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Mercado financeiro reduz projeção da inflação de 7,30% para 7,15%

(Da Agência Brasil) A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerada a inflação oficial do país, caiu de 7,30% para 7,15% neste ano. É a 5ª redução consecutiva da projeção. A estimativa está no Boletim Focus de hoje (1º), pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC), com a expectativa de instituições para os principais indicadores econômicos. Para 2023, a estimativa de inflação ficou em 5,33%. Para 2024 e 2025, as previsões são de 3,3% e 3%, respectivamente. A previsão para 2022 está acima da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. A meta, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 3,5% para este ano, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é de 2,25% e o superior de 5,25%. Em junho, a inflação subiu 0,67%, após a variação de 0,47% registrada em maio. Com o resultado, o IPCA acumula alta de 5,49%, no ano, e 11,89%, em 12 meses. Os dados de julho devem ser divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística no próximo dia 9, mas o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15), a prévia da inflação oficial, registrou inflação de 0,13% no mês passado, menor que a de junho (0,69%). Taxa de jurosPara alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, definida em 13,25% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). Para a próxima reunião do órgão, que acontece amanhã (2) e quarta-feira (3), o Copom já sinalizou que pode elevar a Selic em mais 0,5 ponto percentual. Para o mercado financeiro, a expectativa é de que a Selic suba, neste mês, para 13,75% ao ano, em linha com a sinalização do BC, e encerre o ano nesse patamar. Para o fim de 2023, a estimativa é de que a taxa básica caia para 11% ao ano. E para 2024 e 2025, a previsão é de Selic em 8% ao ano e 7,5% ao ano, respectivamente. Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Desse modo, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia. Além da taxa Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas. Quando o Copom reduz a Selic, a tendência é de que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica. PIB e câmbioAs instituições financeiras consultadas pelo BC elevaram a projeção para o crescimento da economia brasileira este ano de 1,93% para 1,97%. Para 2023, a expectativa para o Produto Interno Bruto (PIB) - a soma de todos os bens e serviços produzidos no país - é de crescimento de 0,4%. Em 2024 e 2025, o mercado financeiro projeta expansão do PIB em 1,7% e 2%, respectivamente. A expectativa para a cotação do dólar manteve-se em R$ 5,20 para o final deste ano. Para o fim de 2023, a previsão é de que a moeda americana também fique nesse mesmo patamar.

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Desempenho da pequena indústria melhora, mas matéria-prima preocupa

Panorama da Pequena Indústria foi divulgado hoje pela CNI (Da Agência Brasil) As micro e pequenas empresas brasileiras apresentaram bom desempenho no segundo trimestre de 2022, mas estão preocupadas com a falta ou com o alto custo dos insumos usados como matéria-prima, segundo levantamento divulgado hoje (1º) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Segundo o Panorama da Pequena Indústria, há nas empresas de menor porte uma percepção de melhora da situação financeira, na comparação com o mesmo trimestre de anos anteriores. “Os empresários seguem otimistas e as perspectivas para a pequena indústria seguem em patamar positivo”, indica o documento da CNI ao informar que o “desempenho médio do trimestre” em 2022, para a pequena indústria, ficou em 47,4 pontos. O resultado do segundo trimestre está acima do anotado no primeiro trimestre de 2022 (45,5 pontos), bem como da média do segundo trimestre de 2021 (46,5 pontos). Em junho, o índice de desempenho registrou 47,5 pontos, uma alta de 4,8 pontos na comparação com a média dos meses de junho para anos anteriores. O Panorama da Pequena Indústria é um levantamento trimestral que elenca quatro indicadores: desempenho, situação financeira, perspectivas e índice de confiança. Todos os índices variam de zero a 100 pontos. Quanto maior for, melhor é a performance do setor. Matérias-primasA indicação de otimismo, no entanto, vem acompanhada de “preocupação com a falta ou o alto custo das matérias-primas que continua em alta para a pequena indústria”, que aponta esse problema como “desafio para as micro e pequenas indústrias brasileiras”. No segundo trimestre deste ano, a falta ou o alto custo da matéria-prima foi o “problema mais assinalado” com 51,8% das citações no ranking que abrange pequenas empresas dos setores extrativo, de transformação e de construção, seguido de elevada carga tributária (35,8%). Em terceiro lugar, entre os principais problemas enfrentados pela pequena indústria, está a preocupação com “demanda interna insuficiente”. “O problema [de falta ou alto custo da matéria-prima] continua em primeiro lugar para todos os segmentos industriais e, apesar de ter sofrido redução nas assinalações para a transformação (-6,9 pontos percentuais) e para a extrativa e (-6,8 pontos percentuais), o percentual aumentou para a indústria da construção (+5,4 pontos percentuais) no segundo trimestre de 2022”, informa a pesquisa. Finanças e perspectivasPara a CNI, o Índice de Situação Financeira das pequenas indústrias teve “ligeira melhora”, marcando 41,2 pontos no segundo trimestre de 2022, índice que apresenta acréscimo de 0,2 ponto na comparação com o primeiro trimestre. O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) para a pequena indústria mostrou “confiança relativamente elevada e disseminada”, uma vez que, desde o início do ano, a confiança “segue oscilando acima da média histórica de 52,8 pontos em torno dos 57,0 pontos”, informou a CNI. Já o Índice de Perspectivas da pequena indústria apontou queda de 0,9 ponto em julho de 2022, passando para 51,3 pontos. Este índice avalia as percepções dos empresários para os próximos meses. O levantamento da CNI é trimestral e tem como base a análise dos dados da pequena indústria levantados na Sondagem Industrial, na Sondagem Indústria da Construção e no Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei). As pesquisas ouvem, todos os meses, cerca de 900 empresários de empresas de pequeno porte.

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Fenewedding Prime consolida bom momento de mercado de eventos  

Feira de casamentos acontece de 2 a 15 de agosto no Shopping Riomar com tendências, vantagens e workshops gratuitos   Em 2022, os casamentos devem render aproximadamente R$ 40 bilhões ao setor de eventos. Os dados positivos são do site Casamentos.com.br. De acordo com a Associação dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen) do Brasil, até o momento foram emitidos mais de 439 mil registros de casamentos. Em Pernambuco, o número ultrapassa os 16 mil.  “As pessoas estão voltando a se conectar, a querer dividir momentos importantes com quem ama e a celebrar as uniões”, afirma Mike Silva, criador da Fenewedding Prime, feira de casamentos que acontece de 2 a 15 de agosto, no Shopping Riomar. Essa será a primeira edição da Fenewedding Prime, mas a experiência de Mike Silva já soma 12 anos dedicados ao mercado de casamentos e eventos. Antes, o promoter comandava a marca Expo Fashion Noivas, Fenewedding e, atualmente, continua à frente da Expo Fashion Kids.  Mercado e vantagens – A Fenewedding Prime vai reunir 150 expositores que se dividirão nas duas semanas, com serviços variados para casamento, desde vestido de noiva até acessórios para os noivos, decoração, mobiliário, bolo, buffet, doces, procedimentos estéticos, fotografia e filmagem, música, entre outros. O objetivo é movimentar mais de R$ 3 milhões em negócios. Pesquisas apontam que a demanda por cerimônias e festas pode triplicar e, nesse momento de alta dos preços, é sempre bom ter oportunidades de negociar presencialmente. “Uma grande vantagem é interagir, olho no olho, com os diferentes fornecedores e ver com quem os noivos têm mais afinidade. Além disso, serão oferecidas promoções e pacotes fechando com empresas parceiras”, ressalta Mike. Cursos e Formação – Além de serviços, os visitantes terão workshops gratuitos com diversos temas, seja para pessoas amadoras ou para profissionais que queiram agregar mais conhecimento e técnica. Entre as opções há “Arranjos para bolos de casamento”, “Maquiagem rápida”, “Flores de açúcar” e “Brigadeiros de luxo para casamentos”.     Tendências – Diferenciais, tendências e inovações. Tudo o que os noivos precisam para montar um casamento completo pode ser encontrado na 1ª Fenewedding Prime. O bolo é uma das estrelas da festa e a cake designer Mariana Riazzo pretende surpreender. Ela vai trazer uma coleção de cinco bolos exclusivos e a ideia é fazer com que as pessoas sejam transportadas para os jardins do Palácio de Buckingham, residência da monarca, na Inglaterra. “Estamos na elaboração dos bolos e já usamos mais de mil folhagens e flores de açúcar, todas feitas à mão, por mim mesma. Além disso, o bolo principal terá 2,10 metros de altura e sete andares”.  Na maquiagem, o estilo leve e menos carregado é a principal escolha das clientes. Segundo a maquiadora Albanice Mazurca, ela não muda a pessoa e realça a beleza. Quando se fala em vestido, existe a união do gosto da noiva com as tendências da moda. Hoje, o tradicionalismo das rendas e véus anda junto com uma linha mais descontraída e fashionista, com decotes quadrados e maxi laços. Além disso, a tendência que está de volta é o tomara que caia por causa da sua versatilidade, se encaixando em temas românticos ou mais despojados.  É na decoração da festa que os noivos mostram sua personalidade. O decorador Ítalo Soares defende a mistura de tendências, desde o clean, passando pelo vintage e industrial até o contemporâneo, mas a base de tudo será o afeto. “A decoração afetiva vem ganhando força nos últimos anos e se firmou mais ainda com a pandemia e a necessidade de se aproveitar os momentos com quem se ama, agradecendo a oportunidade de estarmos vivos e realizando sonhos”, explica Ítalo. As flores são as queridinhas dos casais. Elas estarão presentes mas, além das naturais, as desidratadas dão um toque moderno ao momento. O decorador promete ainda aguçar os sentidos dos visitantes, com elementos que acentuam a visão, olfato, tato e o paladar dos noivos.     Os acessórios para noivas sempre fazem sucesso e dão aquele toque especial no acabamento. Cyntia Freitas, especialista na área, explica que as peças em resina e em porcelana fria são as primeiras opções para os casais que buscam luxo, mas sem deixar de economizar. E as possibilidades são inúmeras, podendo ser elaboradas combinando com a decoração do casamento.  A lista de acessórios para as noivas é bastante extensa, mas quando se fala em acessórios para os noivos, as opções não são tão variadas. Pensando nisso, a empresária Conceição Carneiro, da empresa de acessórios de luxo Donna Gata, criou uma linha de lapelas feitas à mão. “Utilizo pérolas e cristais, com um acabamento personalizado, e elas podem ser usadas em outras situações depois do casamento”, explica a empresária. Além de lapelas, Conceição ainda preparou linha de terços e medalhas da sagrada família (todas para o público masculino).  SERVIÇO: 1ª Fenewedding Prime, de 2 a 15 de agosto  Onde: Shopping Riomar | L1, Praça 2 Inscrições para workshops: @fenewedding Horário: Segunda a Sábado, das 9h às 22h/ Domingo, das 12h às 21h.  

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Garanhuns tem 94% de ocupação no segundo final de semana do FIG

A Unidade de Estudos e Pesquisas da Secretaria de Turismo e Lazer de Pernambuco e da Empetur realizou levantamento junto aos meios de hospedagem de Garanhuns. O município teve a previsão de ocupação de 94% entre os dias 22 e 24 de julho no segundo final de semana do Festival de Inverno de Garanhuns - FIG 2022. A média de permanência é de dois dias. Entre os principais emissores de turistas, estão Recife, Natal, Maceió, São Paulo e municípios paraibanos. O setor de pesquisas realiza também a Pesquisa do Perfil do Visitante com uma equipe volante de entrevistadores. Os visitantes que estiverem em Garanhuns podem se divertir com o Canta Pernambuco. Trata-se de um espaço interativo com um karaokê criado pela Secretaria de Turismo e Lazer, por meio da Empetur, na Praça Dominguinhos, ao lado do palco principal. Animadores convidam talentos anônimos no meio da multidão para participar de uma divertida disputa. Entre uma apresentação e outra, o público conhece um pouco mais da cultura e dos atrativos turísticos das localidades de cada um dos participantes. A brincadeira acontece de quinta a domingo, das 18h às 23h.

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Xerox e startup Di2Win automatizam matrículas de instituições de ensino superior

A educação superior brasileira vem mantendo a tendência de crescimento do número de matriculados, ingressantes e concluintes. Em 2020, mais de 8,6 milhões de matrículas foram registradas pelo Censo da Educação Superior, do Ministério da Educação, sendo 1,2 milhão de concluintes. Além disso, 3,7 milhões de estudantes ingressaram em um curso de graduação neste ano. Destes, 2 milhões optaram por cursos a distância. O volume de informações que as instituições de ensino superior precisam coletar, reunir e processar para matricular e registrar os estudantes é gigantesca. Nos dias de hoje, esse desafio pode ser totalmente digitalizado e automatizado, como mostra a parceria da Xerox com a startup Di2Win, especializada em gêmeos digitais, otimização de processos com uso de inteligência artificial e robotização para reduzir custo, aumentar escala e qualidade de processos corporativos. Duas universidades particulares brasileiras líderes no segmento, que oferecem cursos de graduação 100% a distância, estão utilizando a solução ‘Onboarding matrículas EAD’ da Xerox, com tecnologia Di2Win, para matricular os seus alunos. Com a adoção dessa inovação no processo que geralmente é realizado por uma Secretaria Acadêmica, cerca de 600 mil matrículas passaram a ser realizadas a cada semestre de forma totalmente digital, podendo ser realizada pelo aluno, de qualquer lugar, usando um computador ou um smartphone conectado à internet, como se fosse a abertura de uma conta num banco digital. Destas 600 mil matrículas por semestre, 87% são validadas automaticamente, sem a participação de colaboradores humanos. Ou seja, a inserção de dados no sistema das universidades e a checagem de documentos que poderia levar dias para acontecer (do início à conclusão), passam a ser realizadas em poucas horas, uma verdadeira transformação digital nos setores responsáveis por essa atividade nas instituições de ensino. A solução ‘Onboarding matrículas EAD’ extrai e processa informações de 17 diferentes tipos de documentos - de identificação (ex: RG, Carteira de Habilitação), histórico escolar e diplomas - nos mais diversos formatos e condições. “Utilizamos recursos de ICR (reconhecimento ótico de caracteres com redes neurais), IDP (processamento de documentos usando inteligência artificial)   e machine learning para analisar automaticamente a documentação, transformando a esteira de matrícula online e elevando-a a um alto nível de excelência operacional”, explica o CEO da Di2Win Paulo Tadeu. Além de tornar o processo mais eficiente, reduzindo a quantidade de erros de informação, de perda de documentos e o tempo do processamento, a solução centraliza o gerenciamento dos dados dos alunos.

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Fenearte recebe público superior a 300 mil pessoas e movimenta mais de R$ 40 milhões

(Da Fenearte) Maior feira de artesanato da América Latina, realizada no Centro de Convenções de Pernambuco em Olinda, celebrou 30 anos do Movimento Manguebeat e consagra-se como importante plataforma de fomento à cultura e ao artesanato no Brasil A 22ª edição da Feira Nacional de Negócios do Artesanato (Fenearte) chegou a seu último dia neste domingo (17/07) com registro de grande público e artesãos celebrando boas vendas nos doze dias de evento. “Voltamos a realizar a feira no período tradicional de julho por meio de um esforço coletivo de vários órgãos e secretarias do Governo de Pernambuco. A Fenearte 2022 foi um feito grandioso, digna do grande público que a prestigia. A feira hoje concentra inúmeras expressões culturais e impulsiona o artesanato e demais expressões da economia criativa”, explicou o presidente da Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (Adepe), Roberto Abreu e Lima. “Em uma edição tão especial para nós, em ritmo de retomada, chegamos ao fim desta Fenearte comemorando os números de público e vendas. A movimentação financeira superou nossas projeções, consolidando a Fenearte como uma importante plataforma de fomento à cultura e ao artesanato no Brasil. São meses de preparação para que a feira seja sempre este sucesso e o nosso desafio é evoluir a cada edição”, detalhou a coordenadora geral da Fenearte, Márcia Souto. “Outro exemplo desse incremento foi o ampliação das vendas no espaço do Programa do Artesanato de Pernambuco que teve um incremento de 15% em relação a 2021 e de 40% em relação de 2019”, finalizou. O evento celebrou os 30 anos do Manguebeat, movimento que surgiu em Pernambuco e reverberou no mundo inteiro. Nesta edição histórica, a Feira enalteceu a riqueza cultural do artesanato e o seu potencial de negócios com uma extensa programação: salões de arte, exposições, desfiles de moda, oficinas gratuitas, rodas de conversas, aulas de gastronomia, visitas guiadas e uma ampla grade de atrações artísticas promovida pela Secretaria Estadual de Cultura e Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco - Fundarpe. Este ano marcaram presença cerca de 5 mil expositores distribuídos em 700 espaços, em uma área de 30 mil m². Com investimento de R$ 7 milhões, o evento gerou cerca de 2,5 mil postos de trabalho temporários e uma movimentação financeira que superou os R$ 40 milhões. Considerando a pluralidade da produção artesanal do Estado, a robusta participação de Pernambuco na Fenearte foi de 80%. Outros expositores de 23 estados brasileiros e do Distrito Federal marcaram presença nesta vigésima segunda edição apresentando um rico panorama da produção artesanal do país. Contando ainda com o setor internacional que trouxe 26 países, entre eles Angola, Japão, China, Egito, Emirados Árabes, Filipinas, Peru, Turquia e Tailândia.OFICINAS//Mestres do artesanato compartilharam seus ofícios com diversas gerações em oficinas gratuitas, gerando, assim, rodas de diálogo e a prática das mais diversas atividades, indo muito além da teoria. Ao todo, 1.286 pessoas participaram de 14 oficinas. E foram elas: Iniciação na Arte da Xilogravura; Oficina de Xilogravura; Canivete Recifense; O Som do Barro; Modelagem Manual: Entrelaçando História Através do Barro; String Ar; Confecção de Saberes do Mamulengo; Serigrafia Artesanal Manguetown; Personalize com Serigrafia; Sementes e ráfia, estética natural através de BioJóias; Caranguejo com Cérebro - O manifesto; Cianotipia: impressões artesanais com a luz do sol; Renda Renascença; Lembrando e fazendo a revolução: oficina de lambe – lambe e Pingouin. RODADA DE NEGÓCIOS// O Sebrae/PE divulgou o resultado dos negócios realizados ao longo de três dias de feira. Participaram 40 lojistas e 40 artesãos. Por meio de 70 encontros, a movimentação financeira total foi superior a R$ 1,5 milhão, entre compras efetivas no evento e negociações. PRÊMIO ACLAMAÇÃO//E como todo grande evento, não poderiam faltar as premiações que são o reconhecimento dos talentos, trabalhos e esforços dos artistas e artesãos. Mais de 22 mil pessoas votaram no Prêmio Aclamação de voto popular e escolheram suas peças favoritas no 17° Salão de Arte Popular Ana Holanda, no 6° Salão de Arte Popular Religiosa e na 15° Galeria de Reciclados. As obras vencedoras foram, respectivamente: "Movimento Manguebeat e Mestre Vitalino é arte e cultura", do artista Emanuel Rodrigues, com 998 votos; Zé Galdino que criou o trabalho “Deus Negro”, que recebeu 1.028 votos e “Os Reis do Sertão” do artista Júlio Rocha com 4.882 votos. Os três receberam troféus entregues pelo governador Paulo Câmara. PRAÇAS DE DESCANSO// Espaços “instagramáveis” e ponto alto da feira, as praças de descanso espalhadas no percurso foram bastante elogiadas. A iniciativa é fruto de uma parceria com o Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU) Seção Pernambuco, que selecionou seis projetos criados por estudantes de arquitetura para ambientação das praças de descanso. Três projetos ficaram nos três primeiros lugares: Praça 1 (Centro Universitário Unibra); Praça 3 (Centro Universitário Unibra) e Praça 2 (Universidade Federal de Pernambuco -UFPE). COZINHA FENEARTE// Pelo segundo ano consecutivo, a Cozinha Fenearte foi um dos destaques dentro da programação, apresentando aulas de gastronomia ministradas por 16 chefs pernambucanos. Foram receitas inspiradas na temática Mangue, apresentadas ao vivo, cheias de sabor e criatividade, com dicas culinárias valiosas de quem domina o que faz. Esta edição recebeu chefs renomados como Negralinda; Natalia Bar do Cabo; Edson Fly; Claudemir Barros; Yuri Machado; Cesar Santos; Luiz Carlos; Rapha Vasconcelos; Alfredo Candido; Nina Bukhardt; Thiago das Chagas; Renan Yamachida; Danilo Vieira; Luiz Paz; Gi Nacarato e o Buffet Pizza Maker Down, comandado por jovens com síndrome de down. PASSARELA FENEARTE// A produção pernambucana de moda autoral foi fortemente representada na feira. A Passarela Fenearte apresentou as criações de estudantes de moda, estilistas locais e projetos sociais que trouxeram coleções elaboradas tendo o Manguebeat como inspiração. A abertura contou com o desfile da Loja de Moda Autoral de Pernambuco – Mape contando com show do cantor pernambucano Almério. Na programação da Passarela, seguiram-se os desfiles do Senac Recife; Instituto Mix; UNIFBV; Unicost; Unifavip; UFPE Caruaru; Senai Paulista; GRAUP; Secretaria da Mulher de Pernambuco – por meio dos projetos Arte da Terra / Raízes da Arte e da Cooperativa de Costura e Confecção de Paudalho / Entre elas; Quilombolas de

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Duas tendências no setor de transportes

*Por Rafael Toscano O (hoje tradicional) setor de transportes é um belo exemplo de como uma indústria enfrenta o desafio das rápidas mudanças na tecnologia e nas expectativas dos seus clientes/usuários. Essas mudanças advém de diversas fontes, mas as tendências apontam para duas grandes áreas de oportunidades em particular: a servitização e a eletrificação. Cumpre ressaltar que essas fontes de impulsão não vão apenas transformar o movimento das pessoas, mas também a forma como transportamos cargas. É ainda mais importante destacar que todas essas novidades trarão ainda mudanças que afetarão a maioria das empresas, independentemente dos seus setores de atuação. Servitização Com o adensamento e vertiginoso crescimento das cidades, surge uma tendência de uma diminuição natural do interesse de locomoção individual, principalmente daqueles que dirigem seus próprios carros, alinhado à preocupação com a severidade das crises climática e todos os transtornos do enfrentamento do trânsito caótico. Além disso, com o surgimento e melhoria contínua de serviços como Uber, até o transporte individual tornou-se multifacetado, seguindo o conceito de Mobilidade sob Demanda, ou ainda Mobilidade como Serviço (MaaS). Com a ampla adoção, oferta e integração de tais serviços, por hipótese, um provedor de MaaS poderá oferecer serviços integrados onde você poderá pegar um carro emprestado por algumas horas, mudar para uma e-scooter numa outra cidade e mais tarde voltar de metrô para sua residência, tudo num mesmo dia e por meio de uma plataforma integrada. Eletrificação A atividade de transporte é uma das principais causas das emissões de gases causadores do efeito estufa. Em países desenvolvidos, como os EUA, o transporte gera cerca de 28% do total de emissões desses gases, majoritariamente da queima de combustíveis fósseis (gasolina e diesel). Impera então a necessidade da transição para tecnologias de tração mais verdes, portas abertas para a eletrificação, seja por linha viva ou por meio de baterias. Nesse sentido, os veículos elétricos estão chegando a um ponto de inflexão. A projeção é que a demanda de veículos elétricos cresça para 13% até 2025 e atinga um patamar de 25% (¼ da demanda global) até o ano de 2030. Assim, fatores como os avanços dos marcos regulatórios, estabelecimento de metas de emissões mais rígidas, decaimento do custo da tecnologia de eletrificação, se combinam para massificar a adoção dos veículos elétricos. E é um fenômeno que não se trata apenas de carros, mas todo o tipo de veículos, tais como scooters, motos, caminhões, balsas, etc. Rafael Toscano é gestor financeiro, Engenheiro da Computação e Especialista em Direito Tributário, Gestão de Negócios. Gestor de Projetos Certificado, é Mestre em Engenharia da Computação e Doutorando em Engenharia com foco em Inteligência Artificial aplicada.

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Banco Central projeta crescimento de 1,7% do PIB para 2022

Previsão anterior, divulgada em março, era de 1% (Da Agência Brasil) O Banco Central (BC) projetou, para 2022, alta de 1,7% do Produto Interno bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país. A previsão anterior, divulgada em março, era de um crescimento de 1%. A revisão foi apresentada hoje (23) pelo diretor de Política Econômica do BC, Diogo Abry Guillen, em coletiva de imprensa que contou com a participação do presidente do BC, Roberto Campos Neto. O anúncio foi uma prévia do relatório trimestral de inflação, adiado para o dia 30, devido à greve de servidores do órgão. De acordo com nota do BC, há expectativa de “arrefecimento da atividade no segundo semestre” em decorrência dos “os efeitos cumulativos do aperto monetário; da persistência de choques de oferta; e das antecipações governamentais às famílias para o primeiro semestre”. Guillen cita como principais componentes da demanda doméstica a alta no consumo das famílias e o recuo dos investimentos (Formação Bruta de Capital Fixo - FBCF). InflaçãoO BC aumentou as projeções para a inflação nos próximos três anos. Para 2022, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) projetado passou dos 6,3%, previstos em março, para 8,8%, nesta projeção de junho. O centro da meta fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) para este ano está em 3,5%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Para 2023, ano em que a meta está em 3,25%, o BC projeta inflação de 4%, ante aos 3,1% divulgados em março. Já para 2024, ano em que a meta definida pelo CMN está em 3%, as projeções passaram de 2,3% para 2,7%. CredibilidadePerguntado se a credibilidade do sistema de metas de inflação poderia ser afetada, em meio ao cenário de incertezas, o presidente do BC, Roberto Campos Neto, disse trabalhar também com uma “meta secundária de suavização, olhando um pouco o balanço de tudo que fizemos e o balanço de riscos que existe hoje, e como isso influencia as decisões futuras”. “Temos comunicado que estamos perseguindo um número ao redor. E temos dito que não é 4%. É menos de 4% [em 2023]. Obviamente, todas relações de trocas entre alta de juros e suavização do ciclo – entendendo onde a taxa de juros tem de chegar e entendendo também as relações de troca entre o ritmo de subida e a taxa terminal, e quanto a taxa tem de ficar no nível terminal – tudo é levado em consideração”, argumentou. “O horizonte relevante é 2023, e o ao redor da meta é abaixo de 4%. Claro que caso chegue a 4% teremos de atuar, mas uma variação de + 0,1 ou +0,2, para um lado ou outro nesse ambiente de incerteza, não tem um valor esperado tão positivo. É mais claro delinear uma estratégia, olhar um prazo de horizonte relevante e delinear uma estratégia”, completou. Matéria alterada, às 15h50, no quarto parágrafo para esclarecer informação sobre os investimentos.

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Aneel reajusta bandeiras tarifárias em até 64%

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou o novo reajuste das bandeiras tarifárias, que incidem na conta de luz em caso de escassez hídrica ou qualquer fator que aumente o custo de produção de eletricidade. Os aumentos irão de 3,2% a 63,7%, dependendo do tipo da bandeira. Os aumentos não encarecerão as contas de luz porque, desde abril, a bandeira tarifária está verde, quando não ocorre cobrança adicional. Os valores entrarão em vigor em 1º de julho e serão revisados em meados de 2023. Segundo a Aneel, a alta reflete a inflação e o maior custo com as usinas termelétricas em 2022, acionadas em momentos de crise hídrica. Confira os novos valores das bandeiras tarifárias: Bandeira verde: sem cobrança adicional;Bandeira amarela: +59,5%, de R$ 18,74 para R$ 29,89 por megawatt-hora (MWh);Bandeira vermelha patamar 1: +63,7%, de R$ 39,71 para R$ 65 por megawatt-hora (MWh);Bandeira vermelha patamar 2: +3,2%, de R$ 94,92 para R$ 97,95 por megawatt-hora (MWh). Desde 16 de abril, vigora no Brasil a bandeira verde, quando foi antecipado o fim da bandeira de escassez hídrica. Segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a bandeira verde será mantida até dezembro, por causa da recuperação dos níveis dos reservatórios das usinas hidrelétricas no início do ano.

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Parceria entre Senai, Stellantis e Prefeitura do Cabo forma mais de 100 profissionais

(Do Senai-PE) Uma parceria entre o SENAI Pernambuco, a Stellantis e a Prefeitura do Cabo de Santo Agostinho está proporcionando transformação para a vida de mais de 100 pessoas em situação de vulnerabilidade. Neste sábado (18), 117 novos profissionais participarão da última aula do curso de Qualificação em Montagem de chicotes automotivos – um curso de curta duração criado pelo SENAI Cabo para atender, exclusivamente, à demanda por mão de obra capacitada para a fábrica que a montadora mantém em Jaboatão dos Guararapes. A expectativa, agora, é que 70% dos formandos passem a fazer parte do quadro de empregados da indústria. A formação de novas turmas também está presente nos planos futuros das instituições. Os alunos foram selecionados pela Prefeitura do Cabo de Santo Agostinho, entre moradores de comunidades localizadas no entorno da fábrica que estavam fora do mercado de trabalho, principalmente aqueles em busca do primeiro emprego. Ao todo, foram escolhidas 120 pessoas e formadas quatro turmas. As aulas ocorreram no SENAI Cabo, entre maio e junho, em laboratórios pensados e equipados pela Stellantis para funcionarem como verdadeiras linhas de produção. Enquanto a gestão municipal arcou com os custos de transporte, a montadora foi responsável por fornecer a alimentação dos estudantes. Além de adquirirem conhecimentos teóricos e práticos com profissionais que atuam ou já atuaram na Stellantis, os alunos também aprenderam conteúdos relacionados ao mercado de trabalho. Todos os custos da formação profissional foram financiados pelo Programa Emprega +, parceria do Governo Federal e do SENAI Nacional que visa formar novos profissionais ou requalificar aqueles que já estão no mercado de trabalho, por meio da oferta de vouchers disponibilizados às próprias indústrias. “Por meio dessa parceria, conseguimos montar um projeto que trouxe ganhos para todos os envolvidos e, principalmente, para a população local. Conseguimos capacitar pessoas de forma extremamente assertiva, pois partimos de uma demanda da própria Stellantis, que está realmente em busca desses profissionais, tanto para preencher postos vagos quanto para ampliar sua produção”, ressaltou o gerente Escolar do SENAI Cabo, Fernando Freyre. Segundo ele, a ideia é que esse curso possa ser ofertado com maior regularidade no futuro. Para a Stellantis, o treinamento personalizado facilita a absorção desses profissionais no mercado, uma vez que eles já entram na empresa conscientes do funcionamento do processo produtivo. “A Stellantis preza por abraçar as comunidades nas quais está presente. Através de parcerias como essa conseguimos contribuir para o desenvolvimento local, atrair profissionais mais qualificados e garantir processos mais ágeis na busca por novos talentos”, afirma Sérgio Marques, plant manager da Stellantis Autopeças Jaboatão. Secretária de Programas Sociais do Cabo de Santo Agostinho, Andrea Galdino ressalta a importância de parcerias como essas para a criação de emprego e renda para a população local e para a redução da desigualdade social. “Essa parceria é de extrema importância para os nossos munícipes. Nossos usuários são encaminhados para o SENAI-PE, qualificados para o mercado de trabalho e encaminhados para uma oportunidade de emprego, saindo da condição de vulnerabilidade e sendo autônomos de suas próprias histórias”, comenta.

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