Arquivos Cultura E História - Página 175 De 367 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Cultura e história

Crítica Literária: Reminiscências na dose exata

*Por Paulo Caldas Trechos de uma memória ora saudosa de universos telúricos, ora revoltada em ambientes urbanos, são temperos bem dosados deste Pousada do amor eterno, romance do médico- -escritor Jairo Andrade Lima (Editora Bagaço. 2020. Criação de capa de Ernesto Vilaça e Ugo Vilaça). O clima criado pelo autor induz a torcer pelo protagonista durante o enfrentamento dos obstáculos e abraçar a revolta com cenas de violência e arrogância, atitudes e valores naturais de mentalidades opressoras. Visto por outros ângulos, o leitor vibra com as conquistas gradativas acumuladas desde a infância feliz sob as bênçãos da mãe natureza. Os caminhos percorridos por Tito são longos e até ásperos, mas nutridos pela persistência e motivação concedidas pelo ideal do amar. Do ponto de vista do emprego das técnicas literárias, o autor lança mão de tais artifícios em várias cenas e gratifica os capítulos com habilidosas passagens de tempo e o apego a detalhes certificadores, como se de posse de uma câmera abrisse o foco para uma imagem panorâmica das campinas e, em seguida, fechasse em close sobre rabiscos desenhados num mero bule azul sobre a mesa de jantar. Os exemplares pode ser adquiridos com o autor whats app 99975.8009 *Paulo Caldas é Escritor

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Projeto Mulungu lança seu primeiro single

Mesmo nesse período difícil de pandemia, a música pernambucana não para. O Projeto Mulungu, formado pelos pernambucanos Jáder e Guilherme Assis com o potiguar Ian Medeiros e uma das melhores novidades da cena musical recifense, lançou ontem (29/05) o clipe do single No Ar. AO faixa incorpora elementos tropicais e leves, marcados pela voz suave com um sotaque sutil e charmoso do vocalista. A música faz parte do projeto O Que Há Lá, gravado entre 2018 e 2020 pelo grupo e tem participações especiais de Henrique Albino (Sax), além do coro formado por Uma, Felipe Castro e Sofia Freire. O clipe traz uma colagem de vários posts de redes sociais, memes, lembranças e gifs – tudo entrecortado por uma performance artística intensa e visceral realizada pelo vocalista da banda. No Ar é um presente do grupo aos amantes da boa música e das artes, um alento em meio à escuridão desses tempos. Uma verdadeira flor no deserto. Com lançamento previsto ainda para esse ano, o disco do grupo já vem cercado de boas expectativas e tem tudo para ser uma das grandes produções da música local. Dê uma chance e veja essa pérola. Não vai haver arrependimento!!

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Aramis Trindade, Hilton Lacerda e Simone Spoladore participam de lives no Cinegrafando

Fundado em 2015 pelos jornalistas Houldine Nascimento e Wanderley Andrade, o Cinegrafando é uma plataforma recifense especializada em cinema e séries. Neste período de isolamento social devido ao novo coronavírus, o canal está fazendo diversas entrevistas com personalidades do cinema no Instagram (@cinegrafando), sempre às 20h. Nesta sexta-feira (29/05), o bate-papo é com o ator Aramis Trindade, que tem mais de 70 filmes no currículo, incluindo "O Auto da Compadecida". Na próxima segunda (1º/06), é a vez de o diretor e roteirista Hilton Lacerda (“Tatuagem”) participar de live. A atriz Simone Spoladore, que esteve recentemente na novela “Éramos Seis”, da TV Globo, será entrevistada na próxima quarta (03/06). Já o diretor Halder Gomes (“Os Parças”) será o convidado do próximo dia 10/06. Antes, o Cinegrafando conversou com os cineastas Tuca Siqueira (“Amores de Chumbo”), Jeorge Pereira (“Organismo”), Paulo Caldas (“Baile Perfumado”), Cíntia Domit Bittar (“O Segredo da Família Urso”) e Camilo Cavalcante (“A História da Eternidade”).

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Orquestra Criança Cidadã promove recital online com professores

A Orquestra Criança Cidadã promove um recital online, hoje (27), às 20h, com a participação de quatro educadores do projeto sociomusical. A apresentação será realizada no Instagram da OCC (@criancacidada), ao vivo, e envolverá os professores Robson Gomes (trompa), Cláudia Pinto (clarinete), Eneyda Rodrigues (flauta transversal) e Érico Veríssimo (trompete). Para esta live, haverá um programa variado, que inclui composições nacionais e internacionais. Três músicas brasileiras integram a parte reservada ao clarinete: “Melodia”, de Osvaldo Lacerda, “Aboio ao sol”, de Laila Campelo, que também é professora de viola da Orquestra Criança Cidadã, e “Brincando com o clarinete”, de Lourival Oliveira. O repertório traz, ainda, peças dedicadas à trompa (os solos do segundo movimento da “Sinfonia nº 5” de Tchaikovsky e do primeiro movimento do "Concerto nº 3 para trompa e orquestra", de Mozart), flauta transversal (“Syrinx”, de Claude Debussy) e trompete (uma parte solo do “Concerto para trompete e orquestra”, de Johann Nepomuk Hummel). O professor de trompa da OCC, Robson Gomes, exalta a importância do recital: “Além do projeto sempre divulgar as ações e os resultados dos alunos e suas apresentações, também é muito importante mostrar os professores, quem são e o que tocam. Afinal, por trás do aluno, há o professor e isso precisa ser compartilhado”. Já professora de clarinete da OCC, Cláudia Pinto, fala sobre sua expectativa para a apresentação: “Minha intenção é de aproximar o público à clarineta com um repertório nacional”. A Orquestra Criança Cidadã é um projeto realizado pela Associação Beneficente Criança Cidadã, com incentivo do Ministério da Cidadania, via Lei de Incentivo à Cultura, e conta com patrocínio máster da Caixa Econômica Federal e do Governo Federal. SERVIÇO Evento: Orquestra Criança Cidadã – Recital online Data: 27 de maio de 2020 (quarta-feira). Horário: 20h Endereço da página da OCC no Instagram: www.instagram.com/criancacidada

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15 clipes musicais inspirados no universo dos quadrinhos

*Por Eduardo Martins O que o clipe da música “Civilized Hell”, do artista folk norte-americano Lukas Nelson e de “Quem tem um Amigo tem Tudo”, do rapper brasileiro Emicida, têm em comum? Além de terem sido lançados recentemente, ambos estão recheados de referências diretas ao universo dos quadrinhos. De um lado, a clássica sequência em tiras de “Uma pequena história da América”, lançada em 1979 pelo cultuado quadrinista Robert Crumb, ganha vida para retratar a transformação urbana e a subsequente deterioração dos Estados Unidos. Do outro, o mangaká Akira Toriyama e a sua maior invenção, o Dragon Ball, são referenciados de um jeitinho, digamos, bem brasileiro. Já não é nenhuma novidade que Hollywood anda de mãos dadas com a indústria dos quadrinhos. Os 23 filmes do “Universo Cinematográfico Marvel” já arrecadaram mais de 21.1 bilhões de dólares em todo o mundo, tornando-se a franquia de maior bilheteria de todos os tempos. Mas e no campo da música? Quais são os artistas e bandas que tem seus clipes influenciados pela nona arte? É isso que vamos descobrir na coluna Gibitown desta semana. A intenção era fazer uma lista mais curta, com 5 a 10 clipes. Mas, quando a pesquisa começou, ficou difícil escolher tamanho o número de opções que encontrei com esta temática. Então, vamos a lista? Aperta o play! 01) A-ha - Take on Me O primeiro da lista não poderia deixar de ser o vídeo de "Take On Me". Lançado em 1984, o clipe é o primeiro com a temática quadrinhos. Conquistou 06 prêmios no MTV Music Awards de 1986, incluindo “Melhor Artista Novo” e “Melhor Direção”. Tudo começa com uma corrida de motos em um plano de arte sequencial feito a lápis. Em seguida, corta para uma cena em um Café, onde uma jovem ler o quadrinho em questão. A partir daí, a mocinha é absorvida para dentro das páginas da HQ, tornando parte da história, onde quadrinhos e realidade misturam-se para criar um final digno dos clássicos filmes românticos juvenis dos anos 80. 02) The Alan Parsons Project - Don’t Answer me A música "Don’t Answer me", do álbum Ammonia Avenue (1984), foi o primeiro clipe da banda e logo de cara, eles produziram uma animação espetacular. O quadrinista Michael Kaluta ficou responsável pelos quadros do clipe, que tem seu protagonista inspirado no detetive Dick Tracy, clássico noir criado em 1931 pelo cartunista Chester Gould. Dirigido por Peter Rosenthal, que também é responsável pelo clipe de Madonna "Who's That Girl", o clipe foi considerado bastante caro para os padrões da época, exigindo cerca de 40 profissionais de animação, em sua maioria, para finalizá-lo. 03) U2 - Hold Me, Thrill Me, Kiss Me, Kill Me E se o vocalista da banda U2, Bono, fosse o Batman? No clipe, a banda aparece tocando em plena Gotham City, intercalando com imagens do filme Batman Eternamente, de 1995. A película é um verdadeiro pastelão e fica entre as piores adaptações do morcego, mas isso não impediu que a música alcançasse a posição número #1 da Billboard na Irlanda. A melhor cena é quando Bono é atingido por um carro dirigido por Elvis. Depois corta para ele amarrado a uma cama de hospital. Ele é atingido por um estranho raio, que o transforma em MacPhisto, personagem influenciado pelos quadrinhos, criado pela banda na época da turnê Zoo Tv. 04) Pearl Jam - Do the Evolution O ano de 1998 trouxe dobradinha de clipes do astro dos quadrinhos da época, Todd McFarlane. O criador do Spawn, junto com outros 6 fantásticos quadrinistas, decidiu largar o emprego nas grandes editoras Marvel e DC, e criar a sua própria, a Image Comics. Os holofotes estavam em cima deles, que arrebentaram em vendas, esgotando a maioria dos lançamentos e criando enormes filas nos quarteirões das comics shops americanas. Com status de rockstar, nada mais conveniente para bandas como Korn e Pearl Jam, surfar essa onda e deixar a cargo de Todd McFarlane todo o processo criativo e direção dos clipes de “Freak on a Leash” e “Do the Evolution”. Este último, se tornou um verdadeiro hino do Pearl Jam, bastante influenciado por essa animação. 05) Korn - Freak On a Leash Além do clipe, Todd McFarlane também fez a capa do terceiro álbum do Korn, Follow The Leader. No clipe da música "Freak On the Leash", a arte sombria do artista combinou perfeitamente com o som pesado e angustiante do Nu-Metal, estilo musical onde a banda se tornou o principal expoente. 06) Jascha - Some Hungry Guy O cineasta e cantor Jascha Hoffman criou a animação do clipe de “Some Hungry Guy” em cima de imagens retiradas da famosa tira de quadrinhos Little Nemo, de Winsor McCay, que teve sua primeira publicação em 1905. Toda fantasia e perigos enfrentados nas tirinhas foram fielmente harmonizados com a música. Uma surpreendente homenagem a essa obra clássica, que já entrou em domínio público. 07) Czarface & MF Doom - Bomb Thrown O hip-hop sempre trouxe os quadrinhos para dentro de suas letras. Caso clássico é a junção do supergrupo Czarface com o rapper britânico MF Doom, que usa uma máscara inspirada no super-vilão da Marvel, o Doutor Destino. O cara nunca é visto sem ela, seja em apresentações ao vivo ou em fotos de divulgação. O clipe traduz tudo isso em uma atmosfera ambientada nos quadrinhos, através de técnicas de colagem, onomatopéias, heróis e vilões. 08) Eminen - Without Me Uma paródia dos quadrinhos de super-heróis foi o mote para Eminem e Dr. Dre construir o cenário perfeito para o clipe de “Without Me”. Fantasiados de Batman e Robin, os “heróis” precisam impedir que uma criança coloque o CD "The Eminem Show" para tocar. Tudo por conta das letras explícitas e escrachadas. O vídeo ganhou vários prêmios no MTV Music Awards, entre eles o de melhor "Vídeo do Ano". 09) Lukas Nelson - Civilized Hell Lukas Nelson não só teve a permissão do quadrinista Robert Crumb para usar “Uma Pequena História da América”, como o próprio desenhista enviou para

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Juliano Holanda lança novo single neste 29 de maio

Chega às plataformas digitais de streaming, neste dia 29 de maio, a mais nova música de trabalho do cantor, compositor e músico pernambucano Juliano Holanda. A canção “Eu, Cata-vento”, de sua autoria, é o primeiro single do seu próximo disco “Sobre a Futilidade das Coisas”, o terceiro de sua carreira, previsto para chegar completo ao grande público no segundo semestre de 2020. A faixa conta com a participação do músico Paulo Rafael – da banda Ave Sangria –, que sola na guitarra em duo com a voz de Holanda, que canta o saber fluir dos ventos. “É uma canção que fala sobre mover e ser movido. Sobre criar e ser criado. A sinergia das coisas do mundo”, poetiza o músico, que une o minimalismo ao lirismo da canção brasileira no novo trabalho. Gravado no estúdio Muzak, no Recife, o single sai pelo selo Dubas, com realização da Anilina Produções e Soluções Criativas. Já o disco, ainda sem data de lançamento, vem sendo gestado há quase três anos, resultado de vivências musicais intensas nesse período, num processo natural, orgânico e sem prazos rígidos. “A intenção é lançarmos mais singles nos próximos meses, para o público ir conhecendo o disco aos poucos”, afirma o artista. “Eu, Cata-vento” quebra um hiato de quatro anos desde o lançamento do último trabalho solo de Holanda, o compacto em vinil “Espaço-tempo” (2016). De lá para cá, uma maratona de produções, shows, oficinas e participações em festivais absorveu o artista pernambucano, que colaborou com canções suas aos repertórios de nomes como Almério, Elba Ramalho, Filipe Catto, Ceumar e Zélia Duncan. + SOBRE O ARTISTA: Juliano Holanda é natural de Goiana-PE e iniciou na trajetória artística em fins dos anos 1990. Atuou como músico ao lado de artistas como Zeh Rocha, Alessandra Leão, Erasto Vasconcelos e a Orquestra Contemporânea de Olinda, da qual faz parte até hoje. Nos anos 2010, iniciou carreira solo lançando dois discos em 2013 - “A Arte de Ser Invisível” e “Pra saber ser nuvem de cimento quando o céu for de concreto”. >> “Eu, Cata-vento”, novo single de Juliano Holanda Lançamento dia 29/05 nas plataformas digitais Spotify, Deezer, Tidal e Apple Music Link para pré-salvar a faixa: https://orcd.co/p0vrx8r

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Cinema da Fundação lança o FestCurtas Fundaj 2020 On-line

O Cinema da Fundação lança o FestCurtas Fundaj 2020 - I Festival Nacional de Curtas do Cinema da Fundação On-line, aberto a diretores de todo o Brasil e a ser realizado na primeira semana de julho. Podem participar filmes de até 30 minutos sejam ficção, documentário ou animação. Esse é primeiro festival promovido pela Fundação Joaquim Nabuco. Será totalmente on-line, desde as inscrições e seleção, até a exibição dos filmes. Os filmes podem ser inscritos até o próximo dia 15 junho. Para isso, os realizadores interessados devem conferir o regulamento, se inscrever e enviar seus filmes pelo site festcurtasfundaj.com.br “Nosso esforço tem sido o de manter as atividades culturais de todos os setores da Fundaj, nesta época de isolamento social", diz o presidente da Fundaj, Antonio Campos. Na inscrição serão aceitos curtas produzidos a partir de junho de 2018. Os filmes selecionados serão anunciados a partir de 25 junho. O FestCurtas também terá sua versão presencial no Cinema da Fundação, tão logo suas salas sejam reabertas com o fim do isolamento social. Segundo Ana Farache, Coordenadora do Cinema e da Cinemateca Pernambucana da Fundaj, já existia entre a equipe a vontade de promover um festival do Cinema da Fundação, desde o ano passado. Adianta que os recentes acontecimentos provocados pela pandemia aceleraram a ideia a tomar forma. "Consideramos providencial realizar o festival exatamente agora, no meio desta pandemia, justamente quando toda a cultura passa por um momento de tantas dificuldades e incertezas. Queremos contribuir, enaltecer e animar, como nos é possível, o setor do audiovisual no país”, explica. Ana comemora o total apoio recebido da Diretoria de Memória, Educação, Cultura e Arte ( Dimeca) da Fundaj, por meio do seu direuor, Mario Helio. Também a dedicação da equipe do cinema e da cinemateca apesar de todas as dificuldades impostas pelo isolamento social. Seleção e premiação - Todos os filmes recebidos serão submetidos à Comissão de Seleção do FestCurtas Fundaj 2020. A escolha da comissão é soberana, irrevogável e atenderá a critérios estritamente técnicos, artísticos e éticos. O resultado da seleção dos filmes a serem exibidos no FestCurtas Fundaj 2020 será divulgado no site do festival e da Fundaj, nas mídias sociais do Cinema, da Cinemateca Pernambucana e demais espaços on-line da Fundação Joaquim Nabuco. A premiação será definida por um Júri formado por membros de notório saber que concederá prêmios para melhor ficção, documentário e animação. O FestCurtas terá ainda o prêmio do público, escolhido por votação online. A produção local será contemplada ainda com o Prêmio Cinemateca Pernambucana. O diretores premiados de outros estados, receberão passagens áreas e diárias para participarem da Mostra do FestCurtas Fundaj 2020, no Cinema da Fundação, no Recife. A mostra presencial acontecerá assim que suspenso o isolamento social e o cinema volte às atividades normais. Os diretores premiados do Estado e o diretor agraciado com o Prêmio Cinemateca Pernambucana da Fundação Joaquim Nabuco, além de participarem da Mostra FestCurtas Fundaj 2020 presencial, receberão passe livre para frequentarem as salas do Cinema da Fundação (com um acompanhante), durante dois meses, tão logo o cinema seja reaberto. Todos os vencedores receberão Selos de Premiação e Certificados, além de terem seus filmes exibidos dentro da programação semanal do Cinema da Fundação (salas no Derby e no Museu), durante uma semana, cada.

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A saga dos Espartilhos e Gravatas (por Paulo Caldas)

*Por Paulo Caldas Espartilhos e Gravatas - História da Família Pabst no Brasil é um trabalho denso, primoroso, criado pelo médico escritor Flávio Link Pabst e impresso pela Companhia Editora de Pernambuco (Cepe), 2020, com projeto visual da designer Bel Caldas. Do ponto de vista estético, o livro possui um acervo iconográfico - imagens legendadas de fotografias, objetos, símbolos, brasões, mapas e recortes de gentes e lugares desde a Alemanha até a chegada ao Brasil na segunda metade do século XIX. O Recife foi nascedouro do ambicioso projeto editorial cuja publicação contempla ainda a apresentação de uma frondosa árvore genealógica. O conteúdo traz fatos significativos que vão além do âmbito familiar e desse modo assumem contornos históricos, sociológicos e de viés econômico. O autor premia a narrativa com aspectos anteriores a partir da fixação do casal Johann e Wilhelmine Lina Warthner, no Rio Grande do Sul até a ramificação se estender por São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia e Pernambuco. Movido por sentimento empreendedor, o patriarca deixou dois sócios cuidando da fábrica de espartilhos e gravatas na Alemanha e veio abrir outra aqui. O êxito do negócio o fez permanecer no Brasil, em Porto Alegre, onde a considerável quantidade de migrantes alemães poderia tornar mais fácil a adaptação no novo país. É interessante lembrar, nos dias de hoje, que o nome Pabst ultrapassou fronteiras e constituiu núcleos familiares na Argentina, Canadá e Estados Unidos da América. O livro pode ser adquirido diretamente com o autor pelo WhatsApp 81.99966.9066 *Paulo Caldas é escritor

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Tagore lança "Drama" com participação do Boogarins

Por Yuri Euzébio Há algum tempo atrás fomos surpreendido com o lançamento do álbum de estreia da Tagore, "Movido a Vapor", misturando rock com ritmos regionais e muita psicodelia, o som do grupo se mostrava original e diferente de tudo o que existia até então. A junção de baião com rock psicodélico fez a cabeça de muita gente naquele 2014 e o forte sotaque do cantor marcou os ouvidos de quem ouviu. O álbum foi eleito um dos melhores daquele ano segundo a crítica especializada. Dois anos depois, o conjunto continuou sua trajetória com Pineal (2016) e rodou o Brasil, participando de festivais de música alternativa. Caso você ainda não conheça essa joia fina da nova geração da música pernambucana, aí vai um aperitivo: Pois bem este ano o artista pernambucano lançará seu novo álbum, já apontado como um divisor de águas de sua carreira mesmo antes de seu lançamento. "Maya" conta com a produção de Pupillo - que já produziu Edgar, Céu, Otto e diversos outros artistas - e trará novas texturas sonoras para o inventivo rock psicodélico do Tagore. O disco tem previsão de lançamento para o segundo semestre, mas, antes disso, Tagore apresenta uma música inédita. A faixa não fará parte do repertório do álbum, no entanto dá uma boa pista do que vem por aí. "Drama", já disponível em todos os aplicativos de música, foi composta por ele em parceria com Fernando "Dinho" Almeida, do Boogarins. “Drama é um grito no espelho, um pedido de ajuda ao seu próprio reflexo em busca de forças para encarar as desventuras da existência, entre elas, os desamores" - conta Tagore. O single foi gravado no estúdio Space Blues por Tagore (voz, violão e guitarra), João Cavalcanti (baixo e synth) e Pupillo Oliveira (bateria e percussão). Fernando "Dinho" Oliveira é convidado especial nos vocais e guitarra.

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Acervo da Fundaj na plataforma Google Arts & Culture

Por meio de parceria firmada com a Fundaj,  recurso tecnológico, que é gratuito, compartilhará a cultura, a arte e a história virtualmente para o Mundo. Museu do Homem do Nordeste e Biblioteca Blanche Knopf terão conteúdos disponibilizados Para ampliar o seu alcance nos meios digitais gratuitamente, a Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) fechou uma parceria com a plataforma Google Arts & Culture. A instituição assinou um contrato de confidencialidade (NDA). Esse termo protege dados estratégicos da parte contratante. O acordo é essencial para preservar processos, documentos,valores aplicados, projetos, produtos e estratégias comerciais das empresas. Com o recurso Google Arts & Culture, disponível nos sistemas iOS e Android e para desktop, as obras do rico acervo da Fundaj e as mais de 16 mil peças históricas do Museu do Homem do Nordeste (Muhne) serão digitalizadas e visualizadas digitalmente por todo o mundo, assim como os volumes da Biblioteca Blanche Knopf, vinculada à Fundação Joaquim Nabuco. A biblioteca, por exemplo, conta com mais de 130 mil volumes, entre livros raros, fascículos e periódicos. Em relação ao novo parceiro, o presidente da Casa, Antônio Campos, destacou a importância do trabalho com tecnologias, que ajuda a compartilhar a cultura, a arte e a história, além de permitir que os museus criem exposições online. “É uma maneira nova e imersiva de explorar a diversidade cultural na web por meio de um aplicativo gratuito. A partir de agora, o Google Arts & Culture ganha a parceria de mais uma instituição cultural. Conforme o acordo, a própria Fundaj é a responsável pela produção do conteúdo na plataforma e por acompanhar as capturas que podemos agendar na instituição”, declarou Antônio Campos. Como funciona Cada instituição fica responsável por seu conteúdo, seja replicando uma exposição física quanto criando uma nova para ser acessada apenas virtualmente. Todas as obras deverão ser acompanhadas de uma ficha técnica e uma descrição para que o utilizador tenha informações sobre o autor, a peça e o contexto histórico. Por se tratar de um recurso internacional, é preciso disponibilizar o conteúdo em inglês e em português. O trabalho produzido para a plataforma pode ser publicado no site da instituição.

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