Arquivos Cultura E História - Página 171 De 368 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Cultura e história

Que tal apoiar um quadrinho nacional?

*Por Eduardo Martins Já falamos em uma edição anterior da Coluna Gibitown como as plataformas de financiamento coletivo se tornaram uma ferramenta essencial para lançamentos de quadrinhos, sem que necessariamente o autor precise de uma grande editora por trás. E a quantidade e qualidade das obras que nascem através dessa modalidade vem crescendo consideravelmente em 2020. Reflexo da quarentena? Provavelmente. Em uma pesquisa divulgada pela GFK, romances e quadrinhos estão entre os gêneros de livros mais lidos neste período de pandemia. Antes disso, Quadrinhos e Mangás ocupavam a 5ª colocação. Depois da pandemia, o gênero pulou para a 2ª colocação. Por isso, sempre que possível, vamos trazer para você, leitor da Gibitown, uma seleção de quadrinhos em financiamento coletivo que enxergamos bastante promissores. E de quebra, quem sabe, você ainda consegue um sketch autografado pelo autor (um exemplo de mimo por apoiar a produção de uma nova HQ nessa modalidade). Dessa vez, os escolhidos foram apenas artistas e/ou autores com obras nacionais. São 06 quadrinhos e 01 livro especializado sobre a nona arte. Vamos a lista? 01 - Samurai Doggy Se você é fã do filme Kill Bill e adora um cachorro, então essa HQ é para você. Nada melhor que assistir ao vídeo promocional de Samurai Doggy para perceber que não estamos diante de um projeto qualquer. Com roteiro de Chris Tex e desenhos de Santtos, a campanha já ultrapassou mais de 600% da meta inicial. A história gira em torno do cachorrinho conhecido como Doggy, que viu sua mãe sendo brutalmente assassinada e os seus 8 irmãos sequestrados por um homem misterioso. Na tentativa de salvá-los, Doggy lutou bravamente contra o terrível assassino. Assim começa Samurai Doggy e continua em mais de 120 páginas com reviravoltas fantásticas. 02 - Sereia da Floresta “Essa não é uma história apenas sobre bruxas e sereias. É uma história que mistura realidade e fantasia, magia e ciência. O foco está nas mudanças, nas adaptações, na culpa gerada pelas escolhas erradas.”, disse Hiro Kawahara, criador da HQ Sereia da Floresta. Tenho quase certeza que você já se deparou com alguma ilustração de Hiro, enquanto degustava seu lanche em alguma praça de alimentação de shopping. Isso por que, nas palavras do próprio ilustrador, “Eu criei e ilustrei as toalhinhas de bandeja do McDonald's por 27 anos”. Mas engana-se quem pensa que Sereia da Floresta é uma história para criança. Pelo contrário. É proibido para menores. Temas mais complexos como melancolia, solidão, abandono e suas consequências, giram em torno da personagem principal, a sereia/humana Brissen. Sem dúvidas, esse quadrinho deve entrar em listas de “melhores leituras do ano”. 03 - Zênite De um poema nasce uma nova história em quadrinhos: “Um homem atormentado pelo Sol e sua angustiante busca por segurança e abrigo no refúgio da noite”. Essa é a premissa em torno de Zênite, poema homônimo escrito por Gabriel Calfa e transfigurado para os quadrinhos pelo ilustrador Diego Porto. E são justamente os desenhos de Diego que chama atenção e salta aos olhos de quem vê pela primeira vez. Mitologia e psicodelia emaranhadas em um só lugar. Quem disse que toda HQ precisa ter mais de 100 páginas para ser surpreendente? As 20 páginas de Zênite podem te provar o contrário. Zênite é o primeiro de cinco projetos do selo RISCØ que foram aprovados e selecionados no Edital de Fomento às Artes da Prefeitura da Cidade de Niterói em 2019. 04 - Cowboy: Pedro Mauro 50 anos Aqui é para apoiar sem medo. Pode ir de olhos fechados que a coluna Gibitown garante. Estamos diante de um dos maiores ícones do quadrinho nacional, com uma obra exclusiva comemorando 50 anos de carreira do quadrinista Pedro Mauro. Com 172 páginas, “Cowboy” reproduz em fac-símile todas as sete aventuras de faroeste que Pedro Mauro realizou no período de 1970-71. No total foram compiladas sete histórias desenhadas por Pedro Mauro e publicadas pela Editora Taika em diferentes série. Quem é fã incondicional dos sucessos da editora italiana Bonelli, vai gostar de Cowboy. Desculpem o trocadilho, mas aqui é “tiro e queda”. 05 - A Garota Bipolar Vol. 01 Mais um mestre quadrinista nacional que dispensa comentários. Pode ser que você conheça o trabalho de Ota Assunção como editor da revista MAD no Brasil, como pode ser visto no ótimo vídeo promocional na página da campanha.  O livro é uma compilação da série A Garota Bipolar, do Ota, que vem sendo publicada em pequenas edições em formatinho, incluindo as inéditas tiras do quarto volume, ainda não publicado. A edição de colecionador de A Garota Bipolar também traz, além do material inédito, muito material extra e marca o início da coleção de álbuns do Ota, pela Tai Editora. A campanha já chegou a mais de 80% da meta. Corre, que esse é mais um item de colecionador indispensável na sua estante. 06 - Felipe Castilho Diferente do que apresentamos até agora, o escritor Felipe Castilho criou uma campanha “always on”, que não tem uma data final de arrecadação, em uma espécie de assinatura mensal. Segundo ele: “Estou aqui em minha primeira campanha no Catarse Assinaturas trazendo uma ideia um pouco megalomaníaca: quero entregar para os meus leitores uma história em quadrinhos por mês”. Em parceria com artistas nacionais, essas HQs tem no mínimo 5 páginas mensais de histórias autorais, acompanhadas de uma newsletter sobre escrita, fantasia, ficção científica e quadrinhos. Tudo isso em formato digital. Corre lá na página da campanha que já tem quadrinhos de meses anteriores para começar a ler. 07 - A Fantástica História dos Quadrinhos: do surgimento aos syndicates - 1833 a 1967 O projeto seria lançado em livro impresso, mas por conta da pandemia os custos aumentaram, e o criador Thiago Modenesi resolveu lançar a campanha com a edição em formato digital. Doutor em Educação, professor universitário, editor da Quadriculando e autor de vários livros teóricos sobre histórias em quadrinhos, Modenesi levou cerca de 1 ano e meio de pesquisas para conceber “A Fantástica História dos Quadrinhos: do surgimento aos syndicates - 1833 a

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Quinteto de Cordas dos Meninos do Ipojuca apresenta recital online nesta quarta-feira

Da Assessoria de Comunicação Com o objetivo de retomar as apresentações musicais que seriam realizadas na Caixa Cultural Recife e foram interrompidas devido à pandemia do coronavírus, a Orquestra Criança Cidadã apresenta uma série de recitais online a partir do mês de agosto. Os concertos, gravados no teatro da Caixa Cultural Recife, irão ao ar no canal da OCC no YouTube todas as quartas, às 20h. Na estreia da série, que acontece na próxima quarta-feira (5), o Quinteto de Cordas da Orquestra Criança Cidadã dos Meninos do Ipojuca apresentará três peças de Mozart – os primeiros movimentos do “Divertimento em fá, K.138”, do "Divertimento em ré, K. 136” e da “Eine kleine Nachtmusik” –, a “Serenata”, de Alberto Nepomuceno, e a “Ária da quarta corda”, de J. S. Bach. Para Ivo Gomes, primeiro violino do quinteto, a notícia da gravação para a Caixa foi recebida com muita surpresa e entusiasmo pelo grupo. “Com toda essa situação que estamos passando em todo o mundo, foi um pouco difícil para nós, porque não estávamos ensaiando frequentemente como antes. Mas fizemos três ensaios para a gravação, revimos e trabalhamos todo o repertório. Já estávamos com saudades de fazer música... Foram poucos ensaios, mas muito trabalhosos e objetivos! Por fim, a gravação foi muito gratificante. Mesmo não tendo frequentemente muito contato para fazermos música em grupo, temos que estar sempre preparados para qualquer ocasião”, disse o aluno. Os concertos online foram uma das formas que a Caixa e a OCC encontraram para que o público possa continuar acompanhando os concertos dos alunos do projeto enquanto as apresentações presenciais não têm previsão de volta. A Orquestra Criança Cidadã dos Meninos do Coque é um projeto social realizado pela Associação Beneficente Criança Cidadã e incentivado pelo Ministério do Turismo, por meio da Lei de Incentivo à Cultura, e conta com patrocínio máster da Caixa Econômica Federal e do Governo Federal. Já a Orquestra Criança Cidadã dos Meninos do Ipojuca tem patrocínio da Prefeitura do Ipojuca. SERVIÇO [MÚSICA] Recital online do Quinteto de Cordas da Orquestra Criança Cidadã dos Meninos do Ipojuca Local: Canal da Orquestra Criança Cidadã no YouTube (https://www.youtube.com/orquestracriancacidada) Data: 5 de agosto de 2020 (quarta-feira) Horário: 20h Duração: 25 minutos Classificação: Livre Patrocínio: Caixa e Governo Federal

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Osman Lins ganha destaque em campanha da Editora UFPE

“Problemas inculturais brasileiros”, do escritor pernambucano Osman Lins, um dos principais nomes da literatura brasileira no século XX, foi incluído pela Editora UFPE na lista de títulos da campanha “Livro, uma boa companhia”. A obra reúne em um só volume duas publicações do autor, “Do ideal e da glória” e “Evangelho na taba”, e contou com a organização do professor do curso de Letras da UFPE Fábio de Andrade. Durante a campanha, o livro poderá ser adquirido com desconto de 25% e frete gratuito. “Do ideal e da glória”, de 1977, e o póstumo “Evangelho na taba”, de 1979, reúnem textos em que a linguagem singular do autor de “Avalovara” e “Lisbela e o Prisioneiro” se entregou ao tratamento direto, frequentemente polêmico, de problemáticas do seu tempo. Nas duas obras, o leitor encontra reflexões de Lins, por exemplo, sobre o empobrecimento cultural provocado pela censura da ditadura militar, a importância do ensino de literatura nas escolas, nos livros didáticos e nas universidades, e o legado de escritores como Lima Barreto, Graciliano Ramos e Hermilo Borba Filho. BIOGRAFIA – Osman da Costa Lins nasceu em 1924, na cidade pernambucana de Vitória de Santo Antão, e faleceu em 1978, aos 54 anos, em São Paulo. Foi autor de contos, romances, narrativas, livro de viagens e peças de teatro. “Avalovara”, romance de 1973, é considerado uma de suas principais obras por conta da engenhosidade na construção da narrativa, escrita a partir de um palíndromo latino. A peça teatral de sua autoria, “Lisbela e o prisioneiro”, de 1964, foi adaptada com grande sucesso de público para o cinema e televisão em 2003. Em entrevista à Editora UFPE, publicada no YouTube, o organizador Fábio de Andrade fala da biografia de Osman Lins, do seu empenho para construir a carreira como escritor e da importância do seu legado intelectual. A entrevista pode ser assistida aqui. Mais informações Livro: Problemas inculturais brasileiros: Do ideal e da glória e Evangelho na taba Autor: Osman Lins Organizador: Fábio de Andrade Preço: de R$ 45,00 por R$ 33,75 Frete: grátis  

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Documentário sobre o padre Reginaldo Veloso tem pré-estreia na segunda

Após 3 anos de produção e pós-produção, o público poderá conferir no próximo dia 03/08 a pré-estreia do documentário “Reginaldo Veloso: O Amor Mais Profundo”, primeiro filme dirigido por Daniela Kyrillos, com produção da Manguezal Filmes. A data marca o aniversário de 83 anos do religioso, que foi administrador paroquial no Morro da Conceição nas décadas de 70 e 80, até ser expulso das funções sacerdotais por suas ligações com a Teologia da Libertação. Devido ao contexto que impede a participação do público, a exibição, que seria realizada junto à população local, teve de ser substituída pelas plataformas digitais no YouTube e Facebook. Contudo, a intenção da diretora e da equipe é voltar ao bairro para um lançamento especial quando possível, além de inscrever o longa nos festivais. Engenheira civil de profissão, Daniela Kyrillos fez um curso de Cinema Digital como hobby em 2015 na Aurora Filmes, e participou de algumas produções independentes, sendo esta a primeira em que dirige. “O material foi todo gravado em 2017 às pressas porque fui transferida do Recife para o Rio de Janeiro, e com isso, parte das entrevistas não teve as melhores condições técnicas. Mesmo assim, segui em frente pela paixão em compartilhar essa história”, afirma. O documentário, com 2h13min de duração, busca revelar um padre Reginaldo pelo olhar do amor como fio condutor. Ordenado em Roma em 1961, dois dias antes da conclamação do Concílio Vaticano II, ele volta ao Brasil em 1966 com a sensibilidade de lutar por justiça social ao lado das populações pobres e oprimidas, especialmente no bairro de Casa Amarela, zona norte do Recife. Contestando posições conservadoras da Igreja, o povo é inflamado a reivindicar do poder público o acesso à água, habitação, transporte e outros direitos fundamentais. “Busquei abordar o amor que cercou a vida inteira dele. Amor pelo pai, amor por Deus, e aí vem o amor pelos pobres, até que chega o amor de forma inesperada nos anos 90, quando vem a esposa e um filho”, afirma Daniela. A produção dá voz a diversas pessoas importantes para a comunidade e o contexto histórico e político dos movimentos sociais, durante a ditadura militar e a mudança de direção da Igreja Católica no Recife com a renúncia de Dom Hélder Câmara em 1985, como a líder comunitária Helena Lopes e o teólogo e professor da Unicap Gilbraz Aragão. SERVIÇO Pré-estreia do filme “Reginaldo Veloso: O Amor mais Profundo”, de Daniela Kyrillos Data: 03.08.2020 (segunda-feira), às 20h (Disponível por 48 horas) Endereços: www.youtube.com/oamormaisprofundo e www.facebook.com/oamormaisprofundo - Acesso Gratuito

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Circuito DuraMais agita final de semana com mais de 20 atrações

Para comemorar um ano do lançamento do combustível DuraMais+, o Grupo Dislub Equador tem promovido uma série de lives solidárias. Hoje (31/07), acontece uma live de rock organizada pelo Downtown Pub Recife, com o apoio do Circuito DuraMais. O evento on-line será transmitido direto da casa de shows do Bairro do Recife e contará com participações especiais de nomes nacionais e locais, direto de suas casas. Entre eles, George Israel Nasi (ex-Kid Abelha), Nasi (Ira) e Tico Santa Cruz (Detonautas). Também tem participação do interior do estado como RetroDac (Bezerros) e Os implacáveis (Gravatá) e ainda de Tamandaré, com Farofa Fina. As atrações foram divididas por palcos. “Um dos pilares sociais do grupo é a cultura e esporte e apoiamos iniciativas como essas, que ajudam o segmento artístico tão prejudicado no momento. Também colabora para que as pessoas fiquem em casa e se reduza a possibilidade de contágio”, David Freidzon, gerente de Marketing do Grupo Dislub Equador. Serão quase sete horas de rock na veia. A programação musical será transmitida a partir das 19h, pelo canal oficial do youtube do Downtown Pub (YouTube.com/DowntownPubTV). Saiba mais sobre as lives no site: combustivelduramais.com.br. Skank Já no sábado (01/08) é a vez da banda mineira Skank, que está completando 30 anos de carreira. Em clima de turnê de despedida, Samuel Rosa, Henrique Portugal, Lelo Zanet e Haroldo Ferretti vão relembrar antigos hits e trazer novos sucessos. A live começa às 20h pelo canal oficial da banda: Youtube.com/skankoficial. Esta é a segunda vez que o Skank participa do Circuito DuraMais. #Programação de sexta (31/07): *Pelo Youtube do Downtown Pub (YouTube.com/DowntownPubTV) *Horário: começa às 19h *Atrações: Palco Star George Israel Nasi (Ex-Kid Abelha) Nasi (Ira) Tico Santa Cruz (Detonautas) Palco Downtown Rafa Furtado (Papaninfa) Rafa Emery (Squad Band) Live Band Banda Bob Nelson Palco Em Casa MAC FLY Downtown Band Tomaz Furtado Band Rodrigo Morcego Trio Papercut Jhonny Bravo Júlio Santos Pimentel Band Walkmans Palco Brasil Veia D'água (POA) Gleison Tulio (BH) Supernova (Manaus) Farofa Fina (Tamandaré) RetroDac (Bezerros) Os implacáveis (Gravatá) . #Programação de sábado (01/08): *Pelo Youtube da banda: Youtube.com/skankoficial *Horário: começa às 20h *Atração: Skank

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Autor Pernambucano se reinventa em audiolivro infantil

Com o distanciamento social e sem previsão de voltar aos palcos, coletivos e artistas independentes vêm buscando alternativas para se manterem produtivos e gerarem conteúdo e renda durante a pandemia. A situação adversa tem levado o casal de artistas Viviana Borchardt (atriz) e Pochyua Andrade (músico e escritor), a repensarem sobre o futuro do coletivo de arte criado por eles, o CUTIA (acróstico para Coletivo Universo de Teatro e Intervenção Afetiva), que antes agregava diversos outros artistas em seus espetáculos e agora se vê diante da necessidade de produzir um conteúdo mais intimista, que possa ser apreciado em casa. . . Com projetos paralisados e ainda não contemplado por editais emergenciais, o Cutia lançou numa plataforma de financiamento coletivo a proposta de produção do Audiolivro “A Vaca Minuciosa”, de Pochyua. O livro infantil, o primeiro do autor, lançado em 2011, tem 45 páginas e 20 capítulos. Na crítica de Viegas Fernandes da Costa, pelo jornal Expressão Universitária, foi comparado a obras aclamadas como o Menino do Dedo Verde, o Pequeno Príncipe e o Menino Maluquinho, e indicado como “de leitura altamente recomendada, capaz de dialogar com o universo infantil e refletir sobre as particularidades do tempo presente, principalmente porque não se rende as fórmulas fáceis e trata com inteligência os seus leitores”. A narrativa conta em terceira pessoa sobre a amizade entre a vaca Minuciosa e a menina Josefina, trazendo como enredo as aventuras e as filosofias da protagonista na descoberta de paisagens, amigos e de novas experiências. A história é para todas as idades e nos traz novos olhares para interpretação do caos e do belo frente às ações do homem e da natureza. A ideia de transformar “A Vaca Minuciosa” em audiolivro partiu de Viviana Borchardt, que viu no projeto a possibilidade de um conteúdo que não carregasse o peso do isolamento social – um audiolivro não muda sua configuração de produção ou de consumo com o distanciamento – e que para além pudesse continuar destacando valores que engrandecem a delicadeza e o afeto dentro das relações familiares e sociais, que é a principal estética do Cutia Coletivo. Um audiolivro, ou audiobook como muitos o chamam, é um meio de entretenimento altamente inclusivo, uma opção para pessoas com deficiência visual ou qualquer dificuldade com a leitura; ele nos leva como leitores a uma experiência diferente, nos integrando ao narrador para construir imagens mentais de situações e personagens, uma vivência que estimula a sensibilidade e a atenção, desenvolvendo ao mesmo tempo a imaginação e a criatividade, as habilidades de pensamento crítico e analítico. A produção será gravada em Home Stúdio, com narração de Viviana e trilha sonora de Pochyua, e terá o lançamento diário de cada capítulo no mês de outubro, nas redes sociais do Cutia, mas para isso precisa do financiamento coletivo do público e dos amigos através da plataforma Catarse até o dia 08 de agosto, no link www.catarse.me/avacaminuciosa . Na plataforma o apoio ao projeto pode ser em troca de diversas recompensas, como os livros e Cds de Pochyua, ou o link para download do audiolivro na íntegra em primeira mão já em setembro, com dedicatória exclusiva gravada pelo autor. O apoio financeiro pode ser pago através de cartões de crédito ou boleto bancário gerado pelo Catarse. Segundo Pochyua, “ao contribuir com esse projeto você ajuda o Cutia Coletivo a continuar levando até as crianças e as famílias um conteúdo cultural carregado de significados e de afetividade, feito para ser apreciado em casa, mas sem deixar de fortalecer esse vínculo tão necessário entre espectadores e artistas nesse momento de distanciamento social, onde o fomento coletivo à cultura torna-se uma das poucas ferramentas para a manutenção da produção artística independente”. O Autor Pochyua Andrade é cantor, compositor e escritor, e teve seus primeiros destaques na cena cultural independente em mostras e festivais de música entre 2006 e 2008, como Psicodália e Mostra Sesc de Música. Possui 2 Cds autorais de MPB e já foi gravado por vozes conhecidas como Marcos Sacramente e Ive Luna. Autor de uma literatura infantil que flerta naturalmente com a música, Pochyua escreveu a novela “A Vaca Minuciosa”(2011) e o poema “Evaristo, A Cutia”(2016) que tem uma trilha sonora em CD; os livros foram ilustrados pelo artista plástico Nestor Jr. e ganharam adaptações para espetáculos de teatro e contação de histórias onde Pochyua canta e conta sua obra, construindo com as crianças sonoplastias que os levam a viajar pelos sons da natureza. Pochyua também é autor dos musicais “Pra rodar pra dormir” (2012) que deu origem ao CD de mesmo nome, e “Só pra rodar” (2018), onde o artista retrata as brincadeiras de infância e os ritmos populares de Pernambuco. Serviço: Projeto de Financiamento Coletivo para o Audiolivro “A Vaca Minuciosa” Onde: www.catarse.me/avacaminuciosa Prazo final para o apoio: 08 de agosto de 2020 Fotos em Alta: http://abre.ai/fotosdrive - crédito de Hermes Costa Neto Teaser do projeto: http://abre.ai/teaserminuciosa Informações/imprensa: cutiacoletivo@gmail.com – 81 98777 1498 Realização/produção: Cutia Coletivo Redes Sociais: www.facebook.com/cutiacoletivo | www.instagram.com/cutiacoletivo | http://abre.ai/cutiayoutube

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20 imagens de Escolas de Pernambuco Antigamente

Como um dos assuntos mais fortes da semana é a volta às aulas, a coluna Pernambuco Antigamente preparou um post especial com uma seleção de 20 imagens de escolas de Pernambuco Antigamente. Já tínhamos feito uma publicação com essa temática, mas as postagens de hoje são da década de 20, dos arquivos da antiga Revista da Cidade, que circulou entre 1926 e 1929. Colégio Marista . Escola Pública Engenheiro Millet, em Tamandaré . Grupo Escolar Municipal Maurício de Nassau . Escola Municipal Fernandes Vieira . Escola Padre João Ribeiro . Escola Amaury de Medeiros . Sala de aula infantil do Grupo Escolar Sergio Loreto . Diretoras, professoras e alunos do Grupo Escolar Maciel Pinheiro . Aula de Ginástica no Grupo Escolar Maciel Pinheiro . Escola Normal Oficial . Aula e diretores do Ginásio Oswaldo Cruz . . Diretora e professores do Grupo Escolar João Barbalho . Aula de Ginástica no Grupo Escolar João Barbalho . Diretores e professores do Grupo Silva Jardim, no Monteiro . Alunos do Grupo Escolar Silva Jardim, no Monteiro . Grupo Docente do Colégio Santa Margarida . Encontro de ex-alunos Salesianos e pátio do colégio . . Atividade de ginástica ar livre na praça Dr. João Lopes, em Ribeirão . *Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais (rafael@algomais.com | rafaeldantas.pe@gmail.com)

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Live da Fundaj debaterá fatos e mitos sobre Zumbi dos Palmares

No Século 17, não existiam retratos falados. O primeiro só seria publicado cerca de 200 anos depois, em 1881. Por isso, as imagens atribuídas ao alagoano Zumbi (1655-1695), líder negro da resistência do Quilombo dos Palmares, quase sempre destoam de uma representação mais fidedigna. “A sua figura física não era de um homem forte, mas franzino. De determinação forte, sim, e sagacidade”, revela a socióloga Delma Josefa da Silva, pesquisadora em questões raciais e quilombos, convidada da sétima e última edição da série Grandes Personalidades da História do Nordeste. A iniciativa da Fundação Joaquim Nabuco será transmitida hoje (30), às 17h, no canal oficial da Instituição, no YouTube. Mediação da jornalista Lady Lima. Com o tema Zumbi dos Palmares: de insurgente à personalidade nacional, a socióloga comentará aspectos históricos sobre e em torno da figura do personagem, mas, também, reflete sobre a influência do líder de um dos mais importantes quilombos das Américas na atualidade. “Ele extrapola a História, pois se converteu desde o tempo em que vivia e até nos dias de hoje em um símbolo. Passados já 325 anos da morte de Zumbi e da destruição dos Palmares, muitas das questões daquela resistência e daquela violência continuam como pendências do Brasil”, diz Mario Helio, diretor de Memória, Educação, Cultura e Arte, da Fundaj. “Concluímos o ciclo de palestras em alto estilo com o herói e mártir”, celebra. No evento online, o público poderá entender o contexto de Palmares, nos séculos 16 e 17, na perspectiva de um projeto societário. “Eles fogem da região canavieira e vão constituir o quilombo subindo a Serra [da Barriga, em União dos Palmares], procuram se situar mata adentro, o mais distante possível das possibilidades de captura. Os quilombos, originalmente na África, têm estruturas militares para a conquista de territórios. No Brasil, para se defender, eles vão dominar muito dessas táticas e estratégias. Não foi à toa que resistiu tanto tempo — por mais de 100 anos. Eles tinham armadilhas, mirantes e Zumbi o preparo. Por isso, seu tio Ganga Zumba o escolhe para ser o chefe militar, por ter muita liderança”, aponta. Outro aspecto a ser abordado é a biografia de Zumbi, batizado Francisco quando adotado pelo Pe. Antônio Melo, com quem aprendeu português e latim — falava, ainda, kimbundo e iorubá. Embora ainda existam poucos registros sobre a história do personagem, sabe-se que ele nasceu livre, na própria Palmares. Mas foi capturado e entregue ao padre missionário, com quem convive até os 15 anos, quando consegue fugir e voltar ao quilombo. “Zumbi emerge como líder aos 23 anos. Ele foi preparado sim, tanto na arte estratégica da guerra [com Ganga Zumba], como para a habilidade política. Por ter vivido tanto tempo com o padre, transitava pela cidade e sabia das negociações. Teve essas duas experiências na vida.” Pesquisadora das questões raciais desde o fim da década de 1990, Delma se tornou especialista em quilombos e publicou doutorado sobre o tema em 2017. Nesse processo, comenta as narrativas lançadas contra Zumbi, como a de que ele teria escravizado outros negros. “São especulações levantadas no início dos anos 2000 e não têm fundamento. Ancoram esta alegação no fato de que, na África, isso seria comum. Mas não tem uma pesquisa que sustente”, ao destacar os poucos nomes que investigaram os raros registros disponíveis sobre o Período da Escravidão no Brasil: o jornalista e historiador brasileiro Décio Freitas, o escritor Joel Rufino dos Santos e a jornalista e escritora Marilene Felinto. “Zumbi é um personagem que incomoda até hoje. Essa perseguição tem início com o Estatuto da Igualdade Racial [Lei Federal 12.288/2010], que mexe com as estruturas de Estado a fim de promover correções das desigualdades”, aponta a especialista, ao mencionar dois fatos históricos: na década de 1837, por meio da Lei nº 1, os negros são proibidos de frequentar escolas, ainda que livres. Só na Constituição de 1988 é que os quilombos serão reconhecidos territórios estabelecidos no Brasil. Serviço Grandes Personalidades da História do Nordeste VII Zumbi dos Palmares: de insurgente à personalidade nacional Palestrante: Delma Josefa da Silva, socióloga Data: quinta-feira, 30 de julho Horário: 17h Transmissão no canal da Fundaj no YouTube

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Patativa do Assaré homenageado pela Fundaj

“Um autor que não teve domínio ou controle final sobre a sua obra e que dependia de outras pessoas.” A observação feita pelo pesquisador e biógrafo de Patativa do Assaré (1909—2002), Gilmar de Carvalho, se refere ao fato de que, diante das limitações provocadas pela deficiência visual, o poeta cearense precisava de quem transcrevesse seus textos. Figura importante do Nordeste profundo, será Antônio Gonçalves da Silva — como consta em seu registro — o homenageado do Dia do Escritor, da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), que celebra a Literatura Popular. A comemoração será transmitida pela Instituição, nesta quarta-feira (29), às 16h, via YouTube. Embora a antologia do poeta esteja permeada pelas variações linguísticas, já que mais de um redator levou ao papel as palavras do Patativa. Para a felicidade de todos seus admiradores, garantiu a publicação das obras do homenageado. “Que injusto seria um mundo órfão dos versos de Patativa do Assaré. Esse poeta tido popular, mas que levantou questões tão pertinentes e urgentes ao seu lugar e à sua gente. Tenho orgulho de recordar a contribuição do meu tio, José Arraes de Alencar, que ao ouvi-lo na Rádio Araripe, na cidade do Crato, tomou para si o dever de financiar seu primeiro livro”, refletiu o escritor e presidente da Fundaj, Antônio Campos. Assim, o homem do circuito oral, que começou a fazer verso aos oito anos de idade, estreou no mercado editorial com Inspiração Nordestina (1956). A perda parcial da visão aos quatro anos, sequela do sarampo, não o impediu de frequentar a escola por seis meses. “Nasci com o privilégio de entender tudo que um escritor escrevesse ali. Contando a história, por mais intrincada que fosse, caia logo na minha mente e sabia o que ele tava dizendo. Era lendo, a curiosidade de saber o que era a minha terra, a minha gente, que pude obter um vocabulário com o qual posso dizer o que quero”, conta o poeta, no documentário Patativa do Assaré: ave poesia (Rosemberg Cariry, 2007). “O Patativa pagou ao José Arraes de Alencar com a saída dos livros, que venderam muito bem. Naquele ano, ele já era muito conhecido e fez um trabalho nesse sentido. Declamava, vendia, levava para espaços públicos, para a feira do Crato, aos programas de rádio que participava. Tinha muita noção de difundir a sua obra e fez com que ela circulasse”, aponta Gilmar de Carvalho, autor da biografia Patativa do Assaré (Democrito Rocha, 2000), admirador confesso, que integra a programação às 17h. “O que escreveu [Patativa] mantém um frescor, que não é próprio do modismo, da poesia feita de qualquer maneira. Ele sabia o que estava fazendo.” Gilmar acompanhou Patativa do Assaré de 1996 até 2002, quando o poeta faleceu. Em março, lançou o paradidático O melhor de Patativa do Assaré, em parceria com o estado do Ceará. “Fiz o livro em voluntariado. Quero que Patativa seja lido por alunos de escolas públicas. Ainda tenho o projeto de fazer um almanaque, com o Patativa para jovens, descontraído, mais engraçado e acessível. Quanto mais leio, mais tenho vontade de ler. [Ele] provoca um encantamento, uma tomada de consciência. É uma poesia extremamente enraizada nos problemas sociais, nas desigualdades e complicações da vida do homem do campo, na reforma agrária”, conclui. Além de Gilmar de Carvalho, participa do bate-papo o diretor presidente da Universidade Patativa do Assaré, Francisco Palácio. “No envolvimento com os educadores, tive contato com o poeta Patativa. Foi quando pude perceber a importância de sua existência. De baixa estatura, ele representava muito não só para o Assaré, como um expoente para o estado [do Ceará] e para o Brasil”, comenta, ao recordar a vez em que apresentou o poeta, em 1977. “Montamos um palco em cima de um caminhão, onde ele recitou alguns poemas de sua autoria e foi aplaudido pelos conterrâneos presentes. Foi quando passaram a sentir de perto quem era Patativa.” Palácio relembra o convívio com o poeta e comenta a presença dos versos do homenageado em provas de concursos do País. O evento contará com a apresentação e mediação da jornalista Andrea Trigueiro, que conheceu o cearense na cidade de Exu, no Sertão de Pernambuco. Patativa para o pequenos A Literatura Popular, do Nordeste do Brasil, nasce oral, mas se consolida desde o Século 16, através dos livretos expostos em varais de corda para a venda. Assim, surge a expressão “cordel”. Mais familiar aos que nasceram até meados do Século 20, o meio outrora popular pode encontrar resistência entre os mais novos, adeptos ainda pequenos aos meios eletrônicos. Por isso, a Fundação Joaquim Nabuco preparou um momento para difundir não só os clássicos cordelistas, como o poeta Patativa do Assaré, como ensinar a meninada a desenvolver seu próprio livreto. Abrindo o evento, às 16h, a cordelista Susana Morais assume a empreitada. “A escrita traz a inclusão social e o desenvolvimento emocional para a criança. Através da contação de história, reúne a essência de cordel, que é ser uma literatura oral e escrita. É interessante ver fluir através da rima o sentimento e criatividade infantil. Incluir o cordel traz uma facilidade na comunicação, permite à criança criar com espírito de brincadeira”, observa Susana, que também é contadora de histórias. Autora de aproximados 80 títulos, dentre eles A passagem secreta (2016), ela destaca o fator educativo da atividade, que exige domínio de técnicas como a métrica. “A literatura de cordel está além do artesanato e folclore, é a cultura nordestina propriamente dita”, defende. Ao longo da oficina, a cordelista visitará a obra do homenageado Patativa do Assaré. A trilha sonora fica por conta do cantor e compositor recifense Publius, cujo trabalho é atravessado pela cultura popular e grandes nomes de Pernambuco e da Paraíba. “Minha relação com a cantoria de viola é praticamente uterina. Minha avó é natural da terra de Pinto do Monteiro, o rei dos repentistas. Também foi um acaso bom da vida conhecer Tonino de Arcoverde, que me levava sempre ao Sertão, onde conheci o Coco Raízes de Arcoverde. A cantoria sempre esteve presente

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Flaira Ferro lança novo clipe

A artista pernambucana Flaira Ferro lança nesta terça (28) o clipe Lobo Lobo, sétima faixa de seu segundo e elogiado álbum autoral Virada na Jiraya. Lançado em 2019, o disco foi produzido pelo músico Yuri Queiroga, e Lobo Lobo é o quarto lançamento audiovisual e independente disponibilizado pela artista em seu canal do youtube. Depois das produções realizadas com grandes elencos em “Coisa Mais bonita”, “Revólver” e “Suporto perder”, o público recebe desta vez um clipe de performance solitária correspondente aos tempos de isolamento e pandemia. Filmado e produzido durante a quarentena, Lobo, Lobo reúne imagens caseiras editadas com material de acervo das projeções de seu show ao vivo. Fruto da parceria com a artista visual Mary Gatis, que assina a direção e a montagem do trabalho junto com Flaira, Lobo, Lobo é uma sátira aos vampiros do cotidiano que disfarçam suas más intenções em personagens aparentemente inofensivos. Os versos de abertura trazem a denúncia imediata na constatação do “olhar clínico para detectar cínicos de aura inofensiva que dão a mordida quando você se distrai”. A lente vermelha que abre o clipe traz o tom alarmante da paleta de cores que, do meio pro fim, envolve-se em preto, branco e azul. Flaira se transfigura em vários personagens numa edição ágil e cheia de sobreposições de quadro que formam uma sequência vibrante afinada ao rock cheio de ira, humor e ironia. A composição é uma parceria com os artistas Igor de Carvalho e Mayara Pêra e o clipe estará disponível a partir das 19h da terça no canal de youtube da artista. Veja o clipe a partir das 19h no Canal do Youtube de Flaira Ferro https://www.youtube.com/channel/UCVizSbbXeMSDriKxUlCk_cg/videos  

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