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Cultura e história

Missa do Vaqueiro de Serrita traz Sertão ao Recife

A primeira e mais tradicional celebração religiosa em homenagem aos que trabalham duro nas caatingas do Sertão, cuidando do gado, ganha uma versão inédita no litoral. É a Missa do Vaqueiro de Serrita, que o Governo do Estado de Pernambuco, através da Empresa de Turismo de Pernambuco – Governador Eduardo Campos (Empetur), Centro Cultural Cais do Sertão e da Companhia Editora de Pernambuco (Cepe), promove no Recife, para marcar os 30 anos de morte de Luiz Gonzaga e do Padre João Câncio, os criadores da celebração religiosa, o projeto Tengo Lengo Tengo. A iniciativa conta com uma programação variada, que engloba, além da realização da tradicional missa de Serrita na capital pernambucana, o lançamento da biografia de Câncio e uma exposição com uma extensa programação cultural. A mostra “Tengo Lengo Tengo” ganha abertura no dia 13 de junho e segue em cartaz até 27 de agosto, na Sala São Francisco, no Cais do Sertão. Já a cerimônia religiosa está marcada para 16 de junho, às 16h, no vão livre do Cais. A expectativa é atrair aproximadamente 25 mil pessoas. “A Missa do Vaqueiro é um dos acontecimentos mais importantes do Sertão pernambucano, atrai muitos turistas. É uma cerimônia emocionante, e foi criada por Luiz Gonzaga e o padre João Câncio. São duas figuras emblemáticas da nossa cultura, as quais temos a felicidade de homenagear, trazendo ao Cais algo que foi concebido por eles. É um momento muito especial para o Cais do Sertão, um equipamento mantido pela Empetur, pelo Governo do Estado. Nossa expectativa é, novamente, assim como fizemos com a vinda do Zé Pereira, fazer o link entre o Litoral e o Sertão, despertando no nosso povo o desejo de viajar pelo Estado, de conhecer essa riqueza cultural que nós temos”, declara o secretário de Turismo e Lazer, Rodrigo Novaes. O presidente da Cepe, Ricardo Leitão, reforça a importância dos dois homenageados para a cultura do Estado. “Luiz Gonzaga é um ícone, criou toda uma geração de sanfoneiros, compositores, artistas, que vivem para o forró, que é uma marca do Nordeste. E João Câncio é o padre que idealizou a missa, que colocou o nome de Serrita no mundo. Estamos apoiando a biografia escrita pelo jornalista Vandeck Santiago e toda a exposição. É um projeto que o Governo do Estado promove com muito carinho, e a Cepe tem orgulho de fazer parte”, salientou Leitão. O Altar e o Cruzeiro que já viraram símbolos da Missa do Vaqueiro em Serrita serão reproduzidos fielmente para a celebração no Recife, um acontecimento que deve entrar para a história da capital pernambucana. Na cerimônia, vaqueiros trajando os seus tão simbólicos gibões de couro participam ativamente. Na ocasião, será realizada a liturgia completa. “Queremos que o público tenha uma experiência da grandiosidade que é este ato de fé”, explica Helena Câncio, viúva do Padre João Câncio e também organizadora do evento. O projeto Tengo Lengo Tengo conta com o apoio da Secretaria de Cultura de Pernambuco, Prefeitura do Recife e da Janela Gestão de Projetos, de Dida Maia e Fernanda Ferrário. EXPOSIÇÃO A “Tengo Lengo Tengo” foi pensada como uma forma de celebrar a data que marca os 30 anos da morte das duas personalidades fundadoras da Missa do Vaqueiro, Luiz Gonzaga, o Rei do Baião, e o Padre João Câncio. A ideia é dar ao grande público uma dimensão da importância do trabalho desenvolvido por ambos na missão de preservar a cultura e a tradição dos vaqueiros. Dividida em três seções, a exposição começa com o espaço expográfico, que trabalha o encantamento com o Sertão Verde através das sensações. É aqui que o público poderá entender o sentimento de ter a chuva renovando a vida das plantas e dos animais no entorno da bacia hidrográfica do Rio Pajeú. De sentir as emoções geradas pelos registros em verso e prosa da influência dos rios, riachos, açudes, poços e cacimbas na vida dos sertanejos. Para dar boas-vindas ao público, projeções de vídeos e fotos ao som dos sucessos de Gonzagão. No segundo momento, é apresentada "Quando o Sagrado Vem do Chão", uma seção centrada na Missa de Serrita e na figura do vaqueiro, com sua armadura de couro, sua fé e tradição. Na mostra, um altar e uma cruz reproduzem o cenário de força e magia que envolve o todo o evento, desde a festa profana, reunindo sertanejos de grandes distâncias, até a parte sagrada, que tem seu auge na manhã de domingo dedicada à parte religiosa, com toda sua liturgia. O público ainda poderá conferir um mapa com todas as Missas do Vaqueiro do Sertão, com suas respectivas datas para orientar os que se apaixonarem pelo universo do evento. Vaquejadas e pegas de boi também estão no roteiro. A última parte, "A Música que Eleva as Raízes", permitirá ao público conferir como a influência do Rei do Baião se espalhou pelo País com suas músicas. É através das canções que os costumes, a ética, a natureza, os amores, as relações sociais, a economia e muito fortemente a religiosidade, entre vários outros aspectos, foram se tornando motivo de orgulho para um povo tão mal representado. O universo Gonzaguiano, já tão bem exposto no Cais do Sertão, terá na exposição “Tengo Lengo Tengo” um viés retratado por outros artistas, de várias outras áreas. A tecnologia fará a aproximação do visitante com Exu, terra natal do Rei do Baião, e permitirá uma viagem virtual ao Sertão dos sanfoneiros e dos aboiadores; do xaxado e das bandas de pífano. Ainda dentro da programação, a exposição contará com o lançamento da biografia do Padre João Cancio, no dia 13 de junho, abertura da mostra. No decorrer do tempo em cartaz, serão realizadas mesas-redondas, com temas como “O Sertão pelas Lentes dos Fotógrafos”; “O Armorial e as Pedras do Reino” e “O Cangaço e Gênero”. Oficinas de zabumba, de costura do couro (inclusive com uma versão para crianças), apresentações culturais sertanejas e leituras dramáticas também fazem parte do programa. Outro ponto de destaque é a realização da Cavalhada se

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Oficina Tecnologias de gênero: mulheres em perfomance, da artista Flávia Pinheiro no MAMAM

o Mamam (Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães) dá continuidade a sua programação de cursos e oficinas deste primeiro semestre, abrindo as inscrições para a oficina Tecnologias de Gênero: Mulheres em Perfomance, da artista Flávia Pinheiro. Com carga horária de 16h, o curso de Tecnologias de gênero: mulheres em performance, irá fazer uma análise sobre as criações de mulheres feministas na arte da América Latina, abordando todos os seus tipos de manifestações, das mais cotidianas às radicais dentro desse espaço. Serão analisados casos específicos dentro do curso, reconstruindo momentos históricos e indo à fundo na observação do conjunto de obras, principalmente de mulheres artistas mas não exclusivamente. "Mulheres e agora? O que ficou de performance?" O valor da oficina é R$180,00. Pessoas autodeclaradas negr@s/indígenas, de baixa renda e trans podem se candidatar também a uma bolsa. Para mais informações: Serviço: 17 a 21 de junho, 14h às 18h. Público-alvo: maiores de 16 Custo: R$180,00 Inscrições e acesso aos links das bolsas (Bolsa Social; Autodeclaração; Pessoas Trans): https://www.sympla.com.br/tecnologias-de-genero-mulheres-em-performance__535330 Mais informações do curso e sobre a ministrante também podem ser acessadas pelo SYMPLA.

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Forrozeiros animam 5ª edição do RioMar Forró e Tradição

Três dias de muito arrasta-pé com cantores da terra para celebrar uma das festas mais tradicionais do Nordeste. Entre os dias 9 e 11 de junho, acontece a 5ª edição do RioMar Forró e Tradição. Na programação, os forrozeiros Dudu do Acordeon e João Lacerda e Genival Lacerda; Forró Quenga de Coco e Almir Rouche; Irah Caldeira e Cristina Amaral. Os show são gratuitos e acontecem no Piso L3 do mall, a partir das 19h. Dudu do Acordeon e João Lacerda e Genival Lacerda O primeiro dia do RioMar Forró e Tradição será aberto pelos acordes de Dudu do Acordeon, no domingo, 9 de junho. O cantor traz novidades no repertório, com as canções “Parou, Calou, Psiu” e “Eu Era Feliz e Não Sabia”, lançadas este ano. Com arranjos contemporâneos, as músicas falam de amor no autêntico ritmo nordestino. Artistas como Luiz Gonzaga, Dominguinhos, Jackson do Pandeiro, Sivuca e Oswaldinho são as principais fontes norteadoras do trabalho de Dudu. Com mais de 60 anos de forró, o ícone paraibano Genival Lacerda sobe ao palco com o filho João Lacerda. Conhecido nacionalmente, Genival ficou conhecido pela dança na barriga, vestimentas e sandálias que marcou várias gerações. Juntos, eles tocam sucessos das duas gerações. Forró Quenga de Coco e Almir Rouche Com 20 anos de carreira, a banda Quenga de Coco traz para o palco do RioMar aquele forrozinho autêntico. Fundada em 1995, é formada por jovens músicos que prezam pela cultura e música de qualidade, com arranjos e estilo que fazem lembrar os grandes nomes do nosso forró. Um dos grandes nomes do Carnaval pernambucano, Almir Rouche também faz seu nome no São João. O artista, inclusive, tem composições no ritmo como "São João na Roça" e o CD "Forró pra dois", lançado em 2016, com releituras de nomes como Fagner. Almir encerra o segundo dia do RioMar Forró e Tradição. Irah Caldeira e Cristina Amaral A dupla de forrozeiras Irah Caldeira e Cristina Amaral encerram os shows juninos dentro do projeto RioMar Forró e Tradição. Irah abre a noite com toda sua energia. Logo depois, vem Cristina Amaral, pernambucana da cidade de Sertânia, que mostra suas influências musicais e faz uma releitura de seus grandes sucessos, como “Eu sou o forró”, “Cidade Grande”, “Arisca” e muitos outros. MAIS SÃO JOÃO O forró continua no RioMar até o dia 24 de junho, com mais shows gratuitos no Piso L3 de bandas como Flor de Muçambê e Rodrigo Raposo, além de bailinho infantil para os pequenos forrozeiros com apresentação da Bandalelê. SERVIÇO RioMar Forró e Tradição Shows gratuitos no Piso L3 Dia 9, 19h Dudu do Acordeon João Lacerda e Genival Lacerda Dia 10, 19h Forró Quenga de coco Almir Rouche Dia 11, 19h Irah Caldeira Cristina Amaral

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Música no Palácio comemora ciclo junino com apresentação de SaGrama

O concerto de São João será apresentado neste domingo (9), às 10h, no Palácio do Campo das Princesas. Evento e aberto ao público Marchinhas, baiões, xotes e músicas de quadrilhas interpretados pelo SaGrama irão animar o Música no Palácio deste mês. O concerto será neste domingo (9), às 10h, no Palácio do Campo das Princesas. Além das músicas do ciclo junino, também farão parte do repertório músicas dos seus nove álbuns, incluindo a trilha sonora do filme O auto da compadecida, assinado pelo grupo. O evento é aberto ao público. “O público pode esperar uma manhã de muita alegria e música junina de Luiz Gonzaga, Maciel Melo, entre outros”, destaca o diretor artístico e flautista do SaGrama, Sérgio Campelo. Entre as canções interpretadas estarão Espera Maria, um baião armorial de Luiz Bandeira; Numa sala de reboco, de Luiz Gonzaga e Zé Marcolino; Tampa de pedra e Caboclo sonhador, de Maciel Melo; e pot-pourri de obras do Rei do Baião e marchinhas de arrasta-pé. As composições autorais tocadas na apresentação são assinadas por Sérgio Campelo, Dimas Sedícias e Claudio Moura. Criado em 1995, o SaGrama surgiu dentro do Conservatório Pernambucano de Música. Com nove profissionais, o grupo executa música popular com a roupagem do erudito e tem influência do movimento armorial e dos ritmos nordestinos, como frevo, baião e caboclinho. Seu oitavo trabalho lançado rendeu o primeiro lugar no Prêmio de Música Brasileira, na categoria regional de melhor CD. O Música no Palácio foi criado em 2015, em comemoração aos 85 anos do Conservatório Pernambucano de Música. A ideia era realizar pequenas apresentações musicais, um domingo por mês, no hall de entrada do Palácio do Campo das Princesas. Com quatro anos do início do projeto, ele já se tornou parte do calendário de eventos da cidade. A população ganhou um novo espaço musical, em que público pode apreciar música de qualidade, nos mais diversos estilos, seja erudita, popular, vocal ou instrumental. SERVIÇO MÚSICA NO PALÁCIO - Domingo, 9 de junho, às 10h, no Palácio do Campo das Princesas (Praça da República, S/N, Santo Antônio). Evento aberto ao público.

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Porto Digital em Caruaru recebe circuito gratuito de cinema francês

O Armazém da Criatividade - unidade avançada do Porto Digital em Caruaru - recebe de 10 a 14 de junho o Festival Varillux de Cinema Francês, com a exibição de quatro longas-metragens que misturam gêneros como a comédia, drama, romance e Thriller. Todas as exibições são gratuitas e iniciam a partir das 18h no Armazém da Criatividade, localizado no Polo Caruaru. Garanta sua vaga em bit.ly/FVCF19_AC . Neste ano, o Festival completa 10 anos de existência e se consolida como o maior festival de cinema francês fora da França, tendo alcançado nesse período um milhão de espectadores de todas as idades. Em Pernambuco, o Festival recebe incentivo do Governo do Estado que promove a interiorização das sessões que acontecerão em Triunfo e Afogados da Ingazeira além do Armazém da Criatividade em Caruaru. Confira a programação de filmes: • Segunda, 10 de junho - A Revolução em Paris Título Original: Un peuple et son roi Gênero: Thriller/Drama Duração: 2h02 Sinopse: Em 1789, sob o reinado de Luís XVI, o povo francês rebela-se contra a monarquia e exige uma transformação na sociedade baseada nos princípios de liberdade, igualdade e fraternidade. A Revolução em Paris, cruza os destinos de homens e de mulheres comuns com figuras históricas. No coração da história, há o destino do rei e o surgimento da República. • Terça, 11 de junho - O Professor Substituto Título Original: L'heure de la sortie Gênero: Romance Duração: 1h43 Sinopse: Quando Pierre Hoffman entra para o prestigioso colégio Saint Joseph, ele detecta, na turma do nono ano, uma hostilidade difusa e uma violência surda. Será que é porque o professor de francês acabou de se jogar pela janela no meio da aula? Ou porque é uma espécie de turma piloto de crianças superdotadas? Da curiosidade à obsessão, Pierre vai tentar descobrir o segredo. • Quarta, 12 de junho - Amor à Segunda Vista Título Original: Mon inconnue Gênero: Comédia Duração: 1h58 Sinopse: Da noite para o dia, Raphaël se vê mergulhado num mundo no qual nunca encontrou sua esposa Olivia. Como ele vai fazer para reconquistar a mulher da sua vida, que se tornou uma perfeita desconhecida? • Sexta, 14 de junho - Filhas do Sol Título Original: Les Filles du soleil Gênero: Drama Duração: 1h55 Sinopse: Bahar é a comandante das Filhas do Sol, um batalhão composto apenas por mulheres curdas que atua ofensivamente na guerra do Curdistão. Ela e as suas soldadas estão prestes a entrar na cidade de Gordyene, local onde Bahar foi capturada uma vez no passado. Mathilde é uma jornalista francesa que está acompanhando o batalhão durante o ataque. O encontro entre as duas mulheres, dentro do cenário caótico que as cercam, irá mudar a vida de ambas permanentemente. Serviço Edição Caruaru: Festival Varillux de Cinema Francês 2019 Quando: 10 a 14 de junho, às 18h Onde: Armazém da Criatividade, localizado no Polo Caruaru ao lado das Lojas Americanas Ingressos gratuitos: bit.ly/FVCF19_AC

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Fim de semana com muitas opções culturais, de lazer e de conscientização ambiental

Junho é mês festivo, mas também de consciência ambiental. Neste fim de semana, a Prefeitura do Recife preparou uma série de atividades voltadas para diversas gerações e gostos. No Paço do Frevo, vai ter diálogo sobre frevo e o forró, além de oficinas de pandeiro e de canto popular. O MAMAM promove exposição inclusiva. A Galeria Janete Costa, no Parque Dona Lindu, encerra série de performances artísticas. Aproveitando a semana do Meio Ambiente, equipamentos ambientais do governo municipal sediarão ações e atividades especiais em celebração à data. Os espaços irão sediar desde oficinas de mudas e terrários, a palestras e exposições, tudo de forma gratuita e para públicos de todas as idades. CULTURA Paço do Frevo promove diálogo sobre música e oficinas artísticas “Frevo e Forró: um encontro arretado!” Integrando as celebrações do ciclo junino, o Paço apresenta neste sábado (8) mais uma edição do projeto Observatório do Frevo, desta vez com o tema “Frevo e Forró: um encontro arretado!”. A programação promove diálogo entre as duas tradições musicais, com a participação do músico Cláudio Rabeca e do integrante do Quinteto Violado Dudu Alves, artistas reconhecidos por trabalharem paralelamente no cenário carnavalesco e junino. A mediação da conversa ficará por conta do coordenador de Música do Paço do Frevo, Sergio Gaia, que também coordena ações regulares como a Hora do Frevo. O encontro ocorre às 15h, com acesso gratuito e tratará de pautas como compositores, obras, cenário profissional, conquistas e também tensões na relação entre frevo e forró. Serviço Reunião do Observatório do Frevo Data: 08 de junho de 2019 (sábado), a partir das 15h; Participantes: Cláudio Rabeca e Dudu Alves Acesso gratuito e aberto ao público, sujeito à lotação. Informações: (81) 3355-9504 | pesquisa.documentacao@gmail.com Oficina de pandeiro e canto popular no Paço do Frevo Ainda no sábado, a Escola de Música do Paço do Frevo sediará dois cursos parceiros. O workshop de “Pandeiro Brasileiro” é oferecido pela multiinstrumentista e educadora Lara Klaus, integrante do grupo musical feminino LADAMA. Já a oficina de Canto Popular é oferecida pela cantora e professora carioca Clara Sandroni, autora do livro “260 Dicas para o Cantor Popular”. As informações sobre inscrição e participação nos cursos podem ser obtidas no site do Paço do Frevo, na seção de programação. Curso Pandeiro Brasileiro Professora: Lara Klaus Dia: 8 de Junho, de 10h às 13h Investimento: R$ 50,00 Inscrições: laraklaus@gmail.com Curso Canto Popular Professora: Clara Sandroni Dia: 8 de Junho, de 15h às 19h Investimento: R$ 60,00 Inscrições: clarasandroni19@gmail.com | (31) 9 8855 7199 MAMAM segue com exposições abertas ao público João Cabral de Melo Neto inspira exposição “O tempo é implacável” “O tempo é implacável”, da mineira Juliana Gontijo, é a terceira exposição consecutiva assinada por uma mulher. Com curadoria de Wagner Nardy, a mostra tem nos rios pernambucanos a sua nascente. Em sua estreia na cidade, a artista relata suas impressões e reflexões sobre o sujeito que se percebe em trânsito pelo território, motivadas pelo poema O Rio, de João Cabral de Melo Neto. “O tempo é implacável” fica em cartaz no MAMAM, até o dia 16 de junho, com visitação gratuita. O público pode conferir o trabalho de Juliana de terça a sexta, das 12h às 18h, e nos sábados e domingos, das 13h às 17h. Exposição inclusiva O Museu de Arte Moderna Aloisio Magalhães (MAMAM), equipamento cultural mantido pela Prefeitura do Recife, abriga a exposição "O Tempo do Sonho". A mostra fica aberta ao público até o dia 16 de junho, no Aquário Oiticica, e é fruto de parceria com o Instituto Federal Federal (IFPE) - Campus Olinda. Tendo como modelo pesquisa baseada no acervo do programa Acessibilidade MAMAM, o IFPE produziu placas táteis em cerâmica que ajudam pessoas com deficiência visual a desfrutar de novas experiências estéticas, interagindo com as criações artísticas. As peças foram criadas pelo IFPE por meio do projeto de extensão “Arte para Cego Ver - Artefatos táteis para mediação de leitura de obras de arte”. Os conteúdos produzidos integram o acervo do museu e estão disponíveis no site www.acessibilidademamam.art.br . Serviço Exposição "O Tempo do Sonho" Em cartaz até dia 16 de junho Aquário Oiticica do MAMAM Visitação gratuita O MAMAM fica na Rua da Aurora, 265, Boa Vista. A entrada é gratuita, mais informações: (81) 3355-6871 e e-maileducmamam@gmail.com . Site: https://blogmamam.wordpress.com/ Exposição "Cinco Pontas" no Museu da Cidade No Museu da Cidade, localizado no Forte das Cinco Pontas, no Bairro de São José, a exposição "Cinco Pontas" estará aberta à visitação gratuita no sábado e domingo, reunindo achados arqueológicos, pinturas e documentos que mostram a importância da fortificação em diversos momentos históricos da capital pernambucana. Em quase 400 anos de existência, o local já foi base para navegadores, depósito, prisão e quartel militar. Informações: (81) 3355-9540. Saiba mais: www.museudacidadedorecife.org. Galeria Janete Costa apresenta performances artísticas "Terra Estranha" é um projeto independente idealizado pelos artistas Clóvis Teodorico e Letícia Barbosa, ambos performers atuantes no campo das artes visuais em Pernambuco. Neste sábado (8), o projeto conclui a sua primeira etapa, com a apresentação de mais dois trabalhos, na Galeria Janete Costa, instalada no Parque Dona Lindu. Teodorico traz à Galeria a performance "Vestidos para Vernissage" e Letícia Barbosa dá continuidade a série "Deformando as Formas de Poder", com a nº. 03. As performances começam às 17h e a entrada é gratuita. MEIO AMBIENTE Junho é especial para quem faz a programação dos equipamentos de educação ambiental da Prefeitura do Recife. Afinal, todo dia 5 do referido mês é celebrado o Dia Mundial do Meio Ambiente. Em decorrência da importância da data, o governo municipal preparou um fim de semana repleto de atividades, ações e práticas voltadas para a preservação e cuidado com o meio ambiente e a conscientização popular quanto à sustentabilidade ambiental. Econúcleo Jaqueira tem trilha ambiental e oficinas No Econúcleo Jaqueira, a programação especial começa na manhã de sábado (8) com uma trilha ambiental para revigorar os ânimos, seguida de uma oficina de vermicompostagem. Em alusão ao Dia Mundial dos Oceanos, o espaço sediará, às 16h, a contação da história “A gota d’água”, que

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Histórias do Meu Povo em Camaragibe e Nazaré da Mata

O Projeto Histórias do meu povo, em Petrolina e Passira, foi um grande sucesso de público, discussões, debates e ricas experiências de uma vida cheia de arte. Dando continuidade a essa trajetória de sucesso agora será a vez de Camaragibe e Nazaré da Mata. Projeto incentivado pelo Funcultura mapeou mestres e mestras de tradição oral de Pernambuco e realizou oficinas de contação de histórias em quatro cidades do Estado. O resultado, é o lançamento de um livro e revista com as experiências do projeto. Durante o ano de 2018, o projeto Histórias do meu Povo - Edição: Pontos de Cultura produzido pela Liga Empreendimento Criativo circulou pelas cidades de Camaragibe, Nazaré da Mata, Passira e Petrolina, entrevistando 46 mestres e mestras de tradição oral, pessoas idosas que aprenderam seus ofícios e repassam seus fazeres através da oralidade, como bordadeiras, repentistas e contadores de histórias. Toda essa experiência pode ser conferida na revista Histórias do meu Povo que tem lançamento marcado a partir do dia 31/05 na Universidade de Pernambuco - campus Petrolina e que circulará por mais três cidades até o dia 10/06. Na ocasião também será lançado o livro Histórias do meu Povo, uma coletânea de 118 histórias criadas através das oficinas de contação de histórias e mediação de leitura “Retratos de Memória” realizada pela pedagoga e contadora de histórias Roma Julia. A ação aconteceu em parceria com Pontos de Cultura dos municípios abrangidos no projeto. Algumas das histórias criadas foram gravadas em formato de audiolivro para que pessoas com deficiência visual ou em processo de alfabetização possam ter acesso ao conteúdo. O projeto conta com o incentivo do Funcultura Pernambuco e os lançamentos são gratuitos e aberto ao público. Todos os mestres entrevistados, os participantes das oficinas de contação de histórias e os Pontos de Cultura receberão o kit contendo revista, livro e audiolivro. Segue agenda do lançamento do livro e revista: 07/06 (sexta) - CAMARAGIBE Local: Centro Comunitário Vivendo e Aprendendo Horário: 14h Endereço: Rua Guilherme Veloso, 98 – Celeiro das Alegrias Futuras, Timbi, Camaragibe, PE, CEP: 54774-290 10/06 (segunda) – NAZARÉ DA MATA Local: Associação das Mulheres de Nazaré da Mata Horário: 14h Endereço: R. Cel. Manoel Inácio, 129, Nazaré da Mata - PE, 55800-000

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Obras famosas escondem partes do corpo humano

*Paulo Caldas A julgar pelo título, “Reescrevendo a História da Neuroanatomia” (Editora Babeco – projeto de capa de Manoel Casé da Cunha), à primeira vista o leitor é levado a pensar tratar-se de um compêndio de conteúdo científico, inclusive pela atividade profissional do autor Marcelo Moraes Valença, qual seja; a prática e a docência da Neurologia. Contudo, o livro vai além, bem além do recontar a história da complexa especialidade médica. Marcelo abre as cortinas da criatividade, apresenta a existência de estruturas anatômicas ocultas nas obras de ícones das artes plásticas renascentistas: Leonardo da Vinci, Michelangelo e Rafael. Numa narrativa fluida, límpida e expressa, o texto não guarda pretensões de cunho literário, inclusive por se definir no gênero da não ficção. No contexto, a obra aponta ainda revelações e descobertas que não se limitam as artes da figuração e estão presentes também nos textos desses e de outros ícones, com citações de Herófilo e Galeno, por exemplo, vultos dedicados à lida do contínuo aprender. No afresco A Criação de Adão, assinado por Michelangelo, deixa implícito sutilmente a imagem de Deus interpretada pelo ginecologista Frank Meshbeger, em 1990. O ofício decifrador daquele estudioso inclui ainda a identificação, na mesma pintura, de estruturas do encéfalo. O livro credita a Michelangelo e Rafael inspiração nas estruturas anatômicas encefálicas em seus trabalhos e noutra revelação afirma que na pintura Transfiguração, de Rafael, especialistas identificaram a figura do encéfalo na qual aparece um menino com uma crise epilética. Na famosa obra de Leonardo da Vinci, São Jerônimo no Deserto, é possível visualizar um crânio humano com o sistema nervoso cerebral oculto na cauda de um leão. Na sequência do conteúdo, o livro cita episódios da mitologia em que além do coração, vários órgãos do corpo humano são afetados por sentimentos e emoções. Reescrevendo a história da Neuroanatomia mostra farto material ilustrativo, ainda que impresso em preto e branco. *Paulo Caldas é escritor

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Carlos Ferrera lança “Daquilo que o coração come” na Passa Disco

O cantor e compositor Carlos Ferrera, promove mais uma ação de lançamento do seu primeiro disco intitulado “Daquilo que o Coração Come”, que tem incentivo do Funcultura. O evento acontece neste sábado (08), a partir das 16h30, na Passa Disco, localizada Rua da Hora, 345, bairro do Espinheiro, Zona Norte do Recife. Na ocasião, o artista receberá o público para uma tarde de autógrafos, bate-papo, degustação de petiscos, bebidinhas e uma “Jam Session”, com a participação de parceiros musicais, compositores e músicos envolvidos no processo de produção do disco. Aqueles que adquirirem o disco no dia do evento, concorrem a ainda a uma aula experimental de canto com Carlos Ferrera. Serviço: Lançamento do disco “Daquilo que o Coração Come”, de Carlos Ferrera. Local: Passa Disco. Rua da Hora, 345 – Espinheiro. Data: 08/06/2019 Gratuito

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Apaes reforçam arte para inclusão em festival no Teatro Beberibe

A Federação da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Pernambuco (Feapaes-PE) promove, hoje (6) e amanhã (7), no Teatro Beberibe, no Centro de Convenções, o IX Festival Estadual Nossa Arte das APAES de Pernambuco. A abertura acontecerá às 19h e contará com várias apresentações de grupos vindos de cidades do interior do Estado. A expectativa é de que mais de 300 pessoas participem do evento, que é aberto ao público. O Festival Nossa Arte contará com apresentações de dança, teatro e música. A etapa pernambucana serve de classificatória para o evento nacional, que acontecerá no mês de dezembro, em Manaus (AM). Durante todo o dia, a garotada subirá ao palco para apresentar os seus talentos. No intervalo das performances, a animação ficará por conta do calunguinha do Homem da Meia-Noite e dos personagens Mateus e Catirina. Representantes de 17 cidades confirmaram presença no evento. Para participar da disputa, não existe idade mínima ou máxima. É encarar os palcos e mostrar seu talento. Como estamos no mês junino, o grupo de forró da cidade de Mirandiba, formado por jovens atendidos pela entidade, ficará responsável pelo balancê. “A arte é a melhor forma de inclusão. A habilitação ou reabilitação dos nossos alunos feita através de apresentações artísticas tem um retorno inacreditável. É uma verdadeira superação de limites o que presenciamos. Algo inesquecível”, comentou a presidente da Feapaes –PE, Amélia Borges. APAE PERNAMBUCO – Atualmente a APA de Pernambuco atende 3.200 pessoas, divididas em 26 unidades espalhadas na capital e interior do Estado. Crianças, jovens e adultos com deficiência intelectual e múltiplas são atendidas por fonoaudiólogos, fisioterapeutas, educadores físicos, assistentes sociais, psicólogos e terapeutas ocupacional. SERVIÇO IX Festival Estadual Nossa Arte das APAES de Pernambuco – Abertura: quinta (6), 18h. Apresentações, sexta, das tantas a tantas. No Teatro Beberibe (Centro de Convenções de Pernambuco, Olinda). Entrada franca

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