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STF descriminaliza porte de maconha para uso pessoal

(Da Agência Brasil) Por maioria de votos, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta terça-feira (25) descriminalizar o porte de maconha para uso pessoal. O julgamento foi concluído após nove anos de sucessivas suspensões. O número de juízes que votaram a favor e contra a descriminalização ainda não foi oficialmente divulgado. Com a decisão, o porte de maconha continua como comportamento ilícito, ou seja, permanece proibido fumar a droga em público, mas as punições definidas contra os usuários passam a ter natureza administrativa, e não criminal. Dessa forma, deixam de valer a possibilidade de registro de reincidência penal e de cumprimento de prestação de serviços comunitários. A Corte deixou para a sessão de amanhã (26) a definição sobre a quantidade de maconha que deve caracterizar uso pessoal e diferenciar usuários e traficantes. Pelos votos já proferidos, a medida deve ficar entre 25 e 60 gramas ou seis plantas fêmeas de cannabis. Entenda O Supremo julgou a constitucionalidade do Artigo 28 da Lei de Drogas (Lei 11.343/2006). Para diferenciar usuários e traficantes, a norma prevê penas alternativas de prestação de serviços à comunidade, advertência sobre os efeitos das drogas e comparecimento obrigatório a curso educativo. A lei deixou de prever a pena de prisão, mas manteve a criminalização. Dessa forma, usuários de drogas ainda são alvos de inquérito policial e processos judiciais que buscam o cumprimento das penas alternativas. A maioria dos ministros decidiu manter a validade da lei, mas entendeu que as punições previstas contra usuários não possuem natureza criminal. Não é legalização Durante a sessão, o presidente do Supremo, ministro Luís Roberto Barroso, ressaltou que a Corte não está decidindo sobre a legalização da maconha e que o consumo permanece como conduta ilícita. "Em nenhum momento estamos legalizando ou dizendo que o consumo de drogas é uma coisa positiva. Pelo contrário, nós estamos apenas deliberando a melhor forma de enfrentar essa epidemia que existe no Brasil e que as estratégias que temos adotado não estão funcionando porque o consumo só faz aumentar e o poder do tráfico também", afirmou. Votos O julgamento começou em 2015, quando o relator, ministro Gilmar Mendes, votou pela descriminalização do porte de qualquer tipo de droga. No entanto, após os votos que foram proferidos pelos demais ministros, Mendes restringiu a liberação somente para a maconha, com fixação de medidas para diferencial consumo próprio e tráfico de drogas. No mesmo ano, votou pela descriminalização somente do porte de maconha, deixando para o Congresso a fixação dos parâmetros. Em seguida, Luís Roberto Barroso entendeu que a posse de 25 gramas não caracteriza tráfico ou o cultivo de seis plantas fêmeas de cannabis. Após pedidos de vista que suspenderam o julgamento, em agosto do ano passado, o ministro Alexandre de Moraes propôs a quantia de 60 gramas ou seis plantas fêmeas. A descriminalização também foi aceita pelo voto para ministra Rosa Weber, que está aposentada. Em março deste ano, os ministros Cristiano Zanin, André Mendonça e Nunes Marques defenderam a fixação de uma quantidade para diferenciar usuários e traficantes, mas mantiveram a conduta criminalizada, conforme a Lei de Drogas. Novamente, o julgamento foi suspenso por um pedido de vista do ministro Dias Toffoli. Na semana passada, o julgamento foi retomado com o voto do Toffoli, que abriu uma terceira via. Para o ministro, a Lei de Drogas é constitucional e já descriminalizou o porte. No entanto, Toffoli sugeriu dar prazo para o Congresso definir a quantidade para diferenciar usuário e traficante. Na sessão de hoje, Toffoli esclareceu seu voto e disse que está com a maioria contra a descriminalização. Em seguida, Luiz Fux e ministra Cármen Lúcia também votaram pelo reconhecimento da descriminalização. 

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Total de sindicalizados em 2023 alcança menor patamar desde 2012

(Da Agência Brasil) O total de sindicalizados no Brasil registrou, em 2023, o menor patamar desde 2012. É o que aponta o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), por meio da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua - Características Adicionais do Mercado de Trabalho 2023. O levantamento, divulgado nesta sexta-feira (21), no Rio de Janeiro, indica que 8,4 milhões de trabalhadores tinham filiação a alguma entidade sindical no último ano. A primeira edição do estudo que apurou esses dados ocorreu em 2012. O número de 2023 indica, portanto, o menor contingente de sindicalizados registrado pelo IBGE em um ano. Em comparação com 2022, houve uma queda de 7,8%, o que representa 713 mil filiados a menos. Essa redução atinge todos os segmentos da ocupação, sejam públicos ou privados. O primeiro levantamento - realizado em 2012 - constatou 14,4 milhões de trabalhadores sindicalizados. Na época, eles representavam 16,1% do total de pessoas ocupadas. Os dados de 2023 indicam que, ao longo de uma década, a sindicalização perdeu quase metade de sua força entre os trabalhadores. No ano passado, apenas 8,4% das pessoas ocupadas possuíam filiação sindical. Em toda a série histórica apurada pelo IBGE, apenas em dois anos houve alta na comparação com o ano anterior: em 2013 e em 2015. Desde 2016, portanto, a sindicalização enfrenta sucessivas quedas. Esse cenário ocorre mesmo com a recuperação do mercado de trabalho nos últimos anos, após um período de retração. Em 2023, a população ocupada somou 100,7 milhões, o maior patamar desde 2012. Reforma trabalhista Pesquisadores do IBGE envolvidos no levantamento consideram que a implementação da última reforma trabalhista - através da Lei Federal 13.467/2017 - pode ter influência sobre a queda do número de associados aos sindicatos, tendo em vista que a contribuição sindical se tornou facultativa e houve uma intensificação de contratos mais flexíveis. Segundo eles, a análise dos dados deve levar em conta mudanças na forma de inserção no mercado de trabalho, que envolve alternativas de ocupação que não passam pela carteira assinada e também o aumento da informalidade. Um crescimento de contratos temporários tem sido registrado, por exemplo, em áreas como administração pública, educação, saúde humana e serviços sociais. Também chamam atenção dos pesquisadores que atividades que tradicionalmente registram maior associação sindical, como a indústria, vêm retraindo sua participação total no conjunto de trabalhadores. As maiores taxas de sindicalização em 2023 foram registradas entre empregados no setor público: 18,3% do total estavam vinculados a alguma entidade. Mesmo entre esses trabalhadores, no entanto, houve queda: eram 19,9% em 2022 e 28,1% no início da série histórica em 2012. Já as menores coberturas sindicais estavam entre os empregados no setor privado sem carteira assinada (3,7%) e os trabalhadores domésticos (2,0%). Atividades No recorte por atividades, o grupamento de transporte, armazenagem e correio foi o setor que registrou a maior queda na taxa de sindicalização na comparação entre 2012 e 2023. A redução foi de 12,9 pontos percentuais, saindo de 20,7% para 7,8%. Uma hipótese levantada pelos pesquisadores do IBGE é de que o surgimento dos motoristas por aplicativos tenha contribuído para elevar a informalidade na atividade de transporte, impactando na sindicalização desse grupamento. Na sequência, aparece a indústria geral: os sindicalizados, que eram 21,3% do total de trabalhadores, passaram a ser 10,3%. Uma queda de 11 pontos percentuais. O terceiro maior recuo foi anotado no grupamento de administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais. A proporção de associados aos sindicatos caiu de 24,5% para 14,4%. São 10,1 pontos percentuais a menos. Outro grupamento que também acusou queda significativa entre 2012 e 2023 é o de agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura. São atividades que historicamente registram grande participação dos sindicatos de trabalhadores rurais. Ao longo do período, a proporção de sindicalizados saiu de 22,8% para 15%. Os pesquisadores observam que as taxas de sindicalização não estão associadas necessariamente ao tamanho da população ocupada. Segundo eles, deve-se observar a forma de atuação dos trabalhadores, bem como as relações trabalhistas mais comuns em cada setor. Um exemplo é o comércio. Embora reúna 18,9% das pessoas ocupadas no país, é um setor sem tradição de sindicalização. Os dados de 2023 mostram que apenas 5,1% desse contingente está associado a algum sindicato. Gênero e região O levantamento também apresentou um recorte de gênero. No país, 8,5% dos homens ocupados possuem filiação sindical. Entre as mulheres, a proporção é de 8,2%. Em duas regiões, contrariando a tendência nacional, a taxa de sindicalização em 2023 foi maior entre a população ocupada feminina. No Nordeste, 10,1% delas encontram-se vinculadas a algum sindicato, contra 9,1% entre os trabalhadores do sexo masculino. No Sul, a taxa é de 9,5% entre as mulheres e de 9,3% entre os homens. Tradicionalmente, as duas regiões são também as que registram os maiores percentuais totais de sindicalização. No Nordeste, 9,5% da população ocupada tinha vínculo como alguma entidade em 2023. No Sul, a taxa era de 9,4%. No entanto, na comparação com 2022, elas tiveram os maiores recuos entre todas as regiões do país.

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Enem: pelo menos 5 milhões se inscreveram para a edição de 2024

(Da Agência Brasil) O Ministério da Educação (MEC) registrou 5.055.699 inscrições para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2024. O número ainda pode aumentar porque o governo federal vai garantir um período extra para os candidatos do Rio Grande do Sul se inscreverem, entre 16 e 21 de junho. O número definitivo de inscrições confirmadas e do perfil do participante será divulgado após a compensação de todos os pagamentos da taxa de inscrição de R$ 85. O prazo se encerrará na quarta-feira (19). O pagamento é feito por meio de boleto do Banco do Brasil, disponibilizado ao inscrito após acesso ao sistema do exame, por meio do login único do Gov.br. Mais inscritos Mais da metade dos inscritos (2.731.757) não vão precisar pagar a taxa de inscrição porque tiveram a solicitação de isenção aprovada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Os concluintes, ou seja, aqueles que estão na última série do ensino médio, correspondem a 1.655.721 inscritos, sendo que 1.330.364 inscrições desse grupo foram gratuitas e 325.357 deverão ser pagas. O número de inscritos em 2024 supera os das últimas edições. Em 2023, o Enem teve 3,9 milhões de inscritos. Em 2022, mais de 3,39 milhões se inscreveram no exame, reconhecido como a principal porta de entrada no ensino superior. A Página do Participante ficou disponível para inscrições no Enem 2024 até as 23h59 desta sexta-feira (14). Rio Grande do Sul  Somente para os moradores do Rio Grande do Sul, a Página do Participante foi reaberta neste domingo (16), quando será iniciado o período extra de inscrição. O prazo vai até às 23h59 da próxima sexta-feira (21). No caso dos candidatos que moram no estado, a inscrição é gratuita. O Ministério da Educação ainda avalia a necessidade de aplicação das provas em nova data para os participantes dos municípios gaúchos. Para mais informações, o edital do Enem 2024 pode ser acessado aqui.

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Pernambucast com Tiago Siqueira: "O tempo é o nosso recurso mais escasso"

Tiago Siqueira, consultor e sócio da TGI, é o entrevistado da semana do Pernambucast. Cláudia Santos, editora da Algomais, e Rafael Dantas, repórter da revista, conversaram com o especialista em gestão do tempo e qualidade de vida, em que ele destacou algumas dicas para organizar a agenda e falou sobre os impactos da produtividade na vida profissional. "As 24 horas que eu tenho são as mesmas de todos. A agenda é a forma da gente organizar o nosso tempo. Não basta ter uma agenda preenchida. Precisa ser preenchida, atualizada e sistematicamente consultada. Ela é uma secretária que a gente tem a disposição sem custo nenhum. Ela não vai brigar com a gente. Ela é o instrumento mais importante para a boa gestão do tempo" Tiago Siqueira Confira o episódio com Tiago Siqueira no nosso Youtube: O podcast com Tiago Siqueira é o terceiro episódio da temporada sobre Gestão & Carreiras. Antes de Tiago, o Pernambucast já entrevistou neste ano Francisco Cunha, sobre planejamento estratégico, e Luciana Almeida, acerca da participação das mulheres no mercado de trabalho.

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Caminhos para um salto na educação de Pernambuco

Em palestra no workshop Pernambuco em Perspectiva - Estratégia de Longo Prazo, promovido pela Algomais e Rede Gestão, o ex-senador Cristovam Buarque defendeu a federalização do ensino básico para o País alcançar a qualidade educacional *Por Rafael Dantas A formação educacional, conectada com os desafios do mundo contemporâneo, é um dos eixos estratégicos desenhados pelo projeto Pernambuco em Perspectiva - Estratégia de Longo Prazo para o desenvolvimento do Estado. Com a proposta de discutir soluções para o sistema de ensino local, em evento promovido pela Rede Gestão e pela Revista Algomais, que lotou o auditório do Empresarial RioMar 5, o ex-senador e ex-ministro da Educação, Cristovam Buarque elencou 10 propostas focadas na educação básica para transformar e não apenas qualificar a rede de aprendizagem. “Melhorar não é o mesmo que saltar. Melhorar é ficar em um ano melhor que hoje. Saltar é em alguns anos estarmos no mesmo nível dos melhores do mundo. Precisamos saltar, não apenas melhorar”, afirma Cristovam Buarque. Uma fotografia do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na sua primeira gestão ilustrou o que Cristovam Buarque defende diariamente. Em uma de suas passagens pelo Estado, o presidente se aproximou de algumas crianças que estudavam na Escola Municipal Capitão Rufino no Agreste pernambucano, em Caruaru. O ex-ministro Cristovam Buarque retornou ao município anos depois para acompanhar o que aconteceu com aquela escola e, especialmente, com as crianças. Nenhum deles terminou a 5ª série. Um dos meninos foi assassinado. Uma garota, com 16 anos, já era mãe de um filho de um ano de idade. Outro estava foragido por problemas com criminalidade, já tendo passagem pela prisão. Outra jovem vendia castanhas próximo a uma estrada. Todos sobrevivem de subemprego. Curiosamente, a escola não era mais a mesma. A estrutura melhorou, ganhando inclusive ar-condicionado. Apesar da requalificação, não foi dado o salto necessário para quebrar o ciclo da pobreza que assombra as populações carentes. O diagnóstico desenhado pelo educacionista – como Buarque gosta de se definir – é de que, por melhor motivação que o poder municipal tenha, a entrega da educação básica para esse ente da Federação fragiliza a escola. Em outras palavras, o desafio estratégico para o futuro do País, que é preparar sua população mais jovem, está nas mãos de quem menos tem suporte para fazê-lo. Diferente de uma Agência do Banco do Brasil, que tem um padrão infraestrutural em qualquer parte do País, as escolas são melhores nas cidades ricas, em relação aos municípios com baixo orçamento. Enquanto a carreira de um docente do ensino superior é semelhante entre as diversas universidades federais, com seleções rígidas, nos municípios há uma perspectiva muito precária, insegura e também despadronizada. Para quebrar esse ciclo que precariza a educação aos brasileiros nos seus primeiros anos de vida, Buarque é enfático ao defender a federalização. “Não adianta fazer planos nacionais de educação enquanto a execução é municipal.” Ele propõe que ao longo de duas décadas todas as escolas básicas do País integrem uma Rede Federal, a exemplo do que acontece com as universidades. Ele revelou, inclusive, que antes de assumir a direção do MEC, sugeriu ao presidente Lula, na época, a criação de um ministério exclusivo para a educação básica. Mas a proposta não avançou. Presente no evento, o ex-prefeito de Bonito, Laércio Queiroz, lembrou que ao chegar no poder municipal, há duas décadas, os salários dos docentes não chegavam a um salário mínimo, tamanha a precariedade. “Começamos a pagar o salário mínimo, fizemos um plano de magistério e procuramos melhorar as escolas. Mas há grandes dificuldades no ensino”. Ao mesmo tempo que lutava para qualificar a oferta das escolas, o município sofria com o fechamento de uma das grandes indústrias, o que fragilizava a própria economia local. Um fator não incomum no âmbito municipal em razão da guerra fiscal e do ciclo de muitas corporações. “Hoje estamos num mundo em que a velocidade das coisas acontece abruptamente. Isso tem se traduzido cada vez mais num analfabetismo enorme”, afirmou Laércio, exemplificando os desafios ainda maiores que, no máximo, têm sido enfrentados com a entrega de equipamentos, como laptops e tablets, enquanto o orçamento permanece com os mesmos e novos problemas. PASSOS PARA A FEDERALIZAÇÃO Foram apresentados no encontro 10 passos da federalização da educação brasileira, com descentralização gerencial e liberdade pedagógica (veja a arte completa a seguir). As propostas vão em diversas direções, como o aumento das receitas federais para a educação básica e a estruturação de um sistema de monitoramento do desempenho estudantil. Essas ações seriam executadas pelo Ministério da Educação de Base, com a atuação de duas estruturas relacionadas. A primeira é a Superintendência para Aprimoramento dos Sistemas Estadual e Municipal. Essa com uma característica de suporte às transformações que as escolas precisam enfrentar. E a segunda é a Superintendência para Implementação das CEFEs (Cidades com Educação Federal), que seria responsável pela transferência da gestão das escolas e redes para o ente federal. As características básicas dessa Rede de Cidades com Educação Federal seria a adoção de uma carreira nacional do professor, a definição da qualidade das edificações, a modernização dos equipamentos e a adoção do horário integral. Além da formação necessária para falar, escrever, analisar e expressar-se bem em português, a proposta contempla um conjunto de outros conhecimentos e habilidades. Entre os diversos temas elencados por Buarque estão a fluência de um idioma estrangeiro, a capacitação para que o aluno prossiga em uma educação continuada e a capacidade para disputar uma vaga na universidade. Diante dos desafios gigantes fiscais do País, os custos dessa revolução republicana na educação atingiriam em 20 anos o patamar dos 7% do PIB. Inicialmente somando os aportes na melhoria do sistema atual e a transição para a rede federal. O QUE FAZER PARA PROMOVER ESSA TRANSIÇÃO? No caminho para alcançar essa transição, o que Pernambuco pode fazer? O senador propõe duas frentes. Uma delas partiria dos próprios prefeitos, numa articulação política, para induzir a adoção gradual dessas escolas no plano federal. Seriam os primeiros passos para a construção de uma Rede de

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Prêmio Sebrae Prefeitura Empreendedora 2024 vai para o Recife

A Prefeitura do Recife foi premiada, nesta terça-feira (11/06), com o Prêmio Sebrae Prefeitura Empreendedora, que destaca as melhores práticas municipais de incentivo ao empreendedorismo no Brasil. Recife foi reconhecida como a melhor iniciativa nacional na categoria Simplificação e Fomento ao Empreendedorismo, que premia projetos que tornam processos e serviços administrativos mais simples, eficientes e acessíveis. O município venceu a etapa nacional com o programa E.I.T.A! Recife - Esquadrão de Inovação e Transformação Aberta, um dos principais esforços para criar soluções inovadoras para os desafios urbanos, em colaboração com a população, startups, instituições de ensino e empresas. A cerimônia da 12ª edição do prêmio ocorreu em Brasília e contou com a presença do prefeito do Recife, João Campos; do secretário de Ciência e Tecnologia, Rafael Figueiredo; e da secretária de Finanças, Maíra Fischer. Este ano, mais de 2,5 mil projetos foram inscritos em todo o país, com 240 municípios finalistas. Utilizando metodologias inovadoras como Design Thinking e o Marco Legal das Startups, o E.I.T.A! tem se estabelecido, desde 2022, como um exemplo de Inovação Aberta no Brasil. Com mais de 25 prêmios conquistados e o interesse de mais de 200 cidades em seu modelo de contratação, o programa já implementou mais de oito iniciativas em Recife, com outras cinco em fase de conclusão através do segundo Ciclo de Inovação Aberta. A realização desses ciclos permite identificar os desafios da cidade, captar recursos e lançar produtos mínimos viáveis (MVPs), viabilizando a implementação do projeto. João Campos, prefeito do Recife "O Recife acabou de ganhar um grande prêmio no evento nacional do Sebrae Prefeitura Empreendedora. No total, eram 1,7 mil cidades participando. Foram feitas disputas estaduais, nós fomos campeões de Pernambuco e a gente veio pra competição nacional, concorrendo  com 25 cidades, cada uma representando um estado diferente. E Recife foi a grande vencedora, com o Eita!Recife, um programa de inovação aberta, que contrata desafios abertos e que a gente executa através do marco legal das startups, que é uma lei que eu sou co-autor, quando fui deputado federal. Então, muito feliz de compartilhar esse prêmio. O Eita!Recife já ganhou mais de 20 premiações no Brasil e premiações internacionais e agora chegou a vez desse reconhecimento do Sebrae, que é um dos maiores prêmios do Brasil na área de gestão pública municipal".

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Governo do Estado lança ação para plantar 4 milhões de árvores em Pernambuco

Ontem, no Dia Mundial do Meio Ambiente, foi apresentado à sociedade o Movimento Plantar Juntos, um programa estadual de reflorestamento. A iniciativa tem como meta plantar 4 milhões de árvores até 2026, com um investimento total de R$ 150 milhões para incentivar a restauração ambiental. Além disso, integrando a Semana Estadual de Meio Ambiente 2024, o Governo do Estado lançou um edital de R$ 4 milhões para apoiar a criação de um instituto voltado a promover soluções para transformar as cidades em ambientes mais inteligentes e resilientes. Como parte das estratégias do Governo de Pernambuco para mitigar o impacto das mudanças climáticas, o Movimento Plantar Juntos visa ao plantio de mudas de espécies nativas da Mata Atlântica e da Caatinga. O programa busca regenerar pelo menos 2,4 mil hectares no estado e aumentar em 40% o número de Unidades de Conservação na Caatinga. O projeto envolve representantes de órgãos estaduais, municípios, empresas e entidades do terceiro setor. Raquel Lyra, governadora de Pernambuco "Nós estamos dando início a um grande movimento que tem a meta de plantar quatro milhões de árvores por todo o Estado. Estamos fazendo isso de maneira estruturada, em colaboração com os municípios, entidades, órgãos estaduais e privados. Além disso, cada um pode plantar sua árvore e, através do aplicativo Plantar Juntos, iremos monitorar todas elas para garantir um envolvimento geral na recomposição dos nossos biomas de Mata Atlântica e de Caatinga. Com isso, nosso objetivo é frear o aumento da temperatura, tornando o nosso Estado mais resiliente às mudanças climáticas". EDITAL - O Governo do Estado está investindo R$ 4 milhões para apoiar a constituição de um Instituto Pernambucano de Ciência, Tecnologia e Inovação (IPECTI) que promova soluções para tornar as cidades inteligentes e resilientes. O fomento acontece através de edital promovido pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação e pela Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia de Pernambuco (Facepe). O IPECTI deverá ser composto por, no mínimo, três instituições de ciência, tecnologia e inovação (ICTs) de Pernambuco. As propostas para o edital IPECTI: Cidades Inteligentes e Resilientes podem ser submetidas até o dia 15 de julho. Outras informações estão disponíveis nos sites da Secti e da Facepe. EcoNoronha promove plantio de mudas nativas na Praia do Sancho No dia 6 de junho, a EcoNoronha realiza uma ação especial de plantio de mudas de espécies nativas na Praia do Sancho, em Fernando de Noronha. Esta atividade faz parte das comemorações da Semana Mundial do Meio Ambiente e visa a recuperação de áreas degradadas, promovendo a conscientização sobre a importância da flora local. A iniciativa reforça o compromisso da EcoNoronha com a preservação ambiental e a sustentabilidade.Serviço:6 de junho | Ação de plantio de mudas de espécies nativasLocal: Praia do Sancho, Fernando de NoronhaPromovida pela concessionária EcoNoronha

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"É um mito que as mulheres sejam menos ambiciosas para crescer na carreira"

No segundo episódio da temporada sobre Carreiras e Gestão do Pernambucast, a consultora e sócia da TGI Luciana Almeida conversou com Cláudia Santos e Rafael Dantas sobre liderança feminina no mundo corporativo. A consultora desmistificou vários estereótipos sobre a imagem feminina no mercado de trabalho e defendeu a formação mais plural do quadro das empresas, em especial das suas lideranças. Luciana destacou também sobre a persistência da diferença salarial entre homens e mulheres, como um problema crônico que muda muito lentamente no País. Apesar dos desafios, há mudanças importantes no posicionamento das mulheres diante desse ambiente de trabalho que ainda é mais restrito para a ascensão feminina. Confira esse batepapo no nosso canal do Youtube ou no Spotify. VEJA TAMBÉM

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Bruno Moury Fernandes recebe homenagem no Tribunal Regional do Trabalho

O advogado, que assina a coluna “Ninho de Palavras” da Revista Algomais, recebeu a comenda Conselheiro João Alfredo Corrêa de Oliveira/TRT-6 Na última terça-feira (28/5), o Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região realizou a cerimônia de entrega das comendas Conselheiro João Alfredo Corrêa de Oliveira e Juiz Eurico de Castro Chaves Filho. O evento foi conduzido pela presidente da instituição, desembargadora Nise Pedroso Lins de Sousa, e aconteceu no Teatro de Santa Isabel, no bairro de Santo Antônio. Com a Medalha Conselheiro João Alfredo Corrêa de Oliveira, categoria Mérito Judiciário, foram homenageadas 33 personalidades e 5 instituições. A Medalha Juiz Eurico de Castro Chaves Filho, categoria Mérito Funcional, foi entregue a seis membros da magistratura e 36 servidores do TRT-6 que possuem pelo menos 25 anos de casa, sem registro de punição funcional. Um dos agraciados foi o advogado Bruno Moury Fernandes. Trajetória Com um quarto de século dedicado ao direito do trabalho e empresarial, Bruno Moury Fernandes se consolidou como um dos mais respeitados profissionais da área em Pernambuco. Sua trajetória é marcada por um profundo compromisso com a justiça e pelos inúmeros serviços relevantes prestados à sociedade pernambucana. Bruno Moury Fernandes iniciou sua carreira há 25 anos, trazendo consigo o desejo de fazer a diferença na vida dos clientes do seu escritório. Formado em Direito pela Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP), com especialização em Direito Trabalhista e MBA em Direito Empresarial, ele rapidamente se destacou pela competência técnica e pela habilidade nessas áreas. "Esta medalha não é apenas um reconhecimento pessoal, mas também uma homenagem a todos os clientes que confiaram em mim para defender seus direitos. É por eles que continuo a exercer minha profissão com paixão e determinação," disse. Consultoria empresarial Bruno Moury Fernandes também se destaca como um consultor empresarial. Sua trajetória como consultor é marcada por um profundo entendimento das complexidades legais e uma abordagem estratégica que tem ajudado inúmeras empresas a navegar pelos desafios do ambiente corporativo. "Ser consultor empresarial me permite aplicar minha experiência de maneira preventiva, ajudando as empresas a prosperarem enquanto respeitam e valorizam seus funcionários. É uma extensão do meu compromisso com a justiça," finaliza Bruno.

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Fenearte 2024 acontecerá em julho e terá investimentos de R$ 15 milhões

A Fenearte (Feira Nacional de Negócios do Artesanato) foi lançada ontem (28) pela governadora Raquel Lyra. Este ano, o evento terá investimentos na ordem de R$ 15 milhões por parte do Governo do Estado. O tema da edição 2024 da maior feira de artesanatos da América Latina será “Sons do Criar - Artesanato que Toca a Gente”. A feira será realizada de 3 a 14 de julho, no Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda. A feira é uma realização da Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (Adepe). Ao todo, irão participar mais de cinco mil artesãos, expositores e empreendedores pernambucanos e também vindos de outros estados e até de outros países. Os artistas irão expor em cerca de 700 espaços de comercialização. O grande homenageado da edição será o Mestre Nado, artesão olindense conhecido por sua produção de instrumentos musicais a partir do barro. Ele será homenageado com uma exposição no Mezanino do Centro de Convenções, na mesma área onde acontecem as Oficinas Fenearte. Pela primeira vez, haverá venda antecipada de ingressos. A medida vai evitar a formação de longas filas durante a feira e traz mais comodidade aos visitantes. As vendas estão abertas pelo site https://www.evenyx.com/24a-fenearte e em pontos de venda físicos: nos shoppings Boa Vista (quiosque Ticket Folia), Guararapes (Loja Artesanato de Jaboatão), Patteo (loja Cobogó Collab), Paulista North Way (loja Luckwu Artes), Plaza (loja Crabolando), Recife (quiosque Ingresso Prime), RioMar (quiosque Ingresso Prime) e Tacaruna (lojas Club da Miçanga e Cia. da Montagem). Os ingressos custam R$ 12 (inteira) e R$ 6 (entrada), de segunda a quinta-feira; e R$ 16 (inteira) e R$ 8 (meia), de sexta-feira a domingo. Raquel Lyra, governadora de Pernambuco  "A 24ª edição da Fenearte tem como tema os sons que estão nos ateliês de cada um daqueles que fazem parte da nossa cultura e da nossa história. Serão cinco mil expositores, nesta edição que vai extrapolar os muros do Centro de Convenções de Olinda, chegando ao Interior. Assinamos um convênio com o Sebrae para trabalhar o programa de Pernambuco Artesão, para garantir melhor qualificação aos nossos artistas, de quem faz a economia criativa de Pernambuco, para que os artesãos possam viver do seu ofício no seu chão e não somente a grande culminância, que é a Fenearte". André Teixeira Filho, presidente da Adepe "Nesta edição a gente chega ao Interior, com o circuito Fenearte, onde também vamos ofertar qualificação profissional e empreendedorismo. Vamos valorizar esses artesãos não só durante a Fenearte, mas antes e depois da sua realização. Então, o projeto de investir na economia do artesanato pernambucano perpassa a feira, expandindo por todo o Estado".

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