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Orquestra Revoltosa Patrimonio Vivo de Pernambuco

Orquestra Revoltosa festeja centenário do Maestro José Menezes

Celebração em memória do músico, compositor e arranjador, considerado um dos patronos do Frevo pernambucano, é aberta ao público. Evento inclui, além de apresentações de Frevo, exibição de documentário e roda de diálogo para comunidade e estudantes de escola pública. A programação acontece a partir das 19h, na sede da Revoltosa, em Nazaré da Mata, na Zona da Mata Norte Hoje (12), a Sociedade Musical 05 de Novembro, conhecida como Banda Revoltosa - Patrimônio Vivo de Pernambuco, com sede em Nazaré da Mata, na Zona da Mata Norte, realiza, a partir das 19h, evento especial dedicado aos 100 anos do Maestro José Menezes - um dos patronos do Frevo pernambucano, falecido em 2013. A festa, em comemoração ao legado, memória e trajetória artística do músico, compositor e arranjador, acontece na sede da instituição. O evento deve reunir músicos, artistas, familiares do Maestro José Menezes, e autoridades convidadas. A celebração é aberta ao público, e inclui, além da apresentação da orquestra e passista de Frevo, exibição de documentário e roda de diálogo com a comunidade e estudantes de escolas públicas. A história da Banda Revoltosa se confunde com a biografia do Maestro José Menezes. Antes de se tornar um artista mundialmente conhecido por compor o Frevo de Rua, ele deu seus primeiros passos como músico, ainda na adolescência, na Revoltosa. Natural de Nazaré da Mata, o maestro José Menezes foi o terceiro compositor mais gravado de Pernambuco, ficando atrás apenas de Capiba e Nelson Ferreira. “Dada a importância do Maestro Menezes para a cultura de Pernambuco e do Brasil, não poderíamos deixar passar esta data em branco. São cem anos de um artistas que muito fez pelo frevo-canção, frevo de rua e frevo de bloco, e pela história da Banda Revoltosa. E, claro, diante dos seus feitos, que até hoje permanecem entre nós, sem dúvidas, nos resta reconhecer, agradecer e festejar o legado de Maestro Menezes; e também o propósito da Revoltosa de seguir, nos seus mais de 100 anos, formando novas crianças, adolescentes e jovens dentro do universo do Frevo ", conta, emocionado, o músico, maestro, Severino Belarmino (Maestro Sapatão), um dos produtores da homenagem. A vocação do Maestro José Menezes para a música vem do DNA de sua família. Nascido em Nazaré da Mata, em 12 de abril de 1923, ele era o filho mais velho de Teófilo Alves de Menezes e Nicolina Xavier de Menezes. Sua passagem pela Revoltosa, durou até os 19 anos, e antes de mudar-se para cidade do Recife, foi marcada pelo incentivo do seu pai, já que era músico e tocava trombone, por sua vez, seu avô era o regente. Por isso, já aos 12 anos, José Menezes tocava trompa - um instrumento de sopro, da família dos metais, considerado essencial na orquestra sinfônica daquela época. “Maestro José Menezes era um dos maiores patrimônios culturais da nossa história. Um cidadão nazareno à frente do seu tempo, trilhou sua caminhada por aqui, mas que tornou-se grande, e foi viajar pelo mundo. Afinal, ver e ouvir onde o Frevo chegou e está, temos de reconhecer: foi tudo graças ao protagonismo do Maestro José Menezes ", relata o jornalista e professor de escola pública Leandro Peixoto, responsável por roteirizar, dirigir e gravar um documentário, no ano de 2006, sobre a vida de José Menezes, e será exibido nesta terça, dentro das comemorações do centenário do artista. Dentro do Frevo, Maestro José Menezes criou importantes clássicos dentro dos três gêneros, como Freio a óleo (1950), Boneca (1953), Terceiro dia (1960), Tá faltando alguém (1961), entre outros. Sendo o mais recente o frevo Bico doce, campeão do VIII Recifrevo, em 1996. Já morando na capital pernambucana, mais precisamente no Bairro de São José, Maestro José Menezes participou de vários carnavais, com sua própria orquestra de Frevo. Ele também é um dos fundadores da Academia Pernambucana de Música. Nos anos 2000, ano do milênio, o Maestro José Menezes foi o homenageado do Carnaval da Prefeitura do Recife. Serviço O quê: Orquestra Revoltosa festeja centenário do Maestro José MenezesQuando: Nesta quarta-feira, 12 de abrilOnde: sede da Banda Revoltosa, localizada na Praça Carlos Gomes, nº 17, Centro, Nazaré da Mata.Classificação: Livre

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mamulengos

Festival Mamulengando Pernambuco celebra o brinquedo popular na Mata Norte

Evento acontece, em formato híbrido, entre os próximos dias 12 e 14 de abril com várias atividades para celebrar a arte do mamulengo na Mata Norte do Estado Em homenagem ao mestre mamulengueiro José Vitalino de Nazaré da Mata, acontecerá entre os próximos dias 12 e 14 de abril a segunda edição do Festival Mamulengando Pernambuco. Este ano, o evento acontecerá em formato híbrido, com atividades presenciais e online, nas cidades de Nazaré da Mata e Glória do Goitá, Zona da Mata Norte de Pernambuco. Na programação desta edição, o festival trará exibição de entrevista e brincadeiras, bate-papo online, além de visita ao ateliê de José Vitalino e apresentação especial do mestre homenageado com entrega de prêmios e menções honrosas. Além disso, o festival mantém em seu segundo ano o compromisso com acessibilidade comunicacional, com a utilização de Libras e da Audiodescrição, e ainda oferece parte de sua programação online legendada em espanhol, difundindo internacionalmente a riqueza do nosso teatro de bonecos popular. O Festival Mamulengando Pernambuco é uma iniciativa independente, idealizada pelo artístia, produtor cultural e mestre em artes cênicas Alex Apolonio, com a colaboração de grandes brincantes e artistas populares. O evento é voltado para o acolhimento e fortalecimento da comunidade mamulengueira do Estado. “Na cena do mamulengo pernambucano existem várias iniciativas focadas na área pedagógica, temos também projetos focados em apresentações, outros em pesquisas, enfim uma série de ações e o festival é a união de todos esses movimentos”, explica Alex. O festival Mamulengando Pernambuco é uma realização da Armorial Interações Culturais e foi projetado em 2021, a partir da inquietação do produtor cultural com a ausência de um festival voltado exclusivamente para as questões do Mamulengo em nosso Estado. E em abril de 2022 com o apoio da Lei Aldir Blanc foi realizada a primeira edição do festejo, em formato online. “O mamulengo tem não só uma capacidade de olhar para o passado e comunicar para as novas gerações, como também de falar sobre temas presentes e vislumbrar o futuro, afinal é a arte do improviso”, concluiu. A primeira edição contou com uma premiação, dois bate-papos e uma oficina, num total de mais de 20 horas de transmissão online com 2.000 visualizações na plataforma Youtube, e mais de 40 empregos diretos gerados. SERVIÇO2ª edição do Festival Mamulengando PernambucoDe 12 a 14 de abrilAtividades online e presenciais com mestres da cultura popularNazaré da Mata e Glória do GoitáTransmissão online: https://www.youtube.com/@botapramoer4570

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abril indigena ufpe

Cinema da UFPE realiza o Abril Indígena

(Da Ascom da UFPE) No próximo dia 12, o Cinema da UFPE dá início às sessões do Abril Indígena. No mês em que se celebra o Dia dos Povos Indígenas, o Complexo de Convenções, Eventos e Entretenimento da UFPE promove ações para dar visibilidade a esta parcela da população, importante para a preservação e o fortalecimento da identidade brasileira. As sessões ocorrerão nos dias 12 e 13; 20; e finalizando, nos dias 26 e 27 deste mês, quando ocorrerá sessão do filme “Rama Pankararu”, de Pedro Sodré. Os ingressos gratuitos serão distribuídos na bilheteria do cinema uma hora antes das sessões. Para a abertura, às 14h do dia 12, está programada sessão com as produções do Coletivo Fulni-ô de Cinema. Liderado por Hugo Fulni-ô, o coletivo tem o objetivo de fortalecer e salvaguardar, através da produção audiovisual, a cultura e as características Fulni-ô, preservando as riquezas da oralidade desvendadas através dos mais velhos, registrando o uso cotidiano da língua Yaathe.  O Coletivo Fulni-ô de Cinema vem conquistando espaços no cenário do cinema brasileiro, já tendo participado e recebido diversos prêmios em estivais como o Cine Caatinga; Cine Curumim; Fest Cine e Festival de Cinema Indígena de Brasília. O coletivo já realizou diversas produções como “Yoonahle - As Palavras dos Fulni-ô”, “Ihiato -Narrativa dos Anciãos Fulni-ô”, “Xixiá - Mestre dos Cânticos Fulni-ô”. O coletivo também oferece oficinas de criação audiovisual indígena. Programação 12/04 - 14h Sessão de Abertura Coletivo Fulniô de Cinema Thxleka fale comigo (15 min)Sinopse: Apresenta o cotidiano de Txhleka e seu trabalho com as plantas medicinais. Sua adolescência foi trilhada pelo aprendizado da cura ancestral Fulni-ô. É um personagem com consciência da câmera, que fala com naturalidade aquilo que considera importante ser registrado. Explica seu trabalho com as ervas, pede licença para uma árvore para tirar um pedaço de sua raiz. Explica suas razões. Ele sabe que ela o ouve. Guardiões de um tesouro linguístico (20 min)Sinopse: Um filme realizado a partir da pesquisa de mestrado em linguística de mestrado de Hugo Fulni-ô. Está produção cinematográfica indígena, trás os velhos como os verdadeiros detentores dos saberes ancestrais e da língua materna Yaathe. Xixiá mestre dos cânticos Fulni-ô (27 min)Sinopse: De um sonho nos anos 70, nasce as cafurnas do povo Fulni-ô, cânticos na língua Yaathe, criadas e cantadas pelo mestre Abdon dos Santos. Este ancião é considerado um patrimônio vivo do povo indígena Fulni-ô, diante de seus ensinamentos, conseguiu compartilhar os saberes dos cânticos e formou outros mestres. Mulheres Fulni-ô: tecendo histórias (16 min)Sinopse: Documentário realizado durante o projeto cultural Expressão das Mulheres Fulni-o^. Mulheres Fulni-o^: tecendo história é um filme que retrata a memória e as práticas do tecer com a palha do coqueiro ouricuri, símbolo da língua Yaathe e de manutenção dos saberes do Povo Fulni-o^. Direção: Hugo Fulni-o^ e Rozzana Fulni-o^ 13/04 - 17h Martírio - Vincent Carelli (2017) - 140 min - DOC12 anosVincent Carelli documenta, desde o nascimento do movimento na década de 1980, a grande marcha de reconquista dos territórios sagrados dos indígenas guarani-kaiowá e a sua insurgência pacífica e obstinada frente ao poderoso aparato do agronegócio. 20/04 - 17h Tuã ingugu (olhos d’água) - Daniela Thomas (2019) - 11 min - DOC14 anosNa cosmogonia dos Kalapalo, etnia que vive no parque indígena do Xingu, a água é tão antiga quanto os humanos e é a fonte da vida. É dali que vem todo o sustento dos originários, seu alimento, sua bebida, seu banho, sua alegria. A ideia de usar a água como lixeira, de envenenar a água, é uma distopia. O cacique Faremá - da aldeia Caramujo, nas margens do rio Kuluene - conta sobre o nascimento da água e adverte sobre as consequências de desrespeitá-la. As Hiper Mulheres - Leonardo Sette (2011) - 80 min - DOC12 anosNo documentário As Hiper Mulheres, com receio de que sua esposa já idosa venha a falecer, um senhor de idade pede que seu sobrinho realize o Jamurikumalu, o maior ritual feminino do Alto Xingu (MT), para que ela possa cantar mais uma última vez. As mulheres do grupo começam os ensaios enquanto a única cantora que, de fato, sabe todas as músicas se encontra gravemente doente. 26/04 - 17h A Última Floresta - Luiz Bolognesi (2021) - 74 min - DOC14 anosO xamã Davi Kopenawa Yanomani tenta manter vivos os espíritos da floresta e as tradições, enquanto a chegada de garimpeiros traz morte e doenças para a comunidade, que fica localizada em um território Yanomani, isolado na Amazônia. Os jovens ficam encantados com os bens trazidos pelos brancos. Ehuana, que vê seu marido desaparecer, tenta entender o que aconteceu em seus sonhos. 27/04 - 17h Rama Pankararu - Pedro Sodré (2023) – 98 min - Ficção14 anosBia Pankararu arrecada fundos para a reconstrução de uma escola situada numa área indígena que foi destruída por um incêndio criminoso. Uma jovem jornalista carioca chega ao local para apurar os acontecimentos.

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asas das horas

Surge um cronista

* Paulo Caldas Gênero híbrido, ora ficção ora fato verdade, a crônica ao longo do tempo seduz talentos nesta terra dos altos coqueiros. No palco em que se exibiram Antônio Maria, Paulo Couto Malta, Mário Sette, Pena Filho, as cortinas se abrem e os refletores iluminam Romero Falcão trazendo nas mãos o seu "Asas das Horas", um voo sobre a cidade dos flamboyants que sangram, das chuvas de caju (conforme Alceu), da praça de Clarice e do morro da Santa. Com uma visão abrangente, no texto predomina um intimismo cativante, onde o autor, arruando pelo Recife, pontua ligações metafóricas suaves: “olhando o domingo passar pela janela” quando não, contundentes a traduzirem a miséria cotidiana: "quantas tristezas adormecem debaixo dessas marquises". Em palavras enfileiradas concebe ainda símiles preciosos: “Um monge franciscano lança água benta sobre a cabeça dos devotos e me alcança como gota de esperança”, ou “Sigo como um rio pela Rua Direita e deságuo no Mercado de São José, paro os olhos e a memória em um tempo distante”. A publicação traz o prefácio do escritor José Nivaldo Júnior, obedece ao conceito editorial de Natanael Lima Júnior, projeto visual de Marcos Santana, revisão de Luanda Calado e impressão da Lucy Artes gráfica Limitada. Os exemplares podem ser adquiridos na loja Passa Discos, Rua da Hora, 345.  Fone (81) 3268-0888. Espinheiro. *Paulo Caldas é Escritor

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paixao sertao

Paixão do Sertão - Uma Odisseia no Moxotó acontece nesta semana

A Companhia teatral Primeiro Traço, que atua desde 1999, vai encenar o espetáculo da Paixão do Sertão - Uma Odisseia no Moxotó, nos próximos dias 06 e 07 de abril. A peça é encenada anualmente em Sertânia, atraindo centenas de expectadores. Será apresentado na quadra da Escola Olavo Bilac, após ajustes e adequações para receber o espetáculo. Esse é o maior espetáculo ao ar livre da região, que está no 22º ano de apresentação. O espetáculo coloca em cena cerca de 100 pessoas, entre diretores, equipe técnica e atores, autodidatas, semiprofissionais, jovens de programas sociais e pessoas da comunidade de risco. “A Paixão do Sertão” é um momento de religiosidade e fé cristã, que conta a história de Jesus Cristo, da Gênese à Ressurreição em 20 cenas, com direção geral de Flávio Magalhães.

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Foto Laercio Silva Jaqueira da Paixao

Na Mata Sul, ‘Jaqueira da Paixão’ acontece em formato de musical neste sábado (1)

Pelo segundo ano a prefeitura de Jaqueira, na Mata Sul, promove em apresentação única o espetáculo ‘Jaqueira da Paixão'. A encenação da paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo será feita ao ar livre no centro da cidade e se consagra como a maior da região. Cerca de 100 moradores de todas as idades estão envolvidos na produção e montagem da peça. Com um roteiro adaptado em formato de musical, o espetáculo estreia no próximo sábado (1), às 18h. “A última edição foi um sucesso não só em Jaqueira, mas em toda Mata Sul. Com certeza esta nova produção irá atrair, mais uma vez, público de toda região”, revela Ridete Pellegrino, prefeita de Jaqueira. Ainda segundo Ridete, todo figurino e cenários são produzidos na cidade. "O espetáculo reúne nosso povo, valoriza as tradições, os artistas da cidade e potencializa os talentos", finaliza a gestora. Dido Brasil, diretor da obra local, que também é o responsável pelo texto adaptado, trouxe a bagagem que que absorveu quando foi dirigido pelo Patrono do Teatro pernambucano José Pimentel na Paixão de Cristo do Recife, e também do diretor José Francisco na Paixão de Cristo em Olinda. Esmeralda Lins assina os figurinos, já Patury a cenografia. O professor Éverton Antony é o responsável por todas as coreografias.  A releitura conta personagens históricos como a Mulher do Fluxo de Sangue, Judas, Arimatéia e Nicodemos. No elenco, 80 atores estão envolvidos, entre eles, Alex Reginaldo, Alisson Augusto, Emilly Mikaelly, Guedson Virginio, João Lucas, José Carlos, Luiz Antônio, Marcelo Francisco, Nay Anne Laís, Oséildo Florêncio, Raika França, Rodolfo Luiz, Thiago Massa, Thayza Vitória, Wêndio Kauân e Wilielson Silva. Nesta edição, a programação faz homenagem ao ex-servidor público Alex Fernando da Silva, que integrou o elenco na edição de 2022. ‘Doideira’ como era conhecido, morreu aos 20 anos, durante o forte temporal que causou enchente em Jaqueira. SERVIÇO:Na Mata Sul, ‘Jaqueira da Paixão’ acontece em formato de musical neste sábado (1)ONDE: Praça Nossa Senhora Aparecida, Jaqueira-PE QUANDO: 1 de abrilACESSO: gratuitoHORÁRIO: às 18h

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iracema danca recife

Espetáculo de dança “Iracema” volta aos palcos com grande elenco e novas coreografias

A Companhia de dança Família Pernambuco apresenta, sábado (25/03), no Teatro Barreto Júnior, o Espetáculo Iracema. Inspirada na obra homônima de José de Alencar, a adaptação é ambientada no carnaval de Olinda e Recife e tem entre as coreografias caboclinhos, frevo, maracatu, afoxé, samba, entre outras. O espetáculo, que estreou em novembro do ano passado, nasceu do desejo do diretor e coreógrafo, Pedro Pernambuco, homenagear sua avó Iracema através da ressignificação das narrativas brasileiras que envolvem o seu nome. Tanto no samba de Adoniran Barbosa, quanto no romance de José de Alencar, Iracema morre no final. “Vovó Iracema, figura alegre e cheia de vida, merecia uma obra dançante, vibrante, colorida como um carnaval”, afirma o diretor. Na história da Família Pernambuco, Iracema é uma cabocla da Tribo dos Carijós do Recife. Sendo filha do cacique Araquém, ela é detentora do segredo da Jurema, bebida mística da tribo que ela vende no carnaval de Olinda. É em Olinda, durante a folia de momo, que ela conhece Martim, turista português que está visitando Pernambuco. A paixão acontece. Os encontros e desencontros dos dois se passam nas folias das ladeiras de Olinda (1º ato) e nas avenidas do centro do Recife (2º ato). Araquém percebe o que está acontecendo e tenta evitar a aproximação dos dois. O segredo da Jurema está em jogo. Mas o amor há de vencer. “Viver e não ter a vergonha de ser feliz”. A Jurema há de abençoar essa união. Moacir nasce. A vida segue como uma escola de samba que passa na avenida, o surdo colocando nossos corações em sintonia, a dança nos conectando, a arte nos dando força para seguir em frente. Para a apresentação do próximo sábado (25), além de grande elenco, o Iracema vai contar com novas corepgrafias e figurinos. Serviço: Espetáculo de Dança Iracema Sábado (25/03) 20h Teatro Barreto Júnior - R. Est. Jeremias Bastos - Pina, Recife Ingressos: R$ 15,00 meia e R$30,00 inteira. À venda na bilheteria do teatro ou pelo whatsapp 81994943721

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ciberneticas

Documentário Cibernéticas tem sessão gratuita no Cinema do Porto hoje (24)

Comemorando o Mês das Mulheres, a Deusdará Filmes promove uma pré-estreia gratuita do documentário CIBERNÉTICAS, de Graziela Mantoanelli, hoje (dia 24), às 19h, no Cinema do Porto, unidade de exibição do Cinema da Fundação no Porto Digital. O filme discute a equidade de gênero e a experiência das mulheres na educação e no mercado de trabalho no campo da tecnologia. O evento é aberto ao público em geral, e também contará com a presença da diretora e de convidados. Inscrições gratuitas pelo site http://bit.ly/IngressosCiberneticas Um filme-manifesto por aumento da presença feminina no universo da tecnologia, impactando o desenvolvimento social, econômico e cultural, o documentário conta com depoimentos de mulheres que se destacam na área, como Aildes Monteiro (Gerente de Projetos na Unisys), Camila Achutti (fundadora e CEO do MasterTech), Emmanuelle Richard (desenvolvedora de fintech), Isabelle Cristina (líder do Projeto Meninas Negras), Liane Tarouco (professora da UFRGS e precursora do movimento de internet no Brasil), Silvana Bahia (coordenadora do PretaLab) e Soraya Roberta (doutoranda em ciências da computação no Instituto Metrópole Digital em Natal RN). Ao explorar as dificuldades e desafios que as profissionais enfrentam no mercado da tecnologia, o filme busca inspirar meninas e mulheres de todo o Brasil a buscar seu espaço na área da tecnologia. Atualmente as mulheres ocupam menos de 40% das posições nesse setor, de acordo com a Brasscom. “O incentivo ao aprendizado da linguagem computacional pode significar para muitas meninas uma janela de oportunidade para o futuro, já que a tecnologia tornou-se um importante funil de acesso ao mercado de trabalho. Por isso a urgência em criar espaços que permitam que meninas, jovens e mulheres se vejam atuantes na área”, diz Graziela.

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Primeira edição do Curta a UFPE acontece neste final de semana

(Da Ascom da UFPE) A Universidade Federal de Pernambuco apresenta a primeira edição do Curta a UFPE, projeto institucional que tem como objetivo tornar a Universidade um território de convivências, construções conjuntas e trocas de saberes a partir da sua integração com os vários setores da sociedade, também aos fins de semana. Nos próximos dias 25 e 26, o Campus Recife da UFPE estará aberto ao público e com um grande evento gratuito, realizado com apoio da Fundarpe e da Secretaria de Cultura da Cidade do Recife. As atividades serão circulares e acontecerão em três polos: na Concha Acústica, reformada recentemente; nas imediações do Clube Universitário e na avenida principal da UFPE, que estará, em parte, fechada para a circulação de carros. Um grande corredor de vivências e integração com a sociedade, reforçando a vocação extensionista da universidade pública. A Concha Acústica será palco de uma efervescência cultural, recebendo espetáculos de diversos artistas que trazem à tona a importância do fomento à cultura dentro da UFPE. No sábado, a partir das 15h, teremos os shows da Orquestra Experimental de Frevo da UFPE, do Afoxé Oyá Alaxé, da banda de reggae N’Zambi e, para encerrar o primeiro dia, a cantora Gabi do Carmo apresenta o show “Afronambuco”. No domingo, as atrações da Concha Acústica começam mais cedo, a partir das 14h, e incluem o público infantil, trazendo a Cia Brincantes de Circo e apresentação da Fada Magrinha. De forma plural e integrando os diversos públicos, a programação inclui música clássica, com o grupo Harmonie Musik UFPE, e cultura popular com a Tribo Canindé do Recife - Patrimônio Vivo de Pernambuco. No âmbito da Cultura Corporal, serão realizadas diferentes atividades para serem experienciadas por todas as pessoas interessadas em um estilo de vida mais saudável. Tanto no sábado, como no domingo, entre 6h e 12h, serão realizadas nas imediações do Clube Universitário, práticas de futsal, natação, atletismo, ciclismo, beisebol, dança de salão, judô, karatê, crossfit, basquete, bocha, xadrez, slackline, vôlei de praia, capoeira, queimada, entre outros. A participação dessas atividades será por demanda espontânea e não precisa de inscrição prévia. O evento contará, durante todo o final de semana, com quatro feiras que acontecerão simultaneamente. As vendas e exposições dos seus produtos trazem a dimensão social, e ainda mais interação para o evento; são elas a Feira das Mulheres Pretas, o bazar da Rede Feminina de Combate ao Câncer de Pernambuco, a Feira Umba dos Pretos Negócios e a venda de produtos alimentícios pela Comunidade do Arruado do Engenho Velho. Nesse clima de festa, a Universidade Federal de Pernambuco leva o Ensino, a Pesquisa e a Cultura, de forma extensionista, para toda a comunidade, e incentiva ainda mais o diálogo com os diferentes setores da sociedade. Curta a UFPE é uma simbiose de diferentes sabores, cores e formas que mostram as diversas faces da Universidade, que ganha ainda mais relevância com a sua pluralidade. Programação 25/03 6h às 12h - Nas imediações do Clube Universitário No âmbito da Cultura Corporal, serão realizadas diferentes ações que poderão ser experienciadas por todas as pessoas interessadas num estilo de vida saudável e sustentável. Práticas de futsal, natação, atletismo, ciclismo, beisebol, dança de salão, judô, karatê, crossfit, basquete, bocha, xadrez, slackline, vôlei de praia, capoeira, queimada e várias outras atividades. Conha Acústica 15h - Orquestra Experimental de Frevo da UFPE: A OEF é um grupo residente do Departamento de Música da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). É a primeira do gênero “residente” numa universidade, considerando a UFPE o local ideal para desenvolvimento de atividades artísticas que se aprofundem com pesquisa e criação de um tema tão caro às raízes do estado. Desde sua criação, em 2010, o grupo realiza concertos, muitos deles de cunho didático, visando suscitar o gosto pela música pernambucana e conta, em seu repertório, com frevos tradicionais e composições inéditas. Coordenada pela docente Maria Aída Barroso, a Orquestra Experimental de Frevo foi uma das ações contempladas no edital de apoio aos conjuntos e coletivos artístico-culturais da UFPE. Além de ser um projeto de extensão universitária, atualmente é também ofertada como disciplina optativa “Prática de Conjunto Orquestral” para o curso de bacharelado em Música – Instrumento. 16h - Afoxé Oyá Alaxé: Grupo fundado em 2004, no Bairro de Dois Unidos, como uma manifestação da cultura afro-brasileira, fundamentada nos preceitos do Candomblé Nagô. Oyá Alaxé significa: Kí Lè Nfi Oyá Pè. Oyá Owo, Oyá Alaxé Oyá – Quem vocês pensam que Oyá é? Oyá possuidora do axé. O Afoxé Oyá Alaxé é um bem cultural descendente do Ilê Obá Aganjú Okoloyá (Terreiro de Mãe Amara). Tal prerrogativa é o que fundamenta a relevância dessa manifestação, é o que explica a maneira singular como nós apresentamos os aspectos e valores sociais que compõem a base da cultura africana no Brasil. A voz principal é conduzida por Helaynne Sampaio, licenciada em Dança e mestranda em Educação Contemporânea na UFPE. 17h - Show de N’Zambi: Banda que surgiu aqui, no bairro da Várzea, e está comemorando seus 20 anos com o show "N’ZAMBI - Duas décadas de Reggae”. O grupo possui três álbuns gravados: Kaya, Mas Se Oriente! (2008), Pra Verdade Estremecer (2014) e Palavras de Amor (2021). Formada por Diego ILarráz (baixo e voz), George de Souza (vocal e guitarra), Gustavo Souto (guitarra e voz), Mauro Delê (percussão e voz), Paulo Ricardo (bateria, efeitos e voz). Conta ainda, com o apoio dos músicos André Santos (Deco Trombone) e Jadson Vale (Bactéria) nos teclados. A banda é conhecida por fazer um reggae com identidade ao beber dos diversos gêneros musicais de matriz africana, com referências no ska, dub, rap, ragga, blues, frevo, cumbia e jazz, como forma de conquistar outros públicos além do reggae. 18h20 - Gabi do Carmo: Além de artista, Gabi é graduanda do curso de Gestão da Informação da UFPE e vai apresentar seu show “Afronambuco”. Uma cantora preta e recifense de coração, apaixonada pelas manifestações culturais da nossa cidade, descobriu no canto sua conexão com a cultura. Do Mercado da Boa vista ao

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SOPRO DAGUA GABI HOLANDA

Gabi Holanda encena espetáculo Sopro d’Água, neste Dia da Água, no Teatro Apolo

Apresentação faz parte da programação da 3ª Mostra Teatral Rosa dos Ventres (Foto: Camila Rodrigues e Thais Lima) A artista Gabi Holanda vai encenar o espetáculo “Sopro d’Água”, dentro da programação da 3ª Mostra Teatral Rosa dos Ventres, evento que acontece ao longo do mês de março até o início de abril. A apresentação acontecerá hoje (22/03) - quando é comemorado o Dia da Água -, às 19h, no Teatro Apolo, Recife Antigo, com ingressos R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia-entrada). “Sopro d’Água” é uma criação processual com mais de sete anos de pesquisa, realizada por Gabi Holanda, e com diversos desdobramentos: espetáculo, ecoperformances, fotoperformances, pesquisa acadêmica e a oficina “Corpo-ambiente em Fluxo”. Mergulhada em um entrelace de linguagens e guiada pelo estado de fluxo dos afetos entre corpo e ambiente, a criação aproxima performance e memória, arte e ecologia. Durante o processo criativo, a performer mergulhou na complexidade das águas, debruçando-se nas memórias mitológicas, afetos e saberes de diversas tradições latino-americanas, assim como na questão da escassez hídrica, nos conflitos pela água vivenciadas por diferentes comunidades no Brasil, em especial no Nordeste, e na urgência das mudanças climáticas. Nesse período, Gabi realizou experimentos performativos a partir de estados corporais emergidos da investigação de movimento a partir dos fluidos corporais, dança aquática e imersões corpo-ambiente, em diferentes ambientes aquáticos e espaços urbanos. Essas vivências geraram ecoperformances e fotoperformances que transformaram e expandiram a composição cênica. Gabi realizou experimentos performativos a partir de estados corporais emergidos da investigação de movimento a partir dos fluidos corporais, dança aquática e imersões corpo-ambiente, em diferentes ambientes aquáticos e espaços urbanos. Ao entrelaçar performance, dança contemporânea, fotografia, ecologia e saberes tradicionais, a obra sensibiliza para modos de criar e agir politicamente que aproximem dança e memória, arte e ecologia, tradição e contemporaneidade, ao passo que amplia a possibilidade de criar em performance mobilizada pelos afetos entre corpos e ambiente. A abordagem transdisciplinar, a sintonia com questões socioambientais e políticas urgentes e a busca por um modo de fazer autoral propiciam singularidade e originalidade à obra. SERVIÇO – 3ª MOSTRA TEATRAL ROSA DOS VENTRESEspetáculo Sopro d’ÁguaDatas: 22/03 (quarta-feira)Horário: 19hLocal: Teatro ApoloMais informações: Instagram @mostrarosadosventresIngressos para espetáculos: Inteira: R$40,00 Meia: R$20,00

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