Arquivos Cultura E História - Página 147 De 367 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Cultura e história

8 fotos do Corredor do Comércio Antigamente

Na semana em que a Revista Algomais apresentou o projeto do Corredor do Comércio e as mais novas intervenções realizadas nesta região central da cidade, a coluna Pernambuco Antigamente destaca os principais trechos deste trajeto que começa na Praça Maciel Pinheiro e termina na Praça Dom Vital. Confira abaixo imagens de décadas atrás da Rua Nova, da Ponte de Ferro, da Praça da Independência, da Rua Imperatriz Teresa Cristina, entre outras. Clique nas imagens para ampliar. Praça Maciel Pinheiro . Rua da Imperatriz Teresa Cristina . Ponte da Boa Vista, em 1930 . Rua Nova, na década de 70 . Praça da Independência   Rua Duque de Caxias . Largo do Livramento, em 1925 . Mercado de São José *Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais (rafael@algomais.com)

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Oscar 2021| Confira as apostas de jornalistas para as principais categorias

Mais uma edição do Oscar à porta, desta vez afetada pela pandemia do novo coronavírus. Como resultado, muitos filmes independentes na lista, boa parte ligada a plataformas de streaming. Só a Netflix recebeu 35 indicações, 11 a mais que em 2020. A 93ª edição será marcada pela diversidade. Para começar, duas mulheres foram indicadas no mesmo ano na categoria melhor direção: Chloé Zhao ("Nomadland") e Emerald Fennell ("Bela Vingança"). É a primeira vez em toda a história da premiação que isso acontece. Na categoria melhor ator, Riz Ahmed ("O Som do Silêncio"), muçulmano, e o ator asiático Steven Yeun ("Minari"), estão entre os indicados. Entre os coadjuvantes, três atores negros: Daniel Kaluuya e LaKeith Stanfield de "Judas e o Messias Negro" e Leslie Odom Jr. ("Uma Noite em Miami..."). Como fazemos todos os anos, convidamos os jornalistas e críticos de cinema Houldine Nascimento e Wanderley Andrade, editores do Cinegrafando, que lançarão suas apostas para a premiação. Wanderley Andrade Melhor Filme: “Nomadland” Melhor Diretor: Chloé Zhao (“Nomadland”) Melhor Ator: Chadwick Boseman (“A Voz Suprema do Blues,”) Melhor Atriz: Frances McDormand (“Nomadland”) Melhor Ator Coadjuvante: Daniel Kaluuya (“Judas e o Messias Negro”) Melhor Atriz Coadjuvante: Glenn Close (“Era uma Vez um Sonho”) Melhor Roteiro Original: “Bela Vingança” Melhor Roteiro Adaptado: “Nomadland” Melhor Filme Internacional: “Druk - Mais Uma Rodada” Melhor Documentário: “Time” Melhor Animação: “Soul” Melhor Fotografia: “Mank” Melhor Trilha Sonora: “Soul” Melhor Canção: “Speak Now" de "Uma Noite em Miami…"   Houldine Nascimento Melhor Filme: “Nomadland” Melhor Diretor: Chloé Zhao (“Nomadland”) Melhor Ator: Chadwick Boseman (“A Voz Suprema do Blues,”) Melhor Atriz: Viola Davis (“A Voz Suprema do Blues”) Melhor Ator Coadjuvante: Daniel Kaluuya (“Judas e o Messias Negro”) Melhor Atriz Coadjuvante: Yuh-Jung Youn (“Minari”) Melhor Roteiro Original: “Bela Vingança” Melhor Roteiro Adaptado: “Meu pai” Melhor Filme Internacional: “Druk: Mais Uma Rodada” Melhor Documentário: “Professor Polvo” Melhor Animação: “Soul” Melhor Fotografia: “Mank” Melhor Trilha Sonora: “Soul” Melhor Canção: “Io sí" de "Rosa e Momo"

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Sob a lança de Quixote (por Paulo Caldas)

Neste "Fiat Lux", Salete Rêgo Barros dirige o foco severo da crítica, como quem espeta o lado pontiagudo da lança de Quixote sobre os herdeiros de Gobbels, amantes da censura, do autoritarismo, dos preconceitos, da intolerância e do machismo, mazelas crônicas vivenciadas nessas Terras Tupiniquins outrora abençoadas por Deus. Com palavras metálicas, reclamos concebidos nas madrugadas insones de Casa Forte, desde as orelhas, exprime um brado de revolta e horror ante a fantasmagórica figura da autocracia, antessala das ditaduras, com versos ousados, frases contundentes e, entre poesia e prosa, ilumina o caminho da esperança, rota contrária dos que pregam a sublimação da estupidez disfarçados sob as vestes de "um jeito de ser". "Fiat Lux" apresenta projeto visual primoroso, assinado por Ricardo da Cunha Melo. A editoria é da Novo Estilo Edição do Autor, 2020. O livro pode ser adquirido na Cultura Nordestina, Rua Luiz Guimarães, 555, Poço da Panela, fone: 3097-3927 e 9811-37126 *Paulo Caldas é escritor

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Giro cultural pelo cinema, arte e fotografia

Cinema da Fundação lança Cinema em Casa com exibição de sessões on-line O Cinema da Fundação lança, a partir da próxima terça-feira, dia 20, sessões on-line gratuitas no seu portal. O Cinema em Casa traz uma programação semanal de três longas-metragens, exibidos de terça a domingo. Os filmes ficarão disponíveis das 19h às 23h59, apenas no dia das suas exibições, conforme a programação. Semanalmente será divulgada uma nova grade de filmes, nas mídias do cinema e na imprensa. As exibições serão no site: www.cinemadafundacao.com.br O Cinema em Casa tem início com a Mostra Meu Primeiro Longa. A seleção reúne os primeiros trabalhos realizados por cineastas brasileiros, muitas vezes raros e inacessíveis ao público. O documentário Estradeiros (2011), que marca a estreia da dupla de pernambucanos Renata Pinheiro e Sérgio Oliveira na direção, será o primeiro filme a ser disponibilizado on-line. A programação segue com O Grão (2007), do cearense Petrus Cariry, e Depois da Chuva (2013), dos baianos Cláudio Marques e Marília Hughes. . . Pernambucanos participam da Expo Nacional Céu Aberto Evento debate relação entre o ser humano e a natureza. A mostra será transmitida ao vivo entre os dias 22 e 29 de abril, para todo o Brasil e simbolicamente, abre na próxima quinta-feira, Dia da Terra. Intitulada "Céu Aberto - O Distanciamento entre o Ser Humano e a Natureza", a mostra digital une pensamento crítico, arte e tecnologia para cultivar a reflexão sobre a relação do ser humano com o meio ambiente, através de obras inéditas, que serão projetadas em paredões urbanos de grande movimentação de São Paulo e exibidas, para todo o Brasil, diariamente através do Youtube, onde também será apresentado um mini doc com os artistas. Os pernambucanos Mozart Santos, Guto Barros e Lourival Cuquinha participam da Mostra que reúne diversos nomes da arte nacional. Cerca de 16 projetores de 20 mil Lúmens serão utilizados para exibir obras de Mozart Santos (PE), Mozart Santos (PE), Lourival Cuquinha (PE), Guto Barros (PE), Roberta Carvalho (PA), Mozart Fernandes (SP) e Marta Rijo (Portugal), VJ Suave (SP), Sitah (SP) e Catharina Suleiman (SP). SERVIÇO Céu Aberto, o distanciamento entre o ser humano e a natureza Transmissão: https://www.youtube.com/c/CÉUABERTO http://www.instagram.com/brigadaceuaberto . . Laboratório gratuito “Corpas e corpos na fotografia” abre inscrições A 3emeio produtora, com incentivo do Funcultura, realiza o laboratório de curadoria “Corpas e corpos na fotografia” com as ministrantes Joana D'Arc Lima e Mônica Cardim. Na oficina os participantes terão a oportunidade de ampliar seus repertórios a partir da troca com outras concepções artísticas e atividades práticas de criação. Os encontros, que totalizam 30 horas, acontecerão às segundas e quartas-feiras, nos dias 31/05, 2, 7, 9, 14, 16, 21 e 23/06. As inscrições podem ser feitas até o dia 05/05 através desse formulário, no qual cada participante descreve sobre o trabalho que será desenvolvido ao longo do laboratório. A seleção vai priorizarar mulheres cis e trans, negros, indígenas e pessoas com identidade não cisgênera ou ageneridade. Voltada para fotógrafos com trabalhos autorais, artistas plásticos, estudantes, curadores, jornalistas, pesquisadores do campo da imagem, entre outros, a oficina vai incentivar diálogos através de rodas de conversa temáticas, da análise de obras fotográficas, investigação da trajetória de ativistas e indicações bibliográficas referentes a narrativas curatoriais. Com o objetivo de aprimorar formas de comunicar cada projeto, também acontecerão exercícios práticos de criação, observação e escrita, assim como apresentação de estratégias de circulação, mediação com o público, repertório crítico, processo de edição e conceituação de projetos fotográficos. Serviço: Laboratório de curadoria “CORPAS E CORPOS NA FOTOGRAFIA” Link para inscrição: http://bit.ly/corpasecorpos (até 05/05) Dias: 31/05, 2, 7, 9, 14, 16, 21 e 23/06. Horário: Das 18h às 21h nos dias 31, 7, 14 e 23 e das 19h às 21h nos dias 2, 9, 16 e 21. Carga horária: 30 horas Mais informações nas redes sociais do 3emeio: Instagram @3emeio e Facebook www.facebook.com/3emeioCulturaEmMovimento/

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3 eventos culturais para curtir online nos próximos dias

Espetáculo infantil ‘Evaristo, a Cutia’ estreia temporada digital Produzido pelo Cutia Coletivo, a obra infantil ‘Evaristo, a Cutia’ passeia entre a literatura, a música e o teatro. O espetáculo, criado pela atriz e diretora Viviana Borchardt e pelo escritor e compositor Pochyua Andrade, tem apresentação online gratuita entre os dias 16 e 30 de abril. O projeto, patrocinado pela Lei Aldir Blanc, promoverá também lives de bate-papos com os artistas, voltadas para escolas, e encerrará com o lançamento do audiobook do livro. Seja pela música, pelo texto ou pela encenação, Evaristo, a Cutia trata do comportamento humano em relação à biodiversidade. A apresentação pode ser conferida no canal do youtube do Cutia. Para quem assistiu uma das mais de 100 apresentações do espetáculo, a adaptação virtual traz como novidades três novas canções e uma trilha sonora incrementada por instrumentos musicais fora de cena, além da sonoplastia que mescla a execução ao vivo com a inserção de sons da natureza. O espetáculo foi gravado no teatro Marco Camarotti, em Santo Amaro, no Recife, e tem no currículo uma temporada no teatro Hermilo Borba Filho, além de passagens por mostras e festivais importantes para a cena, como Baú de História do Sesc, Festival de Inverno de Garanhuns e Bienal do livro de Pernambuco. Na adaptação para as telas, a apresentação conta com a produção audiovisual de Thiago França e a iluminação de Natalie Revoredo. O espetáculo tem cenário de João Altair, figurino de Preta Baron e direção de Viviana Borchardt, que também atua e canta em cena com o autor Pochyua Andrade. Serviço: - Temporada Virtual do espetáculo “Evaristo, A Cutia”: De 16 a 30 de abril de 2021 no canal de Youtube do Cutia Coletivo - Bate-papo virtual no Google Meet com os artistas Viviana Borchardt e Pochyua Andrade: Dia 23 de abril, sessões às 10h, 15h30 e 20h. Inscrições e link de acesso pelo e-mail: cutiacoletivo@gmail.com - Lançamento do audiobook “Evaristo, A Cutia”: 30 de abril de 2021 no canal de Youtube do Cutia Coletivo . . Monólogo “Retalhos” estreia em temporada virtual nesta sexta (16) Memória, ancestralidade e saudosismo se encontram no espetáculo virtual "Retalhos", encenação pernambucana idealizada e interpretada pela atriz Bárbara Souza, que estreia nesta sexta (16). A obra conduz o espectador por relatos, contações e recordações da personagem Maroca, uma idosa de 82 anos. O espetáculo fica em cartaz neste fim de semana (16, 17 e 18/04) e também no seguinte (23, 24 e 25/04), com exibições às 20h, no Zoom ou YouTube. Com bom humor e leveza, "Retalhos" mostra uma realidade que tem se tornado comum durante a pandemia - idosos usando redes sociais e recursos tecnológicos. O espetáculo acontece na perspectiva de uma videochamada guiada pelo neto de Maroca. De um lado da tela, a personagem rememora bailes de carnaval, almoços de domingos, sobremesas, momentos e acontecimentos em família. Do outro está o público, que entra no papel de ouvinte dos testemunhos, que perpassam o envelhecer, a perda da memória, a nostalgia de tempos passados. De caráter intimista e afetivo, "Retalhos" transita entre o ficcional e o documental. Por meio da narrativa, o público é levado a ativar lacunas emocionais, contornar ausências, transitar por diferentes épocas para repensar a relação com as pessoas de idade, deixando uma mensagem sobre a importância do respeito e da escuta a avós e avôs que representam a memória viva na construção de tantas gerações. O espetáculo tem incentivo da Lei Aldir Blanc, por meio da Fundarpe, Secretaria Estadual de Cultura, Governo de Pernambuco e Governo Federal. SERVIÇO: RETALHOS Quando: Dias 16, 17, 18, 23, 24 e 25/04 às 20h. via Zoom ou Youtube Contribuição voluntária/ Ingressos via: https://docs.google.com/forms/d/1Ii8ODbGIOMh48TKoh_u7bR3ODssGc-YXFKOSnirEAjg/edit . . Diego Cabral apresenta live Pernambuco das Canções No domingo (18), às 16h, o cantor e compositor, Diego Cabral apresenta sua live Pernambuco das Canções. A apresentação será exibida ao vivo em seu canal oficial no Youtube e traz um pouco das tradições locais através de músicas como: Anunciação de Alceu Valença, e Quem Dera de Genival Lacerda e Nando Cordel. O artista também vai apresentar canções autorais: Esse Amor é só Paixão?, Tô Fora e Capacho também integram o repertório da live. Na ocasião, o cantor lançará a sua nova música de trabalho Amor com Amor. “A canção traz diversas situações que um casal vive em um relacionamento, mas que no final o amor sempre vence” explica o compositor. Além disso, Diego também vai cantar a música Louca de Prazer, lançada em 2018, que contou com a participação especial de Michele Melo. A apresentação é patrocinada pela lei Aldir Blanc e conta com o apoio das lojas Narciso Enxovais e P&M Multimarcas Ótica Online. SERVIÇO: Live Diego Cabral- Pernambuco das Canções Data: 18 de Abril de 2021 Horário: 16h Youtube: www.youtube.com/diegocabraloficial

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7 fotos do Bairro de Santo Antônio antigamente

Um dos bairros centrais e mais tradicionais do Recife, Santo Antônio foi algo de uma reportagem recente da Algomais, sobre a revitalização do Edifício Douro. Repleto de história, ele guarda alguns lugares simbólicos do desenvolvimento da capital pernambucana, como a Avenida Guararapes, as igrejas de Santo Antônio e de São Pedro dos Clérigos e o conjunto de grandes edificações ao redor da Praça da República, que contempla o Palácio do Campo das Princesas. Avenida Guararapes . Matriz de Santo Antônio e um olhar da mesma Avenida Guararapes por outro ângulo . Vista aérea do Bairro no início dos anos 50 . Igreja do Paraíso, destruída em 1944 . Praça da República . Palácio do Governo ou Palácio do Campo das Princesas . Igreja de São Pedro dos Clérigos *Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais (rafael@algomais.com)

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Para Marion e Lóri (por Paulo Caldas)

Concebido de missivas trocadas entre as escritoras Joana Cavalcanti e Márcia Basto, gêmeas em dizeres e afetos, "Cara amiga" veio à luz sob o brilho de textos lapidados com palavras prenhes de ternura. É um livro daqueles que a gente pega amizade e teme o vazio que sentirá ao fim na última página. Dentro das cartas trechos cravejados, coisas de ourives, e foi penoso, porém cheio de prazeres, o trabalho de garimpar frases para aqui citá-las, dada quantidade de joias de extremo bom gosto, em estojos de veludo guardadas. O prefácio, assinado pela professora Virginia Leal, senhora de saberes incontáveis, tesouros feitos de letras, abre as cortinas na medida que dirige os holofotes para Marion e Lóri, pseudônimos dessas damas vestidas de metáforas de fino trato, que sublimam a prosa poética: “Não quero te cansar com meus pequenos pensamentos sobre a chuva. Ao olhar para a janela no Jardim, onde habitam orquídeas e pássaros, floresceu mais uma orquídea singela, amarela como o sol, soltou para meus olhos e transformou o dia. Era de chuva. Agora é de sol”. Noutro momento, sobre a morte do livro, o leitor encontra: "a imaginação me conduz às palavras perdidas migrando à procura de uma pátria, de uma acolhida. Onde poderiam se refugiar? seriam aceitas em outros espaços ou não seriam bem-vindas, tais emigrantes rejeitados?” "Da varanda olho a infinitude do mar derramando o azul na minha saudade. Releio sua carta escrita com palavras de chuva enquanto a explicitude do sol encandeia sensações trancafiadas dentro de mim. A luz solar invade o recato violeta clariceana, ‘que se esconde para captar o próprio segredo'. Ah! Como como eu gostaria de dizer as levezas que não cabem nas palavras". "O livro e o leitor se alimentam de algo como a paixão. O leitor rende-se ao convite de descoberta e das sensações despertadas pelo folhear, rende-se aos sons das folhas que ao serem passadas, sussurram os segredos de uma história e até gritam as dores vividas. Outras vezes, do livro, saltam lágrimas de tristeza, outros sorrisos escancarados”. Com projeto visual discreto, editoração de Janinne Rosa, diagramação de Ronald Monteiro e capa de Matheus Ramos, "Cara amiga" traz o selo da Helvétia Editora. Os exemplares podem ser adquiridos pelo WhatsApp 99108.1540. *Paulo Caldas é escritor

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Crítica| Filhos de Istambul (Netflix)

Antes da chegada de empresas como Netflix e Amazon Prime Video, era muito difícil ter acesso a produções audiovisuais que não fossem do mercado norte-americano. Filmes da Coreia do Sul, Índia e Turquia, por exemplo, raramente aportavam no Brasil. Ponto a favor dos serviços de streaming. Seguindo a vibe dos lançamentos livres do domínio Hollywoodiano, estreou este mês na Netflix o drama turco Filhos de Istambul. Na história, Mehmet é administrador de um lixão ao lado do amigo Tahsin. Com o trabalho, ajudam crianças e adolescentes sem teto, que atuam como catadores na região. Fraco e muito doente, Mehmet necessita de um transplante de rim. Porém sua saúde terá de esperar: após encontrar dentro de um saco de lixo o garoto Ali, decide ajudá-lo a procurar pela mãe. "Filhos de Istambul" mostra que, apesar da fome e o abandono não terem nacionalidade, seus cúmplices estão enfurnados, por vezes, nas classes mais abastadas. O filme retrata isso logo no primeiro plano-sequência, quando um carro de luxo divide as ruas do centro com carroças de catadores de lixo, impedido de seguir caminho por um deles.   Por outro lado, algumas cenas parecem romantizar a miséria enfrentada por esses catadores. Situações cômicas, ainda que sirvam como válvula de escape, reforçam isso, como na sequência de perseguição protagonizada pelo ator Ersin Arici, que interpreta o catador Gonzales, amigo de Mehmet. O filme tem um bom elenco, com atuações que não comprometem o desenrolar da trama. O protagonista é interpretado pelo ator Çagatay Ulusoy. Antes de atuar em Filhos de Istambul, Çagatay trabalhou na série de TV "Namini Feriha Koydum", exibida na TV aberta turca em 2011. Foi também vencedor do prêmio de Melhor Modelo da Turquia em 2010. O garoto Ali é vivido por Emir Ali Dogrul, que já atuou em outras produções turcas como a série "Ege’nin Hamsisi". "Filhos de Istambul" surge dois anos após o lançamento de outro conhecido filme turco, o drama "Milagre da Cela 7", também com uma criança como personagem central. A produção se destacou entre os títulos mais vistos da Netflix na época em que foi lançada. A nova aposta turca da Netflix promete seguir o mesmo caminho de sucesso.  

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12 fotos das chegadas e partidas do Porto do Recife Antigamente

O Porto do Recife tem uma história que se confunde com a trajetória da própria cidade. Ponto de chegada e partida de mercadorias e de pessoas por séculos, é nele onde foram registradas a vinda de ilustres ao Estado. As fotos foram encontradas nos arquivos da Revista da Cidade, que circulou no Recife na segunda década do século passado. Clique nas imagens para ampliar.   . Registro da Antiga Aduana . Registro da chegada do então presidente Washington Luís ao Recife . Arcebispo de Olinda e Recife embarcando no Porto do Recife . O empresário da indústria Fredérico Lundgren também foi clicado pela Revista da Cidade na década de 20 Embarcações chegando e partindo no horizonte do Recife . . . .   . . *Por Rafael Dantas, jornalista e repórter da Revista Algomais. Ele assina as colunas Gente & Negócios e Pernambuco Antigamente rafael@algomais.com rafaeldantas.jornalista@gmail.com  

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Quadrinhos e games: um caso de amor (Parte 1)

*Por Eduardo Martins "Lembro-me como se fosse hoje. O ano era 1996, em um sábado qualquer. Acordei mais cedo que o normal, e sentado em frente ao "Fliperama da Dona Cris", esperei ela abrir o estabelecimento para ser o primeiro a jogar o fliperama que tinha acabado de chegar: Marvel Super Heroes. No alto da adolescência nerd, extasiado com o simples fato de jogar com meus personagens favoritos: Wolverine, Homem-Aranha, Hulk e Capitão América. E ainda, no estágio final, lutar contra o poderosíssimo Thanos e recuperar as joias do infinito". Sim, caro leitor, muito antes de todo o sucesso da franquia cinematográfica bilionária da Marvel, a indústria de games já flertava com Desafio Infinito, série em quadrinhos criado em 1991 por Jim Starlin, George Perez e Ron Lim. Desde dos anos 30, as famigeradas "revistas de histórias em quadrinhos" alimentam a cultura de massa e influenciam diversas outras mídias e formas de entretenimento. No começo dos anos 80 até os dias atuais, são milhares de produções que carregam esse DNA: desenhos animados, seriados e filmes. É evidente que o "irmão mais novo" não ficaria fora dessa. Os primeiros videogames passaram as duas primeiras décadas, 50 e 60, desenvolvidos por engenheiros e cientistas e eram ligados àqueles computadores gigantescos que mal cabiam na sala de estar. Somente em 1972, com a criação do Atari-Pong e do Magnavox Odyssey, que os consoles ficaram acessíveis. Deu Match! O início de um relacionamento sério entre quadrinhos e games. Quem nunca se imaginou jogando com seu super-herói favorito? Os quadrinhos sempre estiveram lado a lado dos primeiros videogames, por mais que a tecnologia e o enredo ainda não fizessem jus as artes e roteiros bem mais elaborados das histórias de super-heróis americanos do final dos anos 70. O primeiro lançamento aconteceu em 1979, com o jogo do Superman, para o Atari 2600. Porém, só no final dos anos 80, é que realmente os jogos baseados em quadrinhos começam a conquistar o público e adaptações de obras de grandes editoras, e até de outras pouco conhecidas, começam a proliferar. Definitivamente, essa dupla formou uma das principais fontes de diversão da criança e do adolescente oitentista: os gibis de heróis e os jogos de videogame em casa ou no fliperama na rua. E foi nesse último que, um simples namorinho de portão, tornou-se um relacionamento sério, por conta do enorme sucesso do jogo para arcade "As Tartarugas Ninjas", lançado pela Konami em 1989. Por mais que o jogo seja baseado no sucesso da franquia e do primeiro desenho animado para TV, diversos elementos da obra original em quadrinhos, criada pela dupla Kevin Eastman e Peter Laird, foram mantidos. A popularidade do jogo foi tão grande que cruzou diversas plataformas e até hoje continua com uma jogabilidade fluída se comparado a outros jogos do mesmo período. Apesar da década de 80 ser o início de uma relação duradoura, somente nos anos 90 que os jogos baseados em quadrinhos se tornam bem mais atrativos, tanto em termos gráficos, quanto em sinergia. O que fazia a cabeça da gurizada foram os jogos 2d conhecidos como beat ´em up, onde o combate corpo-a-corpo é travado diante de vários inimigos, normalmente, em um ambiente urbano. A pancadaria com enredo mais eloquente, viu nos quadrinhos uma chance de atrair seus fãs com mais facilidade. Jogos como X-Men – O jogo, pela Konami, O Justiceiro, pela Capcom, ambos baseados em quadrinhos da Marvel, os jogos do Batman e da Liga da Justiça, licenciados da DC Comics, e outros como Cadillacs and Dinosaurs, oriundos do quadrinho indie da Xenozoic Tales, que prova o sucesso mesmo longe de uma adaptação de uma editora mainstream. Com o crescimento dos computadores pessoais, os famosos PCs, e com a expansão da internet, surge um novo capítulo no cruzamento entre quadrinhos e videogames: os jogos de aventura. Sam & Max, uma dupla de detetives antropomórficos que combatem o crime em Nova Iorque foi lançado em quadrinhos pelo artista Steve Purcell, em 1987 e seis anos depois virou um jogo para computadores desenvolvido pela LucasArts. O jogo cheio de enigmas e reviravoltas é muito fiel ao quadrinho, graças a participação de Purcell no processo de criação junto com a equipe de desenvolvedores. Com o sucesso de Sam & Max, outros produtores começaram a enxergar nos quadrinhos independentes uma fonte inesgotável de histórias e novas franquias de sucesso. Da tela para o papel: Games que se transformaram em quadrinhos. É verdade que não existe em mesmo volume de publicação, jogos baseados em quadrinhos, mas o inverso também é real e desde dos anos 80 continua presente em produções mais recentes. Alguns personagens de jogos clássicos como: Mortal Kombat, Sonic - The Hedgehog, Street Fighter, Mega Man e Wonder Boy, também já estiveram nas páginas dos quadrinhos. E franquias mais modernas utilizam o formato para ampliar a experiência do jogador. São casos, como: Call of Duty, The Last Of Us, Assassin's Creed, Halo e World of Warcraft. Mas isso, a coluna vai tratar, me breve, em uma parte II, específica sobre o tema. E o casamento rendeu vários frutos e continuará firme e forte. "Batman: Arkham City","Injustice 2" e os dois jogos do aracnídeo: "Marvel´s Spider-Man" (2018) e o lançamento mais recente "Marvel´s Spider-Man: Miles Morales" (2020), são a prova de que os quadrinhos e os jogos de videogame, PCs e smartphones, vão continuar juntos por muito tempo e a relação entre as duas indústrias só tende a ficar ainda mais integrados. Top List Gibitown: 10 games baseados em quadrinhos que você precisa jogar agora! Os dez melhores games baseados em quadrinhos ocidentais, ok? Isso porque jogos baseados em mangás e animes também serão tratados em outra edição especial aqui, na coluna Gibitown. Fiquem ligados e que comecem os jogos. #10 - Asterix (1991) Asterix foi lançado pela Sega para o console Master System. Na época, a revista inglesa especializada em games, Mean Machines, exaltou a enorme semelhança entre o jogo e o quadrinho criado em 1959 pela dupla francesa Albert Uderzo

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