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Cultura e história

Do lilás à púrpura - A arte de escrever fácil

(*) Paulo Caldas Durante a leitura de “A flor lilás e outros contos” (Cepe Editora), de Ricardo Braga, com projeto gráfico de Luiz Arraes, livro vencedor do terceiro prêmio Cepe Nacional de Literatura - contos, o leitor, sem qualquer cerimônia, senta à mesa com o autor, pede um chope e escuta de Ricardo Braga, entre uma e outra tulipa, o conteúdo de cada conto em clima de conversa amena, tal a elogiável simplicidade da narrativa, virtude que por certo contribuiu para este livro conquistar um prêmio tão concorrido. O narrador, ora na terceira ora na primeira pessoa, tempera os textos nem sempre atento à síntese ou detalhes exigidos pela severidade dos críticos apegados à rigidez estética. Contudo, o livro carrega o matiz das flores: suavidade cor-de-rosa, sisudez púrpura, encanto amarelo, passividade branca e a paixão vermelha. Ao olfato exala perfume quando rege sentimentos, emoções e se faz acre quando carregado de angústias, conflitos e pecados que estigmatizam personagens. Marcado pelo impulso, Ricardo Braga tece metáforas precisas, alegorias sutis, símiles originais. Os dramas do ser humano, o medo e a coragem, o belo e o horrendo, a certeza e a dúvida transpassam as tramas engendradas e se mostram inteiros nos contos “Presença no mundo”, “O pai que não conheço” e “Palmares”. A linguagem coloquial, no sotaque próprio de “pernambuquês”, na voz dos personagens, é bem colocada quando o diálogo requer tal artifício. O retrato do emocional do protagonista em “O pai que não conheço”, por exemplo, é comovente sem pieguice, absolutamente natural. A construção dos cenários, discreta em vários momentos, ganha força em “A flor lilás” e na cena destacada pelo gestual dos personagens, traz um toque de lirismo, instante em que o texto se faz sensual, abraça a ansiedade do leitor e o autor sente o afago correspondido. (*) Escritor

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Fim de semana para celebrar o Natal nas ruas do Recife

Às vésperas do Natal, a Prefeitura do Recife convida a população a confraternizar-se com os espaços públicos. Neste fim de semana, além da decoração, que encheu o Recife Antigo de luz e de presépios confeccionados pelos alunos da rede municipal de ensino, não vai faltar programação gratuita e a céu aberto para quem estiver em busca de motivos para festejar e renovar a crença na humanidade e no porvir. Tradição que já ocupa o Marco Zero há 15 anos, o Baile do Menino Deus celebrará o Natal e a cultura popular nordestina, entre os próximos dias 23, 24 e 25, às 20h, num grandioso espetáculo aberto ao público, visto por mais de 70 mil pessoas a cada ano. Com direção do escritor Ronaldo Correia de Brito, o Baile trará cenários, músicas e coreografias inéditas nesta 15ª edição, além de novos intérpretes, para contar a história do nascimento de Jesus, a partir da narração de personagens da cultura popular nordestina, tendo como cenário algumas das mais caras e enraizadas manifestações culturais da região, como o reisado, a lapinha, o pastoril, cavalo marinho, chegança, boi de reis e muitas outras. O Baile do Menino Deus é uma realização da Relicário Produções, da produtora Carla Valença, e a temporada 2018 tem como patrocinadores o Ministério da Cultura, Rede/Grupo Itaú, Governo de Pernambuco, Aché Laboratórios, Tramontina, STN Nordeste, InBetta e Ferreira Costa, além da Prefeitura do Recife. A montagem conta com apoio da Rede Globo Nordeste. Outro espetáculo que entra em cartaz no fim de semana é o Natal para Sempre, realização da Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer. Encenado nos dias 23 e 25 de dezembro, às 19h, no Parque Santana, Zona Norte da cidade, o musical conta a história de uma menina, que encontra um livro mágico, de onde saem bailarinas, Pinóquio, Peter Pan, João Pé de Feijão, Lobo Mau e muitos outros personagens da carochinha, que ganham vida no Natal. Esta edição contará com a participação especial do ator mirim Igor Jansen, da novela As Aventuras de Poliana. O espetáculo é gratuito. Serão arrecadados alimentos não perecíveis, para serem doados a instituições de caridade e também às comunidades do entorno do parque. Luzes de Natal – Vestido com as luzes e cores do Natal, o Recife Antigo será todo convites para celebrar o fim de ano nos próximos dias. Além da decoração montada pela Prefeitura do Recife, com direito a árvore de Natal de 14 metros e iluminação que dialoga com o rio, no Cais da Alfândega, o projeto Recife dos Presépios por mãos do futuro encheu de espírito natalino a Avenida Rio Branco. A ação, da Secretaria de Educação, convidou estudantes da rede municipal a arregaçar as mangas para fazer uma releitura do imaginário natalino, recriando a cena do nascimento de Jesus a partir de resíduos tecnológicos e materiais reciclados, tendo a cultura nordestina como referência e cenário. No total, 397 crianças e adultos e 63 professores de 14 escolas foram envolvidos na confecção de 14 presépios, que começaram a ser produzidos em outubro. As obras de arte - cujas dimensões variam 1m² e 3m³, com alturas que ficam entre 1m e 1,80m – estão expostas desde o dia 9 de dezembro, na Avenida Rio Branco. Os presépios ficarão expostos até o dia 25 de dezembro, no expediente das 9h às 19h até o próximo dia 23, e das 16h às 20h nos dias 24 e 25. Mais que conferir, quem for ao bairro histórico até a próxima sexta-feira (21) poderá participar da difícil escolha dos três presépios mais representativos, deixando seu voto registrado numa urna disponibilizada, em parceria com a Rede Globo, na mesma Avenida Rio Branco. O primeiro e o segundo lugares serão premiados, respectivamente, com apresentações de duas e de uma atração cultural infantil, na volta às aulas de 2019. Os alunos classificados em terceiro lugar receberão como prêmio um passeio de catamarã. Ciclofaixa - Nos dias 23 e 25, 36,5 km de pista exclusiva para bicicletas estarão montados na cidade, convidado os recifenses a usufruir dos espaços públicos. A Ciclofaixa de Turismo e Lazer estará montada, das 7h às 16h, passando por 30 bairros da cidade, num circuito composto por três rotas que contemplam cartões-postais indefectíveis da cidade e convergem no Marco Zero. Museus – Está em cartaz no Museu da Cidade do Recife a exposição “Cinco Pontas”. A mostra reúne achados arqueológicos, pinturas e documentos ainda inéditos para o público, que comprovam a importância do Forte das Cinco Pontas em diversos momentos históricos da capital pernambucana. A entrada é gratuita. No fim de semana que antecede o Natal, o Museu vai funcionar em horário especial. Abre normalmente no sábado (22), das 9h às 17h, e, no domingo (23), funciona em horário reduzido, das 9h às 13h. Já no dia de Natal, na terça-feira (25), o museu estará fechado para visitação. O Museu de Arte Moderna Aluisio Magalhães (MAMAM) estará fechado de sábado (22) a terça-feira (25). Mas quem estiver livre amanhã (21) poderá conferir duas exposições no local: “Coração de Pedra”, de Carol Monteiro, que ambienta no Sertão nordestino a dialética entre arte e moda, e “Com Olhos de Náufrago ou Onde fica o Próximo Porto”, que navega pelas águas ora turvas ora calmas da obra da artista Alice Vinagre, atravessando fases, investigações e técnicas que nortearam sua produção, da década de 1980 em diante. As exposições são gratuitas e abertas ao público. Informações: (81) 3355-6871. Na Galeria Janete Costa, a mostra Transistor, de Jota Zer0ff, estará aberta à visitação no sábado, das 14h às 20h, e no domingo, das 15h às 19h. São 24 obras, a maioria delas de spray sobre madeira, mas o artista também recorre a lápis e papel, além de honrar sua mais recorrente tela em dois painéis de grafitti estampados nas paredes da galeria. Informações: (81) 3355-9825. Meio Ambiente - O sábado (21) será intenso no Econúcleo Jaqueira. Às 11h, a oficina sensorial com plantas medicinais ensinará os participantes a distinguir as espécies

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Engenho do Meio, o que sumiu no tempo

Arruando por terras do primitivo Engenho do Meio (Século 16) ingressamos no Campus da Universidade Federal de Pernambuco, criada em 20 de junho de 1946, onde se localizam os principais centros de ensino e pesquisa. Parte da área do antigo Engenho do Meio fora adquirida em 1949 pelo então reitor da Universidade do Recife Joaquim Amazonas (1879-1959) aos irmãos Antônio Luiz e Ricardo Lacerda Brennand, proprietários da Usina São João da Várzea, dando início à implantação da Cidade Universitária. A tarefa de planejamento e construção dos prédios da universidade fora entregue à equipe dirigida pelo professor italiano Mário Russo (1917-1996), que contou com o auxílio dos arquitetos Everaldo Gadelha, Heitor Maia Neto, Maurício Castro e Severino Vieira Leão. O que poucos têm conhecimento é que, dentro da área do campus universitário, existe em nossos dias uma comunidade denominada de Arruado do Engenho Velho sobrevivente do primitivo engenho de João Fernandes Vieira (c.1613-1681). As terras do primitivo Engenho do Meio, situavam-se à margem direita do Rio Capibaribe, estando hoje ocupada pelas comunidades do Engenho do Meio, Torrões, Roda de Fogo e Cidade Universitária. Dos primitivos começos preserva-se, na atual Estrada do Forte, as ruínas do Arraial Novo do Bom Jesus (1645), bastião de vital importância nas guerras de expulsão dos holandeses (1645-1654). Por causa do falecimento de João Fernandes Vieira, em 1681, essas terras passaram a pertencer à sua mulher, dona Maria César, que continuou residindo na casa grande do engenho, existente até o final da década de 1940 quando se transformou em ruínas com o início das obras do novo campus universitário. Naquela casa grande ocorreram as reuniões que deram origem ao movimento revolucionário denominado de Insurreição Pernambucana (1645) que veio proclamar João Fernandes Vieira chefe supremo da Revolução e governador da Guerra da Liberdade e da Restauração de Pernambuco. Pela incúria e desinteresse dos responsáveis pelo projeto do novo campus universitário, a primitiva casa grande veio ruir constituindo-se em prejuízo irremediável para o nosso patrimônio histórico-cultural. De modo a marcar a primitiva sede do Engenho do Meio, às margens do riacho Cavoco, foi erguida a estátua pedestre de João Fernandes Vieira, moldada em bronze pelo artista Bibiano Silva, assinalada por uma placa: O Governador das Liberdades, 1645-1654. Neste local existiu a casa de João Fernandes Vieira, onde a 13 de junho de 1645 os restauradores declararam guerra aos holandeses que ocuparam este país. *Por Leonardo Dantas Silva

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São José e Santo Antônio: Região de história

Numa caminhada trivial de pouco mais de um quilômetro e meio saindo do Palácio do Campo das Princesas, em Santo Antônio, até o Forte das Cinco Pontas, em São José, é possível transitar pelos lugares que escreveram parte significativa da história pernambucana. Na segunda reportagem sobre esses bairros centrais do Recife, retrocederemos um pouco no tempo para compreender como se deu a formação urbana dessa região e quais os acontecimentos políticos que marcaram esse lugar. De acordo com o arquiteto José Luiz da Mota Menezes, a primeira construção dessa região é um pequeno convento, no ano de 1608, vindo posteriormente poucas residências. “A princípio foi construído em Santo Antônio um conventinho, depois um cristão novo chamado Baltazar fez oito casinhas, do antigo prédio do Jornal do Commercio até a Rua Primeiro de Março. Posteriormente foi erguida a casa de Pedro Álvares. Era apenas isso até a chegada de Maurício de Nassau, que amplia essa área e projeta o bairro de São José em 1639”, explica o especialista. Com o domínio holandês, a Ilha de Antônio Vaz − que abriga os dois bairros − passa a ser conhecida como a Cidade Maurícia. A denominação persistiu até a expulsão dos holandeses, em 1654. Foi neste período em que foram construídas as primeiras pontes para conectar as ilhas recifenses. Também data dessa época a criação de um plano que previa o crescimento da cidade. “Durante o período da invasão holandesa, o conde Maurício de Nassau residiu naquela ilha. Foi lá que ele deu início à sua expansão territorial, fator determinante para o desenvolvimento urbano da época”, revela a pesquisadora Semira Adler Vainsencher em artigo da Fundação Joaquim Nabuco. De acordo com o historiador e professor da UPE, Carlos André Moura, durante o domínio holandês foram construídos o primeiro observatórios astronômico, um jardim botânico e um zoológico na cidade. “Foi erguida a primeira ponte que ligou as ilhas do Bairro do Recife a Santo Antônio, a atual Maurício de Nassau”. Um evento marcante, segundo o historiador, foi o anúncio do conde assegurando que um boi iria voar durante a inauguração. E ele realmente conseguiu o intento. Na verdade, Nassau mandou fazer um boi de palha e couro e o suspendeu por um sistema de roldanas e cordas, permitindo que atravessasse de um lado a outro da ponte para a admiração dos presentes. É dos holandeses a iniciativa de construir o Forte de São Tiago das Cinco Pontas, em 1630. Erguido de taipa nas proximidades das cacimbas do senhor de engenho Ambrósio Machado, essa fortaleza tinha como função evitar a circulação de navios inimigos pelo rio e proteger essa fonte de fornecimento de água potável no bairro de São José, que era ocupado inicialmente apenas por pescadores. Com a derrota dos holandeses o forte foi destruído, sendo restaurado apenas em 1684, com um material mais resistente. Logo após a derrota holandesa, é construída pelos capuchinhos franceses uma das principais igrejas da ilha, o templo original da Igreja da Penha, em 1656 (a basílica que conhecemos foi erguida no mesmo local em 1870). Mas é durante o Século 18 que são edificados muitos dos templos religiosos que conhecemos atualmente. Sobre as trincheiras holandesas e a antiga Casa de Pólvora foi erguida a Igreja Matriz do Santíssimo Sacramento de Santo Antônio, em estilo barroco colonial. Neste mesmo século são construídas a Capela Dourada, a Igreja de São Pedro dos Clérigos, o Convento Franciscano de Santo Antônio e a Igreja de Nossa Senhora da Conceição dos Militares. Além da vida religiosa, esses bairros foram marcados pela atividade comercial, sob forte influência da dinâmica na região do Mercado de São José, que foi inaugurado apenas em 1875. Mas, desde 1787 já existia no seu pátio um comércio de frutas e verduras, chamado de Ribeira de São José. Todas as ruas do seu entorno seguem com intensa atividade comercial, principal vocação do bairro, mesmo em meio a toda dificuldade de mobilidade e de segurança nas calçadas. “Os turistas vêm para ver o diferente. Nós temos, mas não tratamos bem os nossos diferenciais. Nosso Mercado de Ferro é um dos poucos do Brasil. Deveria ser uma obra-prima. Um lugar para as pessoas verem o peixe sendo recortado, comprar os artigos regionais. O mesmo deveria ocorrer com a Casa da Cultura. Mas é preciso preparar essa contemplação. Esses bairros são um museu que poderia ser recuperado”, afirma Mota Menezes. Essa região também foi palco de dois dos maiores movimentos revolucionários de Pernambuco. “A Revolução de 1817 e a Confederação do Equador de 1824 aconteceram principalmente nas ruas desses bairros, onde funcionava a imprensa e onde se encontravam os jornalistas, intelectuais, religiosos e políticos. Muitos moravam e trabalhavam nesta localidade”. A morte do principal nome da Confederação do Equador, o Frei Joaquim do Amor Divino Rabelo, conhecido por Frei Caneca, se deu também nessa região. “Ele foi preso onde hoje é o Arquivo Público, na Rua do Imperador, e foi caminhando até o Forte das Cinco Pontas, no Bairro de São José, onde foi executado”, afirma Carlos André. No local exato da execução foi erguido um busto em homenagem ao herói pernambucano. Com as mudanças nos bairros, principalmente no século passado, praticamente se construiu uma nova cidade sobre essa região histórica do Recife. “Como bem público, defendo que essa área deveria ter uma rigorosa preservação não da paisagem, mas do subsolo. Em qualquer obra nesses bairros deveria ter o acompanhamento de um arqueólogo”, sugeriu o arquiteto. O processo de “modernização” da cidade – caracterizado pela abertura da Dantas Barreto e derrubada da antiga Igreja dos Martírios – é apontado pelos historiadores como uma das intervenções responsáveis pelo esvaziamento de moradias no bairro. “Essa avenida é construída nas gestões de Agamenon Magalhães e de Augusto Lucena e causou uma grande destruição do patrimônio histórico. Não apenas da Igreja dos Martírios, que foi destombada, mas também de vários casarios”, relata o Carlos André. Parte dos moradores desses bairros era de universitários, que moravam em pensões e repúblicas estudantis para estudar na tradicional Faculdade de

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Programação natalina e muito mais no fim de semana do recifense

Já é Natal no Recife. Visitantes e moradores da cidade podem conferir uma programação especial no Cais da Alfândega, na Avenida Rio Branco e no Parque da Macaxeira. E vai ter passeio do Olha!Recife pelos atrativos turísticos e decorações espalhadas pela cidade num BRT iluminado. Também tem programação nos museus da cidade e atividades ambientais. Neste final de semana, tem decoração, pastoril e balé popular no Bairro do Recife. O Parque da Macaxeira também vai receber uma programação natalina. E o Olha! Recife vai promover um passeio, num ônibus BRT todo iluminado, pelos pontos decorados da cidade. Para quem quiser uma programação diferenciada, há opções diversas nos Museu Murillo La Greca, MAMAM, Galeria Janete Costa, Paço do Frevo, Museu da Cidade do Recife, Econúcleo no Parque da Jaqueira e Jardim Botânico. O Cais da Alfândega e a Avenida Rio Branco se enchem de luz e de programação para celebrar o Ciclo Natalino, nesta sexta-feira (14), no bairro histórico, onde estão em exposição, desde o último dia 9, os 14 presépios criados pelos estudantes da rede municipal. A decoração preparada pela Prefeitura do Recife será inaugurada às 18h, no Cais da Alfândega, e a grande atração será a árvore de natal com 14 metros de altura. No mesmo horário, no palco montado no Cais da Alfândega, terá início o projeto Louvores in Concert, que reúne Almir Rouche e as crianças da Orquestra do Movimento Pró-Criança, sob a regência do maestro Crisóstomo Santos, com participação especial do Instituto Passo de Anjo. No sábado (15) e no domingo (16) a festa se transfere para a Avenida Rio Branco, confira a programação completa aqui: http://www2.recife.pe.gov.br/noticias/13/12/2018/decoracao-e-programacao-de-natal-tomam-conta-do-recife-antigo. Já no Parque da Macaxeira, na Zona Norte do Recife, haverá uma programação especial, neste sábado, também para celebrar o Ciclo Natalino. A Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer, promove uma série de atividades gratuitas, para todas as idades. Das 8h às 19h, em parceria com a ONG ATOS, serão realizadas apresentações musicais e de dança, de grupos artísticos de entidades das redondezas do parque. No local, haverá também pontos de arrecadação de alimentos não perecíveis. Em clima de fim de ano, os participantes do Olha! Recife serão levados para atrativos turísticos e decorações espalhadas pela cidade num BRT iluminado. O percurso passa pelo Marco Zero, Praça da República, Conde da Boa Vista, Estrada do Arraial, Avenida 17 de Agosto, Avenida Rui Barbosa, entre outros pontos tradicionalmente procurados nesta época do ano. Especificamente neste sábado, os participantes serão levados também ao Parque da Macaxeira, já que o local receberá uma programação especial de Natal. O ônibus tem saída marcada para as 17h30, no sábado, e 18h, no domingo, do Cais da Alfândega. A ação é uma parceria com a empresa MobiBrasil. Serão duas oportunidades para este passeio neste fim de semana, que também volta a acontecer no dia 19 de dezembro. No sábado, quem não curte tanto o Natal vai ter a opção de fazer um passeio até a Cachaçaria Carvalheira, na Zona Sul. Os participantes vão conhecer a história da empresa, o processo de envelhecimento e envase da bebida e ainda fazer degustações. Mas o tour não acaba por aí. O ônibus irá até o Museu da Cidade do Recife, que está com uma exposição que conta a história do Forte das Cinco Pontas. A saída para este passeio será às 14h, em frente à Praça do Arsenal. Todos os passeios são gratuitos, mas os interessados devem se inscrever pelo site www.olharecife.com.br, sempre nas sextas-feiras que antecedem os roteiros. Já o Museu Murillo La Greca terá sua programação embalada pelo blues no próximo sábado. O equipamento, gerido pela Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura do Recife e da Fundação de Cultura Cidade do Recife, estreia, com o auxílio luxuoso da Uptown Blues Band, pioneira da cena de blues no Nordeste, o projeto La Greca Música. O museu estará aberto a partir das 15h com a venda de bebidas e comidas no Food Park. Às 16h30, haverá um show de abertura com a Handmade Blues, de blues acústico; já a apresentação da Uptown Blues Band terá início às 18h. A entrada é gratuita. Para saber mais: (81) 3355-3129. Para os cinéfilos de plantão, é bom lembrar que o Museu de Arte Moderna Aloisio Magalhães é um dos espaços que recebe 12ª Mostra Cinema e Direitos Humanos. Nesta sexta, a partir das 18h30, será exibido o documentário Henfil, dirigido por Ângela Zoé. Além disso, o museu está recebendo duas exposições: até 15 de janeiro, a designer e figurinista pernambucana Carol Monteiro expõe seu “Coração de Pedra”, revelando uma rica zona de intersecção entre arte e moda, numa produção inspirada na paisagem dos sertões nordestinos. Improvável convite à sensação de naufrágio, a exposição “Com Olhos de Náufrago ou Onde fica o Próximo Porto”, da paraibana radicada em Pernambuco Alice Vinagre, permanece na terra firme no MAMAM até 24 de fevereiro. As exposições são gratuitas e abertas ao público informações e agendamentos: (81) 3355-6871. E o multifacetado Jota Zer0ff assina a exposição Transistor na Galeria Janete Costa, no Parque Dona Lindu. Gratuita e aberta ao público, a mostra conta com 24 obras. A maioria são pinturas de spray sobre madeira, mas o artista também recorre aos indefectíveis lápis e papel. Para mais detalhes (81) 3355-9825 ou galeriajanetecosta@gmail.com. O Paço do Frevo, espaço de salvaguarda do ritmo mais representativo da cidade, estará aberto durante todo final de semana. Das 13h às 17h, o público pode conferir a história da música. Confira: www.pacodofrevo.org.br ou ligue (81) 3355-9500 para mais informações. Quem comparecer ao Museu da Cidade do Recife neste final de semana verá a exposição Cinco Pontas, com pinturas e documentos que passeiam por várias épocas e contam o papel da edificação em momentos históricos marcantes da capital pernambucana. No sábado, crianças e adultos poderão participar da atividade O Forte e o Tempo, partilhando o desafio de construir o seu próprio forte. Saiba mais: (81) 3355-9540. MEIO AMBIENTE - Os visitantes que comparecerem ao

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Baile do Menino Deus leva um pouco do espetáculo ao Bairro da Tamarineira

Para celebrar a 15ª edição do espetáculo Baile do Menino Deus - Uma Brincadeira de Natal, a produção do evento preparou uma série de programações que ocorrem em pontos distintos da cidade. E já neste sábado (15), o clima de natal chega ao Bairro da Tamarineira, com a exibição de um Pocket Show, com parte do elenco original da peça, na loja Home Center Ferreira Costa. A exibição é aberta ao público e ocorre a partir das 10h, na parte interna do estabelecimento. Desde de 2004, a beleza da peça Baile do Menino Deus - Uma Brincadeira de Natal, considerada uma das principais da dramaturgia pernambucana, recria a grande celebração do nascimento de Jesus. O espetáculo é assinado por Assis Lima e Ronaldo Correia de Brito com produção de Carla Valença e será encenado ao ar livre, de 23 a 25 de dezembro, às 20h, na Praça do Marco Zero. O Home Center Ferreira Costa está localizado na Rua Cônego Barata, 275, Bairro da Tamarineira, Zona Norte do Recife Serviço Pocket Show do Baile do Menino Deus Data: 15 de dezembro Local: Home Center Ferreira Costa Tamarineira Horário: 10h. Gratuito

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7 igrejas de Olinda Antigamente

Olinda é um verdadeiro museu da arquitetura religiosa nacional, com igrejas seculares espalhadas pela cidade. Na coluna Pernambuco de Antigamente publicamos hoje uma série de fotos de 7 templos religiosos da Biblioteca do IBGE. Muitos dessas igrejas estão no sítio histórico do município. Clique nas imagens para ampliar.   1. Igreja e Mosteiro de São Bento 2. Igreja da Misericórdia (ou Igreja Nossa Senhora da Luz) 3. Catedral da Sé 4. Seminário e Igreja de Nossa Senhora da Graça   5. Igreja de Nossa Senhora do Carmo 6. Igreja de São Francisco, em Olinda   7. Igreja de São Pedro

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Bruno Lins promove encontro do baião com o folk e rock setentista, em disco solo inédito

“Cantar o mundo para o mundo não se acabar”. A frase que permeia a vida do artista pernambucano Bruno Lins foi transformada em um dos refrões do seu mais novo trabalho, seu primeiro disco solo Intitulado “Vereda Caminho”. O álbum será lançado virtualmente na próxima quinta-feira (20), junto com a sua plataforma digital: brunolins.com. Com 11 faixas inéditas, o disco mescla baião com o folk e rock setentista e traz canções recentes e do baú do artista. O trabalho que marca a estreia solo do cantor e compositor, que é um dos fundadores da banda “Fim de Feira”, inaugura sua nova fase de forma pungente e original, com um disco que mistura suas diversas influências ao longo de quase 15 anos de carreira. Em “Vereda Caminho”Bruno explora referências universais, sem perder o regionalismo, em canções que misturam coco e baião, com reggae, folk e rock. Trata-se de um trabalho confessional, onde a qualidade de letrista ganha novas formas e temáticas, num disco inteiramente autoral. Das onze faixas, dez foram compostas pelo músico, além de uma parceria com Juliano Holanda. À frente também da produção musical do trabalho, Bruno convidou artistas contemporâneos e da nova geração para dar forma ao disco. Entre eles, as cantoras Isaar e Larissa Lisboa e os instrumentistas, Hugo Linns, Rodrigo Morcego, Amaro Freitas e Henrique Albino, sendo este último o responsável pelos arranjos de cordas e sopros do projeto. O restante da banda é composta basicamente de músicos que já o acompanham ao longo de sua trajetória, à exemplo de Lucivan Max (percussão), Luccas Maia (baixo), Thiago Rad (guitarras e violas), Marcio Silva (bateria) e Guga Fonseca (teclados). O próprio Bruno explica o novo direcionamento do seu trabalho.“Vereda Caminho" fala dessa coisa da vida que é se perder, se achar, e depois se perder novamente. Do desmantelo das nossas convicções e da nossa capacidade de seguir setas invisíveis. Trata-se do meu encontro mais profundo com a música e com a poesia, com as coisas do meu lugar e as minhas utopias”, conta o artista. Editado e mixado por André Oliveira e Luccas Maia, O CD foi gravado em 2018, no Estúdio Muzake masterizado em São Paulo, pelo Reference Studio, de Homero Lotito. O material conta com incentivo do Funcultura e produção executiva de Lucivan Maxe Guilherme Patriota (Theia Produtores Associados). A primeira faixa do disco, “A peleja do fim do mundo” ganhará um vídeo lirics que será divulgado na próxima segunda-feira (17). O lançamento do albúm físico ocorrerá no Recife, no início de 2019. Nascido em Recife, Pernambuco, Bruno Lins iniciou sua carreira musical como vocalista e principal letrista da banda de forró Fim de Feira em 2004. Ganhou notoriedade ao vencer o Prêmio da Música Brasileira, em 2009, com o disco de estreia da banda. Ao longo da carreira, participou da produção de 3 Cd’s e 1 DVD, realizando turnês pelo Brasil inteiro, na Europa e no Caribe. “Vereda Caminho” marca a estreia da carreira solo do compositor. SERVIÇO Cantor e compositor Bruno Lins lança disco solo inédito e site Próxima quinta-feira (20) Site: brunolins.com Informações:(81) 9 9164.2388 Incentivo: FUNCULTURA Produção Executiva: Lucivan Max e Guilherme Patriota (Theia Produtores Associados)

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Exposição celebra 15 anos do Baile do Menino Deus ao ar livre

Desde de 2004, a beleza da peça Baile do Menino Deus - Uma Brincadeira de Natal, que é considerada uma das principais da dramaturgia pernambucana, transformam o Marco Zero, no Bairro do Recife, em uma grande celebração do nascimento de Jesus. O espetáculo tornou-se também tradição deste período no Estado. Assinado por Assis Lima e Ronaldo Correia de Brito, a exibição será realizada ao ar livre, de 23 a 25 de dezembro, a partir das 20h, na Praça do Marco Zero. E para comemorar a 15ª edição do festival no Marco Zero, serão realizadas rodas de conversa e uma exposição comemorativa na Associação Comercial de Pernambuco na Praça do Marco Zero, que ocorre dos dias 16 a 25 de dezembro. O evento conta com figurinos criados por Marcondes Lima, e também com adereços que contam um pouco da história do espetáculo nesses 15 anos. A expografia foi criada por Sephora Silva e Marcondes Lima. As rodas de conversa acontecem nos fins de semana com os diretores e criadores do espetáculo. Serviço Exposição do Baile do Menino Deus Data: 16 a 25 de dezembro Local: Associação Comercial de Pernambuco na Praça do Marco Zero. Horário: Dos dias 16 a 22 de dezembro, das 10h às 19h. Dias 23 e 25 de dezembro, das 14h às 23h. No dia 24 de dezembro, das 14h às 20h Domingo -16/12 Hora: 16h Roda de conversa com Ronaldo Correia de Brito, Carla Valença, Arilson Lopes e Daniel Barros Sábado – 22/12 Hora: 16h Roda de conversa com José Renato Accioly, Sephora Silva, Marcondes Lima e Sandra Rino

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Caixa Cultural Recife faz um resgate da obra de Farnese de Andrade

A CAIXA Cultural Recife apresenta, a partir do dia 13 de dezembro (quinta-feira), às 19h, a exposição “Farnese de Andrade – Arqueologia Existencial”. Com curadoria de Marcus de Lontra Costa, a mostra apresenta um conjunto de cerca de 40 obras pertencentes a coleções particulares, mapeando sua produção ao longo dos anos 1970, 1980 e 1990. A exposição tem a linguagem única e singular do artista, de forma a mostrar sua personalidade e trajetória fundida com as fases de sua obra. Com entrada franca, a mostra fica em cartaz até o dia 17 de fevereiro de 2019. A mostra circula desde 2015 e já passou por Brasília, Curitiba, Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte, nesta última, com versão ampliada em homenagem ao aniversário de 20 anos de morte do artista mineiro, falecido em 1996. Na CAIXA Cultural Recife são apresentadas obras, entre assemblages e objetos, além da exibição do filme "Farnese" (1970), do cineasta Olívio Tavares e Araújo, uma entrevista em vídeo com o curador e textos/poemas que ajudam a elucidar a trajetória e fundamentos criativos do artista. Farnese de Andrade foi um artista múltiplo, cuja produção, vida e arte se enlaçam de maneira inseparável dando origem a uma obra densa, de caráter fortemente autoral. Começa sua carreira como desenhista e gravador e, a partir de 1964, cria objetos ou assemblages com cabeças e corpos de bonecas, santos de gesso e plásticos, todos corroídos pelo mar, coletados nas praias e nos aterros. Passa a comprar materiais como redomas de vidro, armários, oratórios, nichos, caixas e imagens religiosas em lojas de objetos usados, de antiguidades e depósitos de demolição. Utiliza com frequência velhos retratos de família e postais, e começa a realizar trabalhos com resina de poliéster, sendo considerado um pioneiro da técnica no Brasil. Apontado como dono de uma personalidade difícil e de um trabalho marcadamente autobiográfico, Farnese revelou nas obras sua densa trajetória pelas memórias de infância, do pai, da mãe, dos irmãos, da sagrada família mineira e de sua fase oceânica, além de um certo aspecto libertário e transgressor, a partir de sua mudança para o Rio de Janeiro. Enclausurado na própria solidão, expressou principalmente o embate dos seus medos, dores, tristezas, rancores, fetiches, libidos, euforias e alguma alegria. A poética de Farnese de Andrade, pautada no inconsciente, contrasta com as de outras tendências do período, como as da arte construtiva e concreta. Praticamente esquecido nas últimas décadas, Farnese foi regularmente premiado de 1962 a 1970, como no Salão Nacional de Arte Moderna de 1970 - Prêmio de viagem ao exterior, e mais recentemente em 1993 - Prêmio Roquette Pinto de Os Melhores de 1992, pela exposição “Objetos”. Farnese é um dos mais valorizados artistas brasileiros e tem obras nas maiores coleções particulares e museus do Brasil e do mundo, como: Coleção de Arte Latino-Americana da Universidade de Essex - Inglaterra, Instituto de Arte Contemporânea de Londres, MAC Niterói - RJ, Museu de Arte Moderna de Nova Iorque (MoMA), MAM RJ, Museu Nacional de Belas Artes, MAM SP, etc. Incentivo à Cultura - A CAIXA investiu mais de R$ 385 milhões em cultura nos últimos cinco anos. Em 2018, nas unidades da CAIXA Cultural em Brasília, Curitiba, Fortaleza, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo, está prevista a realização de 244 projetos de Artes Visuais, Cinema, Dança, Música, Teatro e Vivências. A CAIXA Cultural Recife oferece, desde 2012, uma programação diversificada, com opções gratuitas ou a preços populares, estimulando a inclusão e a cidadania. O espaço, situado em um prédio histórico na Praça do Marco Zero, conta com duas galerias, teatro, sala multimídia, salas de oficinas e tem 40 projetos previstos na programação de 2018. Serviço: [Artes Visuais] Exposição “Farnese de Andrade – Arqueologia Existencial” Local: CAIXA Cultural Recife –Avenida Alfredo Lisboa, 505 - Bairro do Recife, Recife - PE Abertura e visita guiada com o curador: 13 de dezembro de 2018 (quinta-feira), às 19h Visitação: de 14 de dezembro de 2018 a 17 de fevereiro de 2019 Horário: terça a sábado, das 10h às 20h | domingos, das 10h às 17h Entrada Franca Classificação indicativa: Livre para todos os públicos Acesso para pessoas com deficiência Informações: (81) 3425-1915 Patrocínio: CAIXA e Governo Federal

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