão distribuídos 200 ingressos através do Conecta Recife (https://ingressos.recife.pe.gov.br/tela/consulta) a partir das 10h do dia anterior ao concerto. Os demais ingressos serão entregues na bilheteria do Teatro de Santa Isabel, no dia do evento, com uma hora de antecedência. Serviço Local: Teatro de Santa Isabel – Praça da República S/N Entrada: Franca Data: 28 e 29 de junho, às 20h Contato: Telefone: (81) 3355-3324 ou www.teatrosantaisabel.com.br

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Seu Jorge e Daniel Jobim apresentam show em homenagem a Tom Jobim no Recife

No dia 4 de agosto, o Teatro Guararapes receberá um evento especial em homenagem ao renomado maestro Tom Jobim. Em uma apresentação única e inédita, Daniel Jobim, neto do músico, se unirá a Seu Jorge para interpretar as preciosas obras do maestro soberano. Seu Jorge sempre nutriu o desejo de cantar os sucessos de Tom Jobim, e essa oportunidade se concretizou após um encontro com Daniel Jobim, que prontamente aceitou o convite. No projeto, os artistas alternam momentos nostálgicos com versões marcantes e impressões pessoais sobre o poeta, apresentando clássicos de Tom Jobim e relembrando parcerias com Vinicius de Moraes e outros grandes artistas. No repertório da noite, os pernambucanos poderão desfrutar de canções icônicas como "Corcovado", "Garota de Ipanema", "Luíza", "Eu Sei Que Vou Te Amar", "Ligia" e "A Felicidade", além de muitos outros sucessos. O evento, organizado pela Festa Cheia Produções, oferece ingressos a partir de R$ 90 (setor balcão) e estão disponíveis para compra na bilheteria do Teatro Guararapes e no site da Sympla.

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Gravatá realiza o Maior Arraial de Idosos do Brasil amanhã (17)

Neste sábado (17/6), a Prefeitura de Gravatá, em parceria com a Federação de Associações de Idosos de Pernambuco (Faipe), promoverá o Maior Arraial de Idosos do Brasil. O evento, realizado no Polo da Sanfona, reunirá aproximadamente 1.500 homens e mulheres com mais de 60 anos. Vinte e três ônibus partirão do Recife em direção à cidade serrana. O objetivo do evento é destacar o caráter democrático e o encontro de gerações que fazem parte do São João de Gravatá, o Arraiá da Felicidade. A festa busca preservar as tradições juninas, como as bandas de pífanos, os bacamarteiros, as quadrilhas e os trios pé de serra. Além disso, o Maior Arraial de Idosos do Brasil tem a função de fomentar a integração entre os grupos acima de 60 anos em Pernambuco, estimulando o convívio social, o lazer e a promoção da cultura. O evento promete ser uma celebração animada e acolhedora, reunindo idosos de diversas regiões em um ambiente festivo e cheio de tradição. Com o transporte providenciado pela Prefeitura, espera-se que o Arraial seja um momento de diversão e confraternização para todos os participantes.“É uma grande alegria receber aqui em Gravatá todos esses idosos para viver um pouco do nosso São João. São pessoas que trazem a vivência do São João de verdade, do trio pé de serra, do palhoção, das quadrilhas improvisadas. Além dos 23 ônibus de turismo trazendo idosos do Recife, teremos a participação de mais de 400 idosos de Gravatá, que vão curtir um forró exclusivo, à tarde, com toda a tranquilidade, antes do Polo da Sanfona abrir para o público em geral”, explica a primeira-dama do município, Viviane Facundes, que é secretária de Assistência Social e Juventude de Gravatá. A programação especial deste sábado começa cedo, às 10h, quando os visitantes são esperados no Polo Moveleiro. Em seguida, o grupo irá percorrer o Centro da cidade, com parada para almoço e, às 13h, concentração na Praça da Matriz para o cortejo junino em direção ao Polo da Sanfona, onde os shows vão rolar até as 16h. Programação 10h – Chegada dos ônibus a Gravatá 10h15 – Visita ao Polo Moveleiro e passeio pelo Centro 13h – Concentração na Praça da Matriz para saída do cortejo ao Polo da Sanfona 14h – Shows no Polo da Sanfona 16h – Fim dos shows com retorno ao Recife

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Alceu Valença lança biografia "Pelas ruas que andei" com eventos em três cidades

O cantor e compositor pernambucano Alceu Valença anunciou o lançamento de sua biografia, intitulada "Pelas ruas que andei", escrita pelo jornalista Julio Moura. A obra, uma parceria entre a Relicário Produções Culturais e Editoriais e a Cepe Editora, já está em pré-venda pelo valor promocional de R$ 40,00 para as primeiras cem unidades. O livro retrata a trajetória de Alceu Valença, abordando desde seus grandes sucessos musicais até suas dificuldades e o reconhecimento artístico, com base em pesquisas, depoimentos e acervos. Para marcar o lançamento, eventos serão realizados em pelo menos três cidades: Recife (27 de junho), Rio de Janeiro e São Paulo (27 de julho). Julio Moura, assessor de imprensa de Alceu desde 2009, coordenou a pesquisa para a biografia, que conta com críticas, resenhas, momentos engraçados, desafios enfrentados durante a ditadura militar e o percurso até a consagração artística. A biografia, com coordenação editorial de Carla Valença, estará disponível em versão impressa e digital, além de contar com um audiolivro narrado por Amanda Menelau, Bernardo Valença, Giordano Castro e Nínive Caldas. A capa do livro apresenta uma foto do renomado capista Cafi. O projeto foi viabilizado pela Lei Federal de Incentivo à Cultura, com patrocínio do Banco Itaú, apoio da Uninassau e realização do Ministério da Cultura. Serviço: Livro: "Pelas ruas que andei - Uma biografia de Alceu Valença" (Cepe Editora e Relicário Produções Culturais e Editoriais) Preço: R$ 70,00 (preço de capa) Pré-venda: R$ 40,00 (cem primeiras unidades)

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