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Cultura e história

Paço do Frevo discute Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU e Patrimônio Cultural

O Paço do Frevo, Centro de Referência na salvaguarda do Patrimônio Imaterial mantido pela Prefeitura do Recife, engaja-se neste mês do Patrimônio — celebrado nacionalmente em 17 de agosto — em uma série de ações voltadas a estimular reflexões e atitudes frente aos desafios vivenciados no cotidiano patrimonial. Reconhecendo a importância de se prospectar pensamentos e ações que interliguem patrimônios locais a pautas e engajamentos globais, o Paço do Frevo promoverá o web encontro “Conversa Virtual: Projetos Culturais e a Agenda 2030”, no dia 18 de agosto, às 14h, em link de acesso que será enviado para quem se inscrever previamente. A ação se desenvolve no âmbito da parceria estabelecida entre o Paço, a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e o Observatório de Políticas de Comunicação e Cultura (POLOBS) da Universidade do Minho, em Portugal, através do projeto transnacional “Cultura e Desenvolvimento: Projetos culturais e a Agenda 2030” idealizado e implementado pelo POLOBS. O que é a Agenda 2030 e quais suas relações com o universo da cultura? Qual a importância dos objetivos do desenvolvimento sustentável da ONU para o fazer cultural, no Brasil? Quais as perspectivas de diálogo entre a Agenda 2030 e as práticas em cultura e patrimônio, em Pernambuco? Estas e outras questões serão debatidas, junto com o público, pelos convidados Vanessa Marinho, mestre em história e coordenadora de conteúdo do Paço do Frevo; o etnomusicólogo, pesquisador e professor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Carlos Sandroni; e o pesquisador e coordenador do Observatório de Políticas de Comunicação e Cultura (POLOBS) da Universidade do Minho em Portugal, Manuel Gama. Criada em 2015 a partir de uma mobilização de diversos países ligados à Organização das Nações Unidas (ONU), a Agenda 2030 reúne uma série de diretrizes voltadas ao desenvolvimento humano e sustentável. Trata-se de um documento estruturado como plano de ação global que visa fortalecer a paz universal e a prosperidade de todos, protegendo os recursos naturais do planeta e promovendo sociedades mais justas. Para tanto, o documento traz 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e 169 metas a serem cumpridas até o ano de 2030. Integrados e indivisíveis, os Objetivos se desdobram em dimensões ligadas ao desenvolvimento econômico, social e ambiental, almejando concretizar os direitos humanos de todos, alcançar a igualdade de gênero e o empoderamento feminino. “Afora os compromissos e propostas mais voltadas ao todo, a Agenda 2030 traz, também, sugestões que, direta ou indiretamente, se relacionam com o universo da cultura e dos patrimônios”, comenta a Gerente Geral do Paço do Frevo, Nicole Costa. “Neste sentido, Objetivos do Desenvolvimento Sustentável como ‘Assegurar a educação inclusiva e equitativa e de qualidade, e promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos’ estão totalmente relacionados às missões de instituições museais ligadas ao patrimônio, como o Paço do Frevo. De igual forma, a Agenda 2030 contém itens ligados diretamente ao patrimônio, como ‘Fortalecer esforços para proteger e salvaguardar o patrimônio cultural e natural do mundo’”, complementa. Serviço: Data: 18/08/2020 Hora: 14h Local: Plataforma Virtual - link para acesso será enviado mediante inscrição prévia, sujeito a lotação Inscrições gratuitas até o dia 14/08 através do link: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSemQ2X_DSQ41iiQl2xth-6GE39C-3Qh0B92n9Xt8LLdk_ySDw/viewform?usp=sf_link

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Pequeno Encontro de Fotografia terá edição virtual em 2020

Após cinco edições ocupando ruas, praças e diversos espaços culturais no Sítio Histórico de Olinda, o Pequeno Encontro de Fotografia terá uma edição virtual em 2020, realizada de 31 de agosto a 4 de setembro, com o tema A Insustentável Leveza da Fotografia. A mudança ocorre para que palestras, oficinas, leituras de portfólio, exposições, projeções e o Espaço do Livro possam continuar reunindo fotógrafos, pesquisadores, curadores e outros interessados na fotografia, mesmo com as medidas de isolamento social necessárias para o enfrentamento da Covid-19. As atividades ganharão páginas específicas no site do evento. A pandemia também está relacionada a outra mudança na realização do festival este ano. Com as alternativas de financiamento direto suspensas, os idealizadores do evento, Eduardo Queiroga, Maria Chaves e Mateus Sá, lançaram uma campanha de financiamento coletivo. A primeira meta já foi alcançada, cobrindo os custos básicos, mas a campanha Pequeno em Casa 2020 continua aberta, para que seja possível ampliar ações sociais, remunerar a equipe com valores simbólicos e melhorar o cachê dos convidados. Ao falar sobre o processo de escolha do tema que norteia esta edição do festival, os idealizadores do Pequeno Encontro de Fotografia avaliam: “O mundo já estava ruindo, com dificuldade de se sustentar em pé, quando seus habitantes foram tomados por um estado de suspensão. A pandemia do coronavírus aumentou os contrastes, impôs à nossa visão contornos mais nítidos de desigualdades que já sofríamos e nos convidou à reflexão”. “Como a imagem tem sido utilizada para escancarar a vulnerabilidade humana, sustentar sobrevivências e inspirar a construção de novos mundos possíveis?” e “Como a imagem tem atravessado a nossa existência a ponto de tornar-se essencial para expressar a situação de toda a sociedade?” foram algumas das perguntas que surgiram durante as reuniões virtuais feitas pelo trio e que devem se desdobrar em vários outros questionamentos durante as atividades propostas para este ano. PALESTRAS Entre elas estão as palestras, que compõem a programação noturna do evento. A primeira delas é realizada na terça-feira (1/9), com o fotógrafo Pio Figueiroa (PE). Na quarta-feira (2/9), é a vez do fotógrafo Joelington Rios (MA). A terceira palestra é a da fotógrafa Cristina De Middel (Espanha), na quinta-feira (3/9). PROJEÇÕES E EXPOSIÇÕES Antes de todas as palestras, e da live de encerramento marcada para a sexta-feira (4/9), serão exibidos trabalhos selecionados por meio da Convocatória para Projeções. As pessoas ou grupos podem escrever imagens fotográficas, ensaios completos, obras em processo, performances e vídeos. A temática é livre, mas os realizadores gostariam que houvesse um diálogo com o tema desta edição. Até 20 trabalhos serão selecionados neste ano para as exibições. Já pela Convocatória para Exposições serão escolhidos até 12 trabalhos para serem mostrados virtualmente, até o dia 30 de setembro, no site do evento. As duas convocatórias estão com inscrições abertas até o dia 17 de agosto. Os dois formulários estão disponíveis no site do evento, junto com os detalhes técnicos para envio do material. Cada participante, individual ou coletivo, pode submeter apenas uma proposta para cada categoria. OFICINAS E LEITURAS DE PORTFÓLIO O fotógrafo e professor Mariano Klautau (PA) e a curadora Rosely Nakagawa (SP) fazem as leituras de portfólio nesta edição do Pequeno. Já as oficinas deste ano serão ministradas pela artista visual Letícia Lampert (RS) e o fotógrafo Miguel Chikaoka (SP). Os temas são, respectivamente, Fotografia nas Artes Visuais: Práticas Contemporâneas (com vagas esgotadas) e Minilab Fototaxia: em busca do elo perdido. Estas atividades tiveram acesso gratuito nas edições anteriores do festival, com parcerias que envolviam ONGs, escolas públicas e associações. Em 2020, os realizadores do Pequeno sentiram a necessidade de reservar parte das vagas das oficinas e leituras de portfólio para serem oferecidas como recompensas da campanha de financiamento coletivo. Quem contribuir vai garantir bolsas para estudantes selecionados junto a projetos socioculturais. PROGRAMAÇÃO SEGUNDA-FEIRA (31/8) 19h30 Projeções + Espaço do Livro TERÇA-FEIRA (1/9) 9h às 12h Leituras de portfólio Com Mariano Klautau (PA) ou Rosely Nakagawa (SP) Bio: Mariano Klautau é artista, pesquisador em arte e fotografia, professor e curador independente. Doutor em Artes Visuais pela ECA/USP e mestre em Comunicação e Semiótica pela PUC/SP. Professor da Universidade da Amazônia – UNAMA, Belém. Curador do Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia, em Belém e da mostra Antilogias: o fotográfico na Pinacoteca, em São Paulo, onde foi consultor de fotografia nos anos de 2016 e 2017. Como artista participou das mostras: Viagem à Aurora de Um Novo Mundo – Galeria b_arco – SP (2020), Triangular: arte deste século - Projeto Aquisições Recentes - Casa Niemeyer – Brasília – DF (2019/2020), Feito poeira ao vento – Fotografia na Coleção MAR – RJ (2017/2018), Cidades invisíveis – MASP – SP (2014), Finisterra (individual) – Fauna Galeria – SP (2010) e Fotoclub – Montevideo – Uruguay (2009), Bienal del Fin Del Mundo - Ushuaia – Argentina (2007), Desindentidad – IVAM -Valência – Espanha (2006), IX Bienal de Havana (2006) entre outras. Possui obras nos acervos: Museu de Arte Moderna - MAM de São Paulo, Museu de Fotografia de Curitiba, Coleção Joaquim Paiva – RJ, Coleção Pirelli/MASP – SP, MAR – Museu de Arte do Rio – RJ, entre outros. Bio Rosely: Rosely Nakagawa nasceu em 1954 em São Paulo, Brasil onde vive e trabalha. É graduada em Arquitetura pela FAUUSP em 1977. Fez especialização em Museologia pela USP em 1978/80 e em Comunicação e Semiótica pela PUC_SP em 2005. Como curadora, atuou como: Curadora e gestora Cultural do Armazém Cultural 11 Santos SP desde 2015; Coordenadora de projetos de fotografia FUJIFILM 2013; Curadora da FNAC Brasil desde 2004; Curadora da Casa da Fotografia FUJI 1994 a 2013; Curadora e Festival de mídia eletrônica VideoBrasil 1982 a 2002; Curadora do Espaço SENAC Escola de Comunicações e Artes 1994 a 1998; Curadora e Coordenadora Geral de Projetos do Núcleo Amigos da Fotografia NAFOTO de 1990 a 1997 , no qual realizou o I , II e III Mês Internacional de Fotografia e Seminário Internacional da Fotografia (93, 95, 97 respectivamente); Curadora do Espaço Cultural CITIBANK de 1987 a 1991;

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Fundaj recebe acervo de Miguel Arraes

Cerca de 30 mil itens compõem o acervo do advogado e ex-governador de Pernambuco por três vezes Miguel Arraes de Alencar (1916-2005). São fotografias, peças de arte, manuscritos, cartas, registros pessoais e livros. Além de charges, recortes de jornais e uma produção que documentam sua importância para a História. Considerado, em 2013, Patrimônio Cultural de Pernambuco, a herança documental e intelectual de um dos maiores políticos do País foi doada à Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) pelo Instituto Miguel Arraes. Dia 13, próxima quarta-feira, são celebrados os 15 anos do seu falecimento e 6 anos da morte de Eduardo Campos, seu neto. “Uns lutam sempre, esses são para sempre. É com emoção que recebemos esse importante acervo, de alguém que está no panteão dos heróis da pátria. Junto de Joaquim Nabuco, Delmiro Gouveia e outros importantes acervos preservados pela Fundaj”, afirma o presidente da Fundação, Antônio Campos, que é neto de Arraes e assinou o termo de doação do acervo juntamente com José Almino de Alencar e Silva Neto, diretor-presidente do Instituto Miguel Arraes e filho mais velho do político. O acervo estava na casa da família na Rua do Chacon, em Casa Forte. Em várias estantes, em caixas, em móveis. Está preservado. Mas, observa José Almino, precisava ir para um espaço onde fosse catalogado e disponibilizado para pesquisa do público. “São pedaços importantes da história de Pernambuco que estarão disponíveis na Fundaj. É a história do meu pai. Assinar esse termo de doação à Fundação próximo da data dos 15 anos da sua morte, no dia 13, é muito simbólico”, comenta. José Almino recorda que o pai era excelente datilógrafo. Escrevia cartas e textos na máquina de datilografia e utilizando papel carbono, o que garantiu cópias e, por conseguinte, a preservação da sua história que, agora, ficará no Centro de Documentação e de Estudos da História Brasileira Rodrigo Mello Franco de Andrade (Cehibra), braço documental da Fundaj, em Apipucos, bairro da Zona Norte do Recife. Onde estão as coleções de outros políticos e governadores pernambucanos, como Manoel Borba (1864-1928), Eraldo Gueiros Leite (1912-1983) e Moura Cavalcanti (1925-1994). Coordenadora do Centro de Documentação e de Estudos da História Brasileira Rodrigo Melo Franco de Andrade (Cehibra), Albertina Malta, comenta que a doação é fruto de uma conversa de alguns anos. “É uma coleção que possibilita estudos em várias linhas: sociológica, política, econômica, das relações exteriores, entre outras. A família reconhece a estabilidade da Fundação Joaquim Nabuco, uma Instituição pública, de renome, ligada à Educação. Assim, os acervos estarão aqui preservados para as futuras gerações, como os servidores e técnicos da Casa estão para trabalhar pela memória da história brasileira”, celebra a coordenadora. A história Miguel Arraes nasceu em 1916, no Araripe, município no Sertão do Ceará, era o primogênito de Maria Benigna Arraes e José Almino de Alencar e Silva, produtores rurais. Mudou-se para o Crato para concluir o Ensino Fundamental, à época ginásio, no Colégio Diocesano. Desses anos, um fato marcou muito a sua personalidade: flagrou um curral com três flagelados presos simplesmente por tentarem fugir da seca para Fortaleza. Lembrava dessa fase da vida e dizia: “É uma lembrança que guardo para sempre. Era um horror difícil de compreender e marcou meu jeito de ver as coisas.” Aos 17 anos, foi aprovado para Faculdade de Direito da Universidade do Brasil (atual UFRJ) e, simultaneamente, aprovado no concurso para escriturário do Instituto do Açúcar e do Álcool (IAA), no Recife. Após a posse no cargo, conseguiu a transferência para a Faculdade de Direito do Recife, incorporada posteriormente a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Formou-se em 1937. Sua carreira política começou em 1948, quando assumiu a Secretaria de Fazenda do Estado de Pernambuco, por indicação do advogado, historiador, jornalista, escritor e político, Alexandre José Barbosa Lima Sobrinho, que governou Pernambuco de 1948 a 1951. Barbosa Lima Sobrinho, como era conhecido, havia trabalhado com Miguel Arraes no IAA. Família Miguel Arraes casou-se pela primeira vez com Célia de Sousa Leão, de tradicional família pernambucana, descendente do Barão de Vila Bela. O casal teve oito filhos José Almino de Alencar e Silva Neto (1946), Ana Lúcia Arraes de Alencar ( 1947), Carlos Augusto Arraes de Alencar (1950), Miguel Arraes de Alencar Filho (1953), Marcos Arraes de Alencar (1956), Maurício Arraes de Alencar (1956), Carmen Sílvia Arraes de Alencar (1957) e Luís Cláudio Arraes de Alencar (1959). Após a morte da primeira esposa, em 1961, casou-se com Maria Magdalena Fiúza Arraes de Alencar, com quem teve mais dois filhos: Mariana Arraes de Alencar (1963) e Pedro Arraes de Alencar (1966). Entre seus inúmeros netos, destacam-se Eduardo Campos, governador de Pernambuco por duas vezes e falecido em um acidente aéreo em 13 de agosto de 2014, mesma data do avô, Antônio Campos, advogado, escritor, membro da Academia Pernambucana de Letras e presidente da Fundaj, Marília Arraes, deputada federal -PE, e Luisa Arraes, atriz.

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Fundaj promove a Semana da Juventude

Empreendedorismo social, educação, inovação, sustentabilidade e cultura serão os eixos temáticos da Semana da Juventude da Fundação Joaquim Nabuco. Em comemoração ao Dia Internacional da Juventude, que é celebrado no dia 12 deste mês, a programação será promovida de 10 a 13 de agosto, por meio do canal da Fundaj no YouTube. Atividades como palestras, debates e oficinas farão parte da celebração realizada por meio da Coordenação-geral de Cooperação e de Estudos de Inovação da Diretoria de Formação Profissional e Inovação (Difor) da Fundaj. “Com esse evento, buscamos equipar a juventude, a fim de que ela possa empenhar energia na promoção do bem-estar da sociedade e no seu próprio desenvolvimento pessoal. Isso, com os conhecimentos contemporâneos à sua época. E, também, levando em consideração a facilidade que os jovens têm com o uso da tecnologia”, afirmou o presidente da Fundaj, Antônio Campos, que fará a abertura do evento, às 10h. Neste primeiro dia da programação, o eixo trabalhado será o do “Empreendedorismo”, às 10h10. O tema do debate será “A importância da juventude no empreendedorismo social”. O ativista, líder social e participante do projeto Fruto de Favela, Daniel Paixão, e o idealizador da ONG Novo Jeito, Fábio Silva, compartilharão suas experiências. “Como ativista no Fruto de Favela, minha meta é alcançar a transformação das mentes dos jovens, fazendo com que eles se tornem protagonistas, construam seus projetos de vida e transformem a sua realidade”, destacou Daniel Paixão, que criou o projeto na Comunidade do Jacaré, em Maranguape I, Paulista, Região Metropolitana do Recife. Também participará desse debate Larissa Vitória, a “Larigol”. Larissa, 10 anos, ganhou notoriedade nas redes sociais após fazer um vídeo desabafando sobre o bullying que sofre dos colegas na escola por querer ser jogadora de futebol. A história da menina, que mora no Vasco da Gama, bairro da Zona Norte do Recife, teve alcance nacional e conquistou o apoio de jogadoras brasileiras, como Marta, eleita seis vezes a melhor do mundo. Ainda nesta mesa, estarão as meninas Nivia Maria de Lima e Maria do Carmo Silva, do Empodera, ONG voltada para promover o empoderamento de meninas e jovens mulheres. A mediação será realizada pelo coordenador-geral da Escola de Inovação e Políticas Públicas (EIPP) da Difor, Leonardo Cruz. No mesmo dia, como parte das atividades, haverá uma conversa sobre políticas públicas voltadas para a juventude, com a participação de integrantes do Núcleo de Inovação Social em Políticas Públicas (Nisp), da Fundaj. O diretor de Formação Profissional e Inovação da Fundaj, Wagner Maciel, fará a mediação desse momento. No Dia do Estudante (11) será tratado o eixo “Educação”. Às 10h será lançado oficialmente pelo gestor da Diretoria de Memória, Educação, Cultura (Dimeca) da Fundaj, Mario Helio, o aplicativo "Pesquisa Escolar". Até recentemente, o serviço funcionava apenas em uma plataforma online de artigos informativos “alimentada” pela Biblioteca Blanche Knopf da Fundaj. "Temos um bom número de artigos baseados nas ciências sociais. Eles são objetos de estudo e estão à disposição dos estudantes e de quem quiser se informar. Nosso foco são conhecimentos sobre áreas como o folclore, patrimônios culturais, bairros e personalidades marcantes", afirmou a coordenadora da Biblioteca, Nadja Tenório. Sobre os aspectos técnicos do app, o coordenador do setor de Tecnologia da Informação da Fundaj, Rodrigues José Ferreira, destacou que "é um sistema de conteúdo que concentra vários documentos que são usados para pesquisa. Foram pensadas também funcionalidades extras, que são suportadas em dispositivos móveis". O Pesquisa Escola já teve mais de 14 milhões de acessos desde que foi criado, em 2002. Já às 16h, será lançado o projeto “Museu vai à escola”, do Museu do Homem do Nordeste (Muhne). “A proposta é proporcionar uma aula, seja virtual ou presencial, sobre o que é o Muhne. O projeto atenderá estudantes de escolas públicas e particulares”, esclareceu o coordenador-geral do Muhne, Frederico Almeida, que fará a apresentação juntamente com a coordenadora de Ações Educativas do Muhne, Edna Silva. Em seguida, o público poderá participar de uma oficina promovida pelo Educativo do Muhne. No dia 12, a temática será “Inovação e Sustentabilidade”. A Delegate Youth Assembly ONU (2019), Keylla Guerra, a Oficial do Programa de Desenvolvimento e Participação de Adolescentes e Jovens do Unicef Brasil, Luiza de Sá Leitão, e a graduanda em Engenharia Eletrônica e presidente do Ramo Estudantil IEEE UFRPE, Leila Azevedo Holmes da Silva, participarão, às 10h, da mesa “Agenda para a juventude”. “Na minha caminhada, tenho o objetivo de promover um ambiente inovador para romper paradigmas e fronteiras sociais. Dessa forma, por entender que a energia move o mundo e modifica a sociedade, busco desenvolver atividades ligadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável”, ressaltou Keylla Guerra. A mediação será realizada pela coordenadora-geral de Cooperação e de Estudos de Inovação da Difor, Maria Luiza Cruz. “Precisamos de uma juventude engajada e consciente de seu poder de mudar o mundo. E a melhor forma de fazê-lo é os fazendo refletir sobre as grandes agendas da sociedade. Precisamos de vozes ativas e prontas para fazer a diferença. Cabe à nós, Fundaj, que estamos na vanguarda do conhecimento, incentivarmos e capacitá-los para a transformação”, enfatizou Maria Luiza Cruz, que coordena a Semana da Juventude. Neste mesmo dia, às 16h, acontecerá o painel “Juventude e Conexões”. A Gerente de Pessoas do Porto Digital, Marcela Valença, e o cofundador do Porto Digital e consultor em cenários e estratégias na Porto Marinho, Cláudio Marinho, compartilharão suas experiências. A mediação será do diretor de Pesquisas Sociais (Dipes) da Fundaj, Luis Romani. Na quinta-feira (13), a programação será sobre “Cultura”. O painel “Cultura de paz nas escolas”, às 10h, contará com o doutor em Bioética e professor do mestrado em Direitos Humanos da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Marcelo Pelizzoli, a gerente-executiva do Projeto Escola Legal: Cultivando a Cultura de Paz do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), Hebe Pires, e o psicólogo e servidor do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), Paulo Teixeira. A mediação será de Maria Luiza Cruz. Encerrando a programação, às 16h, haverá uma roda de conversa com jovens de dois grupos. Os

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13 fotos do município de Salgueiro Antigamente

Em homenagem ao primeiro time do interior de Pernambuco a ser campeão pernambucano de futebol, a coluna Pernambuco Antigamente publica hoje uma série de imagens da cidade de Salgueiro de décadas atrás. As fotos são de 1962, do acervo de Tibor Jablonsky. Elas compõem o conjunto de registros dos trabalhos geográficos de campo da Biblioteca do IBGE. Clique nas fotos para ampliar. Entrocamento rodoviário em Salgueiro (PE) . Jumentos de água no Bairro Encruzilhada na cidade de Salgueiro (PE) . Entrocamento rodoviário em Salgueiro (PE) . Bairro Encruzilhada na cidade de Salgueiro . Cordão carnavalesco em Salgueiro (PE) . Riacho dos Pereiros em Salgueiro (PE) . Crianças em Salgueiro (PE) . Plantação de arroz em Salgueiro (PE) . Silos na cidade de Salgueiro (PE) . Palmeiras na cidade de Salgueiro (PE) . Jipes no bairro Encruzilhada em Salgueiro (PE) . Serrote do Frade em Salgueiro (PE) . Serrote do Frade em Salgueiro (PE) *Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais (rafael@algomais.com)

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Como publicar seu livro pela Cepe

Publicar um livro numa editora prestigiada como a Cepe é­­ o desejo de muitos escritores iniciantes. E até mesmo de autores experientes que sabem o valor de ter seu trabalho chancelado por uma empresa respeitada. Neste ano, o Conselho Editorial da Cepe já avaliou cerca de 30 obras e encontra-se com outras 25 em análise. De acordo com o presidente do conselho, o escritor Sidney Rocha, os números representam o triplo do volume de originais apresentados no mesmo período do ano passado. Desde que assumiu a presidência do conselho, em fevereiro deste ano, Sidney Rocha instituiu a leitura-cega, ou seja, os originais passaram a ser tratados aleatoriamente e deles são retiradas informações que possam identificar a autoria, assim como os metadados do arquivo. “Esta dinâmica garante mais democratização e transparência ao processo. Desta forma, o autor pode ter certeza que o único ponto que interessa analisar é a qualidade do texto”, explica. Já para o editor Diogo Guedes, é essencial que a Cepe tenha abertura para receber novas obras e autores. É uma das formas de se ter um catálogo mais diverso, prezando sempre pela qualidade. “Como aparentemente nunca se escreveu tanto como hoje em dia, o papel que o Conselho Editorial exerce, avaliando e filtrando os títulos enviados, é indispensável. Acredito que os autores, a Cepe Editora e os próprios leitores, que podem ter acesso a títulos diferentes, são beneficiados por esse canal de envio de originais”, diz o editor da Cepe. COMO PUBLICAR O escritor interessado em publicar pela Cepe tem três caminhos a seguir, dois deles sem custo algum: ser vencedor do Prêmio Cepe Nacional, ter seu projeto aprovado pelo Conselho Editorial e o terceiro, bancar a própria publicação. Nestes tempos de pandemia, para submeter a obra ao conselho o envio de originais deverá ser apenas digital. Mas vale a pena levar em consideração as preciosas dicas de Sidney Rocha: “Antes de enviar a obra a uma editora procure leitores experientes. Essa leitura anterior ao envio pode ser um excelente guia para melhor leitura do Conselho Editorial de qualquer editora. O segundo conselho: Antes de enviar um original, consulte o catálogo. Verifique a linha editorial. Recebemos muitas dissertações, teses, tesinas. Mesmo explicando nos critérios de recebimento de originais que esses não são exatamente os livros do nosso catálogo, eles continuam chegando. Entendemos que há necessidade de difusão do pensamento científico, mas é necessário que nesse caso específico autores e autoras busquem casas editoriais nas quais seu original poderá ser publicado com mais facilidade, como é o caso de editoras universitárias, de fundações, etc”. Outro ponto importante destacado por Sidney Rocha é que o conselho não avalia propostas editoriais. Portanto, não adianta oferecer ideias vagas de projeto, que não o livro em si. Veja no link os critérios da Cepe para recebimento e apreciação de originais, exceto os que a diretoria considera projetos da própria editora (http://editora.cepe.com.br/originais). SERVIÇO Comercial da Cepe para orçamento: (81) 3183-2744 e orcamento@cepe.com.br

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Que tal apoiar um quadrinho nacional?

*Por Eduardo Martins Já falamos em uma edição anterior da Coluna Gibitown como as plataformas de financiamento coletivo se tornaram uma ferramenta essencial para lançamentos de quadrinhos, sem que necessariamente o autor precise de uma grande editora por trás. E a quantidade e qualidade das obras que nascem através dessa modalidade vem crescendo consideravelmente em 2020. Reflexo da quarentena? Provavelmente. Em uma pesquisa divulgada pela GFK, romances e quadrinhos estão entre os gêneros de livros mais lidos neste período de pandemia. Antes disso, Quadrinhos e Mangás ocupavam a 5ª colocação. Depois da pandemia, o gênero pulou para a 2ª colocação. Por isso, sempre que possível, vamos trazer para você, leitor da Gibitown, uma seleção de quadrinhos em financiamento coletivo que enxergamos bastante promissores. E de quebra, quem sabe, você ainda consegue um sketch autografado pelo autor (um exemplo de mimo por apoiar a produção de uma nova HQ nessa modalidade). Dessa vez, os escolhidos foram apenas artistas e/ou autores com obras nacionais. São 06 quadrinhos e 01 livro especializado sobre a nona arte. Vamos a lista? 01 - Samurai Doggy Se você é fã do filme Kill Bill e adora um cachorro, então essa HQ é para você. Nada melhor que assistir ao vídeo promocional de Samurai Doggy para perceber que não estamos diante de um projeto qualquer. Com roteiro de Chris Tex e desenhos de Santtos, a campanha já ultrapassou mais de 600% da meta inicial. A história gira em torno do cachorrinho conhecido como Doggy, que viu sua mãe sendo brutalmente assassinada e os seus 8 irmãos sequestrados por um homem misterioso. Na tentativa de salvá-los, Doggy lutou bravamente contra o terrível assassino. Assim começa Samurai Doggy e continua em mais de 120 páginas com reviravoltas fantásticas. 02 - Sereia da Floresta “Essa não é uma história apenas sobre bruxas e sereias. É uma história que mistura realidade e fantasia, magia e ciência. O foco está nas mudanças, nas adaptações, na culpa gerada pelas escolhas erradas.”, disse Hiro Kawahara, criador da HQ Sereia da Floresta. Tenho quase certeza que você já se deparou com alguma ilustração de Hiro, enquanto degustava seu lanche em alguma praça de alimentação de shopping. Isso por que, nas palavras do próprio ilustrador, “Eu criei e ilustrei as toalhinhas de bandeja do McDonald's por 27 anos”. Mas engana-se quem pensa que Sereia da Floresta é uma história para criança. Pelo contrário. É proibido para menores. Temas mais complexos como melancolia, solidão, abandono e suas consequências, giram em torno da personagem principal, a sereia/humana Brissen. Sem dúvidas, esse quadrinho deve entrar em listas de “melhores leituras do ano”. 03 - Zênite De um poema nasce uma nova história em quadrinhos: “Um homem atormentado pelo Sol e sua angustiante busca por segurança e abrigo no refúgio da noite”. Essa é a premissa em torno de Zênite, poema homônimo escrito por Gabriel Calfa e transfigurado para os quadrinhos pelo ilustrador Diego Porto. E são justamente os desenhos de Diego que chama atenção e salta aos olhos de quem vê pela primeira vez. Mitologia e psicodelia emaranhadas em um só lugar. Quem disse que toda HQ precisa ter mais de 100 páginas para ser surpreendente? As 20 páginas de Zênite podem te provar o contrário. Zênite é o primeiro de cinco projetos do selo RISCØ que foram aprovados e selecionados no Edital de Fomento às Artes da Prefeitura da Cidade de Niterói em 2019. 04 - Cowboy: Pedro Mauro 50 anos Aqui é para apoiar sem medo. Pode ir de olhos fechados que a coluna Gibitown garante. Estamos diante de um dos maiores ícones do quadrinho nacional, com uma obra exclusiva comemorando 50 anos de carreira do quadrinista Pedro Mauro. Com 172 páginas, “Cowboy” reproduz em fac-símile todas as sete aventuras de faroeste que Pedro Mauro realizou no período de 1970-71. No total foram compiladas sete histórias desenhadas por Pedro Mauro e publicadas pela Editora Taika em diferentes série. Quem é fã incondicional dos sucessos da editora italiana Bonelli, vai gostar de Cowboy. Desculpem o trocadilho, mas aqui é “tiro e queda”. 05 - A Garota Bipolar Vol. 01 Mais um mestre quadrinista nacional que dispensa comentários. Pode ser que você conheça o trabalho de Ota Assunção como editor da revista MAD no Brasil, como pode ser visto no ótimo vídeo promocional na página da campanha.  O livro é uma compilação da série A Garota Bipolar, do Ota, que vem sendo publicada em pequenas edições em formatinho, incluindo as inéditas tiras do quarto volume, ainda não publicado. A edição de colecionador de A Garota Bipolar também traz, além do material inédito, muito material extra e marca o início da coleção de álbuns do Ota, pela Tai Editora. A campanha já chegou a mais de 80% da meta. Corre, que esse é mais um item de colecionador indispensável na sua estante. 06 - Felipe Castilho Diferente do que apresentamos até agora, o escritor Felipe Castilho criou uma campanha “always on”, que não tem uma data final de arrecadação, em uma espécie de assinatura mensal. Segundo ele: “Estou aqui em minha primeira campanha no Catarse Assinaturas trazendo uma ideia um pouco megalomaníaca: quero entregar para os meus leitores uma história em quadrinhos por mês”. Em parceria com artistas nacionais, essas HQs tem no mínimo 5 páginas mensais de histórias autorais, acompanhadas de uma newsletter sobre escrita, fantasia, ficção científica e quadrinhos. Tudo isso em formato digital. Corre lá na página da campanha que já tem quadrinhos de meses anteriores para começar a ler. 07 - A Fantástica História dos Quadrinhos: do surgimento aos syndicates - 1833 a 1967 O projeto seria lançado em livro impresso, mas por conta da pandemia os custos aumentaram, e o criador Thiago Modenesi resolveu lançar a campanha com a edição em formato digital. Doutor em Educação, professor universitário, editor da Quadriculando e autor de vários livros teóricos sobre histórias em quadrinhos, Modenesi levou cerca de 1 ano e meio de pesquisas para conceber “A Fantástica História dos Quadrinhos: do surgimento aos syndicates - 1833 a

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Quinteto de Cordas dos Meninos do Ipojuca apresenta recital online nesta quarta-feira

Da Assessoria de Comunicação Com o objetivo de retomar as apresentações musicais que seriam realizadas na Caixa Cultural Recife e foram interrompidas devido à pandemia do coronavírus, a Orquestra Criança Cidadã apresenta uma série de recitais online a partir do mês de agosto. Os concertos, gravados no teatro da Caixa Cultural Recife, irão ao ar no canal da OCC no YouTube todas as quartas, às 20h. Na estreia da série, que acontece na próxima quarta-feira (5), o Quinteto de Cordas da Orquestra Criança Cidadã dos Meninos do Ipojuca apresentará três peças de Mozart – os primeiros movimentos do “Divertimento em fá, K.138”, do "Divertimento em ré, K. 136” e da “Eine kleine Nachtmusik” –, a “Serenata”, de Alberto Nepomuceno, e a “Ária da quarta corda”, de J. S. Bach. Para Ivo Gomes, primeiro violino do quinteto, a notícia da gravação para a Caixa foi recebida com muita surpresa e entusiasmo pelo grupo. “Com toda essa situação que estamos passando em todo o mundo, foi um pouco difícil para nós, porque não estávamos ensaiando frequentemente como antes. Mas fizemos três ensaios para a gravação, revimos e trabalhamos todo o repertório. Já estávamos com saudades de fazer música... Foram poucos ensaios, mas muito trabalhosos e objetivos! Por fim, a gravação foi muito gratificante. Mesmo não tendo frequentemente muito contato para fazermos música em grupo, temos que estar sempre preparados para qualquer ocasião”, disse o aluno. Os concertos online foram uma das formas que a Caixa e a OCC encontraram para que o público possa continuar acompanhando os concertos dos alunos do projeto enquanto as apresentações presenciais não têm previsão de volta. A Orquestra Criança Cidadã dos Meninos do Coque é um projeto social realizado pela Associação Beneficente Criança Cidadã e incentivado pelo Ministério do Turismo, por meio da Lei de Incentivo à Cultura, e conta com patrocínio máster da Caixa Econômica Federal e do Governo Federal. Já a Orquestra Criança Cidadã dos Meninos do Ipojuca tem patrocínio da Prefeitura do Ipojuca. SERVIÇO [MÚSICA] Recital online do Quinteto de Cordas da Orquestra Criança Cidadã dos Meninos do Ipojuca Local: Canal da Orquestra Criança Cidadã no YouTube (https://www.youtube.com/orquestracriancacidada) Data: 5 de agosto de 2020 (quarta-feira) Horário: 20h Duração: 25 minutos Classificação: Livre Patrocínio: Caixa e Governo Federal

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Osman Lins ganha destaque em campanha da Editora UFPE

“Problemas inculturais brasileiros”, do escritor pernambucano Osman Lins, um dos principais nomes da literatura brasileira no século XX, foi incluído pela Editora UFPE na lista de títulos da campanha “Livro, uma boa companhia”. A obra reúne em um só volume duas publicações do autor, “Do ideal e da glória” e “Evangelho na taba”, e contou com a organização do professor do curso de Letras da UFPE Fábio de Andrade. Durante a campanha, o livro poderá ser adquirido com desconto de 25% e frete gratuito. “Do ideal e da glória”, de 1977, e o póstumo “Evangelho na taba”, de 1979, reúnem textos em que a linguagem singular do autor de “Avalovara” e “Lisbela e o Prisioneiro” se entregou ao tratamento direto, frequentemente polêmico, de problemáticas do seu tempo. Nas duas obras, o leitor encontra reflexões de Lins, por exemplo, sobre o empobrecimento cultural provocado pela censura da ditadura militar, a importância do ensino de literatura nas escolas, nos livros didáticos e nas universidades, e o legado de escritores como Lima Barreto, Graciliano Ramos e Hermilo Borba Filho. BIOGRAFIA – Osman da Costa Lins nasceu em 1924, na cidade pernambucana de Vitória de Santo Antão, e faleceu em 1978, aos 54 anos, em São Paulo. Foi autor de contos, romances, narrativas, livro de viagens e peças de teatro. “Avalovara”, romance de 1973, é considerado uma de suas principais obras por conta da engenhosidade na construção da narrativa, escrita a partir de um palíndromo latino. A peça teatral de sua autoria, “Lisbela e o prisioneiro”, de 1964, foi adaptada com grande sucesso de público para o cinema e televisão em 2003. Em entrevista à Editora UFPE, publicada no YouTube, o organizador Fábio de Andrade fala da biografia de Osman Lins, do seu empenho para construir a carreira como escritor e da importância do seu legado intelectual. A entrevista pode ser assistida aqui. Mais informações Livro: Problemas inculturais brasileiros: Do ideal e da glória e Evangelho na taba Autor: Osman Lins Organizador: Fábio de Andrade Preço: de R$ 45,00 por R$ 33,75 Frete: grátis  

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Documentário sobre o padre Reginaldo Veloso tem pré-estreia na segunda

Após 3 anos de produção e pós-produção, o público poderá conferir no próximo dia 03/08 a pré-estreia do documentário “Reginaldo Veloso: O Amor Mais Profundo”, primeiro filme dirigido por Daniela Kyrillos, com produção da Manguezal Filmes. A data marca o aniversário de 83 anos do religioso, que foi administrador paroquial no Morro da Conceição nas décadas de 70 e 80, até ser expulso das funções sacerdotais por suas ligações com a Teologia da Libertação. Devido ao contexto que impede a participação do público, a exibição, que seria realizada junto à população local, teve de ser substituída pelas plataformas digitais no YouTube e Facebook. Contudo, a intenção da diretora e da equipe é voltar ao bairro para um lançamento especial quando possível, além de inscrever o longa nos festivais. Engenheira civil de profissão, Daniela Kyrillos fez um curso de Cinema Digital como hobby em 2015 na Aurora Filmes, e participou de algumas produções independentes, sendo esta a primeira em que dirige. “O material foi todo gravado em 2017 às pressas porque fui transferida do Recife para o Rio de Janeiro, e com isso, parte das entrevistas não teve as melhores condições técnicas. Mesmo assim, segui em frente pela paixão em compartilhar essa história”, afirma. O documentário, com 2h13min de duração, busca revelar um padre Reginaldo pelo olhar do amor como fio condutor. Ordenado em Roma em 1961, dois dias antes da conclamação do Concílio Vaticano II, ele volta ao Brasil em 1966 com a sensibilidade de lutar por justiça social ao lado das populações pobres e oprimidas, especialmente no bairro de Casa Amarela, zona norte do Recife. Contestando posições conservadoras da Igreja, o povo é inflamado a reivindicar do poder público o acesso à água, habitação, transporte e outros direitos fundamentais. “Busquei abordar o amor que cercou a vida inteira dele. Amor pelo pai, amor por Deus, e aí vem o amor pelos pobres, até que chega o amor de forma inesperada nos anos 90, quando vem a esposa e um filho”, afirma Daniela. A produção dá voz a diversas pessoas importantes para a comunidade e o contexto histórico e político dos movimentos sociais, durante a ditadura militar e a mudança de direção da Igreja Católica no Recife com a renúncia de Dom Hélder Câmara em 1985, como a líder comunitária Helena Lopes e o teólogo e professor da Unicap Gilbraz Aragão. SERVIÇO Pré-estreia do filme “Reginaldo Veloso: O Amor mais Profundo”, de Daniela Kyrillos Data: 03.08.2020 (segunda-feira), às 20h (Disponível por 48 horas) Endereços: www.youtube.com/oamormaisprofundo e www.facebook.com/oamormaisprofundo - Acesso Gratuito

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