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Mestre Barachinha 1

7ª edição da Festa da Alvorada leva apresentações para cidades da Mata Norte

A programação será realizada nas cidades de Nazaré da Mata e Tracunhaém, Zona da Mata de Pernambuco, entre os dias 21 (quarta-feira) e 24 (sábado) de setembro Acontece, entre os dias 23 e 24 de setembro, a 7ª edição da Festa da Alvorada. Evento vai ocupar cidades da Zona da Mata Norte de Pernambuco, com músicas, danças e apresentações de cultura popular, gratuitamente para a população. Já no período de 21 e 22 será realizada uma rodada de aulas-espetáculos em escolas públicas da região voltada à tradição da cultura do maracatu rural - Patrimônio da Cultura Brasileira. O evento, que conta, pela primeira vez, com incentivo da Secretaria de Cultura do Estado, por meios dos recursos do Funcultura, será realizado nas cidades de Nazaré da Mata, Capital Estadual do Maracatu Rural, e, também, em Tracunhaém, Capital do Artesanato em Cerâmica, ambas localizadas na zona canavieira. Durante a sexta-feira (23) e o sábado (24), o público vai poder conferir sete shows, entre artistas e grupos da região. Participam do evento o Maracatu Estrela Brilhante de Nazaré da Mata, Maracatu Águia Formosa de Tracunhaém, Coco de Fulô, Nailson Vieira e Ciranda Bela Rosa de Mestre Bi. Também se apresentam os artistas Siba e Maciel Salú, e o Som na Rural. “Estamos muito felizes em poder participar e proporcionar esse momento cultural, juntos com os artistas, para nossa comunidade. Será um espaço de aproximação e socialização, para encontrarmos os amigos e celebrarmos a cultura popular e tradição do maracatu rural, que é Patrimônio Cultural do Brasil e símbolo de nossa tradição raiz”, afirma o coordenador geral do evento, Mestre Bi. Em Nazaré da Mata, a festividade acontece no Parque dos Lanceiros, um dos principais cartões-postais da cidade. Lá, artistas como Siba e Maciel Salú, juntamente com os maracatus rurais Estrela Brilhante de Nazaré da Mata e Águia Formosa de Tracunhaém, participam de uma roda de mestres de maracatu rural. Logo em seguida, eles sobem ao palco para uma noite especial de duelo de poesia, entre mestres, contramestres, animados pela animação e dança dos folgazões no terreiro, até o dia amanhecer. FORMAÇÃO Já no período de 21 e 22 será realizada uma rodada de aulas-espetáculos voltadas à tradição do maracatu rural, em escolas públicas das cidades de Nazaré da Mata e Tracunhaém. Durante uma semana, a Festa da Alvorada vai ocupar espaços de ensino com atividades de música e de dança, além de muito conhecimento sobre a cultura popular. A ideia é que os professores dêem seus lugares para mestre, contramestre e brincantes da cultura popular da região, para que eles possam ministrar e transmitir seus saberes populares acerca da brincadeira do maracatu rural, revelando aos estudantes um mundo ainda muito desconhecido por muitos deles. A expectativa é que cerca de 500 estudantes sejam impactados pela iniciativa. ARTISTAS - A programação conta com time de atrações que prometem animar o público durante os dias da festa. São eles: Siba, cantor, compositor e instrumentista; Maciel Salú, rabequeiro, cantor, compositor, mestre de maracatu-rural e militante das tradições populares. Também participam Maracatu de Baque Solto Estrela Brilhante de Nazaré da Mata; Ciranda Bela Rosa de Mestre Bi; Maracatu Águia Formosa de Tracunhaém; Coco de Fulô; e Nailson Vieira.

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Os Ladroes

Mostra de Filmes coreanos invade a tela do Cinema da Fundação

Ao todo serão exibidos nove filmes em três dias de programação na sala Derby. (Da Fundaj)Há cerca de duas décadas, desde a virada do milênio, que a indústria cultural sul-coreana vem se estabelecendo como uma das mais efervescentes do mundo. Prova disso é o enorme sucesso dos idols do K-Pop na música, Round 6 fazendo história como a série mais assistida da Netflix de todos os tempos e o filme Parasita de Bong Joon Ho, levando a Palma de Ouro do Festival de Cannes e seis estatuetas do Oscar para casa. Numa parceria com a embaixada da Coreia do Sul, o Cinema da Fundação traz uma mostra exclusiva com 9 filmes coreanos, que acontece entre os dias 23 e 25 deste mês, na sala Derby. Os ingressos para a mostra serão distribuídos gratuitamente pelo site Eventbrite a partir de 72 antes de cada sessão do evento e na bilheteria local do cinema. “Recentemente, conteúdos coreanos têm ganhado grande fama no Brasil, aumentando o interesse dos brasileiros sobre a cultura coreana. Assim, a Embaixada da República da Coreia, com o intuito de proporcionar a oportunidade de o povo brasileiro ter contato com uma diversidade de filmes coreanos, resolveu promover a  Mostra de Cinema Coreano em Pernambuco", explica Yu Hyun Kim, diplomata e Terceira Secretária da Embaixada da Coreia do sul no Brasil. Desde o começo dos anos 2000 que a produção cinematográfica coreana bate ponto na  programação do Cinema da Fundação. Foi nas salas Derby e Museu que os cinéfilos pernambucanos puderam assistir a filmes como Old Boy, O Hospedeiro, Em Chamas e Na Praia à Noite Sozinha, só para citar alguns dos cineastas Park Chan-wook, Bong Joon Ho,Lee Chang-dong e Hong Sang-soo. Diversos gêneros cinematográficos compõem  a seleção de filmes a serem exibidos no evento, dando ao público uma oportunidade única de conhecer sobre a pluralidade e peculiaridades do cinema produzido no país asiático. “A cinematografia sul-coreana está bem estabelecida com o surgimento de grandes autores, muitos deles consagrados em festivais mundiais. O interessante dessa mostra é a oportunidade que teremos em conhecer um pouco mais sobre a produção sul-coreana, que rivaliza de igual para igual com cinema hollywoodiano, a partir do trabalho de diretores que dificilmente chegarão ao circuito comercial”, analisa o jornalista Ernesto Barros, coordenador do Cinema da Fundação e da Cinemateca Pernambucana. A maior parte dos filmes, informa o coordenador, foi realizada na década passada, quando o cinema coreano estava conquistando o mundo. PROGRAMAÇÃO: 23/09 14h - A Linha de Frente 17h- Kundo: Era Fora de Controle 20h - Um Dia Díficil 24/09 14h - Tudo sobre Minha Esposa 17h - Os Ladrões 20h - Meu Amor, Minha Noiva 25/09 14h - Sinceramente, Grandemente 17h - O Túnel 20h - Luck- Key Endereço: Cinema da FundaçãoRua Henrique Dias, 609 - Derby Ingressos: www.eventbrite.com.br

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Corrida da Galinha realiza 23ª edição até domingo (18), em São Bento do Una

Além das irreverentes competições no “Galinhódromo”, a festividade conta com mais de 20 shows, feiras de artesanato e da agricultura familiar. Bell Marques, Maestro Forró, Limão com Mel e Mano Walter integram a programação   A irreverente Corrida da Galinha, festa já tradicional no calendário do agreste pernambucano, volta a acontecer, após dois anos, por causa da pandemia. Assim, a Prefeitura de São Bento do Una (PE) confirma a realização da sua 23ª edição, que acontece até este domingo (18/09), em grande estrutura montada em dois polos da cidade. O nome do evento, idealizado em 1993 por um grupo de amigos, encabeçados pelos irmãos Marcos e Marcelo Valença, foi inspirado na fama do município, considerado um dos principais produtores de ovos e frangos do Nordeste e com destaque no cenário nacional.  Com o tema “Depois da Menor Pausa”, a 23ª edição traz uma programação intensa com grandes shows, diversas atividades culturais, Feira de Artesanato, Feira da Agricultura Familiar e as irreverentes brincadeiras, que são o ponto alto da festa. As famosas competições da Corrida da Galinha são realizadas em uma pista de circuito fechado, chamada de “Galinhódromo”, com uma arena de capacidade para 5 mil pessoas. Como uma espécie de paródia da Fórmula 1, a corrida apresenta os ícones do circuito automobilístico, com direito a prêmios para os três primeiros e último lugares. O Galinhódromo tem 85 metros de extensão, sendo protegido por uma tela e instalado em local amplo para dar mais espaço e segurança aos pilotos e suas “máquinas voadoras”. A estrutura ainda conta com o espaço Pinto Stop e a Torre de Comando, onde é feita a transmissão da corrida com narração exclusiva do Galão Bueno e seus respectivos comentaristas. Os competidores ganham até prêmios em dinheiro, de R$ 3 mil, R$ 2 mil e R$ 1 mil, para os primeiros, segundos e terceiros lugares, respectivamente. As inscrições são gratuitas e feitas no local do evento. Outro destaque da festa é sua programação cultural, contando com shows gratuitos de artistas nacionais e da terra. Entre as atrações: Bell Marques, Grupo Revelação, Mano Walter, Raphaela Santos (A Favorita), Wallas Arraes, Daniel Melo, Daltinho Pereira, Diego Moraes, Aduilo Mendes (Ex-Mastruz com Leite) e Tarcísio do Acordeon. Os shows acontecerão a partir das 19h, de quinta a sábado (15 a 17/09), num grande palco montado no polo Arena da Galinha, no terreiro de Jessé. Além disso, Maestro Forró fará um arrastão pelo centro da cidade, no domingo. O último dia do evento contará também com animação da banda Asas da América. E como o artesanato é outro setor que movimenta a economia de São Bento do Una, haverá barracas com exposição de artesanatos locais, onde cada artista terá o seu espaço para comercializar os seus produtos. O Casarão de Arte e Cultura Alceu Valença vai trazer também exposição dos artesões. Haverá ainda o polo da Agricultura Familiar, contando com comidas elaboradas a base dos produtos produzidos por famílias de agricultores locais. Para comer, o público poderá conferir também outros restaurantes na cidade, com cardápio recheado de comidas elaboradas com frango, galinha e ovos, além de outras culinárias para todos os gostos. A Corrida da Galinha traz ainda o Ciscando no Autoconhecimento: de grão em grão, é só diversão!. A proposta é vivenciar, no espaço escolar e no Galinhódromo, atividades semelhantes às que são realizadas durante a festa, enfatizando para as novas gerações a importância da festividade na cultura regional e para a economia local. Para sua 23ª edição, a expectativa da organização é que 200 mil pessoas circulem pelos cinco dias da Corrida da Galinha. SERVIÇO | 23ª CORRIDA DA GALINHA Evento Gratuito Quando: de 12 a 18 de setembro de 2022 Onde: São Bento do Una (PE) – Estruturas montadas na Praça Matriz (Terreiro Cultural, Galinhódromo, Feira de Artesanato, Feira de Agricultura Familiar e Praça de Alimentação) e no Terreno de Jessé (Arena da Galinha – Shows no palco). Como chegar: de carro, pela BR 232, ou deônibus, que diariamente sai do TIP do Recife até São Bento do Una Informações: www.saobentodouna.pe.gov.br/ e Instagram @prefsbu

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Erica Natuza

Show “Elas cantam elas “ reúne toda energia do canto feminino

Seis cantoras pernambucanas subirão ao palco nos dias 6 e 7 de outubro interpretando outras seis mulheres destaque no mundo da música. Evento começa às 18h, no auditório da Livraria Jaqueira, Bairro do Recife, sendo o primeiro em Pernambuco com venda de ingressos também por meio de NFT´s. Seis mulheres, cantoras e pernambucanas. Esse sexteto subirá ao palco trazendo outras vozes femininas no espetáculo “Ela cantam elas”. Numa mistura eclética de estilos musicais, Erica Natuza, Bia Medeiros, Belle Brito, Marina Medeiros, Alana Sant e Lua farão interpretações de grandes nomes da música nacional e internacional, como Amy Winehouse, Sandy, Elba Ramalho, Elis Regina, Britney Spears e Vanessa da Mata, respectivamente. Os shows serão nos dias 6 e 7 de outubro, das 18h às 20h, na Livraria Jaqueira, Bairro do Recife. O “Elas cantam elas” é o primeiro projeto musical em Pernambuco com venda de ingressos também por meio de NFT´s. Com 2h de apresentação em cada dia, o show terá as seis cantoras pernambucanas divididas nestas datas, cada uma trazendo seu estilo e repertório diferenciado. Sendo assim, o público atraído para as apresentações será eclético e ligado às cantoras por músicas conhecidas e contagiantes. Logo no primeiro dia (6, quinta-feira), subirão ao palco Erica Natuza, Bia Medeiros e Belle Brito. No palco estarão, ainda, em ambas as datas, Bárbara Moraes, na bateria e percussão, Swamy no violão, Erlani Silva no contrabaixo e a violista Raquel Paz. Com uma interpretação de Amy Winehouse já ovacionada pelo público, Erica Natuza trará canções conhecidas como “Rehab”, “Valerie”, “To know him” e “Back to blak”. Serão dez músicas. Dona de uma voz marcante e com uma interpretação singular, Erica teve destaque no The Voice em 2018, chegando à etapa final do programa. Desde então já participou de festivais nacionais e internacionais. Escolheu interpretar a cantora inglesa por ser uma artista que faz parte da sua construção enquanto cantora, mulher, além de ser fã. Fã de Sandy, Bia Medeiros fez o primeiro show em homenagem a ela em 2017 chamando a atenção do público pela similaridade das vozes, doces, mas marcantes. Bia tem projeto autoral e faz parte do Bandalelê, um trabalho com canções da MPB com músicas de Vinicius de Moraes e Chico Buarque. Já abriu shows de Otto e Palavra Cantada, Tiê e Quinteto violado. No Elas cantam Elas, interpreta Sandy trazendo para o público canções como “Era uma vez”, “As quatro estações", “A lenda”, “Olha o que o amor me faz” e “Vamos pular”, totalizando dez músicas. Encerrando a noite deste primeiro dia, Belle Brito sobe ao palco para interpretar canções de Elba Ramalho, cantora que admira, que faz parte da sua construção artística e com quem espera gravar junto um dia. Com um repertório variado, que vai de Alceu Valença, Lenine a Ivete Sangalo, Belle entrou no mundo musical ainda criança, por intermédio da sua família, que costumava ouvir vários gêneros. Participou do The Voice Brasil 2021, tendo como técnica Claudia Leitte. No “Elas cantam ela”, executará dez músicas que fizeram sucesso na voz de Elba Ramalho, entre elas, “Qui nem jiló", “De volta pro aconchego", “Ai que saudade de ocê" e “Eu só quero um xodó”. Já no dia 7 (sexta-feira), será a vez de Alana, Marina Medeiros e Lua soltarem as vozes no palco do “Elas cantam elas”. Alana Sant, que é cantora, compositora e atriz, abre a segunda com interpretações de músicas de Britney Spears. No repertório de dez músicas, canções como “Oops i did again”, “Crazy”, “Sometines”, “Overprotected” e “Everytime”. Dona de um timbre calmo, voz mansa, Alana Sant participou do The Voice Brasil, fazendo parte do time de Lulu Santos. Sua veia artística surgiu já na infância, sendo motivadas por aulas de dança e pela música, ganhando os palcos de Vitória de Santo Antão, sua cidade natal, ainda na adolescência, cantando músicas internacionais. Com uma performance que preenche o palco e uma voz potente e elegante, a cantora, compositora e bailarina Lua interpretará Vanessa da Mata, para quem já fez um tributo em 2019. Na sua seleção de dez músicas estão “Não me deixe só”, “Ainda bem”, “Viagem”, “Boa sorte”, “Boa reza” e “Ai, ai, ai”, entre outras. A aproximação de Lua com a música começou na infância, em coros e grupos de louvor. Por dez anos foi solista mezzo soprano em musicais de prestígio nacional por meio do projeto Aria Social, sendo o último deles, o “O nosso Villa” (2014 – 2019) – um musical de Villa Lobos, com direção artística de Beth Gaudêncio, premiado com melhor espetáculo do ano pela Folha de São Paulo. Encerrando a programação, Marina Medeiros usará sua força vocal e brilhante apresentação numa interpretação da majestosa Elis Regina, de quem é fã. Entre as dez músicas escolhidas por Marina estão clássicos como “Alô alô Marciano”, “Upa neguinho”, "Bêbado equilibrista", “Como nossos pais”, “Madalena” e “Maria, Maria”. Marina sobe aos palcos desde 2014, integrando e produzindo diversas bandas locais como Valentina, Banda Duplo, Chã de Camomila e Ùtero In Marte. Atualmente segue com projeto pessoal batizado de “Marina Medeiros” e os vocais da Banda Rockbee. Paralelamente trabalha seu projeto autoral. A escolha por interpretar Elis Regina vem da admiração que tem pela intérprete mais célebre brasileira.

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Foto Jão Vicente III

Júnior Teles lança primeiro single autoral da carreira

Florescer narra, de modo instrumental, a experiência do compositor com a primeira paternidade (Foto: Jão Vicente) Reconhecido por sua atuação em grupos de destaque da música pernambucana, Júnior Teles lança, neste dia 15 de setembro, o primeiro single autoral de sua carreira. "Florescer", que estará disponível nas principais plataformas de música online, é uma peça instrumental de 4 minutos e 28 segundos que passeia pela experiência de gestação e nascimento de Flora, primeira filha do compositor. Com um time de instrumentistas de peso, a faixa foi arranjada por Rafael Marques em parceria com o próprio Júnior Teles e gravada no Estúdio Carranca, no Recife. "Foi uma experiência única reunir tanta gente que admiro e com quem trabalhei em outros projetos para dar vida a esse trabalho que é um marco em minha carreira", destaca Teles. Participam do fonograma, além de Teles (composição, berimbau de boca, sementes, tambor falante e pandeiro), Hugo Lins (viola), Rafael Marques (bandolim), Alexandre Rodrigues (clarinete e flauta) e Pedro Huff (violoncelo). O trabalho de gravação, mixagem e masterização ficou a cargo de Vinícius Aquino, destacado profissional do áudio que atua com nomes como Amaro Freitas. Com uma estrutura baseada no Coco e nos ritmos regionais, seara na qual Júnior Teles tem larga experiência, a faixa reúne diferentes texturas para guiar o ouvinte em uma imersão. De melodia emocionante e harmonias bem elaboradas, Florescer é um convite ao encantamento com a vida e uma ode, especialmente, a nossa relação com a terra e à contemplação dos ciclos da natureza. "Nessa melodia, boto pra fora prazer, amor, medo, dor, entrega, sentimentos, emoções e pensamentos que tomaram conta de mim durante a experiência de ser pai. Essa melodia carrega minha essência e como enfrentei esses momentos/emoções", enfatiza o compositor.

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FRANS POST RUINAS DA MATRIZ DE OLINDA

Conheça a história do jesuíta Manuel de Morais: o padre traidor

Para algumas fontes holandesas, uma das grandes perdas para as forças luso-brasileiras foi a passagem para o lado dos invasores do jesuíta paulista Manuel de Moraes, quando da tomada da Paraíba em 30 de dezembro de 1634, pelas tropas comandadas pelo coronel Chrestofle d’Artischau Arciszewski, segundo assim descreve o autor das Memórias Diárias: “O padre Manuel de Moraes com um lenço em um pau foi render- -se ao inimigo, tão esquecido das obrigações de sua profissão, que a este juntou o maior, que foi casar-se depois em Amsterdã, sendo sacerdote e pregador apostólico, e abraçar a seita de Calvino!” Era esse jesuíta um grande conhecedor da língua dos indígenas, revelando-se posteriormente autor do Dicionário da Língua Tupi e de História da América, cujos originais receberam mais tarde elogios do filólogo Hugo de Groot. Exercia papel da maior importância entre as forças da resistência, como comandante das milícias indígenas a quem ensinara as técnicas da guerra de guerrilhas. Dele testemunhava, em 1631, Matias de Albuquerque: “pelejava com tão notável zelo e ardis como se fora sua profissão a guerra e milícia”. Por sua vez, era visto por fontes holandesas na Paraíba para onde se transferiu, como “a maior autoridade sobre todos os selvagens daquela região”. Mestiço, descrito por uns como mulato e por outros como mameluco, ele vivia há sete anos entre os indígenas e, mais recentemente, se encontrava empenhado em ministrar táticas de guerra volante. Dentre os seus aplicados alunos figurava o futuro herói da restauração e futuro dom, Antônio Filipe Camarão, que vem a ser seu sucessor no comando daqueles batalhões. Constrangido por ter perdido a função de capitão geral dos índios para o seu aluno Antônio Filipe Camarão, o padre Manuel de Moraes aproveitou a rendição da Paraíba para aderir à causa dos holandeses, renunciando sua fé católica e tornando-se um pregador luterano. Caindo nas boas graças do comandante Arciszewski, o padre ganhou notoriedade ao renunciar à teologia católica, tomando-se de paixão pelos ensinamentos da igreja reformada. Sua inesperada adesão, logo se transformou em propaganda da igreja reformada: “Padre torna-se protestante”. Foi o padre Manuel de Moraes de logo enviado aos Países Baixos a fim de melhor aprimorar seus estudos teológicos. Na Holanda, logo aprendeu a língua local e em pouco tempo veio a casar-se com a jovem Margaretha van der Heide, irmã do mestre dos pesos de Gelderland. Fixando moradia em Amsterdã, transformou-se de guerrilheiro em pregador devotado, conhecido por suas preleções nos púlpitos dos templos contra a doutrina e dogmas da igreja católica romana. Ainda nesta cidade escreve alguns textos científicos e, por causa do falecimento de sua mulher, transfere-se para Leiden onde se matricula na universidade local em 27 de julho de 1640, apresentando-se como Lusitanius Licenteatus Theologiae. Nesta cidade ele tenta a publicação do seu Dicionário da língua Tupi e de sua História da América. Sua vida afetiva, porém, toma novas cores quando do seu casamento com a jovem Anna Smits, uma das mais belas jovens de Leiden, que logo se tornou enfeitiçada pelo seu charme de mulato brasileiro. Apesar de sua aparência de homem “feio, preto, cara de chim”, segundo depoimento de Dona Anna Paes, “veio ele a se casar na Holanda com uma das moças mais formosas do país”. O segundo casamento, ao que parece, pouco durou, pois o padre apóstata se transfere para Amsterdã e lá tem um encontro secreto com o Núncio Apostólico, junto ao Reino dos Países Baixos, “onde se mostrou arrependido de sua escapada protestante e confessou seus pecados ao representante do papa que lhe deu absolvição”. Deixando na Holanda mulher e filhos, bem como amigos de prestígio como o historiador Jan de Laet, que tece elogios a sua inteligência, o padre Manuel de Moraes volta a sua terra a fim de explorar o corte de pau-brasil em área que lhe fora arrendada pela Companhia. Após algum tempo, João Fernandes Vieira, sabedor do retorno do padre apóstata o manda prender e logo que este chega à sua presença é acometido de grande arrependimento: “prostrou-se aos seus pés e com copiosas lágrimas, que lhe corriam sem cessar, lhe pediu encarecidamente que lhe desse uma palavra em seu aposento, com mostras de grande arrependimento, para que fosse um de seus soldados e assim se eximir do castigo que temia”. Abandonando a causa dos flamengos, tornou o padre aos exércitos dos insurrectos servindo com ardor, ao lado de João Fernandes Vieira, à causa da Insurreição Pernambucana, sendo o seu nome anotado por Diogo Lopes Santiago quando da batalha dos Montes das Tabocas, na qual participou exortando os soldados e rezando em voz alta suas orações, até a vitória final em três de agosto de 1645. Após o sucesso das tropas insurrectas em Tabocas e Casa Forte, foi o padre Manuel de Moraes enviado por João Fernandes Vieira à Lisboa, com a missão de narrar a D. João IV os feitos obtidos pelos exércitos da terra contra os holandeses. Durante essa temporada foi ele preso pela Inquisição de Lisboa e ali respondeu a processo, cujo teor vem a ser publicado na Revista do Instituto Histórico Brasileiro (v. LXX, Rio de Janeiro 1908). Da leitura de suas páginas se depreende que o religioso apresentou a seu favor “um perdão do Papa para sua apostasia ao catolicismo”, assegurando em seu depoimento “ter sido ele o único jesuíta preso a quem as autoridades nos Países Baixos haviam proibido de regressar ao Brasil, por temerem que levantasse o gentio contra o governo do Recife”.

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2 Salao de Beleza MAMAM

2º Salão de Beleza abre exposição com mais de 70 artistas no MAMAM 

O 2º Salão de Beleza, assim como em sua primeira edição, tem como proposta realizar uma crítica à ausência do Salão de Artes de Pernambuco, espaço criado em 1942 e que era importante para o incentivo e a formação das artes visuais do Estado. No intuito de chamar atenção para essa ausência, movimentar, especialmente o circuito jovem da arte pernambucana e possibilitar um diálogo entre diferentes gerações de artistas.   A exposição ficará até o dia 29 de outubro e você poderá conferir obras de artistas como Alsal, Diogum, Sil Karla, Rômulo Jackson, Tereza Perman e muitos outros.  O 2° Salão de Beleza é um projeto artístico de Izidoro Cavalcanti e conta com o incentivo do SIC – Sistema de Incentivo à Cultura / Fundação de Cultura Cidade do Recife / Secretaria de Cultura / Prefeitura da Cidade do Recife e apoio do MAMAM.   MAMAM  De terça a sábado, das 12h às 17h.  Rua da Aurora, 265 - Boa Vista, Recife.  Entrada Gratuita 

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poco panela festival

Panela do Jazz terá 10 horas de programação gratuita neste sábado

Evento gratuito retorna ao Poço da Panela no dia 10 de setembro e mescla música, artes cênicas, gastronomia, ações educativas, preservação ambiental e economia criativa O Panela do Jazz finalmente retorna para o nascedouro depois da interrupção forçada de dois anos por conta da pandemia da covid-19. E o regresso será repleto de atrações para marcar a consolidação de um dos eventos mais significativos da cena musical nordestina, com quase 10 horas de programação neste sábado. Trio 3-63, formado por Andrea Ernest Dias, Marcos Suzano e Paulo Braga, Louise Wooley Quinteto e o duo Cristóvão Bastos & Rogério Caetano estão entre as atrações da maratona, que será encerrada com Henrique Albino & O carnaval dos espíritos, show especial criado em homenagem ao maestro pernambucano Moacir Santos (1926-2006), um dos principais nomes da nossa música, celebrado nas atividades do festival neste ano. O retorno ao bucólico e tradicional bairro do Poço da Panela será híbrida, com transmissão online simultânea através do YouTube e a chancela dos selos de Evento Neutro e o Sou Resíduo Zero. As atrações começam logo cedo, a partir das 15h, com um encontro de palhaçadas, com apresentações dos palhaços Gardênia e Peripécia, Palhaços Gambiarra e Mingau, A Trupe Carcará e o Palhaço Mixuruca para receber o público, no polo gastronômico, até as 18h. De graça, na rua, plural, incorporador de múltiplas linguagens e atento à importância de estimular a economia local e valorizar nossos artistas, mas também grandes nomes da música nacional. “O Panela do Jazz tem como princípio a relação com a cidade, as pessoas do bairro, os produtores locais, a economia criativa. A programação deste ano reúne artistas talentosos de vários locais e reverencia a música afrobrasileira, em diálogo com a homenagem ao grande Moacir Santos”, resume o idealizador e diretor-geral do evento, Antonio Pinheiro. O palco será armado no pátio em frente à Igreja de Nossa Senhora da Saúde e as imediações serão tomadas pelas barracas da arena gastronômica e pela Feira Livre do Poço. Foram selecionados cerca de 30 expositores de moda, artesanato, acessórios, itens infantis e haverá até um brechó. “O que priorizamos na curadoria foram os produtores responsáveis por produzir o próprio trabalho, foi uma seleção difícil, diante de tantos inscritos”, explica Cecília Montenegro, idealizadora da Feira Livre do Poço. ATRAÇÕES O multi-instrumentista Nino Alves dá a largada musical, às 16h, com o espetáculo "ExperimentaSons". Acompanhado por Betinho Lima (bateria), Lucas Romeiro (guitarra e violão) e Efraim Rocha (contrabaixo), ele explora instrumentos não convencionais, como tigelas de vidro, molhos de chaves e alguns itens confeccionados por ele, como xilopet/petfone, feito de garrafas pet afinadas com ar. O trompetista pernambucano Márcio Oliveira sobe ao palco às 17h, com um time de sete músicos, para executar faixas do premiado álbum "Encabeçando" e fazer releituras de Moacir Santos. O repertório vibrante mergulha em vários ritmos de matriz africana e pernambucana e enaltece a produção musical afrobrasileira. A pianista e compositora paulista Louise Woolley toca às 18h10 com seu sexteto, formado por Alex Buck (bateria), Bruno Migotto (baixo), Jota P. Barbosa (sax), Diego Garbin (trompete) e Livia Nestrovski (voz). O grupo apresenta as composições do terceiro álbum, “Rascunhos”, surgidas a partir do projeto “Música nova”, comissionado pelo Savassi Festival, de Belo Horizonte. A simbiose entre o piano de Cristóvão Bastos e o violão de sete cordas de aço de Rogério Caetano, às 19h10, foi indicada ao Grammy Latino e conquistou o Prêmio Profissionais da Música no ano passado. Os dois virtuosos são compositores, arranjadores e parceiros de grandes nomes da cena nacional, como Chico Buarque e Aldir Blanc (Cristóvão) e Yamandu Costa e Hamilton de Holanda (Rogério). Questionamentos, percepções e sensações de Anne Costa, Bárbara Regina, Jefferson Figueirêdo e Neris Rodrigues estão na performance político-anárquica-reflexiva “Utópicas curvas”, às 20h20. A criação coletiva propõe retratar maneiras sagazes e a mandinga de se forjar no movimento que a rua dá e expressar as dificuldades encontradas enquanto artistas em uma sociedade que cerceia as artes. No retorno à programação musical, o Trio 3-63 propõe programas dedicados à escuta das múltiplas frequências da criação musical brasileira a partir das 18h10. A flautista Andrea Ernest Dias, o pianista Paulo Braga e o percussionista Marcos Suzano unem suas experiências em palcos e estúdios da música popular, da música de câmara e da música sinfônica para embalar o legado dos grandes instrumentistas brasileiros. Com virtuosismo, qualidade lírica e harmonias pesquisadas, exaltam a atualidade da música instrumental e o cosmopolitismo dos sons brasileiros. A multiartista Gabriela Sampaio estreia no festival com seu primeiro trabalho solo, “Meu canto é sagrado”, no qual embala de forma singular os ritmos e cânticos da cultura popular afrobrasileira e indígena, como o ijexá, às 22h. Ela reverencia a ancestralidade nagô e presta homenagem ao maestro Moacir Santos, junto com ogãs e yabás do terreiro Ilê Obá Aganjú Okoloyá, Márcio Oliveira e Beto Xambá. A multi-instrumentista pernambucana Lara Klaus enche o palco em show no qual apresenta uma diversidade de ritmos e diferentes combinações de percussão e bateria, aliadas ao piano, baixo e guitarra, às 22h40. Ela, que já tocou em grandes palcos do mundo, como do Montreux Jazz Festival, e conquistou prêmios internacionais, mostrará músicas autorais e algumas releituras, acompanhada por Paula Bujes (violino e rabeca), Laís de Assis (viola), Nana Milet (percussão), Joana Xeba (percussão), Thiago Rad (guitarra), Romero Medeiros (piano) e Rogê Victor (baixo elétrico e acústico). Um dos principais focos da edição, os sons de matriz africana são merecidamente homenageados na apresentação do Afoxé Oyá Alaxé, às 23h40. O grupo foi fundado há quase duas décadas no Ilê Obá Aganjú Okoloyá, no bairro de Dois Unidos. A escolha destaca também a importância da produção musical dos terreiros de candomblé nagô, relevantes pontos de resistência social e cultural. O encerramento está marcado para a meia-noite, com um show especial montado para o festival em tributo a Moacir Santos. O show “Henrique Albino & O carnaval dos espíritos” faz referência ao quarto álbum ao homenageado do festival, o terceiro dele gravado nos Estados Unidos. Henrique Albino

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Nino Alves

Espetáculo ‘Nino Alves-ExperimentaSons’ tem apresentação gratuita no Recife 

Iniciativa faz parte de uma turnê, inédita, em comemoração aos 20 anos de carreira do multiartista pernambucano, Nino Alves, na qual une criatividade, música instrumental, percussiva e melódica não-convencional Neste fim de semana a capital pernambucana será palco de um evento especial, que envolve uma atmosfera musical rica em timbres e possibilidades sonoras.  Trata-se da estreia da turnê ‘Nino Alves- ExperimentaSons’ - evento dedicado à música regional pernambucana na qual une criatividade, música instrumental, percussiva e melódica não-convencional. A iniciativa, pioneira, promete colocar o público infantil e adulto para dançar e cantar sem parar, visa celebrar os 20 anos de carreira do multiartista pernambucano, Nino Alves. No Recife, o palco da festa acontece neste sábado (10), dentro do Festival Panela do Jazz, no Poço da Panela, às 16h.  A programação, ofertada gratuitamente ao público, conta com incentivo da Fundarpe e do Governo do Estado, por meio dos recursos do Funcultura.  O espetáculo, que mescla música instrumental com poesias e canções no repertório, tem como proposta transmitir às crianças, adolescentes, jovens e adultos a percepção e contemplação da música local e regional, a partir dos sons extraídos de sucata e diversos tipos de materiais. “Quero mostrar ao público, por meio desse trabalho musical, o ressignificado que, juntos, podemos dar aos objetos do nosso dia a dia, que poderiam estar em desuso ou até mesmo ferindo a natureza pelo descarte incorreto” diz o artista.  No palco, Nino Alves fará uma mistura de elementos que vão resultar em vários ritmos a partir de seus instrumentos musicais para lá de criativos. Entre eles:  PETfone e o Garrafão Falante, construídos pelo próprio artista. Há, ainda, dentro dessa infinidade musical, outros componentes sonoros, como sementes, serra de marcenaria, cabaças, tigelas de vidro, molhos de chaves, catracas de moto e bicicleta.  “Com a junção desses ingredientes vamos levar para o palco uma vasta possibilidade musical capaz de dar ritmo e musicalidade aos gêneros já conhecidos do nosso repertório raiz, a exemplo do coco de roda, frevo, baião, maracatu, entre outros",finaliza.  Além do Recife, nesta primeira temporada, o projeto também vai contemplar outras cidades do estado. Na sexta-feira (16), a programação desembarca no Espaço Cultural Mauro Mota, em Nazaré da Mata, a partir das 20h30. Também atuando na manutenção das dinâmicas culturais e musicais, por cada cidade e região que passar, Nino Alves receberá no palco artistas convidados. Estão confirmados para a estreia no Panela do Jazz os percussionistas Nego Henrique e Iran Silva (Recife); e o multi-instrumentista Henrique Albino (Recife). Já em Nazaré da Mata, os convidados  são: o compositor e cantor Baixinho dos Oito Baixos (Vicência); a trombonista Larissa Michele (Aliança), e o maestro Guilherme Otávio (Nazaré da Mata).  FORMAÇÃO O projeto, além da rodada de shows itinerantes, também vai percorrer escolas públicas das regiões contempladas com a programação artística: Nazaré da Mata, Garanhuns, Arcoverde e Recife. Em cada uma delas, Nino Alves ministrará um workshops com estímulo à criatividade musical. A ação consiste em trocar ideias com os participantes para criação de instrumentos com objetos que podem ser encontrados em casa. Aliado a isso, o artista irá trabalhar, dentro do ciclo de formação, a importância de valorização às músicas regionais, como um elemento de apropriação cultural, que precisa ser preservado e cultivado pelo público. 

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MAMAM

Mamam celebra 70 anos do Atelier Coletivo: Memória e imaginação da arte Pernambucana

Sete décadas se passaram desde que um grupo de jovens artistas plásticos pernambucanos revolucionou a forma de realizar trocas estéticas, artísticas, além de experimentações de forma autônoma no estado. Com uma construção que exaltou o modernismo, o Atelier Coletivo, como foi chamado, se tornou um divisor de águas nas produções das artes plásticas em Pernambuco. Para celebrar este marco, O Museu de Arte Moderna Aloisio Magalhães (MAMAM) recebe nos dias 15 e 16 de setembro, das 9h às 17h30, o seminário 70 anos do Atelier Coletivo: Memória e imaginação da arte Pernambucana.  Mas o que foi o Atelier Coletivo? Como foi fundado e quais eram seus principais artistas? Para entender melhor essa história precisamos voltar para a década de 50. Quando Abelardo da Hora, inconformado com a forma elitista que as produções artísticas eram produzidas, decidiu criar a Sociedade de Arte Moderna. Neste primeiro momento, com a ideia de dar oportunidade a artistas que não tinham condições de bancar os próprios estudos na Escola de Belas Artes do Recife e de se projetarem no cenário. Porém, somente em 5 de fevereiro de 1952, Abelardo da Hora decidiu criar o Atelier Coletivo, uma extensão do seu projeto inicial, mas que agora tomaria corpo e se tornaria um espaço de trocas, convivência, discussões e de produções individuais e colaborativas, com o objetivo de promover jovens artistas pernambucanos. Ao todo, 21 nomes fizeram parte desse movimento. Podemos destacar: José Cláudio, Wellington Virgolino, Wilton de Souza, Guita Charifker, Gilvan Samico e Corbiniano Lins.            Para debater a importância desse movimento, o Seminário 70 anos do Atelier Coletivo: Memória e imaginação da arte Pernambucana vai trazer na sua programação mesas redondas que pretendem repercutir as ressonâncias que esse experimento teve e tem nos dias atuais, o engajamento do movimento e a vanguarda do modernismo pernambucano. O professor Daniel da Hora, neto do criador do Atelier Coletivo, e também o artista plástico José Cláudio, que este ano completou 90 anos, e que foi um dos integrantes do movimento, são alguns dos participantes que vão estar presentes nos debates.  O evento é uma realização do REC Cultural, em parceria com o Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães (MAMAM), com a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab) e Universidade Federal do Agreste de Pernambuco (UFAPE). As inscrições são gratuitas e devem ser feitas no através do link: encurtador.com.br/fhGV4 , ou por meio do link disponibilizado na bio do Instagram @mamamrecife. SERVIÇO: Seminário 70 anos do Atelier Coletivo: Memória e imaginação da arte Pernambucana Dias: 15 e 16 de setembro Horários: Das 9h às 17h30 Endereço: R. da Aurora, 265 - Boa Vista, Recife PROGRAMAÇÃO 15 de setembro - (quinta-feira) ABERTURA:  Casa, oficina e escola: Memórias do Atelier Coletivo Horário: Das 10h às 12h Convidado: José Claudio - artista  Mediação: Júlio Cavani – Autor da Biografia “José Cláudio: Aventuras à Mão Livre”. Mesa 1 Entre o individual e o coletivo: As experimentações artísticas no Atelier Coletivo Horário: Das 14h às 17h Palestrantes: Flávio Weinstein (UFPE), Laura Alves de Sousa (UFPE), Raissa Alves Colaço Paz (UFRPE) 16 de setembro (Sexta-feira) Mesa 2 A "Audácia do Recife": Engajamento, modernismo e interpretação da cultura brasileira Horário: Das 09h30 às 12h30 Palestrantes: Daniel da Hora (UFPB), José Brito (UFAPE), Paulo Marcondes (UFPE) Mesa 3 O Atelier Coletivo e suas ressonâncias: Os ateliês coletivos da contemporaneidade Horário: Das 14h às 17h30 Palestrantes: Joana D´Arc (UNILAB), Maurício Castro, Iara Izidoro (Coletivo Carni)

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