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Projetos de importação também são destaques do Condic

Na reunião do Conselho Estadual de Políticas Industrial, Comercial e de Serviços (Condic), a Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco anunciou, além dos investimentos industriais, os incentivos para os projetos de importação e para as centrais de distribuição. Seis projetos de importação receberam parecer favorável. Destes projetos, cinco estão localizados na RMR e um no Agreste Setentrional. As importações anuais previstas chegam a R$ 161,2 milhões e as empresas com incentivos aprovados são Daxia Doce Aroma, Esab Indústria e Comércio, Farmoquímica S.A., Médica Comércio, Representação e Importação Ltda, Parts Import e Quimiweb Serviços de Tecnologia. A reunião destacou também as 14 Centrais de Distribuição incentivadas neste Condic. Elas estão espalhadas na RMR (11), no Pajeu (2) e Agreste Meridional (1). As aprovações irão gerar R$ 301,3 milhões entre compras e transferências anuais previstas. Entre elas, estão: Nord Produtos em Saúde, Sarar Distribuidora de Medicamentos, Print Mais Distribuidora de Produtos Eletrônicos, Zanlorenzi Bebidas, Lanconxe Tecnologia, Grandfood Indústria e Daxia D

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Pernambuco recebe R$ 54,6 milhões em novos investimentos privados

O Governo do Estado anunciou que estão previstos investimentos na ordem de R$ 54,6 milhões dentro do Programa de Desenvolvimento de Pernambuco (Prodepe). Os novos projetos e a ampliação das atividades de empresas com atuação local irão gerar 242 novos postos de trabalho. Os anúncios foram realizados na 122ª Reunião do Conselho Estadual de Políticas Industrial, Comercial e de Serviços (Condic). Foram anunciados 16 projetos distribuídos em 14 municípios: Recife (2), Jaboatão dos Guararapes, Itapissuma, Cabo de Santo Agostinho, Paulista; Bezerros, Escada, Vitória de Santo Antão (2), Arcoverde, Pedra, Salgueiro, Feira Nova, Lajedo e Tabira. “Estes primeiros números de 2023 apontam para uma retomada da confiança do setor empresarial e indicam um bom início de trabalho. Mas captação de investimentos é um trabalho contínuo de médio e longo prazo e, naturalmente, nossa expectativa é que ao longo do ano os números das próximas reuniões reflitam melhor o trabalho que estamos implementando. Estamos em um governo de mudança e essa sinergia com o empresariado resultará em novos e mais investimentos que serão direcionados para o nosso Estado e para nossa população”, comenta o secretário de Desenvolvimento de Pernambuco, Guilherme Cavalcanti. DESTAQUES Ambev investirá R$ 10 milhões em Itapissuma para produção de cerveja sem álcool Indústria Brasileira de Farmoquímicos (IBF) anunciou R$ 19,8 milhões para unidade de produção de medicamentos alopáticos, em Vitória da Santo Antão Maxlim Indústria, com aporte de R$ 4,3 milhões em Lajedo, para produção de álcool em gel, cloro em gel e detergentes.

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Cresce o número de mulheres atuando em canteiro de obras no Brasil

De acordo com os últimos dados do Painel de Informações da Rais (Relação Anual de Informações Sociais) de 2021, do Ministério do Trabalho, 11% da força de trabalho da construção civil é composta por mulheres nas mais variadas funções, ou seja, mais de 250 mil trabalhadoras em um total de 2,3 milhões de profissionais do setor com carteira assinada. Em 2010, quase 8% dos trabalhadores formais do setor eram mulheres, cerca de 207 mil em um universo de 2,6 milhões de profissionais. A força feminina está aumentando não só na engenharia, arquitetura e design de interiores. Aos poucos, elas também estão ocupando os canteiros de obra, como pedreiras, serventes e carpinteiras. Entre as características mais comuns vistas nelas estão a determinação, perfeccionismo, empatia e boa comunicação com a equipe. Atenta às movimentações de mercado e por valorizar as características do comportamento laboral das mulheres nas obras, a Incorporadora e Construtora OR possui em seu quadro de colaboradores em Pernambuco mulheres atuando nos cargos administrativos e no canteiro de obras. Dos 258 trabalhadores atuando na construção da segunda fase do Residencial Verano, na Reserva do Paiva, 33 são mulheres, o que representa 12,79% do total. Elas atuam na fase de acabamento e finalização do empreendimento. De acordo com o coordenador da obra do Residencial Verano, o engenheiro Gabriel Maia, a OR trabalha no aculturamento das lideranças a respeito da equidade de gênero. O que tem como resultado o ingresso e manutenção das mulheres também no canteiro de obras. “Hoje é normal em canteiro de obras encontrarmos mulheres fazendo atividades das mais leves as mais pesadas. Na mão de obra direta contamos com a presença feminina em atividades como pintura, rejuntamento interno e externo (fachada), revisões finais de apartamentos, e se expandindo”, fala. No grupo de mulheres que atuam no canteiro de obras da OR, na Reserva do Paiva, está Maria Eliane da Silva, 38 anos, que começou a trabalhar no mercado da construção civil, em 2018, nas obras do Residencial Paradiso, também da incorporadora e construtora. “Até então achava que as mulheres não trabalhavam em canteiro de obras e quando comecei vi que tudo era diferente e que nós somos capazes de exercer a função”, afirma. “Hoje é muito bom chegar num canteiro de obras, como o da OR, onde a maioria são homens, e ver que nós mulheres estamos ali dando o nosso melhor e sendo reconhecidas pelo nosso trabalho. Quando vejo o empreendimento pronto, sinto-me lisonjeada em saber que contribui para aquele resultado. Também fico feliz quando o cliente chega para receber o imóvel e elogia o nosso trabalho. Sou muito satisfeita com a minha profissão e a oportunidade que a empresa nos dá de mostrar que sabemos trabalhar e com qualidade”, destaca Maria Eliane. Outra mulher da equipe da empresa é Itamires Edísia, 30 anos, que trabalha na área desde os 14 anos. Ela diz que se sente bem e realizada por ter o seu espaço e fazer o que gosta. E também reconhece que falta a maioria dos homens ter um pouco de humildade e aceitar melhor a presença feminina nesse mercado. “Já passei por algumas situações constrangedoras em outras empresas que trabalhei, de ouvir que trabalhar com mulher é dor de cabeça e que o lugar da mulher é na cozinha”, conta. “O maior desafio de todas as mulheres que trabalham de maneira geral é enfrentar os homens que acham que a mulher não é capaz de estar onde ela quiser. Fora isso, vamos conquistando cada vez mais espaço. É preciso ter sempre força e determinação para enfrentar os desafios que se colocam na nossa frente e jamais baixar a cabeça”, acredita. O engenheiro Gabriel Maia informa que em sua política de ESG a OR investe forte na inclusão racial, social e de gêneros nas equipes. “Mais importante do que incluir, é manter e fomentar a participação delas, para que se sintam integradas nos ambientes e consigam crescer na empresa”, frisa. “As mulheres conseguem realizar terminalidades dos serviços de maneira mais assertiva, são focadas nas atividades, possuem um olhar crítico e são detalhistas, fazendo com que sejam requisitadas em diversas atividades”, ressalta.

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Previsão do mercado financeiro para inflação cai para 5,93%

Expansão da economia teve alta de 0,88% para 0,9% (Da Agência Brasil) A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerada a inflação oficial do país, caiu de 5,95% para 5,93% este ano. A estimativa consta no Boletim Focus desta segunda-feira (27), pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC) com a expectativa de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos. Para 2024, a projeção da inflação ficou em 4,13%. Para 2025 e 2026, as previsões são de inflação de 4%, para os dois anos. A estimativa para este ano está acima do teto da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta é de 3,25% para este ano, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é de 1,75% e o superior de 4,75%. Da mesma forma, a projeção do mercado para a inflação de 2024 também está acima do centro da meta prevista, fixada em 3%, mas ainda dentro do intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual. Em fevereiro, puxado pelo grupo educação, com os reajustes aplicados pelos estabelecimentos de ensino na virada do ano, o IPCA ficou em 0,84%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com o resultado, o indicador acumulou alta de 1,37% no ano e de 5,6% nos últimos 12 meses, percentual mais baixo do que os 5,77% verificados no período imediatamente anterior. Juros Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, definida em 13,75% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). A taxa está nesse nível desde agosto do ano passado e é o maior nível desde janeiro de 2017, quando também estava nesse patamar. Para o mercado financeiro, a expectativa é de que a Selic encerre o ano em 12,75% ao ano. Para o fim de 2024, a estimativa é de que a taxa básica caia para 10% ao ano. Já para o fim de 2025 e de 2026, a previsão é de Selic em 9% ao ano, nos dois anos. Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Desse modo, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia. Mas, além da Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas. Quando o Copom diminui a Selic, a tendência é de que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação e estimulando a atividade econômica. PIB e câmbio A projeção das instituições financeiras para o crescimento da economia brasileira neste ano cresceu de 0,88% para 0,9%. Para 2024, a expectativa para o Produto Interno Bruto (PIB, a soma de todos os bens e serviços produzidos no país) é de crescimento de 1,4%. Para 2025 e 2026, o mercado financeiro projeta expansão do PIB em 1,71% e 1,78%, respectivamente. A expectativa para a cotação do dólar está em R$ 5,25 para o fim deste ano. Para o fim de 2024, a previsão é de que a moeda americana fique em R$ 5,30.

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Startup pernambucana de audiovisual abre inscrições para empréstimo de equipamentos

A iniciativa visa contribuir para inserção de novos realizadores da sétima arte, que estejam matriculados nos cursos universitários e técnicos, nas áreas  de cinema, comunicação e audiovisual, sediados no Recife. Inscrições vão até esta sexta-feira, 31 Estão abertas, até esta sexta-feira, dia 31, as inscrições para o Programa Novo Olhar -  que disponibiliza equipamentos audiovisuais, gratuitamente, para pessoas interessadas em fazer filmes, documentários, ensaios fotográficos e pesquisas. A iniciativa é realizada pela LOC -  startup pernambucana especializada  em aluguel de equipamentos tecnológicos. Para participar é preciso estar matriculado nos cursos técnicos e universitários nas áreas de cinema, comunicação social e audiovisual, sediados no Recife.  No site do programa, o participante deve preencher uma ficha virtual com nome, dado da instituição de ensino, número do telefone e comprovante do curso que está matriculado. Além disso, deve informar, por que deveria ser contemplado com o equipamento, ou seja, explicar, de forma resumida, a proposta do roteiro a ser feito.  Depois disso, haverá a etapa de seleção. A proposta é que, até o fim deste ano, dez pessoas sejam contempladas com a locação do equipamento, já que a proposta é selecionar um participante por mês. A página da inscrição é https://locaudiovisual.com/recife/novo-olhar/. O resultado da seleção será informado na página do projeto até o dia 1º de abril.  Quem for selecionado, poderá escolher até três equipamentos, sem qualquer custo.  Entre eles, Câmera Canon 5D Mark IV, Câmera Canon 6D Mark,  Microfone direcional Rode Go, Drone Mavic Mini,  Tripé Manfrotto MK393-HM, Câmera Sony A7IV,  Iphone 14 Pro Max, Óculos Quest 2, entre outros.  “O participante pode ficar até três dias com os equipamentos. Uma vez selecionado, mandaremos levar na casa do estudante. E ele não pagará nada por isso.  Acreditamos que essa é uma maneira de contribuir com a educação dos participantes, mas, sobretudo, garantir a inclusão deles nesse universo tão importante” explica Caio Danyalgil, CEO da empresa.  Balanço - O Programa Novo Olhar, lançado pela LOC,  vem sendo realizado desde agosto de 2022. De lá para cá, a startup contabilizou mais de 50 inscritos, contemplando, desse total, 4 produções inéditas. Para este ano, a instituição espera receber mais de 100 inscritos.  Serviço O quê: Startup pernambucana de audiovisual abre inscrições para empréstimo de equipamentos gratuitamente Quando: Inscrições até esta sexta-feira, dia 31 de março Onde: https://locaudiovisual.com/recife/novo-olhar/ 

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Aché abre inscrições para Programa de Inovação Aberta até o dia 14 de abril

O Aché Laboratórios, uma das grandes empresas nacionais do setor farmacêutico, que tem fábrica em Pernambuco, anuncia um novo ciclo do seu Programa de Inovação Aberta, com o objetivo de resolver desafios estratégicos em quatro temas: liderança no receituário; relevância frente aos clientes; eficiência operacional e ESG. Startups de todo o país podem inscrever suas soluções até 14 de abril, pelo endereço www.ache.com.br/inovacao-aberta. O empreendedor cadastra a sua startup no programa e recebe mais detalhes sobre os desafios e o processo de inovação aberta. Em seguida, as startups serão avaliadas para assegurar que as soluções endereçam os desafios e oportunidades propostas. As selecionadas entrarão no programa e passarão por três fases: imersão nos desafios, prova de conceito e avaliação de resultados. Aquelas que passarem por todas as fases e demonstrarem resultados, poderão ser contratadas e aceleradas pelo Aché. “Procuramos sempre endereçar novas oportunidades e encurtar o processo de resolução de problemas e um dos caminhos é por meio da inovação aberta. Com a iniciativa, vamos abrir o Aché para mais empreendedores que podem trazer perspectiva e assertividade na resolução dos nossos desafios”, explica Rafael Ribeiro, diretor de Transformação Digital da marca.

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ACLF participa do Fest Imóveis 2023 e marca entrada no mercado do Recife

A construtora ACLF, do empresário Avelar Loureiro Filho, participa do Fest Imóveis, no Shopping Tacaruna, de 23 a 26 de março. Trata-se de um feirão de imóveis que reúne as principais construtoras de Pernambuco - caso da ACLF que foi ranqueada pela Intec entre as 3 maiores construtoras do estado e entre as 100 maiores do país. A participação da ACLF no Fest Imóveis também está alinhada à chegada da incorporadora ao mercado do Recife ainda em 2023. No evento, a ACLF traz uma promoção exclusiva para os futuros clientes: na compra de um apartamento no stand, o dono do imóvel ganha uma fechadura eletrônica.

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Intenção de Consumo das Famílias cresce 0,8% no Brasil

(Da Agência Brasil) O indicador Intenção de Consumo das Famílias (ICF) cresceu 0,8% em março e atingiu 96,7 pontos, o maior nível desde março de 2020, ficando acima também do resultado de fevereiro quando alcançou 95,7 pontos. Com isso, a intenção de consumo permanece abaixo da zona de avaliação positiva de 100 pontos desde 2015. O resultado foi divulgado ontem (21), no Rio de Janeiro, pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), que apura o índice mensalmente desde 2011. Izis Ferreira, economista da CNC, disse que, apesar de ter mantido a tendência de alta, a elevação foi menos expressiva. Acrescentou que isso ocorre muito em razão da perda de fôlego no otimismo das famílias de menor renda. Desde o último trimestre do ano passado o consumidor de renda média e baixa ainda estava mais esperançoso que o mais rico, mas o panorama mudou agora em março, explicou. “A gente tem o consumidor de renda média e baixa se mostrando menos otimista. O otimismo cresceu mais para quem tem alta renda. Isso em um contexto de juros altos quem tem uma poupança financeira e quem consegue ter um equilíbrio financeiro do orçamento ou fazendo investimento qualquer que seja, [eles] estão vendo a sua renda ser multiplicada, mas essa não é a realidade do consumidor de renda média e baixa no Brasil”, frisou em entrevista à Agência Brasil. Impacto da inflação Izis acrescentou que o consumidor de renda média e baixa sofreu muito com a inflação alta de 2022 e, quando ela desacelerou este ano, aliviou um pouco a renda dessas famílias, mas ainda há necessidades além da questão do impacto da inflação. “Ele [o consumidor] agora aponta o crédito caro e seleto como um problema para as compras a prazo. A gente sabe que o brasileiro tem o hábito do crédito e do parcelamento e aparentemente essa dificuldade de acesso ao crédito tem limitado a intenção de consumo. Esse é um problema que está mais latente para quem tem renda média e baixa porque o risco de inadimplência é maior. O banco não está mais emprestando para ele, e, quando empresta, é com a taxa de juros muito maior. De forma geral, está mais caro e mais difícil fazer compras a prazo e o consumidor tem apontado isso como entrave ao consumo à frente”, afirmou. De acordo com a pesquisa, 37% das famílias relataram que o acesso ao crédito está mais difícil. O índice que mede a facilidade das compras a prazo caiu 0,8% e continuou no quadrante negativo (90,5 pontos). O estudo mostrou, também, que três em cada quatro consumidores consideram que o momento não é favorável para a compra de bens duráveis. Ricos A economista revelou que, em março, a intenção de consumo das pessoas com renda acima de 10 salários mínimos, consideradas na faixa dos mais ricos, superou a das com renda média e baixa. O aumento na intenção de consumo dos mais ricos avançou 2,2% em março. Mulheres Em relação ao gênero, o estudo apontou um crescimento no otimismo feminino ao longo dos últimos meses, superior ao dos homens. Embora a intenção de compras das mulheres ainda esteja em nível mais baixo, em março subiu 1,5%, enquanto entre os homens cresceu 0,6%. O estudo indicou que as mulheres também estão mais satisfeitas com o acesso ao crédito e compras a prazo. Em consequência, estão proporcionalmente mais endividadas do que os homens, conforme os dados da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), também elaborada pela CNC. “A gente tem visto mais mulheres entrarem no mercado de trabalho formal, emprego com carteira assinada. A gente tem visto número maior de mulheres beneficiadas por políticas públicas pelo principal programa de transferência de renda. Elas estão mais endividadas, mas aparentemente estão conseguindo acessar mais crédito. Então, a gente tem fatores que têm levado essas mulheres a aumentarem mais o seu otimismo”, assinalou. A economista estimou que, em breve, o indicador das mulheres neste item possa superar o dos homens. “Como o indicador vem crescendo de forma mais expressiva nos últimos meses, para as mulheres é bem possível que ultrapasse o índice dos homens em breve, porque tem-se hoje um olhar para políticas públicas para mulheres mais abrangente, a gente tem tido a questão de gênero bem tratada pela sociedade. De certa forma, isso tem impacto na intenção de consumir”, concluiu. Emprego atual Já o indicador relacionado à satisfação com o emprego atual teve melhor desempenho entre os consumidores de rendas média e baixa no primeiro trimestre, ao mesmo tempo em que recuou no mesmo período entre os de renda mais alta. “A satisfação com o seu nível de emprego está maior para o consumidor de baixa renda porque o mercado de trabalho - ao longo dos últimos meses - veio absorvendo pessoas com menor grau de instrução, menos escolaridade e pagando menores salários. Então, a gente tem um número maior de consumidores de famílias com média e baixa renda mais satisfeitos com o emprego atual do que os de alta renda, que estão demonstrando um certo desconforto com o seu emprego atual. Tem-se visto muitas empresas de grande porte, empresas intensivas em tecnologia, demitirem muita gente. O perfil principal desse trabalhador que vem sendo dispensado é o mais escolarizado, com salário maior, que está no grupo de consumo mais alto”, analisou. Projeção Para os próximos três meses, o consumidor de todas as faixas de renda está projetando uma melhora do seu nível de compras. Conforme a economista, ele está achando que lá na frente as condições estarão melhores do que as atuais. A pesquisa indicou, também, que a perspectiva de consumo - pelo terceiro mês consecutivo - se destacou com o maior crescimento mensal. Desta vez, 3,2%, alcançando 103,6 pontos. Desde outubro do ano passado que o indicador tem evoluído mais que o nível de consumo atual. A conclusão é que as famílias pretendem ter condições de consumo melhores no futuro. Neste item, segundo a economista, embora tenha crescido nos dois grupos, o consumidor de

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Doceria Paris inicia processo de expansão pelo Shopping Boa Vista

Com sede na cidade de Carpina, na Zona da Mata Norte, a Doceria Paris anunciou seu primeiro passo no processo de expansão da marca. A nova unidade de sua primeira franquia será no Shopping Boa Vista. A loja, especializada em doces e salgados, fica localizada próximo às salas de cinema do centro de compras, sendo responsável pela geração de 5 empregos diretos. A Doceria Paris foi criada em 2021, em Carpina, a partir da combinação de um cardápio focado em doces e salgados com um ambiente aconchegante para os clientes. O sucesso do empreendimento estimulou a realização de um rebranding da marca e o início do processo de expansão por meio de franquias. A expectativa é que a marca abra novas unidades em shopping centers de todo o Brasil.

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Banco Central projeta inflação de 5,95% para 2023

(Da Agência Brasil) A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerada a inflação oficial do país, teve uma variação negativa de 5,96% para 5,95% este ano. A estimativa consta no Boletim Focus de ontem (20), pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC) com a expectativa de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos. Para 2024, a projeção da inflação ficou em 4,11%. Para 2025 e 2026, as previsões são de inflação em 3,9% e 4%, respectivamente. A estimativa para este ano está acima do teto da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta é de 3,25% para este ano, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é de 1,75% e o superior de 4,75%. Da mesma forma, a projeção do mercado para a inflação de 2024 também está acima do centro da meta prevista, fixada em 3%, mas ainda dentro do intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual. Em fevereiro, puxado pelo grupo Educação, com os reajustes aplicados pelos estabelecimentos de ensino na virada do ano, o IPCA ficou em 0,84%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com o resultado, o indicador acumulou alta de 1,37% no ano e de 5,6% nos últimos 12 meses, percentual mais baixo do que os 5,77% verificados no período imediatamente anterior. Juros Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, definida em 13,75% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). A taxa está nesse nível desde agosto do ano passado, e é o maior nível desde janeiro de 2017, quando também estava nesse patamar. Para o mercado financeiro, a expectativa é de que a Selic encerre o ano em 12,75% ao ano. Para o fim de 2024, a estimativa é de que a taxa básica caia para 10% ao ano. Já para o fim de 2025 e de 2026, a previsão é de Selic em 9% ao ano, nos dois anos. Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Desse modo, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia. Mas, além da Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas. Quando o Copom diminui a Selic, a tendência é de que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação e estimulando a atividade econômica. PIB e câmbio A projeção das instituições financeiras para o crescimento da economia brasileira neste ano também variou para baixo de 0,89% para 0,88%. Para 2024, a expectativa para o Produto Interno Bruto (PIB, a soma de todos os bens e serviços produzidos no país) é de crescimento de 1,47%. Para 2025 e 2026, o mercado financeiro projeta expansão do PIB em 1,7% e 1,8%, respectivamente. A expectativa para a cotação do dólar está em R$ 5,25 para o fim deste ano. Para o final de 2024, a previsão é de que a moeda americana fique em R$ 5,30.

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