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Editora Usina de Arte lança livro sobre a história da Tapeçaria Casa Caiada

Com lançamento no próximo dia 8/3, no Museu do Estado, "Casa Caiada - Uma História Entre Linhas" é lançamento inaugural da editora Usina de Arte Em meados dos anos 1960, na Zona da Mata e Agreste pernambucano, sob a sombra da ditadura militar, uma tia e uma sobrinha decidem compartilhar seus saberes lúdicos-criativos adquiridos no fazer cotidiano de tapetes com outras mulheres. Pelas mãos de Maria Digna e Edith Pessôa de Queiroz, as habilidades manuais empregadas exclusivamente no ambiente doméstico passa a significar autoestima e independência feminina para mulheres dessas regiões, ao tempo que inaugura um novo estilo de tapeçaria, com a elaboração do Ponto Casa Caiada, aplicado no resgate de identidades étnicas e artísticas que tramam o Brasil ao longo dos séculos. Os quase 60 anos dessa história ganham registro no livro "Casa Caiada – Uma História Entre Linhas", organizado por Maria Eduarda Marques, com lançamento no Dia da Mulher, 8/3, no Museu do Estado de Pernambuco (Mepe), a partir das 19h. Com 225 páginas, a obra é a capa inaugural da Editora Usina de Arte, braço literário do projeto artístico, botânico e cultural Usina de Arte, que prevê o lançamento posterior de biografias e narrativas sobre empreendedores da região Nordeste que marcaram a historiografia local, mas ainda não tiveram a devida reverência por suas contribuições. No texto de abertura, o artista Paulo Bruscky evidencia o lugar histórico da Tapeçaria Casa Caiada na fotografia da arte pernambucana não só por verter Brennand, Pedro Federico, elementos figurativos e abstracionistas em tapetes, “mas por agrupar as rendeiras em associações que permanecem e resistem até hoje”. Essa relevância histórica e cultural conduz a Casa Caiada a promover novas leituras e a implantar valores simbólicos ao trabalho manual feito por mulheres. Da demanda espontânea de conhecidos e familiares ao mercado internacional, as manualidades incorporaram alguns dos principais estilos artísticos de períodos anteriores e contemporâneos a sua trajetória, como Arts and Crafts, Modernismo Brasileiro e Art Déco. Casa Caiada também esteve em simbiose com a literatura e a cultura pernambucana, contribuindo para a constituição da identidade estética do Movimento Armorial e inspirando-se no resgate regionalista, proposto por intelectuais como Manuel Bandeira e Gilberto Freyre, com a adoção de ruas e bairros do Recife para nomear várias de suas peças em um ato de valorização da história da cidade. A Tapeçaria, então, inovou-se em si mesma e revigorou o tradicional ponto cruz com a introdução do Ponto Casa Caiada. Entre os temas de inspiração para tantos bordados, estão a azulejaria portuguesa, formas geométricas, pinturas étnicas, animal print e a fauna e flora brasileira. Se em décadas anteriores o trançar de linhas era uma limitação imposta às jovens, tornou-se, então, escolha vertida em geração de renda, em um ofício realizado de forma coletiva, acolhedora e colaborativa. Uma vez associadas à Tapeçaria, as mulheres de Lagoa do Carro conquistam sua independência financeira e, muitas delas, libertam-se de estruturas que as aprisionavam, como relações abusivas e carência de acessos diversos. Presidente da Usina de Arte, que editora o livro, Bruna Pessoa de Queiroz pontua o simbolismo de lançar “Casa Caiada - Uma História Entre Linhas” em um 8 de março, Dia Internacional da Mulher. "Ao conhecer a história que conduz a Casa Caiada até aqui, salta aos olhos o compromisso da marca com a capacitação e a valorização dos saberes e capacidades manuais das mulheres, que com o ofício foram bordando também os seus propósitos de existência com autoestima, liberdade e autonomia. Para quem é mulher, tecer um tapete também é metáfora do dar as mãos para somar, realizar e sair mais forte, individual e coletivamente. Há muitas belezas na expressão da tapeçaria, e a Casa Caiada tem contribuído para que elas sejam vistas." Cores, prismas e texturas Com colorido e vivacidade à altura da história que conta, "Casa Caiada - Uma História Entre Linhas" permite que o leitor desbrave a tessitura histórica desse ícone da tapeçaria pernambucana atravessado pelo primor visual do trabalho manual que alcança os olhos em fotografias realistas de texturas e manualidades. Entre linhas, lãs e letras, um mergulho nas vidas de mulheres que encontraram na produção de tapetes qualidade de vida e resiliência. Em especial, os caminhos de suas fundadoras, Maria Digna e Edith, cujas histórias possuem vasos comunicantes com os avanços e transformações do Recife nas décadas passadas, sendo, portanto, também parte da história de Pernambuco. Com versão em português e inglês, a obra propõe ainda uma viagem aos primórdios da arte tecelã, com convite à uma reflexão em torno do desenvolvimento dessa prática no Estado como um marco identitário e patrimonial. Serviço:Lançamento: Casa Caiada - Uma História Entre Linhas (Editora Usina de Arte, 225 págs.)Quando: 8/3, às 19hOnde: Museu do Estado de Pernambuco (Mepe)Avenida Rui Barbosa, 860, GraçasValor da livro: R$ 300

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Cirandeiros de Pernambuco participam de encontro de diplomação

Cerca de 30 cirandeiros confirmaram presença. O evento, promovido pela Associação das Cirandas de Pernambuco, acontece neste domingo, 5, na cidade de Carpina, na Zona da Mata  Neste domingo, 5, a Associação das Cirandas de Pernambuco (AsCiPE), com sede na cidade de Carpina, na Zona da Mata Norte do Estado,  promove um encontro especial para cirandeiras e cirandeiros de Pernambuco. O evento tem como proposta distribuir os diplomas que reconhece a ciranda do Nordeste, como Patrimônio Cultural do Brasil.  A cerimônia é aberta ao público e tem início às 16h.  O reconhecimento da Ciranda do Nordeste,  como Patrimônio Cultural do Brasil, aconteceu em agosto de 2021, pelo Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), autarquia federal vinculada à Secretaria Especial da Cultura e ao Ministério do Turismo. O mapeamento analisou grupos e artistas cirandeiros da Zona da Mata e da Região Metropolitana do Recife.   Cerca de 30 cirandeiros confirmaram presença. Entre eles estão Mestre Biloco; Mestre Hamilton; Mestre Bi, de Nazaré da Mata; Ricco Serafim; Mestre Sérgio Imperial; Mestre Natal; Mestre Carlos Antônio; Mestre Edmilson; Maciel Salu; Mestre Zé Dias; Mestra Cristina Andrade; Mestre Canarinho; Mestre Anderson Miguel. Também participam do evento os cirandeiros João Limoeiro, Carlos Antônio, Pixito, Josivaldo, Noé da Ciranda e Juarez, entre outros. Destaque para participação Mestra Dulce Baracho e Mestra Severina Barachos - filhas de Antônio Baracho, falecido, da cidade de Nazaré da Mata, um dos do precursores da ciranda pernambucana. “A Ciranda é umas expressões populares mais genuínas de nossa cultura. Ela une música, poesia e dança de roda. Toda essa conexão diz muito sobre nós mesmos, principalmente no que diz respeito às nossas lutas, conquistas e, sobretudo, resistência”, conta, emocionado, Josivaldo Caboclo, cirandeiro da cidade de Lagoa de Itaenga, e presidente da associação.  Em Pernambuco, a ciranda tem um estilo e ritmo diferente em cada região. Na área do litoral, a dança e as letras são inspirados no balanço do mar. Já na Zona da Mata, o que alimenta a criatividade dos cirandeiros, é o verde e a doçura da cana-de-açúcar; e dos antigos terreiros dos engenhos.  “A Ciranda é cheia de significados para nós. Uma brincadeira, que coloca, lado a lado, crianças e adultos dançantes,  de mãos dadas, em um círculo fechado e dançando, movidos em uma única direção. Uma cultura que está presente no carnaval, na escola, nos festejos juninos, nas ruas, bares e praças”, explica. 

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Marco Nanini apresenta obra audiovisual no Teatro do Parque na próxima semana

A obra audiovisual ‘As Cadeiras’ aporta no Teatro do Parque, no centro do Recife, nos dias 2 e 3 de março (quinta e sexta-feira), a partir das 19h, com classificação etária a partir dos 12 anos. Antes disso, na quinta-feira, às 17h, haverá uma noite de autógrafos do livro “O Avesso do Bordado”, da Companhia das Letras, que estará disponível para venda (R$ 119). O livro é a biografia de Nanini, escrita por Mariana Filgueiras. Na ocasião, o ator estará recebendo o público nos jardins do teatro. Na sexta-feira, no mesmo horário (17h), haverá um bate-papo com Fernando Libonati, diretor da obra; Samuel Santos, diretor do grupo Poste Soluções Luminosas; e Edjalma Freitas, ator e criador da peça ‘Poema’, que ganhou o prêmio de Melhor Ator na categoria Teatro Adulto, durante o Festival Janeiro de Grandes Espetáculos deste ano. O tema da conversa vai ser a troca de experiências sobre criações artísticas, no teatro, durante a pandemia.Vale salientar que cerca de 320 jovens de projetos sociais serão convidados para participar do evento gratuitamente. Os ingressos custam R$20 e R$10 e podem ser adquiridos através do site www.guicheweb.com.br. Para Nanini, que é recifense, é sempre uma emoção voltar a sua cidade natal. “Estou muito feliz em chegar ao Recife com essa obra, que é um trabalho que divido com minha grande amiga e também grande artista, que é Camilla Amado. Sou pernambucano e cada vez que volto ao Recife, me sinto em casa. Será uma alegria receber o público no Teatro do Parque”, revelou o ator. Clássico do dramaturgo romeno Eugène Ionesco, ‘As Cadeiras’ nasceu do desejo profundo de seguir fazendo teatro durante a pandemia, tanto de Marco Nanini, como de Fernando Libonati e Camilla Amado (in memorian), cujo trabalho acabou sendo o derradeiro ato de uma trajetória intensa dedicada aos palcos. Com a incerteza de quando seria possível reencontrar o público, Nanini, Camilla, Fernando e a equipe começaram a fazer leituras e ensaios virtuais, em 2020 e, com o prolongamento da pandemia, resolveram que apresentariam a obra em dois formatos: ao vivo e gravado. Filmaram o espetáculo no turbulento janeiro de 2021. O espelho entre a ficção e a realidade era inevitável, ao encenar esse clássico do Teatro do Absurdo que fala justamente sobre incomunicabilidade, com dois personagens isolados em uma ilha. O resultado é o projeto “Teatro na tela”, em que, através de recursos do audiovisual e um texto universal, a história é contada com o que há de mais precioso no teatro: os intérpretes. Ambientado em um farol, numa ilha qualquer do planeta, ‘As Cadeiras’ coloca em cena um casal de idosos que espera ansiosamente por seus convidados para no momento certo revelar a uma plateia imaginária sua mensagem ao mundo. É quando os dois deixam aflorar alienação, isolamento, solidão, tédio e uma busca desesperada para entender a humanidade. Uma obra cercada de amigos‘As Cadeiras’ marca a primeira direção de Fernando Libonati, cuja carreira como produtor teatral engloba uma série de grandes êxitos à frente da produtora fundada por ele e por Nanini há mais de trinta anos, a Pequena Central. Conhecido por ser um produtor extremamente ligado ao processo de criação, Fernando resolveu, pela primeira vez, assinar, efetivamente, uma função artística. Na primeira leitura do projeto, Camilla chegou a comentar: ‘Na verdade, Nando sempre nos dirigiu, mesmo como produtor, sempre esteve ali nos guiando e cuidando dos atores. Agora só está oficializando isso’.Para a empreitada, Fernando esteve cercado de uma ficha técnica que também circula com desenvoltura entre o teatro e o audiovisual, como Gringo Cardia, na concepção visual; Deborah Colker, na direção de movimento; Antonio Guedes, no figurino; e iluminação e efeitos assinados por Julio Parente. Toda a concepção do trabalho visa privilegiar a performance dos atores. Fernando filmou as sequências sem cortes, praticamente, com as cenas na íntegra, como no teatro. No estúdio, duas câmeras captavam as interpretações de Nanini e Camila, em 360 graus, registrando detalhes e também a força cênica do clássico texto. O projeto é uma iniciativa do Ministério do Turismo e Porto Seguro, com produção e execução local da Fervo Projetos Culturais e apoio da Fiat Italiana e Restaurante Leite. O ato final de uma dupla que o teatro uniu, ‘As Cadeiras’ celebra a amizade entre Nanini e Camilla, que se inicia na década de 1970 e perdura pelas cinco décadas seguintes. A primeira parceria profissional foi em ‘Encontro no Bar’ (1973), seguida pela lendária montagem de ‘As Desgraças de uma Criança’ (1974). Ao longo dos anos, a relação deles se consolidou para além dos palcos e, desde então, eles buscavam um texto para encenarem juntos.Camilla já havia protagonizado uma montagem de ‘As Cadeiras’, na juventude, e sugeriu a leitura da peça com Nanini, em 2017, na época em que o ator, ao lado de Fernando, organizou um ciclo de leituras antes de ensaiar ‘Ubu Rei’. A semente foi plantada e, em plena pandemia, houve vontade de resgatar a peça e finalmente pensar em um retorno aos palcos. Infelizmente, Camilla faleceu cinco meses após a conclusão das filmagens. Semanas antes de morrer, ela conseguiu assistir ao resultado do último registro de sua brilhante e irretocável trajetória como atriz. SERVIÇO:OBRA AUDIOVISUAL ‘AS CADEIRAS’Onde: Teatro do Parque – Rua do Hospício, 81, Boa VistaQuando: quinta e sexta-feira (2 e 3 de março de 2023)Horário: 19hIngressos: R$20 E R$10 (vendas no site www.guicheweb.com.br)Classificação: 12 anosInformações: +55 (81) 3097.5268 ou +55 (81) 99301.9483 (Fervo Projetos Culturais) NOITE DE AUTÓGRAFO DO LIVRO ‘O AVESSO DO BORDADO (PRESENÇA DE MARCO NANINI)Onde: Teatro do Parque – Rua do Hospício, 81, Boa VistaQuando: quinta-feira (2 de março de 2023)Horário: 17hAberto ao público (gratuito) BATE-PAPO SOBRE PRODUÇÃO TEATRAL NA PANDEMIA (PRESENÇAS DE FERNANDO LIBONATI, SAMUEL SANTOS E EDJALMA FREITAS)Onde: Teatro do Parque – Rua do Hospício, 81, Boa VistaQuando: sexta-feira (3 de março de 2023)Horário: 17hAberto ao público (gratuito)

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Grupo Cabras de Lampião se apresenta no Desfile das Campeãs em São Paulo

O Grupo de Xaxado Cabras de Lampião volta ao Sambódromo do Anhembi, em São Paulo, neste sábado (dia 25), para participar do desfile das escolas campeãs. O grupo desfilou na Escola de Samba Mancha Verde, que conquistou a vice- liderança do Grupo Especial do Carnaval de São Paulo deste ano. A Escola, que trouxe para a avenida o samba-enredo: " Oxente – Sou xaxado, sou Nordeste, sou Brasil", perdeu o título por apenas um décimo, para a Mocidade Alegre. Integrantes do grupo “Cabras de Lampião” vieram num carro alegórico, apresentando a história e tradição do xaxado. Ao todo, 13 pessoas desfilaram, sendo dez dançarinos no carro alegórico, e três participantes junto da diretoria da escola de samba.A presidente da Fundação Cabras de Lampião, Cleonice Maria, comemora a participação do grupo. “É um momento apoteótico para nosso trabalho, pois estamos percorrendo uma longa estrada, mantendo acesa a chama da cultura nordestina”. Grupo Cabras de Lampião - O Grupo de Xaxado Cabras de Lampião foi fundado em 1995 para manter viva a história de Lampião, tendo como ponto de partida o xaxado e tornou-se um dos maiores divulgadores desta dança criada pelos bandoleiros do sertão. É uma trupe de artistas sertanejos - exatamente da cidade onde nasceu Virgolino Ferreira da Silva - o Lampião. O Grupo de Xaxado Cabras de Lampião trouxe os cangaceiros para frente das luzes e o Cangaço se transformou num show de arte, com uma nova e revolucionária imagem do Rei do Cangaço. É um grupo que conduz o espectador a um mergulho no mundo mágico e místico do sertão. O Cabras de Lampião já se apresentou em todas as regiões do Brasil e no exterior, em festivais nacionais e internacionais. O grupo tem escola de xaxado, mantém o Museu do Cangaço e o Sítio Passagem das Pedras - onde nasceu Lampião. Também realiza espetáculos de dança e eventos de caráter artístico e cultural. Ainda desenvolve um trabalho de inclusão social, através da cultura, com aulas de dança para mais de 100 crianças e adolescentes.

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Governo do Estado anuncia convênio para gestão do Memorial da Democracia

(Da Cepe) O Governo do Estado inicia tratativas para um convênio de gestão coletiva do  Memorial da Democracia de Pernambuco Fernando de Vasconcellos Coelho , o primeiro inaugurado em nível estadual em todo o país. Atuarão em conjunto as Secretarias de Justiça e Direitos Humanos, Secretaria de Defesa Social, Secretaria de Comunicação, Companhia Editora de Pernambuco (Cepe), Empresa de Turismo de Pernambuco (Empetur) e Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe).  Com o convênio de cogestão, a SDS ficaria responsável pela segurança do espaço, a Cepe pela manutenção documental e limpeza, a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos pela coordenação e a Empetur reforçaria as atividades culturais e de divulgação do patrimônio da cultura pernambucana. “A gestão ficará a cargo da Cepe até que o convênio seja firmado. Essa ação conjunta do Executivo e do Legislativo estaduais fortalece a importância do Memorial para a formação dos cidadãos, estímulo à pesquisa, salvaguardando ainda a história da democracia e de nossas lutas libertárias”, destaca o presidente da Cepe, João Baltar Freire. Ocupando 600 metros quadrados do casarão do Sítio da Trindade, em Casa Amarela, o Memorial da Democracia de Pernambuco reúne todo o acervo documental produzido pela Comissão Estadual da Memória e Verdade Dom Helder Camara - contando com mais de 70 mil documentos.  O projeto foi desenvolvido pela socióloga Isa Grinspum Ferraz, também responsável por projetos fundamentais, como a curadoria do Museu Cais do Sertão. O acervo histórico do Memorial foi distribuído em cinco salas. Está previsto ainda espaço para biblioteca e salas para palestras, debates e exibições de filmes.

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3ª Mostra Rosa dos Ventres celebra produção artística de mulheres

Programação acontece entre os dias 1° de março a 03 de abril com performances, apresentações artísticas, oficinas, debates, lançamento de disco, entre outras atividades voltadas para o protagonismo da mulher na sociedade (Foto: Erika Gonçalves) É com a missão de ocupar cada vez mais espaços de protagonismo, equidade de gênero e independência da mulher que a “3ª Mostra Teatral Rosa dos Ventres – Autônomas e Diversas” abre as manifestações do Dia Internacional da Mulher com apresentações artísticas, debates e oficinas gratuitas que acontecem entre os dias 1° de março e 3 de abril. Nesta edição, as apresentações serão realizadas no Recife, Olinda e em outras cidades da Região Metropolitana do Recife (RMR), seguindo ainda pelo Agreste e Sertão pernambucano e, de forma digital, incluindo a participação de artistas e ativistas de outros estados brasileiros e outros países. A Mostra foi idealizada pela atriz, diretora de teatro e psicóloga, Hilda Torres, que é fundadora do Grupo Cria do Palco – realizador do evento – e que tem o músico e produtor cultural, Márcio Santos, como sócio e cofundador, contando ainda com a parceria de Áurea Luna, Anny Rafaella Ferli e Tiago Melo. Em 2019, 3.737 mulheres foram assassinadas no Brasil, segundo o Atlas da Violência de 2021, o mais atualizado. Contudo, esse mesmo estudo realizado em anos anteriores expôs um dado ainda mais chocante: a cada uma hora e meia uma mulher era morta no país. Chamando a atenção para esses números alarmantes, a abertura da Mostra acontecerá no dia 1° de março, das 7h às 20h30, com as performances intituladas “A cada 1h30 uma mulher reage no mundo”. As apresentações artísticas, compostas exclusivamente por mulheres, acontecerão a cada uma hora e meia, em diversos locais de Pernambuco. Ao final das intervenções, teremos ainda a leitura do manifesto intitulado “Autônomas e Diversas”, desenvolvido pela escritora e professora, Odailta Alves, contando com o apoio de várias mulheres, dos mais variados recortes. O manifesto também será lido ao longo de toda a Mostra, por mulheres de outros estados do Brasil e em outros países, como estratégia para ampliar o alcance do debate sobre a violência contra a mulher e a importância do protagonismo feminino em todos os espaços, através da arte. “A situação é grave e esses dados são inaceitáveis, totalmente revoltantes. Contudo, nutrimos a certeza de que podemos colaborar, através da arte, com essa bandeira que já teve tantos avanços e que ainda apresenta tantos desafios. Reconhecendo, honrando e continuando a colaboração das companheiras que vieram antes da nossa geração, seguimos. Acreditamos ser fundamental garantir cada vez mais espaços de protagonismo, equidade e independência da mulher em nossa sociedade. Enfrentar e avançar contra as estruturas opressoras, construídas através dos séculos, é um grande desafio, mas precisa ser uma ação contínua e coletiva, sempre com o compromisso da reparação histórica, compreendendo os processos em tempo e espaço, mas com posicionamentos firmes", ressalta Hilda Torres, idealizadora da Mostra. Nesta 3ª edição, a programação acontecerá de forma descentralizada, com atividades na Escola Pernambucana de Circo (Macaxeira), no Centro Cultural Grupo Bongar Nação Xambá (Peixinhos), no Sesc São Lourenço da Mata, no Sesc Santa Rita, no Espaço O Poste Soluções Luminosas (área central do Recife), no Território Xukuru (Pesqueira), na Colônia Penal Feminina Bom Pastor, na Cooperativa Ecovida Palha de Arroz – Associação de Catadoras de Resíduos Sólidos, no Centro de Educação e Cultura Daruê Malungo, no Terra Café Bar, nas ruas e nos teatros Fernando Santa Cruz, Apolo e Hermilo Borba Filho. No total, serão apresentados ao público 25 espetáculos, dez performances artísticas, cinco oficinas, 01 lançamento de disco e 2 debates com temas específicos. Buscando incentivar um espaço de partilha através de vivências artísticas, a Mostra realizará cinco oficinas gratuitas para mulheres de todos os recortes. São elas: “Interpretação para Cinema”, com Clébia Sousa, no Sesc Santa Rita; “Iluminação Cênica para Mulheres”, com Natalie Revorêdo, no espaço cultural Daruê Malungo; “Teatro para Mulheres”, com Hilda Torres, no Sesc Santa Rita e na Cooperativa Ecovida Palha de Arroz; e “Palhaçaria para Mulheres”, com Anny Rafaella Ferli, na Colônia Penal Feminina Bom Pastor. PROGRAMAÇÃO COMPLETA: Performances “A cada 1h30 uma mulher reage no mundo”Data: 01/03/2023 (quarta-feira)Local: ruas do mundoHorários: 7h às 20hh307h – Mulheres do MST – Movimento Sem Terra Autônomas e Diversas, recitam na Normandia Caruaru – PE;8h30 – Mulheres do Sertão Autônomas e Diversas, performam em Arcoverde – PE;10h – Mulheres Palhaças Autônomas e Diversas, performam na Praça do Livramento, Recife – PE;11h30 – Mulheres gordas Autônomas e Diversas, performam na Praça do Diário, Recife – PE;13h – Mulheres trans Autônomas e Diversas, performam na Praça do Derby, Recife – PE;14h30 – Mulheres idosas Autônomas e Diversas, recitam no Mercado São José;16h – Mulheres combatentes da ditadura militar no Brasil Autônomas e Diversas, estarão presentes no Monumento Tortura Nunca Mais, Recife – PE;17h30 – Mulheres com deficiência física Autônomas e Diversas sambam nas rodas no Marco Zero;19h – Mulheres pretas Autônomas e Diversas ecoam poesias e cantos na Praça Chora Menino, Recife – PE;20h30 – Mulheres da roda de teatro Autônomas e Diversas performam no Pátio Santa Cruz;Observação: o manifesto “Autônomas e Diversas" será lido em cada intervenção citada acima, no dia 1º de março. Durante a programação, a produção da mostra receberá vídeos da leitura do manifesto de companheiras de outros Estados do Brasil e de outros países. 1º Espetáculo "Clamor Negro" (Recife-PE)Data: 02/03/2023Local: Teatro Hermilo Borba FilhoHorário: 19h Homenagem a Beta Galdino, Agrinez Melo, Kátia Virgínia, Sharlene Esse e TrianaData: 02/03/2023Local: Teatro Hermilo Borba FilhoHorário: 20h  2º Espetáculo "Ser Rizoma" (Recife-PE)Data: 03/03/2023Local: Teatro Hermilo Borba FilhoHorário: 19h 3º Espetáculo "Um Tango Entre Elas" (Recife-PE)Data: 04/03/2023Local: Teatro Hermilo Borba FilhoHorário: 16h e 18h 4º Espetáculo "BruxaRria - entre o Lírio e o Delírio" (Recife-PE)Data: 05/03/2023Local: Teatro Hermilo Borba FilhoHorário: 16h e 18h 1ª Oficina (Teatro para Mulheres com Hilda Torres)Data: 06/03/2023Local: Cooperativa Ecovida Palha de ArrozHorário: das 8h às 12h Lançamento do Disco "Retinta" de Riáh (Caruaru-PE)Data: 07/03/2023Local: Teatro Hermilo Borba FilhoHorário: 19h 5º Espetáculo "Foria" (Recife-PE)Data: 08/03/2023Local: Teatro Hermilo Borba FilhoHorário: 18h 6º Espetáculo "Soledad - a terra é fogo sob nossos pés" (Recife-PE)Data: 08/03/2023Local: Teatro Hermilo Borba FilhoHorário: 20h 7º Espetáculo "Cara de Pau" (Recife-PE)Data: 09/03/2023Local: Sesc São Lourenço da MataHorário: 19h 8º Espetáculo "Ombela" (Recife-PE)Data: 10/03/2023Local: O Poste Soluções LuminosasHorário: 19h 2ª

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Abril Pro Rock anuncia primeiras atrações de peso e lote promocional para 30ª edição

Festival com mais de 20 nomes acontece no Clube Português do Recife nos dias 13 e 14 de maio evidenciando a cena metal nacional; valor antecipado é de R$ 70 por diaO 30º Abril Pro Rock (APR) promete ser um dos mais expressivos da história. O festival, que está marcado para as noites dos dias 13 e 14 de maio (sábado e domingo), no Clube Português do Recife, evidencia a cena metal nacional, sendo aguardadas mais de 20 atrações. O evento abriu a venda de ingressos com lote promocional limitado de R$ 70 por dia até o dia 1º de março, exclusivamente via pix (compra antecipada pela chave abrilprorockpix@gmail.com). Entre as atrações já divulgadas estão três grandes nomes de peso do metal nacional  — Crypta (SP), The Troops Of Doom (BH) e Dorsal Atlântica (RJ) —, uma banda internacional, Incantation (EUA), de volta ao Recife após 20 anos, e Karnficyna (PE) representando o estado com seu deathcore, todas elas no sábado (13/05). A programação do domingo (15/05) contará com a lenda do power metal Edu Falaschi (SP), que recentemente anunciou o lançamento do seu segundo álbum, “Eldorado”, depois do grande sucesso do Vera Cruz. Terá também Wizards (SP), em sua 1ª apresentação no Recife após confirmar o retorno aos palcos no ano passado, além do Hellish War (SP), nome de destaque na cena heavy metal brasileira, e da Frygia (PE), mostrando a força do rock pernambucano. Além de outras atrações, o APR trará mais novidades da programação, entre elas os horários, em breve em seu perfil oficial nas redes sociais (@abrilprorock). O evento é realizado pela Astronave Iniciativas Culturais. Identidade visual O Abril Pro Rock insere toda a cena artística local, chamada de comunidade pelo festival. A identidade visual de 2023 foi assinada por Neilton Carvalho, que, além de ilustrador local, também é membro da Devotos, banda pernambucana. A arte do ilustrador e músico Neilton Carvalho reverencia a memória e homenageia as pessoas que fazem parte da história do Abril Pro Rock. O cachorro da ilustração eterniza Ajax, da banda de hardcore Os Cachorros (PE), de Olinda. O Circo Maluco Beleza, que ficava no bairro das Graças, recorda onde tudo começou, relembrando o nascimento do festival. A pata do caranguejo simboliza o movimento mangue e o crânio batendo cabeça representa as bandas de metal e todos os headbangers. Serviço 30º Abril Pro Rock - 2023Datas: 13 e 14 de maioLocal: Clube Português do RecifeLote promocional de ingressos: R$ 70 por dia (compra antecipada via pix pela chave abrilprorockpix@gmail.comHorários: serão divulgados em breve Programação com atrações confirmadas até então - muito mais em breve! Sábado (13/05)Incantation (EUA)Crypta (SP)The Troops Of Doom (BH)Dorsal Atlântica (RJ)Karnficyna (PE) Domingo (14/05)Edu Falaschi (SP)Wizards (SP)Hellish War (SP)Frygia (PE)

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Bloco Rural Caravana Andaluza, de Tracunhaém, lança livro no domingo de Carnaval

Publicação faz parte das comemorações de 60 anos da agremiação, e marca a abertura do ciclo de apresentações carnavalescos 2023   Após dois anos sem desfilar, em virtudes da pandemia de covid-19, o Bloco Rural Caravana Andaluza do Engenho Abreus, da cidade de Tracunhaém, na Zona da Mata Norte de Pernambuco, está de volta à folia momesca. A agremiação, que tem cerca de 60 componentes, segue em ritmo acelerado para fazer bonito no Carnaval, do interior à capital. Na sede do grupo, que também é Ponto de Cultura, brincantes, voluntários e diretoria do bloco se revezam na confecção dos figurinos. Enquanto isso, os músicos afinam os instrumentos. Para não perder tempo, crianças, adolescentes, jovens e adultos, se animam fazendo os passos que vão embalar os dias de animação. Tudo feito com muito amor, paixão e alegria.  Toda essa animação também faz parte da festividade de 60 anos do grupo, que será celebrada com lançamento do primeiro livro, que tem por título: ‘Bloco Rural Caravana Andaluza do Engenhos Abreus’. O evento acontece neste domingo de carnaval, às 10h, na sede do bloco, rua Presidente Castelo Branco, nº 64, centro de Tracunhaém. Durante o encontro, haverá roda de diálogo com autor e sessão de autógrafos.  Por fim, será realizado um cortejo especial pelas ruas e avenidas da cidade com o Bloco Rural Andaluza, que marcará o pontapé da folia momesca deste ano. A iniciativa é aberta ao público. O projeto conta com incentivo do Governo do Estado, Secretaria de Cultura e Fundarpe, por meio dos recursos do Funcultura. O livro, na versão impressa, ebook e audiobook, é de autoria do doutor em história e  professor da UFPE, Severino Vicente. A obra reúne textos, fotos e registros inéditos do Bloco Andaluza. O título, distribuído em 85 páginas, teve a produção de Valdilene Francisca de Souza. Já o projeto visual, foi assinado pelo artista Afonso Oliveira.  Também integram a produção do exemplar, o produtor cultural, Gilson Xavier, com revisão de Alice Moreira de Melo. As fotografias são de autoria de Pedro Raiz, Gilson Xavier; e do Arquivo Andaluza e Severino Vicente da Silva. O prefácio é assinado pela jornalista, Cleide Alves. A versão audiobook tem a voz de Sérgio Gusmão. AGENDA CARNAVAL - Ainda no domingo (19), o Bloco Rural Caravana Andaluza, do Engenho Abreus, vai circular por vários polos de carnaval na região da Zona da Mata Norte. No turno da tarde, o grupo se apresenta nas cidades de Nazaré da Mata, Vicência e Ferreiros. Já no turno da noite, será a vez da cidade de Carpina receber a agremiação.

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No manejo do cinzel

*Paulo Caldas Há séculos tornou-se invisível a linha de separação entre aMedicina e as múltiplas formas de expressão artística. Nesse universo sem fronteiras, seguidores de Hipócrates acompanharam ícones das letras, formas, matizes, harmonias, ritmos e melodias. Seria fastioso enumerar os médicos e médicas que durante a vida profissional se envolveram com cachetes e xaropes, injeções e radiografias e mais tarde conciliaram a inclinação às letras com o indispensável talento. É o caso de Mitafá. Neste “Jorge,o guerreiro”adota frases e metáforas como armadura, escudo e espada para vencer as adversidades. Fez da caneta um cinzel, esculpiu numa folha em branco a vida do protagonista desde a roda dos enjeitados e a infância, criou sua trajetória e,no manejo de pincéis e tons, deu cores às palavras e ideias. A publicação tem o projeto visual de Bel Caldas, na imagem da capa “Espiral da Vida” pintura em óleo sobre tela de Mitafá e a produção gráfica da Companhia Editora de Pernambuco (Cepe). Os exemplares podem ser adquiridos pelos endereços eletrônicos mfgpinheiro@hotmail com. WhatsApp 81 988313043 e INSTAGRAM mitafá. *Paulo Caldas é escritor

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Festival Rec-Beat recebe encontro inédito entre músicos do Reino Unido e Pernambuco

A banda britânica O. participa de uma imersão artística com músicos locais e apresenta o resultado em show com direção musical do DJ Dolores. O projeto faz parte do programa Cultura Circular, do British Council e Oi Futuro O Rec-Beat será palco de um encontro inédito entre músicos do Reino Unido e de Pernambuco. O duo britânico O. participará de uma imersão com artistas locais, e apresentará o resultado na programação do festival, que acontece de 18 a 21 de fevereiro, com acesso gratuito, no Cais da Alfândega, Bairro do Recife. O encontro faz parte do programa Cultura Circular, uma realização do British Council com apoio do Oi Futuro, que visa fomentar experimentações artísticas e potencializar conexões entre cenas musicais ao redor do mundo.  O show contará com direção musical do DJ Dolores (synths e sampler), e as participações de Lucas dos Prazeres (ogan e mestre), Deco do Trombone (trombone), Parrô (saxofone), Henrique Albino (saxofone), Yuri Queiroga (guitarra/baixo) e a banda O., composta por Joseph Henwood (saxofone e efeitos) e Tash Keary (bateria). Antes da performance, os músicos se encontrarão no Recife para ensaios em estúdio, visando maior conhecimento pessoal e trocas artísticas entre eles. Todo o processo e a apresentação final serão documentados em vídeo que será lançado em março. Originário do sul de Londres, o duo O. é uma das grandes apostas entre os nomes da novíssima cena musical britânica. Mesmo com apenas um single lançado, a dupla de sax e bateria tem impressionado com suas apresentações ao vivo em turnês pela Europa, abrindo shows do ascendente grupo inglês Black Midi. Expandido as possibilidades dos seus instrumentos, a O. oscila entre experimentações com jazz, funk e krautrock, criando peças sônicas lisérgicas e sempre autênticas.  É por esse caminho que o perfil artístico da banda britânica possui intersecções múltiplas com os trabalhos dos músicos pernambucanos. A ideia é criar um ballet instrumental, que expandirá o vocabulário sonoro dos artistas em caminhos imprevisíveis. Tudo isso potencializado pelo intercâmbio entre tradições musicais europeias e nacionais, como o frevo e outros ritmos afro-brasileiros. Essa miscelânea cultural está em consonância com a proposta do Festival Rec-Beat, conhecido pela sua atitude pioneira de mapear novas tendências musicais do mundo inteiro e levá-las ao coração do carnaval do Recife. Com acesso gratuito, o evento se consolidou, ao longo de seus 27 anos, como um espaço democrático, inclusivo e libertário para o público conhecer novos artistas e experimentarem sons e ritmos heterogêneos. 

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