Z_Destaque_economia2 – Página: 6 – Revista Algomais – a revista de Pernambuco

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Prévia da inflação oficial recua para 0,19% em agosto

Com resultado, taxa acumulada neste ano fica em 3,02% O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), que mede a prévia da inflação oficial, ficou em 0,19% em agosto deste ano. A taxa é inferior às observadas nas prévias de julho deste ano (0,30%) e de agosto do ano passado (0,28%). Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e foram divulgados nesta terça-feira (27). Com o resultado, o IPCA-15 acumula taxas de 3,02% nos oito meses deste ano, e de 4,35% em 12 meses. O acumulado em 12 meses ficou abaixo dos 4,45% registrados nos 12 meses anteriores, ou seja, de agosto de 2023 a julho deste ano. Na prévia de agosto, oito dos nove grupos de despesa pesquisados pelo IBGE registraram alta de preços, com destaque para os transportes (0,83%), que tiveram o maior impacto no IPCA-15 do período. O resultado dos transportes foi influenciado pelas altas de itens como gasolina (3,33%), combustíveis (3,47%), etanol (5,81%), gás veicular (1,31%) e óleo diesel (0,85%). Por outro lado, os alimentos foram a única classe de despesas com deflação (queda de preços), de 0,8%, repetindo o comportamento da prévia do mês anterior, quando teve taxa de -0,44%. Entre os itens alimentícios que registraram deflação estão tomate (-26,59%), batata-inglesa (-13,13%) e cebola (-11,22%). A refeição fora do domicílio, no entanto, teve inflação de 0,49%. Os demais grupos de despesas apresentaram as seguintes taxas de inflação: educação (0,75%), artigos de residência (0,71%), despesas pessoais (0,43%), saúde e cuidados pessoais (0,27%), habitação (0,18%), comunicação (0,09%) e vestuário (0,09%).

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60 anos do Grupo JB: “Sempre fomos um grupo inquieto”

Grupo JB chega aos 60 anos e sua diretora executiva, Carolina Beltrão, conta a trajetória da empresa que começou com um pequeno engenho produtor de aguardente e hoje atua no mercado de etanol, açúcar, energia e CO2, tem cinco mil empregados e operações em Pernambuco e no Espírito Santo. Saber perceber as oportunidades do mercado para impulsionar os negócios tem sido uma estratégia de sucesso de muitas empresas. Ao completar 60 anos este mês, o Grupo JB foi uma das companhias do setor sucroenergético que direcionou os investimentos de acordo com as novas realidades que se apresentavam na economia brasileira e global. De um pequeno engenho que fabricava aguardente, a atuação do grupo expandiu-se para a produção de etanol, impulsionado pela política do Pro-Álcool dos anos 1980. Com a Crise do Apagão, no início dos anos 2000, os negócios expandem para a cogeração de energia elétrica a partir de biomassa de cana. Em seguida, as preocupações com as mudanças climáticas e a oportunidade de abastecer a indústria de alimentos e bebidas, levou o grupo a fornecer o dióxido de carbono puro grau alimentício, em vez de jogá-lo na atmosfera. Hoje o Grupo JB engloba três empresa: a Companhia Alcoolquímica Nacional, a Carbo Gás (ambas em Vitória de Santo Antão) e a Lasa Bioenergia (em Linhares, no Espírito Santo) e emprega cinco mil pessoas. Para saber mais sobre a trajetória da empresa nessas seis décadas, Cláudia Santos conversou com Carolina Beltrão, diretora executiva do Grupo JB. Ela também abordou alguns gargalos enfrentados pelo setor sucroenergético, como a infraestrutura dos portos e a escassez de mão de obra. Fale um pouco sobre a trajetória da empresa. Como ela começou? Começou em 1964, com meu avô. No último dia 16, comemoramos 60 anos. Começamos, como muitas usinas de Pernambuco começaram: um engenho pequenininho que fazia só aguardente. Um dos nossos primeiros clientes foi um o Engarrafamento Pitú porque nossa usina fica em Vitória de Santo Antão. Também vendíamos para outros engarrafamentos que havia por perto. Quando meu avô faleceu muito jovem, meu pai e meus tios tiveram que tomar conta do negócio. Eu sou a terceira geração, com cara de segunda geração, porque o grupo cresceu mesmo na mão do meu pai e dos meus tios. Em 1980, quando aconteceu o Pro-Álcool, enxergamos o tamanho da oportunidade que se abriu. Foi um boom no negócio, tanto que, em seis meses, construímos uma destilaria nova com recursos próprios. Consequentemente, entramos também pesado no comércio exterior, exportando e importando muito álcool. Trazíamos um tipo de álcool, reprocessava, mandava embora outro tipo. Fazíamos isso junto com outras usinas de Pernambuco e da Paraíba. Devido a essa movimentação com o comércio exterior, construímos, junto com esse grupo de usinas do Nordeste, um terminal de graneis líquidos na Paraíba que impulsionou nossas operações de importação e exportação de álcool. Mas hoje, graças a Deus, esse terminal tem tantos clientes que não é possível mais fazer esse movimento de exportação lá. Nessa época em que abrimos essa destilaria de álcool, com muita importação e exportação, conseguimos nos capitalizar bem. Sempre fomos um grupo inquieto, que não se acomodou e sempre de olho em possibilidades que pudessem levar a JB a um novo patamar. No início dos anos 2000, quando o Brasil enfrentou a Crise do Apagão, já gerávamos nossa própria energia, éramos autossuficientes. Então, montamos uma nova termoelétrica com biomassa, a primeira de Pernambuco, queimando o bagaço da cana para gerar energia. E, assim, surgiu outro negócio dentro do que já tínhamos. Em 1996, adquirimos a empresa Lasa Linhares Agroindustrial, no Espírito Santo, numa estratégia para garantir que tivéssemos produção de álcool durante o ano inteiro, já que as safras da região Nordeste e Sudeste acontecem em períodos distintos, sendo complementares. O passo seguinte foi uma nova ampliação das nossas atividades. Fizemos investimentos em aquisição de terras e processos agroindustriais para entrar na indústria alimentícia por meio da produção de açúcar a granel. Com o bagaço da cana, vocês geram energia para o consumo próprio e para o mercado? Nos anos 2000, conforme mencionei, instalamos a termoelétrica para consumir nossa própria energia e sobrar para colocar no mercado. Hoje, a gente vende muita energia diretamente para a Eletrobras, temos um contrato de alguns anos, por meio do Programa de Energias de Fontes Alternativas [Proinfa]. A operação é daqui de Pernambuco e tudo que sobra vai para o Proinfa, lá no Espírito Santo, no mercado livre. É importante ressaltar que, na crise energética de 2001, quando o governo brasileiro conscientizou a todos de que não poderíamos deixar nossa nação sem energia, surgiram várias fontes alternativas, e fizemos parte disso. Ajudamos o Brasil a passar por aquela confusão em que era preciso diminuir e controlar o uso de energia elétrica em casa e também nas empresas, muitas tiveram que desligar máquinas, parar a produção. Outra iniciativa importante foi a primeira fábrica de CO2, a Carbo Gás que instalamos em Pernambuco. O insumo, matéria-prima essencial em diversos segmentos fabris, é um subproduto dos processos das usinas, oriundo da fermentação do álcool. Vimos que, numa era de debate intenso sobre o aquecimento global, poderíamos reduzir significativamente nossas emissões diretas, reaproveitando o dióxido de carbono. Assim, ao invés de lançar esse gás na atmosfera, ele é vendido para as fábricas, como a Coca-Cola, que precisam de CO2 de grau alimentício, usado no refrigerante, na água com gás e na cerveja. Também abrimos uma fábrica desse gás no Espírito Santo. Assim, com uma usina em Pernambuco e uma destilaria no Espírito Santo, cujas safras são invertidas por causa das chuvas, é possível produzir o CO2 alimentício o ano todo. Como é a produção desse tipo de gás? Na produção do álcool, esse gás escapava para a atmosfera, hoje a gente capta, purifica, limpa, liquidifica e vende. Então é mais um tipo de negócio inserido na nossa empresa, é um lindo exemplo de economia circular. A gente planta e colhe todos os anos, e o CO2 que antes iria para a atmosfera é revertido para

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Danilo Cabral defende convergência política em Pernambuco e traz alerta sobre ferrovia

O superintendente da Sudene, Danilo Cabral, foi o palestrante de ontem (20) do encontro do mês de agosto do projeto Pernambuco em Perspectiva. Além de apresentar um balanço das ações do novo momento vivido pela instituição, de aumento de investimentos na região e de novas diretrizes de atuação, inspiradas nas premissas desenhadas por Celso Furtado, o gestor apresentou as oportunidades para Pernambuco no ciclo de desenvolvimento do Nordeste em andamento e fez importantes alertas sobre a necessidade das lideranças do Estado atuarem em unidade, integração e mobilização em defesa dos interesses de Pernambuco. O evento teve a mediação de Ricardo de Almeida e uma apresentação também de Francisco Cunha, sobre o diagnóstico da necessidade de um novo ciclo de desenvolvimento para Pernambuco. Danilo Cabral “Nós precisamos ter uma unidade, colocar as questões de diferenças acima de qualquer tipo de divisão nossa“. Sudene Diferente de uma ideia corrente de que a Sudene acabou, Danilo elencou uma série de projetos em que a instituição gerencia, com alguns bilhões de investimentos sendo aportados nos estados de abrangência de atuação. Em seu depoimento, gestor defendeu a necessidade de reduzir as desigualdades regionais, que massacram o desenvolvimento do Nordeste, que é responsável apenas por 13,8% do PIB Nacional. Transnordestina Danilo Cabral chamou a atenção para a pauta da Transnordestina, que foi apontada como o único eixo estratégico desenhado pelo Padre Lebret, no século passado, que não foi executado. Apesar dos esforços do governo federal, ele sugeriu que a sociedade pernambucana precisa pressionar para que essa iniciativa seja executada. Sem isso, o projeto poderia demorar muito para ser executado. Confira a cobertura do evento na matéria de capa do próximo final de semana da Algomais.

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Tempest Security Intelligence anuncia João Paulo Lins como novo CEO

Executivo assume a liderança da empresa de cibersegurança do grupo Embraer, sucedendo o fundador Cristiano Lincoln Mattos. A Tempest Security Intelligence, empresa pernambucana especializada em cibersegurança, pertencente ao grupo Embraer, nomeou João Paulo Lins como seu novo CEO. Com mais de duas décadas de atuação na empresa, Lins substitui Cristiano Lincoln Mattos, fundador que liderou a operação desde sua criação. Antes de assumir o cargo, Lins desempenhou o papel de Chief Technology Officer (CTO) da Tempest, onde foi fundamental na liderança estratégica, incluindo a criação do AllowMe e em importantes estratégias de fusões e aquisições, como a venda do próprio AllowMe para a Serasa Experian. João Paulo Lins assume a liderança com a missão de continuar alinhando a estratégia da Tempest com a Embraer, garantindo a proteção dos clientes e contribuindo para um ambiente digital mais seguro. “A Tempest já é uma referência em cibersegurança e seguirá focada em garantir a proteção de nossos clientes e contribuir ativamente para um ambiente digital mais seguro. Esse segmento traz cada vez mais oportunidades de negócios na medida em que a chegada de novas tecnologias podem abrir janelas de vulnerabilidades para empresas e usuários”, afirma Lins. Cristiano Lincoln, que passará a integrar o conselho consultivo da Tempest, fundou a companhia em 2000 no Porto Digital em Recife, junto com Evandro Hora e Marco Carnut. Durante seus 25 anos de liderança, ele expandiu a Tempest para São Paulo e Londres, investindo em inovação e pesquisa. Dimas Tomelin, vice-presidente da Embraer, destacou que a transição foi planejada e que a continuidade da excelência da Tempest está assegurada com a escolha de João Paulo Lins para liderar o próximo ciclo da empresa.

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Futuro do saneamento em Pernambuco traz preocupações para engenheiros

Os indicadores do saneamento Pernambuco seguem preocupantes. Além de um presente que possui apenas 34,2% de coleta de esgoto e de apenas 30,1% de tratamento do esgoto gerado, o futuro da gestão do setor em Pernambuco tem um sinal de alerta ligado. Diante da necessidade de investimentos bilionários para aumentar a infraestrutura no Estado e qualificar a oferta de água e melhorar os índices de tratamento, as soluções em andamento no País inteiro indicam o avanço de parcerias com a iniciativa privada e concessões. No entanto, as experiências nacionais e, especialmente, internacionais apontam que essas alternativas apontam para maior ineficiência e aumento de tarifas. Esse cenário foi tema ontem do seminário “O Futuro do Saneamento em Pernambuco”, promovido pelo CREA-PE na sede da Fiepe. Participaram do evento o engenheiro civil Leo Heller (ex-Relator Especial da Organização das Nações Unidas para os Direitos Humanos à Água Potável e ao Esgotamento Sanitário); o engenheiro civil e especialista em Gestão de Serviços de Água e Saneamento, Antonio Miranda, membro do CTP; o Secretario Executiva de Parcerias e Projetos Estratégicos do Governo de Pernambuco, Marcelo Bruto; e o especialista em Direito Administrativo e diretor presidente da Compesa, Alex Campos. A mediação foi feita pela engenheira civil e consultora Fernandha Batista, também membro do CTP. DESAFIO ECONÔMICO “É de R$ 30 bilhões o tamanho do nosso desafio, sendo R$ 23,2 bilhões em distribuição e esgoto, mais quase R$ 7 bilhões na produção e grandes obras de segurança hídricas necessárias para a gente garantir todos os marcos previstos para universalização”, afirmou Marcelo Bruto no seminário. O presidente da Compesa, Alex Campos, resumiu o drama de Pernambuco com um dado preocupante acerca da disponibilidade de água, ao afirmar que 4,3 milhões de pernambucanos são afetados por um sistema de rodízio no abastecimento. “Mais da metade dos cidadãos pernambucanos são afetados por um rodízio duríssimo. Pouquíssimas cidades tem água 24h”. Nos indicadores apresentados, 100 municípios no Estado tem água em menos de 15 dias por mês. PREOCUPAÇÃO COM OS MODELOS DE CONCESSÃO Leo Heller concentrou sua palestra na apresentação dos cases internacionais de privatizações dos sistemas de saneamento, notadamente após os anos 90, com centenas sendo remunicipalizados. A experiência recente do Brasil também tem apresentado processos realizados de forma rápida, sem debate público e a partir de projetos com muitas fragilidades técnicas. Antonio Miranda ressaltou sua preocupação com o impacto social de uma concessão no Estado, diante de uma parcela muito significativa da população que mora em comunidades muito carentes e com baixa capacidade de absorver um aumento de tarifa. O futuro do saneamento será o tema da reportagem de capa da próxima edição da Algomais, que será publicada no próximo final de semana. O seminário promovido pelo CREA-PE, presidido pelo engenheiro Adriano Lucena, foi muito assertivo ao abordar essa temática, em volta de uma decisão que terá um impacto duradouro por décadas, transcendendo a atual gestão estadual e abrangendo vários mandatos futuros. Esse tema é especialmente estratégico para Pernambuco, considerando a escassez hídrica que afeta grande parte do estado.

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Ferreira Costa celebra 140 anos: uma trajetória de sucesso e expansão no Nordeste

Empresa comemora com geração de empregos, crescimento sustentável e promoções especiais para os clientes O maior Home Center do Nordeste, Ferreira Costa, está celebrando 140 anos de história e crescimento, consolidando-se como uma das empresas mais antigas do Brasil. Fundada em 1884 por João Ferreira da Costa, a empresa começou em Garanhuns-PE, vendendo ferragens e utensílios domésticos. Ao longo das décadas, a Ferreira Costa expandiu seus negócios, tornando-se um importante centro de abastecimento e diversificando seu portfólio com materiais de construção, pneus e equipamentos elétricos, o que culminou na inauguração de várias lojas no Nordeste. A empresa iniciou ontem as comemorações pelo aniversário. EXPANSÃO A partir de 1989, a empresa deu um salto significativo ao se transformar no maior Home Center da região, adotando o sistema de autosserviço e ampliando a oferta de produtos em grandes áreas de vendas. A expansão continuou em Recife, Salvador, Aracaju, João Pessoa, Caruaru e Natal, chegando à inauguração de uma loja sustentável em Salvador, que recebeu certificações de design eficiente e práticas ambientais. Hoje, Ferreira Costa ocupa a quarta posição no ranking nacional de lojas de material de construção e é um dos principais e-commerces no segmento de Casa e Móveis. Duas novas unidades estão no radar da empresa, mas ainda sem previsão de inauguração. PROMOÇÃO Para celebrar este marco histórico, a Ferreira Costa está oferecendo 140 horas de promoções, com descontos de até 60% tanto nas lojas físicas quanto online. As ofertas incluem uma vasta gama de produtos, desde eletrodomésticos até materiais de construção e decoração, proporcionando aos clientes a oportunidade de transformar seus lares com qualidade e economia. A empresa reafirma seu compromisso com a inovação, sustentabilidade e impacto social, mantendo-se à frente no mercado de varejo do Nordeste. Flávia Chiba, gerente de marketing da Ferreira Costa “A história da Ferreira Costa é uma história de transformação ao longo do tempo de muitas e muitas famílias, não só as famílias, as casas dos nossos clientes, mas as famílias e as histórias que estão com a gente fazendo essa história acontecer. Temos mais de 6 mil colaboradores hoje, que fazem parte da Ferreira Costa, fazendo tudo isso acontecer.”

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BNB anuncia mais R$ 2 bilhões para financiamento no Nordeste

Nesta quinta-feira, 15, o Conselho Deliberativo da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) aprovou uma significativa atualização no Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE). A proposta do Banco do Nordeste (BNB) para 2024 inclui um acréscimo de R$ 2,05 bilhões, elevando o total de recursos disponíveis para R$ 39,8 bilhões no próximo ano. Essa reprogramação representa um aumento de 5,4% no montante destinado a operações do banco. A reprogramação aumentou em 4,3% o volume de investimentos em Pernambuco de R$ 4,69 bilhão para R$ 4,78 bilhões. Um acréscimo de aproximadamente R$ 200 milhões. “O BNB está aplicando recursos nos públicos prioritários, como os empreendimentos de mini, micro, pequeno e pequeno-médio portes, e passando por expansão da nossa rede de atendimento com inauguração de agências e postos de microcrédito, além de aumentar os recursos para atividades importantes como indústria, turismo e infraestrutura. Por isso, a importância dessa reprogramação do FNE”, afirma o diretor de Planejamento Aldemir Freire. Estado Valor inicial (em R$ mil) Valor reprogramado (em R$ mil) Aumento (em %) Alagoas 2.029,20 2.146,30 5,8 Bahia 8.125,94 8.449,50 4,0 Ceará 4.704,54 5.389,60 14,6 Espírito Santo 707,9 760,4 7,4 Maranhão 4.061 4.237 4,3 Minas Gerais 2.467,80 2.542,3 3,0 Paraíba 2.690,80 2.772,80 3,0 Pernambuco 4.590,40 4.789,70 4,3 Piauí 3.744,70 3.900,90 4,2 Rio Grande do Norte 2.716,20 2.804,70 3,3 Sergipe 1.989,70 2.094,30 5,3 TOTAL 37.828,00 39.887,00 5,4

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Taxa de desemprego em Pernambuco cai ao menor patamar desde 2015

O maior dinamismo da economia brasileira e pernambucana estão rendendo frutos na geração de empregos no Estado. A taxa de desemprego em Pernambuco no segundo trimestre deste ano é a menor desde 2015, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), do IBGE. O Estado registrou uma média de 11,5% de desemprego entre abril e junho de 2024, uma queda de 2,6 pontos percentuais em comparação ao mesmo período do ano passado, quando a taxa foi de 14,2%. Em relação ao primeiro trimestre deste ano, houve uma redução de quase um ponto percentual (0,9%) em relação aos 12,4% anteriores. Esse desempenho, o melhor dos últimos oito anos. O número de pessoas empregadas em Pernambuco aumentou em 143 mil desde o segundo trimestre de 2023, elevando o total de trabalhadores para 3,774 milhões, o que equivale a um crescimento de 3,9% em um ano. Comparando o primeiro com o segundo trimestre de 2024, houve um acréscimo de 60 mil novos ocupados, representando um avanço de 1,6%. O desempenho foi comemorado pela Governadora Raquel Lyra. O aumento na remuneração média dos trabalhadores é outra grata surpresa da pesquisa. Na comparação entre os dois primeiros trimestres do ano, o rendimento médio de todos os trabalhos avançou 8,5%. A remuneração média de abril a junho no Estado foi estimada em R$ 2.279,00, superando um pouco a média do Nordeste (R$ 2.238,00). Shopping Guararapes recebe a primeira unidade do Bode do Nô em Jaboatão O Shopping Guararapes se prepara para receber o restaurante Bode do Nô, com inauguração marcada para hoje, dia 16, às 18h. Com um espaço de 500 m² e capacidade para mais de 160 pessoas, o novo restaurante, projetado pelo escritório Zirpoli Arquitetura, combina charme rústico com elementos contemporâneos. Fundado por Evangelista Lima (Nô) e Maria Gomes, o Bode do Nô é conhecido por sua gastronômica sofisticada, e além de seu tradicional cardápio, trará novidades como pizzas e um Clube exclusivo de Destilados. A inauguração será marcada por uma semana de atrações especiais, incluindo promoções em almoços, bebidas e música ao vivo. O restaurante funcionará de domingo a quinta-feira, das 11h da manhã até às 23h, e nas sextas-feiras e sábados, das 11h às 02h da manhã. Fricon desembarca em Mina Gerais para grande evento de fabricantes de sorvetes A multinacional Fricon, com fábrica em Paulista, reforça sua presença no mercado de sorvetes e gelaterias ao participar do 13º Encontro de Fabricantes de Sorvetes em Minas Gerais, um dos eventos mais importantes do setor no Brasil. Durante o evento, que ocorre nesta quinta e sexta-feira, a Fricon apresentará sua linha de equipamentos conservadores verticais e horizontais, com capacidades de 216 a 503 litros, projetados para manter temperaturas de até -23 graus, ideais para sorveterias, gelaterias, lojas de conveniência, e supermercados. O diretor comercial e de marketing da Fricon, Antônio Souza, destacou que a participação no evento é uma oportunidade valiosa para fortalecer o branding da marca e estreitar laços com o mercado, além de promover a linha de produtos, incluindo a linha black. A relevância do setor de sorvetes é evidenciada pelos dados da Associação Brasileira das Indústrias e do Setor de Sorvetes (ABIS), que revela uma movimentação de R$ 14 bilhões anuais, impulsionada por 11 mil empresas que empregam 300 mil profissionais direta e indiretamente. Roadshow do Brasil + Produtivo em Pernambuco Empresários industriais têm encontro marcado no dia 2 de setembro, na Casa da Indústria, onde ocorrerá o roadshow do Brasil + Produtivo. O evento, promovido pelo Sebrae/PE e SENAI/PE, apresentará as modalidades do programa federal que visa aprimorar a gestão, aperfeiçoar processos e otimizar a eficiência energética das empresas, entre outras iniciativas. Até agora, a ação já circulou por estados como Ceará, Acre e Paraná. Inscrições pelo bit.ly/brasilmaisrecife.

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BNDES aumenta aprovações de crédito em 83% no 1º semestre

(Da Agência Brasil) A aprovação de crédito pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) chegou a R$ 66,5 bilhões no primeiro semestre deste ano, um aumento de 83% em relação ao mesmo período do ano passado. Em relação ao primeiro semestre de 2022, o crescimento chega a 107%. O segmento com maior crescimento na aprovação de crédito na comparação do primeiro semestre de 2023 com os 6 primeiros meses deste ano, foi a infraestrutura (146%), que atingiu o volume de R$ 26,3 bilhões. “Não é só o volume. É a qualidade dos projetos. No caso da [Via] Dutra, desenvolvemos uma modelagem inovadora. E é o maior projeto de financiamento rodoviário da história do Brasil e a maior debênture da história do Brasil. É um projeto de R$ 16 bilhões, em que o BNDES entra com mais de R$ 10 bilhões”, disse o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, citando o projeto que envolverá nova iluminação, duplicação de pistas, viadutos e vias marginais na rodovia que liga as cidades de São Paulo e Rio de Janeiro. Também houve aumentos nas aprovações de crédito para a indústria (81%), comércio e serviços (70%) e agropecuária (31%). “Essas aprovações são distribuídas em todos os setores da economia. Temos aqui um aumento de 204% na agropecuária [em relação ao primeiro semestre de 2022], refletindo a importância que o BNDES tem para o setor, atingindo R$ 14,2 bilhões em aprovações de crédito para agropecuária. Nós percebemos que a retomada das aprovações de crédito é uma realidade forte em todos os setores em que nós trabalhamos”, informou o diretor financeiro do banco, Alexandre Abreu. Ele destacou que, do total aprovado, R$ 29,3 bilhões foram para micro, pequenas e médias empresas, 53% a mais que no ano anterior, e R$ 10,7 bilhões foram por meio de bancos cooperativos e cooperativas de crédito (128% a mais que no ano anterior). Em relação aos desembolsos, ou seja, o dinheiro efetivamente repassado pelo BNDES aos projetos, o volume total no primeiro semestre deste ano chegou a R$ 49,3 bilhões, ou seja, 21% a mais que o mesmo período do ano passado e 47% superior ao primeiro semestre de 2022. De acordo com o BNDES, a expectativa é finalizar 2024 com desembolsos que representem 1,3% do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos no país), ou seja, maior do que o 1,1% de 2023. A carteira de crédito do BNDES soma R$ 530,2 bilhões, 11% maior do que a registrada no primeiro semestre de 2023, de R$ 479,1 bilhões. O percentual de inadimplência gira em torno de 0,07%, abaixo dos valores de mercado, que foi 0,41%, segundo a instituição. Rio Grande do Sul O BNDES também divulgou informações relativas ao auxílio ao Rio Grande do Sul, estado impactado por fortes chuvas no segundo trimestre deste ano. De acordo com o banco, as medidas de apoio atingiram R$ 9,7 bilhões, entre créditos emergenciais, créditos solidários e suspensão de pagamentos. O Novo Fundo do Clima, que em 2023 desembolsou R$ 800 milhões, tem previsão de investir R$ 5 bilhões neste ano, R$ 12,5 bilhões em 2025 e R$ 14,6 bilhões em 2026. Resultado financeiro Em relação aos resultados financeiros, o BNDES informou ter obtido lucro líquido recorrente de R$ 7,2 bilhões no primeiro semestre deste ano, quase o dobro (94%) do registrado no mesmo período do ano passado (R$ 3,7 bilhões). A maior parte do crescimento foi impulsionado por intermediação financeira. O lucro contábil, que também inclui dividendos de empresas nas quais o BNDES tem participação societária, como a Petrobras, a JBS e a Eletrobras, chegou a R$ 13,3 bilhões. O patrimônio líquido do banco soma R$ 160 bilhões. A previsão é que o BNDES contribua com R$ 21,06 bilhões para o resultado primário do Tesouro Nacional neste ano.

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Mercado aumenta previsão da inflação de 4,12% para 4,2% em 2024

(Da Agência Brasil) A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – considerado a inflação oficial do país – teve aumento, passando de 4,12% para 4,2% este ano. A estimativa está no Boletim Focus, pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC) com a expectativa de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos. Para 2025, a projeção da inflação variou de 3,98% para 3,97%. Para 2026 e 2027, as previsões são de 3,6% e 3,5%, respectivamente. A estimativa para 2024 está acima da meta de inflação, mas ainda dentro de tolerância, que deve ser perseguida pelo BC. Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta é 3% para este ano, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,5% e o superior 4,5%. A partir de 2025, entrará em vigor o sistema de meta contínua, assim, o CMN não precisa mais definir uma meta de inflação a cada ano. O colegiado fixou o centro da meta contínua em 3%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Em julho, puxado principalmente pelo preço da gasolina, passagens de avião e energia elétrica, a inflação do país foi 0,38%, após ter registrado 0,21% em junho. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), em 12 meses, o IPCA acumula 4,5%, no limite superior da meta de inflação. Juros básicos Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, definida em 10,5% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). Diante de um ambiente externo adverso e do aumento das incertezas econômicas, na última reunião no fim de julho, o BC decidiu pela manutenção da Selic, pela segunda vez seguida, após um ciclo de sete reduções que foi de agosto de 2023 a maio de 2024. De março de 2021 a agosto de 2022, o Copom elevou a Selic por 12 vezes consecutivas, em um ciclo de aperto monetário que começou em meio à alta dos preços de alimentos, de energia e de combustíveis. Por um ano, de agosto de 2022 a agosto de 2023, a taxa foi mantida em 13,75% ao ano, por sete reuniões seguidas. Com o controle dos preços, o BC passou a realizar os cortes na Selic. Antes do início do ciclo de alta, em março de 2021, a Selic tinha sido reduzida para 2% ao ano, no nível mais baixo da série histórica iniciada em 1986. Por causa da contração econômica gerada pela pandemia de covid-19, o Banco Central tinha derrubado a taxa para estimular a produção e o consumo. O índice ficou no menor patamar da história de agosto de 2020 a março de 2021. Para o mercado financeiro, a Selic deve encerrar 2024 no patamar que está hoje, em 10,5% ao ano. Para o fim de 2025, a estimativa é que a taxa básica caia para 9,75% ao ano. Para 2026 e 2027, a previsão é que ela seja reduzida, novamente, para 9% ao ano, para os dois anos. Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Mas, além da Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas. Desse modo, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia. Quando o Copom diminui a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação e estimulando a atividade econômica. PIB e câmbio A projeção das instituições financeiras para o crescimento da economia brasileira neste ano se manteve em 2,2%. Para 2025, a expectativa para o Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país – é crescimento de 1,92%. Para 2026 e 2027, o mercado financeiro estima expansão do PIB em 2%, para os dois anos. Superando as projeções, em 2023 a economia brasileira cresceu 2,9%, com um valor total de R$ 10,9 trilhões, de acordo com o IBGE. Em 2022, a taxa de crescimento foi 3%. A previsão de cotação do dólar está em R$ 5,30 para o fim deste ano. No fim de 2025, a previsão é que a moeda americana fique nesse mesmo patamar.

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