Iperid - Página: 7 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

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Jessica Simon é a nova Senior Fellow do Iperid

O Instituto de Pesquisas Estratégicas em Relações Internacionais e Diplomacia (Iperid), na pessoa do seu presidente Rainier Michael e do seu corpo diretivo e de Fellows dão as boas-vindas para a mais nova Senior Fellow Jessica Simon, cônsul-geral no Consulado Geral dos Estados Unidos no Recife, no Brasil desde setembro de 2020. Como diplomata de carreira do serviço de Relações Exteriores do Departamento de Estado dos EUA, a Sra. Simon atuou anteriormente como Adida de Imprensa da Embaixada dos Estados Unidos na Cidade do México, como Cônsul de Diplomacia Pública no Consulado Geral dos EUA no Rio de Janeiro; em Washington, serviu como Diretora Assistente de Comunicação no Escritório do Representante Especial para o Afeganistão e Paquistão, como Assistente Especial do Secretário Adjunto no Escritório de Assuntos Públicos e como Pearson Congressional Fellow (assistente de um membro do congresso americano). A Sra. Simon também serviu no exterior nas Embaixadas dos Estados Unidos em Tel Aviv, em Israel, e Cabul, no Afeganistão. Nascida em Oregon, a Sra. Simon possui bacharelado em Psicologia pela Tufts University e um mestrado em Relações Internacionais pela Georgetown University. Ela fala português, espanhol, hebraico e um pouco de dari (persa afegão). Antes de ingressar no Departamento de Estado, a Sra. Simon trabalhou como oficial de programa no escritório do Partners of the Americas em Washington e como professora de inglês no programa WorldTeach na Costa Rica. Ela e o marido brasileiro Frederico têm uma filha e um filho.

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Seminário Internacional discute relações entre Brasil e Japão

Realizado em parceria pelo Iperid, pelo Instituto Politeia (Unicap) e pelo Consulado Geral do Japão, o Seminário Internacional Brasil Japão acontece amanhã, dia 25, de forma virtual. O tema do evento é "As relações Brasil-Japão em um mundo de assimetrias: desafios, dilemas e perspectivas". O vice-presidente do Iperid, Thales Castro, será um dos palestrantes. Também estão na programação do seminário o Prof. Dr. Ryo Sahashi, Universidade de Tóquio, e o embaixador Fausto Godoy, Professor da ESPM. Integram também as mesas do evento o Hiroaki Sano, Cônsul Geral do Japão em Recife; o Rainier Michael, Presidente do IPERID, da Aliança Consular do Nordeste e Cônsul Honorário da Eslovênia em Recife; o Prof. Dr. Antônio Lucena, Professor do Curso de Ciência Política da UNICAP; a Dra. Alessandra Araújo, Presidente da Comissão de Relações Internacionais da OAB/PE; e o Prof. Dr. Augusto Teixeira Jr., Professor da UFPB/Centro de Estudos Estratégicos do Exército / Ministério da Defesa. Mais informações no site do evento: http://www.seminariobrasiljapao.com.br/

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Reflexões sobre o Afeganistão - Por Marco Alves

Em 2020, o Presidente Trump anunciava que o exército americano ia retirar suas tropas do Iraque e do Afeganistão. Diante do cenário de pandemia mundial, o Presidente Biden, aguardou para confirmar essa decisão. Em Abril 2021, foi confirmada então essa retirada, efetiva até 11 de setembro. Desde então, com a saída dos soldados americanos teve uma consequência radical, a volta com força total dos Talibãs. No dia 7 de Outubro de 2001, os Estados Unidos atacaram o Afeganistão em represália dos atentados do 11 de Setembro. O idealizador dos atentados, Bin Laden e sua organizarão, Al-Qaeda, estavam lá baseados com apoio do governo Talibã. O ataque americano permitiu o desmembramento da organização terrorista no país e a queda do governo Talibã. Nesse sentido, a operação foi um êxito. Desde então os Estados Unidos, igual no Iraque, se implicaram numa operação de luta contra o terrorismo e a implementação de um regime democrático (no sentido americano). No auge das operações 110 mil homens da coalizão (EU e OTAN) estavam mobilizados, hoje, pouco mais de 30 mil. Mas quais são as conclusões efetivas da maior intervenção americana de sempre (cerca de 20 anos)? a) O Afeganistão não é mais o palco principal de intervenção da Al-Qaeda. A organização terrorista "levou" suas atuações para outros países como a Síria e principalmente na Africa, com a “filial” Al-Qaeda no Magrebe Islâmico. b) Os Estados Unidos gastaram cerca de 2 trilhões de dólares (todos orçamentos cumulados) com mais de 100 bilhões para o desenvolvimento local sem sucesso. Esse valor é superior ao que foi investido durante o Plano Marshall na reconstrução da Europa no pós-guerra. Aparece hoje óbvio que financiar e apoiar financeiramente o exército local (300 mil homens) será mais barato que manter uma operação militar de porte em campo, mas isso também cria uma dependência forte. E quando os Estados Unidos deixarem de apoiar? c) As tentativas de guerras para impor a democracia, se revelam sem sucesso para os Estados Unidos, em parte porque não conseguiram obter a adesão plena da população, devido aos inúmeros "danos colaterais" dos ataques aéreos americanos, e não conseguiram colocar aliados diretos no poder nas eleições democráticas que ocorreram nos últimos anos. Os Talibãs são de etnia pachtun como 42% da população. d) Além disso, as próprias ações americanas acabaram por deslegitimar o poder local quando iniciaram a negociar acordos de paz com os talibãs em 2019, sem a presença das autoridades afegãs, deixando a imagem que estes não eram um força legítima. Essa iniciativa, simbolicamente, deixa entender que os Talibãs venceram a guerra. e) Para manter um semblante de paz e conter a presença talibã em certos territórios, os Estados Unidos e o poder central concederam uma forte autonomia a “senhores de guerras”, que viraram governadores, assim como armamento. Estes consolidaram suas forças e retomaram a atividade da produção de papola e ópio, que é tradicional na região. Hoje o pais é uma narcoeconomia e, segundo alguns especialistas, com a saída do Estados Unidos poderá se tornar um narcoestado. Considera-se que cerca 20% do PNB (produto nacional bruto) e 354 mil empregos são oriundos do tráfico de droga. O Afeganistão é o maior produtor de ópio do mundo (85% da produção mundial). f) Os rebeldes talibãs controlavam 77 distritos em maio. Em julho, passou para 222 no total de 400 (o governo central controla ainda 73). O exército afegão ainda mantém o controle das principais cidades do país, mas até isso está sendo difícil. Quantro delas caíram nas mãos dos talibãs. Essa progressão parece não ter fim. g) A saída dos americanos terá impactos geopolíticos fortes. As reconquistas dos territórios do Norte pelos talibãs fizeram com que a Rússia mandasse frotas de blindados nas fronteiras do Tadjiquistão. A posição do Paquistão, que foi uma das bases de apoio dos Talibãs será consolidada na região o que pode ser considerado uma ameaça para a Índia. Alem disso, para o Paquistão, apoiar os talibãs é impedir que o regime democrático se consolide no Afeganistão e assim manter influência no país com essa instabilidade. A China com sua força tranquila, por via de acordos comerciais e projetos de desenvolvimento, pode ser um dos principais "vencedores" nesse marasmo, dado que os talibãs, neste momento, e mais ainda se voltarem ao poder, precisarão de apoio internacional. Essa penetração da China vai no sentido de uma política de expansão de influência na Asia Central para recriar as antigas rotas da seda. O que nos resta são interrogações, dificeis de serem respondidas mas todas de grande importância dado os atores que eles implicam: Qual será a posição internacional se os talibãs voltarem ao poder ? Principalmente a da Rússia e da China ? Qual o papel do Irã nesse contexto? O que pode acontecer se os talibãs quererem se autonomizar rapidamente da influência do Paquistão? Como vai reagir a India? Os talibãs voltando ao poder poderão ser de novo uma base para a Al-Qaeda e o Estado Islâmico ? Qual o peso do tráfico de droga num país destroçado, instável ? Não o sabemos de fato. A unica certeza é que hoje a saida dos Estados Unidos em muitos aspetos se parece com a derrocada no Vietnã.       Marco Alves, Fellow IPERID na França Politista, jurista internacional e internacionalista

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OAB-PE promove Talk de Relações Internacionais, Direito e Diplomacia

A Comissão de Relações Internacionais da Ordem dos Advogados do Brasil, Secção Pernambuco (OAB-PE), promove de hoje (12) até o dia 14 o II Talk de Relações Internacionais, Direito e Diplomacia. O evento virtual é transmitido do canal do Youtube TV ESA-PE. O Iperid participa desse encontro virtual em duas mesas, com as contribuições do presidente Rainier Michael e do vice-presidente Thales Castro. Entre os destaques da programação do evento estão as participações da cônsul americana Jessica Simon e da vice-prefeita do Recife, Isabela de Roldão, que acontece amanhã, às 9h. Para participar, se inscreva no link: https://us02web.zoom.us/webinar/register/WN_VG1u7xWxRAK0IwMcs_iLyA Para assistir o conteúdo de hoje, que aconteceu pela manhã, assista no link abaixo (a transmissão começa aos 16 minutos):

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Vice-prefeita do Recife debate relações entre Brasil e China

A vice-prefeita do Recife, Isabella de Roldão, será uma das palestrantes do 1º Congresso Internacional Direito e Economia Política Internacional, que tem como tema Reflexões sobre a China contemporânea. O evento é promovido pelo Programa de Pós-graduação em Direito Político e Econômico (PPGDPE) da Universidade Presbiteriana Mackenzie de São Paulo junto com um pool de instituições brasileiras e internacionais. Isabella participará, de maneira remota, no painel As relações sino-brasileiras sob a ótica do federalismo e da paradiplomacia, marcado para a quarta-feira (16), a partir das 19h. Além da vice-prefeita, também estarão no debate o governador do Maranhão, Flávio Dino; o governador do Piauí, Wellington Dias; a professora da Universidade Federal da Paraíba Liliana Froio e o assessor internacional da Prefeitura de São Paulo, Bruce Campos. A mediação será do professor João Cumarú, integrante do Instituto de Estudos da Ásia da UFPE e Assessor Especial da Secretaria de Meio Ambiente de Pernambuco. “É uma satisfação imensa participar de um evento que busca aprofundar o conhecimento sobre esse gigante que é a China, a segunda maior economia do mundo, com uma rica história milenar. Temos muito a intercambiar e a aprender com o modelo de desenvolvimento dessa nação, que saiu da pobreza para se tornar uma potência global em cerca de 70 anos. Uma cultura que também vem contribuindo para a pluralidade do nosso País através da migração. Somente em Pernambuco, há uma comunidade de mais de 8 mil chineses, a maior do Nordeste. Nossas trocas comerciais, no entanto, ainda têm muito a crescer, sobretudo em setores de alto valor agregado, como os de tecnologia e energias renováveis. Estamos trabalhando para isso”, diz Isabella de Roldão, que é Coordenadora Estratégica das Relações Internacionais da Prefeitura do Recife. O Congresso Internacional Direito e Economia Política contará com 11 painéis temáticos ao longo da semana, com tradução simultânea. As atividades começam no dia 14 e vão até o dia 18 de junho. As inscrições são gratuitas e estão abertas até o primeiro dia do evento, no site: even3.com.br/lipeconference. No endereço, também é possível conferir a programação completa.

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Slobraz Talk discute as oportunidades da economia circular

A Embaixada da Eslovênia em parceria com a Câmara do Comércio Brasil-Eslovênia promovem o Slobraz Talk nesta terça-feira (8), a partir das 16h. O evento contará com o apoio do Iperid e terá o presidente Rainier Michael como um dos palestrantes, ao lado da Dra Patrícia Iglecias, que é diretora-presidentes da CETESB (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo). O acesso ao evento é exclusivo pelo link do Zoom: https://us02web.zoom.us/j/82712259919  

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Prefeitura do Recife apresenta projeto Parque Capibaribe ao corpo consular da cidade

Da Prefeitura do Recife Com o objetivo de estreitar parcerias para promover o desenvolvimento urbano sustentável da cidade, a Prefeitura do Recife apresentou o Parque Capibaribe aos cônsules gerais e honorários de países que possuem representação no município. O projeto pretende transformar a forma como as pessoas convivem com a cidade, ao conectá-las com as águas do Rio Capibaribe, resgatando a bacia hidrográfica como a espinha dorsal do Recife através de áreas de lazer, descanso e bem-estar. A reunião foi articulada pela vice-prefeita Isabella de Roldão, responsável pela área de relações internacionais da Prefeitura do Recife e contou com a participação do prefeito João Campos. O prefeito destacou que a apresentação trouxe a oportunidade de solidificar um projeto que revoluciona a relação dos recifenses com o rio e o espaço urbano. “É muito importante esse momento, em que a gente pode apresentar um projeto que, sem sombra de dúvidas, é o projeto mais estruturante da nossa cidade enquanto território e enquanto integração das pessoas com o espaço urbano. É uma ação que verdadeiramente possibilita que um patrimônio imenso que nós temos, que é o rio Capibaribe, possa ser acessado, utilizado, conhecido e explorado pelos recifenses. Queremos fazer o fortalecimento dos espaços de convívio na nossa cidade e poder consolidar o Recife como uma cidade parque, um lugar cada vez mais para as pessoas”, afirmou na abertura do encontro, que ocorreu de maneira remota. O gestor fez uma saudação ao corpo consular e foi, em seguida, representado pela vice-prefeita, Isabella de Roldão, que também exerce a função de Coordenadora Estratégica das Relações Internacionais do município. A vice-prefeita pontuou a importância de compartilhar com o corpo consular as políticas ambientais da cidade. “Não há como a gente tratar nenhuma pauta no Recife hoje sem passar pela sustentabilidade. Então, um dos nossos objetivos ao apresentar o projeto foi prover os consulados de informações sobre as nossas ações ambientais, para identificarmos possíveis parcerias com o foco no desenvolvimento sustentável e numa cidade construída com as pessoas e para as pessoas”, disse. A apresentação do Parque Capibaribe foi dividida em dois momentos. O primeiro, mais conceitual, ficou a cargo do sócio consultor da TGI, Francisco Cunha. Já o secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação, Rafael Dubeux, detalhou as etapas do projeto. O secretário destacou a capacidade que o Parque Capibaribe tem para integrar a cidade através do rio. “É uma iniciativa que tem potencial de costurar os bairros do Recife. A ideia é que ao longo de toda a margem, as pessoas possam fazer o percurso caminhando ou de bicicleta. Para isso, estamos criando espaços que interligam as margens através de passarelas e lugares de convivência como mirantes. É um projeto muito sensível às pessoas e à natureza”, declarou. O secretário de Meio Ambiente, Carlos Ribeiro, também valorizou a ação e enfatizou o caráter ambiental dela em sua totalidade. “Toda grande cidade tem um rio como elemento emblemático utilizado pela população. Podemos classificar esse projeto com o viés ambiental em sua plenitude pelo resgate social que traz ao nosso principal rio, que tem uma rica história envolvida.” Entre as potenciais parcerias identificadas, a cônsul-geral da China, Yan Yuqing, citou o interesse em áreas como energia limpa, infraestrutura e finanças. “Na minha concepção, uma cidade parque é uma cidade moderna com desenvolvimento complexo. Gostaria de colaborar com a construção dessa cidade verde, inteligente e saudável. Estou ansiosa para realizar uma edição do Dragon Boat (tradicional festival chinês de corrida de barcos) no Rio Capibaribe”, enfatizou Yan Yuqing. Outro que se colocou à disposição para estabelecer sinergias foi o cônsul-honorário da Eslovênia, Rainier Michael, que também preside a Aliança Consular, entidade formada por representantes consulares de 25 países. “Realmente é um orgulho estar reunido para essa conquista, que tem trazido inovação para a cidade. Agradeço a oportunidade e parabenizo o prefeito João Campos e a vice-prefeita Isabella de Roldão. Fico contente que temos uma agenda pública e política aliada ao corpo consular da cidade”, afirmou.

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"O Brasil sempre foi um exportador de soluções e produtos"

Clímaco Feitosa é empreendedor de tecnologia e inovação e CTIO do iLand Group. Nesta entrevista concedida ao repórter Rafael Dantas para a coluna do Iperid, ele fala sobre as oportunidades das empresas pernambucanas participarem do mercado internacional e analisa o momento do setor de tecnologia durante a pandemia. Você é um empreendedor na área de tecnologia e inovação. Como foi o desempenho desse amplo setor durante a pandemia? Historicamente, sempre houve gatilhos para promover a inovação. Desde que o mundo é mundo, não minimizando o momento, há aqueles que choram e há os que vendem lenços. Nesta pandemia, não foi diferente; o principal C-level tomador de decisão, não foi o CIO, CEO, CTO – Foi a Covid-19. Joseph Schumpeter (1883-1950) , economista e cientista político austríaco, por considerar as inovações como motores do crescimento econômico, defendia que a concorrência aguça o desejo do empreendedor de buscar novas formas de incrementar a tecnologia, novas maneiras de fazer negócios e outros tipos de vantagens competitivas que podem incrementar as margens de lucros e foi da necessidade gerada pela pandemia, que o setor cresceu exponencialmente. Mesmo antes da pandemia, houve negócios que simplesmente “morreram” por não terem se atentado às mudanças impostas pelo mercado. O Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) liberou um relatório preocupante sobre o percentual de sobrevivência de empresas no Brasil: de cada 4 (quatro) empresas abertas, 1 (uma) fecha antes de completar 2(dois) anos de existência no mercado; sem citar os motivos óbvios que geram esta alta mortalidade, o modo como alguns empresários conduzem seus negócios, aceleram a ida para o limbo empresarial, ou seja, falta a vontade de mudar, de inovar. Quem faz as mesmas coisas, sempre terá os mesmos resultados. A inovação distingue um líder de um seguidor! Há muitos anos falamos do potencial e do crescimento da área de TI. E temos em Pernambuco a experiência do Porto Digital. Frente à aceleração da transformação digital, na sua opinião, qual o espaço que esse setor deve ocupar na economia pernambucana nos próximos anos? O Porto Digital é uma região geográfica que abriga um Parque Tecnológico que surgiu a partir da necessidade de criar uma nova agenda para a economia do Estado de Pernambuco. Se analisarmos bem, estamos vivendo novamente um momento como o que gerou o PD. Há uma necessidade urgente de Transformação Digital nos negócios e essa necessidade passa, especificamente, por empresas de base tecnológica. Muitas empresas e pessoas se viram em uma realidade totalmente alheia ao seu controle e, literalmente, quem não havia se preparado (ao menos o mínimo), passou ou está passando (e fatalmente passará) por maus momentos. A transformação Digital, surgiu à Forceps! A tecnologia, quando bem aplicada, transforma negócios e é dessa transformação que estamos falando. A ideia de Trazer o futuro para o presente para construir o futuro do futuro faz cada vez mais sentido. Ou seja, a produtividade aliada a tecnologia, aumenta a amplitude dos negócios. E é sob esta égide que devemos erguer nossa estratégia. Ainda há tempo de reagir! O mundo que entregamos, não será o mesmo que receberemos quando tudo isto passar. Portanto, repensem suas estratégias, refaçam seus planejamentos, ajustem em tempo de execução e lembrem-se: Situações extremas, requerem medidas extremas. "Não é a mais forte das espécies que sobrevive, nem a mais inteligente, mas a que melhor responde às mudanças" – Charles Darwin Você é atualmente curador da Coalizão Digital Regional de Pernambuco. Qual a atuação desta organização? Quais os objetivos dela? Pernambuco sempre teve uma verve inovadora. A frase Pernambuco falando para o mundo, não surgiu por acaso – há mais de 100 anos, a primeira transmissão de Rádio do Brasil, era feita aqui! E foi a partir dessa máxima, que construímos os alicerces para que nosso Estado, tivesse destaque nas áreas de tecnologia e inovação, sempre. A Coalizão Digital Regional Pernambuco, faz parte do ecossistema Brasil 5.0 que se constitui em um projeto de interesse Nacional suprapartidário, acima dos interesses dos partidos políticos; e pro bono, caracterizado como uma atividade não remunerada, voluntária e principalmente solidária, que tem como propósito, consolidar os fundamentos que habilitem o Brasil a exercer a Inovação e Protagonismo na Transformação Digital Global, juntamente com os países líderes no tema, através de uma jornada que potencialize o ciclo virtuoso do empoderamento e da produtividade da Pessoa 5.0, competitividade do Negócio 5.0, efetividade do Governo 5.0, o fomento da Economia 5.0, e a construção da Sociedade 5.0 com Qualidade de Vida, Inclusão e Sustentabilidade: Econômica, Social e Ambiental. Neste âmbito, foram criadas as Coalizões Digitais Regionais, que são regidas pelo SinCDR – Sistema Nacional de Coalizões Digitais Regionais, com o propósito de operacionalizar os 23 Fundamentos do Brasil 5.0, aprimorar e monitorar a implantação da E-Digital: Estratégia Brasileira para a Transformação Digital, priorizando a Educação e Capacitação Profissional. Para tal, três objetivos permanentes foram definidos: Promover a capacitação e o empoderamento das Pessoas, para atuarem em projetos de Inovação e Transformação Digital de Processos e Modelos de Negócio, Promover ações para o desenvolvimento da Economia Digital privilegiando a Qualidade de Vida das Pessoas de forma Inclusiva e Sustentável, Aprimorar e monitorar a implantação da E-Digital: Estratégia Brasileira para a Transformação Digital: Ciclo 2018-2021: Identificar os ajustes necessários a serem contemplados na revisão da E-Digital para o período de 2022 a 2025, contemplando a EGD – Estratégia de Governo Digital, os requisitos da OCDE, e Estratégia Federal de Desenvolvimento para o Brasil, decreto 10.531 de 26/10/2020. Para maiores informações, o site http://www.brasil50.org.br está à disposição de todos. Você é hoje o CTIO da iLand. Quais são os principais serviços ou produtos oferecidos atualmente pela iLand? A iLand é uma empresa Pernambucana com 20 anos de existência, com sede em Recife e uma filial em Maceió, além de ter duas operações internacionais, uma em Madrid, Espanha e outra em Tampa, Flórida. Atendemos o mercado corporativo, com soluções em TI customizadas para as necessidades de cada cliente, sempre buscando soluções inovadoras com a expertise dos melhores provedores de tecnologia

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Oportunidades de estudos para brasileiros no Japão

O Consulado Geral do Japão no Recife anuncia as oportunidades de formação abertas pelo Governo japonês, através do Ministério da Educação, Cultura, Esporte, Ciência e Tecnologia (MEXT). O programa oferece seis modalidades de bolsas de estudo para brasileiros em universidades japonesas. O programa cobre as passagens de ida e volta, isenção de taxas e matrículas, formação no idioma japonês e bolsa mensal para custear moradia, alimentação e despesas pessoais. Para concorrer as oportuidades de pesquisa (Pós-Graduação), as inscrições estão abertas até o dia 28 de maio. Para as vagas na graduação e das Escolas Técnicas Superiores, as inscrições seguem até o dia 25 de junho. Há ainda oportunidades para fazer cursos profissionalizantes, com inscrições também até o dia 25 de junho. Todas as inscrições são online. O Consulado informa que não recebe as inscrições presencialmente. Clique nos links abaixo para conferir detalhes das vagas: Pesquisa (Pós-Graduação)   (Inscrições: de 04 a 28 de maio de 2021) Graduação (Inscrições: de 01 a 25 de junho de 2021) Escola Técnica Superior (Inscrições: de 01 a 25 de junho de 2021) Curso Profissionalizante (Inscrições: de 01 a 25 de junho de 2021)  

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Cidades Sustentáveis-Pós Pandemia expectativas 2030/2050

*Por Tiago Lima O contexto atual da sociedade demanda novas formas de adaptabilidade às mudanças inerentes da modernidade. A pandemia de COVID-19, anunciada pela OMS (Organização Mundial da Saúde) em março, alarmou e demonstrou a urgência da tomada de estratégias para o estabelecimento de novas formas de sobrevivência e consolidação na sociedade. Debates relacionados ao desenvolvimento e estabelecimento de Cidades Sustentáveis, tornam-se cada vez mais necessários diante de contextos observados na sociedade. A preconização de estruturas base para a consolidação de uma sociedade sustentável e ambientalmente saudável, é crucial para a determinação da continuidade da espécie humana. A Agenda 2030 da ONU A Agenda 2030 é um conjunto de planos de ação para o planeta, para a prosperidade e para as pessoas, que além de reforçar a paz universal, reconhece que a diminuição ou até a extinção da pobreza é um dos maiores desafios globais, sendo este um dos requisitos para o desenvolvimento sustentável. Com a parceria de todas as partes interessadas, os países garantiram a implementação da Agenda 2030, estabelecida pelo Brasil e pelos 192 países pertencentes à Organização das Nações Unidas (ONU). Estes países garantiram livrar a raça humana da penúria e pobreza, protegendo assim, o planeta. Os representantes irão tomar decisões transformadoras e ousadas, que são de urgente necessidade para redirecionar o planeta para um caminho resiliente e sustentável. A Agenda em questão é composta por 17 objetivos e 169 metas de desenvolvimento sustentável, demonstrando assim a ambição e a escala desta nova agenda universal. Esta agenda tem a função de concluir os objetivos de desenvolvimento do milênio que ainda não foram alcançados, concretizando os direitos humanos e alcançando a igualdade de gênero. Os 17 objetivos e 169 metas estimulam a ação até o ano de 2030 para acabar com a fome e pobreza; proteger a degradação do planeta e meio ambiente; garantir os direitos humanos; assegurar sociedades pacíficas e utilizar parcerias para o desenvolvimento sustentável. Com a descoberta de um novo vírus com alta taxa de transmissibilidade, ocorreu o colapso dos sistemas de saúde em todos os países, até os mais estruturados, acelerando assim, a crise do multilateralismo, desenvolvendo novos desafios para a conjuntura mundial. O novo coronavírus, ou Covid-19, foi descoberto há aproximadamente 14 meses, e desde a sua descoberta, a relação entre os países mudou. A cooperação mundial perdeu relevância a partir do momento em que as principais potências militares e mundiais tentaram solucionar a transmissão do vírus com decisões imediatas e locais. Em diversas oportunidades, a Organização Mundial da Saúde (OMS) foi desvalorizada como um órgão que possuía a capacidade de planejar uma solução para esta crise sanitária e por consequência, econômica. Desenvolvimento Objetivos de Desenvolvimento Sustentável Para a implementação desses objetivos é necessário que haja sensibilidade por parte dos gestores, para que todos tenham ciência da importância dessa agenda e sua relação com políticas públicas. Aliado a sensibilidade, é necessário o monitoramento das estratégias utilizadas, para determinar se o município, estado ou país está no caminho certo, levantando os dados da situação atual dos objetivos, para identificar as áreas com prioridade de atenção. Ademais, um sistema de desenvolvimento sustentável prevê a proteção de um sistema econômico rotativo e contínuo, considerando principalmente que diversos recursos que geram retornos financeiros partem e derivam do uso e manipulação de recursos naturais. Há que se considerar ainda que, mudanças climáticas e fenômenos naturais não esperados ou não pertencentes a determinados climas, temperaturas e regiões, ocorrendo de forma irregular, desencadeiam diversos prejuízos ambientais e econômicos imensuráveis. A imagem a seguir demonstra os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) estabelecidos pela Organização das Nações Unidas: Cidades sustentáveis pós-pandemia: expectativas 2030/2050 3 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável | Fonte: ONU Cooperação internacional Em março de 2019, ocorreu a Segunda Conferência da ONU sobre a Cooperação Sul-Sul, onde foram revisadas as aprendizagens pelos países sul-americanos nas últimas quatro décadas, e enfatizado o papel desta cooperação na implementação da Agenda 2030. No Brasil, as atividades exercidas pelo Ministério da Saúde são catalogadas no ODS 3, que é referente ao bem-estar e à saúde. O ODS 6, que é referente a água limpa e saneamento, é responsabilidade da Agência Nacional de Águas (ANA). Outro ministério com atividades catalogadas no ODS é o Ministério do Trabalho, referente ao ODS 8, que fala sobre emprego digno e crescimento econômico. A evolução do protecionismo e o crescimento das disputas comerciais ocasionou a diminuição da atenção para interesses em comum para todos os países, como por exemplo, as mudanças climáticas. Mas a melhor opção continua sendo a cooperação internacional, pois representa uma das esperanças na resolução dos desafios complexos da sociedade, com relação ao desenvolvimento sustentável. Cidades sustentáveis No contexto de análise e estabelecimento de cidades sustentáveis no cenário atual, é crucial analisar inicialmente o desenvolvimento e estabelecimento de cidades no território brasileiro. Partindo-se do pressuposto que diversas ligações e redes de comunicação que estão dispostas na sociedade se sustentam na própria dinâmica social de globalização, é essencial preservar tal configuração para que prejuízos notórios não sejam desenvolvidos na sociedade. Raposo (2021) destaca que a Associação da Imprensa de Pernambuco tornou-se a principal representante no Pacto Global das Nações Unidas, do objetivo de aproximação do setor privado ao desenvolvimento sustentável. Tal acontecimento expressa de forma significativa o sistema de aproximação estatal e privada visando o melhor desenvolvimento sustentável, considerando que o sistema econômico necessita de funcionamento contínuo e também o meio ambiente requer proteção e uso consciente. A adesão da AIP ao Pacto Global foi mais um passo importante na direção que tomamos em 2019, ano em que passamos a integrar a Comissão Estadual para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (CEODS) e a Rede ODS Brasil. Foi também um passo urgente, considerando que em 2020 teve início a Década da Ação, quando os países foram instados a adotar medidas para acelerar a implementação das 169 metas dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) que compõem a Agenda 2030 (RAPOSO 2021). Além disso, Recife foi reconhecida como integrante da Lista A do CDP (Carbon Disclosure Program), importante

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