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Complexo de Suape prevê dobrar movimentação de cargas nos próximos anos

Maré favorável: Investimentos, como o novo terminal de Contêineres e a ampliação da refinaria, entre outros, vão proporcional ao complexo alcançar 50 milhões de toneladas de cargas movimentadas por ano. A regulação da BR do Mar e a possibilidade de escoar grãos do Matopiba também trazem boas perspectivas *Por Rafael Dantas O Complexo de Suape pretende dobrar o volume de cargas movimentadas nos próximos cinco anos. Após registrar quase 25 milhões toneladas em 2024, a meta é alcançar 50 milhões toneladas até 2030. O otimismo se justifica pelos investimentos em curso. O porto pernambucano está recebendo aportes significativos, como os destinados ao Terminal de Regaseificação de Gás Natural Liquefeito (GNL) e ao Terminal de Uso Privado. Além disso, articula sua entrada no transporte de grãos, ampliando sua atuação. Outro fator que impulsiona essa expansão é a chegada de investimentos bilionários. O embarque da European Energy, para a produção de e-metanol, e a ampliação da Refinaria Abreu e Lima fortalecem a competitividade do complexo. No horizonte de curto prazo está ainda a concessão do Terminal de Veículos e a criação de uma Zona de Processamento e Exportação. Apostas em muitas rotas que resultarão em um mar aberto de oportunidades para o desenvolvimento do polo industrial e portuário mais importante do Estado. Esse conjunto de investimentos estruturadores está sendo acompanhado também por melhorias da infraestrutura do Porto de Suape. A restauração do molhe de proteção (R$ 123 milhões) e as dragagens do canal externo (R$ 140 milhões, já concluída) e do canal interno (R$ 199,7 milhões) reforçam a segurança e aumentam a competitividade do terminal portuário. Com as melhorias, desde o ano passado Suape passou a receber navios da classe New Panamax, que é a maior dimensão permitida na América Latina. São as maiores embarcações que atravessam o Canal do Panamá. A rota direta para Singapura é um diferencial das operações possíveis, graças aos investimentos no porto. “Um dos destaques de 2024 foi a inauguração de uma nova rota com destino a Singapura, fortalecendo a conectividade do porto com mercados asiáticos e ampliando as oportunidades de negócios”, destacou o secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, Guilherme Cavalcanti. “Sob a orientação da governadora Raquel Lyra, importantes obras de infraestrutura foram realizadas para modernizar, otimizar a navegabilidade e a eficiência das operações portuárias”. Além de ampliar o acesso a novos mercados, as obras voltadas ao molhe de proteção são essenciais para preparar o porto diante dos possíveis impactos da crise do clima. “Essa infraestrutura é fundamental para garantir a segurança das operações de granéis líquidos, que representam mais de 65% da nossa operação. É uma intervenção importante na preparação para a resiliência climática. Olhando para frente, esperamos ter mais variações do clima. É uma obra indispensável para manter o porto preservado”, justificou Márcio Guiot, presidente do Porto de Suape. MAIS BERÇOS DE ATRACAÇÃO E ACESSO A NOVO MERCADO Outra obra estratégica para o futuro de Suape é a construção de dois novos berços de atracação nos Cais 6 e 7. Com investimentos de R$ 204,5 milhões em dragagem e uma estimativa de R$ 600 milhões para a construção dos cais, a ampliação permitirá a movimentação de novas cargas. Uma dessas estruturas deve viabilizar o transporte de grãos, um segmento ainda não explorado pelo porto pernambucano. A competitividade dessa rota aumentaria significativamente com a integração ferroviária entre Suape e as principais regiões produtoras de grãos do País. A conexão com o Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia) e o Centro-Oeste poderia atrair grandes volumes de carga para Pernambuco. No entanto, mesmo sem uma ferrovia, o intenso congestionamento logístico do Porto de Santos poderia tornar Suape uma alternativa viável para o escoamento da produção nacional. Essa é a aposta local enquanto a Transnordestina ainda é um sonho distante. Márcio Guiot explica que atualmente os grãos do gigante do agronegócio brasileiro são escoados no Sudeste, que enfrenta uma saturação. A conta é de que mesmo passando mais dias nos caminhões até chegar a Suape, essas cargas não aguardariam até 15 dias nos portos para sair, como tem acontecido em Santos. “A gente já busca colher os frutos desse setor mesmo antes da materialização da ferrovia, o que seria inserir Suape na rota do agro. Hoje, Suape não movimenta nenhum grão de soja e nem um grão de milho. Para o nosso mix de carga, vai ser muito saudável conseguir viabilizar as demandas desse setor”, declarou Guiot. A direção do Complexo de Suape já tem feito reuniões com representantes do agronegócio para abrir o caminho dos grãos para o Estado. Também já foi realizado um estudo de viabilidade para a construção de um terminal de grãos no complexo, realizado pela Infra SA. A construção dos Cais 6 e 7 está conectada, portanto, com esse potencial de trazer a produção do promissor setor do agro para Pernambuco. SUAPE E OS INVESTIMENTOS DA TRANSIÇÃO ENERGÉTICA Enquanto o mundo vive um momento de mobilização de investimentos em transição energética, o Complexo de Suape comemorou a vinda da indústria de e-metanol da European Energy (EE). O empreendimento está em fase de licenciamento ambiental e prevê um investimento de R$ 2 bilhões. O e-metanol vem ganhando destaque como uma solução sustentável para a transição energética. “O e-metanol pode ser utilizado tanto como combustível como em processos industriais. Os principais setores que demandam o produto como parte de sua estratégia de descarbonização são a indústria marítima e de plásticos”, explica Alexandre Groszmann, project manager Latin America (diretor de projetos para a América Latina) da European Energy. Essa molécula sintética é produzida a partir da combinação de hidrogênio verde, obtido pela eletrólise da água, e dióxido de carbono biogênico, capturado por meio de processos que envolvem biomassa, como a fermentação do etanol. O projeto atual de produção de e-metanol da empresa tem como foco principal a exportação para mercados que estão dispostos a pagar o chamado “prêmio verde” pelo produto. No entanto, iniciativas futuras poderão considerar o mercado interno. São estimados 250 empregos na fase de obras, além de 40 diretos na operação. O

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Paulo Câmara destaca o papel do crédito no desenvolvimento regional

No evento Pernambuco em Perspectiva, o presidente do Banco do Nordeste destacou a importância dos investimentos em infraestrutura e das parcerias para impulsionar o crescimento do estado. Foto: Tom Cabral O presidente do Banco do Nordeste do Brasil (BNB) e ex-governador de Pernambuco, Paulo Câmara, foi o palestrante do primeiro encontro do ano do projeto Pernambuco em Perspectiva. Na pauta estava o tema Como financiar o desenvolvimento de Pernambuco com falta de recursos para investimento. Diante de um auditório repleto de empresários, gestores públicos e especialistas, o executivo destacou o crescimento da instituição nos últimos dois anos e avalia um cenário mais otimista de avanço da região, após anos de crises econômicas, sanitárias e políticas no Brasil. O encontro foi mediado pelo sócio da TGI Ricardo de Almeida e contou também com uma apresentação de Francisco Cunha sobre o esgotamento do ciclo de desenvolvimento do Estado e da necessidade de formulação de um novo modelo para as próximas décadas. Em sua fala, Paulo Câmara destacou os desafios enfrentados nos últimos anos, como crises econômicas e políticas, além da pandemia, e ressaltou a recuperação recente do país, com crescimento econômico e queda do desemprego. Ele enfatizou a importância do crédito como ferramenta essencial para impulsionar o desenvolvimento do estado e reduzir desigualdades, especialmente no semiárido. Também apresentou o papel do Banco do Nordeste nesse cenário, ressaltando investimentos em setores estratégicos, como infraestrutura, agricultura e turismo, além do fortalecimento de microcréditos e apoio às pequenas empresas. Entre os diversos números de destaque apresentados está o salto impressionante de 41% no volume de contratações de créditos, quando se observa o biênio 2023-2024, em comparação com 2021-2022, passando de R$ 42,5 bilhões entre 2019 e 2022 para R$ 59,9 bilhões. O evento reforçou a necessidade de colaboração entre os setores público e privado para viabilizar novos projetos e garantir que Pernambuco continue avançando. Temas como exportação, inovação e financiamento sustentável também foram abordados, evidenciando o compromisso com um modelo de desenvolvimento conectado às tendências globais. Com um público engajado e uma programação alinhada aos desafios do estado, o Pernambuco em Perspectiva reafirmou seu papel como um espaço para a construção de soluções e parcerias para o futuro pernambucano. A Algomais publica a cobertura completa do evento na edição deste final de semana.

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Pernambuco cria a rota turística do Queijo Artesanal

Projeto Chão de Queijo incentiva a cadeia produtiva de laticínios e do turismo gastronômico e cultural das cidades da Bacia Leiteira *Por Rafael Dantas / Fotos: Alexandre Albuquerque Para quem busca unir turismo e boa gastronomia, Pernambuco oferece experiências imperdíveis, como as vinícolas de Garanhuns e do Vale do São Francisco, além das tradicionais cachaçarias. Agora, um novo roteiro está sendo estruturado no Estado, destacando uma das grandes referências da culinária local: o queijo. Queijarias artesanais de 10 cidades pernambucanas estão abrindo suas portas para apresentar produtos exclusivos e compartilhar histórias e receitas que preservam a tradição. Algumas delas produzem variedades únicas no Brasil. Pernambuco conta oficialmente com 41 queijarias artesanais registradas na Adagro (Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária do Estado). No entanto, a Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Leite e Derivados, vinculada à Adepe (Agência de Desenvolvimento de Pernambuco), estima que o número real seja próximo de 300. Dentro desse universo, um grupo de 13 produtores da Bacia Leiteira do Agreste passa a integrar o Projeto Chão de Queijo, que busca consolidar a Rota do Queijo Artesanal de Pernambuco, uma iniciativa oficial do Funcultura. “O Projeto Chão de Queijo nasce do desejo de valorizar um dos nossos patrimônios gastronômicos que é o queijo artesanal. Mais do que um simples roteiro, queremos contar as histórias por trás de cada produtor, mostrar a riqueza das técnicas tradicionais e conectar esses saberes a uma experiência de turismo com uma identidade forte local. Acreditamos que essa rota vai encantar visitantes e abrir portas para um reconhecimento ainda maior da nossa cultura", destacou Alexandre Albuquerque, idealizador do Projeto Chão de Queijo. Integram esse roteiro das queijarias artesanais, produções nos municípios de Alagoinha, Bom Conselho, Cachoeirinha, Garanhuns, Sanharó, São Bento do Una, Venturosa, Pedra e Pombos, no Agreste Pernambucano, além de Ribeirão, localizada na Zona da Mata Sul. Algumas dessas cidades já têm vocação turística, que é reforçada com mais um atrativo aos seus visitantes. Outros podem colocar um pé nesse setor da economia pernambucana que é intensivo em mão de obra e que gera oportunidades ligadas à hospedagem, à gastronomia e ao lazer. Os turistas que percorrerem a rota das queijarias artesanais terão a oportunidade de conhecer novos fornecedores e descobrir a origem dos queijos que consomem. “Muitas vezes, as pessoas compram queijo nas capitais, como no Recife, sem saber de onde vem ou quem o produz. Com a rota, poderão conhecer a história dos produtores, acompanhar o processo artesanal e entender o verdadeiro custo do queijo, que é diferente da produção em grande escala. Além disso, terão uma experiência no meio rural, já que muitas queijarias estão localizadas fora dos centros urbanos”, destaca Patrícia Magalhães, Consultora de Turismo e CEO da Avant Turismo PE. DAS COMMODITIES AOS QUEIJOS ARTESANAIS Apesar da tradição na produção de queijos, Pernambuco ainda enfrenta um alto nível de informalidade, especialmente no interior. No entanto, um movimento de valorização tem ganhado força, destacando a identidade e a história de cada produtor, ao mesmo tempo em que aprimora os processos produtivos, agregando sofisticação e reconhecimento ao setor. “O cenário atual de queijos aqui em Pernambuco e no Brasil também, atualmente, se divide em commodities (principalmente muçarela) e os queijos artesanais. Há espaço para ambos, percebemos que o público para queijos artesanais é bem mais seleto e também há ocasiões para cada tipo de queijo”, afirmou Vânia Freire Lemos, coordenadora de operações do CT Laticínios de Garanhuns (Centro Tecnológico Instituto de Laticínios do Agreste) do Itep (Instituto de Tecnologia de Pernambuco). Entre 2020 e 2023, o CT Laticínios, em Garanhuns, desenvolveu um projeto de incubação voltado para empresários da região interessados em atuar no setor de laticínios, por meio de um contrato de gestão assinado entre o Itep e a Secretaria de Ciência Tecnologia e Inovação de Pernambuco (SECTI). Durante esse período, os participantes trabalharam na prospecção, desenvolvimento e produção de queijos finos, especiais e até autorais, aprimorando técnicas e consolidando suas marcas no mercado. Após uma fase experimental, o Laticínio Belamente, de Garanhuns, deu sequência a sua produção própria na sede da Fazenda São José, onde atualmente produz queijos especiais das marcas Sambaiba e Belamente. No local, são fabricados oito tipos diferentes, usando tanto leite de vaca, como de cabra. Apostando na raça indiana Guzerá, conhecida pela rusticidade e pelo leite de alto teor de sólidos (percentual de gordura, proteína e minerais), José Bezerra, proprietário do Laticínio Belamente, decidiu investir em queijos autorais. “Achamos que era uma matéria-prima muito rica para ser vendida apenas como leite fluido, então começamos a experimentar e desenvolver receitas para aproveitar ao máximo seu potencial”, explica o produtor. A fazenda resgatou a tradição familiar na produção de queijos, interrompida por algumas gerações, e hoje se dedica à elaboração de produtos de média e longa maturação, naturalmente sem lactose e livres de conservantes. Além do leite do rebanho Guzerá, a queijaria também utiliza leite de cabra, animal símbolo da resistência da Caatinga. “Queremos explorar ao máximo os recursos do semiárido e produzir em harmonia com o meio ambiente, refletindo isso no produto final”, afirma José Bezerra. A fazenda também está iniciando a recepção de visitantes para roteiros guiados, mediante agendamento pelo Instagram ou por telefone. A coordenadora de operações do Centro Tecnológico Instituto de Laticínios do Agreste destaca que, no caso das queijarias artesanais, diversos protocolos de produção são seguidos até que se atinja o sabor específico de cada produto. “Os diferenciais de raça, alimentação, manejo, tipo de leite e processo produtivo artesanal são, sem dúvida, o conjunto que promove a produção de queijos especiais e sabores característicos. Outro diferencial é que o processo de produção é o mais natural possível”, destacou Vânia. DE PRODUTORES AO ATENDIMENTO AOS TURISTAS Para a maioria dos produtores, a recepção de visitantes na produção não fazia parte da rotina. Uma exceção é a Fazenda Polilac, localizada na entrada de Garanhuns, que já se consolidou como um dos atrativos para quem visita a chamada Suíça Pernambucana. O local atrai muitos visitantes pela venda de produtos artesanais, opções de

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Mercado financeiro projeta inflação de 5,51% este ano

Estimativa está acima do teto da meta de inflação, definida pelo CMN (Da Agência Brasil) A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país, passou de 5,5% para 5,51% este ano. A estimativa está no Boletim Focus desta segunda-feira (3), pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC), com a expectativa de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos. Há quatro semanas a projeção era de que a inflação fechasse o ano em 4,99%. Para 2026, a projeção da inflação também subiu de 4,22% para 4,28%. Para 2027 e 2028, as previsões são de 3,9% e 3,74%, respectivamente. A estimativa para este ano está acima do teto da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), de 3%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,5% e o superior 4,5%. Em relação ao Produto Interno Bruto (PIB, a soma dos bens e serviços produzidos no país), a projeção do mercado financeiro é de 2,06% este ano, a mesma da semana passada. Há quatro semanas, a previsão era de que o crescimento da economia fechasse o ano em 2,02%. Para 2026, o boletim mostra uma projeção de crescimento do PIB de 1,72%. Já para 2027 e 2028, a projeção de expansão da economia é de 1,96% e de 2%, respectivamente. Juros Em relação à taxa básica de juros, a Selic, o Focus manteve a projeção da semana passada, de 15% para este ano, projeção que se mantém há quatro semanas. Para 2026, a projeção do mercado financeiro é que a Selic fique em 12,5%. Para 2027, a projeção é de uma taxa de juros de 10,38% e de 10%, em 2028. Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a Selic, elevada para 13,25% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom), na semana passada. Essa foi a quarta alta seguida da Selic, que está no maior nível desde setembro de 2023, quando também estava em 13,25% ao ano. O colegiado aumentou a Selic em 1 ponto percentual, com a justificativa de incertezas em torno da inflação e da economia global, da alta recente do dólar e dos gastos públicos. A medida foi criticada pelo ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, durante coletiva para apresentar o resultado da geração de empregos no Brasil, que fechou o ano de 2024 com saldo positivo de 1.693.673 empregos formais. Os juros mais altos encarecem o crédito e desestimulam a produção e o consumo. Além disso, taxas maiores dificultam o crescimento econômico. Câmbio Em relação ao câmbio, a previsão de cotação é de R$ 6 para este ano, a mesma projeção para 2026. Para 2027, o câmbio também deve cair, segundo o Focus, para R$ 5,93, subindo novamente para R$ 6, em 2028.

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Investimentos impulsionam economia de Pernambuco com quase R$ 18 bilhões em 2024

Estado atrai novos empreendimentos e fortalece infraestrutura para o desenvolvimento econômico Atração de investimentos foi um dos destaque de Pernambuco do balanço anunciado pela Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco em 2024. A Adepe captou R$ 17,8 bilhões em novos negócios, fortalecendo setores como indústria, agroindústria, serviços e economia criativa. No total, 82 empresas anunciaram implantação no estado, enquanto 109 ampliaram suas operações. A Adepe também prospectou 335 empresas, participando de mais de 20 feiras nacionais. Entre os maiores investimentos, destaca-se a Stellantis, que anunciou R$ 13 bilhões para expansão do Polo Automotivo em Goiana. Incentivos fiscais e impacto no emprego Os programas de incentivo fiscal Prodepe e Proind estimularam investimentos de R$ 1 bilhão, com a geração prevista de 3.517 empregos. Em cinco reuniões do Conselho Estadual de Políticas Industrial, Comercial e de Serviços (Condic), novos projetos foram aprovados, contribuindo para um saldo positivo de 123.793 postos de trabalho nos últimos dois anos, segundo o Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Infraestrutura para o crescimento Com investimento de R$ 26 milhões, a Adepe impulsionou a infraestrutura de polos empresariais e beneficiou mais de 20 municípios com obras estruturais. Projetos incluem a ampliação da Feira do Gado em Tabira, a requalificação do Empório e centro multicultural de Pesqueira e a pavimentação do Distrito Industrial de Caruaru. Mercados públicos, matadouros e feiras também foram revitalizados em diversas regiões. Fortalecimento de arranjos produtivos O programa PE Produz, com um aporte de R$ 27 milhões em dois editais, beneficiou 10 mil produtores e impactou 100 mil pessoas. Além disso, 44 feiras e eventos foram apoiados para fomentar negócios, incluindo o Rec'n'Play, Casa Cor Pernambuco e Cine PE. A Adepe também promoveu 22 reuniões das Câmaras Setoriais Produtivas, abrangendo segmentos como apicultura, avicultura e energia. Fomento à economia criativa A economia criativa ganhou impulso com iniciativas como a inauguração da Loja de Artesanato do Shopping Recife e a 24ª Fenearte, que movimentou R$ 108 milhões. O lançamento do Programa Pernambuco Artesão e a participação em eventos internacionais ampliaram o mercado para artesãos locais. Ao todo, 1.311 novas carteiras foram emitidas, totalizando 15.523 artesãos cadastrados no estado. A gestão da Adepe inclui importantes espaços culturais e de negócios, como o Mercado Eufrásio Barbosa e a Loja Moda Autoral (Mape).

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Pernambuco entra no promissor mercado dos Data Centers

Com a inauguração ainda este ano da primeira empresa do setor, a expectativa é de que novos players sejam atraídos para o Estado. Também espera-se a instalação de um cabo submarino e o impulsionamento das energias renováveis, já que essas estruturas são intensivas em consumo energético. *Por Rafael Dantas Com a explosão de informações geradas pelo avanço da inteligência artificial no mundo, um setor que tem uma grande demanda para crescer é dos data centers. Essas infraestruturas abrigam servidores, sistemas de armazenamento e equipamentos de rede usados para processar, armazenar e gerenciar dados. Pernambuco coloca um pé nesse mercado com a chegada do primeiro empreendimento que deve ser inaugurado ainda em 2025. O investimento de R$ 300 milhões foi anunciado pela empresa pernambucana Um Telecom que criou a unidade de negócios Atlantic Data Centers. O investimento é dividido em três fases, a primeira será o Recife1, que será instalado no Parqtel (Parque Tecnológico de Eletrônicos e Tecnologias Associadas de Pernambuco), no Recife, e vai requerer R$ 50 milhões, com recursos financiados pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). No primeiro momento, o empreendimento ocupará uma área de aproximadamente 14 mil metros quadrados, com 150 racks (estruturas metálicas usadas para organizar e acomodar servidores e dispositivos de rede) e potência de 1 MW dedicada a equipamentos de TI. Nas duas fases seguintes, a expectativa é de atingir até 6 MW. “Infraestrutura digital é um conjunto composto por conectividade e data centers. O Brasil hoje tem uma taxa enorme de penetração da conectividade, mas temos uma grande carência de data centers. E isso não é um ‘privilégio’ do País”, afirma Daniel Gomes, presidente da Atlantic Data Centers. “Essa carência é forte no mundo todo, com o avanço da inteligência artificial. E a tendência é que a IA chegue em todos os aplicativos que usamos”. O data center local, que nascerá conectado com mais de 22 mil quilômetros de redes de fibra óptica, tem como potenciais clientes um amplo leque de empresas, que vai das big techs globais às operações de companhias nacionais e pernambucanas. Entre os possíveis usuários estão os players do ecossistema do Porto Digital e grandes protagonistas da economia pernambucana, como a Stellantis, em Goiana, e o Porto de Suape, no litoral sul. SEGURANÇA DA DESCENTRALIZAÇÃO Atualmente, a maioria dessas infraestruturas está instalada em São Paulo. No Nordeste, o destaque é o Ceará. A centralização delas em poucas cidades, no entanto, não é um fator recomendado, por questões de segurança. “Os data centers são considerados infraestruturas críticas porque armazenam e processam grandes volumes de dados essenciais para operações governamentais, empresariais e de serviços públicos. A descentralização desses data centers é importante por várias razões”, afirma Leandro Oliveira Moraes, que é professor da UniFBV Wyden e especializado em gerenciamento de projetos e em big data. Ele aponta que a descentralização ajuda a garantir que, se um data center falhar, outros possam assumir suas funções, minimizando interrupções nos serviços. Além disso, a distribuição dessas estruturas em diferentes locais reduz também o risco de ataques cibernéticos ou físicos afetarem todos os dados simultaneamente. Além desses aspectos, há fatores tecnológicos importantes para o mercado local. “Ter data centers mais próximos dos usuários finais melhora a velocidade de acesso aos dados e a eficiência dos serviços”, destacou Leandro Moraes. No caso do Recife, por exemplo, a latência com a disponibilidade de um data center local será de 2 milissegundos. Se o mesmo dado estivesse em São Paulo, o tempo seria de 40 milissegundos, e nos Estados Unidos seria de 120. A latência é o intervalo que um dado leva para ir de um ponto a outro em uma rede, como o atraso entre clicar em um link e o site começar a carregar. NEGÓCIOS PARA ENERGIAS RENOVÁVEIS TAMBÉM O Brasil tem potencial, inclusive, de se tornar um exportador dos serviços desses data centers. Um dos motivos é a disponibilidade de energias renováveis no País. O avanço desse setor tem promovido um crescimento exponencial do consumo de eletricidade. Para se ter ideia, em 2022, o setor no mundo utilizava o equivalente a 0,85% do consumo no Brasil em um ano. Para 2026, a estimativa é que os data centers no planeta precisem de duas vezes todo o uso de energia do País. Em 2034, daqui a menos de 10 anos, seriam necessários três vezes o nosso consumo de energia apenas para dar conta desse setor. O Eletric Power Research Institute estima que poderá alcançar nos Estados Unidos 9% da geração de eletricidade anual. Em 2023, era de 4%. Diante da urgência da agenda das mudanças climáticas e do aquecimento global, os países que têm a matriz energética mais limpa, como é o caso do Brasil, em especial do Nordeste, ganham um atrativo maior. Para se ter ideia do quão elevado é o gasto de energia pelas inteligências artificiais que representam uma parte dos clientes desse setor. Uma pesquisa no ChatGPT, por exemplo, equivale ao consumo de um banho de 4 minutos em um chuveiro elétrico. Ela gasta 10 vezes mais que uma busca no Google. “Esses investimentos foram alocados e direcionados para regiões ricas em energias renováveis. Isso ocorre porque essas áreas podem fornecer uma fonte de energia limpa e sustentável, o que é crucial para reduzir a pegada de carbono desses empreendimentos. Data centers são, de fato, grandes consumidores de energia. Eles precisam de uma quantidade significativa de eletricidade para alimentar servidores, sistemas de resfriamento e outros equipamentos essenciais para o seu funcionamento”, afirmou Leandro Moraes. Esse é o motivo que torna a proximidade com fontes de energia renovável, como solar e eólica, altamente vantajosa para esse setor, tanto do ponto de vista econômico quanto ambiental. “Além disso, a utilização de energias renováveis pode ajudar a mitigar os custos operacionais a longo prazo e melhorar a sustentabilidade dos data centers, tornando-os mais atraentes para investidores e clientes preocupados com a responsabilidade ambiental”, destacou o professor da UniFBV. A Um Telecom, inclusive, já possui uma usina solar, instalada na cidade de São Caetano,

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Pesquisa revela otimismo econômico na Região Metropolitana do Recife

Uma pesquisa inédita do UniFafire (Centro Universitário Frassinetti do Recife) apontou que mais de 45% da população do Grande Recife percebeu melhora na sua situação econômica em 2024, comparado ao ano anterior. O levantamento, conduzido entre 11 e 29 de novembro com 796 pessoas em espaços públicos do Recife, também revelou que 31,5% afirmaram manter a mesma condição financeira e pouco mais de 22% disseram ter piorado. A análise destacou diferenças de percepção entre gêneros: 52,5% dos homens relataram melhora, frente a 45,83% das mulheres. O educador financeiro João Paulo Nogueira, coordenador do Núcleo de Inteligência de Mercado da UniFAFIRE, associou os resultados ao crescimento do emprego formal no Estado. Segundo dados do Caged, Pernambuco registrou 5.526 novas vagas em novembro de 2024, representando um aumento de 8,9% em relação a outubro. “Com mais pessoas ocupando os postos de trabalho formais, as empresas oferecem oportunidades para que mais pessoas tenham acesso a uma renda estável, o que possibilita melhores condições de moradia, alimentação, saúde e educação”. No radar de preocupações está o índice de inadimplência, que ainda atinge cerca de 30,90%. INTG LANÇA OFICINA DE LIDERANÇA E GESTÃO DE PESSOAS O INTG está com inscrições abertas para a Oficina de Liderança e Gestão de Pessoas. A formação é voltada para profissionais que ocupam cargos de gestão de equipes e que queiram discutir as melhores práticas para alavancar a liderança e gerenciar pessoas. Serão seis encontros quinzenais, a partir do dia 29 de janeiro. A oficina tem coordenação geral das consultoras Luciana Almeida e Carla Miranda, além de coordenação executiva de Cármen Cardoso. As inscrições podem ser realizadas pelo site: oficina.intg.org.br. PÃES E DELÍCIAS LANÇA GELATO ARTESANAL COM SABORES EXCLUSIVOS EM CARUARU A Pães e Delícias, padaria mais premiada de Caruaru, acaba de lançar seu exclusivo gelato artesanal. A novidade está disponível na unidade do bairro Maurício de Nassau, com três sabores: pistache, doce de leite e caramelo. Diferente dos sorvetes tradicionais, o gelato, que é uma receita italiana, é produzido com ingredientes frescos e naturais, sem conservantes, essências e aromatizantes, além de pouca ou nenhuma incorporação de ar. BOB’S É NOVO PATROCINADOR DA COPA DO NORDESTE O Bob’s é o novo patrocinador oficial da Copa do Nordeste 2025, a popular “Lampions League”. A parceria reforça a presença da marca no futebol e amplia sua conexão com o público nordestino, responsável por 25% do faturamento da rede. Com histórico de apoio a grandes eventos esportivos e clubes como Botafogo (RJ) e Guarani (SP), o Bob’s segue investindo em experiências marcantes para os consumidores, incluindo operações em estádios e arenas. BNB DESTINA R$ 30 MILHÕES PARA FINANCIAR ENERGIA SOLAR RESIDENCIAL EM PERNAMBUCO O BNB (Banco do Nordeste) anunciou a liberação de R$ 30 milhões em crédito para financiar a compra e instalação de sistemas de energia solar em residências de Pernambuco. Os projetos de até R$ 100 mil podem ser financiados com prazo de até oito anos, utilizando recursos do FNE (Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste), com taxas de juros a partir de 0,63% ao mês. A iniciativa faz parte da linha FNE Sol Pessoa Física, que disponibiliza R$ 200 milhões em toda a área de atuação do banco, um aumento de 27% em relação a 2024. A medida busca atender à crescente demanda por autogeração de energia e aproveitar a redução no custo dos equipamentos.

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Porto de Suape alcança segundo melhor desempenho em movimentação de cargas em 46 anos

Investimentos em infraestrutura impulsionam crescimento e consolidam liderança regional O Porto de Suape encerrou 2024 com a marca histórica de 24,8 milhões de toneladas movimentadas, registrando o segundo melhor desempenho em seus 46 anos de operação. O crescimento de 3,6% em relação a 2023 foi impulsionado principalmente pela alta de 23,4% nas operações de contêineres, totalizando 646.804 TEUs, o maior volume anual registrado no Tecon Suape. Também houve aumento de 7,9% no número de atracações, com 1.628 embarcações, incluindo a estreia dos navios New Panamax, gigantes do mar com 366 metros de comprimento. Esse avanço é resultado direto dos investimentos em infraestrutura promovidos pelo Governo de Pernambuco. "Fizemos a dragagem do canal externo, estamos recuperando o molhe de proteção e agora vamos executar a dragagem do canal interno. Com isso, esperamos que Suape cresça ainda mais em 2025, atraindo novos investimentos privados, gerando emprego para os pernambucanos", destacou o secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, Guilherme Cavalcanti. Além disso, a conclusão do Trem 1 da Refinaria Abreu e Lima, prevista para o primeiro semestre de 2025, deve ampliar significativamente a movimentação de petróleo e derivados. Suape também se manteve líder nacional na movimentação de granéis líquidos e no transporte por cabotagem, além de liderar no Nordeste nos segmentos de contêineres e veículos. A importação de carros elétricos e híbridos da chinesa BYD foi um dos destaques de 2024, com 5.459 unidades desembarcadas em uma operação que durou três dias.

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A retomada dos shoppings: setor vive momento de forte investimento

Bom desempenho deve-se à adaptação dos malls às novas tendências de consumo, à diversificação de serviços, especialmente na área de entretenimento, e à melhoria na economia. *Por Rafael Dantas O mercado dos shopping centers tem demonstrado resiliência e inovação para se adaptar às rápidas mudanças no padrão de consumo das famílias. Em Pernambuco, vários deles estão investindo em expansões e requalificações. Além disso, as programações culturais estão mais sofisticadas, mantendo a atratividade dos corredores dos malls, que registraram crescimento em 2024. A forte concorrência com o e-commerce e mesmo o desejo da população por voltar a espaços ao ar livre, após a pandemia, são algumas tendências que levaram os shoppings a se reinventarem. Eduardo Lemos Filho, consultor da LMS, avalia que o setor vive um momento de investir nos equipamentos já instalados. Até mesmo os mais tradicionais estão com projetos ousados. “Os shoppings estão apostando em retrofits, melhoramentos nos serviços, investindo na agradabilidade dos seus espaços. Isso melhora muito a experiência da visitação. Percebo muitos investimentos nesse sentido”. Ele destacou ainda que há grandes mudanças de fachadas, nos layouts internos, além de mais tecnologia para facilitar a vida do cliente. Para enfrentar a dura concorrência com o e-commerce, os lojistas estão tornando seus espaços “figitais”, uma mescla de experiência física com digital. “A mudança dos hábitos impostas pelo comércio eletrônico exigiu que a experiência física seja atualizada, com mais conveniência, tecnologia e integração com o digital”, afirmou Eduardo Lemos Filho. Há caminhos multidirecionais na experiência do consumidor. Há tanto o cliente que experimenta o produto no shopping e finaliza a compra online quanto aquele que faz a aquisição do produto de casa e vai buscar no mall. Essa integração está cada vez mais ajustada para permitir uma compra mais segura e qualificada. A projeção da Abrasce (Associação Brasileira de Shoppings Centers) é que o setor tenha alcançado o faturamento de R$ 201,7 bilhões em 2024 no País. O desempenho representa um avanço de 3,6% em relação ao montante de negócios gerados em 2023. Diante da confiança da retomada econômica, o Censo da Abrasce apontou que 25% das empresas planejam expansão em 2025. INVESTIMENTOS EM PERNAMBUCO Vários dos tradicionais shoppings do Estado estão fazendo apostas altas. É o caso do Shopping Recife, que apresentou ao mercado um masterplan com investimento inicial de mais de R$ 250 milhões. “Nesta primeira fase, estamos falando da construção do Parque Gourmet e do Recife MedCenter, que serão as primeiras novidades do projeto e que já geram cerca de 200 empregos diretos e 300 indiretos. Após a conclusão dos projetos, a expectativa é de que sejam gerados cerca de 1,7 mil empregos diretos, contribuindo para a economia, geração de renda e desenvolvimento econômico local”, anunciou Renata Cavalcanti, superintendente do Shopping Recife. Além disso, novas fases do masterplan devem ser anunciadas ainda em 2024. Quem vem também investindo forte é o Shopping Tacaruna. Em 2024 foi o ano do retrofit da fachada e da reforma de várias áreas, como a praça de alimentação. Ao todo, o aporte já realizado foi de R$ 18 milhões, que será somado com mais R$ 12 milhões em 2025. Neste ano, será a vez de o mall receber um novo design de forro, um projeto de iluminação mais moderno e intervenções nas escadas rolantes. A exemplo das mudanças já implantadas, a proposta é desenvolver um estilo que une a beleza natural da paisagem associada à sofisticação do ambiente urbano. “Nosso objetivo é manter o Tacaruna moderno, pujante, arrojado e competitivo, oferecendo cada vez mais conforto e agradabilidade aos clientes. Este retrofit vem trazendo muito verde, madeira e luzes com cor mais quente para os ambientes internos do shopping, conceito alinhado com as melhores tendências em todo o mundo”, afirmou a superintendente do Shopping Tacaruna, Sandra Arruda. Outro empreendimento que está fazendo um investimento milionário é o Shopping Guararapes. A modernização do mall, com a troca de piso na Praça de Eventos, novo paisagismo interno e externo, além da ampliação do mix com 42 novas operações, mobilizaram um aporte de R$ 25 milhões. Para 2025, está no planejamento investir mais R$ 25 milhões em tecnologia para ampliar a capacidade da rede wi-fi, melhorias na infraestrutura e a continuação da troca do piso. O superintendente do Shopping Guararapes, Phyllype Pires, considera que os investimentos correspondem às novas necessidades do consumidor. “O setor de shopping está passando por mudanças focadas na modernização e diversificação para melhorar a experiência dos visitantes. O Shopping Guararapes exemplifica essas tendências com investimentos em tecnologia, infraestrutura, paisagismo, iluminação, mix de lojas, e ações voltadas para a sustentabilidade. Essas iniciativas buscam oferecer uma experiência mais rica, confortável e sustentável aos clientes”, afirmou. Após investir R$ 9 milhões em 2024, o River Shopping, de Petrolina, anunciou mais R$ 50 milhões na construção da sua quinta expansão para 2025. O mall irá ganhar mais 6.500 metros quadrados de área bruta locável, que irá comportar mais uma âncora renomada, restaurantes e 35 lojas satélites. Após a modernização de 2024 e o crescimento de vendas de 11%, comparado ao ano anterior, o superintendente Welton Carvalho considera que o empreendimento segue apostando nas tendências do setor. "O River Shopping tem o desafio de dar continuidade na qualificação do mix, expandir a oferta de entretenimento, lazer e serviços, a fim de atender o público de modo geral, trazendo experiências além do varejo tradicional. Um outro ponto é a integração do comércio digital e físico". ATRAÇÕES CULTURAIS E INVESTIMENTO EM LAZER Há muito tempo os shoppings deixaram de ser um lugar apenas de compras. Porém, além do lazer dos cinemas e espaços fixos para diversão, esses empreendimentos passaram a investir em eventos cada vez mais sofisticados e, por vezes, exclusivos. O RioMar Recife, por exemplo, recebe atualmente uma grande exposição imersiva, O Auto de Ariano, o Realista Esperançoso. No conjunto recente de atrações do RioMar estiveram as exposições de Michelangelo e de Corbiniano Lins. Nos eventos culturais fixos do calendário, por exemplo, estão o RioMar Jazz Fest (que recebeu Karl Dixon) e o Festival RioMar de Literatura

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Comércio varejista em Pernambuco registrou crescimento de 4,7% nos últimos 12 meses

Setor varejista viveu oscilações mensais no ano, como a retração de 0,8% em novembro Apesar da retração de 0,8% nas vendas do comércio varejista em novembro de 2024, Pernambuco mantém um desempenho positivo ao longo dos últimos 12 meses, com crescimento acumulado de 4,7%. Se considerar apenas o acumulado do ano, o comércio varejista registrou alta de 5,3%. Esse avanço reflete a resiliência do setor, que apresentou alta anual em categorias como alimentos, combustíveis e materiais de construção, mesmo diante de oscilações mensais. No comércio varejista ampliado, o estado também mostrou resultados positivos, com a receita nominal de vendas acumulada crescendo 9,6%, confirmando um cenário de recuperação econômica gradual. Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada pelo IBGE. O segmento atacadista especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo destacou-se com uma expansão de 5,8% na receita nominal acumulada de 12 meses, contrastando com o cenário nacional, que registrou retração de 0,2%. Esse desempenho coloca Pernambuco em posição intermediária entre as unidades da federação analisadas, reforçando o potencial do estado como um polo de recuperação econômica no Nordeste. A manutenção dessa trajetória dependerá de políticas que estimulem o consumo interno e reduzam os impactos de retrações pontuais observadas em novembro. Selfit inaugura academia no Shopping Costa Dourada A Selfit expandiu suas operações com a inauguração de sua primeira academia no Litoral Sul de Pernambuco. Localizada na Arena Costa Dourada, o novo espaço do Shopping Costa Dourada, a unidade ocupa 1,2 mil metros quadrados e oferece áreas para musculação, cross training e aulas coletivas como yoga, pilates e dança. O investimento foi de R$ 4,5 milhões. Fernando Menezes, CEO da Selfit, destacou o crescimento da rede, que já conta com mais de 140 unidades no Brasil. "É gratificante ver a Selfit alcançando mais pessoas e promovendo qualidade na prática de exercícios físicos", afirmou. Até o dia 29 de janeiro, a unidade funciona em soft open e oferece promoções especiais, como a matrícula por R$ 0,99 no primeiro mês. Marketing digital com IA para pequenos negócios A Parlacom, pioneira em soluções integradas de M2M e IoT, lançou a Parla Digital, uma plataforma que utiliza inteligência artificial e automação para simplificar e potencializar os processos de marketing digital. Voltada para empresas de pequeno porte, a solução integra funcionalidades e atua nas seguintes frentes: Inbound Marketing, Outbound Marketing, URA Telefônica e Chatbot. O objetivo é permitir que micro e pequenos empreendedores potencializem os processos de divulgação das suas marcas junto ao mesmo público que grandes empresas alcançam por possuírem mais recursos para investir em comunicação e marketing. O acesso às funcionalidades da Parla Digital é realizado por meio de planos acessíveis a partir de R$ 499,00 mensais, que permitem o uso individual ou combinado das funcionalidades oferecidas. Para se cadastrar e contratar os serviços basta acessar a digiparla.com. Pequenos negócios têm até 31 de janeiro para evitar exclusão do Simples Nacional Microempreendedores Individuais (MEIs) e Micro e Pequenas Empresas (MPEs) têm até 31 de janeiro de 2025 para regularizar dívidas com a Receita Federal e manter os benefícios do Simples Nacional. Mais de 1,8 milhão de negócios foram notificados, totalizando R$ 26,7 bilhões em pendências. A regularização, que pode ser feita online, oferece condições como parcelamento em até 133 vezes e descontos em juros e multas. Para orientações, o Sebrae/PE está disponível pelo 0800 570 0800 e em seus pontos de atendimento no estado. Faturepag e Apoena Securitizadora patrocinam missão brasileira na NRF Retail´s Big Show 2025 As pernambucanas Faturepag e Apoena Securitizadora, lideradas pelo CEO Alan Barros, serão patrocinadoras Gold do Grupo Varejo180 na NRF Retail´s Big Show 2025, em Nova York. O evento, que acontece de 11 a 17 de janeiro, reúne 200 empresários brasileiros para uma experiência imersiva em tendências globais do varejo, com palestras, visitas guiadas e eventos de networking. Após a imersão internacional, as atividades se estendem a São Paulo, com um pós-evento no Tokio Marine Hall, reforçando o compromisso das empresas com a inovação e o desenvolvimento do setor varejista. Jala University oferece 70 bolsas integrais para Engenharia de Software A Jala University abriu inscrições para 70 bolsas de estudo integrais no curso de Engenharia de Software, destinado a estudantes de todo o Brasil. As aulas, que começam em julho de 2025, serão ministradas de forma remota, com transmissão ao vivo, e incluem ensino de inglês e estágio na área. Os interessados em concorrer a uma das bolsas podem se inscrever pelo site oficial: https://jala-u.info/PR2025.

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