Arquivos Cultura E História - Página 258 De 375 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Cultura e história

7 fotos da Avenida Martins de Barros Antigamente

No coração do Recife, no Bairro de Santo Antônio, a Avenida Martins de Barros já abrigou o Arco de Santo Antônio e é uma via de conexão com alguns espaços notáveis dessa região e é conectada pelas pontes da cidade. Confira abaixo uma seleção de imagens que selecionamos da Villa Digital, da Fundação Joaquim Nabuco. . Arco de Santo Antônio, em 1912 . Acesso à Ponte Buarque de Macedo . Acesso à Ponte Maurício de Nassau, em 1927 . Cais da Avenida Martins de Barros . Escritório da Usina Bom Jesus e Sobrado, em 1930 (descrição da foto no acervo) . Edifício do tesouro do estado, em 1935

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Resta 1 Coletivo finaliza temporada no Teatro Hermilo Borba Filho

O Resta 1 Coletivo de Teatro finaliza temporada de apresentações do premiado espetáculo “Alguém pra fugir comigo”, no Teatro Hermilo Borba Filho. De viés político, o espetáculo coloca no palco assuntos que estão na ordem do dia. A encenação é desenvolvida em fragmentos, inspirada em diversas matrizes: textos políticos, líricos, filosóficos; relatos de fatos verídicos e imaginários, ocorridos recentemente ou há décadas, no Brasil de hoje e na Europa do século 19. As últimas apresentações são neste sábado (06), às 20h, e no domingo (07), às 19h. Os ingressos custam R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia entrada), com venda antecipada pelo Sympla ou na bilheteria do teatro. A temporada é resultado da aprovação no edital de ocupação de pauta do Centro Apolo-Hermilo. Ao juntar histórias que tratam das injustiças sofridas, “Alguém pra Fugir Comigo” dá voz a uma necessidade de dizer “basta!" a desmandos, arbitrariedades, embrutecimentos. No entanto, não se trata de uma obra utópica, que nutre a esperança de respostas fáceis, de saídas prontas, de quimeras de libertação. De acordo com o diretor Quiercles Santana, “a questão é colocar em evidência a crise ética, social e humana, que está presente desde sempre na história. O espetáculo faz uso de canções, provérbios, imagens, quadros isolados, que se unem para evidenciar pouco a pouco o seu fio condutor: está em causa a necessidade de estremecer as certezas e instaurar um pensamento rebelde, provocador, insubmisso, herético, nômade”. Quiercles Santana assina a encenação com Analice Croccia. O espetáculo “Alguém pra fugir comigo” apresenta uma série de cenas intercambiáveis e independentes, que versam sobre o aniquilamento da dignidade, a pena de morte, a perda de norte, a solidão, a loucura, o desprezo, o suborno, o consumo, a tortura, a morte e o desejo de não se submeter mais, de encontrar possíveis rotas de fuga. A montagem parte da perspectiva dos anônimos (que nada têm além de si próprios), dos que estão na base da pirâmide econômica, dos homossexuais, dos delinquentes, dos imigrantes clandestinos, dos explorados, dos espoliados, dos perdidos. Para interpretar esses personagens, o elenco é formado por Analice Croccia, Ane Lima, Caíque Ferraz, Clau Barros, Luís Bringel, Pollyanna Cabral e Wilamys Rosendo. Nesta temporada, a montagem conta com Raphael Bernardo como ator convidado, substituindo Analice Croccia, quando a atriz estiver em Portugal com o Amaré Grupo de Teatro para apresentar "Espera o outono, Alice". SINOPSE “Alguém pra Fugir Comigo” dá voz a uma necessidade de dizer “basta!" a tantos desmandos, a tantas arbitrariedades, a tantos embrutecimentos, ao juntar um sem número de histórias, que tratam das injustiças sofridas todo dia pelas camadas subalternas. Não se trata de uma obra utópica, que nutre a esperança de respostas fáceis, de saídas prontas, de quimeras de libertação. É antes sobre a possibilidade de olhar na face dos que estão embaixo, no porão do navio, de ouvir essas vozes, essas histórias, essas situações, e de se deixar afetar pelo não lugar dos que estão e permanecem condenados à margem. É um espetáculo sobre urgências. SERVIÇO “Alguém pra Fugir Comigo” - Resta 1 Coletivo de Teatro Duração: 1h30min Classificação indicativa: 14 anos Últimas apresentações: Sábado (06/04), às 20h, e domingo (07/04) Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia entrada) - Venda antecipada pelo Sympla ou na bilheteria. Link Sympla https://www.sympla.com.br/temporada-alguem-pra-fugir-comigo---teatro-hermilo-borba-filho__476249 Turmas de escolas públicas podem agendar pelo e-mail resta1coletivodeteatro@gmail.com Local: Teatro Hermilo Borba Filho - Cais do Apolo, 142, Bairro do Recife. Telefones: (81) 3355-3320 / 3355-3321.

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Trio Mongiovi no Teatro Riomar hoje (3)

A Zona Sul recebe nesta quarta-feira (03), uma super noite de jazz com o trio Mongiovi. O grupo pernambucano se apresenta a partir das 18hrs, no Happy Hour do Barchef Riomar. Mongiovi encanta a noite com composições autorais e grandes interpretações de clássicos do jazz. No palco, o grupo vai executar temas do jazz e bossa nova, relembrando compositores como Miles Davis e Tom Jobim. Além disso, também haverá espaço para composições autorais e releituras dos Beatles, Michael Jackson, Gilberto Gil e Caetano Veloso. SERVIÇO: Happy Hour Barchef com Mongiovi Trio Nesta quarta-feira (03), a partir das 18h, no Barchef Riomar – Pina Informações: (81) 3204-8500 Gratuito

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Proscenium! segue encantando o público no Teatro de Santa Isabel

Uma experiência sensorial e imersiva pelas dependências do Teatro de Santa Isabel. O Proscenium! segue encantando o público todas as terças, às 15h. A visita jogo narra a história de personagens fantasmagóricos que lutam para evitar a destruição da casa de espetáculos. Liderado pelo Maestro e pelas deusas protetoras Atena, Artemis e Euterpe, o público é convidado a participar e contribuir com o desenvolvimento da narrativa, ao mesmo tempo em que conhece detalhes sobre a história e instalações do Teatro. "É a primeira vez que venho ao Santa Isabel. Foi muito especial o que vivi nesta tarde, vai ficar na memória para o resto da minha vida. Foi tudo mágico e emocionante", contou a visitante Paloma Gabriele, que veio de Carpina, interior de Pernambuco. A cantora Carolina Valverde descreve a experiência vivida. "É uma forma diferente de se contar uma história tão linda, do nosso Teatro de Santa Isabel. Faço muita fé que todos os envolvidos na produção possam mostrar para muita gente - porque, de fato, me emocionei", derrama-se. Proscenium! dura cerca de duas de horas. Ele integra o projeto Teatrando!, criado pela Prefeitura do Recife e realizado pelo IDG, com verba do Santander, via Lei Rouanet. O enredo é de Analice Croccia, Célio Pontes e Quiercles Santana, com direção geral dos dois últimos. O elenco é formado por Alexandre Sampaio, Bruna Luiza Barros, Douglas Duan, Ellis Regina, Kadydja Erlen, Luciana Lemos, Paulo de Pontes e Rafael Dyon. A direção musical é de André Freitas. A visita é indicada para maiores de 10 anos. Para participar da visita Proscenium! é preciso realizar inscrição com antecedência pelo telefone (81) 3355-3323.

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A nova Paixão do Recife

A Paixão de Cristo vai comungar tradição e novidade na montagem que toma conta do Marco Zero, entre os próximos dias 19 e 21 de abril, às 18h. Com apoio da Prefeitura do Recife, a encenação a céu aberto, que refaz os últimos passos de Jesus até seu sacrifício, será realizada pela Apacepe (Associação dos Produtores de Artes Cênicas de Pernambuco), que esteve à frente de todas as edições do espetáculo, com exceção da apresentada em 2018. O espetáculo, batizado de Jesus, a luz do mundo, é gratuito e aberto ao público. A mais célebre história da humanidade será contada com roteiro, montagem e elenco novos. Ao todo, serão 22 cenas, algumas jamais encenadas no Marco Zero, como a Anunciação, quando o anjo Gabriel revela a Maria que ela conceberá o Messias, além de passagens vividas por Jesus ainda na infância. O texto, inspirado na história bíblica, leva este ano a assinatura de Carlos Carvalho, que assume ainda a direção do espetáculo. O elenco também traz grandes novidades, como as participações de Bruno Garcia, no papel de Jesus, e de Germano Haiut, que interpretará o diabo. Mais de 43 atores e 10 figurantes participam da peça. Vinte profissionais irão compor a equipe técnica. Os figurinos são de Manoel Carlos, os cenários levam a assinatura de Célio Pontes e Eron Villar assume a iluminação e assistência de direção. A trilha sonora é do maestro José Renato. Serviço Jesus, a luz do mundo – A nova Paixão do Recife Datas: 19, 20 e 21 de abril Local: Marco Zero, Bairro do Recife Hora: 18h Gratuito e aberto ao público

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7 dicas de leitura para conhecer a Ditadura Militar

A semana que marca os 55 anos do Golpe Militar de 1964 indicamos sete leituras para compreender o que foram os Anos de Chumbo no Brasil. As recomendações são do doutor em história e professor da Universidade de Pernambuco, Carlos André Silva de Moura. Confira! . Brasil nunca mais Fruto de anos de dedicação para reunir os processos políticos que tramitaram na Justiça Militar entre 1964 e 1979, esse livro traz um resumo do projeto com a dolorosa memória da repressão e tortura que se estabeleceu no Brasil. O Dom Paulo Evaristo Arns é um dos organizadores desta obra. . Série da Ditadura, de Elio Gaspari A Ditadura Envergonhada, A Ditadura Escancarada, A Ditadura Encurralada, A Ditadura Derrotada e A Ditadura Acabada são os cinco livros da série assinada pelo jornalista Elio Gaspari, que trazem um olhar de duas figuras centrais do Regime Militar Brasileiro. . Diálogos nas sombras, de Kenneth Serbin A publicação apresenta como aconteceram as negociações secretas entre líderes representativos da Igreja e das Forças Armadas na primeira metade da década de 1970. . O que é isso companheiro, de Fernando Gabeira Ele conta em primeira pessoa como jovens guerrilheiros no final dos anos 60 realizaram o sequestro do embaixador americano. O então jornalista e seus companheiros de organização trocaram a vida do embaixador pela libertação de 15 presos políticos. . . Batismo de sangue, de Frei Beto O livro compartilha as experiências e Frei Beto e descobertas sobre a morte de Carlos Marighella, líder da Ação Libertadora Nacional. Uma das revelações de 'Batismo de sangue' é sobre a atuação dos frades da Ordem dos Dominicanos em apoio logístico à ALN. . Ditadura e Democracia no Brasil, de Daniel Aarão Reis Quando completou 50 anos do golpe de 1964, Daniel Aarão Reis trouxe novas luzes ao tema. O historiador aponta que há diferentes versões da história ainda não explicam as raízes, as bases e os fundamentos históricos da ditadura. O mesmo autor escreveu ainda o livro Ditadura Militar, Esquerdas e Sociedade. . Na Trilha do Golpe, de Túlio Velho Barreto e Laurindo Ferreira Os autores trazem um painel de uma época apresentando como foco o Golpe Militar, com seus antecedentes e consequências para o País. O livros traz depoimentos exclusivos, reportagens investigativas e artigos que analisam em profundidade esse período sombrio da história brasileira.

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“Quanto mais eu vou, eu fico” estreia temporada no Teatro Barreto Júnior

Depois do sucesso da estreia no Recife, o espetáculo “Quanto mais eu vou, eu fico” da Bubuia Companhia de Teatro volta a capital pernambucana para sua primeira temporada, no Teatro Barreto Júnior. As apresentações ocorrerão nos dias 05, 12, 26 de abril e 03 de maio, às 20h, e os ingressos custam R$30 (inteira) e R$15 (meia). Com texto original, que mistura estórias reais e fictícias, a peça convida o público a viajar na jornada do povo nordestino que migra para o Sudeste do Brasil em busca de uma vida melhor. Com montagem inovadora, o espetáculo reúne a nova cena autoral de teatro e música pernambucana, com atuação das atrizes Endi Vasconcelos, do filme “A Morte Habita à Noite” de Eduardo Morotó, Maria Laura Catão, da peça “Bailei na Curva” (RJ) e Bruna Castiel, conhecida pelos trabalhos em “A Filha do Teatro”, de Antônio Rodrigues e a montagem de “Rei Lear”, dirigida pelo carioca Moacir Chaves. A direção musical da peça fica por conta de Juliano Holanda, dramaturgia do poeta Gleison Nascimento, com músicas de Thiago Martins e Zé Barreto, além da canção inédita “Cinemascópio”, do disco “Quanto mais eu vou, eu fico” de Marcello Rangel, que dá nome à peça. Mas o que é o Nordeste? O que significa uma vida melhor? O enredo debate esses e outros dilemas dessa jornada de ida e volta dos nordestinos para o Sudeste do país, levando o público a viajar junto e descobrir um Nordeste mais humano, real e nada caricato, desconstruindo o Nordeste que habita no preconceito popular. Em cena, as atrizes experimentam diversos personagens que juntos montam um mosaico para contar histórias de pessoas que deixam o lugar de origem em busca dos próprios sonhos. O espetáculo ainda conta com direção geral do aclamado Samuel Santos, conhecido pela adaptação de “A Terra dos Meninos Pelados”, de Graciliano Ramos, que conquistou 09 prêmios APACEPE. E a direção de movimento do artista Hélder Vasconcelos, um dos fundadores do grupo Mestre Ambrósio e consagrado por passear pelas diversas facetas da dança, teatro e música como em seus espetáculos “Espiral Brinquedo Meu” e “Por Si Só”. SERVIÇO: Peça “Quanto mais eu vou, eu fico” Data: 05, 12 e 26 de abril e 03 de maio (sempre às sextas-feiras) Local: Teatro Barreto Júnior Horário: 20h Ingresso: R$30 (inteira) e R$15 (meia) Local de vendas: Bilheteria do teatro e pelo site Sympla

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Museu do Estado recebe curso de cerâmica

Objetos criados com argila e usados por muitos para decorar a casa ou o ambiente de trabalho é bem mais do que uma técnica de artesanato. Seu processo de desenvolvimento, que passa por várias fases até ser finalizado, é opção de terapia e exercita a imaginação e o autoconhecimento. E é de olho nisso, que o Museu do Estado de Pernambuco, no bairro das Graças, recebe o curso básico de cerâmica, que terá início em abril e seguirá até o mês de junho. As aulas serão ministradas pela arte educadora e ceramista Micaella Alcântara, a partir do próximo dia 5, e tem como foco introduzir nessa arte quem nunca teve contato com a argila. As principais técnicas da fabricação da cerâmica serão apresentadas em 13 encontros, sempre as sextas-feiras, das 14h às 17h. Os interessados em participar já podem se inscrever indo presencialmente ao equipamento cultural. O primeiro módulo vai abordar o pinch, técnica que modifica a forma do barro e desenvolve as experimentações do tato. Ao longo do mês de abril, serão trabalhados prato e bowl, engobes coloridos - usado na peça crua para colorir, decorar e impermeabilizar; e o esgrafido, que ensina o desenho na cerâmica. "Vamos trabalhar a parte teórica e a prática, além das fases do processo cerâmico, que vai da modelagem em argila até a cerâmica vitrificada", explica a arte educadora Micaella Alcântara. Em maio, os participantes vão aprender sobre a construção de carimbos para impressão na obra, mandala, baixo e alto relevo, caneca personalizada e máscara com papel. Já em junho, serão abordados baixo esmalte, preparação e aplicação, corda seca e defeitos e correções. Embora não seja o objetivo principal do curso, aprender a técnica de manuseio da argila e transformá-la em peças originais de cerâmica pode se tornar uma ótima opção de renda. Empreendedora, Micaella Alcântara também ensina como tornar a arte mais rentável. "Comercializar suas próprias peças é uma opção viável para quem quer se tornar um ceramista. Em Pernambuco, há uma demanda grande por essa arte, não apenas por parte dos turistas, mas principalmente de quem é do Estado", afirma. Serviço: Curso básico de cerâmica Local: Museu do Estado de Pernambuco - Avenida Rui Barbosa, nº 960, Graças Valor: R$ 350 mensalidade (material incluso) Informações: (81) 3184.3170 / 98797.0237

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Ramonn Vieitez abre temporada de exposições 2019 na Galeria Amparo 60

Na sexta-feira, dia 29 de março, o artista Ramonn Vieitez inaugura a exposição individual "Um lugar calmo para minhas certezas", na Galeria Amparo 60, com curadoria de Ton Martins. O vernissage da mostra, primeira do ano realizada na galeria, acontece a partir das 19h. O jovem artista vai apresentar 19 obras, entre pinturas, gravuras e objetos, a grande maioria inéditas na cidade – a última exposição individual de Vieitez no Recife aconteceu em 2016, no Museu do Homem do Nordeste. Segundo o artista, a produção apresentada em Um lugar calmo para minhas certezas representa o caminho de transformação pelo qual seu trabalho tem passado. O caráter íntimo e confessional segue sendo uma constante, mas o artista parece ter consciência e clareza da transitoriedade de alguns momentos e, para compreendê-los, impregna suas práticas cotidianas de muito simbolismo. “O nome da mostra veio depois de longas conversas com o curador, é uma frase que aparece em um dos trabalhos da Vânia Mignone. A frase foi vista por ambos como contraditória quando posta em comparação com os trabalhos, que falam de certezas e incertezas, de plenitude e de caos, que representa bem a proposta apresentada, uma transitoriedade que representa a experiência de viver”, explica Ramonn. Neste processo, o artista passou a experimentar outras mídias, além da pintura técnica que o revelou e pela qual mantém um carinho especial. “A pintura sempre me trouxe o conforto da descoberta em seu processo, mas, às vezes, é necessário respirar novos ares, a sensação é basicamente a mesma, mas a mudança do processo traz renovação, se tornando complementos de uma constante pesquisa”, pontua. Entre esses novos experimentos, obras nas quais o artista utiliza cactos cultivados em seu jardim, que recebem nova conotação através de interferências com poliuretano e resina. Um desses cactos vem para o espaço expositivo, disposto em um objeto suspenso, referência às descobertas botânicas do Século XIX. Ainda brincando com o efêmero, a série de gravuras apresentadas por Ramonn utiliza como matriz impressões a jato de tinta sobre papel-alumínio, um suporte incapaz de absorver a matéria, sendo necessário transferi-la para outro corpo. A atmosfera enigmática e um certo tom melancólico de seus trabalhos seguem tendo uma enorme força, em especial nas pinturas. Nelas, o artista continua a explorar (como em séries anteriores) ambientes misteriosos e fantásticos que abrigam jovens solitários, estáticos, que parecem esperar que algo aconteça ou que parecem viver os instantes após algum acontecimento. “Obras silenciosas que provocam nossos desejos implícitos de sermos distraídos ao observá-las. Assim como o misto de adoração e desejo das fotografias homoeróticas de Alair Gomes, as pinturas de Ramonn demonstram o seu fascínio pela beleza e juventude. Em alguns dos seus trabalhos o artista retrata garotos do seu convívio pessoal ou que acompanha através das redes sociais, que numa expressão moderna podem ser considerados seus "crushes", num ímpeto de aproximação e/ou contemplação afetiva”, escreve o curador Ton Martins, no texto produzido para a mostra, que fica em cartaz até 3 de maio. SERVIÇO Um lugar calmo para minhas certezas – Ramonn Vieitez Abertura 29 de março, a partir das 19h – Só para convidados Visitação de 30 de março a 3 de maio. Terça a sexta, das 10h às 19h. Sábados das 11h às 17h. Galeria Amparo 60 Califórnia Rua Artur Muniz, 82. Primeiro andar, salas 13/14 Boa Viagem, Recife – PE +55 81 3033.6060

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Gerações Musicais promove encontro de Zeh Rocha e Jr. Black

Os artistas Zeh Rocha e Jr. Black se reúnem hoje (27) na Arte Plural Galeria. O encontro faz parte da 42ª edição do projeto Gerações Musicais, que convida nomes da cena musical pernambucana para um descontraído bate-papo e um “pocket show” para animar a plateia. A sessão, que será a primeira deste ano, começa às 19h. O acesso ao público é gratuito. Iniciativas como o Gerações Musicais abrem espaço para que representantes da cena cultural local possam compartilhar experiências, inspirando novos talentos. “Mais do que reunir músicos para debater a música pernambucana, nosso objetivo é promover uma troca entre diferentes gerações e estilos”, coloca o coordenador do projeto Marco Rosati. Nascido em Garanhuns e criado no Recife, Jr. Black iniciou a sua trajetória artística na banda Negroove, em 2001. Desde 2007, no entanto, segue carreira solo. O cantor, compositor e músico já lançou cinco discos e já fez várias parcerias com artistas como DJ Dolores, China, Publius, Mombojó, Dado Villa-Lobos e Juliano Holanda. Zeh Rocha é músico profissional já mais de 30 anos. Um dos fundadores do grupo Flor de Cactus, o artista é violonista, poeta e cantor, além produtor musical e professor de violão popular e de técnica vocal. Rocha tem uma longa experiência em palcos de teatros, festivais e possui três CDs e um DVD gravado ao longo de sua carreira. A ARTE PLURAL – Comprometida em levar cultura ao público, a Arte Plural Galeria é um espaço múltiplo. Instalada na rua da Moeda, via situada no histórico bairro do Recife Antigo, desde 2005, já realizou mais de 100 exposições e é reconhecida por incentivar o cenário cultural de Pernambuco, e a arte em todas as suas formas, contribuindo para a formação de um polo de produção, discussão, debates e encontros em torno do amplo mundo das artes. SERVIÇO: 42ª edição do Gerações Musicais Data: 27 de março de 2019 Local: Arte Plural Galeria - Rua da Moeda, 140, Bairro do Recife - Recife/ PE Horário: 19h. Informações: (81) 3424.4431

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