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Bom Jardim inaugura Parque Municipal da Pedra do Navio

Nesta sexta-feira (dia 5), o prefeito de Bom Jardim, João Francisco da Silva Neto, inaugura o Parque Municipal da Pedra do Navio, um espaço de 8.320 metros quadrados com diversas atrações. O evento contará com a presença da governadora Raquel Lyra e do secretário de Turismo de Pernambuco, Paulo Nery, além de toda a população local e regional. O parque visa estimular a geração de emprego e renda, a prática esportiva, o lazer e a contemplação da natureza. O parque oferece áreas para atividades esportivas, exposição e venda de artesanato local, espaços para eventos, quiosques para lanches, ginástica e um espaço infantil. Localizado estrategicamente a cerca de 100 quilômetros de Recife, Caruaru e Campina Grande, o parque promete ser uma grande atração para as famílias da região. João Francisco, conhecido como Janjão, destaca que o parque será um marco na transformação da cidade, ampliando o turismo regional e contribuindo para o desenvolvimento econômico local. Com um investimento de R$ 4,8 milhões, o parque inclui uma praça de alimentação com seis quiosques, áreas para prática esportiva e equipamentos para exercícios, além de um palco para eventos. A preservação da natureza foi uma prioridade, com o plantio de 40 árvores adultas. Em paralelo, a prefeitura firmou parcerias com o Sebrae para capacitação em empreendedorismo e formação de guias de turismo, visando incluir Bom Jardim nos principais roteiros turísticos de Pernambuco e do Brasil.

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Projeto promete retomada do transporte sobre trilhos para o Bairro do Recife

*Por Rafael Dantas Já pensou em andar de trem no Bairro do Recife, como a população fazia há décadas? Há alguns anos a CBTU estuda a retomada da mobilidade sobre trilhos na região central do Recife, com uma linha seguindo da Estação Largo da Paz até o Terminal Marítimo de Passageiros. O projeto, que contempla a operação com Veículos Leves sobre Trilhos (VLTs), tem potencial tanto turístico, por ser uma região muito procurada pelos visitantes da capital pernambucana, como para o transporte diário dos recifenses, visto que estaria conectando o metrô ao Porto Digital, ao Novo Recife e ao comércio popular da cidade. "É um projeto que é viável e que dentro da mobilidade urbana do Recife, é fundamental", destaca a superintendente da CBTU, Marcela Campos. O empreendimento do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) no Recife abrange um percurso de 5,6 km que conecta o Estelita ao Terminal Marítimo, passando por pontos históricos e estratégicos da cidade, como o Forte das Cinco Pontas, as Torres Gêmeas, o Marco Zero e o Porto do Recife. Esse trajeto visa aproveitar uma malha ferroviária preservada, com trilhos históricos, e integra-se ao metrô na estação Largo da Paz, ampliando a demanda e conectividade. O VLT operará com três veículos em intervalos de aproximadamente 15 minutos, utilizando um modelo híbrido que combina combustão e baterias elétricas para áreas sem catenária. De acordo com a superintendente da CBTU, Marcela Campos, o projeto é concebido para ser economicamente viável e ecologicamente sustentável, com pequenas estações automatizadas e pontos de parada a cada 300 a 600 metros, servindo tanto ao transporte público diário quanto ao turismo, destacando-se pela integração suave na paisagem urbana e pela capacidade de compartilhar vias com outros modos de transporte. A inspiração desse empreendimento é o VLT Carioca, que circula na região central do Rio de Janeiro. O projeto não demandaria de desapropriações, que encarecem muito qualquer novo investimento, pois seguiria o percurso via o Cais José Estelita, onde circulavam as antigas linhas da Rede Ferroviária Federal. Uma preocupação expressa pela gestora foi a recente doação do antigo antigo Pátio Ferroviário das Cinco Pontas para a Prefeitura do Recife. A superintendente garante que não é necessário ter a exclusividade no trecho, mas é necessário não ocupar espaços estratégicos para a operação do VLT. Ou seja, é possível o compartilhamento da área, mas é preciso prever a operação dessa linha na construção de qualquer projeto para a região. "A primeira preocupação da gente é a garantia do espaço. Então é preciso documentar que os espaços estarão garantidos para haver esse compartilhamento. A gente não tem o interesse de ficar com 100 mil metros de área ali, mas o que a gente precisa é que haja essa formalização para que o projeto continue viável." O projeto prevê 11 estações, com início em Largo da Paz e encerrando no Terminal Marítimo de Passageiros. Haveria paradas no Cabanga, no Mirante do Cais José Estelita, no empreedimento Novo Recife, na antiga Estação Cinco Pontas, uma parada nas proximidades do Mercado São José e outra na Ponte Giratória. Já no Bairro do Recife, haveria ainda os pontos no Marco Zero e na Torre Malakof. Conforme o mapa total abaixo do sistema de transporte sobre trilhos do Recife, o novo modal estaria conectado ao Metrô do Recife. A retomada do projeto devolveria a operação histórica de trens que o Recife teve na sua região central, como na imagem abaixo da Estação Cinco Pontas. A elaboração do projeto, realizada pela CBTU, contou com a participação do grupo de pesquisa Maraca Energy, composta por estudantes da Escola Politécnica da Universidade de Pernambuco (Poli - UPE). *Rafael Dantas é jornalista e repórter da Revista Algomais. Assina ainda as colunas Gente & Negócios e Pernambuco Antigamente (rafael@algomais.com | rafaeldantas.jornalista@gmail.com)

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Encontro Brasileiro de Urbanismo em Áreas Centrais reuniu especialistas no Recife

(Da Prefeitura do Recife) O Recife recebeu, de 12 a 14 de junho, o 1º Encontro Brasileiro de Urbanismo em Áreas Centrais. O evento, que reuniu profissionais, pesquisadores e gestores públicos de todo o país, teve como objetivo discutir e propor soluções para a revitalização dos centros urbanos brasileiros. Com a participação de especialistas de diversas áreas, o encontro, promovido pela Prefeitura do Recife, através do programa Recentro, abordou a temática de forma abrangente e interdisciplinar, buscando políticas públicas integradas para a reabilitação urbana. A programação incluiu painéis, mesas-redondas, oficinas e visitas técnicas a projetos de sucesso no Recife, além da formalização de um acordo de cooperação para a criação da Rede Brasileira de Urbanismo em Áreas Centrais. O Encontro Brasileiro de Urbanismo em Áreas Centrais foi uma oportunidade para o debate e a troca de experiências entre os participantes. “Foram três dias muito intensos, de muitas trocas. Nove capitais puderam mostrar suas experiências, os painéis sempre foram compostos por um membro da academia e um membro da gestão pública. Então, a gente tem esse contraponto, esse olhar crítico daqueles que estão no dia a dia, com a mão na massa e aquele olhar mais reflexivo da produção acadêmica e intelectual da academia. A gente pôde comparar essas experiências, observar que os desafios são os mesmos para áreas centrais. A questão da insegurança, tem pessoas em situação de rua, povos ociosos, a falta de atratividade para moradia”, pontuou Ana Paula Vilaça, chefe do Gabinete do Centro do Recife (Recentro). O acordo, assinado na quinta-feira (13) durante o encontro, formaliza a cooperação entre as cidades, vinculando-as à concretização dos objetivos da rede sem a necessidade de transferência de recursos financeiros. A Rede Brasileira de Urbanismo em Áreas Centrais nasce com a ambição de se tornar referência nacional na busca por soluções inovadoras e eficazes para os desafios enfrentados pelos centros urbanos brasileiros.A iniciativa, que reúne cidades como Recife, Manaus, Campo Grande, São Luís, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Porto Alegre, tem como objetivo impulsionar a revitalização urbana de forma conjunta e sustentável. “A gente agora faz parte de uma rede, oficialmente, dentro da plataforma da Rede de Desenvolvimento Urbano Sustentável (ReDUS),  que vai permitir que a gente troque essas experiências de forma contínua, avaliando cada um as suas políticas, os seus programas, para que a gente aperfeiçoe e fomente as boas práticas. E sem inventar moda, acho que isso é fundamental. A gente não precisa partir do zero, essas experiências mostraram o que já vinha acontecendo no Brasil, inspiradas até em experiências internacionais, e que caminhos a gente pode seguir”, acrescentou Ana Paula.

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Senado pode votar padronização do passe livre estudantil

(Da Agência Senado) A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) pode votar nesta terça-feira (18) o projeto de lei que estabelece normas nacionais para a concessão do passe livre estudantil (PL 1.706/2019). A proposta é analisada em decisão final pelo colegiado, que tem reunião marcada para 10h. O projeto, do senador Izalci Lucas (PL-DF), recebeu relatório favorável do senador Sérgio Petecão (PSD-AC), com a sugestão de emendas. Pelo projeto, todos os estudantes matriculados em instituições regulares de ensino que comprovem a frequência escolar terão direito ao transporte urbano ou semiurbano gratuito para ir da sua residência ao local das aulas. O relator incluiu, na forma de uma emenda, que o estado, o Distrito Federal ou o município pode levar em consideração, na concessão do benefício, a renda familiar, bem como estabelecer limite de viagens por mês para cada estudante. A gratuidade do passe deverá ser financiada pelo estado ou município responsável pela instituição em que o aluno estiver matriculado. O benefício deverá ser regulamentado pelo órgão gestor do Poder Executivo estadual, municipal e distrital. O projeto padroniza em nível nacional as regras para a concessão do passe estudantil. Atualmente, cada ente federado cria, normatiza e implementa seu sistema de transporte escolar, sem estarem sujeitos a uma regra nacional. Se for aprovado e não houver recurso para votação no Plenário, o texto seguirá para análise da Câmara dos Deputados. Fonte: Agência Senado

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Banco do Nordeste aprova financiamento para retrofit em centros urbanos 

O Banco do Nordeste (BNB) poderá financiar a requalificação de prédios antigos, um processo conhecido como retrofit, destinado a novas ocupações de centros urbanos, incluindo o uso residencial desses imóveis. A decisão foi aprovada na quinta-feira, 13, em reunião do Conselho Deliberativo da Sudene (Condel), permitindo a utilização de recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) para essa finalidade. Esse movimento representa um passo significativo na revitalização de áreas centrais e históricas, promovendo a recuperação de imóveis degradados. Tradicionalmente, o BNB já atuava no financiamento de obras de construção civil voltadas para a recuperação, ampliação e modernização de imóveis comerciais, gerando um grande impacto no setor produtivo. Com a nova decisão do Condel, a instituição amplia sua abrangência, possibilitando o financiamento de empreendimentos de complexo multiuso, inclusive com unidades residenciais vinculadas a projetos de interesse público. As opções de crédito agora incluem a reforma, requalificação e retrofit de prédios não utilizados ou subutilizados, com fins residenciais e turísticos, incluindo coliving, através de Parcerias Público-Privadas (PPPs). Durante o encontro, o superintendente da Sudene, Danilo Cabral, destacou que a medida atende ao anseio dos estados por um melhor planejamento urbano, visando minimizar problemas de moradia. Ele ressaltou a existência de um volume expressivo de habitações ociosas contrastando com um déficit habitacional que, no Nordeste, chega a 1,7 milhões de domicílios. Essa iniciativa busca equilibrar essa disparidade, promovendo a utilização eficiente dos recursos imobiliários existentes. O presidente do Banco do Nordeste, Paulo Câmara, participou da reunião e acredita que o investimento na reocupação das áreas centrais das cidades é um incentivo importante para a economia. “Os centros urbanos brasileiros registraram esvaziamento nas últimas décadas. Com a recuperação de prédios antigos será possível incentivar a reocupação de áreas que já contam com infraestrutura de transporte e acesso a serviços, além de dar novo fôlego ao comércio tradicional”, afirmou Paulo Câmara.

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Caixa assina acordo para indenizar proprietários de apartamentos dos prédios-caixão

A CAIXA, representando o Fundo de Compensação de Variações Salariais (FCVS), anunciou que indenizará cerca de 14 mil proprietários de imóveis em prédios-caixão na região metropolitana de Recife (PE). O acordo-base foi assinado nesta terça-feira (11), no Palácio do Planalto, com a participação do Governo Federal, do estado de Pernambuco, da Confederação Nacional das Seguradoras, do Ministério Público Federal e do Ministério Público Estadual. O evento contou com a presença do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, da governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, do advogado-geral da União, Jorge Messias, e do presidente da CAIXA, Carlos Vieira, além de parlamentares e prefeitos. Os parâmetros para os pagamentos das indenizações, que somam aproximadamente R$ 1,7 bilhão, estão definidos pela Resolução nº 480/2024 do Conselho Curador do FCVS. Ao todo, 431 edificações do tipo "caixão" em Pernambuco foram identificadas como de risco muito alto de desabamento. O acordo visa finalizar ações iniciadas nos anos noventa, ajustando o valor indenizatório para os proprietários. Na primeira fase, prevista para 2024, a proposta beneficiará os proprietários de apartamentos em 133 prédios-caixão. Em 2025, as indenizações serão estendidas a mutuários de outros 298 edifícios semelhantes. A CAIXA seguirá as regras estabelecidas pela Resolução CCFCVS nº 480/2024, que estipula um valor máximo de R$ 120 mil por apartamento, equivalente a 75% do valor máximo da unidade habitacional no Programa Minha Casa, Minha Vida, na Grande Recife. Esse valor poderá ser acrescido de até 5% para honorários advocatícios.

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Recife será palco de debate nacional sobre reabilitação das áreas centrais urbanas

Encontro Brasileiro de Urbanismo em Áreas Centrais, promovido pelo Programa Recentro, ocorre entre 12 e 14 de junho, e deve reunir cerca de 600 pesquisadores, gestores e especialistas para discutir políticas públicas integradas para a reabilitação urbana De 12 a 14 de junho, profissionais, pesquisadores e gestores públicos de todo o Brasil se reunirão no Recife para o 1º Encontro Brasileiro de Urbanismo em Áreas Centrais. O evento, organizado pela Prefeitura do Recife, através do Gabinete do Centro do Recife (Recentro), pelo Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Pernambuco (CAU/PE), Universidade Católica de Pernambuco (Unicap) e Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), com apoio do Ministério das Cidades e da Frente Parlamentar pelos Centros Urbanos, tem como objetivo discutir e propor soluções para a revitalização dos centros urbanos brasileiros. A ideia é estruturar um acordo de cooperação técnica entre as cidades envolvidas na rede de urbanismo em áreas centrais, criado em 2023. O encontro será um espaço para o compartilhamento de experiências bem-sucedidas de políticas públicas, planos, programas e projetos voltados à reabilitação de áreas centrais urbanas. Através de painéis, mesas-redondas e oficinas, os participantes poderão trocar conhecimentos e debater os principais desafios e oportunidades para a revitalização urbana no Brasil. Atualmente, participam do acordo de cooperação técnica as cidades do Recife, Salvador (BA), São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Belo Horizonte (MG), Manaus (AM), Campo Grande (MS), Porto Alegre (RS) e São Luís (MA). “O Encontro demonstra que o Recife, mais uma vez, está na vanguarda, redefinindo as discussões sobre o futuro dos centros urbanos das cidades. A gente está reunindo profissionais, gestores e pesquisadores com o objetivo de discutir experiências pioneiras colocando a participação ativa do poder público, das universidades, entidades privadas e da própria população. Queremos que o exemplo que criamos no Recife, com Programa Recentro, sirva de inspiração para que outras cidades comecem a repensar seus centros urbanos, e também colocar em prática na nossa cidade os bons exemplos que dão certo pelo país”, destacou a chefe do Recentro, Ana Paula Vilaça. O evento também será um ambiente de congregação entre os participantes e ocorrerá em três locais diferentes do centro histórico do Recife, permitindo que as pessoas conheçam de perto o território central da capital pernambucana. Além disso, a programação contará com visitas às estruturas do Compaz, Porto Digital e Casa Zero. Um dos principais destaques do encontro, que deverá receber um público de aproximadamente 600 pessoas, será a discussão sobre a necessidade de políticas públicas integradas para a reabilitação urbana. O evento contará com a participação de especialistas de diversas áreas, como urbanismo, planejamento urbano, ciências sociais, patrimônio histórico e cultural, turismo e meio ambiente, que abordarão a temática de forma abrangente e interdisciplinar. O evento conta ainda com o apoio do Compaz e da Secretaria de Turismo e Lazer da Prefeitura do Recife, além do Porto Digital, Rede MudaMundo, Casa Zero, Cine Rua e La Ursa Tours. O Encontro Brasileiro de Urbanismo em Áreas Centrais é aberto ao público em geral, com inscrições gratuitas. Profissionais das áreas de arquitetura e urbanismo, planejamento urbano, ciências sociais, geografia, meio ambiente, patrimônio histórico e cultural, turismo e demais interessados na temática da reabilitação de áreas centrais são convidados a participar. Para realizar a inscrição, basta acessar o site: https://www.sympla.com.br/evento/encontro-brasileiro-de-urbanismo-em-areas-centrais/2419088

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Estudantes de arquitetura e urbanismo transformam praça na Imbiribeira

Um novo mobiliário urbano e um jardim foram o resultado de um trabalho de pesquisa e extensão na Praça Arquiteto Luiz Nunes, no bairro da Imbiribeira. Os alunos do curso de Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário UniFBV Wyden participaram de uma atividade oferecida pela disciplina Ateliê de Paisagismo: Território, em conjunto com o Casulo, escritório modelo do curso. O objetivo era justamente de aplicar possibilidades de intervenção na paisagem urbana, após a formação teórica sobre urbanismo tático e instalações urbanas efêmeras. A ação foi coordenada e organizada pela professora Jessica Tardivo, juntamente com os estagiários do escritório modelo: Breno Moes, Daniele Oliveira, Diego Cavalcanti, Eduarda Vasconcelos, Jean Felipe, Joanna Barros e Lea Soares. Divididos em quatro equipes, os participantes criaram projetos e propostas de intervenção temporária e paisagísticas para a praça. A partir dos principais elementos de cada proposta, os grupos criaram mobiliários e prepararam materiais para a implantação de um jardim. Em uma etapa do projeto, junto com a comunidade, os alunos instalaram mobiliários e transformaram a paisagem existente. Segundo Joanna Barros, aluna e moradora do bairro, os moradores do entorno da praça vinham cuidando do lugar e inserindo algumas plantas. “Mesmo assim os moradores precisavam e precisam de ajuda constante para manter a paisagem urbana". Jessica Tardivo, professora “Esta iniciativa não só enriqueceu o aprendizado dos alunos, mas também trouxe melhorias significativas para a Praça Arquiteto Luiz Nunes na Imbiribeira, fortalecendo os laços entre a universidade e a comunidade local. A ideia é ter sempre aulas práticas que gerem benefícios para as pessoas"

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Governo Federal libera R$ 18,5 milhões para contenção de encostas em PE

(Da Agência Brasil, com edição da redação) Parte das obras deve começar já na próxima segunda-feira (10) O governo federal aproximadamente R$ 18,5 milhões para obras de contenção de encostas no Recife e Cabo de Santo Agostinho, em Pernambuco. Para o Recife, foram liberados mais de R$ 4 milhões para obras de contenção de encostas, que irão beneficiar cerca de 250 moradores que vivem em áreas de risco. A obras devem ter início na próxima segunda-feira (10). No total, as obras somam R$ 44,2 milhões, sendo que R$ 40 milhões estão em execução. O prefeito João Campos assinou ainda uma operação de crédito de R$ 204 milhões com o Banco do Brasil, a partir de uma renegociação de dívida. Os recursos serão usados para a dragagem de canal, incluindo pavimentação e drenagem, proteção de encostas, restauração de mercados públicos, requalificação de parques e praças, unidades de saúde e ampliação do hospital veterinário. "As decisões tomadas aqui salvam vidas e impactam vidas no Brasil inteiro", afirmou.  No Cabo de Santo Agostinho, os recursos, da ordem de R$ 14,57 milhões, serão empregados na segunda etapa de obras de contenção de encostas em diversos pontos da cidade. O prefeito Clayton Marques, Keko do Armazém, disse que a medida "traz dignidade para as pessoas que moram em áreas de risco". A cerimônia que marcou a assinatura dos contratos para autorização do início das obras teve a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, dos ministros Jader Filho (Cidades) e Alexandre Padilha (Relações Institucionais), além do presidente da Caixa, Carlos Vieira, o vice-presidente do Banco do Brasil, José Ricardo Sasseron, e os prefeitos das cidades.  De acordo com o ministro Jader Filho, os recursos serão usados para contenção e drenagem, procedimentos cada vez mais necessários diante das mudanças climáticas. “Prevenção tem que ser prioridade em todas as esferas de poder nesse país, na União, nos estados e nos municípios. Esses eventos climáticos que nós estamos vendo no Rio Grande do Sul vão ser cada vez mais frequentes, não só no Brasil, como no mundo. E as cidades precisam estar preparadas, resilientes”, disse, em nota divulgada pela Presidência da República. 

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Ocupe Estelita completa 10 anos e se multiplica em ações pelo Recife

O movimento Ocupe Estelita (MOE) comemora 10 anos de ativismo em 2024, destacando-se como uma força importante na defesa do Direito à Cidade no Recife. Para celebrar essa década de lutas, a iniciativa "Ocupação Estelita +10" vem promovendo uma série de eventos desde 21 de maio, culminando no dia 16 de junho com a reocupação do Cais José Estelita. Este evento simbólico marcará a inauguração popular e autônoma do Parque da Resistência Leonardo Cisneiros, destacando a continuidade e renovação das demandas urbanas pelo espaço público. O movimento considera o Parque da Resistência é uma conquista dessa mobilização popular, sendo fruto do Plano Específico para as Áreas do Cabanga, Cais José Estelita e Cais de Santa Rita, elaborado em 2015. Este plano surgiu como resposta à grande ocupação de 2014 e influenciou o desenvolvimento do projeto Novo Recife, que inicialmente favorecia apenas empreendimentos imobiliários de luxo. Diante da pressão do movimento, algumas reivindicações foram atendidas, resultando em melhorias no sistema viário e na criação de novas conexões urbanas. Essas mudanças facilitaram a integração das áreas populares do Centro, reforçando a importância do espaço público e resistindo à privatização do Cais. Desde o último levante significativo em 2019, quando os galpões de açúcar foram demolidos para dar lugar a novas torres, o MOE considera que os processos de transformação urbana têm sido conduzidos sem a participação popular. Para combater essa exclusão, o movimento continua a se mobilizar, e no dia 16 de junho, o parque será inaugurado pelo povo. Esta data não só encerra as comemorações dos 10 anos, mas também marca o começo de uma nova fase, na qual a comunidade de Recife é incentivada a ocupar e preservar esses espaços públicos, assegurando que continuem a servir ao bem comum e à memória coletiva das lutas urbanas.

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