Arquivos Cultura E História - Página 220 De 366 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Cultura e história

Bienal do Barro 2019 oferece curso sobre história da arte

A Bienal do Barro II realiza o curso “O que é a Bienal do Barro?”, que irá acontecer no próximo dia 01 de outubro, terça-feira, das 14h às 18h, no auditório do Museu do Barro, em Caruaru. O curso irá abordar conteúdos sobre ensino da arte, história da arte, arte contemporânea e apresentar as propostas da Bienal do Barro para esta nova edição. As inscrições são gratuitas através do e-mail educativobienaldobarro@gmail.com Os interessados deverão enviar e-mail com as seguintes informações: nome completo, endereço, telefone, atividades profissionais em que atua e justificar (com texto curto) o motivo de seu interesse no curso. As inscrições são gratuitas e estão abertas até o dia 25 de setembro. Conteúdo: • Introdução à História da Arte (1 hora/aula) • Trajetória do ensino da arte no Brasil (1 hora/aula) • O que é Arte Contemporânea? (1 hora/aula) • O que é a Bienal do Barro? (1 hora/aula)

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Terça Negra celebra cultura do hip hop com Jornada de MC’s

A final da jornada de MC’s retorna ao Pátio de São Pedro na programação da Terça Negra. Coração da cidade, espaço de referência das culturas negras, populares e tradicionais organizadas. Acontece nesta terça-feira (24.09), a partir das 19h. Participam das disputas pelos (1º, 2º e 3º lugares), 32 Mc’s do Recife e de mais 10 cidades do estado. O trajeto dos MC’s teve início no Festival de Garanhuns desse ano. É uma iniciativa do DJ BIG, que promove a difusão da cultura hip hop com ênfase na valorização da categoria dos MC’s, um segmento formado por jovens da periferia que tem uma produção poética baseada no seu cotidiano, enfatizando em sua fala a realidade. Durante o evento sobem também ao palco convidados especiais da cena hip hop Pernambucana, Preta Nick, Grito da Favela, Hoope D’Sant, Tiger, Maggo MC e Chypher de Break com o Okado do Canal. A jornada celebra também a resistência, a diversidade, a negritude e a criatividade da juventude. O lugar reúne pessoas, ideais do movimento hip-hop como uma família. Fortalece o senso de coletividade e celebra através da rima, música, dança e grafite as diferenças, a luta contra o racismo, violência contra a mulher, LGBTQI+Fobia e quaisquer tipo de discriminação. Serviço Data: Terça-feira 24 de setembro Horário: 19h Local: Pátio de São Pedro - Bairro de Santo Antônio, centro do Recife Entrada: Gratuito

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420º Seminário de Tropicologia da Fundaj aborda civilização do açúcar em Pernambuco

O Seminário de Tropicologia da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) chega à sua 420ª edição, sexto encontro no ano de 2019. Desta vez o palestrante será José Nivaldo Júnior, que é historiador, publicitário e consultor. Marcada para as 14:30 do dia 24 de setembro na sala Gilberto Freyre, no campus Casa Forte, a palestra tem como tema o "Berço do Açúcar: a montagem em Pernambuco da mais complexa estrutura produtiva do mundo no século XVI". O palestrante ressaltou que o encontro será importante para desmistificar equívocos que ainda persistem no imaginário de grandes parcelas da população a respeito do período colonial. A palestra cobre momentos desde o início da colonização até o fim das guerras holandesas. O objetivo é abordar o trabalho do colonizador pela ótica da técnica. Focado nesse ponto, o conferencista pretende desmontar a versão de que existiam "bons e maus colonizadores". Serviço: Seminário de Tropicologia Data: 24 de setembro Hora: 14:30 Sala: Gilberto Freyre Fundaj/Casa Forte - Av. 17 de Agosto, 2187

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Musical mais premiado do País, “Bibi – Uma Vida em Musical” encerra turnê no Recife

“Não consigo lembrar de mim fora de um teatro”, dizia Bibi Ferreira. Foram 96 anos de vida, 76 como atriz, cantora, diretora e produtora. A trajetória pessoal e profissional dessa estrela brasileira só poderia ser contada e celebrada levando para o palco o próprio palco, das companhias de comédia, do teatro de revista, dos grandes musicais e do teatro engajado em que ela atuou. Musical mais premiado do País, com 107 indicações e mais de 40 estatuetas, entre elas o Prêmio APCA (Melhor Atriz), Prêmio Reverência (Melhor Atriz e Direção Musical) e Broadway Awards (Melhor Musical e Canções Originais), "Bibi - Uma Vida em Musical" encerra no Recife sua primeira turnê com três sessões, dias 18 (às 21h) e 19 (às 17h e 21h) de outubro, no Teatro Guararapes. Ingressos estão à venda a partir de R$ 37 (serviço abaixo). A estreia do espetáculo aconteceu em janeiro de 2018, no Rio de Janeiro, e a peça cumpriu temporadas na capital carioca e em São Paulo. A tour passa por Salvador, Natal, Fortaleza, Maceió, Porto Alegre, Belo Horizonte até chegar à capital pernambucana. Apresentado pelo Ministério da Cidadania e Circuito Cultural Bradesco Seguros, através da Lei de Incentivo à Cultura, o musical foi escrito por Artur Xexéo e Luanna Guimarães, sob direção geral de Tadeu Aguiar. A realização é da Negri e Tinoco Produções Artísticas. Amanda Acosta vive Bibi no palco. A atriz paulistana foi Eliza Doolittle na montagem paulista de “My Fair Lady” de 2006, o mesmo papel que Bibi Ferreira fez na primeira montagem brasileira da peça americana. Integrante do Trem da Alegria de 1988 a 1992, Amanda é atriz de cinema, TV e teatro musical: fez “Essa é a Nossa Canção”, “Baby, o Musical” e “4Faces do Amor”, todas sob direção de Tadeu Aguiar. Com ela em "Bibi", 16 atores integram o elenco. No espetáculo, a história familiar, profissional e amorosa de Bibi Ferreira se enredam. A formação em música, dança e línguas estrangeiras foi estimulada pela mãe, Aida Izquierdo, bailarina espanhola. A estreia profissional no teatro, aos 19 anos, se deu pela mão do pai, o ator Procópio Ferreira, em papel escrito por ele para a filha. Assim, "Bibi - Uma Vida em Musical" percorre todas as fases da vida da diva, da escolha do seu nome, sua preparação para os palcos, os espetáculos musicais, como os inesquecíveis “Gota d’Água”, de Paulo Pontes e Chico Buarque, “My Fair Lady”, “Alô Dolly” e “Piaf, a Vida de Uma Estrela da Canção”, seus casamentos, o nascimento da filha única, Tina Ferreira, as viagens para Portugal e Inglaterra a trabalho, a homenagem da escola de samba Viradouro até sua chegada a um teatro da Broadway, aos 90 anos. Artur Xexéo [“Cartola – O Mundo é um Moinho”, “Eu Não Posso Lembrar Que Te Amei – Dalva e Herivelto”, “Hebe, o Musical”] avalia a importância de Bibi Ferreira na profissionalização do ator no Brasil: “Em relação ao teatro musical, ela foi, sem dúvida, a primeira atriz brasileira pronta para o gênero. Antes dela, havia as vedetes de revista, não necessariamente atrizes", diz o coautor do texto. Sob direção musical de Tony Lucchesi [“60! Década de Arromba – Doc. Musical”, “Eu Não Posso Lembrar Que Te Amei – Dalva e Herivelto”], oito músicos interpretam 33 canções, das quais cinco foram criadas para o espetáculo, letra e música, por Thereza Tinoco. As composições de Tinoco já foram gravadas por Simone, Ney Matogrosso, Lucinha Araújo, entre outros. Sua canção "O Viajante" foi tema do personagem de Tony Ramos, na novela "Baila Comigo", da TV Globo. Compôs para vários infantis, para "Fica Combinado Assim", de Herval Rossano, e dois números musicais para "Bibi in Concert Pop, III", a pedido de Bibi Ferreira. A direção geral é de Tadeu Aguiar [“Quase Normal”, “Ou Tudo ou Nada”, “Essa é a Nossa Canção” , “4Faces do Amor”, “Para Sempre ABBA”]. Elenco: Amanda Acosta, integrante do grupo musical Trem da Alegria, atuou em musicais My Fair Lady, 4 Faces do Amor, Carmem, a Pequena Notável, As Cangaceiras, Guerreiras do Sertão André Rayol: Rapsódia o Musical, Radio Nacional - As Ondas que Conquistaram o Brasil Badu Morais: atriz e cantora, fez vários projetos na capital potiguar. Atua em As Cangaceiras, Guerreiras do Sertão Bel Lima: 60! Década de Arromba – Doc. Musical, Pippin, Cole Porter Carlos Arruza: Comunitá, Mamma Mia, Malhação, na TV Globo Carlos Darzé: Enlace – A Loja do Ourives, Curral Grande, do Coletivo Ponto Zero Chris Penna: Yank – o Musical, Beatles num Céu de Diamantes, Garota de Ipanema – O Amor é Bossa, Chacrinha – O Musical Flávio Moraes: cantor, assistente de direção musical em Vamp e Elizeth, a Divina Guilherme Logullo: Garota de Ipanema – O Amor é Bossa, Elis, a Musical, Kiss Me, Kate – O Beijo da Megera, Pippin, Nelson Gonçalves – O Amor e o Tempo João Telles: A Peça ao Lado, Ubu Rei, Godspell Julie Duarte: Rapsódia – O Musical, Estúpido Cupido, infantis Os Músicos de Bremen, A Bela e a Fera, Os Saltimbancos, Peter Pan Jullie: Tudo por um Pop Star, A Noviça Rebelde, Nelson Gonçalves - O Amor e o Tempo Leo Bahia: Chacrinha – O Musical, The Book of Mormon, O Mambembe, Ponte Golden Gate, Gabriela, um Musical Moira Osório: Chapeuzinho Vermelho – Como Você Nunca Viu, o Musical, Elis, a Musical Ryene Chermont: Estúpido Cupido, Cauby Cauby Rosana Penna: Carrossel, o Musical, Nuvem de Lágrimas – o Musical, Dogville Simone Centurione: Liza por Elas, O Som da Motown, Como Eliminar seu Chefe, Vamp CIRCUITO CULTURAL BRADESCO SEGUROS www.bradescoseguros.com.br/circuito_cultural Manter uma política de incentivo à cultura é compromisso permanente do Circuito Cultural Bradesco Seguros. Nos últimos anos, o Grupo Bradesco Seguros orgulha-se de ter patrocinado e apoiado projetos nas áreas de música, dança, artes plásticas, teatro, literatura e exposições, além de outras manifestações artísticas. Entre as atrações realizadas recentemente, destacam-se os musicais “Mudança de Hábito”, “Chacrinha, O Musical”, “Elis - A Musical”, “A Família Addams”, “O Rei Leão”, “Bem Sertanejo”, “Les Misérables”, “60 – Década de Arromba”,

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Banda Sinfônica do Recife vai de Capiba a “Rei Leão” em concerto oficial

Os recifenses terão a oportunidade de viver momentos de encantamento por meio da arte dos sons. A Banda Sinfônica do Recife marcou dois encontros com o público em setembro. Nesta terça, dia 24, às 10h, crianças e jovens estudantes de escolas participam de uma visita guiada pelas dependências do Teatro de Santa Isabel e, em seguida, assistem a um ensaio geral do conjunto musical. A ação faz parte do Projeto de Educação Patrimonial – Santa Isabel em Cena. Na quarta (25), a Banda realiza concerto oficial, às 20h, com repertório formado por obras de Capiba, Pixinguinha, Duke Ellington, Dvorak e Manuel de Falla. Em um dos momentos mais celebrados em seus concertos, a Banda Sinfônica vai interpretar músicas de trilhas sonoras dos filmes: “2001: Uma Odisseia no Espaço”, Cantando Na Chuva”, “Três Homens em Conflito”, "Cantando na chuva", “O Mágico de Oz” e "O Rei Leão". A valsa de Capiba A Banda Sinfônica abre o concerto com a pulsante "Dança eslava - op.46, nº 7", do tcheco Antonín Dvořák. Em seguida, o conjunto apresenta ao público uma peça de um dos grandes artistas pernambucanos, Lourenço da Fonseca Barbosa, mas conhecido como Capiba. Consagrado como um dos maiores compositores de frevo do país, o mestre Capiba também criou maravilhas sonoras em outros estilos. É o caso da "Valsa verde", peça sentimental escrita em parceria com Ferreira dos Santos e arranjo de Nilson Lopes. Racismo e o lamento de Pixinguinha A beleza melancólica da terceira composição da noite tem origem num episódio lamentável. Depois de uma bem sucedida temporada na França, na década de 1920, o grupo Oito Batutas foi convidado pelo então magnata da comunicação Assis Chateaubriand a ser homenageado num hotel do Rio de Janeiro. Num explícito caso de racismo, o mestre Pixinguinha - que fazia parte do grupo - foi impedido de entrar pela porta da frente do prédio por ser negro. O ocorrido o inspirou a criar a sensível "Lamentos", interpretada pela Banda com arranjo de Dimas Sedícias. Um gênio negro da música norte-americana Na sequência, mais outro músico negro será lembrando pelo conjunto sinfônico mantido pela Prefeitura do Recife. O pianista e compositor Duke Ellington - nascido em Washington, capital dos Estados Unidos - influenciou grandes artistas ao redor do mundo. Diversos autores do jazz se inspiraram nele para criar outras grandes obras. O público vai poder apreciar um pouco da música de Ellington com a execução do medley "Classic Duke", que reúne quatro obras do norte-americano, com arranjo adaptado para banda de Paul Murtha. O Rei Leão Um dos momentos mais celebrados nos concertos da Banda Sinfônica do Recife acontece quando os sons mágicos de trilhas sonoras de filmes tomam conta do Teatro de Santa Isabel. Neste apresentação, o público será transportado para outras dimensões sensoriais por meio do medley que reúne as músicas dos filmes “2001: Uma Odisseia no Espaço”, “Cantando Na Chuva”, “Três Homens em Conflito”, "Cantando na chuva" e “O Mágico de Oz”. Responsável por encantar plateias em todo o mundo, a história de Simba, o felino cujo destino é comandar todos os outros animais da selva será lembrada por Nenéu Liberalquino e os instrumentistas da orquestra com a interpretação da peça "O Rei Leão" - formada por composições de Elton John-Tim Rice, música incidental de Hans Zimmer e arranjo de Calvin Custer. A Banda Sinfônica do Recife encerra o concerto com a exuberante “Dança Ritual do Fogo”, composição do espanhol Manuel De Falla, que faz parte do balé "El amor brujo”, escrito entres os anos de 1914 e 1915, quando Falla morou na França. Serviço Concerto da Banda Sinfônica do Recife Quarta, dia 25 de setembro, às 20h Teatro de Santa Isabel – Praça da República s/n – Recife (PE) (81) 3355-3323 / 3355-3324 Entrada gratuita – com retirada de ingressos uma hora antes, na bilheteria do teatro Ensaio Geral da Banda Sinfônica do Recife – Projeto Santa Isabel em Cena Terça, dia 24 de setembro, às 10h Participação mediante agendamento.Para agendamentos de grupos e/ou instituições de ensino enviar e-mail para: teatrodesantaisabel.educativo@gmail.com Programa 1."Dança eslava - op.46, nº 7" (Antonín Dvorák) Arranjo: Jan Bosveld 2."Valsa verde" (Capiba – Ferreira dos Santos) Arranjo: Nilson Lopes 3.Lamentos (Pixinguinha) Arranjo: Dimas Sedícias 4. "Classic Duke" (Duke Ellington) - "Cotton Tail" - "Sophisticated Lady" - "It don’t Mean A Thing" Arranjo: Luther Henderson Adaptação para Banda: Paul Murtha 5. "At the movies – The classics" (Medley) -“2001: Uma Odisseia no Espaço” - Also Sprach Zaratustra -“Cantando Na Chuva” - Singin’in the Rain -“Três Homens em Conflito”- Tema principal - “O Mágico de Oz” - Over the Rainbow 6. "O Rei Leão" Músicas: Elton John-Tim Rice Música Incidental: Hans Zimmer Arranjo: Calvin Custer

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Lançamento histórico da Cepe traz Osman e Hermilo

Obras literárias de dois pernambucanos que se inserem entre os mais importantes da literatura brasileira do século 20, Agá (Hermilo Borba Filho) e Os casos especiais (Osman Lins), há mais de 40 anos esgotadas, ganham novas edições pela Companhia Editora de Pernambuco (Cepe). O lançamento acontecerá na quinta-feira (26), no Museu do Estado, a partir das 19h. Na mesma noite, a Cepe também lançará Osman e Hermilo – Correspondência, livro organizado pelo professor do Departamento de Letras da UFPE Anco Márcio Tenório, que reúne as cartas trocadas entre os dois escritores, nos idos de 1965 a 1976. Pernambucanos da Mata Sul, homens do teatro e da literatura, Hermilo e Osman mantiveram uma profunda amizade ao longo de 17 anos - interrompida em 1976 com a morte de Hermilo. Na próxima quinta-feira, a produção literária desses dois escritores que convergiram em tantos aspectos será avaliada em bate-papo que reunirá o editor da Cepe, Wellington de Melo, o professor Anco Márcio Tenório e o jornalista e pesquisador Adriano Portela, que assina o prefácio e notas de Os Casos Especiais, roteirizados por Osman Lins. Último livro publicado em vida por Hermilo, considerado um dos mais experimentais textos literários, Agá mergulha no realismo mágico para trazer à tona uma contundente reflexão sobre a condição humana diante da opressão de estados totalitários. Publicado pela primeira vez em 1974, em plena ditadura militar, inovou ao recorrer à estética dos quadrinhos fazendo um resgate histórico de quase 500 anos de tortura e opressão (capítulo O livro dos Mortos). “Hermilo testou os limites do gênero romanesco ao produzir uma consistente narrativa experimental, fragmentária, polifônica e híbrida, em que prosa se intercala com gênero dramático e com uma HQ desenhada pelo artista plástico José Cláudio”, diz Wellington de Melo. A edição da Cepe apresenta capítulo inédito (Eu, o morto-carregando-o-vivo) e ensaio crítico de Luiz Roberto Leite Faria, autor do estudo O grotesco e as imagens do corpo no romance Agá de Hermilo Borba Filho. Já Osman Lins, um dos mais duros críticos da indústria cultural brasileira, em plena censura quis provar que poderia levar um produto de maior qualidade para a televisão do que os formatos enlatados importados dos Estados Unidos, e se aventurou a escrever roteiros. A Cepe faz o resgate de três dessas narrativas e publica Os casos Especiais, obra exibida em episódios pela Rede Globo, na década de 1970. Assim, o escritor tornou-se o primeiro ficcionista brasileiro a escrever direto para TV com os episódios de A ilha no espaço, Quem era Shirley Temple? e Marcha fúnebre dirigidos, respectivamente, por Cassiano Gabus Mendes, Paulo José e Sérgio Brito. Mais tarde, em 1978, os textos foram reunidos e publicados por Raul Wasserman, diretor da Editora Summus, e só agora, 41 anos depois, reeditados. Aluno e depois amigo de Hermilo, Osman se mudou para São Paulo e até a morte do amigo trocou com ele 199 cartas. Essas missivas, descritas por Anco Márcio Tenório como um diálogo epistolar, foram reunidas na obra Osman e Hermilo – Correspondência, após pesquisa nos arquivos da Fundação Casa de Rui Barbosa (FCRB), no Rio de Janeiro, e no Instituto de Estudos Brasileiros (IEB), da Universidade de São Paulo (USP). Trata-se de um precioso documento histórico que revela traços de afinidade e de discordância entre os dois escritores pernambucanos; contextualiza o momento histórico vivido à época; revela imbróglios e dificuldades dos escritores para publicar um livro e receber das editoras pelo trabalho realizado; os percalços da vida pessoal de ambos; e o pioneirismo dos dois em abrir caminho para a tradução de suas obras e penetração nos mercados americano e europeu. Serviço: Lançamento de Agá (Hermilo Borba Filho), Casos Especiais (Osman Lins) e Osman e Hermilo – Correspondência (organização de Anco Márcio Tenório) Data: 26.09.2019 Horário: 19h Onde: Museu do Estado de Pernambuco Endereço: Avenida Rui Barbosa, 960, Graças, Recife Valores dos livros: Agá, de Hermilo Borba Filho – R$ 50,00 (impresso) e R$ 15,00 (e-book) Os casos especiais, de Osman Lins – R$ 25,00 e R$ 7,00 (e-book) Osman e Hermilo – Correspondência – R% 60,00 (impresso) e R$ 18,00 (e-book) Valor do combo (compra dos três livros) – R$ 120,00

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Na trilha da Geografia da Fome

"Ô Josué, eu nunca vi tamanha desgraça. Quanto mais miséria tem, mais urubu ameaça". Alguns podem até não saber, mas o Josué a quem Chico Science evocava seu lamento na letra de Da Lama ao Caos é Josué de Castro, médico e intelectual pernambucano do Século 20. Foi Josué de Castro quem primeiro conceituou, dentro dos parâmetros científicos, o problema da fome no Brasil. Ganhou destaque nos cenários brasileiro e internacional com suas obras sobre a nutrição e a realidade nacional, como Geografia da fome, Geopolítica da fome, Sete palmos de terra e um caixão, Homens e caranguejos, este último grande influência para Chico Science e todo o movimento manguebeat. Tornou-se, em 1963, embaixador brasileiro na ONU (Organização das Nações Unidas) em Genebra. Porém um ano depois, com o golpe militar de 1964, foi destituído do cargo, exilado e teve todos os seus direitos políticos cassados pelo governo. Faleceu em Paris, ainda no exílio em 1973. Com o passar dos anos, intelectuais brasileiros tomaram conhecimento do valor da obra do médico, até que em 1979 é fundado, no Recife, o Centro de Estudos e Pesquisas Josué de Castro. Trata-se de uma organização não governamental com o objetivo de contribuir para o fortalecimento da democracia e da cidadania no Brasil. Este mês, a ONG comemora 40 anos de fundação e preparou uma programação para comemorar a data. “O centro é resultado da transição democrática vivida no País naquele período. Surge por sugestão de alguns pesquisadores exilados em comunhão com outros que estavam aqui, para ampliar uma discussão do que estava havendo naquele momento”, esclarece José Arlindo Soares, diretor científico do instituto. O foco dos seus idealizadores eram os rumos da democracia e as perspectivas sociais de melhoria da qualidade de vida dos brasileiros a partir do fortalecimento democrático do Brasil. O nome do centro foi uma maneira de homenagear o legado e as ideias do médico recifense. “Ele expressava dois componentes fundamentais: era uma pessoa que tinha uma dimensão internacional, mas em Pernambuco não havia nada que lembrasse a história dele. Por isso, tínhamos a intenção de resgatar a sua memória”, justifica Soares, que foi secretário de Planejamento e Desenvolvimento Social do governo Jarbas. Ao longo da sua trajetória, o centro produziu pesquisas sobre o significado da obra de Josué de Castro para o Nordeste e para o mundo, e o porquê dela ter se tornado universal e permanecer muito pouco presente no Brasil. Aliado a isso, fomentou uma discussão de propostas da sociedade para a redemocratização do País. “Participamos, intensamente, na época das propostas para a Constituição de 1988. Tínhamos uma bancada discutindo qual seria a filosofia para uma nova constituinte do Brasil”, elucida José Arlindo. O Centro Josué de Castro também foi reconhecido por elaborar projetos de intervenção na realidade social, denunciando abusos e promovendo modelos de inovação em políticas públicas. “Na época não se discutia o trabalho infantil. Nós fizemos o projeto Trabalho Invisível, que investigou a exploração de crianças na Zona da Mata de Pernambuco”, recorda Nancy Lourenço Soares, coordenadora e conselheira fiscal do espaço. “Por meio de uma amostragem, feita nas principais cidades da Mata Norte e da Mata Sul, identificamos uma estatística que assombrou todo o mundo: quase 24% dos trabalhadores que atuavam no corte da cana-de-açúcar eram crianças ou adolescentes”, afirma o diretor do Centro. “A partir dessa pesquisa, a OIT (Organização Internacional do Trabalho) chamou o Brasil para discutir essa questão e, como resultado, surgiu o Programa de Erradicação do Trabalho Infantil, o PETI, que distribuía uma bolsa a cada estudante cadastrado no projeto e dava um percentual de apoio à prefeitura para colocar as crianças na escola”, destaca a coordenadora do centro. O sucesso do programa foi tão grande que ele serviu de base para a criação do Bolsa Escola, implementado no governo Fernando Henrique Cardoso. “Foi uma cronologia, primeiro teve o PETI, depois Bolsa Escola e, por fim, o Bolsa Família. Foi uma evolução”, relaciona o sociólogo. Outro projeto de destaque foi o Novo Sindicalismo, cujo principal objetivo era sugerir mudanças em relação à velha estrutura sindical. “Participamos da reorganização dos sindicatos, tínhamos um grupo sindical que apoiava a oposição”, rememora Nancy. “Realizamos a pesquisa, simultaneamente, em cinco Estados: Rio Grande do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Pernambuco”, destaca José Arlindo. Segundo o sociólogo, no período da pesquisa, meados dos anos 80, vivia-se a tensão da produção pelo governo de um código de trabalho que iria substituir a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho). “Essa pesquisa teve como assessores figuras notáveis do sindicalismo nacional, como Lula, Olívio Dutra, Jair Meneguelli e João Valadares. Desse trabalho, resultou um livro Sindicato em uma época de crise. O espaço também resgatou o acervo de Josué de Castro do Rio de Janeiro para Pernambuco. “São, mais ou menos, 12 mil documentos, entre cartas, livros, filmes, publicações, anotações”, destaca Nancy. Durante 20 anos, toda a documentação do cientista se manteve sob resguardo do espaço, mas devido à falta de financiamento e recursos suficientes, decidiu-se por passar os documentos para a Fundação Joaquim Nabuco. Hoje esse acervo já está sendo digitalizado e parte dele está disponível para consulta no site da Fundaj. COMEMORAÇÃO Neste mês, o centro prepara uma série de atividades em comemoração aos 40 anos de fundação. “Vamos fazer uma pequena mostra de filmes de estudantes, porque Josué de Castro também fazia filmes, gostava muito de cinema. Vamos selecionar produções nas universidades, obras que tratem sobre a alimentação sustentável e o meio ambiente”, relata a coordenadora. O centro realiza ainda um trabalho permanente de exposição da obra de Josué de Castro com escolas da rede municipal do Recife. “São 19 painéis expostos, nós trabalhamos com as professoras de geografia e história. Os alunos visitam a mostra e em seguida elaboram um trabalho sobre o tema. Este ano vamos atuar em 20 colégios”, planeja José Arlindo. *Por Yuri Euzébio

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Museus do Recife participam da 13ª Primavera dos Museus

Oferecendo novos motivos para os brasileiros se dedicarem à contemplação, preservação e usufruto de seu patrimônio, sua história e sua identidade cultural, começa na próxima segunda-feira (23) a 13ª Primavera dos Museus. Nesta edição, a programação, coordenada pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), reunirá 848 instituições em todo o país e contabilizará mais de 2.650 eventos até o próximo dia 29 de setembro. Com o tema “Museus por dentro, por dentro dos museus”, a programação que convida ao urgente exercício cívico da memória contará com a adesão de equipamentos geridos pela Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife. Na próxima semana, o Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães (MAMAM), o Museu da Cidade do Recife e o Paço do Frevo vão florir a programação para celebrar a Primavera. A programação completa dos 848 museus de todo o país está disponível no site: http://programacao.museus.gov.br/. Confira o que estará em cartaz nos museus da Prefeitura do Recife: MUSEU DA CIDADE DO RECIFE Uma programação especial foi preparada para receber os alunos de escolas municipais e da rede privada com visitas agendadas ao MCR. As escolas interessadas devem entrar em contato com o Educativo do Museu pelo e-mail educativomcr@gmail.com ou telefone (81) 3355.3108. Durante a semana, os estudantes irão participar das atividades sugeridas no almanaque do projeto Ligados no Ponto, lançado no mês passado com o propósito de estimular vivências didáticas e lúdicas nos museus. Entre as atividades do almanaque do Museu da Cidade do Recife, estão desafios de história e matemática e brincadeiras que dialogam com a exposição “Cinco Pontas”. Para conhecer mais sobre o projeto, acesse o site https://visit.recife.br/ligados-no-ponto/. Serviço: O Museu da Cidade do Recife fica no Forte das Cinco Pontas, Bairro de São José. Informações: (81) 3355-3108 ou museucidaderecife@gmail.com. Visitação de terça a sábado, das 9h às 17h, e aos domingos, das 9h às 16h. Entrada gratuita PAÇO DO FREVO Na segunda (23), dia em que normalmente o espaço está fechado ao público, o Paço abrirá suas portas exclusivamente para uma edição especial do Observatório do Frevo, seu programa de interlocuções e pesquisas. O debate trará como tema as atividades educativas nos museus, com participação Edna Silva (Museu do Homem do Nordeste), Maria Rosa (Cais do Sertão) e Carlos Lima (Paço do Frevo). A programação se inicia às 15h e tem acesso pela lateral do museu. Nos demais dias, o Paço abrirá em seu horário normal – terças a sextas, das 9h às 17h, e sábados e domingos, das 14h às 18h –, oferecendo oficinas, vivências de dança, exibições de filmes e atividades educativas exclusivas até o dia 29. A programação especial é aberta para qualquer idade e tem acesso gratuito, bastando a declaração de interesse na recepção do espaço. OBSERVATÓRIO DO FREVO Educativos nos museus: mediações sobre culturas populares | Debate com Edna Silva (Museu do Homem do Nordeste), Maria Rosa (Cais do Sertão) e Carlos Lima (Paço do Frevo). Dia: 23/09, 15h OFICINAS Frevo da Terra | Oficina de instrumentos musicais com materiais reutilizáveis. Dias: 27/09, 10h30 e 14h30 | 28 e 29/09, 16h Recortes do Carnaval | Oficina de colagens com elementos do imaginário carnavalesco. Dias: 24/09 a 27/09, 14h ATIVIDADES EDUCATIVAS Frevo: do sonho ao povo | Contação de histórias sobre a passista Isabel Angelo. Dias: 24/09 a 29/09, 15h Aquele dado estandarte | Gincana com releitura de objetos da exposição de Estandartes e Flabelos Dias: 24/09 a 27/09, 11h30 Frevo que Transborda | Experiência sonora como ferramenta criativa para representação dos territórios geográficos do Frevo. Dias: 24/09 à 27/09, 10h O meu passo | De olhos vendados, os participantes são estimulados a descobrirem sua própria forma de dançar através da experiência sonora. Dias: 28/09 e 29/09, 16h CINEMA Frevo, Memória e Patrimônio | Exibição de documentário sobre fazedores do frevo Dias: 24/09, 11h e 15h | 28 e 29/09, 14h às 17h VIVÊNCIA Sentir e sonhar com o Frevo | Vivência de dança com professor-passista ensinando os passos básicos do frevo 24/09, 9h às 12h e 14h às 17h Serviço: O Paço do Frevo fica na Praça do Arsenal da Marinha, s/nº, Bairro do Recife. Os ingressos custam R$ 10,00 e R$ 5,00 (meia). Informações: 3355-9500 ou www.pacodofrevo.org.br. MUSEU DE ARTE MODERNA ALOÍSIO MAGALHÃES (MAMAM) A programação preparada pelo MAMAM começa na segunda-feira (23), com uma atividade voltada para quem já conhece os museus bem de perto. A partir das 17h, o museu está convidando os setores educativos dos espaços expositivos da cidade para conversar sobre ações, estratégias e eventuais parcerias para sedução de públicos. A conversa é gratuita e não precisa de inscrição. No dia 25, às 14h, será oferecida a oficina Diante da Imagem: uma experiência lúdica na coleção do MAMAM, propondo um diálogo entre o público infantil e a coleção do artista Abelardo da Hora, através de uma proposta didática e teatralizada das obras. Serão oferecidas 10 vagas para crianças de 6 a 10 anos. As inscrições custam R$ 10. Informações: 3232-1586 ou acervo.mamam@gmail.com. A Primavera encerra no dia 26, com visita guiada pelas obras, instalações e histórias do MAMAM. Também serão disponibilizadas 10 vagas. As inscrições são gratuitas e devem ser feitas pelo e-mail educmamam@gmail.com. Serviço: O Mamam fica na Rua da Aurora, nº 265. Entrada também pela Rua da União, nº 88, Boa Vista. Acesso gratuito. Informações: 3355-6871 ou https://blogmamam.wordpress.com/.

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Sesc leva programação diversa para o Bairro do Recife no REC’n’Play

Pela primeira vez, o Sesc Pernambuco será um dos participantes do REC’n’Play. Ancorada na sinergia do propósito do evento, a instituição vai promover ações de sustentabilidade, lazer e cultura no Espaço Sesc, que ficará na Avenida Rio Branco, no Bairro do Recife. No boulevard, a instituição terá um palco e área de convivência na rua para oferecer programação a crianças e adultos gratuitamente de 2 a 5 de outubro. O festival é realizado pelo Porto Digital e Ampla Comunicação, em parceria com a Prefeitura do Recife e Sebrae. “Definimos um calendário de atividades que dialogam com as demandas sociais, trazem diversão, mas que principalmente gerem conhecimento e inclusão”, afirma o diretor do Sesc Pernambuco, Oswaldo Ramos. Assim, utilizando jogos, brincadeiras e linguagens culturais, como artes cênicas e dança, a programação, em parceria com a Rede Globo, vai falar sobre mercado e produção musical, ancestralidade, sustentabilidade, aprendizagem infantil, ludicidade, entre outras temáticas. Durante o período, o público poderá participar de intervenções artísticas, rodas de conversas, aula de passinho, shows, oficina de brincadeiras, apresentação de cosplay e grupos K-pop, videomapping, entre outras ações. Diariamente, das 19h às 22h, o edifício de número 127 da Av. Rio Branco, em frente à Estação do Bike PE, vai receber projeção contando a história do Recife e utilizando a fachada do sobrado como elemento histórico e de resistência. Na quarta-feira (02/10), a abertura da programação acontece às 15h com jogos digitais decodificado para versão humana, como Pac Man e Tétris, além Twister e futebol. Em seguida, haverá vivência de Just Dance. Às 19h, a Cena Recife de Intervenção Artística de Rua (Criar) vai promover as intervenções artísticas “Caixas de Teatro Lambe-Lambe”, “Mágica na Rua” (Vic e Crispin), “Ester” (Odília Nunes) e “A Chegada de Godot” (Luiz Manuel). Após o ato, eles vão participar da roda de conversa “Internacionalização das Artes Cênicas”, com mediação da produtora cultural Paula de Renor. Às 21h, quem encerra a noite é o espetáculo “Roda”, com classificação livre, do mágico Rapha Santacruz. No dia seguinte (03/10), às 15h, haverá apresentação de cosplay e de grupos K-pop, seguida do Just Dance. A programação noturna se abre para um dos fenômenos do Recife: o Passinho. O gênero será discutido na roda de conversa “Arena periférica – a cultura da periferia no mercado criativo”, com integrantes do Passinho e representantes da Secretaria de Juventude do Recife, mediado pelo bailarino recifense Dielson Pessoa, às 19h, seguida da apresentação de Ozz Malocas do Recife e Clarinha do Passinho, que também encerrarão as atividades, às 21h10, com um aulão para o público. Na sexta-feira (04/10), das 15h às 17h, será oferecida oficina de jogos cooperativos e, das 17h às 19h, o Sesc vai realizar uma edição de “Happy Holly”, uma ação com música e DJ para celebrar a alegria. Neste dia, os participantes devem usar camisa branca. A programação noturna vai se pautar na ancestralidade, com a apresentação do “Contos de Ifá”, projeto do Laboratório Digital do Centro Cultural Coco de Umbigada. Em seguida, os integrantes participam da conversa “Terreiros digitais ou como conectar a tradição dos povos originários”, com mediação de Ricardo Brasileiro. Às 21h, o Coco de Umbigada, com mais de 20 anos de trajetória, fará apresentação. O último dia terá programação ampliada para participação de famílias. No sábado (05/10), haverá oficina de construção de brinquedos para pais e filhos no turno da manhã, a partir das 9h, e à tarde, das 14h às 16h. Às 19h, a produtora musical Mery Lemos vai mediar a roda de conversa “O mercado (disputado) da música ou como desenvolver nossos arranjos de produção”, com a presença do Reverbo, que conta com Flaira Ferro, Helton Moura, Igor de Carvalho, Isadora Melo, Joana Terra, Juliano Holanda, PC Silva e Tonfil. Sofia Freire, que fará pocket show às 20h, também vai participar da conversa, que vai discutir estratégias e avaliar o atual cenário de produção sonora independente. A última apresentação da noite é o Reverbo. Sustentabilidade – A educação ambiental começa desde o planejamento do REC’n’Play, com uma formação voltada para toda a equipe gestora sobre o consumo e descarte sustentável, e segue durante toda a realização dele, permitindo o destino correto de resíduos em todos os polos. Para isso, o Sesc vai disponibilizar 19 estações de reciclagem no Bairro do Recife. Cada uma terá a intervenção de um educador ambiental, que atuará sensibilizando o público sobre práticas sustentáveis. Uma das estações ficará no Porto Digital e vai coletar resíduos eletroeletrônicos, pilhas e baterias portáteis, itens recicláveis e não-recicláveis. O ponto terá também máquina interativa para recolhimento de latas e uma máquina para recebimento e trituração de itens produzidos com pvc, como cartões bancários e de plano de saúde. Além dessa estação, haverá outras no CESAR School, Portomídia, teatros Hermilo Borba Filho e Apolo, Sinspire, Paço do Frevo, Softex, Cais do Sertão, Cinema 222, Escola Porto Digital, CESAR Bom Jesus, Centro de Artesanato, Associação Comercial de Pernambuco, Centro Cultural Correios, Accenture Innovation Center, FabLab e duas na Av. Rui Branco. Nelas, será possível destinar pilhas, baterias, vidros, materiais recicláveis e não recicláveis e itens orgânicos. Com expectativa de recolher uma tonelada de resíduos, o material será destinado à cooperativa Recicla, que fará a reintrodução ou transformação na cadeia produtiva. As pilhas e baterias serão encaminhadas para a Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee); os produtos em pvc serão utilizados em artesanato sustentável; e os produtos eletro-eletrônicos vão virar arte pela Cooperativa de Gestão e Inovação Entidades Sociais (Coogema). Programação – Espaço Sesc no REC’n’Play 02/10 – quarta-feira 15h às 17h – Jogos humanos: Pac Man, Tétris, Twister e Futebol de tecido 17h às 19h – Just Dance 19h às 22h – Videomapping (projeção) sobre a história do Recife no edifício de número 127 da Av. Rio Branco 19h – CRIAR - Cena Recife de Intervenção Artística de Rua 20h – Roda de conversa “Internacionalização das Artes Cênicas” 21h – Espetáculo “Roda”, com Rapha Santacruz 03/10 – quinta-feira 15h às 17h – Apresentação de Cosplay e K-pop 17h às 19h

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Sábado com muito Coco de Roda na praia do Carmo em Olinda

Em noite de homenagens aos mestres da cultura popular e tradicional de Pernambuco, acontece neste sábado (21.09) mais uma edição do Coco da Praia, a partir das 21h, na praia do Carmo, nas proximidades da agência dos Correios, em Olinda. A tradicional festa tem o apoio da Prefeitura. Para animar a noite, sobem ao palco: Arnaldo do Coco, Pacheco Cantador, Coco de Cocar, Nova Ciranda, Ciranda do Amaro Branco e Coco de Nininha. A festa é gratuita. Serviço - Coco da Praia Data: 21 de setembro, às 21h Local: Praia do Carmo - Olinda Endereço: Av. Sigismundo Gonçalves, 1002 - Carmo, Olinda Entrada: Gratuita

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