Geração solar cresceu 59,4% no Brasil e Pernambuco foi destaque da geração centralizada

Balanço inclui a soma de usinas de grande porte aos sistemas de geração própria

Um mapeamento realizado pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) revelou que o Brasil obteve um crescimento de 59,4% na capacidade instalada de geração solar entre os meses de janeiro e novembro de 2022. Avançando de 13,8GW para 22GW, o país vivencia a expectativa de que a energia gerada por meio de fontes solares possa superar a capacidade instalada da eólica, que atualmente é de 23,2GW.

O balanço, que inclui a soma de usinas de grande porte aos sistemas de geração própria, mostrou que o segmento já é responsável por mais de 10% da matriz elétrica brasileira. Nos últimos dez anos, ele atraiu mais de R$ 110 bilhões em investimentos no país, além de ser responsável pela geração de mais de 640 mil empregos. Para os próximos anos, a geração centralizada solar fotovoltaica, que concentra os projetos de usinas de grande porte, deverá reunir cerca de R$ 304 bilhões em investimentos, montante estimado com base nos projetos outorgados no país.

Nesse cenário, Pernambuco é um dos destaques. Somando projetos que já estão em operação, construção ou receberam autorização para funcionamento, o estado concentra 2,7GW de capacidade de geração centralizada, volume que o coloca em 6º lugar no ranking nacional nesta categoria.

No estado, a Kroma é uma empresa que se destaca no desenvolvimento de projetos de usinas fotovoltaicas. A empresa está construindo um complexo solar no município de Flores, no Sertão de Pernambuco, em parceria com a Elétron Energy. O local, que deverá iniciar as operações em junho de 2023, ocupa uma área total de 189 ha, e contará com cerca de 155 mil módulos fotovoltaicos e uma potência instalada de 101MWp.

“A energia é suficiente para alimentar toda a região do Pajeú, com seus 300 mil habitantes, e ocupará uma área equivalente a 350 campos de futebol”, afirmou o diretor da Kroma, Ecliton Ramos. No total, os empreendimentos contarão com um investimento geral de R$ 340 milhões, recebendo um financiamento de R$ 218 milhões oriundos do Banco do Nordeste (BNB). “O semiárido pernambucano possui uma excelente irradiação solar, viabilizando técnica e economicamente os projetos solares”, explicou Ramos.

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