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Dia do Esteticista: Mercado de estética segue em crescimento

18 de janeiro é celebrado por conquista de direitos da profissão de estética. Pesquisa aponta que Brasil é o quarto principal mercado de beleza e cuidados pessoais do mundo Com a globalização das economias e aumento da expectativa de vida, as sociedades têm vivenciado uma era orientada por busca de qualidade de vida, estética, produtos e serviços diferenciados e inovadores. Todas as empresas diante desse cenário passaram a investir na busca pela qualidade dos produtos e serviços que oferecem a este mercado. O esteticista atua realizando diversos procedimentos e técnicas que visam não só a melhora da aparência física e beleza, mas principalmente a saúde e bem-estar da população. O profissional de estética desempenha um papel importante junto a equipe multidisciplinar da saúde, contribuindo para a melhora da autoestima do cliente. A coordenadora do curso de Estética e Cosmética da Wyden, Alice Bella Lisbôa, avalia que o Brasil se encontra muito bem-posicionado no mercado global, tanto em questão de oferta de produtos e serviços, quanto em potência de mercado consumidor ávido por novidades cosméticas e procedimentos estéticos. “O setor está em constante crescimento, e seu público-alvo é sempre amplo”, comenta. Segundo a Forbes, o provedor de pesquisa de mercado Euromonitor International apontou que o Brasil é o quarto principal mercado de beleza e cuidados pessoais do mundo, ficando atrás de Estados Unidos, China e Japão, respectivamente. O ramo de serviços voltados para beleza é uma das áreas com maior crescimento em 2022. Inclusive, após crise da pandemia, o setor voltou a se recuperar rapidamente. Mercado de Trabalho De acordo com o IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, até 2060 a população maior de 65 anos será de 25,5% no Brasil. Sendo assim, a procura por um envelhecimento saudável, bem-estar e o consumo de produtos e procedimentos estéticos devem ser cada vez maior para acompanhar o envelhecimento da população. Para Alice Bella Lisbôa, a incorporação de novas tecnologias e inteligência artificial no universo da estética é uma realidade que deve fazer parte do futuro, garantindo avaliações mais precisas e protocolos mais individualizados com produtos e cosméticos elaborados exclusivamente para cada cliente. “Acredito que o grande desafio para a profissão e seus profissionais, seja acompanhar e se apropriar de toda essa tecnologia e inovação sem perder o contato, calor humano e acolhimento que buscamos ao procurar um profissional e estabelecimento estético para cuidar do nosso corpo, pele, cabelo e principalmente da nossa autoestima e amor próprio”, declara a profissional. Dia do Esteticista A data comemorada no dia 18 de janeiro surgiu quando foi promulgada a Lei Federal 12.592/2012, responsável por regulamentar os direitos de algumas profissões, inclusive a de esteticista no Brasil. Ainda, outra data comemorativa para a profissão é 20 de novembro surgiu quando foi criado o Projeto de Lei 54 em 2006, na Alesp - Assembleia Legislativa de São Paulo, como parte integrante do movimento de regulamentação da profissão esteticista. Essa pauta foi levantada a fim de definir o perfil do profissional e direcioná-lo, além de instituir o “Dia do Esteticista”, a ser comemorado, anualmente, em 20 de novembro, de acordo com a Lei Estadual 14.385, de 30 de março de 2011. Uma lei mais recente relacionada com o exercício da atividade é a lei 13.643, de 3 de abril de 2018, com as disposições sobre as profissões de esteticista, que compreende o Esteticista e Cosmetólogo, e de Técnico em Estética. A regulamentação da profissão garante um maior controle sobre estes profissionais, fazendo com que sigam um conjunto de padrões de qualificação. Diante disso, o profissional da estética tem uma enorme missão e importância em realçar os pontos positivos e auxiliar no tratamento do que incomoda cada cliente, utilizando para isso uma avaliação e recursos individualizados. “O esteticista não está só cuidando do corpo e da pele, mas também, do bem-estar emocional, da autoestima e da qualidade de vida daquele cliente. Ele tem um poder transformador na sociedade”, considera Alice Bella Lisbôa, docente da Wydent. Por fim, a especialista menciona que o mercado tem valorizado cada vez mais profissionais com formação voltada à criatividade, trabalho em equipe, com a mentalidade da capacitação continuada, pensamento autônomo, gosto pela inovação, responsabilidade social. Além de habilidades necessárias para o pleno desenvolvimento de suas atividades com ética e cidadania, agregando valores para contribuir com o progresso da comunidade em que estão inseridos e aptos a atender às exigências impostas pela sociedade e demanda. “Para se destacar, é importante o profissional estar atualizado e buscando cada mais qualificação para atender a demanda dinâmica e exigente deste mercado”, finaliza.

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PCR abre inscrições para novas vagas do Embarque Digital

Em parceria com o Porto Digital, são 350 oportunidades que estão sendo ofertadas na 4ª edição do programa (Da Prefeitura do Recife - Foto: Wagner Ramos/PCR) O Programa Embarque Digital, da Prefeitura do Recife, em parceria com o Porto Digital, inicia 2023 com mais uma turma. A partir desta terça-feira (17), estão abertas as inscrições para os estudantes que queiram cursar o ensino superior na área de tecnologia. São 350 vagas disponíveis nos cursos de Análise e Desenvolvimento de Sistemas e Sistemas para Internet, totalmente custeados pela Prefeitura do Recife. As inscrições seguem até o dia 25 de fevereiro e serão realizadas exclusivamente pela internet, através do site do Portal da Educação do Recife (www.portaldaeducacao.recife.pe.gov.br) ou pelo Conecta Recife. O prefeito do Recife, João Campos, destacou a importância de se criar oportunidades como esta. “Estamos abrindo mais uma vez as inscrições para o Embarque Digital. São 350 vagas disponíveis a partir de hoje. Então, para quem estudou na rede pública, fez o ENEM nos últimos cinco anos e deseja estudar e trabalhar na área de tecnologia, essa é a melhor oportunidade. É tudo pago, 100%, pela Prefeitura do Recife, com condução do processo é pelo Porto Digital. A gente conta com a inscrição do jovem que deseja trabalhar nessa área tão importante e aquecida do mercado, essa é a melhor chance”, destacou. Esta é a 4ª turma do Embarque Digital, que já possui 800 estudantes participando do programa. As instituições parceiras que ficam responsáveis por formar esses novos profissionais são: o Centro Universitário Maurício de Nassau (Uninassau), Centro Universitário Tiradentes (Unit Pernambuco), Faculdade Imaculada Conceição do Recife (FICR), Faculdade Senac e Universidade Católica de Pernambuco (Unicap). O presidente do Porto Digital, Pierre Lucena, destacou a importância da parceria entre a Prefeitura e o Porto para a realização do Embarque Digital. “A entrada da Prefeitura do Recife, com o Embarque Digital, vem fazendo toda a diferença no mercado de trabalho. Esse é um projeto baseado no mérito, porque os alunos são selecionados com a nota do ENEM, e também com uma forte inclusão social. Metade das vagas era para a população negra, mas hoje essa população já representa 66% dos alunos do programa Embarque Digital. A gente está dobrando o número de formados nessa área na cidade do Recife”, comentou ele. E o secretário de Educação do Recife, Fred Amancio, adiantou que os resultados já devem ser divulgados em março. “As 350 vagas para o Embarque Digital são para o primeiro semestre de 2023. As inscrições podem ser feitas pelo Conecta Recife ou pelo portaldaeducação.recife.pe.gov.br. As inscrições começam hoje e vão até o dia 25 de fevereiro, e já no início de março teremos os resultados. Podem participar estudantes residentes no Recife que tenham concluído o ensino médio em escolas da rede pública e deverão apresentar uma nota do ENEM ou do SSA dos últimos cinco anos”, expicou. Para ter acesso ao programa, é necessário ser residente e domiciliado no Recife, ter cursado todo o ensino médio na Rede Pública, ter concluído o ensino médio nos últimos cinco anos e ter realizado o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) ou o Sistema Seriado de Avaliação (SSA) nos últimos cinco anos. É importante destacar que 50% das vagas são destinadas a pessoas negras ou pardas e, dentre os critérios de desempate, são prioridades mulheres e estudantes que também cursaram  o ensino fundamental na rede pública de ensino.  O calendário desta edição prevê a divulgação do resultado final para o dia 7 de março, com matrículas entre os dias 8 e 10 de março. As aulas estão previstas para iniciar no dia 14 do mesmo mês. Com cronograma já estabelecido para o lançamento de novas turmas até 2024, o Embarque Digital conta com um investimento previsto de mais de R$ 30 milhões. Até o momento, o programa já preencheu 800 vagas, sendo 200 em 2021 e 600 no ano passado.  A meta do programa é beneficiar 2.000 estudantes.  CAPITAL COM MAIS ESTUDANTES DE TECNOLOGIA DO BRASIL - De acordo com os dados do Censo de Ensino Superior 2021, Recife é a capital com mais estudantes na área de tecnologia, e segue  em ascensão e com um crescimento acelerado, aumentando ainda mais a liderança em relação a outras capitais. A evolução dos números de 2019 para 2021 aponta expansão de cerca de 20% no total de estudantes matriculados. Quando considerados os cursos com programação na estrutura curricular, a capital pernambucana possui 408 estudantes a cada 100 mil habitantes. A segunda colocada, Florianópolis, possui 343 - uma diferença de cerca de 15% para a capital de Santa Catarina -, seguida de Belo Horizonte (294), Porto Alegre (291), São Paulo (253), Curitiba (250) e Brasília (245).Os cursos considerados foram Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Ciência da Computação, Engenharia de Software, Engenharia da Computação, Jogos Digitais, Segurança da Informação, Sistemas para Internet e Sistemas de Informação. No total de estudantes, Recife saiu de 5.711 estudantes, em 2019, para 6.746 em 2021. Vale salientar que o Embarque Digital, que vai contribuir para o aumento deste número, praticamente não entrou nessa conta, porque apenas 200 estudantes foram matriculados em 2021. Significa que o crescimento em 2022 pode ser ainda mais acelerado, apesar da pandemia. Os dados levam em consideração a população estimada do IBGE para 2020 e apenas cursos presenciais.

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Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA) tem novo presidente

Foi anunciado pelo Governo do Estado na última sexta-feira (13) o nome de Joaquim Neto de Andrade Silva como o novo presidente do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), órgão vinculado à Secretaria de Desenvolvimento Agrário, Agricultura, Pecuária e Pesca. O instituto atua nas áreas de assistência técnica, pesquisa e extensão rural no fortalecimento da infraestrutura hídrica, com atenção prioritária aos agricultores e criadores. O novo presidente é formado em Zootecnia pela Universidade Federal Rural de Pernambuco, e já desenvolveu grandes projetos na área de planejamento agropecuário, inseminação, reprodução, nutrição, pastagem e melhoramento dos rebanhos de bovinos e caprinos na região. No seu currículo está a passagem por três mandatos como prefeito de Gravatá.

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porto de galinhas

Hotéis e pousadas de Porto de Galinhas investem em gás natural

A rede hoteleira de Porto de Galinhas e Muro Alto está fazendo a opção pelo gás natural como alternativa energética. Os novos clientes do combustível distribuído pela Copergás são o Enotel e o Nannai. Antes desses empreendimentos, outras tradicionais empresas do setor na região já estavam usar o gás natural, como o Armação, o Kembali, o Porto de Galinhas Resort & Spa e o Samoa, além das pousadas Luar das Marés, a Canto do Porto e a Rudá.  De acordo com dados da Copergás, 19 estabelecimentos do setor (sendo 9 hotéis e 10 pousadas) já usam gás natural em suas operações. Existem ainda 30 empreendimentos que estão na fase de análise de propostas para contratação do abastecimento do gás canalizado. Além da rede hoteleira, 14 grandes condomínios residenciais também já dispõe do combustível. De acordo com o presidente da companhia, André Campos, o crescimento da clientela do gás natural em Porto de Galinhas e Muro Alto é fruto da implantação de uma rede de gasodutos na região, cujas obras foram finalizadas em julho de 2020, com um investimento de R$ 23,2 milhões. “A expansão do gás natural anda lado a lado com o desenvolvimento da infraestrutura necessária para colocar o combustível ao alcance do consumidor”.

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Em parceria com Google, Programa Ela Pode oferece capacitações gratuitas para mulheres

Com o objetivo de ajudar mulheres em todo o Brasil, o Programa Ela Pode II está com vagas abertas para capacitações em todas as regiões do estado de Pernambuco. O programa, que é apoiado pelo Google, oferece capacitação em cursos gratuitos através de oficinas de Empreendedorismo e empregabilidade, tecnologia, aceleração e seleção para doação de capital semente de R$2 mil reais para o incentivo de negócios das mulheres participantes. Podem se inscrever até o dia (31) de janeiro para agendamento de 2023, as organizações públicas e privadas como prefeituras, ONGs, coletivos, cooperativas, associações, escolas, universidades, empresas, instituições religiosas e sindicatos. As aulas serão ministradas para mulheres indicadas por cada entidade inscrita e que tenham a partir dos 16 anos, com direito a certificado e a concorrer à capital semente. Para isso, é necessário que o responsável pela organização faça inscrição e agendamento através do e-mail: m.dolagoirme@gmail.com ou pelo telefone: (81) 9 8192.3083, que também funciona como WhatsApp, e falar com a Embaixadora e Multiplicadora do programa Ela Pode, Maria José do Lago. A iniciativa aborda temas importantes para os desafios mais comuns na área do empreendedorismo e empregabilidade, tais como: comunicação, liderança, negociação, finanças pessoais e do negócio, planejamento e gestão do tempo, networking e vendas, marca pessoal e ferramentas digitais. Até 2024, a meta nacional do Ela Pode é capacitar 200 mil mulheres, sendo 70% do público com foco no norte e nordeste, ou seja, o projeto tem meta de impactar 140 mil mulheres dessas duas regiões. De acordo com o Instituto Rede Mulher Empreendedora 38.629 mulheres foram impactadas em todo estado de Pernambuco entre os anos de 2019 e 2022.

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Geração solar cresceu 59,4% no Brasil e Pernambuco foi destaque da geração centralizada

Balanço inclui a soma de usinas de grande porte aos sistemas de geração própria Um mapeamento realizado pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) revelou que o Brasil obteve um crescimento de 59,4% na capacidade instalada de geração solar entre os meses de janeiro e novembro de 2022. Avançando de 13,8GW para 22GW, o país vivencia a expectativa de que a energia gerada por meio de fontes solares possa superar a capacidade instalada da eólica, que atualmente é de 23,2GW. O balanço, que inclui a soma de usinas de grande porte aos sistemas de geração própria, mostrou que o segmento já é responsável por mais de 10% da matriz elétrica brasileira. Nos últimos dez anos, ele atraiu mais de R$ 110 bilhões em investimentos no país, além de ser responsável pela geração de mais de 640 mil empregos. Para os próximos anos, a geração centralizada solar fotovoltaica, que concentra os projetos de usinas de grande porte, deverá reunir cerca de R$ 304 bilhões em investimentos, montante estimado com base nos projetos outorgados no país. Nesse cenário, Pernambuco é um dos destaques. Somando projetos que já estão em operação, construção ou receberam autorização para funcionamento, o estado concentra 2,7GW de capacidade de geração centralizada, volume que o coloca em 6º lugar no ranking nacional nesta categoria. No estado, a Kroma é uma empresa que se destaca no desenvolvimento de projetos de usinas fotovoltaicas. A empresa está construindo um complexo solar no município de Flores, no Sertão de Pernambuco, em parceria com a Elétron Energy. O local, que deverá iniciar as operações em junho de 2023, ocupa uma área total de 189 ha, e contará com cerca de 155 mil módulos fotovoltaicos e uma potência instalada de 101MWp. “A energia é suficiente para alimentar toda a região do Pajeú, com seus 300 mil habitantes, e ocupará uma área equivalente a 350 campos de futebol”, afirmou o diretor da Kroma, Ecliton Ramos. No total, os empreendimentos contarão com um investimento geral de R$ 340 milhões, recebendo um financiamento de R$ 218 milhões oriundos do Banco do Nordeste (BNB). “O semiárido pernambucano possui uma excelente irradiação solar, viabilizando técnica e economicamente os projetos solares”, explicou Ramos.

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"Manter a floresta em pé é a única condição de nos tornar relevantes na nova economia"

A sustentabilidade ambiental foi um dos temas mais polêmicos da gestão federal dos últimos anos. Neste momento de transição de governo e que os temas relacionados à preservação ambiental e a economia verde estão fervilhando, conversamos com Tatiane Simão, CEO da Somos Todos Amazonas, sobre as perspectivas para o desenvolvimento sustentável no País nos próximos anos. Como a floresta em pé é mais lucrativa que a sua exploração tradicional? Nos últimos anos o Brasil viveu uma significativa fase de desindustrialização, e não vamos recuperar isso pois perdemos as condições de acompanhar o progresso tecnológico através da inovação na área industrial. Manter a floresta em pé é a única condição de nos tornar relevantes na nova economia, ou seja, na economia do conhecimento baseado na biodiversidade onde nosso país tem forte potencial para se destacar e acelerar a transição de uma economia predatória para uma economia de baixo carbono baseada em processos regenerativos, valorizando os produtos da biodiversidade alinhados com o conhecimento da academia. Após o Governo Bolsonaro, temos a perspectiva de ter uma orientação nacional para tratar nossos ativos ambientais como uma diretriz para o desenvolvimento do País? Uma das pautas mais relevantes apresentadas para a nova gestão é a reconstrução da política ambiental do nosso país, o primeiro passo para o sucesso é reconquistar o protagonismo do Brasil nessa agenda e confiança da nossa sociedade e da comunidade internacional. Para o avanço é fundamental a formação de novos líderes, instituições e órgãos de fiscalização assim como restabelecer os princípios constitucionais para proteger nosso patrimônio natural e nossa biodiversidade abundante. Essa reconstrução é a diretriz do desenvolvimento, um desenvolvimento sustentável, equitativo, inclusivo e igualitário.A reconstrução para o desenvolvimento sustentável deve ir além da contabilidade, a consolidação de um país socialmente justo e seguro é a premissa para essa pauta. A biodiversidade deve ser uma fonte de riqueza para todos os atores ecossistêmicos, mas para que ela se torne uma fonte inesgotável de riquezas precisamos trabalhar seriamente nesta transição de uma economia limpa pautada em matrizes enérgicas renováveis, reflorestamento e ampla geração de emprego e renda baseada na recuperação dos nossos biomas. Quais as principais agendas ambientais para o Brasil nos próximos anos? E qual a principal agenda global, a prioridade? A crise climática é o maior desafio enfrentado pela humanidade, recentemente lideranças mundiais se reuniram na COP27 para discutir novas metas para o cumprimento do Acordo de Paris, a prioridade global é reduzir as emissões de gases de efeito estufa para mitigar e prever maiores riscos do planeta que já está “super aquecido”. O Brasil é o sexto maior emissor do planeta e tem grande responsabilidade no corte de suas emissões, grande responsabilidade e grande oportunidade para se tornar o primeiro país a zerar suas emissões, muito antes de China e dos EUA. Nosso país está em melhor posição comparado aos outros países, sendo importante reconstruir a Governança Ambiental para o avanço desta agenda sanando problemáticas como a grilagem de terras públicas, a violência e as invasões em territórios indígenas. Por fim avançar no sentido de evitar o desmatamento no país, nossa maior fonte de gases de efeito estufa, precisamos zerar os deamatamentos ilegais na Amazônia e no Cerrado, a taxa de desmatamento ilegal hoje é de 90% na Amazônia e 80% no Cerrado, e como fazemos isso? Precisamos criar mecanismos de segurança como citei anteriormente, precisamos de um marco regulatório eficiente que beneficie práticas regenerativas, praticas de agricultura familiar, desta forma caminharemos para o rumo de zerá-lo até 2030, alterando o mais cedo possível nossa curva de emissões. A Amazônia é a principal preocupação internacional quando se pensa no Brasil e onde naturalmente seguem mais recursos de preservação. Como o bioma da caatinga, que abrange muito do território nordestino, pode participar desse ciclo de desenvolvimento que preserva e explora de forma sustentável os seus ativos ambientais? Atualmente a Caatinga vem sofrendo muito com o desmatamento, a prática ilegal tem beneficiado as indústrias dos setores de cera e de gesso.Enquanto a atenção do mundo aponta apenas o bioma amazônico por ser o maior bioma do planeta, outros biomas tão relevantes têm sofrido esse desmatamento ilegal destacando em número comparativo da Amazônia o Cerrado e a Mata Atlântica, a indústria predatória tem se beneficiado com essas atividades. A academia deve ser a grande aliada para evitar esse desmatamento, hoje não existe solução gerada para alimentar essas indústrias, a integração e o compartilhamento de novos e antigos saberes/ é a chave para sanar as problemáticas, e, por conseguinte, melhorar o ambiente de negócios e as relações com investidores mundiais, ponto a se destacar para a reestruturação da nossa economia. A participação de todos os biomas nesse ciclo de desenvolvimento é fundamental para o fortalecimento das políticas de conservação como para a transição da economia baseada no uso dos ativos integrados ao conhecimento da academia.

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Inflação oficial fecha 2022 em 5,79%

(Da Agência Brasil) O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial, fechou 2022 com uma taxa de 5,79% acumulada no ano. O índice ficou abaixo dos 10,06% acumulados em 2021, segundo dados divulgados hoje (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A inflação acumulada de 2022 foi puxada principalmente pelos alimentos e bebidas, que tiveram alta de preços de 11,64% no ano, acima dos 7,94% de 2021. Também tiveram impacto importante os gastos com saúde e cuidados pessoais, que ficaram 11,43% mais caros. O grupo de despesas vestuário, por sua vez, teve a maior variação no mês: 18,02%. Os transportes ajudaram a frear o IPCA de 2022, ao registrar deflação (queda de preços) de 1,29% no ano. Esse grupo de despesas havia acumulado inflação de 21,03% no ano anterior. O grupo comunicação também fechou o ano com deflação: -1,02%. Os demais grupos apresentaram as seguintes taxas de inflação no ano: artigos de residência (7,89%), despesas pessoais (7,77%), educação (7,48%) e habitação (0,07%).

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Entidades do setor econômico repudiam invasões aos Três Poderes

(Da Agência Brasil - Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil) Entidades que representam indústria, comércio, serviços e setor bancário divulgaram notas em que repudiam as invasões às sedes dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário ontem (8), em Brasília, por manifestantes antidemocráticos. A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) afirmou que tem compromisso com os valores do Estado Democrático de Direito. “A confederação confia na apuração e punição dos responsáveis pelos crimes praticados contra a decisão manifestada nas urnas pela sociedade brasileira”, diz a nota divulgada pela CNC. A Confederação Nacional da Indústria (CNI) defendeu punição exemplar ao que classificou como “atos terroristas”. “O Brasil elegeu seu novo presidente da República democraticamente, pelo voto nas urnas. A vontade da maioria do povo brasileiro deve ser respeitada e honrada. Tais atos violentos são manifestações antidemocráticas e ilegítimas que atacam os três Poderes de maneira vil. O governo e as instituições precisam voltar a funcionar dentro da normalidade, pois o Brasil tem um desafio muito grande de voltar a crescer, gerar empregos e riqueza e alcançar maior justiça social”, afirmou o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, também em nota. A Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) disse que “as cenas de desordem e quebra-quebra” causaram “profunda perplexidade institucional, que exigem firme reação do Estado”. “Com mais de meio de século de existência, a Febraban, integrante da institucionalidade do país, repudia com veemência as agressões ao patrimônio público nacional e a violência contra as instituições que representam o Estado Democrático de Direito”.

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"Vinhos estrangeiros são contrabandeados numa quantidade 4 vezes maior do que a produção de vinhos finos brasileiros"

O contrabando e a falsificação de vinhos estrangeiros têm sido uma dor de cabeça para os produtores da bebida no Brasil. Afinal, o produto contrabandeado não paga imposto, enquanto que mais de 50% do preço dos vinhos legalmente vendidos no País corresponde ao valor dos tributos, segundo o presidente do Vinhovast (Instituto do Vinho do Vale do São Francisco) José Gualberto de Almeida. Apesar do problema, os produtores pernambucanos também têm motivos para comemorar: depois de 20 anos de intensos trabalhos, eles conquistaram a Indicação Geográfica Vale do São Francisco, concedida pelo Inpi (Instituto Nacional da Propriedade Intelectual). O registro de Indicação Geográfica (IG), segundo o Ministério da Agricultura, é conferido a produtos ou serviços que são característicos do seu local de origem, o que lhes atribui reputação, valor intrínseco e identidade própria. São produtos que apresentam uma qualidade única em função de recursos naturais como solo, vegetação, clima e saber fazer (know how). José Gualberto – que também é presidente da Valexport (Associação dos Produtores e Exportadores de Hortigranjeiros e Derivados do Vale do São Francisco) – conversou com Cláudia Santos sobre os benefícios que a IG trará para a vitinicultura da região (que produz 5 milhões de litros de vinho fino por ano), os problemas que o setor enfrenta, como o contrabando, e as perspectivas do enoturismo. Qual a importância da conquista da indicação geográfica para o setor vinícola do Vale do São Francisco? Com a conquista da indicação geográfica, o mundo da produção e dos negócios do vinho põe as suas vistas para a nossa região. Os grandes produtores de vinho do mundo procuram se instalar em regiões produtoras. A Miolo, da Serra Gaúcha, e a Global Wines, que produz os vinhos Rio Sol, já estão aqui e temos a certeza de que outros produtores internacionais virão. Temos um produto típico, único, feito com aquelas condições da região do São Francisco. Uma das características dos produtores e consumidores de vinhos é que eles gostam de tipicidades. Já se diz, inclusive, que a fidelidade não é uma característica dos tomadores de vinhos, porque eles se deslocam do consumo de vinho de uma região, vão para outra, comparam, trocam experiências. É isso que vai acontecer com o Vale do São Francisco. A responsabilidade é muito grande dos produtores, dos institutos e pesquisadores para que essa produção se consolide na qualidade e que essa “régua” vá sendo levantada cada vez mais para que tenhamos a possibilidade de nos firmarmos no grande teatro dos produtores de vinhos. Isso não significa que todos os vinhos e produtores vão alcançar em todos os instantes a indicação geográfica. O selo é concedido não ao produtor, mas aos produtos, e eventualmente, um produto que não se enquadre naqueles parâmetros não terá o selo. Isso não significa que não será um vinho a ser consumido. Teremos também outras vinícolas que irão se preparar para submeter seus vinhos a esse comitê permanente, dinâmico e variável que irá apreciar os vinhos e conceder essa indicação. Trata-se da primeira indicação geográfica de vinhos tropicais do mundo. É por isso que o selo demorou 20 anos para ser concedido? Exatamente. Porque não havia elementos de comparação. Existem vinhos tropicais em outros locais, mas nenhum conseguiu indicação geográfica. Uma grande questão, que será discutida ao longo dos próximos anos, é que o Vale do São Francisco produz uvas o ano todo. As pessoas dizem: “são duas safras”. Não são. São 52 safras porque podemos colher a uva na semana 1, na semana 2 até a semana 52. E serão produtos diferentes, porque no mundo clássico do vinho existe a figura da safra, que ocorre num determinado período do ano. Essa característica do Vale do São Francisco oferece uma amplitude enorme de produtos a serem conseguidos. Provavelmente, encontraremos empresas que se especializarão em vinhos de certos períodos do ano. Esses vinhos serão caracterizados, tipificados e o consumidor poderá fazer uma degustação horizontal, desde degustar, por exemplo, um Cabernet Sauvignon do primeiro trimestre e comparar com o do segundo, do terceiro, do quarto, do mesmo produtor. Ou uma degustação vertical, ao comparar vinhos produzidos no ano A, com o do ano B e com o do ano C, nos mesmos trimestres. Uma questão patente é que os vinhos produzidos na região são jovens, aromáticos, frutados e leves em razão dessa característica de poder elaborá-los o ano todo. Por isso, o produtor não está preocupado em fazer vinhos de guarda, como as regiões clássicas, que são estocados em barris de carvalho ou em aço inox por muito tempo. Além disso, os espumantes do Vale são altamente apreciados e procurados. Mas precisamos ter volume. Temos uma quantidade pequena de vinícolas (em torno de oito) mas, como eu disse, acreditamos que outras virão e atrairemos players da cadeia produtiva, como fabricantes de garrafas, rótulos etc. Isso leva a ganho de mercado, ganho de escala e ao barateamento e divulgação do produto. Haverá geração de postos de trabalho, de pesquisas, investimentos. O senhor acredita que o adensamento da cadeia produtiva do vinho vai demorar para acontecer? Acredito que vai se acelerar agora porque, além do vinho, temos a uva in natura que é um produto muito nobre, nossa região produz praticamente 100% da uva exportada pelo Brasil. Precisamos aumentar a cadeia de transporte, a logística etc. porque estamos numa região longe dos portos, o que aumenta nossos custos. Também precisamos muito de pesquisas. Para você ter ideia, para produzir uva de mesa importamos muitas variedades vindas dos EUA. A Embrapa conseguiu produzir algumas, mas o grande volume ainda é daquelas produzidas na Califórnia. Isso é um custo financeiro grande, pois pagamos royalties muito representativos, além do custo social, porque é um espaço de trabalho para pesquisa que não ocupamos. Se tivéssemos apoio massivo da pesquisa, poderíamos passar a ser exportadores de variedades ao invés de importadores. Leia a entrevista completa na edição 201.5: assine.algomais.com

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