Arquivos Z_Destaque_economia2 - Página 33 de 66 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

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Pernambuco possui 183 mil famílias inadimplentes, segundo Fecomércio-PE

O Recorte da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), elaborado pela CNC, mostra que, em setembro, 432 mil pernambucanos possuem dívidas com cartão de crédito, financiamentos, carnês, crédito pessoal, entre outros, enquanto 183 mil estão inadimplentes. O impacto negativo do endividamento se reflete na redução do poder de compra das famílias, especialmente em produtos não duráveis como alimentos. ENDIVIDAMENTO As dívidas mais comuns entre famílias pernambucanas de menor renda são cartão de crédito (96,4%), carnês (30,1%) e crédito pessoal (6,5%). O tempo médio de comprometimento do orçamento com dívidas é de 8 meses em Pernambuco, enquanto o tempo médio de contas em atraso é de 61 dias, comparável à média nacional de 62 dias. Rafael Lima, economista da Fecomércio-PE “No mês de setembro, conforme indicado pela PEIC, ocorreu um aumento de 27,9% para 35% no número de pessoas endividadas com contas em atraso nos últimos 12 meses. Ao contrastarmos essa porcentagem com a situação dos endividados em todo o Brasil, nota-se que enquanto os níveis de endividamento em Pernambuco permaneceram estáveis, a taxa nacional de endividados apresentou uma redução em relação ao mesmo período do ano anterior, influenciado principalmente pela alta taxa de desemprego no estado”.  

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Petrobras reduz preço da gasolina e aumenta o do diesel

(Da Agência Brasil) A Petrobras anunciou nesta quinta-feira (19) um novo reajuste no preço dos combustíveis vendidos para as distribuidoras. As mudanças começam a valer a partir de sábado (21). O preço médio de venda da gasolina vai ser de R$ 2,81 por litro, uma redução de R$ 0,12 por litro. Como existe uma mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro na composição da gasolina comercializada aos postos, a parcela da Petrobras vai ser, em média, de R$ 2,05 a cada litro vendido na bomba. O preço médio de venda do diesel para as distribuidoras vai ser de R$ 4,05 por litro, um aumento de R$ 0,25 por litro. Como é obrigatória a mistura de 88% de diesel A e 12% de biodiesel para a composição do diesel vendido aos postos, a parcela da Petrobras vai ser, em média, de R$ 3,56 a cada litro vendido na bomba. Na variação acumulada no ano dos preços de venda da gasolina A e do diesel A para as distribuidoras, há uma redução de R$ 0,27 por litro de gasolina e de R$ 0,44 por litro de diesel. “A estratégia comercial que adotamos na Petrobras nesta gestão tem se mostrado bem-sucedida, sobretudo no sentido de tornar a Petrobras competitiva no mercado e evitar o repasse de volatilidade para o consumidor. Uma prova disto é que ao longo deste ano, mesmo com o valor do brent mais alto que no ano passado, os preços dos nossos produtos acumulam quedas, muito diferente do que aconteceu ao longo de 2022”, disse o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates. A Petrobras afirma que os reajustes na gasolina e no diesel podem ser explicados por movimentos distintos no mercado e na estratégia comercial da estatal. No caso da gasolina, há o fim do período de maior demanda global, com maior disponibilidade e desvalorização do produto frente ao petróleo. No caso do diesel, a demanda global se mantém, com expectativa de alta sazonal, o que faz o produto ter maior valorização frente ao petróleo. A companhia também reforçou que procura evitar o repasse da volatilidade do mercado internacional e da taxa de câmbio para a sociedade brasileira, mas que também preserva um ambiente competitivo nos termos da legislação vigente.

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Fiepe promove o 9º Seminário de Energia Elétrica, Recursos Hídricos e Infraestrutura

O atual contexto de acentuação das mudanças climáticas enfatiza a necessidade de descarbonização da economia, com a transição para fontes de energia mais limpas e renováveis. Com o intuito de abordar essa temática e outros tópicos relevantes, a Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco realizará a 9ª edição do seu Seminário de Energia Elétrica, Recursos Hídricos e Infraestrutura no próximo dia 17. De acordo com Anísio Coelho, presidente do Conselho de Meio Ambiente (Contema), este evento oferece uma oportunidade adicional para reunir empresas e especialistas de mercado, promovendo discussões sobre como o avanço dessas fontes de energia pode contribuir para a economia do estado. "Vamos explorar diversas perspectivas, desde a otimização até a geração de energia, bem como a infraestrutura. Além disso, iremos debater a chegada da mais recente matriz energética em Pernambuco, no Brasil e no mundo, que é a geração de hidrogênio verde, como mais uma alternativa para a transição energética e o desenvolvimento econômico", afirmou Coelho. Para enriquecer as discussões, foram convidados renomados palestrantes, incluindo Luiz Piauhylino Filho, secretário de hidrogênio verde do Instituto Nacional de Energia Limpa (INEL); João Henrique de Araújo Franklin Neto, presidente da Eletrobras Chesf; e Oziel Alves, diretor de Inovação e Tecnologia do SENAI-PE. O evento, em sua 9ª edição, é gratuito e será organizado pelo Conselho de Infraestrutura (Coinfra) da FIEPE, ocorrendo das 14h às 20h. A iniciativa conta com o patrocínio da Janus & Perger, MAT, Neoenergia, além do apoio da Abinee, SEBRAE, CNI e Sindicatos. SERVIÇO

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Número de bares e restaurantes com prejuízo em agosto aumenta 5%

(Da Agência Brasil) Em todo o país, o número de bares e restaurantes que encerraram o mês de agosto no prejuízo cresceu 5%, segundo pesquisa da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) divulgada nesta quinta-feira (12) para a Agência Brasil. Os dados mostram, ainda, que 24% das empresas ficaram no vermelho no mesmo mês, enquanto 34% tiveram equilíbrio financeiro e 41% dos estabelecimentos pesquisados acusaram lucro. A principal razão apontada para o saldo negativo no caixa dos bares e restaurantes foi a queda das vendas no mês, sinalizada por 82% dos entrevistados. A redução do número de clientes (67%), dívidas (43%) e custo dos insumos (36%) foram as outras causas apontadas por empresários que tiveram prejuízo. Foram entrevistados 1.979 donos de bares e restaurantes em todo o Brasil entre os dias 28 de setembro e 6 e outubro. O levantamento indica, ainda, que as empresas mais novas são as que mais operam no prejuízo. Das que têm entre um e três anos, 33% tiveram prejuízo. Das com mais de 10 anos, o percentual cai para 18%. Outro fator que interfere é o tamanho da empresa. Dos bares e restaurantes com faturamento de até R$ 1 milhão, 33% encerraram agosto no prejuízo, enquanto apenas 8% dos que têm faturamento acima de R$ 4,8 milhões fecharam agosto no vermelho. No vermelhoO brasiliense Carlos Eduardo Vellozo, de 41 anos, atua no ramo há oito anos e operou os últimos três meses no vermelho. Ele começou com um delivery (entrega) e depois passou para um restaurante com mesas na Asa Norte, em Brasília, até que decidiu voltar para exclusivamente delivery depois de certo prejuízo. 12/10/2023, Pesquisa Abrasel - O brasiliense Carlos Eduardo Vellozo, de 41 anos, atua no ramo há oito anos e operou os últimos três meses no vermelho. Foto: Arquivo PessoalDono de restaurante em Brasília, Carlos Eduardo Vellozo operou os últimos três meses no vermelho - Foto: Arquivo pessoal“Três meses as mesas não venderam nem 10% em relação ao que o delivery vende. Os custos também aumentaram demais, a matéria prima aumentou muito, já comprei salmão de R$ 19,90 e hoje está por R$ 69,90. Muita gente tem aberto restaurantes em casa para redução de custos. O restaurante com mesa tem muito custo, como aluguel e funcionários, e, assim, não tem como competir com quem tem delivery em casa”, relatou Vellozo. O presidente da Abrasel, Paulo Solmucci, destacou que, mesmo que a inflação esteja mais controlada, os meses no prejuízo dificultam recompor as perdas que o setor teve com a pandemia. "Apesar do Dia dos Pais, as empresas do setor tiveram um agosto mais duro, apontando uma ligeira queda no movimento. Quem sofre mais são as empresas mais novas, que ainda estão investindo e aprendendo a controlar os custos, e os empreendimentos menores, que têm mais dificuldade com o fluxo de caixa", finalizou.

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Mesmo sob ameaça, modelos de negócios arrogantes não enxergam a comunidade

*Por Bruno Queiroz Ferreira Decisões recentes do poder público podem afetar o modelo de negócios de Airbnb e Uber, duas das principais plataformas de internet, que servem de exemplo para outras iniciativas digitais no mundo. Acostumados a atuar livremente na última década, esses aplicativos mantêm postura arrogante e preferem o enfrentamento no lugar do diálogo e da colaboração com a comunidade. No caso do Airbnb, a Prefeitura de Nova Iorque implantou novas regras para o uso da plataforma na cidade. Desde setembro, os anfitriões só podem alugar o imóvel se residirem nele. Imóveis exclusivos para ofertar o serviço de aluguel temporário não serão mais permitidos. Os proprietários também precisam estar presentes na residência durante toda a estadia dos visitantes. E o serviço somente pode ser prestado a uma pessoa por vez. Além disso, a prefeitura passou a exigir um cadastro dos proprietários para disponibilizar o imóvel na plataforma do Airbnb ao custo de US$ 145, que precisa ser renovado a cada dois anos. E os infratores das novas regras terão que pagar multas que variam de US$ 1 mil a US$ 7.500. Medidas duras que tentam regular o mercado de aluguel temporário, que estava prejudicando fortemente o segmento tradicional de hotéis e criando uma “bolha” imobiliária nas áreas mais nobres da cidade. A ação da Prefeitura de Nova Iorque parece estar dando certo para conter o desequilíbrio de mercado. Tanto que, após um mês de implantação, houve uma redução de 75% da operação do Airbnb na cidade que nunca dorme, de acordo com informações do Financial Times, jornal norte-americano especializado em economia. Um grande baque no Airbnb, que tem em Nova Iorque uma de suas principais praças de operação. Aqui no Brasil, na semana passada, o Uber também foi atingido por medidas legais. A Quarta Vara do Trabalho de São Paulo condenou a plataforma de transporte a pagar R$ 1 bilhão em danos morais coletivos e a assinar as carteiras de trabalho de todos os motoristas. A ação foi proposta pelo MPT (Ministério Público do Trabalho) após denúncia feita pela AMAA (Associação dos Motoristas Autônomos de Aplicativos) relacionada às condições de trabalho. Até o ministro do Trabalho entrou na questão. Luiz Marinho disse: "Se a Uber quiser sair do Brasil, o problema é só da Uber, porque outros concorrentes ocuparão esse espaço, como é no mercado normal". Outras plataformas, como o Ifood, têm reclamações semelhantes de restaurantes e entregadores. Tanto no caso do Uber quanto no caso do Airbnb as ações do poder público de conter os excessos não foram tomadas de um dia para outro. São parte de um longo processo de entendimento do problema e de suas consequências. A questão central das medidas da Prefeitura de Nova Iorque e da Justiça do Trabalho no Brasil é que modelos digitais de negócios do tipo “arrasa quarteirão”, como Airbnb e Uber, não dialogam com o poder público e com a comunidade. Sem desmerecer as inovações e benefícios que trazem para os consumidores, a atuação centrada apenas no lucro é arrogante e desconexa com valores modernos, como sustentabilidade econômica e proteção social. Esse tempo de “terra sem lei”, no qual as plataformas cresceram e se estabeleceram na última década, parece estar chegando ao fim. A regulamentação em bases equilibradas beneficia todos os lados. As plataformas precisam entender que é melhor colaborar do que ficar à margem da legalidade, mesmo que essa postura continue aumentando os lucros. Até porque, pior do que adotar a política do enfrentamento, é ser visto pelos consumidores como serviços danosos à cidade ou aos trabalhadores, por exemplo. Quando se chega nesse ponto, é muito difícil reverter. E todos saem perdendo: mercados, empresas, trabalhadores e clientes. Por fim, vale dizer que modelos de negócios bem-sucedidos no futuro serão aqueles com foco no ser humano e não mais aqueles com foco exclusivamente no retorno financeiro.

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Nordeste lidera o crescimento da energia solar no Brasil

De acordo com dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Nordeste do Brasil se destacou como a região que mais aumentou sua produção de energia solar no país. A Energy Brasil, uma empresa especializada em soluções de energia solar, tem uma forte presença nesse mercado local, com um total de 47 franquias na região que contribuem significativamente para o faturamento global da empresa. Projetos de energia solar financiados pelo Banco do Nordeste (BNB) e pelo Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES) na região desde 2015 contribuíram para evitar a emissão de 52 milhões de toneladas de CO2 na atmosfera, o equivalente a 19 anos sem carros circulando na cidade de São Paulo. O setor solar do Nordeste tem experimentado um crescimento expressivo nos últimos anos, com recordes em geração, investimentos e projetos. Em setembro de 2023, a região atingiu um pico de 4,6 GW (gigawatts) de capacidade de energia solar instalada. Os estados do Piauí e da Bahia se destacam com usinas solares de grande porte e milhares de sistemas solares instalados em residências, comércios, indústrias e propriedades rurais. Em 2022, o crescimento da produção de energia na categoria de geração distribuída na região foi de impressionantes 71%. Para Túlio Fonseca, CEO da Energy Brasil, uma empresa que atua como um ecossistema integrado de eficiência energética, o crescimento notável do setor no Nordeste é resultado da combinação de diversos fatores favoráveis, como o clima, a geografia, a economia e a política. Ele ressalta que a energia solar é uma alternativa limpa, renovável e econômica para os consumidores e para o país, e acredita que o setor continuará crescendo nos próximos anos. O potencial da região, aliado às condições climáticas favoráveis e ao apoio do Banco do Nordeste, que disponibilizou cerca de R$ 10 bilhões em crédito para fontes renováveis neste ano, são fatores que contribuem significativamente para esse crescimento contínuo da energia solar no Nordeste.

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Entenda o que é e para que serve o mercado de carbono

(Da Agência Brasil) O mercado de carbono foi criado para forçar as economias a reduzirem as emissões de gases do efeito estufa, como o dióxido de carbono (CO2) e metano (CH4), que são responsáveis pelo aquecimento da terra e impulsionam a atual crise climática marcada por eventos extremos de calor, chuvas e secas. Os gases do efeito estufa lançados na atmosfera vêm aumentando desde a Revolução Industrial (séculos 18 e 19), principalmente por meio da queima de combustíveis fósseis. Essa é uma das principais preocupações de cientistas, sociedades e governos que vêm mobilizando os encontros sobre o clima desde a Eco 92, que ocorreu no Rio de Janeiro, passando pelo Protocolo de Quioto, em 1997, até o Acordo de Paris, de 2015. Nesse último encontro, 195 países se comprometeram a combater o aquecimento global “em bem menos de 2º C acima dos níveis pré-industriais”. Já o Brasil se comprometeu a reduzir, até 2030, em 43% a emissão dos gases do efeito estufa em relação aos níveis de 2005. O mercado de carbono, portanto, faz parte da estratégia de mitigar os efeitos da mudança climática. Mas como ele faz isso? O pesquisador Shigueo Watanabe Jr, do Instituto Talanoa, explicou que o mercado de carbono força a indústria a trocar seus equipamentos para máquinas que emitam menos carbono, ou não emitam. O Instituto Talanoa compõe o Observatório do Clima e trabalha com o tema das mudanças climáticas. “Eu quero que alguém troque a sua caldeira a gás por uma caldeira elétrica. Mas ninguém é bonzinho. Então, a ideia do mercado de carbono é começar a cobrar pelas emissões de gases da maneira que esse preço vai subindo até que o industrial vai olhar e ver que está pagando mais pela emissão de carbono do que ele pagaria por uma caldeira nova”, explicou. O mercado de carbono fixa cotas para emissão de gases do efeito estufa. Com isso, quem emitiu menos do que o permitido ganha créditos, que podem ser vendidos paras as empresas que ultrapassaram a meta. Watanabe explicou que a venda de créditos de carbono é para induzir as indústrias a reduzirem as emissões para ganhar dinheiro. “Quem for mais eficiente e sair na frente vai ser mais barato porque ele vai poder ganhar um pouco de dinheiro com isso. O custo da transição energética toda acaba saindo mais barato para sociedade”, destacou. Existem dois tipos de mercado de carbono, o voluntário, que depende da iniciativa própria das empresas, e o regulado, imposto por decisão dos Estados nacionais e considerado mais eficiente. Agricultura e pecuária Nesta semana, a Comissão de Meio Ambiente (CMA) do Senado aprovou o projeto que cria o mercado de carbono regulado no Brasil, excluindo a agropecuária dos setores que serão obrigados a se submeter as regras desse mercado. O texto agora deve ser analisado pela Câmara dos Deputados. Como a pecuária é responsável por 25% das emissões de gases de efeito estufa, segundo estudo da consultoria legislativa da Câmara dos Deputados, a exclusão do setor gerou críticas de ambientalistas. O pesquisador do Instituto Talanoa, entretanto, argumentou que esses setores não estão incluídos nos mercados de carbono hoje regulados pelo mundo. Sobre a pecuária, sustentou que não tem como reduzir substancialmente as emissões sem reduzir o tamanho do rebanho. “O cara não tem como trocar. Não tem vaca elétrica. O mercado de carbono não serve para a pecuária. Não é nenhum problema técnico, é que não tem como fazer essa substituição”, destacou. A emissão de metano da pecuária ocorre por meio dos gases que o gado libera. Sobre a agricultura, Watanabe explicou que o setor emite carbono por dois mecanismos principais: por meio da aplicação de fertilizantes fósseis e devido às plantações alagadas de arroz, comuns no Rio Grande do Sul. Nesses casos, ele defende a adoção de medidas distintas que possam transformar essas práticas. “O governo tem que arrumar meios e oferecer condições para que esses outros setores regulem suas emissões. É só que este mercado de carbono do projeto de lei não é um instrumento adequado para fazer isso”, concluiu.

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Pernambuco lidera na geração de empregos na região e é terceiro no País em Agosto

Pernambuco alcançou um marco na geração de empregos em agosto, tornando-se líder na região Nordeste e ocupando a terceira posição no Brasil em termos de criação de empregos formais. De acordo com dados do Novo Caged, um método de estatísticas do emprego formal, divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), o estado registrou a abertura de 15.566 novas carteiras assinadas no mês passado. Essa conquista marca o quarto mês consecutivo de saldo positivo de empregos formais em Pernambuco, com um total de 25.042 empregos gerados nos primeiros oito meses deste ano. A secretária em exercício da Secretaria de Desenvolvimento Profissional e Empreendedorismo de Pernambuco (SEDEPE), Cristiane Andrade, observou que esses números representam não apenas uma retomada econômica, mas também um avanço em relação ao ano anterior, com um crescimento de 3,8% em comparação com agosto de 2022. Ela também destacou o crescimento em vários setores da economia, incluindo comércio, construção civil, indústria e agricultura. Diversificação e Crescimento em Todos os Setores da Economia No mês de agosto de 2023, todos os cinco principais setores produtivos de Pernambuco apresentaram saldo positivo na geração de empregos. Os setores de Indústria, Serviços e Agropecuária lideraram o crescimento, com 6.884, 3.567 e 2.854 novos empregos criados, respectivamente. Comércio e Construção também contribuíram com 1.475 e 786 empregos, respectivamente. Esses números refletem um crescimento generalizado nos setores econômicos do estado. Compromisso com a Colocação no Mercado de Trabalho O Governo do Estado de Pernambuco criou o Feirão do Emprego, para impulsionar a empregabilidade local. Previsto para 10 de outubro, participarao do evento mais de 30 empresas, oferecendo cerca de mil vagas em processos seletivos.

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Recife tem melhor mês do ano na criação de empregos com carteira assinada

Em agosto, o Recife alcançou seu melhor desempenho em 2023 na criação de empregos formais, conforme dados divulgados pelo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) nesta segunda-feira (2). A capital pernambucana registrou um saldo de 2.514 postos de trabalho formal, superando o resultado anterior de fevereiro, que havia sido de 2.027 postos. Nos primeiros oito meses do ano, a cidade gerou um total de 10.513 novas vagas, somando um total de 66.736 empregos com carteira assinada desde o início da gestão João Campos, em janeiro de 2021. Setor de Serviços lidera na criação de empregos O setor de Serviços foi o destaque na criação de empregos em agosto, com um saldo positivo de 1.825 postos, resultado de 11.409 contratações e 9.584 demissões. A Construção Civil ficou em segundo lugar, com um saldo de 390 empregos criados. O Comércio veio em terceiro, com 293 postos de trabalho gerados, seguido pela Agropecuária, com 19 empregos. A única queda foi registrada na Indústria, com um saldo negativo de -13 postos. Perfil dos contratados em agosto O levantamento também mostrou que a maioria das contratações em agosto envolveu pessoas com ensino médio completo, totalizando 1.994 admissões, seguidas por trabalhadores com ensino superior completo (282) e fundamental incompleto (225). Quanto ao gênero, os homens foram maioria nas contratações, com 1.649 admissões, enquanto as mulheres somaram 865 contratações. Por faixa etária, o maior saldo foi registrado entre os jovens de 18 a 24 anos, com 1.488 postos de trabalho criados, seguidos pelos grupos de 25 a 29 anos (484), 30 a 39 anos (384) e 40 a 49 anos (233).

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Mondelēz Brasil investirá R$ 300 milhões em expansão

Os executivos da empresa Mondelēz Brasil revelaram planos para expandir a fábrica situada em Vitória de Santo Antão, Zona da Mata, e aumentar a capacidade de produção de chocolates em Pernambuco. Início das obras Já nesta semana, as obras de um novo edifício iniciarão dentro das instalações da planta da Mata Sul. A empresa planeja aumentar sua capacidade de produção em 50%, introduzindo cinco novas linhas de produção de chocolates ao longo dos próximos três anos. Essa expansão está estimada para gerar aproximadamente 500 novos empregos, entre diretos e indiretos. Liel Miranda, CEO da Mondelēz Brasil "Serão investidos R$ 300 milhões para trazer, inicialmente, duas novas linhas na nossa produção. Dentro dos próximos anos também temos o planejamento de incluir outras três linhas. Isso vai proporcionar uma importante expansão. Em 2025 já teremos ampliado em 50% a capacidade de produção" Raquel Lyra, governadora "Essa expansão chega em um momento muito oportuno, garantindo a geração de novos empregos tanto na construção quanto permanentes, a partir do funcionamento da nova operação. São iniciativas como essa que colaboram para a retomada da nossa economia"

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