Arquivos Cultura E História - Página 283 De 368 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Cultura e história

Recital gratuito encerra a semana dedicada ao choro no Conservatório

Nesta segunda-feira (16), a orquestra Matéria Prima recebe convidados num recital que marca o encerramento da semana em comemoração ao Dia Nacional do Choro, promovida pelo Conservatório Pernambucano de Música. Eles apresentam clássicos do gênero genuinamente brasileiro. O evento homenageia os 100 anos do bandolinista Jacob do Bandolim, um dos ícones do estilo e é aberto ao público, a partir das 19h30, no auditório Cussy de Almeida. Entre os convidados a compor o espetáculo, professores das oficinas instrumentais e de canto promovidas na sede da escola de música, e também grandes nomes da cena pernambucana, a exemplo de Beto do Bandolim, Moema Macedo e Lucas Cesar. “Estamos muito felizes com a repercussão e a participação do público tanto no show do conjunto Época de Ouro, no Santa Isabel, quanto nas oficinas. Esperamos uma bela plateia no show de encerramento. É uma oportunidade de apreciar esse ritmo genuinamente brasileiro e prestigiar bons músicos que temos no Estado”, destaca a gerente geral do Conservatório, Roseane Hazin. Formada em 2009, a orquestra Matéria Prima surgiu a partir do desejo de apresentar a jovens estudantes e amantes da música um repertório agradável e tipicamente brasileiro, por meio da junção do erudito com o popular. Ela reúne 11 integrantes. São eles: Arthur Philipe e Dalva Torres (canto), Júnior Teles (pandeiro), Rafael Marques (bandolim), Mauricio Cezar (piano e direção musical), Mozart Ramos (flauta), Augusto Silva (bateria), Marquinhos FM (baixo), Bozó (violão de 7 cordas), Adilson Bandeira (sax e clarinete), Roque Neto (trompete) e Elci (trombone). No show desta segunda, apresentará repertório de clássicos do choro, em especial de Jacob do Bandolim, um dos mestres do gênero. SERVIÇO ENCERRAMENTO DO DIA NACIONAL DO CHORO DO CPM – 16/4, às 19h30, no Auditório Cussy de Almeida, no Conservatório Pernambucano de Música – Av. João de Barros, Santo Amaro. Aberto ao público. Informações: 3183-3400.  

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Mercado da Encruzilhada recebe a Feira Livre do Poço neste sábado (14)

O sábado (14) promete ser animado no Mercado da Encruzilhada, no bairro de mesmo nome, Zona Norte do Recife. O equipamento volta a receber a Feira Livre do Poço, projeto de iniciativa não governamental, que busca diversificar os atrativos e os produtos comercializados no mercado, levando mais cultura e serviços aos frequentadores. O Grupo Regente Joaquim e o DJ Rogobó animam a tarde com forró e brasilidades. No espaço reservado para a montagem da feira, que acontece das 10h às 18h, o público vai encontrar barracas com produtos alimentícios diversificados, que estarão disponíveis para venda e que se somam às opções já existentes nos boxes do mercado. Serão 30 expositores, com bancas de alimentos - inclusive com opções saudáveis - e bancas com artigos de moda, acessórios, jardinagem, literatura e artes. A Feira Livre do Poço também comercializa pequenas mudas de temperos e ervas, um incremento a mais que levará mais sabor para as receitas. A Companhia Editora de Pernambuco (CEPE) também estará na feira, com estrutura exclusiva e venda promocional de livros. NOVOS BOXES - Em novembro, foi inaugurada a nova alameda de alimentação, com três novos boxes no Mercado da Encruzilhada. Os novos empreendimentos são: padaria e pizzaria, pastelaria e um bar com cervejas artesanais e uma beer cave. Essa é mais uma ação da Prefeitura do Recife, por meio da Autarquia de Serviços Urbanos (Csurb), para atrair o público e melhorar a experiência do recifense com os mercados públicos. Desde 2014, foram investidos mais de R$ 530 mil na melhoria do equipamento. A abertura dos novos empreendimentos foi possível graças a um ordenamento feito no interior do mercado. A Csurb tem trabalhado para promover uma ampla requalificação dos mercados públicos da cidade. O Mercado da Encruzilhada recebeu nova pintura em toda a fachada, em parceria com a Iquine, além de ter os banheiros externos totalmente reestruturados.  

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Fim de semana com programação cultural, turística e ecológica

A programação do fim de semana está garantida nos equipamentos públicos da Prefeitura do Recife. Nestes sábado (14) e domingo (15), serão oferecidas diversas atividades gratuitas para quem estiver em busca de lazer, informação, práticas esportivas a céu aberto ou orientações sobre como cuidar melhor do planeta. Para despertar o artista que habita cada recifense, a Galeria Janete Costa, no Parque Dona Lindu, vai oferecer a oficina gratuita de práticas artísticas, neste sábado, a partir das 17h. As vagas são limitadas e gratuitas e as inscrições serão realizadas na hora. No sábado, das 14h às 20h, e no domingo, das 15h às 19h, o público pode ainda visitar a exposição Cativa [A natureza da natureza], da artista Flora Assumpção, que discute a relação do homem com o meio ambiente, criando dentro da galeria um impressionante ecossistema de geometrias feitas de refugo industrial que, ora forjando o mar, ora a floresta, parecem vida. No Paço do Frevo, localizado no Recife Antigo, o sábado será dedicado aos estudos sobre o gênero musical embaixador da cultura pernambucana. Das 15h às 17h, será realizado o primeiro Observatório do Frevo do ano, com o tema “Corpografias: Diálogos entre frevo e caboclinho escritos no corpo que dança”. Participarão da discussão o presidente do Caboclinho 7 Flexas do Recife, Paulinho 7 Flexas, além de Jaflis Nascimento, professor e pesquisador do frevo, com mediação de Márcia Feijó. O evento é gratuito e aberto ao público. O Paço estará aberto para visitação no sábado e domingo, das 14h às 18h. No Museu Murillo La Grecca, a exposição em cartaz no fim de semana é a ítalo-brasileira Percursos Introspectivos da Alma, com curadoria da artista plástica Eugenia Harten. A mostra é a quinta iniciativa de um projeto de intercâmbio cultural entre o Brasil e Itália, que já promoveu, desde 2015, exposições no Recife, em Milão, em Búzios e em Caravaggio. Estão ainda em cartaz no museu as exposições Orquestra Fantasia, da artista pernambucana Isabela Stampanoni, que conta com um acervo de obras construídas e improvisadas pela artista a partir de instrumentos musicais antigos e usados, evocando a plasticidade do som; e Um artista de Outro Tempo, acervo permanente do museu, dedicada ao pintor e patrono do equipamento, Murillo La Grecca. E nem é preciso entrar no Murillo para consumir arte. Colorida estratégia de reforço do diálogo entre a instituição e a idade, o Projeto Fachadas estampa a face principal do prédio com diferentes temas e traços, sistematicamente renovados. A pintura que está em cartaz no momento leva a assinatura do artista recifense França Bonzaion. O equipamento cultural abre no sábado (14), das15h às 18h. O domingo (15) será o útlimo dia da exposição intitulada Olinda nos quatro cantos do mundo — e no coração de Aloísio Magalhães, no Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães (MAMAM). A mostra é formada por 11 litogravuras do álbum Olinda, derradeira empreitada do artista que batiza o museu, produzidas em 1981. As obras fazem parte da coleção do MAMAM. O horário de visitação no sábado (14) e no domingo (15) é das 13h às 17h. Para quem preferir passear pela história da cidade, a Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer oferece dois roteiros gratuitos do Projeto Olha! Recife neste fim de semana. No sábado, o passeio será de catamarã e percorrerá a região central da cidade, contornando o conjunto arquitetônico e paisagístico que margeia o rio e atravessando pontes, manguezais e a região portuária, para testemunhar o encontro do rio com o mar, a barreira de arrecifes que protege o porto e a transformação por que vem passando o bairro e os armazéns, dando lugar a espaços de cultura, gastronomia e lazer. No domingo, os participantes do Olha!Recife a pé terão a oportunidade de realizar um tour guiado dentro do Teatro de Santa Isabel, Patrimônio Histórico e Artístico Nacional projetado pelo engenheiro francês Louis Léger. As inscrições devem ser feitas a partir das 9 horas desta sexta-feira (13), pelo sitewww.olharecife.com.br. Outra possibilidade é aproveitar o fim de semana para aprender como semear o verde Recife afora, com asoficinas de compostagem que serão oferecidas no sábado e no domingo, em comemoração ao Dia Nacional de Conservação do Solo, no Jardim Botânico e no Econúcleo Jaqueira, equipamentos geridos pela Secretaria de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do Recife. Gratuitas, as atividades vão mostrar como se pode transformar o material orgânico que iria para o lixo em adubo natural, para enriquecer o solo de jardins, hortas e plantas, substituindo produtos químicos. No Econúcleo Jaqueira, as oficinas acontecem nos dois dias, pela manhã e à tarde, para 30 participantes. Já no Jardim Botânico, a atividade será realizada apenas no domingo, às 10h30, com 20 vagas. As inscrições devem ser feitas in loco, nos dias de oficina. Várias outras atividades foram programadas para celebrar a data. Confira a programação completa:   ECONÚCLEO JAQUEIRA Sábado – 14/04 09h – Apresentação do espaço com fantoches + Trilha Ambiental + Vemicompostagem 10h – Sala de ECOinteratividade: jogos digitais + Exibição de curtas ambientais + roda de conversa 11h - Vivência ambiental: ECOletando que preservamos 14h – Sala de ECOinteratividade: jogos digitais 15h – Trilha ambiental + vermicompostagem 16h – Terra e vida: oficina de mudas   Domingo - 15/04 09h - Grupo de meditação Sahaja Yoga 10h – O meio que se conta: “Senhor Baobá” 11h – Terra e vida: oficina sensorial com plantas medicinais 14h – Oficina de Vermicompostagem 15h – Patrulha da natureza + trilha ambiental + caça ao tesouro 16h – Com pet ao meio: Oficina de percussão com garrafa PET   JARDIM BOTÂNICO Sábado – 14|04 09h – Vivências ambientais “Faço parte desse lugar” 11h – Cine ambiental: mostra de vídeos 13h30 – Vivências ambientais “Faço parte desse lugar” 15h30 – O som ao redor: vivências ambientais musicais   Domingo – 15/04 09h – Caminhada Ecológica: descobrindo as árvores do Jardim 10h30 – Oficina de compostagem, no auditório, com o biólogo Jefferson Maciel 10h30 – Resíduo nos eixos: oficina de malabares, no econúcleo 13h30 – Acolhimento com música

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Amor proibido de Nassau e uma cortesã no Marco Camarotti

O romance entre o governador de Pernambuco durante o Brasil holandês e uma cortesã no cais do porto do Recife é pano de fundo para narrar os amores impossíveis da boemia do século XVII. Ana de Ferro, Rainha dos Tanoeiros do Recife volta a se apresentar em no teatro Marco Camarotti/SESC Santo Amaro nos dias 28 e 29 de abril, sábado e domingo, ás 20h. Inspirada no poema de Vital Correia Araújo e em pesquisas do Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico de Pernambuco, a carioca Miriam Halfim criou um texto histórico com lampejos de ficção apresentando personagens reais em situações possíveis de terem acontecido. A encenação do pernambucano Emanuel David D’ Lúcard busca criar uma ponte entre os séculos XVII e XXI, elencando perspectivas sobre gênero, religião e racismo. Disposto numa forma de passarela, a direção insere o público na cena na busca de uma reflexão social. Separando homens e mulheres para conseguir tal feito. O espetáculo traz em seu corpo imagético elementos cênicos de época; figurinos, cenários e adereços construídos com materiais, texturas e composições contemporâneas. Assim também segue o trabalho dos atores que mesclam com momentos realistas e simbólicos numa dinâmica de graphic novel. Desde sua chegada em Recife, Ana de Ferro causa alvoroço nas normas da colônia, quando vem da Europa travestida de homem. Na capital pernambucana compra Zambi, um escravo, mas logo o declara amigo. Forma parceria com outra cortesã, Maria Cabelo de Fogo, e abre um dos bordéis mais frequentados na Rua dos Tanoeiros. Por um ato de racismo, ente Zambi e o mestre do presídio, Maurício de Nassau vive uma apaixonante e breve história de amor com Ana. Já Maria tem que reviver os tormentos do passado num reencontro doloroso, enquanto ecos de Palmares convidam Zambi para o quilombo. A peça conta com uma trilha sonora contemporânea que traz releituras de músicas que vão desde Edith Piaf a Reginaldo Rossi, passando por obras como Hallelujah e Assum Preto. “É um espetáculo que trata de amores impossíveis, que busca desconstruir o estereótipo dos que vivem nas margens sociais, expondo a humanidade latente por meio dos sentimentos mais profundos. É um espetáculo que propões reflexões de períodos tão distantes, mas que passam pelos mesmos paradigmas sociais.” Pontua D’Lúcard sobre a encenação.   Serviço: Peça: Ana de Ferro, Rainha dos Tanoeiros do Recife Local: Teatro Marco Camarotti/SESC Santo Amaro, Rua Treze de Maio, 455, Santo Amaro – Recife-PE Datas: 28 e 29 de abril, sábado e domingo. Horário: 20h Duração: 80 min Ingresso: Inteira R$:40.00 e meia:R$:20.00 Informações: 3216-1728 // 99536-4746 // 98705-1571 // 99646-7828

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Documentário sobre Frei Damião começa a ser filmado em São Lourenço da Mata

Uma pequena casa, típica das milhares que existem na zona rural nordestina, é o ponto de partida para a transposição às telas da história de um dos mais importantes religiosos que o Brasil já conheceu. A partir de hoje, têm início as filmagens do documentário Frei Damião - O Santo do Nordeste. O começo da produção em campo se dá no povoado de Barro, em São Lourenço da Mata. A equipe do longa metragem produzido pelo Fábrica Estúdios, com roteiro de Nadehzda Bezerra e direção de Deby Brennand, vai passar três dias filmando em São Lourenço da Mata, entre 12 e 16 deste mês. O filme será rodado até maio de 2018 em três Estados nordestinos (Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte) e também em Bozzano, terra natal do beato na Itália, com previsão de conclusão até o fim de 2018. Além de entrevistas e imagens inéditas de arquivo, Frei Damião - O Santo do Nordeste apresentará dramatizações de eventos marcantes na vida O roteiro do filme partiu das pesquisas realizadas pelo atual secretário de Cultura, Turismo, Juventude e Esportes de São Lourenço da Mata, Jairo Chaves, para a sua dissertação de mestrado. "Frei Damião não é só um religioso; ele é um ícone da cultura nordestina. Um peregrino que desbravou os sertões levando esperança a milhares de pessoas", explica Chaves. Frei Damião nasceu na Itália, em 5 de novembro de 1898, na cidade de Bozzano, e faleceu no Recife, em 31 de maio de 1997. Ele chegou ao Brasil na década de 1930 e se tornou um mito popular ao cruzar o Nordeste nas Santas Missões.

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Olha! Recife deste sábado terá passeio pelo Rio Capibaribe

- Neste sábado o Olha Recife fará um passeio pelo rio Capibaribe. Saindo do Cais das Cinco Pontas, percorrerá a região central oferecendo visão das ilhas que formam o centro da cidade, o conjunto arquitetônico e paisagístico que margeia o principal rio do Recife, passará por pontes, monumentos, manguezais e pela região portuária, possibilitando a vista do encontro do rio com o mar, a barreira de arrecifes que protege o porto e a transformação por que vem passando o bairro e os armazéns, dando lugar a espaços de cultura, gastronomia e lazer. As inscrições iniciam às 09 horas da sexta-feira (13), pelo site www.olharecife.com.br. A pé - No domingo, os participantes do Olha!Recife a pé terão a oportunidade de realizar um tour guiado dentro do Teatro de Santa Isabel. Construído no governo do Conde da Boa Vista e projetado pelo engenheiro francês Louis Léger Vauthier, o Teatro de Santa Isabel é um dos 14 teatros-monumento reconhecido como Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, além de ser uma referência na história política, social e cultural do país. As inscrições iniciam às 09 horas da sexta-feira (13), pelo site www.olharecife.com.br. Próxima semana - Já na quarta-feira, o Olha!Recife a pé terá em sua programação uma visita ao Museu Militar do Forte do Brum e ao Memorial da Justiça de Pernambuco. O primeiro fica instalado dentro de uma fortificação secular e guarda um acervo voltado para a participação do exército na história de Pernambuco e do Brasil. O segundo, por sua vez, tem como função principal guardar, preservar, organizar e divulgar a documentação histórica da justiça pernambucana, mas também funciona como espaço cultural do Poder Judiciário pernambucano na medida em que tem local reservado para exposições de arte e eventos relacionados com cultura. As inscrições iniciam às 09 horas da sexta-feira (13), pelo site www.olharecife.com.br. Olha! Recife no Rio (Sábado) 14/04/2018 - 09h. Volta à Ilha Saída: Bar do catamarã (Cais das cinco pontas) - Pedimos a cada participante que leve um quilo de alimento não perecível. Inscrições a partir de 13/04/2018 às 09h, pelo site www.olharecife.com.br.   Olha! Recife a Pé (Domingo) 15/04/2018 - 14:30 Teatro de Santa Isabel Saída: Praça do Arsenal da Marinha (Posto de Informações Turísticas) - Pedimos a cada participante que leve um quilo de alimento não perecível. Inscrições a partir de 13/04/2018 às 09h, pelo site www.olharecife.com.br.   Olha! Recife a Pé (Quarta) 18/04/2018 - 14h. Forte do Brum e Memorial da Justiça Saída: Praça do Arsenal da Marinha (Posto de Informações Turísticas) - Pedimos a cada participante que leve um quilo de alimento não perecível. Inscrições a partir de 13/04/2018 às 09h, pelo site www.olharecife.com.br.

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Orquestra Sinfônica do Recife oferece programação erudita no Teatro de Santa Isabel

Para levar cultura e música erudita a diferentes públicos recifenses, a Orquestra Sinfônica do Recife se apresenta duas vezes na próxima semana, debruçando-se sobre a obra de dois grandes compositores: o tcheco Antonín Dvorák e o brasileiro Villa-Lobos. Nas próximas terça e quarta-feira (17 e 18), no Teatro de Santa Isabel, serão oferecidos o projeto Concertos para Juventude e o segundo concerto oficial da temporada de 2018. As apresentações, gratuitas e abertas ao público, são uma iniciativa da Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife. Na terça-feira, o repertório será executado para uma plateia formada por estudantes, numa ação de formação de público idealizada pelo maestro Marlos Nobre. A aula de música erudita começará às 10h. Conduzida pelo próprio Marlos Nobre, tratará de compositores, sonoridades e instrumentos que são a história, a beleza e a força da música erudita, com o objetivo de formar novas plateias para o gênero musical e também para o Teatro de Santa Isabel. Para participar do projeto, destinado a escolas e instituições educacionais de toda a Região Metropolitana, é preciso fazer a inscrição prévia pelo telefone 3355-3323. Na quarta-feira, a partir das 20h, a Orquestra mais antiga em atividade ininterrupta do país, volta ao Teatro de Santa Isabel para realizar o segundo concerto de 2018. Os ingressos são gratuitos e devem ser retirados na bilheteria do teatro uma hora antes da apresentação. Para a abertura, será interpretada a Sinfonia nº 9, Do Novo Mundo, em Mi menor, Opus 95, do compositor Antonín Dvorák. Popularmente conhecida como Sinfonia do Novo Mundo, foi composta no ano de 1893 e tornou a obra mais conhecida do autor, considerada, em seus 4 movimentos, como um dos pilares fundamentais do repertório sinfônico universal, segundo Marlos Nobre. De Villa-Lobos, será executada a última das nove peças que o compositor brasileiro fez inspirado na obra de Bach, imortalizadas como as Bachianas Brasileiras.   Serviço Concertos para Juventude Data: Terça-feira, 17 de abril Horário: 10h Local: Teatro de Santa Isabel (Praça da República, Bairro de Santo Antônio) Inscrições: 3355-3323   Primeiro Concerto Oficial da Orquestra Sinfônica do Recife em 2018 Data: Quarta-feira, 18 de março Horário: 20h Local: Teatro de Santa Isabel (Praça da República, Bairro de Santo Antônio) Entrada franca Informações: 3355-3322

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Pernambuco recebe circulação do espetáculo Pólo Marginal

Poesia, música, teatro de rua, passado e atualidade. Reunindo os versos do poeta pernambucano remanescente da geração de 65, Marco Pólo, com as músicas do grupo Ave Sangria, o Grupo de Teatro de Rua Loucos e Oprimidos da Maciel, dá início, no próximo dia 21 de abril, ao projeto “Pólo Marginal – Opereta de Rua - Circulação Urbana”, incentivado pelo FUNCULTURA/FUNDARPE/Secretaria de Cultura/ Governo de Pernambuco. Trata-se da circulação do espetáculo Pólo Marginal - Opereta de Rua por seis municípios e/ou comunidades da região metropolitana do Recife durante os meses de abril e maio. Serão realizados ensaios abertos e apresentações. Ao final de cada exibição, um debate com o público presente. O primeiro ensaio será no sábado (21), às 17h, na Praça do ABC, bairro da Mustardinha, Recife. O segundo, no dia seguinte (22), também às 17h, em frente à Escola Capitão Luiz Reis, no Alto da Bondade, em Olinda. As apresentações começam no dia 28 de abril, às 19h, na Rua Vespasiano, Alto José do Pinho, Recife. Confira cronograma abaixo. A proposta do grupo é levar a música e poesia marginal pernambucana, por meio da linguagem do Teatro de Rua, para um público com menos acesso aos bens artísticos e culturais. Pólo Marginal – Opereta de Rua – Opereta de rua elaborada a partir da obra poética de Marco Pólo Guimarães - jornalista, poeta e músico, remanescente da geração de 65 - com roteiro e direção de Carlos Salles (In Memoriam) e assistência de direção de Rodrigo Torres. A primeira apresentação do espetáculo aconteceu em 12 de março de 2010 na Praça Maciel Pinheiro, centro do Recife, como parte das ações do aniversário da cidade, com apoio da Prefeitura. Conta a história de um grupo de artistas – poetas - saltimbancos que personificam a figura do pirata e aportam no centro de uma cidade. Eles levam a força da poesia como forma de provocar as pessoas com relação à sensibilidade e a emoção presente em cada delas, ora utilizando versos livres, ora rimados. São poemas fortes e lancinantes que falam das várias facetas do poeta como: solidão, tristeza, fugacidade, o vazio existente em cada um. Por meio destes versos, espetáculo propõe também uma radiografia dos problemas comumente observados nos grandes centros urbanos, tais como a prostituição, a religiosidade do povo, a miséria, a fome, os meninos em situação de rua, ou seja, o homem contemporâneo, suas angústias e seus medos. A trama é reforçada pela música da “Ave Sangria” célebre banda recifense dos anos 70 - pioneira na fusão sonora de ritmos locais com o rock e o blues – que voltou, há aproximadamente três anos, à cena musical e da qual o autor era vocalista e compositor. No elenco: Anderson Porcino, Chico Vieira, Erico Barreto, Franklin Moura, Roberta Lúcia, Rodrigo Torres, Sandro Sant’na e Walgrene Agra. Grupo de Teatro de Rua Loucos e Oprimidos da Maciel – o grupo surgiu em julho de 2007, por meio de um coletivo de artistas frequentadores da Praça Maciel Pinheiro, reduto da boemia do centro do Recife. Em outubro do mesmo ano, estrearam o espetáculo “Do Moço e do Bêbado Luna”, baseado na obra literária e musical do polêmico poeta Erickson Luna, abrindo o 5⁰ Festival de Teatro de Rua do Recife, realização do Movimento de Teatro Popular de Pernambuco - MTP/PE. O objetivo do grupo, que possui três espetáculos autorais, é trabalhar a poesia genuinamente pernambucana com pesquisas, laboratórios e jogos teatrais, buscando uma linguagem própria para o fazer teatral de rua da trupe. Em dezembro do ano passado, em comemoração à década de existência, realizaram o projeto “10 Anos Loucos”, com apresentação do grupo e participação de vários outros artistas de Pernambuco, no Mercado da Boa Vista, Recife. Cronograma - Ensaios Gerais Abertos (Com Intérprete de LIBRAS) • 21/04, Sábado às 17h – Praça do ABC – Mustardinha/Recife; • 22/04, Domingo às 17h – Em Frente a Escola Capitão Luiz Reis - Alto da Bondade/Olinda. Apresentações (Com Interprete de LIBRAS) • 28/04, Sábado às 19h – Em Frente ao Espaço Cultural POESIS, Rua Vespasiano – Alto José do Pinho/Recife; • 29/04, Domingo às 17h – Bairro João Paulo II – Camaragibe; • 03/05, Quinta às 20h – Pátio Externo – SESC/Piedade – Jaboatão dos Guararapes; • 05/05, Sábado às 16h – Quadra da Comunidade do Tururu/Janga – Paulista; • 06/05, Domingo às 16h – Em Frente ao Preto Velho – Alto da Sé – Olinda; • 12/05, Sábado às 20h – Em frente à Igreja Matriz da Boa Vista/Praça Maciel Pinheiro – Recife.

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Arte e vida em bem traçadas linhas

Se um dos papéis da arte é nos ajudar a compreender a vida, muitas vezes se faz necessário percorrer as entrelinhas do caminho de um artista para entender o seu mundo - e o nosso. Duas publicações da coleção Memória, da Cepe Editora, se voltam ao universo das artes visuais - Montez Magno: Poeta, Artista, Camaleão, assinada pela jornalista Olívia Mindêlo; e Tereza Costa Rêgo: Uma Mulher em Três Tempos, escrita pelo também jornalista e filiado à Associação Brasileira de Críticos de Arte (ABCA), Bruno Albertim. O evento de lançamento ocorre no dia 18 de abril, às 19h, no Museu do Estado. Defensor da liberdade de experimentação, o pernambucano de Timbaúba Montez Magno, 83 anos, sempre foi avesso a movimentos e grupos, mas nunca indiferente a tudo o que o cerca. Acabou por se tornar um colecionador, um acumulador de objetos, livros, papéis… Tudo o que esse poeta-pintor viu e leu já virou arte ou poesia. A também artista e pernambucana Tereza Costa Rêgo, 89, passou muitos anos da vida resguardando a liberdade - a sua própria, a de seu grande amor, um dos líderes do Partido Comunista Brasileiro Diógenes Arruda Sampaio, e por que não dizer a dos ‘camaradas’ a quem ela ajudou nos tempos de exílio durante a Ditadura Militar? Nas 240 páginas da biografia Tereza Costa Rêgo: Uma Mulher em Três Tempos, escrita pelo jornalista e crítico filiado à Associação Brasileira de Críticos de Arte (ABCA), Bruno Albertim, e com texto de apresentação do artista José Cláudio, se desnuda ao apreciador a prolífica e, por muito tempo, conturbada vida de uma mulher que foi três: Terezinha, na infância e adolescência cercada pelos mimos e rigidez patriarcal herdados da aristocracia açucareira, quando seguia “enfeitando o piano da sala” - assim se definia. Na clandestinidade largou tudo para ser Joanna, fugitiva política ao lado do amado Diógenes. Só mais tarde, já confortavelmente aboletada em seu sobrado em Olinda, onde vive até hoje, tem sido Tereza, a artista do vermelho, dos gatos e dos corpos femininos. Conta Bruno, em trecho do livro, que certa vez disse o escritor Raimundo Carrero: “(Em Tereza) não se constrói uma obra de arte com plumas e lantejoulas, mas com dor e sangue”. Em prosa e muita poesia, na biografia Montez Magno: Poeta, Artista, Camaleão (256 páginas), assinada pela jornalista Olívia Mindêlo, e com prefácio da curadora do Museu de Arte do Rio (Mar), Clarissa Diniz, o leitor encontrará a trajetória de Montez até aqui, colhida em 11 entrevistas gravadas com cerca de duas horas e meia, cada, além de incontáveis conversas em um ano de convivência, e ainda leitura de correspondências trocadas entre Montez e nomes como o escritor Osman Lins e os poetas Carlos Drummond de Andrade, Augusto de Campos e Ferreira Gullar. Assim foi se desenhando o perfil do homem de juventude boêmia, que se metia em brigas e já chegou a ser preso por isso. A bebedeira, diz ele, era para curar a timidez. O indivíduo corajoso o bastante para viajar pela Europa só com a passagem de ida para uma residência artística, ou percorrer de fusca dez mil quilômetros do Recife a Buenos Aires. Mas um ser temeroso da morte. “Todo dia eu acordo e sopro minhas duas mãos para me certificar de que estou vivo”, declarou o artista em trecho da publicação. Aliás, segundo Olívia, suas publicações de poesia “dizem mais sobre sua personalidade e vida do que a produção visual de pinturas, objetos, instalações e um sem-número de invenções, ainda que, claro, todo poeta seja ‘um fingidor’, para citar Fernando Pessoa, que, neste caso, seria melhor lembrado pela frase ‘eu sou muitos’, que se aplica bem ao espírito de Montez”. Tanto na publicação sobre Tereza quanto na de Montez, destaque para um capítulo dedicado apenas às fotografias e reproduções de obras dos artistas. Ele, abstracionista; ela, figurativista. Bruno cita quadros de Tereza “responsáveis por cravar fendas na memória do público per- nambucano”, como A ceia larga ou A pátria nua (4,8mx2,2m, 1999), em que “(...) a pátria é materializada numa grande e curvilínea dama nua, servida à mesa diantede vultos proeminentes da política brasileira. De Dom Pedro a Collor, passando por Vargas, a tela mostra cenas da execução de Frei Caneca, os conflitos gerados pelo Estado Novo e pelo Golpe Militar de 1964”, escreve Albertim.     SERVIÇO Lançamento de dois títulos da coleção Memórias, da Cepe Editora: Montez Magno: Poeta, Artista, Camaleão (Olívia Mindêlo) e Tereza Costa Rêgo: Uma Mulher em Três Tempos (Bruno Albertim) Quando: 18 de abril Horário: 19h Onde: Museu do Estado (Avenida Rui Barbosa, 960, Graças) Preço dos livros: R$ 80 (cada), R$ 19,90 (e-book)

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Café Com Circo na EPC, nesta quarta (11)

Hoje, quarta-feira (11), às 19h, a Escola Pernambucana de Circo recebe mais uma edição do projeto Café com Circo. Desta vez, o tema é Autismo: Inclusão. Vamos falar sobre isto? visto que no último dia 2, comemorou-se o Dia Mundial da Conscientização do Autismo. Haverá participação de Eliane Ferreira, Psicóloga Escolar com atuação na área de inclusão, e de Mirela Borba, Psicóloga com formação em Psicoterapia Infantil. Na programação, ainda, exibição de vídeos relacionados ao tema. O Café com Circo consiste em encontros mensais voltados para o debate de temas relevantes para a comunidade nas mais diversas áreas como cidadania, arte, cultura e entretenimento. Sempre com entrada gratuita. Serviço Café com Circo: -Quarta-feira (11 de abril), 19h - Escola Pernambucana de Circo - Av. José Américo de Almeida, Macaxeira, nº 05. Fica na segunda rua após a Academia da Cidade da Avenida Norte (lembrando que a primeira rua é imediatamente após a Academia. A rua da Escola é a que está entre o Restaurante Norte Grill e a Igreja Mórmon). - Entrada Gratuita - Fones: 3266-0050/3034-3127 ; (81) 9 8606.7715 - Site: www.escolapecirco.org.br

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