Arquivos Rafael Dantas - Página 153 de 187 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

Rafael Dantas

Espaço de carnes nobres abre na Zona Norte

O mercado de carnes ganha cada vez mais espaço entre os pernambucanos. Apostando nisso, o empresário Lula Martins trouxe para a Zona Norte, no cruzamento das ruas Santos Dumont e Teles Júnior, a boutique de carnes Lord Beef. O espaço trabalha carnes nobres das marcas Wessel, VPJ e Bassi; cortes para o dia a dia; e temperos como os das marcas Bombay, Chef N Boss e Cantagallo. Além de utensílios e outros ingredientes para churrasco. A proposta é oferecer tudo que o cliente precisa para montar a parrilla do final de semana.

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Agência Morya de volta ao Recife

Sócio e diretor da Morya, Aguinaldo Viriato, anunciou a volta da agência ao Recife. Com sede em Salvador, na Bahia, a empresa tem uma estrada de 63 anos de atuação no mercado publicitário. "Reabertura porque já houve uma base da empresa aqui, quando atendemos por mais de 15 anos ao Bompreço. Nesta nova fase, começamos nossa operação no início de setembro", conta o diretor. No Recife, a Morya já tem como cliente a Celpe. "Esta decisão de voltar a Recife, antes de tudo, reflete nossa confiança na retomada do crescimento econômico e atende ao plano de expansão e de fortalecimento da empresa no Nordeste. Mais do que isto, demonstra nosso reconhecimento do protagonismo e importância da Publicidade pernambucana. Esta avaliação leva em conta o conjunto de agências, veículos, fornecedores, o talento de profissionais que atuam neste mercado diversificado e, sobretudo, a qualidade, profissionalismo e potencial das empresas anunciantes. Reconhecemos o valor e maturidade de um mercado publicitário extremamente competitivo", afirmou o diretor. Viriato explica que a filial do Recife nasce com uma estrutura pequena, mas com planos ambiciosos. "Trabalhamos num conceito moderno que envolve parcerias, integração e complementaridade de competências. Porém, não abrimos mão do planejamento e da criatividade, tanto no modelo de gestão, como na concepção do produto e na operação dos serviços. Para isto, optamos por montar uma estrutura leve, onde terceirizamos serviços e expertises, contando sempre com profissionais de talento e o suporte da estrutura da Morya Salvador". Ele destacou que a empresa tem tradição de investir em inovação e tecnologia. Um dos diferenciais competitivos da agência é atuar em todas as disciplinas da comunicação, em projetos e ações no mundo "on" e "off". "O foco é na satisfação, posicionamento e diferenciação. Busca, sempre, a eficácia das propostas para gerar resultados sustentáveis", conta o diretor. O novo escritório da Morya Recife fica em Boa Viagem, na Av, Conselheiro Aguiar 4599.

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Renepe promove Rodada de Negócios

Está marcada para esta quarta-feira, (2 de outubro), a 5º Rodada de Negócios da Renepe - Rede de Negócios de Pernambuco. Grandes empresas como a Seara, Gerdau e Moinhos Cruzeiro do Sul (farinha Rosa Branca) serão as empresas âncoras do evento que acontece no salão business do restaurante Prima Deli, em Boa Viagem. A ideia, de acordo com o presidente da entidade, Ronaldo Barros, é criar um ambiente único para o network entre os participantes, por isso, a rodada reunirá empresas dos mais diversos tamanhos e áreas de atuação. As âncoras apresentarão suas demandas em compras para os fornecedores presentes. O evento começa com um almoço de negócios, às 12h, seguido da rodada propriamente dita. Segundo o presidente Ronaldo Barros, essa sequência da programação traz benefícios para os negócios. “Nossa ideia é que durante o almoço as apresentações comecem de uma forma mais descontraída. É uma oportunidade de quebrar o gelo e ainda assim falar sobre seus produtos e serviços para os possíveis compradores durante o bate papo. Assim, quando chega o momento da rodada de negócios, as relações já estão estabelecidas, o que torna a consolidação de contratos mais propícia. Nossa missão é gerar negócios”, explica Ronaldo, que possui mais de três décadas de experiência no ramo empresarial. O evento também vai contar com palestra de tema "Negociação e Relacionamento: Desafios Atuais para o Negociador" com Bruno Vieira, Administrador de Empresas pela FCAP/UPE, pós-graduado em Comércio Exterior pela Universidade de Barcelona, pós-graduando do MBA em Logística e Supply Chain Management, pela FGV. Ele tem mais de 20 anos de atuação na Gestão de Supply Chain, Suprimentos e Compras, com atuação em empresas nacionais e multinacionais, nos segmentos econômicos de Automação Industrial, Indústrias de bens de Consumo, Siderurgia, Indústria Naval e Automotiva. As inscrições para o evento podem ser feitas através do site www.renepe.com.br. Abaixo seguem alguma dicas do palestrante Bruno Vieira: “Negociar não é o uso do poder pelo poder, nem tem como objetivo derrotar o oponente. A Arte de Negociar envolve a solução para um impasse que envolve objetivos, táticas e emoções”. “A Negociação envolve muito mais elementos de sua personalidade e como você lida com sentimentos, frustrações e contrariedades.” “A assertividade é uma característica de bons negociadores. Isso envolve postura positiva, honestidade e a sua capacidade de assumir responsabilidades e riscos” “A identidade comum é o vínculo básico de qualquer relacionamento. E a qualidade do vínculo que você constrói é o que determina a qualidade do resultado que você objetiva”. “Qualquer tipo de Negociação, envolve os 9 P’s da Negociação: Pessoas, partes, propósito, poder, posicionamento, passos táticos, pontos de recuo, plano B e precauções. Esses elementos, mesmo que não tão perceptíveis num primeiro olhar, envolvem autoconhecimento, capacidade de análise crítica e autocontrole.” SERVIÇO: 5º Rodada de Negócios da Renepe Data: Quarta 02/Outubro Hora: 12h Local: Restaurante Prima Deli - Av. Conselheiro Aguiar, 2217 Boa Viagem Inscrições em: www.renepe.com.br

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Amcham Recife realiza debates sobre avanços na economia

Com objetivo discutir os mecanismos de ampliação dos investimentos em inovação e tecnologia produzidos em Pernambuco e entender como funciona outros investimentos. A Amcham Recife promove evento nesta segunda-feira (30), a partir das 8h30, no Arcádia Paço Alfandega. Para proporciona conexões produtivas entre startups e investidores tradicionais, além de atrair gestoras de fundo para o estado. Fortalecer o polo tecnológico, tem sido uma das demandas destaques da Câmara de Comercio. E convidou um time de especialistas para fomentar ideias que possa desenvolver a economia local com Parceria Público Privada (PPP). Outro destaque dessa edição será a final regional do Amcham Arena, competição entre startups. Depois de formar um oceano com quase 800 startups em 15 cidades brasileiras. Em Recife, as 10 startups finalistas farão seu pitch para um estratégico grupo de jurados. Concorrem entre si AppToHome, FindUP, Hepppi, iUOFF, Moodar, neuroUP, Prepi, siesta box, Sommar e Wings competem entre sim pelo prêmio regional, e segue para etapa final, no dia 17 de outubro, em São Paulo. Além de ter a oportunidade de se conectar com uma rede de cinco mil empresas globais, regionais, microempresas e especialistas; possibilidade de participação em rodadas de negócio e matchmaking entre empresas e startups, a competição Amcham Arena dá acesso a premiações nacionais e regionais que irão alavancar as startups. Entre os jurados dessa etapa, estão: Sergio Cavalcanti, Head de Inovação no Grupo Cornélio Brennand, Paulo Sales, CEO do Grupo Moura, Hisbello Andrade Lima, Presidente nas Indústrias Reunidas Raymundo da Fonte, Fabiana Nunes, Diretora Titular da Unidade Empresarial na Martorelli Advogados, André Luis, Diretor do CIN-UFPE, Eduardo Cavalcanti Petribu, Diretor Administrativo Financeiro do Grupo Cavalcanti Petribu, Renato Saraiva, Presidente do CERS e Eduardo Carvalho, Diretor Executivo da ABA. Programação -Um Voo Panorâmico sobre o Nordeste Palestrante: Raul Henry | Deputado Federal pelo Estado de Pernambuco -Ecossistema Internacional Palestrante: Renata Ramalhosa | Co-Founder and CEO Beta-i Brazil -A visão do empresário brasileiro sobre os Ecossistemas Internacionais Palestrante: Silvio Aragão | CEO da Avantia e Júlio Gil | CEO na Elcoma Networks -Inovação Aberta Palestrante: Leonardo Cerquinho | Presidente do Porto de Suape, Fabio Caramori | Coordenador de Inovação Disruptiva Aberta da Natura e Alexandre Grenteski | Head de Inovação Aberta LATAM da Renault-Nissan-Mitsubishi 12H20 - Almoço Dismistificando o fim do “rentismo” Yves Nogueira | Investidor Anjo e Haim Mesel | Co-Fundador e Diretor da Triaxis Capital -A visão do economista sobre o fim do “rentismo” Palestrante: Tiago Branco | Profissional de Investimento da H.I.G. Capital 16H25 - Final do Amcham Arena Serviço Pernambuco Avança 2019 Data: 30 de setembro Horário: 8h30 as 18h Local: Arcádia Paço Alfândega – Rua Alfândega, 35. Recife. Inscrições: Gratuito para sócios; R$ 120,00 (não-sócios) Informações: 81 3205-1850

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Dolphin Villa Hotel amplia instalações

Dolphin Villa Hotel, pioneiro nas atividades hoteleiras em Fernando de Noronha, prepara para inaugurar novos apartamentos em dezembro, movimentando assim o mercado de estadias no fim de ano na ilha. As novas instalações de 60m² receberão estrutura prime em bangalôs com varanda e jacuzzi. A expectativa é que até final de 2020 sejam 48 apartamentos inaugurados. O local, também inaugura o Day Use, que tem opção tanto para o SPA quanto para a piscina e tem parte revertida para consumação.  

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Hospital Esperança Olinda inaugura consultórios no Shopping Patteo

A cidade de Olinda ganhou mais um centro de referência em atendimento de saúde com mais comodidade. O Hospital Esperança Olinda inaugurou um centro médico no piso L4 do Shopping Patteo com 15 consultórios e sala para a realização de pequenos procedimentos, tudo em um ambiente com mais 500m². São mais de 20 especialidades médicas à disposição, atendendo por uma ampla carta de planos de saúde. Entre as especialidades estão angiologia, clínica médica, cardiologia, dermatologia, endocrinologia, gastroenterologia, ginecologia, hematologia, mastologia, neurologia, neurovascular, ortopedia, oncologia clínica e cirúrgica, otorrinolaringologia, pneumologia e proctologia, além de cirurgias geral, bucomaxilofacial, cabeça e pescoço, torácica e neurocirurgia. O Esperança Consultórios também nasce como referência no atendimento pediátrico. Além da pediatria geral, o espaço terá atendimento nas especialidades cirurgia pediátrica, endocrinopediatra, neuropediatria, neurocirurgia pediátrica, pneumopediatria e gastropediatria. Estes clientes possuem um espaço reservado somente para eles, promovendo mais conforto para as crianças e seus responsáveis. Outra facilidade para os pacientes será o serviço de concierge, que vai ajudar a agilizar as autorizações e os agendamentos de todos os procedimentos e exames solicitados pelo médico. Ele também poderá auxiliar o paciente na organização da sua agenda médica e hospitalar, para que tenha seu diagnóstico e tratamento no menor tempo possível, contando sempre com o apoio do Hospital Esperança Olinda, localizado a duas quadras do Shopping Patteo. Os agendamentos para consultas médicas são realizados por uma central de atendimento, nos telefones 3222.3969 / 3048.5659 / 3032.0349. O Esperança Consultórios funcionará em horário estendido, das 7h às 22h, de segunda a sexta-feira.

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Direct Imóveis cresce com a oferta de novos serviços

Em meio ao cenário de estagnação do País e de crise acentuada que enfrentou o setor imobiliário, a Direct Imóveis conseguiu crescer 20% em 2018 e tem a perspectiva de aumentar o faturamento em 40% neste ano. O desempenho é bem superior às expectativas nacionais do setor, que são de crescer entre 10% e 15%, segundo a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC). Para conseguir remar com bons resultados em meio ao mar de dificuldades, da desconfiança dos consumidores e de redução das oportunidades de financiamento, a empresa se reinventou. Desembarcou em novos mercados, como o português, e somou expertises, com a chegada de novos sócios, para se preparar para um voo maior. “Estamos vivendo um momento de investimento na perspectiva de retomada do mercado e estamos com o pé no canto do acelerador. A expectativa é que 2020 seja o ano para a gente bombar”, confia o sócio fundador Gustavo Morais. A Direct Imóveis atua há 20 anos no setor imobiliário. A grande onda que a empresa surfou foi o lançamento da Reserva do Paiva. A imobiliária foi responsável pela venda de cerca de 70% das unidades do empreendimento de alto padrão, que giram em torno R$ 1 milhão. Nessa época, no início dos anos 2000, para vender o conceito daquele projeto que ainda iria sair do papel, a imobiliária investiu em inteligência. Fechar negócios com uma nova área de moradia da Região Metropolitana do Recife, quando sequer a ponte que a ligava à Zona Sul da capital estava construída, foi um trunfo ancorado numa estratégia certeira de vendas. “Fizemos um trabalho com novas pessoas e muita capacitação e treinamento, tendo na equipe apenas 10% ou 20% de profissionais que já atuavam como corretores. Queríamos sair da linha mais convencional do trabalho dos corretores e preparamos um time capacitado para vender o destino Reserva do Paiva e depois o produto”, conta Gustavo. O auge da atividade imobiliária no Recife, porém, entrou em choque com a crise. Sem lançamentos, principal motor para o faturamento do setor, a empresa passou a investir num novo conceito. “A prática do mercado imobiliário da forma convencional, como é feita hoje, entendemos que está falida. O modelo se esgotou. Decidimos nos reinventar, com inteligência imobiliária e agregando serviços à nossa atividade”, diz Gustavo. E para auxiliar nessa reinvenção, dois antigos profissionais da empresa retornaram agora como sócios, Ateniense Júnior e Ildemário Faria, com foco na oferta de novos serviços. “Não vendemos imóveis, mas soluções”, redefine Ateniense Júnior. “Cerca de 90% da nossa receita era focada na Reserva do Paiva. Hoje atuamos de forma mais ampla”. O apoio aos compradores para superarem barreiras burocráticas e jurídicas, o auxílio na tomada de financiamentos e o gerenciamento de ativos imobiliários de terceiros são alguns dos serviços que passaram a ser oferecidos pela empresa. Para agregar expertise no financiamento imobiliário, outro reforço no time da empresa foi a entrada recente de Roberto Maia na sociedade. O empresário, que foi diretor do Banco Safra e chegou a ser vice-presidente do Banco Rural, entra na imobiliária com a missão de atuar numa unidade exclusiva de negócios para tratar de soluções financeiras. Além de diversificar a atuação, a empresa também abriu novos mercados. A princípio em Angola, onde chegou a ter um escritório, e nos últimos anos entrou mais forte no mercado português. Os primeiros contatos com o setor imobiliário lusitano aconteceram ainda nos primeiros anos na empresa. Havia um interesse dos portugueses de aproveitar boas oportunidades imobiliárias no Nordeste para vir para o Brasil viver sua aposentadoria. Era um negócio conectado à terceira moradia. Mais recentemente o fluxo de negócios se inverteu, com a procura de grandes players brasileiros fazendo investimentos em Portugal e, com menor intensidade, também a comercialização residencial. Os últimos negócios fechados em Portugal foram de até €$ 10 milhões. “Se um cliente quer ir hoje para Portugal, a Direct disponibiliza uma pessoa para buscá-lo no aeroporto. Se precisar retirar um documento português para fechar uma compra, nós o orientamos para ir a uma cidade próxima a Lisboa, onde não há filas. Temos parceiros em escritórios de advocacia para ajudar a montar uma empresa por lá, a comprar um imóvel, ter o suporte que o cliente precisar, independentemente da demanda que tiver. Agregamos serviços na nossa atividade principal e temos conquistado clientes, além de fechar bons negócios”, conta Morais. Com os anos de estrada no solo europeu, a empresa adquiriu uma expertise que é oferecida para sua clientela de alto padrão para entender as oportunidades e riscos de Portugal e fazer uma compra mais acertada. E também mais rápida. A palavra de ordem em 2019 é investimento. As expectativas são grandes para a retomada do setor em 2020. “A empresa está investindo em consultoria, sede, inteligência imobiliária e modernização da marca. Estamos saindo na frente, colocando dinheiro no negócio”, afirma o sócio Ildemário Faria.

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Novo Atacadão abre primeira loja em Carpina e gera 300 empregos diretos

A primeira loja da rede de atacarejo Novo Atacadão, que em abril anunciou um investimento de R$ 500 milhões para os próximos quatro anos em Pernambuco, será aberta ao público nesta quinta-feira (26), no município de Carpina (distante 54 km do Recife). O empreendimento da Mata Norte é o primeiro de uma lista de até 20 lojas que serão inauguradas pelo grupo de origem mineira, com foco em cidades de médio porte no interior pernambucano, após trabalho de captação realizado pela equipe de atração de investimentos da Secretaria estadual de Desenvolvimento Econômico e da AD Diper (Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco). As primeiras quatro lojas do grupo (Carpina, Vitória de Santo Antão, Arcoverde e Santa Cruz do Capibaribe), que estão no planejamento de 2019-2020, deverão gerar 1,5 mil empregos diretos e até 3 mil indiretos. O investimento, nesta primeira etapa, está avaliado em R$ 120 milhões - cada uma das lojas custará R$ 30 milhões. O cronograma de inaugurações será o seguinte: Vitória de Santo Antão (dezembro de 2019), Arcoverde (fevereiro de 2020) e Santa Cruz do Capibaribe (abril de 2020). Para a primeira loja, foram contratados 300 funcionários diretos. A seleção para as vagas das próximas unidades - entre elas, de estoquista, operador de caixa, operador de empilhadeira, repositor de estoque, açougueiro, gerente e subgerente de loja - será realizada pelo RH da empresa, via site, a partir do mês de outubro. O secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Bruno Schwambach, e o presidente da AD Diper, Roberto Abreu e Lima, representarão o Governo do Estado na inauguração. Antes da abertura da nova loja ao público, a partir das 8h, será realizado um café da manhã, com executivos do grupo, autoridades do Estado e do município, além de uma bênção religiosa. “A posição estratégica de Pernambuco fez com que a empresa escolhesse o estado para expandir sua atuação no Nordeste. E o fato deles terem escolhido cidades de médio porte para sediarem suas primeiras unidades na região coincide com uma das grandes prioridades do Governo de Pernambuco, que é descentralizar o investimento privado e fazer com que o trabalhador permaneça no seu município, empregado e gerando renda. O impacto de um empreendimento de R$ 30 milhões numa cidade com a população do tamanho de Carpina é significativo”, considera Schwambach. O mix da rede Novo Atacadão contará inicialmente com 8 mil itens, entre alimentos perecíveis, não perecíveis, artigos de higiene, limpeza, automotivo, bomboniere e bebidas, dentre outros produtos. Cada uma das lojas ocupará 12 mil metros quadrados de área construída e terá 500 vagas de estacionamento. A fim de aquecer o consumo local, os empreendedores também lançarão um cartão de crédito de bandeira própria. Quem são os empreendedores │Grupo SFA e Super Cidades Com sede em Belo Horizonte (MG), o Grupo SFA é uma empresa com expertise nas áreas de Construção Civil, Gestão de Shopping Centers, Hotéis e Loteamentos. Hoje, atua em seis tipos de negócio: fazendas, hotéis, malls, imobiliárias, urbanismo e obras. Foi constituído oficialmente em 2010, após a venda da rede de supermercado Bretas, também mineira, para o Cencosud, consórcio empresarial multinacional chileno. Entre os negócios do grupo estão sete shoppings, totalizando 254.593 metros quadrados de área construída e 565 lojas sob o selo “SFA Malls”. A empresa administra, ainda, sete hotéis com as bandeiras IBIS e San Diego, além de ter experiência na construção de grandes centros varejistas, como Havan e Mix Mateus (atacarejo de autosserviço do tipo cash and carry). Quando vendida, a Rede Bretas acumulava 70 unidades e respondia por 12 mil postos de trabalho diretos, ocupando a posição de quarta maior rede nacional de supermercados. Fundada em 1954, abriu sua primeira loja no município de Santa Maria de Itabira, distante 130 km de Belo Horizonte. A segunda investidora do Novo - Atacado e Varejo é a rede Super Cidades, criada em 2010, que responde por cerca de 500 funcionários e registra faturamento anual de R$ 80 milhões. Possui três supermercados em Minas Gerais, sob a marca “Mais Você”, nos municípios de Conceição do Mato Dentro, Serro e Capelinha. (Da Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco)

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Cesar poderá ter base em Portugal em 2020

Há muito tempo, o Cesar atua em mercados de outras regiões do País e no exterior. Esse processo de internacionalização tem-se intensificado e a empresa do Porto Digital planeja abrir uma base na Europa no ano que vem. Uma situação na qual o CEO da instituição de inovação, Fred Arruda, está confortável. Afinal, ele já morou em várias cidades, como o Rio de Janeiro e hoje se divide entre São Paulo, sua atual moradia, e o Recife, onde passa 10 dias a cada mês. Sinal dos novos tempos, quando a tecnologia permite residir num local distante da empresa em que se trabalha. Mas ao ser perguntado onde nasceu, o recifense não titubeia: “sou torcedor doente do Santa Cruz! Tanto é que meu nome é Fred Arruda”. Foi com esse bom humor que ele conversou com Cláudia Santos e Rafael Dantas sobre o setor de TI e as perspectivas do Cesar. Ao assumir o Cesar, você disse que uma das ações será desenvolver estudos e políticas públicas. Poderia detalhar esse projeto? Fizemos uma pesquisa para saber como atuam centros de inovação de referência ao redor do mundo e percebemos que eles se envolvem em políticas públicas e na realização de estudos. O que muitos deles não fazem é desenvolver softwares. Inspirados nessa referência, incluímos isso no nosso portfólio. Não que antes não fizéssemos, mas não tínhamos metas e hoje temos indicadores que medem nosso envolvimento em políticas públicas. Este ano, por exemplo, está tendo uma mudança grande na Lei de Informática e estamos nos envolvendo mais fortemente em duas políticas, uma na mudança do que chamamos de processo produtivo básico da fabricação de celular no Brasil. Também estão em curso mudanças para atender demandas de ordem tributária. E aí todo o ecossistema de inovação envolvido nisso tem dado suas contribuições e o Cesar não é diferente. Também estamos envolvidos com a empregabilidade no setor, temos um buraco grande de mais de 100 mil vagas. Estamos construindo políticas para isso com as entidades de classe. E quanto aos estudos? Essa área de estudos está dentro da Cesar School, onde 90% dos professores são profissionais que atuam com projetos no Cesar e outros são parceiros. Os negócios são integrados, só que nosso foco é inovação em rede. Não sabemos tudo, atuamos muito com os parceiros do ecossistema de inovação nos quais estamos inseridos, o Porto Digital é o maior deles, mas também estamos dentro do polo tecnológico de Manaus, do Vale do Pinhão (que está sendo formado em Curitiba), de Sorocaba (SP). Na cidade de São Paulo não temos esse movimento formado, mas estamos dentro do Inovabra, que é um hub para esse tipo de discussão. Também atuamos no Rio de Janeiro. Como tem sido a atuação no Rio já que a cidade enfrenta problemas? Estamos lá há muito tempo com projetos educacionais, mas agora estamos com uma pessoa de negócios. De resto, a cidade é maravilhosa, tem a maior concentração de PHDs do País, foi capital federal e conserva o patrimônio histórico e cultural, há também as universidades, a área de comunicação ainda tem muita coisa lá por causa da Globo, e ainda se destaca nas áreas de seguros, de óleo e gás, educação. Além disso, meu telefone ainda é 021. Morei sete anos e meio lá e tenho um carinho e um respeito muito grande pelo Estado. Não temos uma regional constituída no Rio, mas, com clientes que virão muito em breve – vocês vão ter notícias boas! – vamos montar uma regional pra valer lá. Acho que a hora de investir numa cidade tão sofrida como o Rio é agora, na hora da baixa. Gerar emprego, ofertas de educação. O que vocês têm feito para solucionar a escassez de capital humano? O gap existe, por algumas razões. Primeiro a demanda é crescente pela tecnologia da informação, há vários setores do País em que a tecnologia tende a substituir o trabalho humano, então demanda profissionais que construam essas tecnologias. Há outra situação de muita gente saindo para o exterior. O Brasil e os EUA são os países que mais perdem profissionais de TI para a Europa e a Ásia. No nosso caso tem a ver com o que o jovem espera para seu futuro. Infelizmente temos um contexto de insegurança delicado no País. Além disso, é uma tendência do jovem sair do ensino médio, já com inglês relativamente fluente. Assim, ele está pronto para viver experiências lá fora. O que estamos fazendo é nos adaptar a essa realidade do home office. Hoje, muito pontualmente, temos profissionais que não trabalham nas bases do Cesar, que moram em Florianópolis, Petrolina, Canadá, Washington. Também existe a movimentação para fazer com que as mulheres voltem a frequentar o setor de tecnologia. Outra ação é sensibilizar alunos de ensino médio, mostrando que as profissões que mais vão demandar no futuro têm muito a ver com tecnologia. Investimos ainda em parceria, temos vários parceiros que a gente chama de butiques de desenvolvimento de software. São empresas menores, com 10 a 15 funcionários, que são pessoas muito capacitadas, que preferem uma outra dinâmica de trabalho. Se eu capto um projeto em que não há nenhuma restrição legal de contratar um parceiro, uso essa rede. É um outro caminho para minimizar a necessidade de contratar pessoas dentro da instituição. Existe uma crítica de que o salário pago no Porto Digital é baixo. O Brasil tem algumas empresas de base tecnológica na área financeira, que a gente chama de unicórnios. Elas pagam um salário desproporcional ao resultado financeiro que geram. Competir com essas empresas é muito difícil. O que tentamos fazer é dar uma perspectiva de carreira. Hoje o jovem profissional não é atraído só por salário, mas também por propósito e a gente tenta trabalhar esse propósito para que ele se sinta partícipe da construção de uma estratégia do ecossistema e se sinta mais valorizado do que se sentiria numa empresa onde ele é mais um. Você anunciou que uma das prioridades da gestão será o reposicionamento do

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Pernambuco programando para o mundo

Há cinco anos o sociólogo Anthony Giddens sentenciou que tínhamos pela frente uma era de transformação nunca vista na história da humanidade. “A Revolução Industrial também foi transformadora em escala global, mas aconteceu num espaço de tempo maior, cerca de 150 anos”. Em 10% desse tempo, a internet já deixou um rastro enorme, comparou o especialista. Prova do vigor desse novo momento ancorado nas novas tecnologias é o Porto Digital. Mesmo com crise, impeachment, polarização política e toda a turbulência nacional e global em que vivemos, o polo recifense se consolidou como uma referência em inovação. Nos próximos cinco anos, o parque tecnológico deverá dobrar o faturamento, atingindo o patamar de R$ 3,5 bilhões. Para entender os próximos passos – desafios e planos – desse ecossistema empreendedor, Algomais ouviu os cinco maiores players com DNA pernambucano. Um horizonte breve de tempo, mas que promete um avanço exponencial. A pujança atual aconteceu fruto de um trabalho contínuo da formação de mão de obra pelas universidades, da articulação estratégica do Núcleo de Gestão do Porto Digital, da chegada de multinacionais, como a Accenture, além do surgimento de centenas de startups e do crescimento acelerado de algumas empresas pernambucanas. Nos últimos anos, inclusive, algumas companhias do Porto Digital passaram a aparecer nas listas de destaque do Balanço Empresarial, como a Avantia e a Neurotech. O estudo, realizado pelo consultor José Emílio Calado, da JBG & Calado, calcula indicadores como receita, ativos, lucros e rentabilidade das corporações do Estado. “Quando comecei os apontamentos sobre as maiores empresas de Pernambuco não aparecia nenhuma relacionada ao setor da tecnologia. Mas nos últimos cinco anos começaram a se destacar, principalmente na variação de faturamento e de lucro, porque o crescimento delas é muito rápido”, comenta Calado. O avanço exponencial do setor de tecnologia do Recife acontece dentro de um cenário de transição, segundo a análise do professor de economia da UFPE, José Carlos Cavalcanti. O Porto Digital está passando do status de um ecossistema empreendedor para se tornar um hub internacional de inovação de acordo com o especialista. “Esse processo ocorre quando um ecossistema de empresas, organizações, universidades, etc. produz plataformas de produtos e serviços globais, assentados em arquiteturas de negócios extremamente sofisticadas. O Vale do Silício preenche esses requisitos. Já o Porto Digital e o Brasil como um todo, são apenas ecossistemas, que ainda não produzem plataformas globais, tampouco têm arquiteturas sofisticadas de negócios”, explica. Ele exemplifica a In Loco como o principal case pernambucano que está fazendo essa transição. “É a nossa empresa referência hoje no Porto Digital, está abrindo oportunidades de negócios na fronteira da inovação em países como os Estados Unidos. É ousando, inovando e apostando que se pode vencer internacionalmente e se tornar um polo de referência internacional”. A abertura de negócios para além das fronteiras ainda não é uma realidade da maioria dos players do Porto Digital. A unidade da Tempest em Londres e a abertura de um escritório da In Loco em Nova Iorque são algumas exceções. Uma das justificativas apresentadas pelos empresários do setor é que as inovações que estão no portfólio de produtos e serviços made in Pernambuco têm ainda um vasto campo a ser desbravado no mercado do Brasil. No entanto, os executivos dessas corporações pernambucanas afirmaram que suas empresas dominam tecnologias com aplicação global. O mercado exterior não é descartado por nenhuma delas. Em alguns casos, já existe inclusive demanda de clientes multinacionais que são atendidos no Brasil pelas empresas do Porto Digital e que querem utilizar os mesmos serviços fora do País. De acordo com José Carlos Cavalcanti, o mundo desenvolvido está precisando de talento de TI, mas não está produzindo talento suficiente e, por isso, está procurando internacionalmente. "Nós produzimos talentos. Logo, vamos procurar fazer este match! Essa é a oportunidade." Para aproveitá-la, ele defende a necessidade de expandir o Porto Digital para que nossos talentos fiquem aqui, e, ao mesmo tempo, produzam para o mundo. "É o nosso plano de futuro." Para compreender o porte atual das gigantes pernambucanas do Porto e projetar seus próximos passos, tratamos nas próximas páginas os planos da In Loco, Tempest, Neurotech, Avantia e Serttel. As informações indicam o papel que o polo tecnológico pernambucano poderá ocupar no cenário nacional e global. . IN LOCO . Com um faturamento de R$ 50 milhões no ano passado e projeção de fechar 2019 atingindo a marca de R$ 100 milhões, a In Loco é um dos players mais promissores do polo. A empresa é conhecida pelo seu serviço de mídia geolocalizada, que influencia a geração de fluxo de consumidores em lojas físicas. Mas três novidades recentes apontam para duas novas colunas de expansão: a entrada no mercado de bancos, com a oferta de soluções de segurança, autenticação e privacidade; a oferta de soluções de engajamento para os aplicativos de e-commerce e delivery; e a estruturação de um escritório nos Estados Unidos. “Temos um desempenho muito bom neste ano e agora, bem capitalizados, vamos crescer com dois objetivos: um investimento muito grande em tecnologia, com a abertura de mais de 100 vagas para desenvolver novos softwares e para crescer nos EUA. Estamos começando nossa operação lá, enquanto que no Brasil o negócio tem avançado pela diversificação de produtos”, conta o CEO André Ferraz. A empresa, a exemplo das outras gigantes locais, tem, há alguns anos, um escritório em São Paulo com foco comercial. André estima que os novos produtos que estão sendo oferecidos no Brasil representarão 30% da receita da empresa em um ano. No exterior, a estratégia inicial é formar um time de produto nos EUA, identificar o que precisa ser adaptado das soluções desenvolvidas pela In Loco e prospectar as oportunidades de criação de novos produtos. “Só depois começaremos um processo de crescimento do time de vendas e de marketing. Nosso objetivo é fazer isso acontecer até março do ano que vem. Nos próximos cinco anos queremos ser um dos líderes do nosso segmento lá. E, além disso, em termos de tecnologia, pretendemos chegar numa posição relevante dentro

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