Arquivos Cidades Algomais - Página 5 de 6 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

Cidades Algomais

Ciclistas sob ameaça no Recife

No último final de semana Lígia Lima, que integra a coordenação da Ameciclo e do Observatório do Recife, foi atropelada enquanto estava pedalando na ciclofaixa da Estrada do Encanamento. O carro que atropelou a ativista estava estacionado na calçada e para acessar a via passou pela ciclofaixa, quando aconteceu o choque por trás da bike. Lígia teve ferimentos. Uma história diferente de tantos ciclistas da capital pernambucana e do Brasil que perderam suas vidas por imprudência. A "invisibilidade" dos ciclistas nas ruas pelos motoristas de carros e motos precisa de um enfrentamento. A Ameciclo descreveu na sua página o atropelamento e relatou que o condutor não admitiu a culpa por ter atropelado Ligia. "Apesar de ter permanecido no local, o condutor negou ter sido responsável pelo atropelamento até que descobriu que o evento tinha sido filmado por um carro passante. Ligia, que já foi medicada e apesar de ainda estar sentido fortes dores pelo corpo, está fora de perigo e estável. O atropelamento ocorreu porque o condutor, que estava com o veículo parado irregularmente sobre a calçada, acessou a via invadindo a ciclofaixa e atingiu a ciclista, que estava na ciclofaixa, por trás. Ligia sem chance de uma reação rápida foi imediatamente ao chão, desmaiando por alguns segundos". A ciclofaixa da Estrada do Encanamento foi criticada pela associação, que já alertou a CTTU na necessidade de ajustes, que nunca foram realizados, como o alargamento da faixa e a fiscalização de velocidade. Em nota, o Observatório do Recife defendeu incisivamente que o poder público trate o tema da segurança dos ciclistas com urgência: "É preciso que a Prefeitura do Recife, junto com os órgãos competentes, passem a enfrentar os problemas de mobilidade da cidade com a urgência e seriedade necessários para que outras situações como estas não voltem a acontecer. A vida do cidadão precisa ser a prioridade dos órgãos que ordenam e fiscaliza o trânsito na cidade!" O caso de Lígia está longe de ser isolado. Há um mês outro associado da Ameciclo, Cezar Martins, foi atropelado na Av Mário Melo. Em outubro o pernambucano Raul Aragão perdeu a vida em Brasília, quando pedalava na Asa Norte. O crescimento do número de ciclistas, que são recifenses em busca de uma mobilidade mais saudável e sustentável,  infelizmente não tem sido acompanhado por políticas de segurança e educação no trânsito. Pedalar virou fator de risco.

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8 colégios do Recife antigamente

Está no Recife a mais antiga escola em funcionamento do Brasil, o Ginásio Pernambucano, fundado em 1825. Outras instituições de ensino históricas têm sede na cidade, como o Liceu de Artes e Ofícios e o Colégio da Sagrada Família, de Casa Forte. Listamos hoje imagens de 8 colégios e escolas do Recife de antigamente. A maioria das fotos são do acervo da Fundaj. 1. Liceu de Artes e Ofícios Inaugurado em 21 de novembro de 1880, o Liceu está localizado na Praça da República, vizinho ao Teatro Santa Isabel. O prédio é um projeto do engenheiro pernambucano José Tibúrcio Pereira de Magalhães, que projetou também a Alepe. 2. Colégio Marista do Recife O colégio, localizado na Avenida Conde da Boa Vista, fechou as portas em 2002. A escola foi fundada em 1924. No seu lugar foi construída uma loja do atacado. 3. Escola Normal Oficial de Pernambuco 4. Colégio Nóbrega Fundado em 1917, o colégio católico fechou as portas em 2006. Foto: site da Unicap 5. Colégio Sagrada Família, em Casa Forte De acordo com Lucia Gaspar, da Fundaj, "Em 1907, o imóvel foi adquirido pelas irmãs francesas da Congregação da Sagrada Família que, após uma grande reforma, ali instalaram um colégio para moças em 1911". 6. Escola Manoel Borba 7. Ginásio Pernambucano Segundo Lucia Gaspar, da Fundaj, esse foi um dos mais famosos colégios de Pernambuco. Em 1859 recebeu uma visita do imperador Dom Pedro II. 8. Escola João Barbalho Nas imagens abaixo o laboratório de antropometria e as aulas de bordado. Se você tem alguma imagem antiga do colégio onde estudou, nos envie a foto, pretendemos fazer outras postagens com escolas antigas: rafael@algomais.com

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Multa para pedestres e ciclistas: um retrocesso na legislação do trânsito

Na semana seguinte da morte trágica do cicloativista pernambucano em Brasília, o jovem Raul Aragão, o Conselho Nacional de Trânsito anuncia uma nova resolução (706/2017) que regulamenta os procedimentos para multar ciclistas e, pasmem, pedestres. É lógico que ninguém seria contra regulação, já que todos fazem parte dos deslocamentos da cidade e precisam contribuir para a segurança nas vias. Mas em um momento em que há tantas vítimas das cidades “carrocratas”, sem uma política incisiva de defesa dos elos mais frágeis desse sistema, a nova resolução é uma demonstração da força da supremacia da cultura automotiva no espaço público. Não há qualquer garantia dos direitos dos pedestres e ciclistas já instituídos por lei. As calçadas esburacadas pela cidade, o desrespeito à prioridade do pedestre nas faixas e do espaço das bikes nas avenidas compõem um cenário caótico de insegurança para quem opta pela mobilidade ativa – que é aquela que não precisa de motor para se locomover. O que deveria ser incentivado, para evitar mais engarrafamentos e poluição urbana, além de estimular a prática da atividade física, recebe um balde de água fria com a nova legislação. Na prática, acredito que será mais uma “lei” que não vai pegar. Se bem que quando há instituição de multa contra o indivíduo, bem que isso pode funcionar. Mas mesmo que as multas não sejam concretizadas, a aprovação da resolução é simbolicamente uma afronta aos crescentes movimentos em defesa dos direitos dos ciclistas e pedestres. Para coibir os erros dos pedestres e ciclistas nas ruas e avenidas é preciso primeiramente de educação e de uma mínima infraestrutura. Antes de qualquer medida punitiva. A maioria deles sequer sabe dos seus direitos nas vias, quanto mais dos deveres. Os órgãos públicos precisam ser de mobilidade e não de trânsito. Sociedade Civil debate Plano Diretor do Recife em seminário aberto ao público Entre os dias 10 e 11 de novembro, das 9h às 17h, o Centro Popular de Direitos Humanos (CPDH) e a ONG Habitat para a Humanidade Brasil realizam o seminário: “Cidades em disputa: sociedade civil engajada na revisão do Plano Diretor do Recife“. Na ocasião, especialistas em habitação de todo o Brasil participam de painéis para discussões e troca de experiências sobre participação popular na construção de planos diretores em diversos municípios do País. O seminário é o primeiro de um ciclo de eventos preparatórios para a revisão do Plano Diretor de Recife, que deve acontecer no ano de 2018. O evento é gratuito e aberto no dia 10 de novembro. Para o dia 11 de novembro, as inscrições devem ser feitas até (06/11), em http://bit.do/cidadesemdisputa.  

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Pesquisa aponta que 31,4% das rodovias pernambucanas são ruins ou péssimas

Pernambuco não obteve uma boa avaliação na 21ª edição da Pesquisa CNT de Rodovias. O estudo avaliou 3.183 quilômetros de rodovias no Estado, entre as estaduais, federais e de concessão privada. O estudo revelou que 15,8% estão numa condição ruim e 15,6% foram classificadas como péssimas. Essas estradas reprovadas somam 31,4% do total do Estado, um número um pouco inferior ao percentual de 2016, quando 31,8% eram ruins ou péssimas. O estudo apontou que 24,7% das estradas estão em situação regular, 37,4% são boas e que apenas 6,5% estão em condições ótimas. Apesar dos motoristas sentirem mais a baixa qualidade das rodovias quando os problemas de pavimento são mais evidentes, a pesquisa indicou que nas estradas pernambucanas a situação mais complicada é quando a sinalização das vias. Nesse quesito 47,5% das estradas pernambucanas foram reprovadas (classificadas como ruins ou péssimas). Em 2017 houve uma piora na sinalização no Estado, visto que no ano passado um percentual de 39,6% dessas estradas foram reprovadas. Outro quesito avaliado pela CNT (Confederação Nacional dos Transportes) que o Estado foi mal é a da geometria da via, com 49,8% das rodovias em condições ruins ou péssimas. No mapa das estradas pernambucanas, elaborado pela CNT, é possível identificar os trechos mais críticos. A maioria deles está no Sertão e Agreste, mas algumas rodovias classificadas como péssimas estão ainda na zona da mata.   Os indicadores foram compreendidos pelo presidente da CNT como resultado da falta de investimentos na manutenção das rodovias brasileiras, já que o desempenho ruim não é exclusividade pernambucana. A organização informou que em 2011 foram investidos R$ 11 bilhões na infraestrutura rodoviária no País. Nos seis primeiros meses de 2017 os investimentos foram de apenas R$ 3,01 bilhões.   NACIONAL  ​A 21ª edição da Pesquisa CNT de Rodovias avaliou 105.814 km de rodovias, um acréscimo de 2.555 km (+2,5%) em relação a 2016. Foi percorrida toda a extensão pavimentada das rodovias federais e das principais rodovias estaduais do país. A pesquisa constatou uma queda na qualidade do estado geral das rodovias pesquisadas. A classificação regular, ruim ou péssima atingiu 61,8%, enquanto em 2016 esse índice era de 58,2%. Em 2017, 38,2% das rodovias foram consideradas em bom ou ótimo estado, enquanto um ano atrás esse percentual era de 41,8%.

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9 imagens das pontes do Recife no século passado

Conhecida como a Veneza Brasileira, o Recife tem muito da sua história e do seu charme escrito sobre as linhas das suas pontes. A Ponte Maurício de Nassau, por exemplo, teve sua construção inicial datada de 1643 (construída na época de madeira pelo Conde Maurício de Nassau), é considerada a primeira ponte de grande porte do País. A partir do acervo fotográfico da Fundação Joaquim Nabuco selecionamos 9 imagens que apresentam as pontes da cidade no século passado. Clique nas fotos para ampliar a imagem. 1. Ponte Santa Isabel (1900) A atual construção é de 1943, que substituiu a primeira ponte de ferro construída na cidade em 1863. 2. Pontes Sete de Setembro e Buarque de Macedo sobre o Rio Capibaribe (1908) 3. Construção da Ponte Duarte Coelho 4. Ponte Maurício de Nassau 5. Ponte de ferro do Trem da Caxangá, que ficava no local onde hoje fica a Ponte Duarte Coelho  (1905) 6. Ponte de passagem da Madalena (1905) Ponte da Capunga 7. Ponte metálica no bairro de Afogados 8. Ponte Nova (1917) Também conhecida como Ponte Velha e Ponte Seis de Março 9. Ponte Giratória Entre 1923 e 1970 essa ponte tinha um trecho móvel para permitir o tráfego marítimo pelo rio. Antigo mapa turístico das pontes Reprodução de desenho de mapa turístico de Hamilton Fernandes, intitulado Principais Pontes de Interesse turístico no Recife, Arredores e Interior do Estado, da Diretoria de Estatística, Propaganda e Turismo da Prefeitura do Recife.  

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Quais as 10 cidades pernambucanas com mais veículos?

A frota total de Pernambuco é de 2.897.781 veículos, sendo quase a metade de automóveis. O número de motos é de aproximadamente um milhão. Esses números são do Detran-PE e incluem desde carros, motos, caminhões e ônibus. Os dados apontam que o Estado praticamente dobrou a quantidade de motorizados nas ruas em uma década. A cidade com maior frota é a capital, com um total de 684,660  veículos. Caruaru, Petrolina e Garanhuns são os municípios com mais carros, motos, ônibus e caminhões. Além dos números absolutos, é importante considerar que uma grande parcelas desses carros transitam por cidades com características centrais de polos de serviços, como Recife e Caruaru. Como a frota de carros é de 1.305.883 e de motos é de 1.076.472, seria possível transportar 92,2% da população do Estado nesses veículos particulares atualmente (considerando um 5 pessoas em cada carro e duas pessoas em cada moto). Cidades com maiores frotas de veículos em Pernambuco Recife - 684,660 Jaboatão dos Guararapes - 186,708 Caruaru - 158,603 Olinda - 138,888 Petrolina - 135,467 Paulista - 92,628 Garanhuns - 52,907 Vitória de Santo Antão - 50.942 Cabo de Santo Agostinho - 48.272 Santa Cruz do Capibaribe - 46.357 Fonte: Detran-PE, elaborado pela Algomais Mesmo em ano de crise, foram praticamente 46 mil novos veículos que foram acrescentados às ruas e avenidas do Estado apenas em 2017. Um indicador que aponta para essa corrida desenfreada da população em busca do veículo individual, fugindo do transporte coletivo.

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7 imagens para voltar ao tempo dos bondes nas ruas do Recife

Os bondes faziam parte da rotina do Recife até poucas décadas atrás. Quem só conhece a cidade que se move pelos automóveis, motos, ônibus e pelo metrô (e mais recentemente viu o crescimento das bikes) não imagina o tamanho do sistema de bondes na capital pernambucana. De acordo com informações da Fundação Joaquim Nabuco, o bondes de tração animal surgiram no Recife em 1871, como uma concorrente das maxambombas, que era uma espécie de trem urbano da época. "A empresa de bondes de burros, Pernambuco Street Railway Company. Eram veículos de tração animal que se deslocavam sobre trilhos. Suas atividades foram iniciadas no bairro do Recife, do Brum até a Madalena", descreve Virgínia Barbosa no artigo da Fundaj "Transporte Urbano do Recife". Em 1912 esse serviço possuía 81 km de linhas e 27 locomotivas. O serviço de bondes elétricos foi inaugurado em 1914, pelas mãos da companhia inglesa Tramways, de acordo com a bibliotecária da Fundaj Maria do Carmo Andrade. "O desaparecimento desses coletivos, que tantos e tão bons serviços prestaram aos recifenses, foi um processo lento e moroso. Enquanto foi possível manter o serviço, mesmo em condições precárias, o povo usou o bonde até sua extinção total nos anos de 1956 a 1957".   Confira abaixo uma seleção de imagens do Acervo da Villa Digital da Fundaj que selecionamos sobre os Bondes do Recife. Rua Nova, em 1910. Observe que o bonde era puxado por cavalos Praça Maciel Pinheiro. O bonde ainda com tração animal Rua do Imperador. Registro de 1915, já com o bonde elétrico Ponte Maurício de Nassau   Passando ao lado do Teatro Santa Isabel Ponte Santa Isabel. Perceba que o destino deste bonde era para o bairro de Beberibe, periferia da Zona Norte Ponte da Boa Vista *Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais LEIA TAMBÉM 6 registros da rua da Aurora de antigamente 5 ruas que sumiram do Centro do Recife

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Observatório do Recife lança o projeto MOBCidades - Mobilidade, Orçamento e Direitos

Na próxima sexta-feira (20) acontecerá o happy hour de lançamento do Projeto MOBCidades. O evento será promovido pelo Movimento Observatório do Recife (ODR) em parceria com o INCITI/UFPE, Meu Recife, Centro Popular de Direitos Humanos (CPDH), Grupo Contestação, Movimento RUA e Ameciclo a partir das 18h30, na Rua do Bom Jesus (em frente ao número 191), no Bairro do Recife. A ação promoverá também um debate que tratará sobre mobilidade, orçamento público e direito à cidade. O projeto MOBCidades - Mobilidade, Orçamento e Direitos, é promovido pelo Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc), de Brasília, em parceria com 10 organizações integrantes da Rede Social Brasileira por Cidades Justas, Democráticas e Sustentáveis (Rede de Cidades). A iniciativa visa fomentar a participação popular na gestão da mobilidade urbana, com foco na garantia do direito à cidade e ao transporte. Com o fundamento de fortalecer ações semelhantes sob um mesmo “guarda-chuva” temático, o MOBCidades vai articular agendas nacionais de discussão sobre a Política Nacional de Mobilidade Urbana (PNMU). As cidades participantes do projeto assumiram o compromisso de multiplicar a metodologia Orçamento e Direitos, desenvolvida pelo Inesc, com o objetivo de mobilizar cerca de 50 organizações durante os três anos de execução da iniciativa. Em cada cidade, as entidades locais vão promover e articular atividades formativas, de incidência, de comunicação e de monitoramento das respectivas políticas públicas de mobilidade urbana. "Essa é uma agenda de trabalho que a sociedade civil precisa, mais do que nunca, começar a se articular em âmbito nacional para influenciar a adoção de políticas públicas que realmente façam a diferença na vida das pessoas”, afirma Lígia Lima, assessora de Programas do Observatório do Recife. O MOBCidades é financiado pela União Europeia e contempla os municípios de Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Ilhabela (SP), Ilhéus (BA), João Pessoa (PB), Piracicaba (SP), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ), São Luís (MA) e São Paulo (SP).  

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3 exposições para conhecer a memória da cidade

Você conhece a memória da sua cidade? A história de Pernambuco é extremamente rica de fatos políticos como a Revolução de 1817, Confederação do Equador, a Praeira, entre tantas outras que escreveram a trajetória do Estado que hoje conhecemos. Como cenário desses acontecimentos estão as cidades. Na maioria deles, na verdade, está o Recife. Conhecer o patrimônio arquitetônico da cidade contribui para a sua preservação. A gente não cuida do que não conhece. O inverso também é verdade. E é uma realidade que assistimos todos os anos, com a degradação e ameaça dos lugares e construções que contam essa história. Para conhecer mais sobre essa cidade que abrigou muitos dos acontecimentos políticos de Pernambuco e por onde passaram tantos personagens que foram protagonistas da história do Brasil, indicamos 3 exposições onde é possível observar através de fotografias, vídeos e documentos algumas décadas ou até séculos do Recife de antigamente. As exposições não se detêm à capital e apresentam imagens também de outras regiões do Estado. 1. “Cidades do Nordeste: do Pote à Rua – Métodos Construtivos Tradicionais” - Museu do Estado de Pernambuco Realizada pelo Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Pernambuco (CAU/PE), a mostra fotográfica resgata a expressão urbana das construções do Nordeste: da palha à taipa, da taipa à madeira, da madeira ao tijolo, do tijolo à alvenaria. Fica em exposição no Museu do Estado de Pernambuco, de 26 de outubro a 29 de novembro. O trabalho - com 50 fotografias e uma pesquisa inédita finalizada em 1978 - se volta ao problema da habitação, resgatando sistemas construtivos tradicionais de baixo custo e baixo impacto, que correm o risco de desaparecer. 2. Mostra fotográfica “Imóveis Especiais de Preservação 20 anos” - Museu da Cidade do Recife A exposição está em cartaz até o dia 29 de outubro. Promovida pela Diretoria de Preservação do Patrimônio Cultural (DPPC/Secretaria de Planejamento Urbano) em conjunto com alunos do curso de Fotografia da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), o trabalho é apresentado pela fotógrafa Aurelina Moura (funcionária da URB), que registrou 30 Imóveis Especiais de Preservação (IEP) da capital pernambucana. A curadoria é de Renata Victor, coordenadora do curso na Unicap, e da coordenação da DPPC. 3. Villa Digital  A Villa Digital é um projeto da Fundação Joaquim Nabuco que disponibiliza milhares de fotografias de diversas épocas, principalmente sobre o Recife. O objetivo do espaço é promover a pesquisa, a preservação e a difusão do acervo e da produção científica e cultural da Fundaj. O acervo é muito rico sobre as ruas e bairros históricos da cidade. Muitos postais, fotos de acervo pessoal e músicas de pernambucanos estão à disposição nos computadores instalados na fundação. A Villa Digital foi instalada no casarão do século XIX que foi residência do industrial Delmiro Gouveia. Mais informações no site: www.villadigital.fundaj.gov.br No nosso Instagram estamos postando diariamente fotos do Recife de antigamente ou mesmo de alguns registros históricos do interior de Pernambuco (www.instagram.com/revistaalgomais). Se você tem alguma outra indicação de mostra, mande uma sugestão para meu e-mail: rafael@algomais.com *Rafael Dantas é repórter da Revista Algomais e especialista em gestão pública

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Para discutir a cidade

O trânsito, o transporte coletivo, a violência urbana, a qualidade dos espaços púbicos, o preço da moradia… todos temas tipicamente relacionados às distorções ou acertos de uma das maiores invenções do homem: a cidade. A coluna Cidades Algomais, que nasceu hoje, se propõe a discutir a qualidade de vida urbana, com um olhar especial para as cidades pernambucanas. É quase impossível que algum recifense não tenha se detido em alguma discussão mais acalorada nos últimos anos sobre algum tema urbano. Desde a reclamação diária do engarrafamento ou aquela queixa sobre o veículo que estaciona sobre a calçada até temas mais amplos e complexos, como o projeto do Parque Capibaribe ou a questão da gestão da metrópole, são alguns dos assuntos que esse espaço virtual se propõe a tratar. Seguindo o perfil da Revista Algomais, sempre que possível traremos uma abordagem propositiva aos posts. Mais que a denúncia ou a reclamação pela reclamação, a coluna Cidades Algomais tem a proposta de ser analítica,  além de também destacar os fatores positivos da experiência urbana das cidades pernambucanas. Dentro dessa perspectiva, projetos e experiências inovadoras e cases de protagonismo cidadão fazem parte da nossa pauta. A interação com os leitores e com as instituições que atuam pelas questões urbanas das cidades pernambucanas é uma das nossas metas. Se você deseja enviar uma sugestão de tema, uma fotografia ou comentar alguma das nossas postagens pode enviar um e-mail para rafael@algomais.com Uma breve apresentação Sou jornalista, com especialização em gestão pública e mestrando no Programa de Pós-Graduação em Extensão Rural e Desenvolvimento Local da UFRPE. Atuo como repórter da Algomais há quase 5 anos. Nesse tempo tive a oportunidade de produzir diversas matérias envolvendo questões urbanas (publicarei o link de algumas delas na coluna). Um período de bastante aprendizado e de compreensão das complexidades que constroem a dinâmica das cidades. Algumas das nossas produções chegaram à finais de premiações relativas à mobilidade urbana e ao Prêmio Urbana-PE 2017, na categoria reportagem impressa.

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