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Mercado eleva previsão de crescimento econômico do Brasil para 3% em 2024

Estimativas de crescimento sobem após resultado surpreendente do PIB do segundo trimestre, consolidando cenário otimista para a economia brasileira. A projeção do mercado financeiro para o crescimento da economia brasileira em 2024 subiu de 2,96% para 3%, de acordo com o Boletim Focus divulgado pelo Banco Central nesta segunda-feira (23). A revisão otimista ocorreu após o Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre apresentar uma alta de 1,4% em relação ao trimestre anterior, superando as expectativas dos analistas. Na comparação com o mesmo período de 2023, o crescimento foi de 3,3%, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A expectativa para o PIB em 2025 permanece em 1,9%, enquanto para 2026 e 2027 o mercado financeiro projeta uma expansão de 2% ao ano. Em 2023, a economia brasileira também superou as previsões, registrando um crescimento de 2,9%, com um valor total de R$ 10,9 trilhões. A alta acumulada no último ano reforça a confiança em uma recuperação econômica consistente, apesar dos desafios fiscais e políticos. Quanto à inflação, a previsão para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2024 foi ajustada de 4,35% para 4,37%. Para 2025, a estimativa se mantém em 3,97%, acima da meta de 3% estipulada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), mas ainda dentro do intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. A meta de inflação contínua estabelecida pelo CMN para os anos seguintes visa manter a estabilidade econômica, garantindo previsibilidade para o mercado. Em relação à taxa de câmbio, o mercado prevê que o dólar feche 2024 em R$ 5,40, enquanto a expectativa para o fim de 2025 é de R$ 5,35. Para a taxa Selic, o principal instrumento do Banco Central para controle da inflação, a previsão é que encerre 2024 em 11,5% ao ano. A partir de 2025, o mercado espera que a taxa básica de juros caia gradualmente, atingindo 10,5% em 2025 e 9% ao ano em 2027. O cenário de crescimento e controle da inflação é positivo, mas a política monetária e a resposta do Banco Central às flutuações econômicas serão fundamentais para garantir a sustentabilidade desse ciclo de crescimento. As decisões sobre a Selic, previstas para serem debatidas na próxima reunião do Copom, em novembro, serão determinantes para a trajetória econômica do país nos próximos anos.

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Brasil precisará formar 3 mil técnicos por ano para expandir produção de hidrogênio verde

Pesquisa do Senai aponta demanda crescente por trabalhadores qualificados para garantir transição energética e expansão do hidrogênio verde. Imagem criada com IA pelo Bing Image Creator (Com informações da Agência Brasil) O Brasil precisará formar quase 3 mil técnicos e trabalhadores qualificados anualmente para garantir a expansão da produção de hidrogênio verde, um combustível limpo considerado essencial para a transição energética. A pesquisa foi realizada pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e identificou a necessidade de profissionais em diferentes níveis de qualificação, destacando a importância de técnicos especializados para a instalação e manutenção das plantas de produção do combustível. No nível médio, que abrange técnicos e trabalhadores qualificados, o estudo aponta uma demanda de 2.863 novos profissionais por ano. Outros 2.248 trabalhadores semiqualificados serão necessários em áreas de menor complexidade. O Senai tem investido na formação de mão de obra, com a criação de um centro de excelência no Rio Grande do Norte e cinco laboratórios regionais dedicados à educação profissional e superior, além de um curso de pós-graduação. "O segundo movimento será direcionado à instalação e operação das plantas, que exigirá profissionais de nível técnico”, explica Felipe Morgado, superintendente de Educação Profissional e Superior do Senai. O hidrogênio verde é obtido por meio de processos que utilizam energia limpa, como a eletrólise da água, e pode ser usado em setores intensivos em energia, como transporte e siderurgia, contribuindo para reduzir as emissões de CO₂. A expansão desse mercado depende da formação de uma força de trabalho especializada e da implementação de políticas públicas favoráveis, como o marco legal do hidrogênio sancionado recentemente pelo presidente Lula, que estabelece incentivos para o setor. Além disso, o Programa de Desenvolvimento do Hidrogênio de Baixa Emissão de Carbono (PHBC) segue em tramitação, prevendo R$ 18,3 bilhões em créditos fiscais até 2032 para estimular setores industriais como fertilizantes, siderurgia e petroquímica. "A formação técnica especializada é fundamental para o sucesso da transição energética no Brasil", ressalta o estudo do Senai.

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Porto de Suape registra recorde histórico em movimentação de cargas em agosto

Porto de Suape registra recorde histórico em movimentação de cargas em agostoMovimentação de mais de 2,6 milhões de toneladas foi impulsionada por granéis líquidos, como petróleo e gasolina O porto de Suape alcançou em agosto a maior movimentação de cargas desde o início de suas operações, há 45 anos. Com um total de 2.658.036 toneladas, o resultado foi impulsionado pelos granéis líquidos, como petróleo e gasolina, setor em que Suape é líder no Brasil. O mês registrou o maior crescimento percentual do ano, com alta de 41% em comparação ao mesmo período de 2023. O recorde anterior foi em outubro de 2022, quando o porto movimentou 2.534.528 toneladas. No acumulado de 2024, a movimentação total do porto soma 17.150.473 toneladas, um aumento de 7,3% em relação ao ano passado. O petróleo e seus derivados, como GLP e óleo bruto, foram os principais responsáveis pelo desempenho de agosto, totalizando 1.716.490 toneladas, 37% a mais que em agosto de 2023. Além disso, a movimentação de contêineres, onde Suape também é destaque no Nordeste, chegou a 667.415 toneladas e 59.571 TEUs, com alta de 31%. As cargas de granéis sólidos, como trigo e coque de petróleo, tiveram o maior crescimento percentual, subindo 172% em relação a 2023, totalizando 208.549 toneladas. As exportações também cresceram significativamente, com alta de 79%, enquanto as importações somaram 765.557 toneladas, um crescimento de 94%. "Comemoramos mais um resultado positivo no qual Suape mostra a sua força e o seu potencial para crescer", destacou Rinaldo Lira, diretor de Desenvolvimento e Gestão Portuária.

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Banco Central eleva Selic para 10,75% diante da alta do dólar e da inflação

Primeiro aumento em mais de dois anos na taxa O Banco Central (BC) decidiu aumentar a taxa básica de juros, a Selic, pela primeira vez em mais de dois anos. A medida foi tomada pelo Comitê de Política Monetária (Copom), que, por unanimidade, elevou a taxa em 0,25 ponto percentual, levando-a para 10,75% ao ano. Essa decisão era amplamente aguardada pelo mercado financeiro, que já esperava uma resposta do BC frente às recentes pressões inflacionárias e à alta do dólar. Motivos para o aumento da Selic O comunicado do Copom destacou diversos fatores que justificam a elevação da Selic, como a resiliência da atividade econômica, a pressão no mercado de trabalho, e a desancoragem das expectativas de inflação. O comitê foi cauteloso ao mencionar o futuro, sem indicar com precisão a duração do ciclo de alta dos juros, mas reforçou que o objetivo é manter a inflação dentro da meta estipulada. Impacto na inflação e nas tarifas A Selic é o principal instrumento utilizado pelo BC para controlar a inflação, que atualmente está próxima do teto da meta. Apesar da leve deflação de 0,02% em agosto, impulsionada pela queda no preço da energia, a inflação tende a aumentar nos próximos meses devido à seca prolongada e à alta das tarifas de energia elétrica, que subirão com a aplicação da bandeira tarifária vermelha a partir de setembro. Previsões econômicas para 2024 De acordo com o boletim Focus, a inflação deve fechar o ano em 4,35%, muito próxima do teto da meta. Para 2024, o Banco Central mantém a projeção de um IPCA de 4%. No entanto, o cenário pode mudar com a persistente alta do dólar e os efeitos prolongados da seca, que impactam os preços. Crédito mais caro e impacto econômico O aumento da Selic encarece o crédito, o que ajuda a conter a inflação, mas também desestimula o consumo e a produção, podendo frear o crescimento econômico. O Banco Central revisou para 2,3% sua projeção de crescimento para a economia em 2024, mas o crescimento observado no segundo trimestre sugere que as expectativas podem ser mais otimistas. Analistas acreditam que o PIB pode crescer até 2,96% no próximo ano. Dois destaques internacionais na advocacia O escritório Queiroz Cavalcanti Advocacia recebe o segundo reconhecimento internacional só este ano. Acaba de se destacar na 26ª edição do guia Latin Lawyer 250, uma das principais publicações que analisa e reconhece o mercado jurídico da América Latina. Em julho, entrou pelo 13º ano consecutivo no ranking Chambers and Partners, considerada a principal publicação jurídica do mercado. Com isso, mantém a liderança do anuário e se posiciona no mercado da advocacia empresarial, com 26 anos de atuação nacional. O QCA está sediado no Recife (PE) e presente também em Salvador (BA), João Pessoa (PB), Fortaleza (CE), São Luís (MA), Manaus (AM) e Rio de Janeiro (RJ).  Ferreira Costa inaugura outlet de móveis com descontos de até 70% na Tamarineira O Home Center Ferreira Costa traz uma novidade para os compradores de móveis em Recife: o outlet localizado no estacionamento G5 da unidade da Tamarineira. Oferecendo uma ampla variedade de cadeiras, sofás, poltronas e outros móveis de grandes marcas, os descontos vão de 40% e podem chegar até 70%. Além disso, as compras podem ser parceladas em até 10 vezes, tornando a experiência mais acessível.

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Pernambuco em Perspectiva debate propostas de economia regenerativa

Transição energética e combate às desigualdades marcam os debates sobre o futuro do Estado A discussão do novo ciclo de desenvolvimento de Pernambuco chegou à pauta da sustentabilidade ambiental. Embora o tema já tenha sido abordado em discussões anteriores, o evento Pernambuco em Perspectiva, realizado ontem, trouxe à tona um debate mais aprofundado sobre a necessidade de haver uma transição para a economia regenerativa. O encontro contou com a participação de Ana Luíza Ferreira, Secretária de Meio Ambiente, Sustentabilidade e de Fernando de Noronha, e de Sérgio Xavier, ex-secretário de Meio Ambiente e atual coordenador do Fórum Nacional de Mudança do Clima. Além dos dois painéis temáticos, Francisco Cunha apresentou um diagnóstico histórico do Estado, reforçando a urgência de repensar o futuro de Pernambuco e a necessidade de incorporar práticas sustentáveis como eixo central de desenvolvimento. Ana Luíza Ferreira discutiu as oportunidades trazidas pela nova economia regenerativa, destacando a necessidade de uma transição para um modelo de baixo carbono que também combata as profundas desigualdades sociais que afetam o Estado. "Estamos falando de uma nova lente de desenvolvimento. O trabalho é mudar o vetor de desenvolvimento de Pernambuco. A gente, enquanto Estado, precisa entender de onde estamos partindo. Partimos de um estado que 50% da população está abaixo da linha e pobreza e 20% abaixo da linha de miséria. O novo modelo de desenvolvimento é uma oportunidade real de transformação para o nosso Estado." A Secretária de Meio Ambiente, Sustentabilidade e de Fernando de Noronha apresentou as diretrizes do PerMeie - Plano Pernambucano de Mudança Econômico-Ecológica, criado pela atual gestão do Governo do Estado, bem como apresentou algumas das iniciativas em andamento pela pasta. Ela destacou que os eixos do PerMeie são 1) Fomento a investimentos sustentáveis regenerativos, 2) Mobilização Cultural e Educativa para o Desenvolvimento Sustentável, 3) Inovação em Serviços e Tecnologias Disruptivas para a Economia Regenerativa, 4) Planejamento Urbano e Territorial Sustentável e 5) Promoção da bioeconomia nas biorregiões do estado. "Uma das nossas prioridades tem sido no bioma da Caatinga. Precisamos conhecer nosso Estado e nossas potencialidades. A caatinga, enquanto bioma único exclusivamente brasileiro, tem um potencial genético de ensinar para o mundo sobre adaptação a condições climáticas extremas, isso precisa ser estudado, tem diversas outras potencialidades por essa característica de resiliência e precisa mais conhecido", conta Ana Luíza Ferreira. Na sua fala, além do desafio de ser neutro em carbono, a secretária ressaltou a necessidade de ter uma visão de "ser positivo em restauração de natureza" e de redução das desigualdades extremas. Para que as iniciativas em andamento não sejam apenas de uma gestão, ela explicou que está em desenvolvimento um programa de Estado, não apenas de governo, que atravesse o período da gestão Raquel Lyra. O programa pode ser acessado no site da Semas. FOCO EM MUDAR A ECONOMIA Sérgio Xavier falou sobre como os planos de sustentabilidade influenciam no desenho do novo modelo de desenvolvimento de Pernambuco. Em sua palestra, ele destacou especialmente os desafios no campo econômico. "A economia é o eixo fundamental para fazer grandes transformações", afirmou. A grande questão provocadora levantada foi: Como sair do modelo degradador para um modelo regenerativo? "A economia modela a sociedade. Temos que reduzir o PIB poluidor, elevar o PIB verde e regenerativo, migrar empregos para processos saudáveis e sustentáveis, capacitar as pessoas para crescimento e inovação. E temos atividades que passaram dos limites (sustentáveis do planeta) e que precisam decrescer." No diagnóstico dos grandes desafios relacionados aos eventos extremos estão a recessão econômica provocada pelas mudanças climáticas, a polarização social, a desinformação, entre outros. Sérgio apresentou um panorama preocupante do planeta - mesmo para quem já acompanha a pauta ambiental - em direção ao caos. Mesmo diante dos desafios vistos a cada dia no País, como as graves queimadas e da recente inundação do Rio Grande do Sul, um estudo do Governo Federal indicou que 3,679 municípios tem capacidade adaptativa muito baixa ou inexistente diante das mudanças climáticas. "A linha de degradação ambiental passou dos limites e a linha de exclusão social está abaixo do aceitável, precisamos trazer essas linhas para o equilíbrio, Reduzir a exclusão e incluir as pessoas. Só é possível fazer isso com uma nova economia e o modelo de regeneração entrar nos modelos de negócios. Para ter sustentabilidade tem que ter resiliência ambiental, social e políticas públicas que empurrem a linha social para cima. É preciso trazer as pessoas de baixo da linha de pobreza para o mínimo de condições de vida. E trazer a linha de degradação para uma posição sustentável. Precisamos fazer a economia regenerativa mudar esse processo atual. Isso é sair de uma visão fragmentada para uma visão sistêmica. Sair de uma visão ultracompetitiva para uma visão colaborativa. Os sistemas regenerativos são todos circulares e a nossa economia ainda é toda linear. Temos que descarbonizar, recompor os ciclos e fazer isso recompondo as oportunidades econômicas". A economia regenerativa é um sistema econômico voltado para suprir as necessidades humanas sem comprometer os recursos naturais. Ela segue uma abordagem circular, priorizando a reutilização, o reaproveitamento, a reciclagem e o descarte adequado dos produtos. Sérgio destacou a urgência de fazer essa virada de chave no modelo de desenvolvimento em virtude da aceleração das mudanças climáticas. Ele exemplificou isso com a antecipação de várias previsões de catástrofes ambientais para 2035 ou 2050 que já são possíveis ver em pleno 2024. Prognósticos que pareciam alarmistas no passado, mas que hoje entraram na agenda do dia. Os depoimentos mais incisivos do ex-secretário foram acerca da Escola de Sargentos, do Arco Metropolitano e da Bacia do Rio São Francisco. "A Escola de Sargentos é uma oportunidade de se encaixar nos espaços já desmatados. É um absurdo desmatar mais 90 hectares. Se fosse 1 hectare eu já acharia ruim, mas 90 hectares..." Além de se posicionar de forma veemente contrária ao desmatamento da mata atlântica para a Escola de Sargentos e para o Arco Metropolitano, o ambientalista alertou para o avançado estado de degradação da Bacia do Rio São Francisco, que segue sem um combate

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Crescimento do PIB de Pernambuco supera a média nacional

Estado registra alta de 4,1%, impulsionado por setores da Agropecuária e Indústria, acima da média brasileira de 3,3% O Produto Interno Bruto (PIB) de Pernambuco registrou um crescimento de 4,1% no segundo trimestre de 2024, comparado ao mesmo período do ano passado, superando a média nacional de 3,3%. O desempenho positivo do estado foi impulsionado principalmente pelos setores da Agropecuária e da Indústria. A Secretaria de Planejamento, Gestão e Desenvolvimento Regional de Pernambuco (Seplag-PE) e a Agência Condepe/Fidem divulgaram os dados durante coletiva de imprensa nesta quinta-feira (12). A Agropecuária apresentou um crescimento expressivo de 22,3%, com destaque para a pecuária, especialmente a produção de aves e ovos. A Indústria pernambucana também teve avanço, registrando alta de 4,4%, impulsionada por atividades como eletricidade, gás, água, esgoto e gestão de resíduos. “Esse crescimento expressivo do PIB no segundo trimestre, com um crescimento de 4,1%, só vem confirmar o que já estamos presenciando desde o início do ano”, afirmou o secretário da Seplag, Fabrício Marques. No acumulado do semestre, a economia de Pernambuco cresceu 3,4%, superando mais uma vez a média nacional, que ficou em 2,9%. Os dados mostram uma recuperação consistente da atividade produtiva, com destaque contínuo para a Agropecuária, que apresentou crescimento de 19,2% no período. O setor de Serviços, por sua vez, registrou uma expansão de 2,6%, sendo o comércio a área de maior destaque, com uma variação de 6,1%. “O trabalho para reerguer a economia de Pernambuco está dando certo e as provas disso são o aquecimento do mercado de trabalho e a dinamização da economia”, ressaltou Jaime Prado, presidente da Agência Condepe/Fidem. Segundo ele, o bom desempenho econômico reflete os investimentos do Governo do Estado em setores estratégicos, fortalecendo ainda mais o ambiente econômico local.

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Transformação digital, com investimentos federais, promete impulsionar a indústria no Nordeste

Sudene destaca papel da revolução digital industrial para a competitividade da região, com aporte de R$ 186 bilhões A transformação digital da indústria no Nordeste ganhou um reforço significativo com o anúncio de R$ 186 bilhões de investimentos pelo Governo Federal. A iniciativa faz parte da Missão 4 da Nova Indústria Brasil, detalhada em uma cerimônia no Palácio do Planalto, com a presença do presidente Lula e do vice-presidente Geraldo Alckmin. O objetivo é aumentar a competitividade do setor industrial brasileiro, com foco na inovação e modernização tecnológica. Segundo Danilo Cabral, superintendente da Sudene, a instituição será fundamental para aplicar os investimentos na região. “Nós identificamos nas seis missões da nova política industrial como elas se encaixam no nosso território, buscando oportunidades para adensar as cadeias produtivas vinculadas a essas iniciativas”, afirmou. Cabral destacou o exemplo do Porto Digital, em Recife, como um polo de sucesso na transformação digital, sendo uma referência para a expansão desse movimento. O plano prevê que até 2026, 25% das empresas industriais brasileiras estarão digitalizadas, com um avanço até 50% até 2033. Entre os setores que receberão foco estão os de semicondutores, robótica industrial e infraestrutura avançada, como a fabricação de chips e a instalação de data centers. Geraldo Alckmin, que também é ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, celebrou o papel da parceria com a iniciativa privada, que será responsável por aportar R$ 85,7 bilhões dos investimentos. Além dos recursos, a Sudene destacou a reativação do Comitê Regional das Instituições Financeiras Federais (Coriff), que busca integrar instrumentos de financiamento, como os fundos regionais (FDNE e FNE), com as demandas da Nova Indústria Brasil. “Essa integração entre financiamento, pesquisa e inovação permitirá agregar valor à transformação digital das indústrias do nosso território”, acrescentou Danilo Cabral. A Sudene também lidera os programas NE 4.0 e PE 4.0, que já qualificaram 126 profissionais em sete estados do Nordeste, impulsionando o setor industrial na região.

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39% dos nordestinos acreditam ter alcançado independência financeira, revela pesquisa

Estudo da Serasa indica que maioria ainda se sente "distante" dessa autonomia, com 77% dos entrevistados afirmando que falta para atingir o objetivo Um estudo da Serasa, realizado pelo Instituto Opinion Box, revela que apenas 39% dos nordestinos acreditam ter alcançado a independência financeira, um número ligeiramente acima da média nacional de 35%. A pesquisa aponta que o pagamento das contas em dia, o planejamento dos gastos e a quitação de dívidas são considerados passos essenciais para atingir essa autonomia. Apesar disso, 77% dos nordestinos ainda se dizem "distantes" da independência financeira. Dentre os que se consideram independentes, 67% afirmam ter atingido essa conquista entre os 18 e 30 anos. O estudo também destaca que a maioria associa essa liberdade financeira a uma "sensação de segurança", e aqueles que ainda não alcançaram esse objetivo priorizam quitar dívidas e conseguir emprego. Para os que dependem financeiramente de alguém, a pesquisa revelou que 51% dos nordestinos sentem culpa pela situação. Além disso, 43% temem nunca alcançar a independência financeira, destacando a importância do planejamento e controle do orçamento desde cedo. Thiago Ramos, especialista da Serasa, ressalta a necessidade de cautela e organização ao lidar com as finanças. “A independência financeira precisa de planejamento financeiro, controle do orçamento e informações suficientes para tomar decisões assertivas”, comenta Ramos, enfatizando o uso de ferramentas como a funcionalidade "Minhas Contas", da Serasa, para ajudar os consumidores a gerenciar suas finanças e evitar inadimplência.

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Renda média dos trabalhadores brasileiros cresce 5,8%, aponta Ipea

Estudo revela aumento dos rendimentos, mas sinaliza queda recente após pico em abril O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgou na última sexta-feira (6) que a renda habitual média dos trabalhadores brasileiros registrou um crescimento interanual de 5,8% no segundo trimestre de 2024. Apesar do aumento, o rendimento médio real, que atingiu o pico de R$ 3.255 em abril, caiu para R$ 3.187 em julho, marcando uma redução de 2,1%. O estudo, baseado na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad Contínua) do IBGE, destaca que os trabalhadores por conta própria, sem carteira e do setor público apresentaram crescimento expressivo na renda, com aumentos acima de 7% no trimestre. No entanto, os trabalhadores com carteira assinada registraram um crescimento menor, de 4,4%. Os maiores ganhos de renda foram observados na Região Nordeste (8,5%) e entre trabalhadores mais velhos (8,8%). No entanto, jovens, trabalhadores com ensino fundamental incompleto e moradores do Centro-Oeste tiveram aumentos mais modestos. Em termos setoriais, os setores de construção e agricultura mostraram desempenho negativo, enquanto a indústria e a administração pública tiveram ganhos superiores a 8%.

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PIB do País cresce 1,4% e fica novamente acima da expectativa

IBGE revela aumento de 3,3% no PIB em relação ao mesmo período de 2023, destacando recuperação da indústria e crescimento dos serviços O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro registrou um crescimento de 1,4% no segundo trimestre de 2024 em comparação ao trimestre anterior, de acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (3). Em comparação ao mesmo período do ano passado, o PIB apresentou uma alta de 3,3%. O desempenho positivo foi liderado pela indústria, com uma alta de 1,8%, e pelo setor de serviços, que cresceu 1%. Esse crescimento reflete um cenário favorável para a economia, destacando a recuperação da indústria e a expansão contínua dos serviços. É um cenário diferente de anos anteriores em que a melhoria do PIB ficava dependente do agronegócio. O setor agropecuário enfrentou um recuo de 2,3% em relação ao primeiro trimestre de 2024 e de 2,9% em comparação ao segundo trimestre de 2023. O PIB totalizou R$ 2,9 trilhões neste ano, sendo R$ 2,5 trilhões referentes ao Valor Adicionado a preços básicos e R$ 387,6 bilhões em impostos sobre produtos. A taxa de investimento também apresentou um aumento para 16,8% do PIB, superior aos 16,4% do segundo trimestre de 2023, indicando um cenário promissor para o futuro econômico do país. O crescimento da indústria foi impulsionado por setores como eletricidade e gás, água, esgoto e atividades de gestão de resíduos, com uma alta de 4,2%, e pela construção, que cresceu 3,5%. No setor de serviços, atividades como finanças, seguros e serviços relacionados cresceram 2%, enquanto o comércio e outras áreas também mostraram avanços. A Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) subiu 5,7%, sinalizando uma recuperação robusta e investimentos em infraestrutura e tecnologia. Economistas destacam a importância desses resultados para a economia, embora mantenham uma atenção cautelosa sobre possíveis alterações na taxa de juros. ESTIMATIVA PARA 2024 Após o anúncio do IBGE, o ministro Fernando Haddad projetou que a economia brasileira deverá crescer 2,8% neste ano. O aumento deve ter impactos na arrecadação e aumentar a possibilidade do País fazer mais investimentos em 2025. "Nós vamos, provavelmente, reestimar o PIB para o ano que, pela força com que vem se desenvolvendo, pode superar 2,7%, 2,8%, e há instituições que já estão projetando PIB superior a 3%. Isso pode ensejar uma reprojeção de receitas para o ano que vem", declarou. O indicador é muito superior ao que as instituições financeiras projetaram para o País no final de 2022. A XP Investimentos, por exemplo, estimava que em 2024 o avanço do PIB do País seria de apenas 0,8%. PERNAMBUCO Durante o Fórum Nordeste, a governadora Raquel Lyra comentou também sobre o desempenho da economia pernambucana. Ela mencionou que o Estado deverá ter um crescimento acima da média nacional e se aproximar da média do Nordeste, que tem registrado índices mais robustos que o País.

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