Arquivos Cultura E História - Página 140 De 366 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Cultura e história

Férias com programações virtuais e presenciais nos museus e teatros do Recife

Da Secretaria de Cultura do Recife Os espaços culturais mantidos pela Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife, estão cheios de programações, com o devido respeito aos protocolos sanitários, para as férias de julho. Recentemente reabertos ao público por decreto do Governo de Pernambuco, museus e teatros públicos retomaram expedientes de visitação, repletos de novidades e saudades. TEATROS DO PARQUE E SANTA ISABEL Enquanto preparam as pautas para a retomada de suas programações culturais, os teatros Santa Isabel e do Parque, construções centenárias que contam importantes capítulos da história da cidade, estão abertos à visitação do público em diferentes dias e horários. Saudoso de seu público cativo, o Teatro do Parque (@teatrodoparqueoficial), que foi devolvido à cidade no último mês de novembro, após minuciosos trabalhos de requalificação e restauro de suas estruturas, espera os visitantes das 9h às 12h, de segunda a quarta-feira. São recebidos grupos de, no máximo, 10 pessoas. Não é necessário agendamento, mas a máscara é indispensável. Também é possível conferir o resultado da requalificação e matar um bocadinho da saudade do Parque fazendo um tour virtual pelo teatro, no site: www.teatrodoparque.recife.pe.gov.br. O Teatro do Parque fica na Rua do Hospício, nº 81, Boa Vista. O Teatro Santa Isabel (@teatrodesantaisabeloficial) foi outro que retomou o calendário de visitas, em duas modalidades: espontâneas e guiadas. As visitas espontâneas, em que é possível entrar para contemplar a beleza das instalações do teatro, são de terça a sexta, das 9h às 12h e das 14h às 17h. Aos domingos, o público poderá passear pelo teatro e por sua história em visitas guiadas oferecidas em três horários: 14h, 15h e 16h. O limite é de 12 pessoas por grupo e o uso de máscara é obrigatório. O Santa Isabel fica na Praça da República, n° 233, Santo Antônio. PAÇO DO FREVO Recebendo visitantes, de forma segura e com público reduzido, de quinta a domingo, o Paço do Frevo (@pacodofrevo) segue também com programação digital diversa neste mês de férias, com atividades educativas, shows e eventos on-line gratuitos. Do Frevo ao Rock, a programação de julho traz novidades, como a atividade educativa Entroça, que vai oferecer aulas virtuais com duração média de 30 minutos, utilizando recursos digitais como imagens, músicas e vídeos para levar a vivência do Frevo para dentro da casa das pessoas. Ação virtual, oferecida através da plataforma Zoom, e totalmente gratuita, a Entroça será oferecida a grupos a partir de cinco pessoas, com agendamento prévio: https://tinyurl.com/4f7wu72e. Hoje (13), Dia Mundial do Rock, o frevo devota seus metais a um dos gêneros musicais mais ouvidos no mundo inteiro, eterno símbolo de transgressão e juventude. Para celebrar a data, o Paço promove um bate-papo virtual, via Instagram, com a cantora Karina Buhr e o músico Cannibal. A live gratuita começa às 19h, com mediação de Vanessa Marinho. Para comemorar o Dia da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, o Observatório Digital do Frevo receberá duas mestras da Cultura Popular Pernambucana: a professora de Frevo Zenaide Bezerra, considerada a passista em atividade há mais tempo na cidade, e a cirandeira Patrimônio Vivo de Pernambuco, Lia de Itamaracá. O tema será "Mestras das culturas populares: resistências, valores e avanços no Frevo e na Ciranda''. A mediação será de Geisa Agrício. A conversa será no dia 28, a partir das 15h, na plataforma Zoom. Inscrições gratuitas: https://tinyurl.com/zfau97b2. O Paço fica na Praça do Arsenal. Funciona de 10h às 16h na quinta e na sexta e das 11h às 17h no sábado e no domingo, com última entrada até meia hora antes do encerramento dos expedientes. Os ingressos custam R$ 10 e R$ 5 (meia). MAMAM No Museu de Arte Moderna Aloisio Magalhães (MAMAM), a programação de julho será virtual, com três oficinas para todos os gostos e idades. As atividades começam no próximo dia 16, com a oficina “Rainha da P#rra toda! O Baque Virado e o Mando Feminino através da Dança”. Ministrada pela professora de danças populares Taynã Fortunato, é um convite para as mulheres vivenciarem no corpo a dança do maracatu de baque virado e seus repertórios de representações de poder feminino personificados na Rainha, Dama do Passo e Princesas. Das 10h às 12h. Valor: R$25. Indicação etária: a partir dos 16 anos. Inscrições na bio do Instagram (@mamamrecife) ou no link: https://bit.ly/OficinaDeDanca. Entre os próximos dias 26 e 28, a oficina Anima Mangue, também virtual, ensinará noções básicas de animação. A partir da reflexão sobre conceitos como Manguebeat, cidade, arte e tecnologia serão produzidas animações utilizando recursos acessíveis, como aplicativos para smartphones e é destinada a jovens de 14 a 18 anos. As inscrições custam R$ 35. Inscrições na bio do Instagram (@mamamrecife) ou no link: https://bit.ly/OficinaAnimaMangue. Encerrando a programação, entre os próximos dias 28 e 30 de julho, das 15h às 17h, a oficina de aquarela “Na Fluidez da Tinta” oferece uma introdução à pintura em aquarela, com noções fundamentais sobre tipos de tintas, papéis, pincéis, estudo das cores e suas intensidades. Indicada para jovens e adultos, a partir dos 14. As inscrições custam R$ 50. Inscrições na bio do Instagram (@mamamrecife) ou no link: https://bit.ly/OficinaDeAquarela. MUSEU DA CIDADE Nestas férias, o Museu da Cidade do Recife convida a garotada para conhecer a história e os segredos do Forte das Cinco Pontas e, ainda, as lendas dos monstros marinhos que assombravam os homens do mar no século XVI. Para saber sobre tudo isso, basta visitar a exposição Cinco Pontas, em cartaz no Museu. Além da visita guiada, entre os dias 20 e 31 de julho, sempre à tarde, das 13h às 16h, o Museu promoverá atividades para estimular a criatividade e a imaginação dos pequenos, como oficinas para confecção de fortificações e fantoches de monstros. Os pais poderão participar da atividade com os filhos no museu, após as visitas, ou levar o material para montar em casa. Adotando todos os cuidados necessários para prevenção da disseminação do coronavírus, como o uso obrigatório de máscaras e o respeito ao distanciamento, o

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Ragu 8 é o novo título do selo Cepe HQ

Da CEPE Há nove anos sem novidades nas prateleiras das comic shops, a revista independente Ragu reaparece no mercado editorial. Desta vez com a chancela da Companhia Editora de Pernambuco (Cepe), que em 2019 enriqueceu o catálogo ao estrear o selo Cepe HQ. De acordo com uma das curadoras do projeto, Dandara Palankof, o acordo com a Cepe foi fundamental neste momento, porque além de colocar mais uma (esperada) Ragu no mundo, também ajuda a fomentar um mercado em desenvolvimento. Toda a tiragem de Ragu 8 virá com o encarte de um pôster, que reproduz a ilustração das folhas de rosto do livro, uma produção do quadrinista gaúcho Rafael Sica. O lançamento será no próximo dia 14, às 19h, em live no canal da Cepe Oficial no YouTube. Participarão deste bate-papo os cinco editores que assinam a curadoria: o editor da Cepe, Diogo Guedes, a quem caberá fazer a mediação; Mascaro e João Lin (idealizadores do projeto); a jornalista, tradutora e editora de quadrinhos Dandara Palankof; e o jornalista Paulo Floro, editor das revistas O Grito e Plaf. A capa tem assinatura do artista gráfico alemão Henning Wagenbreth. As 158 páginas contam com a participação de 40 colaboradores, entre eles: Laerte, Gomez, Lin e Mascaro, Amanda Miranda, Cau Gomez, Miguel Carvalho, Greg Vieira, Nuno Sousa, Guazelli e Rafael Coutinho. “Ragu acaba sendo uma vitrine da diversidade do quadrinho brasileiro pela quantidade de artistas presentes”, diz Paulo Floro. No universo das HQs, onde tudo é possível, a realidade contemporânea vira manifesto, até mesmo nas sutilezas de linguagens e estilos tão diferentes. Os artistas dialogam com questões essenciais para serem discutidas, denunciadas, como intolerância, negacionismo, violência, gênero, direitos civis e política. Em alguns momentos, o humor fino, ácido, irônico ou satírico reflete-se em dimensões atemporais, sem conotação panfletária. “Queríamos uma abordagem que instigasse reflexão, mas sem perder o lúdico. A vida já está bastante densa. Precisamos de válvulas de escape, mas sem alienação”, pontua Mascaro. Paulo Floro chama a atenção para o fato de a publicação não ter uma pauta engessada. Os artistas ficaram livres para apresentar suas produções. “Mesmo sem trazer um tema de maneira óbvia, Ragu 8 faz um registro muito especial e criativo de seu tempo. Tem tudo para ser um documento histórico importante desse período da cena de quadrinhos brasileira”, ressalta. Para o editor da Cepe, Diogo Guedes, Ragu é um projeto independente, importante em Pernambuco, mas de repercussão nacional. “Tenho muita alegria de participar desse recorte, espécie de curadoria afetiva, caótica, mas também diversa, com um olhar aberto para a independência de quem pensa as artes gráficas de forma diferente. Então, nada mais adequado para o selo Cepe HQ. Ficamos muito felizes com o resultado, trazendo esse misto de artistas pernambucanos, nacionais e internacionais de várias gerações, com trabalhos muito diversos. Tudo isso compõe exatamente o espírito da Ragu”, destaca. A curadoria foi extremamente cuidadosa. Segundo Dandara Palankof desde o começo do projeto uma prerrogativa foi ter a presença de várias quadrinistas na Ragu 8. “Temos cada vez mais mulheres produzindo quadrinhos (assim como temos mais negros, mais LGBTQIA+…). É parte dessa diversidade que acreditamos de fato ser hoje a característica definidora do quadrinho nacional e a intenção era que essa nova edição refletisse um pouco essa pluralidade de vozes. Particularmente, acho que o resultado ficou a cara da Ragu: um “caos coeso”. Porém, existia uma diferença fundamental nesse processo, que era a consciência de que dessa vez a Ragu estava sendo publicada em um cenário de profissionalização do quadrinista”, defende. PIONEIRISMO A revista estreou no ano 2000 como um projeto local. Aos poucos ocupou espaço e colaboradores de outras regiões, até ganhar projeção nacional. Segundo Dandara, Ragu pode ser considerada uma publicação pioneira. “Quando fui ao meu primeiro FIQ (Festival Internacional de Quadrinhos de Belo Horizonte), no ano de 2009, vários quadrinistas, ao saberem que eu era de Recife, me perguntavam sobre a Ragu. Acho que isso mostra que, mesmo numa época em que os olhares eram ainda mais voltados para a produção artística do Sudeste, e mesmo com essas dificuldades de distribuição, a Ragu conseguiu chegar longe, chamar atenção e marcar época”, conta. João Lin analisa o fato de que as redes sociais e os meios digitais em geral permitiram que a produção de autores e autoras começasse a ser mais vista e comercializada. Entretanto, todos os períodos de grandes transições, como a promovida pela www, são espaços em que estão postas oportunidades e percalços. “Apesar desse potencial, há gargalos como a necessidade de fazer investimentos e adquirir conhecimento de estratégias que muitas vezes não estão à disposição de todo mundo”, pondera Lin. Dandara reforça a opinião de Lin: “Nessa era de redes sociais e seguidores, algoritmos e engajamento, vejo muitos quadrinistas reclamando sobre como é difícil se desdobrar para produzir e obedecer a essas novas lógicas e poder ganhar espaço, furar bolhas. A forma de lidar com isso acaba sendo sempre muito particular para cada artista”. Floro chama a atenção para as inovações estéticas que muitos desses artistas trazem, o que pode ser percebido na revista Ragu. “Apesar de toda essa efervescência, ainda há muito o que explorar. A quantidade de editoras no Nordeste e no Norte ainda é muito pequena, o que acaba dificultando a sustentabilidade da cena nessas regiões. Tem muito artista interessante com trabalhos autorais relevantes fora do eixo”, salienta Paulo Floro. SERVIÇO Lançamento: Ragu 8, live pelo youtube.com/cepeoficial Data: 14 de julho Horário: 19h Preço do livro: R$ 70,00

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6 fotos das faculdades de Pernambuco Antigamente

Hoje, no dia da Ciência, 8 de julho, a homenagem da coluna Pernambuco Antigamente vai para as faculdades e escolas de formação que instruíram os pesquisadores e os demais profissionais no Estado. As imagens são da Fundaj e da Biblioteca do IBGE, destacando algumas das principais instituições de décadas atrás. Escola Agrícola de Pacas, em Vitória de Santo Antão   Faculdade de Medicina   Escola de Engenharia Faculdade de Direito   Fundação de Ensino Superior [de Pernambuco] Este prédio foi doado pelo Governador Paulo Guerra à Fundação do Ensino Superior, para servir a Universidade de Pernambuco (Fesp), como Reitoria.   Escola Normal Oficial de Pernambuco

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Sinagoga Kahal Zur Israel promove ciclo de palestras sobre Israel e o Oriente Médio

Sempre engajado na perspectiva da busca do conhecimento, da promoção do diálogo e de trazer luz na interpretação dos fatos, o Museu-Sinagoga Kahal Zur Israel e a Federação Israelita de Pernambuco (Fipe) tem buscado ao longo dos anos, ser um agente de promoção da reflexão sobre diversas temáticas ligadas à cultura judaica de uma maneira geral. Nesse sentido, em função da pandemia, nos dias 13, 20 e 27 de julho e 3 de agosto, às 19h, irá realizar de forma online, o ciclo de palestras “Israel no Contexto do Oriente Médio”. O evento é promovido pela Federação Israelita de Pernambuco (Fipe) e será transmitido ao vivo pela plataforma zoom. As inscrições custam R$ 190 e podem ser efetuadas através do 99365-0129 ou e-mail: fipe.sec@israelita.org.br. Na ocasião, renomados especialistas irão abordar questões acerca da criação do Estado de Israel, da dinâmica interna de sua sociedade e da evolução da relação com sua vizinhança e com o mundo em geral. Questões em geral muito complexas são por vezes tratadas de uma maneira mais simplória, dificultando uma maior compreensão da realidade estudada. “Por meio desse ciclo de palestras, com profissionais da mais alta competência, será possível compreender com mais amplitude e consistência a realidade de um país tão jovem e que carrega atrás de si uma história milenar”, considera Sonia Sette, presidente da Federação Israelita de Pernambuco (Fipe). Ao mesmo tempo, também será possível entender os diversos "players" envolvidos numa complexa relação com o estado judeu. As palestras serão comandadas pelo cientista político e diretor executivo da StandWithUs Brasil, André Lajst; pelo cientista social, Daniel Douek, que dirige o Instituto Brasil-Israel; o colunista da Folha de São Paulo, Jaime Spitzcovsky; e o também cientista político, Samuel Feldberg, pesquisador do Dayan Center da Universidade de Tel Aviv. PROGRAMAÇÃO DO CICLO DE PALESTRAS: PALESTRA 1 – SAMUEL FELDBERG - O VÍNCULO DO POVO JUDEU COM A TERRA DE ISRAEL - SIONISMO – MOVIMENTO DE LIBERTAÇÃO NACIONAL DO POVO JUDEU - AS CORRENTES MIGRATÓRIAS JUDAICAS – A FORMAÇÃO DO ESTADO PALESTRA 2 – JAIME SPITZCOVSKY - A CRIAÇÃO DE ISRAEL - A EVOLUÇÃO DA POLÍTICA EXTERNA DE ISRAEL AO LONGO DO TEMPO - HISTÓRICO DOS ACORDOS DE PAZ PALESTRA 3 – DANIEL DOUEK - A SOCIEDADE ISRAELENSE - A DINÂMICA SOCIAL INTERNA - DEMOCRACIA E DIVERSIDADE PALESTRA 4 – ANDRÉ LAJST - AVANÇOS E RETROCESSOS NA RELAÇÃO COM OS PALESTINOS - A QUESTÃO ISRAEL-PALESTINA HOJE - AS PERSPECTIVAS DAQUI PARA A FRENTE Serviço Ciclo de Palestras online: “Israel no Contexto do Oriente Médio” Datas: 13, 20 e 27 de julho e 03 de agosto Horário: 19h Transmissão ao vivo: Plataforma Zoom Investimento: R$ 190,00 Informações: 99365-0129 | fipe.sec@israelita.org.br

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Jogo de cena (por Paulo Caldas)

*Por Paulo Caldas "Jogo de cena" mostra-se ao leitor, a partir do prólogo, com precioso símile: "Michel aguçou os sentidos tal uma presa farejando o perigo". A partir de então, a autora, Andréa Nunes, braços dados com um enredo instigante e uma trama bem urdida, com a necessária astúcia, envolve elementos do cotidiano simplório dos nativos da hipotética Mangueirinhas, ao clima de misticismo dos personagens, à ânsia perene dos protagonistas, irmãos unidos pelo acaso, em busca de uma verdade ou mistério. No aparato estético necessário, há momentos onde o sucinto se imporia com rigor, do mesmo modo que a ausência de marcações características de peças teatrais, contudo o texto se supera com o esmero no manuseio dos tempos verbais e no acervo dos detalhes certificadores. Outra virtude aflora quando a escrita se reveste de artifícios sedutores, em trechos dos capítulos oitavo e décimo quarto, com a prevalência dos mecanismos vinculados à técnica do clímax e anticlímax. Tal esmero reside ainda, por exemplo, quando a narrativa segue o olhar de uma câmera imaginária que obedece a autora e percorre os cenários em cada cena até o final surpreendente. O romance de espionagem produzido pela CEPE tem a editoria de Wellington de Melo, projeto visual Germana Freire. Os exemplares podem ser adquiridos nas livrarias da CEPE e da Jaqueira.

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Artista pernambucano é destaque na programação do AC Espaço de Arte

O artista pernambucano autodidata Alsal faz sua primeira exposição individual neste mês. Com a curadoria de Angela Caruso, a mostra virtual será inaugurada no dia 9 de julho às 20h durante uma transmissão ao vivo pelo canal do youtube. Olinda, PE, cidade em que vive o artista, é berço de história e arte brasileira, contexto em que Alsal cria seus trabalhos com as cores vibrantes que marcam a cultura da região. Com traços orgânicos e fluídicos, registra comportamentos e emoções humanas a partir de imagens abstratas repletas de simbolismos que propõe possíveis diálogos visuais, que manifestam sentimentos, estimulam a reflexão, iluminam conteúdos e ideias, convidando para um entendimento de si e do outro, despertando uma oportunidade de autoconhecimento e transformação interior. A Exposição Dia-logós, palavra de origem grega: dia – por intermédio de, e logos – palavra, conhecimento, razão, propõe uma conversação de mão dupla entre artista e espectador sobre o sentido da vida e a importância do outro nesse contexto. Angela Caruso Espaço de Arte, inaugurada em março deste ano, tem o propósito de dar visibilidade a artistas plásticos e fotógrafos em sua galeria virtual, além de oferecer cursos, encontro com artistas e assessoria curatorial. AGENDA: Exposição: Dia-Lógos – entre o sensível e o inteligível. Alsal – André Luiz Santana Curadoria Angela Caruso De 9 de julho a 9 de setembro Local: www.acespacodearte.com/galeria

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Pernambucano Guilherme Patriota lança exposição virtual "Descamisados"

O artista visual pernambucano Guilherme Patriota inaugurou uma exposição virtual inédita que reúne dezenas de obras que ilustram os mais de vinte anos de sua carreira. Paulatinamente, a mostra exibirá desenhos, colagens, fotografias, videoarte, documentários, roteiros, contos, crônicas e projetos musicais do pernambucano. “Os descamisados ou releituras indecentes de uma história da arte mal contada”, abre a exposição com 31 desenhos inéditos. A mostra pode ser visitada virtualmente, através do site: www.guilhermepatriota.com As obras de “Os Descamisados” aborda a fluidez deste novo enredo de Patriota, sentido principalmente, pelo contraste provocado entre o fundo, de formas geométricas extremamente coloridas, e as figuras humanas ou de objetos em preto e branco, no primeiro plano, como que saltando do papel. Distorcendo com forte teor sarcástico famosas e clássicas imagens da representação humana – desde as esculturas da antiguidade clássica, ideais femininos do renascimento, passando pela corporalidade das vanguardas modernas, até vertentes da publicidade – a série nos faz perguntar, o que há de bizarro e irônico nas concepções do “Belo ou do Bom” e por quê ainda exercem tanta atração sobre nós. “A ideia da série surgiu a partir da leitura/observação do livro “História da Beleza”, organizado por Umberto Eco. Nesse contexto de leitura senti uma provocação natural. E quis discutir a política nas artes e como isso interfere positiva ou negativamente em nossos processos e, principalmente, qual a função e a definição de artista neste contexto de História. A partir desses princípios, discutir a beleza e suas distorções me pareceu o caminho mais interessante a se percorrer, mesmo sabendo que este é um grande desafio e que não tem tempo para acabar. Isso tudo dentro de meus próprios processos que venho desenvolvendo nos últimos vinte anos”, pontua Guilherme Patriota. Tendo uma exposição individual prevista para ocorrer na Torre Malakoff (Recife/PE), Guilherme entende que o site cumpre, na atual fase de seu desenvolvimento artístico, o papel de iniciar diálogos mais contundentes, com o variado público visitante, que terão continuidades em futuras experiências. A primeira parte da mostra online, também ganhou texto curatorial de Laura Sousa e um vídeo documentário sobre a formação artística de Guilherme e o seu processo de criação da série exposta e a experiência de trabalho ao longo da pandemia. O projeto é uma realização da Theia Produtores Associados com recursos da Lei Aldir Blanc por meio do Edital da Secult e Fundarpe - Governo do Estado de Pernambuco.” “Nos trabalhos de Guilherme Patriota presentes na mostra virtual, podemos perceber sua fluidez criativa entre personagens, frases, palavras e geometrias que dão movimento aos encontros entre as referências figurativas que se destacam na sua pesquisa. Diante do poder dos discursos históricos, o artista embaralha as tradicionais cronologias que prezam por uma noção de evolução da arte. Assim, figuras humanas são retiradas de imposições temporais e adentram uma irônica contra-narrativa acerca de um tema tão explorado em nossas perspectivas culturais institucionais”, comenta a curadora, Laura Sousa. Ainda como conteúdo da exposição virtual, a mostra disponibiliza um curta metragem onde o artista fala um pouco sobre sua trajetória e sobre a produção da série. O vídeo traz de forma crua o contexto de produção na casa/ateliê em tempos de pandemia e isolamento social, colocando o fazer artístico como algo indispensável em nossa resistência pelo bem coletivo e na construção de pontes entre as fruições de um passado recente e as maneiras de sentir que são possíveis em um estranho presente. Guilherme Patriota é artista, jornalista, pós-graduado em Literatura e Estudos Culturais, estudou Cinema Político Latino Americano, é documentarista e produtor cultural com mais de 20 anos de experiência. É de Itapetim, Sertão do Pajeú, vive e trabalha no Recife e foi diretor de Produção da Mais Propaganda, Coordenador audiovisual do Museu de Arte Assis Chateaubriand, Coordenador de produção e logística da Secult-Fundarpe. Nas artes visuais, desenvolve um trabalho continuo e ininterrupto desde 1999, entre desenhos, pinturas, colagens, doc art, vídeo arte e textos (contos, poesias e roteiros), participou de quatro exposições coletivas, ilustrou os livros “A Síndrome Ocidental” (Frederico de Navarro) e “De pueri et viri” (Antônio de Pádua Dias da Silva) e já tem sua primeira exposição individual aprovada pelo Funcultura, intitulada “Fluxo Fantasia”, prevista para o início de 2022 ocupando as salas expositivas da Torre Malakoff.

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8 fotos do Recife com paisagem ainda rural

Nesta semana, a reportagem de capa da Revista Algomais foi sobre as experiências de agricultura urbana no Recife. Se hoje as hortas e experiências de plantação na cidade ocupam os pequenos espaços nos quintais, praças ou até nas varandas dos apartamentos, no passado o verde tomava conta da cidade. A maioria das imagens são do início do século passado, dos Acervos de Josebias Bandeira e de Manoel Tondella, ambos na Villa Digital da Fundaj. . Trecho do rio, registrado no Bairro da Várzea (Acervo Josebias Bandeira, Fundaj) . Mangue, entre os Remédios e a Madalena, em 1905 (Acervo Manoel Tondella) . Arruado no Recife, identificado como na Caxangá, na foto do Acervo de Manoel Tondella, em 1905 . Ponte de madeira sobre o Rio Beberibe, em 1905 (Acervo Manoel Tondella) B . Porta d´água, bairro não identificado no Recife, em 1905 (Acervo Manoel Tondella) . Ponte Ferroviária atravesando o Recife, em 1900 (Acervo Manoel Tondella) . Reservatório de Dois Irmãos, em 1905 (Acervo Manoel Tondella) . Ciclistas em um passeio no Recife, em 1905 (Acevo Manoel Tondella) . *Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais (rafael@algomais.com)

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Cais do Sertão reabre para o público

O Centro Cultural Cais do Sertão, equipamento gerido pela Secretaria de Turismo e Lazer de Pernambuco e a Empetur e localizado no Bairro do Recife, na capital pernambucana, reabre para visitação presencial nesta quinta-feira (1º), seguindo todos os protocolos de segurança contra a Covid-19. Por enquanto, a capacidade admitida é de 50 pessoas dentro do museu ao mesmo tempo. Para esta fase de retomada, o Cais anuncia o seu funcionamento nos seguintes horários: quintas e sextas-feiras, das 10h às 16h, e aos sábados, domingos e feriados, das 11h às 17h. Quem for ao museu vai perceber que toda a área expositiva do equipamento conta com sinalização especial, com lembretes sobre higienização das mãos e o distanciamento social obrigatório de 1,5m. Durante todo o tempo da visita, o público deve permanecer de máscara. O secretário de Turismo e Lazer de Pernambuco, Rodrigo Novaes, comemora a reabertura do equipamento turístico-cultural, fechado desde março deste ano. “Voltar a receber o público neste espaço que tanto agrega ao resgate e à afirmação da cultura nordestina, trata-se de um passo significativo para a retomada do nosso turismo. Seguindo cuidadosamente os protocolos sanitários, teremos o Cais completamente aberto à disposição dos visitantes”, destaca. Os ingressos para o Cais do Sertão seguem no valor regular de R$10 (inteira) e R$ 5 (meia-entrada), com uma novidade: é possível agora efetuar o pagamento via pix. PROGRAMAÇÃO ONLINE SEGUE FIRME O fato de reabrir as portas não significa dizer que o Cais do Sertão vai relegar a segundo plano a programação online nas redes sociais, considerada um diferencial entre os centros culturais do País na pandemia . Ao longo do mês, o museu promete manter o alto nível de discussões e do conteúdo oferecido pelo Instagram, YouTube e Spotify. Um dos destaques desta semana é a faixa Conexão Cais, que ganha um programa especial nesta semana. Agora aprovado pela Lei Aldir Blanc (LAB-PE), o quadro conta com entrevistas de Patrimônios Vivos de Pernambuco. Nesta quarta-feira (30), a gestora do Cais, Maria Rosa Maia, e o fotógrafo Fred Jordão, revelam a trajetória artística do Mestre Biu, propagador no coco, rima, ciranda e embolada em Aliança, Zona da Mata Norte de Pernambuco. Outro quadro que segue firme na programação da casa é o Papo de Museu, que promove a interlocução entre artistas, pesquisadores e gestores culturais do Estado e de todo País. Entre os convidados do mês de julho, a cantora e compositora Terezinha do Acordeon, a coquista de Olinda Mestra Ana Lúcia, a Quadrilha Pisa no Espinho, filho do artesão de couro Mestre Aprígio, Romildo Aprígio, e a contadora de histórias Mariane Bigio. O perfil do Spotify continua a embalar e inspirar os ouvintes-internautas com a seleção de artistas locais e nacionais. Para este mês, está programado repertório dedicado às coquistas do Estado, passando pelo legado de Terezinha do Acordeon ao Cangaço cantado por mulheres. E a criançada também será contemplada com uma seleção infantil, remetendo às férias. SERVIÇO: Centro Cultural Cais do Sertão, Armazém 10, Av. Alfredo Lisboa, s/n - Recife, PE, 50030-150. Horários: quintas e sextas-feiras, 10h às 16h; sábados, domingos e feriados, 10 às 17h. Tel.: (81) 3182-8268. Ingressos:R$ 10 (inteira) e R $ 5 (meia-entrada)

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Acervo do maestro Geraldo Menucci será doado para a Fundaj

Da Fundaj Os acervos musical e pessoal do regente Geraldo Menucci serão doados à Fundação Joaquim Nabuco. A decisão de doar os arquivos foi dos quatro filhos do maestro, Andrea, Daniel, Alexandre e Catarina, após o falecimento do pai, no dia 19 de junho, como forma de atender ao seu último desejo em vida. “Ele sempre demonstrou que gostaria que esse acervo pudesse ficar em algum lugar onde se respeitasse a cultura e pudesse estar aberto para pesquisas públicas”, conta Catarina Menucci. De acordo com ela, os documentos reunidos eram antes distribuídos nas quatro estantes do apartamento de Geraldo. São fotos e matérias de jornais, projetos, gravações, discos e partituras. O presidente da Fundaj, Antônio Campos destaca que a instituição vai funcionar como um agente disseminador da atuação do maestro. "Ter em nosso acervo o material construído ao longo da vida do maestro Geraldo Menucci é algo que nos deixa bastante honrados. Ao longo de sua vida, ele deixou um legado consistente para a história da música pernambucana e nacional, portanto, é muito importante ter alguém para contar essa história à sociedade e a Fundaj vai exercer esse papel de cuidar e disseminar tudo que o maestro construiu", afirma. Geraldo Menucci nasceu no Rio de Janeiro, mas passou a maior parte da vida no Recife. Começou a estudar violino cedo, aos 14 anos, e depois fez graduação em Regência e Composição na Escola Nacional de Música da Universidade da Bahia. Quando se mudou para a capital pernambucana, em 1951, foi admitido como maestro assistente da Orquestra Sinfônica do Recife. Um dos seus maiores legados é a Banda Municipal de Recife, a qual foi um dos organizadores e regente, em 1958. O regente dedicou a vida para fazer uma das coisas que mais amava: fortalecer a cultura erudita. Criou o Coral Bach do Recife, primeiro coral brasileiro a fazer 11 apresentações pela Europa, como o concerto no VI Festival da Juventude pela Paz e Amizade, em Moscou. Ele também participou da criação do Coral Hashomer Alzair da juventude israelita de Pernambuco. Além dos corais, outra paixão de Menucci era a cidade do Recife. Para homenagear as paisagens e os rios da Veneza Brasileira, o maestro e violinista organizou uma Serenata Fluvial inédita, com 250 pessoas tocando e carregando luminárias em barcos ao longo do Rio Capibaribe. Geraldo era um defensor da democracia na cultura e foi um dos membros do Movimento de Cultura Popular (MCP) na década de 1960. Ele atuou junto a outras personalidades importantes, como Dom Helder Câmara e Paulo Freire. Em São Paulo, criou o Coral Willys, com o qual realizou mais de 100 concertos, e mobilizou estudantes de música como professor e regente. Já em 1980, novamente em Recife, iniciou novos projetos. Reassumiu a função de regente da Orquestra Sinfônica do Recife e fundou o Centro de Criatividade Musical de Recife, para a Secretaria da Educação do estado. Foi ainda diretor geral e orientador pedagógico por 27 anos da Fundação Centro de Criatividade Musical de Olinda, que tinha como público-alvo os jovens de baixa renda. A trajetória de Geraldo Menucci poderá ser recontada, homenageada e estudada a partir da doação de todo o acervo biográfico e profissional do maestro.

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