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Governo do Estado cria o PE Produz Polo de Confecções

A governadora Raquel Lyra sancionou a Lei 18.531, que estabelece o Programa de Desenvolvimento do Polo de Confecções do Agreste - PE Produz Polo de Confecções, nesta sexta-feira (3). A nova política, publicada na edição de sábado (4) do Diário Oficial, visa à aquisição pelo Governo do Estado de fardamentos e determinados tipos de materiais escolares das empresas da área têxtil da região. Com a promulgação da legislação, o Poder Executivo Estadual poderá, por meio do Edital de Chamamento Público para os credenciamentos, reservar 50% do total de itens a serem adquiridos para aquisição preferencial de microempresas e empresas de pequeno porte do Polo de Confecções do Agreste. Além disso, será facultada a apresentação da certidão de regularidade fiscal estadual somente no momento da efetiva contratação. O programa sancionado visa alcançar diversos objetivos, tais como: reduzir as desigualdades sociais e regionais por meio do desenvolvimento econômico e sustentável; fomentar as atividades nos arranjos produtivos das áreas têxtil e de confecções da região; e incentivar a formalização e/ou regularização das Microempresas (ME) e Empresas de Pequeno Porte (EPP) estabelecidas na região, contribuindo para a arrecadação de impostos. O PE Produz Polo de Confecções considera as empresas com matriz estabelecida nas cidades da Região de Desenvolvimento Agreste Central - RD 08 e da Região de Desenvolvimento Agreste Central - RD 09. Essas áreas incluem uma série de municípios que abrangem desde Agrestina até Tacaimbó, e de Bom Jardim até Vertentes, respectivamente. O Polo de Confecções do Agreste de Pernambuco conta com mais de 2 mil empresas formalizadas, responsáveis pela produção de cerca de 50 milhões de peças anualmente. O destaque deste complexo é a presença significativa de pequenos e médios produtores, proporcionando um equilíbrio mais justo na distribuição de renda e um ambiente propício para o empreendedorismo e o surgimento de novos negócios. Raquel Lyra, governadora de Pernambuco "Esse projeto foi pensado para impulsionar o Polo de Confecções do Agreste e toda região no entorno, permitindo que a economia circule em todo Estado, com geração de emprego e renda e fornecendo aos alunos materiais de qualidade com preço justo. Agora, diversos itens usados pelos estudantes na rede estadual de ensino serão produzidos por empreendedores do interior de Pernambuco ou instalados lá, beneficiando o desenvolvimento econômico da nossa gente".

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Dias das Mães: bares e restaurantes esperam aumento de 20% nas vendas

(Da Agência Brasil) O Dia das Mães, que será comemorado no próximo dia 12, está animando os empresários do setor de bares e restaurantes do país, após um pior momento, atingido em fevereiro, quando 31% das empresas funcionaram no vermelho, com dívidas acumuladas, e 69% operaram sem lucro. “O setor está muito animado porque o Dia das Mães é o segundo melhor dia do ano. Só perde para o Dia dos Namorados”, confirmou à Agência Brasil o presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), Paulo Solmucci. O primeiro trimestre não foi bom como o setor esperava, mas houve recuperação a partir de março. “Agora, as empresas estão animadas para o Dia das Mães. Quatro em cada cinco empresários estão esperando um ano melhor do que no ano passado. A maioria, ou seja, 60%, já acham que o crescimento vai ser acima de 20% em relação a igual data comemorativa de 2023. A turma está bem animada com o Dia das Mães. As consequências disso são muito positivas. Reduz a situação dura que está todo mundo enfrentando”, disse Solmucci. Como o movimento esperado é muito acima do normal, há aumento de contratações pelos estabelecimentos. De acordo com pesquisa divulgada pela Abrasel e realizada com 3.069 empresários, entre os dias 22 e 29 de abril, 77% dos estabelecimentos estão planejando abrir as portas no segundo domingo de maio (12). Desses, 78% esperam superar o faturamento do ano anterior, com a maioria (62%) projetando aumento de até 20%. “Está todo mundo querendo aproveitar esse dia, que é muito especial”, comentou Paulo Solmucci. Recuperação A sondagem comprova a recuperação gradual do setor, que experimentou redução nos prejuízos e melhoria nas vendas, no último mês de março. Em fevereiro, eram 31% das empresas operando no vermelho; em março, esse índice caiu para 25%. Tiveram lucro 35% e 40% mantiveram-se equilibradas. O indicador de empresas que não fizeram lucro caiu de 69% para 65%. “O melhor é que caiu mais naqueles que estavam tendo prejuízo”, disse Solmucci. O aumento nas vendas foi de 5,2% em março, em comparação a fevereiro: 52% das empresas confirmaram que o faturamento foi maior que no mês anterior, contra 22% que afirmaram que as vendas caíram. O presidente da Abrasel afirmou que o setor de bares e restaurantes tem dificuldade de repassar preços da inflação “até porque o consumidor também está apertado”. De acordo com a pesquisa, cerca de 57% dos entrevistados não conseguiram acompanhar o aumento inflacionário, que foi 1,42% no primeiro trimestre deste ano. Desse total, 40% não conseguiram reajustar seus preços de cardápio, 17% fizeram ajustes abaixo da inflação, 34% conseguiram aumentar os preços conforme a inflação e apenas 9% ajustaram acima do índice. O setor registrou no período um dos maiores aumentos de salários em termos reais, isto é, descontada a inflação, da ordem de 4,7%. “O setor teve que aumentar os salários em termos reais para atrair mão de obra e reter, ao mesmo tempo que a gente está tendo dificuldade em repassar o preço para o consumidor. Por isso, as margens (de lucro) estão espremendo”, explicou. Desafio O grande desafio, segundo o presidente da Abrasel, diz respeito à mão de obra. “Está muito difícil. Nós promovemos um dos maiores aumentos de salário no país, no ano passado, e tivemos aumento de alimentos forte no início deste ano, além de uma dificuldade enorme de repassar a inflação média para o cardápio. Isso está comprometendo a rentabilidade do setor, que continua buscando a luz no fim do túnel, mas está muito apertado, desta vez por conta de aumento real de salário”. Solmucci destacou que, quando os empresários não conseguem repassar a inflação e o aumento salarial para os preços no primeiro momento, isso acaba diminuindo a margem “de um setor que tem margem muito apertada”. Para o ano, Paulo Solmucci acredita que o setor terá crescimento real de 3%, que é pelo menos 50% acima do que o país deve crescer. Salientou que a grande interrogação dos empresários é conseguir repassar o aumento de preços diante da pressão dos alimentos e do custo de mão de obra. Sob o ponto de vista do faturamento, reafirmou o otimismo do setor. “O pior momento já passou”. O endividamento, entretanto, continua em patamar elevado, com 40% das empresas apresentando pagamentos em atraso. Entre esses, 68% devem impostos federais, 46% devem impostos estaduais, 38% têm parcelas de empréstimos bancários em atraso, 29% devem encargos trabalhistas ou previdenciários e 27% estão em débito com serviços públicos como água, gás ou energia elétrica.

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Magnum Tires lança programa trainee com remuneração de R$ 6 mil para jovens líderes

Com 32 anos de atuação no mercado nacional, a empresa é um dos maiores players de distribuição de pneus do país. Inscrições para o programa de formação de talentos começam hoje (03) Um dos maiores players de distribuição de pneus do Brasil, com fabricação própria, a Magnum Tires entrou em contagem regressiva para iniciar a terceira edição do seu programa trainee, Magnum Now, para recrutamento de novos talentos. A partir de hoje (03.05) estão abertas as inscrições para o bootcamp, que vai desenvolver jovens lideranças com remuneração de R$ 6 mil mais benefícios - entre os quais plano de saúde e odontológico, refeitório e transporte fretado até o local de trabalho. Ao todo, serão preenchidas dez novas vagas, com início do trabalho previsto para setembro. O programa será realizado presencialmente na sede da empresa, em Jaboatão dos Guararapes (PE), e terá duração de 18 meses. Podem participar da seleção graduados entre os anos de 2018 e 2023 nos seguintes cursos: Engenharias, Ciências Contábeis, Contabilidade, Economia, Marketing, Administração e Comércio Exterior, com idades entre 22 e 32 anos. Inglês avançado ou fluente é um dos pré-requisitos indispensáveis para concorrer. O regulamento com as informações sobre o processo seletivo e o bootcamp estará disponível no site https://parceiros.magnumtires.com.br/magnumnow2024. Os novos talentos deverão ter disponibilidade para mudanças, e serão alocados em áreas como financeiro, supply chain em transporte e distribuição, comercial, marketing e administrativo. COMPETÊNCIAS VALORIZADASResiliência, iniciativa, bom relacionamento e comunicação, capacidade de autogerenciamento e intraempreendedorismo são algumas das competências buscadas para a nova geração de talentos da empresa. Sócio-fundador da Magnum Tires, o empresário Apolo Vieira destaca que a empresa pretende abrir 50 novas unidades nos próximos cinco anos, o que torna essencial o desenvolvimento de profissionais dentro da cultura organizacional do grupo. “Nós temos no DNA da empresa uma cultura na qual o trainee é preparado para assumir cargos de liderança, isso está no nosso sangue. O time de gestão da Magnum é formado por jovens trainees que assumiram papéis importantes dentro de casa. Crescendo em um país de dimensões continentais como o Brasil, precisamos de lideranças com perfil para assumir desafios em diferentes regiões. Profissionais com essa qualidade e dispostos a desenvolver outras habilidades só têm a crescer na companhia”, destaca o executivo. A expectativa da Magnum é encerrar o ano de 2024 com faturamento de R$ 1,6 bilhão, um crescimento de 23% em relação ao exercício do ano anterior, cujo faturamento foi de R$ 1,3 bi. “Temos participantes da última edição que já estão coordenando as operações de outros estados, como é o caso da atual coordenadora de Alagoas e Sergipe”, complementa a gerente de RH da Magnum Tires, Daniele Coutinho. COMO SERÁ FEITA A SELEÇÃOO Bootcamp Magnum Now foi desenvolvido em parceria com a HR Tech Grow Group, multinacional especializada em conectar oportunidades para profissionais de média e alta gestão em toda a América Latina, com presença no Brasil, na Argentina, no Chile e nos Estados Unidos. Primeiramente, os candidatos serão submetidos a análise curricular, testes online (personalidade, raciocínio lógico, social, motivação e cultura), nivelamento de inglês e entrevista remota. Após cumpridas essas etapas, 60 pessoas serão selecionadas para o bootcamp, que tem por finalidade testar competências interpessoais, como a proatividade e a adaptabilidade dos candidatos na resolução de problemas. Carla Oliveira, gerente de Relacionamento e Negócios da Grow, explica que o programa será realizado ao longo de dois dias, numa dinâmica que consistirá na apresentação de metodologias ágeis e ferramentas de inovação, com palestras no primeiro dia, até resolução de problemas para um case inspirado em situações da vida real no mundo do trabalho. As entrevistas finais com os aprovados no bootcamp serão entre os dias 15 e 23 de julho, com divulgação dos selecionados no final do mesmo mês. SERVIÇO: Bootcamp Magnum NowInscrições: de 03 a 31 de maioRequisitos: ter entre 22 e 32 anos, ser graduado em Economia, Administração, Engenharias, Ciências Contábeis, Contabilidade, Marketing ou Comércio Exterior, ter concluído a graduação entre 2018 e 2023 e ter inglês avançado.Para mais informações: https://magnumtires.com.br/

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Monte Rodovias já investiu R$ 186 milhões na região

A Monte Rodovias, empresa dedicada à administração de rodovias, comemorou três anos à frente da Rota do Atlântico e Rota dos Coqueiros em Pernambuco. Durante esse período, a empresa investiu expressivos R$ 186 milhões nas suas operações no Nordeste. Além do Estado, a corporação gerencia uma concessão também na Bahia. A empresa realizou um significativo aporte em tecnologia, implementando o Projeto de Autoatendimento, que agiliza e facilita os pagamentos nas cabines de pedágio por meio de débito e pagamento por aproximação. Esse projeto, iniciado em 2022, representa um investimento de R$ 3,5 milhões, com previsão de conclusão para o segundo semestre deste ano. O setor de tecnologia continuará recebendo investimentos, com destaque para o Centro de Controle Operacional (CCO), que terá sua estrutura ampliada com mais monitores e a incorporação de tecnologias como Inteligência Artificial e Análise de Dados em tempo real. Essas medidas visam processar informações provenientes de câmeras de vigilância ao longo das rodovias, representando um investimento previsto de cerca de R$ 3 milhões. Rafaela Elaine Araújo, presidente das concessões em Pernambuco “Este aporte de investimentos é resultado do nosso compromisso com a eficiência operacional e inovação utilizando recursos que melhoram a experiência do usuário e que impulsiona a nossa busca por excelência e crescimento contínuo."

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Desemprego no primeiro trimestre sobe para 7,9%, revela IBGE

(Da Agência Brasil)  A taxa de desocupação no primeiro trimestre de 2024 ficou em 7,9%. O resultado representa uma elevação de 0,5 ponto percentual em relação ao trimestre encerrado em dezembro de 2023 (7,4%). Apesar da alta, o índice do primeiro trimestre é o menor para o período desde 2014, quando alcançou 7,2%. Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), divulgada nesta terça-feira (30), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa média de desemprego em janeiro, fevereiro e março ficou abaixo dos 8,8% do primeiro trimestre de 2023. Segundo o IBGE, o país tinha 8,6 milhões de pessoas desocupadas no primeiro trimestre, 542 mil a mais (+6,7%) que no fim do ano passado. Já em relação ao mesmo período de 2023, o saldo é de 808 mil pessoas a menos (-8,6%). O IBGE classifica como desocupadas as pessoas que estão procurando trabalho. Já o número de ocupados no primeiro trimestre de 2024 ficou em 100,2 milhões de pessoas, uma queda de 782 mil (-0,8%) em relação ao último trimestre de 2023 e um acréscimo de 2,4 milhões (+2,4%) em relação aos três primeiros meses de 2023. O levantamento do IBGE apura todas as formas de ocupação, seja emprego com ou sem carteira assinada, temporário e por conta própria, por exemplo. Sazonalidade Para a coordenadora da Pesquisa, Adriana Beringuy, o aumento da taxa de desocupação é um comportamento típico de início de ano. “O primeiro trimestre de cada ano é caracterizado por perdas na ocupação. Parte vem de dispensa de trabalhadores temporários”, opina. Entre os postos temporários, ela inclui trabalhadores do setor público. “Parte importante veio da administração pública, especificamente no segmento da educação. Na virada do ano esses trabalhadores são dispensados. À medida que se retorna o ano letivo, há tendência de retorno desse contingente”, observa. A pesquisadora avalia que está mantida uma tendência de redução no desemprego no país. “O movimento sazonal desse trimestre não anula a tendência de redução da taxa de desocupação observada nos últimos dois anos”, acrescenta Adriana.  Carteira assinada A pesquisa aponta que, mesmo com redução na ocupação no primeiro trimestre ante o fim de 2023, não houve mudança significativa no nível de emprego com carteira assinada, cerca de 38 milhões de pessoas. Esse quantitativo representa alta de 3,5% em relação ao mesmo período do ano passado. Adriana detalha que, das 782 mil pessoas que ficaram desocupadas, a maior parte - mais de 500 mil - foi de trabalhadores informais. “A gente teve uma perda de ocupação como um todo, mas a população com carteira ficou constante”, resume. A taxa de informalidade nos primeiros três meses de 2024 ficou em 38,9% da população ocupada (38,9 milhões de trabalhadores informais) contra 39,1 % no trimestre anterior. Rendimento Na média de janeiro, fevereiro e março deste ano, o rendimento médio do trabalhador alcançou R$ 3.123. O valor representa alta de 1,5% entre trimestres seguidos e 4% ante o primeiro trimestre de 2023. Já a massa de rendimentos atingiu R$ 308,3 bilhões, um recorde na série histórica iniciada em 2012. Esse é o valor que os trabalhadores ocupados recebem para movimentar a economia. Apesar de recorde, o montante apresenta uma estabilidade em relação ao trimestre final de 2023. “Embora tenha havido crescimento do rendimento do trabalhador, o contingente de ocupados caiu, é como se um efeito tivesse anulado o outro”, finaliza Adriana Beringuy.

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Governança para inglês ver (por Francisco Cunha)

Depois de quase 40 anos de trabalho cotidiano com planejamento estratégico, gestão, estratégia e governança, posso dizer que, se não já vi de tudo, pelo menos, vi muita coisa. E uma coisa que estou cansado de ver é o modismo que acomete ciclicamente esses temas, antigamente agrupados no bojo da autointitulada “ciência da administração de empresas”. No que diz respeito à gestão, então, a coisa chega a paroxismos semelhantes àqueles que acometem a chamada moda do vestuário. Por desconhecimento de causa no que diz respeito à moda feminina, bem mais variada e complexa, me atenho à moda masculina. Existem tempos, como os atuais, em que paletós de dois botões com lapelas estreitas, camisas de colarinhos curtos, gravatas estreitas e calças apertadas e curtas, do tipo, como dizemos localmente, “caça caranguejo” (embora a denominação chique seja estilo “capri”), estão em plena moda como estiveram em décadas passadas. Mas já houve tempos também em que paletós de três botões com lapelas largas, camisas com colarinho longos, gravatas largas e calças “boca de sino” eram o que estava na crista da onda. E, em algum momento, com certeza, voltarão. Afinal, necessário se faz variar, ainda que ciclicamente, porque a indústria da moda precisa mudar o estilo e os gostos para aposentar as coleções antigas e vender a novas. Os filmes antigos que o digam. Qualidade total, marketing de guerrilha, balanced scorecard, avaliação 360 graus, soft skills, six sigma, black belt, gerenciamento por objetivos, gerenciamento pelas diretrizes, metodologia ágil, coaching, BPM, tutoria, mentoring, dentre muitos e muitos outros. Mais recentemente: design thinking, OKR, ESG, growth… Afinal, assim como as grandes redes de varejo de vestuário ao redor do planeta precisam reciclar os estilos e as coleções, as empresas globais de consultoria também precisam reciclar as teorias e as metodologias para vender o seu arsenal de serviços de suporte à gestão e à governança… Na contemporaneidade, um modismo, mais de âmbito local, que tem ganhado crescente protagonismo é o da tentativa de aplicação do conceito de governança, segundo um modelito pret a porter, a qualquer caso de algum porte, em especial naqueles de empresas familiares. E o resultado tem sido uma coisa um tanto pastiche, algo para “inglês ver”, tipo a lei promulgada em 1831 pelo Padre Feijó, ministro da Justiça do Império do Brasil, proibindo, de direito mas não de fato, o tráfico de escravos, para dar uma satisfação à Inglaterra que exigiu a iniciativa para reduzir a concorrência de custos entre o açúcar produzido no Brasil e o fabricado por eles na Antilhas. Como o contrabando continuava, a despeito da lei, sendo realizado por pessoas influentes e de posses, passou-se a dizer que a lei havia sido editada apenas para agradar os ingleses. Ou seja, apenas para “inglês ver”. O que é uma pena porque práticas adequadas de governança são essenciais para a competitividade empresarial, em especial nos turbulentos e disruptivos tempos em que vivemos. Todavia, precisam ser confeccionadas sob medida, para cada caso, “taylor made” como se diz tecnicamente. Ou seja, é uma coisa mais de alfaiate (ou de estilista) do que “comprada pronta” para vestir. De fato, os manuais ou práticas estandardizadas, usados para tentar implantar a governança goela a baixo de clientes-vítimas, com ou sem worshops/seminários de motivação e/ou capacitação, mais parecem estratagemas para a criação forçada e como solução quase única de “conselhos de administração” e, junto com eles, vagas de conselheiros para os consultores-implantadores pós implantação. O resultado é, com o frequente fracasso das soluções-padrão, a criação de uma espécie de resistência ao tema. “Governança? Já tentamos isso aqui e não deu certo”. E a governança (“do presidente executivo para cima”), uma vez bem implantada, é de onde deve emanar a estratégia que, por sua vez, deve ser desdobrada pela gestão (“do presidente executivo para baixo”), usando a ferramenta do planejamento estratégico para o seu desdobramento em ações, projetos, orçamento, indicadores e métricas. Em retorno para a governança, a gestão fornece prestação de contas (accountability, em língua inglesa). Quando esta salutar dinâmica se estabelece, cria-se o que se poderia chamar de “circulo virtuoso da estratégia”, conforme recomendado pelas melhores práticas competitivas. Mas, para isso, indispensável se faz passar longe dos modismos. Afinal, não há mais necessidade de fazer nada para inglês nenhum ver. Eles já estão bastante ocupados com as consequências do Brexit e não estão ligando a mínima para inadequações tupiniquins. Vamos fazer certo o que precisa ser feito para não ter que refazer com gasto de muito mais tempo e dinheiro, além do comprometimento da capacidade competitiva. Vamos deixar os modismos para o vestuário aonde são mais aceitos e adequados.

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Câmara aprova programa para setor de eventos com teto de R$ 15 bilhões

(Da Agência Brasil) A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (23) o projeto de lei que restringiu a R$ 15 bilhões a renúncia fiscal do Programa Emergencial de Retomada do Setor de Serviços (Perse), de incentivo ao setor de eventos, até dezembro de 2026. A proposta reduziu ainda de 44 para 30 as atividades beneficiadas pelo programa. O texto segue para votação no Senado. A aprovação ocorre após consenso firmado entre deputados federais e o governo federal.  Em entrevista à imprensa nessa segunda-feira (22), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, informou que houve acordo sobre os pontos principais do projeto de lei do Perse: a limitação da renúncia fiscal em R$ 15 bilhões até 2026 e um pente-fino na habilitação das empresas a receberem o benefício. O Perse foi criado para socorrer empresas do setor de eventos afetadas pela pandemia de covid-19. A versão original do projeto, de autoria dos deputados José Guimarães (PT-CE) e Odair Cunha (PT-MG), previa redução dos benefícios tributários, chegando à extinção a partir de 2027. Os deputados federais aprovaram o substitutivo da deputada Renata Abreu (Pode-SP), que estabelece acompanhamento bimestral da Receita Federal da isenção fiscal dos cinco tributos listados no programa (IRPJ, CSLL, PIS e Cofins). Os relatórios devem apresentar os valores pagos pelas empresas beneficiadas.  Para a deputada, o acordo com o governo foi "necessário para não termos prejuízo ou insegurança jurídica". O líder do governo, José Guimarães, garantiu que o governo manterá os R$ 15 bilhões e informou que a redução no número de atividades beneficiadas foi solicitada pelos líderes da Câmara, e não pelo governo.

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Copergás anuncia R$ 20 milhões para ampliação da rede domiciliar do Gás Natural

O Governo de Pernambuco, por meio da Companhia Pernambucana de Gás (Copergás), está expandindo o acesso dos moradores do Recife à rede de gás natural. Um dos projetos prioritários no planejamento estratégico da empresa para os próximos seis anos é o Bolsão Campo Grande-Arruda, que já está em processo de implementação. Com um investimento de R$ 20 milhões, espera-se que a expansão da rede de gás natural nos bairros da Zona Norte do Recife, Campo Grande e Arruda, beneficie inicialmente 130 clientes até 2026 e 900 clientes até 2029. Atualmente, a Copergás atende aproximadamente 86,5 mil clientes em todo o Estado. O projeto envolve a instalação de 26 km de rede em Polietileno de Alta Densidade (PEAD), um material reconhecido por sua resistência e segurança. Os principais beneficiados por essa ampliação serão os lares, estabelecimentos comerciais e veículos da região, que poderão usufruir de uma fonte energética segura, de qualidade, econômica e sustentável. Os bolsões de gás natural, como o planejado para Campo Grande-Arruda, desempenham um papel crucial na democratização do acesso a essa fonte de energia, especialmente em áreas urbanas. O Bolsão Campo Grande-Arruda é um projeto estratégico para impulsionar a utilização do gás natural na cidade do Recife e faz parte do plano de investimento de quase R$ 1 bilhão da Copergás para os próximos seis anos. Guilherme Cavalcanti, secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado “O gás natural é um combustível menos poluente e ampliar a instalação deste componente em indústrias, residências e estabelecimentos comerciais faz parte da política de descarbonização estadual e eficiência energética” Felipe Valença, presidente da Copergás “Essa iniciativa reflete o compromisso contínuo do Governo de Pernambuco e da governadora Raquel Lyra com o desenvolvimento econômico e social do estado, tendo a Copergás como um dos atores da infraestrutura de Pernambuco. Ao diversificar a matriz energética e promover a expansão do gás natural, estão pavimentando o caminho para um futuro mais próspero e sustentável para todos os pernambucanos”.

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Programa Brasil Mais Produtivo é lançado em Pernambuco

Hoje, Pernambuco sediará o lançamento do Programa Novo Brasil Mais Produtivo, focado em impulsionar a produtividade e a digitalização das micro, pequenas e médias empresas industriais do país. O evento será realizado na Casa da Indústria, na Avenida Cruz Cabugá, a partir das 17h. Coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), o programa conta com a colaboração do SENAI, Sebrae, BNDES, Finep, Embrapii e ABDI. Com um investimento de R$ 2 bilhões e 37 milhões, o programa visa promover o engajamento digital de 200 mil indústrias em todo o Brasil, oferecendo atendimento presencial a 93 mil empresas até 2027. O objetivo é disponibilizar soluções que abrangem desde a sensibilização e engajamento até o aumento da produtividade, eficiência energética e transformação digital das indústrias. O QUE O PROGRAMA OFERECE? Ao aderirem ao programa, as empresas terão acesso a conhecimentos e ferramentas que abrangem desde o planejamento de gestão até a adoção das melhores práticas de produtividade e administração empresarial. Isso inclui consultorias em manufatura enxuta e eficiência energética, juntamente com o aprimoramento da equipe de trabalho e a implementação de projetos de transformação digital, como as fábricas inteligentes. Na fase de transformação digital, as empresas passarão por um diagnóstico inicial para avaliar sua maturidade na adoção de tecnologias industriais inteligentes. Com base nesse diagnóstico, será desenvolvido um projeto personalizado que poderá ser apoiado por uma linha de financiamento específica, além de contar com acompanhamento durante a implementação. Carlos Antônio Vinotti, gerente tecnologia e inovação do SENAI-PE “O grande desafio do Brasil Mais Produtivo é aumentar a competitividade das empresas. Na manufatura enxuta, a intenção é fazer mais com menos, trabalhando em cima dos desperdícios e levando a empresa a um retorno adequado. Já a eficiência energética visa utilizar de forma mais racional o potencial energético necessário para movimentar as empresas, prevendo redução no consumo de energia”.

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IBGE revela aumento do rendimento mensal médio em Pernambuco

(DO IBGE) Em 2023 foram estimadas 9.721.000 milhões de pessoas residentes em Pernambuco, ante 9.070.000 em 2012. Do total de pessoas residentes em Pernambuco em 2023, 66,1% possuíam algum tipo de rendimento. Houve uma pequena redução em relação a 2022 quando 66,7% tinham algum tipo de rendimento. O rendimento médio mensal real da população residente com rendimento a preços médios do ano, no Estado de Pernambuco em 2023 era R$ 1952,00 reais, superior ao registrado em 2022 que foi R$ 1916,00 reais. A massa de rendimento médio mensal real domiciliar per capita em Pernambuco totalizou R$ 10.692 milhões em 2023, superando os R$ 9.983 milhões de 2022. Na série histórica o maior valor foi alcançado em 2014 com R$ 12.086 milhões. O expressivo aumento da massa de rendimento do trabalho em 2023, em relação a 2022, foi resultante tanto do crescimento da população ocupada quanto do rendimento médio do trabalho. DESIGUALDADE O índice de Gini mede o grau de concentração de renda em determinado grupo.Ele aponta a diferença entre os rendimentos dos mais pobres e dos mais ricos. Numericamente, varia de zero a um. Quanto mais próximo de zero, melhor a distribuição dos rendimentos e quanto mais próximo de 1, maior a desigualdade. A análise da série histórica do índice de Gini do rendimento médio mensal real habitualmente recebido de todos os trabalhos mostra uma tendência de redução desse indicador passando de 0,482 em 2022 para 0,477 em 2023.

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