Arquivos Cultura E História - Página 142 De 366 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Cultura e história

Ritmos brasileiros são destaque do Quinteto de Sopros da Orquestra Criança Cidadã

Depois das homenagens a Francisco Brennand, Tchaikovski e Beethoven, a Orquestra Criança Cidadã traz, em seu quarto concerto da Temporada 2021, um pouco das paixões brasileiras: bossa nova, baião e frevo. O concerto do Quinteto de Sopros da OCC vai ao ar amanhã (23), às 20h, no canal oficial do projeto no YouTube. A gravação, como sempre, continuará disponível no catálogo de vídeos após a estreia. O repertório, escolhido a dedo, traz referências ao Nordeste e ao Brasil, com “Asa branca”, “Feira de mangaio”, “Hino do Vassourinhas” e “Garota de Ipanema”. A única peça estrangeira para a ocasião é o “Libertango”, do argentino Astor Piazzolla, que também não peca em animação. A escolha das músicas do programa propõe essa mistura de ritmos que a Orquestra faz tão bem. Wagner Braga, monitor de oboé na OCC, confirma: “A intenção não foi fazer um repertório só junino ou só carnavalesco, mas, sim, algo animado e variado, dentro do que costumamos tocar normalmente ao longo do ano”. Além de Wagner, outros sete músicos participaram da gravação na Caixa Cultural Recife: Jullyane Kaylanne (flauta), Jamylle Karolayne (clarineta), Lucas William (trompa), Jamesson Batista (fagote); Thierry Santos, Vinícius Santos e Lucas Gabriel (percussão). SERVIÇO [MÚSICA] Quinteto de Sopros da Orquestra Criança Cidadã Data: 23 de junho de 2021 (quarta-feira) Horário: 20h Duração: 30 minutos Classificação: Livre Patrocínio: Caixa e Governo Federal Transmissão ao vivo: Canal da Orquestra Criança Cidadã no YouTube (https://www.youtube.com/orquestracriancacidada)

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Artista pernambucana faz exposição em Portugal

A artista plástica pernambucana Judith Cavalcanti apresenta a Exposição Correnteza na Galeria do Palácio Quinta da Piedade, em Póvoa de Santa Iria, Distrito de Lisboa. A primeira exposição individual da artista em Portugal tem curadoria de Cristiana Tejo e conta com obras inéditas produzidas nos últimos anos em seu ateliê em Vila Franca de Xira, no Distrito de Lisboa. A artista tem sua primeira formação académica em Direito e, por mais de 10 anos, foi professora universitária e funcionária pública no Brasil. Em 2017, após uma experiência epifânica com a ayahuasca, em um ritual originado das práticas dos povos indígenas amazônicos, passou a “sentir a urgência da arte”, como costuma dizer. Seus trabalhos já ilustraram obras técnicas e literárias no Brasil. Recentemente, já em Portugal, teve uma obra finalista do Absolut Creative Competition, posteriormente convertida na edição limitada do Natal de 2019. Já participou de diversas exposições na América Latina e Europa. A Exposição Correnteza ocorre a convite da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, onde fica o ateliê da artista. Correnteza aglutina alguns de seus trabalhos desenvolvidos entre 2020-2021. Trata-se de obras que desafiam as categorias tradicionais da arte como escultura, pintura e desenho. A artista desenvolve colagens de linhas sobre papel, placas de acetato e madeira que se transformam em ocupações orgânicas de campos de cor trazendo uma tensão entre opacidade e transparência. As linhas de lã seguem um movimento aleatório, que de maneira sinuosa vão formando paisagens cromáticas. Apesar de ser muito associado ao forte trânsito da água, correnteza remete-nos também à fluência, curso e fluxo. Este conjunto de obras é uma saudação à vibração das cores e à imprevisibilidade das formas. A exposição fica aberta ao público até o dia 24 de julho, no Palácio Quinta da Piedade, em Póvoa de Santa Iria, depois segue para o Brasil, onde ficará acessível para ser admirada por seus compatriotas. A entrada é livre e gratuita e todos os protocolos de uso de máscaras e distanciamento social devem ser respeitados, para que se permaneça no local.

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Cinema da Fundação lança FestCurtas Fundaj 2021

O Cinema da Fundação lança o FestCurtas Fundaj 2021 – II Festival Nacional de Curtas On-line do Cinema da Fundação, destinado a diretores de todo o Brasil, residentes ou não no país, a ser realizado de 28 de julho a 01 de agosto. A segunda edição do festival traz uma identidade visual assinada pelo mestre xilogravurista J. Borges, responsável também pelos troféus. As inscrições estão abertas e vão até o dia 15 de julho. Podem ser enviados filmes de até 30 minutos, nas categorias de ficção, documentário ou animação. Para isso, os realizadores interessados devem conferir o regulamento, se inscrever e enviar seus curtas-metragens preenchendo a ficha disponível no site festcurtasfundaj.com.br. Na inscrição, serão aceitos apenas filmes produzidos a partir de junho de 2019. Os selecionados serão anunciados na segunda quinzena de julho. O FestCurtas 2021 também terá sua versão presencial no Cinema da Fundação, tão logo suas salas sejam reabertas. Segundo Ana Farache, coordenadora do Cinema e Cinemateca Pernambucana da Fundaj, a expectativa é que o festival atraia um grande número de realizadores e de público, a exemplo do ano passado. “Cada vez mais a produção de curtas está se consolidando no país pela sua qualidade e diversidade de temas e abordagens estéticas, o que pode ser constatado no volume de excelentes festivais e mostras voltados exclusivamente para essa modalidade de filmes”. Na sua primeira edição no ano passado, o FestCurtas recebeu mais de 500 filmes vindos de várias partes do Brasil. Durante seis dias, o festival atraiu mais de 105 mil acessos aos 44 curtas selecionados. Seleção e premiação Todos os filmes recebidos serão submetidos à Comissão de Seleção do FestCurtas Fundaj 2021. A escolha da comissão é soberana, irrevogável e atenderá a critérios estritamente técnicos, artísticos e éticos. O resultado da seleção dos filmes a serem exibidos no FestCurtas Fundaj 2021 será divulgado no site do festival e da Fundaj, nas mídias sociais do Cinema, da Cinemateca Pernambucana e demais espaços on-line da Fundação Joaquim Nabuco. A premiação será definida por um Júri formado por membros de notório saber que concederá prêmios para melhor ficção, documentário e animação. O FestCurtas terá ainda o prêmio do público, escolhido por votação online, prêmio Cinemateca Pernambucana, destinado a produções locais, e o prêmio Alumiar de Acessibilidade, que contempla filmes com acessibilidade comunicacional. Os filmes vencedores serão exibidos, assim que possível, presencialmente no Cinema da Fundação. Os diretores premiados receberão ainda o troféu FestCurtas 2021, assinado pelo mestre xilogravurista J.Borges.

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Websérie “Recife É Um Ovo” conta com humor e muita pernambucalidade

“João amava Teresa que amava Raimundo, que amava Maria, que amava Joaquim, que amava Lili, que não amava ninguém...” O trecho citado é do famoso poema Quadrilha, de Carlos Drummond de Andrade, e faz referência aos desencontros e às dificuldades do amor nos anos de 1930, hoje pouco dele se assemelha a nossa realidade. O tempo tratou de virar o jogo do avesso e agora os desencontros acontecem de forma menos trágica e mais estratégica, facilitando um encontro mais adiante e assim, todo mundo sai ganhando. Esse é o novo comum. Em Recife dizem que a probabilidade de você se relacionar com um completo desconhecido(a) do seu círculo de amizades é mínima, quase nula, afinal Recife é um ovo. É nesse contexto de encontros entre amigos, conhecidos e ironias que se passa a história da mini websérie Recife é Um Ovo, produção independente do cineasta Gus Arruda Lins. Na trama a personagem principal, Alice, namora João Vitor, mas tem Helena (sua ex) como crush e ponto fraco da relação. Recife é Um Ovo tem 3 episódios, que serão lançados oficialmente na próxima segunda, dia 21 de junho, nos perfis de Instagram e Youtube @recifeéumovo. A produção mergulha no universo das relações alternativas da classe média recifense, usando expressões e referências de humor que são um deleite para todos os públicos. Segundo Arruda, é impossível não relacionar o caso dos personagens a algum já vivido ou testemunhado, e propõe ainda um desafio. “A gente vai te provar que, se tu é de Recife, tu já pegou alguém que eu conheço. Ou a gente já se pegou.” Para as gravações o cineasta reuniu profissionais experientes do cinema pernambucano, com grandes produções na bagagem; como os técnicos de som Moabe Filho e Pedrinho Moreira (filmes Greta e Joaquim) e a produtora Clarissa Dutra (Janela Internacional do Cinema). Gus Arruda atualmente mora em São Paulo e veio à Recife gravar na zona norte, entre os meses de dezembro e janeiro de 2021, quando as iniciativas audiovisuais estavam bastante escassas, devido a pandemia, período extremamente delicado para a cultura brasileira. Tanto nos testes de elenco quanto nas filmagens foram adotadas medidas sanitárias recomendadas pelos órgãos de saúde. Recife é Um Ovo é uma produção totalmente independente e está disponível para ser assistida na web (@recifeeumovo).

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Dia do Baobá será celebrado pela Fundaj neste sábado (19)

Com tronco largo, vida longa e fonte de inspiração para ritos e lendas, o baobá é uma árvore que conta muita história sobre nossa tradição. A planta de origem africana se aclimatou no Brasil e foi trazida pelos escravos, com sementes escondidas no cabelo, para que eles pudessem celebrar suas raízes. Neste sábado (19), a Fundação Joaquim Nabuco vai celebrar o Dia do Baobá para que o simbolismo por trás da árvore continue sendo repassado para as próximas gerações. “O baobá tem uma representatividade muito importante para a nossa história. Ele é um símbolo de resistência do povo negro no Brasil e conservação da ancestralidade. A árvore mãe da África faz parte da nossa identidade e, por isso, deve ser celebrada e, principalmente, preservada”, destaca Antônio Campos, presidente da Fundaj. A programação será transmitida pelo YouTube da Fundaj, a partir das 9h, iniciando com o plantio de uma muda de baobá no jardim do campus Casa Forte. Em seguida, o público poderá acompanhar o lançamento da exposição fotográfica “Pernambuco, jardins de baobás”. Para encerrar a programação, o Educativo do Engenho Massangana preparou um vídeo para mostrar o baobá do museu, que foi plantado pela família de Joaquim Nabuco, e falar um pouco mais sobre a sua história e como ele está ligado à ancestralidade e construção de identidade do Nordeste. Em algumas regiões do território africano, o baobá é conhecido como a árvore mãe porque possui elementos úteis para a sobrevivência do ser humano. Suas folhas são nutritivas e, por isso, utilizadas para fazer saladas e sopas, os seus troncos conseguem armazenar litros de água e o pó originado das folhas secas e trituradas é fonte para medicamentos que podem combater anemia, raquitismo, diarréia, reumatismo e asma. De acordo com uma antiga lenda africana, se um morto for sepultado dentro de um baobá, sua alma irá viver enquanto a planta existir, o que pode durar até seis mil anos. Outra mitologia conta, ainda que se uma pessoa der nove voltas de costas no baobá, é possível esquecer todo o passado. No Recife, ainda existem alguns baobás que sobreviveram ao desmatamento e degradação ambiental, mas a árvore ainda não é vista como símbolo de conservação e história. “Uma nova forma de racismo parece estar em andamento, impune entre nós. Há cerca de um ano derrubaram, com o uso de uma serra elétrica, um dos raros baobás do Rio de Janeiro, em Niterói”, lamenta o chefe de gabinete da Fundaj, Marcus Prado, e comenta sobre a importância de se preservar a memória que a árvore representa.

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Para ler e reler (por Paulo Caldas)

*Por Paulo Caldas A partir da criatividade, virtude marcante dos escritos (e títulos) concebidos generosamente à sua obra literária, Maurício Melo Júnior chega a este “Não me empurre para os perdidos”, um dos livros de ficção merecedores de elogios nos últimos tempos em Pernambuco. Ao folhear as primeiras páginas, surge apressada a perspectiva da próxima cena, graças ao artifício da narrativa na primeira pessoa cuja empatia autor- personagem sugere a presença do leitor em cada cenário. Ambientado neste Burgo Maurício, no longínquo ano de 1924, o quase sempre solitário protagonista em périplos cotidianos ressuscita hábitos e preferências, cheiros e sabores nostálgicos de ruas, ruelas, becos e vielas dos santos bairros ilhados e arrabaldes esquecidos, respirando ares provincianos com aspirações europeias. Quando não, na calmaria dos bondes, segue Arminda, a sua musa da Rua Nova. E assim, reflete: como seria possível casar e ter solidão? Seria possível com ela, a cacheira suburbana por quem nutre um amor sem intimidades. À margem de um Capibaribe de dorso empardecido, contracena tímido com lugares e personalidades intelectuais, Zé Lins, Freyre, Cardozo. O protagonista, um escritor recluso (mala suerte), cumpre a sina dos seus pares. Engendra uma guerra inútil (como são as guerras) entre reinos perdidos na história. Maurício Melo Júnior é cônscio de que o ato de escrever está no âmago, flui da abnegação, do apego ao caminho do belo e tal certeza cinge sua lida. Fiel à estética e ao verossímil, vai além das plagas do hoje e colhe palavras e frases de antanho que certificam a narrativa: alcaide, arrebol, cercanias, digladiar, bolor, hostes, os moços, acredito piamente. “Não me empurre para os perdidos”, tem uma primorosa edição da Companhia Editora de Pernambuco (CEPE), com editoria de Wellington Melo e projeto visual de Luiz Arrais. Os exemplares podem ser adquiridos na livraria da CEPE. * Escritor

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5 fotos das praças do Bairro de São José Antigamente

Em um passeio pelas praças do Bairro de São José em décadas atrás, a coluna Pernambuco Antigamente chegou à Praça Sérgio Loreto, à Praça Visconde Mauá (em frente à Estação Ferroviária Central), ao Largo do Forte das Cinco Pontas (ou Praça das Cinco Pontas) e a Praça Dom Vital (que fica em frente ao Mercado de São José e a Basílica da Penha). Confira as imagens abaixo. Praça Sérgio Loreto   . Praça Visconde de Mauá Bem pequena, ela fica entre a Estação Central e a Casa da Cultura. Imagem do Acervo Josebias Bandeira/Fundaj   Praça Dom Vital Praça que fica em frente à Basílica da Penha e ao Mercado de Sao José. A foto abaixo, da página Recife Antigamente, é de 1920.   Largo do Forte das Cinco Pontas, no início da década de 70 Imagem do Museu da Cidade do Recife   *Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais (rafael@algomais.com)

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Finalista do Jabuti, pernambucano Hugo Monteiro Ferreira lança novo livro

Os anseios de diferentes mulheres, que carregam vivências, dores e propósitos, são traduzidos em situações lúdicas no novo livro do escritor, professor e terapeuta pernambucano Hugo Monteiro Ferreira, finalista do Prêmio Jabuti na categoria Juvenil. A Costureira da Rua Quinze (252 páginas, Editora Confraria do Vento), recém-lançado, traz traços importantes do projeto ficcional do autor, como a criação de personagens que enfrentam desafios da vida de modo sempre surpreendente. Dedicado à psiquiatra alagoana Nise da Silveira, o livro é uma ode às mulheres e à loucura e destina-se, de modo mais direto, ao público adolescente-jovem-adulto. Com significativas ilustrações da psiquiatra francesa Héloïse Delavenne Garcia, o romance acompanha a trajetória de três mulheres que precisam chegar até Elvira, a costureira da Rua 15. Tininha, uma jovem que recebe um pedido de casamento, mas o seu possível futuro esposo lhe exige uma roupa de difícil alcance; Esmeralda, uma adolescente cega que acredita ser Elvira a única que lhe poderá ajudar e Angélica, uma moça que viu sua mãe, por muito tempo, ser vítima de violência doméstica, e tem esperança que as costuras de Elvira poderão salvar a vida de sua mãe. Chegar à Rua Quinze, todavia, nem é simples e nem fácil, é desafiador e exige coragem, dedicação e persistência. As três mulheres estão dispostas a cumprirem as exigências, a atravessarem os obstáculos, a ultrapassarem os limites impostos pelo trajeto até a casa de Elvira. Esmeralda necessita passar pelo Largo dos Sonhos, local em que a realidade racional é posta em xeque e a loucura dita o ritmo dos acontecimentos; Angélica precisa enfrentar o Vale das Covardias, espaço ocupado por covardes, indivíduos traiçoeiros, figuras impostoras; Tininha tem de conhecer o Beco das Assombrações, lócus no qual vivem mulheres que experimentaram a gramática do amor violento. O autor nos diz em relação ao seu livro: “Trago a ideia da loucura como uma construção social, pois vivemos em uma sociedade que constantemente trata a mulher por louca. No meu livro, uma das personagens é jogada no Largo dos Sonhos por ser considerada louca”, explica Hugo Monteiro Ferreira. “O livro é a minha ode às mulheres e à loucura. As personagens masculinas não têm nomes. Só as mulheres são nominadas. É uma maneira de dizer que a história é das mulheres. Os homens são mera figuração”. Hugo Monteiro Ferreira é autor de vários livros de ficção para crianças, adolescentes e jovens, a saber Benedito (2005, Paulinas) Antônio (2012, Escrita Fina); Emílio ou quando se nasce com um vulcão ao lado (2014, Escrita Fina, Finalista do Jabuti); Os anjos estão de volta (2015, Giostri); Nirtus (2017, Cortez); Indira (2017, Franco Editora). Com o livro A Costureira da Rua Quinze, Hugo quer dialogar com adolescentes e jovens e, por óbvio, a linguagem do livro tenta alcançar a interlocução com esse público exigente e cuidadoso. “Por vezes, sem perder a estética e nem subestimar meus leitores e minhas leitoras, eu realmente pretendi passar uma mensagem, algo que pusesse o machismo contra a parede e o enfrentasse”. A obra foi escrita em 2013, mas só agora foi publicada. “Poderia estar desatualizado, mas infelizmente, temas como machismo, misoginia, feminicídio estão mais presentes do que nunca em nossa sociedade. Escrevi um livro para me juntar às mulheres e enfrentar tudo isso. Quero ser um aliado delas. Meu livro é para elas e que eles também leiam e leiam muito”, finaliza.

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Cajú e Galo de Souza levam o grafite para a Christal Galeria no Pina

O grafite, produções iconográficas presentes em várias partes da cidade, vai invadir a Christal Galeria de Artes, no Pina, a partir do dia 18 deste mês. Os artistas Cajú e Galo de Souza juntos ocuparão com suas artes todos os espaços da galeria com a exposição Fitando com Cajú e Galo de Souza. A dupla vai usar as paredes da galeria para narrar o encontro do que é preciso fitar nesse tempo de dificuldades enfrentadas pela sociedade, unindo a força com a expressividade da resiliência e com o resgate da esperança. A exposição poderá ser conferida até o dia 25 de setembro. Parceiros há mais de 20 anos, Cajú e Galo de Souza vão dividir a galeria, tendo paredes exclusivas para cada um deles e outras de convergência e diálogo entre si, desde a entrada principal aos banheiros da Christal. “O título Fitando, que é o gerúndio do verbo FITAR, traz essa conotação de movimento e progressão que são ações inerentes ao grafite como movimento artístico que faz parte da cultura hip hop. O trocadilho GRA-FITANDO também foi uma possibilidade de leitura poética para se integrar ao tempo proposto para os artistas”, explica uma das curadoras da exposição, Stella Mendes. Por outro lado, segundo Stella Mendes, Fitando corresponde à troca que acontece entre os artistas que pela primeira vez dividem a galeria de artes. “A exposição ainda nos remete ao direcionamento de um olhar firme e constante, da troca, olhar este que precisamos ter em relação ao futuro incerto que vivenciamos enquanto sociedade em tempos pandêmicos”, alerta a curadora, que divide a curadoria da exposição com a galerista Christiana Asfora Cavalcanti e que juntas prophttp://portal.idireto.com/wp-content/uploads/2016/11/img_85201463.jpgam aos artistas que trabalhassem as iconografias que produziram ao longo de suas trajetórias, juntamente com trabalhos novos e inéditos, guiados pelo tripé FORÇA – RESILIÊNCIA – FÉ como princípios norteadores de uma narrativa espontânea. A exposição ocupará todos os 130mts2 de área construída da galeria, além de paredes externas que conduzem ao Christal Café. Ademais, obras em diversos suportes como telas, desenhos e esculturas estarão presentes e se intercalando com as pinturas nas paredes.“A mostra quer aproximar o público com as outras possibilidades de convivência e apreciação do grafite, permitindo a compreensão do laboro artístico de Cajú e Galo de Souza através da projeção em loop do processo criativo que foi registrado em fotos e vídeos, tanto nos ateliês quanto durante a ocupação na galeria”, ressalta Christiana Asfora Cavalcanti. Serviço Exposição Fitando com Cajú e Galo de Souza Quando: De 18 de junho a 25 de setembro de 2021 Onde: Christal Galeria de Artes Endereço: Rua Estudante Jeremias Bastos, 266 – Pina, Recife – PE. Horário: Terça a sexta, das 12h às 20h; e aos sábados, das 10h às 17h.

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Como está o mercado dos vinis fonográficos do Brasil?

O próximo SONORA COLETIVA recebe João Noronha, do selo EAEO e do clube de vinil Três Selos, e Rafael Rocha, do Noize Record Club, primeiro clube de vinis da América Latina, para um bate-papo sobre os clubes e o mercado de vinis no Brasil, mídia física de difusão de música que retornou com força total nos últimos anos. Para que se tenha uma ideia de como anda esse mercado, as vendas de vinis superaram as vendas de CDs pela primeira vez em 34 anos nos Estados Unidos, segundo relatórios do setor de mídias de música. Mas esse não é um fenômeno localizado naquele país. O aumento de discos de vinis vem crescendo em todo mundo desde 2005. E no Brasil esse fenômeno não tem sido diferente. Os vinis têm conquistado e reconquistados antigos e novos ouvintes interessados em desfrutar do som analógico proporcionado pelos LPs e compactos, além de fomentar a febre de colecionadores. O bate-papo acontecerá na quinta-feira (dia 17), às 19h, com transmissão pelo Canal multiHlab, no YouTube, como parte das atividades do SONORA, vinculado à revista eletrônica Coletiva, da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), de difusão científica e cultural. Os dois convidados conversarão com os pesquisadores Allan Monteiro, Cristiano Borba e Túlio Velho Barreto, que vêm desenvolvendo atividades no Núcleo de Imagem, Memória e História Oral (NIMHO), do Centro de Documentação e de Estudos da História Brasileira (Cehibra), coordenado por pesquisadores da Fundaj, entre eles Sylvia Couceiro e Cristiano Borba, registrando depoimentos de pessoas que trabalharam com música em Pernambuco no período de 1970 e 2000. SAIBA MAIS SONORA COLETIVA é o canal da revista eletrônica de divulgação científica COLETIVA, publicada pela Fundaj. A revista disponibiliza dossiês temáticos com uma perspectiva de diálogo entre saberes acadêmicos e outras formas de conhecimento, prezando pela diversidade sociocultural e liberdade de expressão. É voltada para um público amplo, curioso e crítico. O projeto integra o ProfSocio, o multiHlab e a Villa Digital, envolvendo ainda as diversas diretorias da Fundaj.

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