Arquivos Cultura E História - Página 288 De 374 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Cultura e história

Noite de jazz no Aurora Instrumental com Amaro Freitas Trio

Elogiado pela crítica como um fenômeno do jazz brasileiro, o talentoso pianista pernambucano Amaro Freitas é umas das grandes revelações da música instrumental. Nesta quarta-feira (25), o músico se apresenta no Aurora Instrumental ao lado de Hugo Medeiro (bateria) e Jean Elton (baixo acústico), formação do Amaro Freitas Trio. O grupo leva para o circuito o show do primeiro disco de Amaro, Sangue Negro, um trabalho autoral, inovador e surpreendente permeado por diferentes sonoridades, do minimalismo, bebop e afrojazz ao samba, balada e frevo. O espetáculo será realizado, às 19h30, no Teatro Arraial Ariano Suassuna . No palco do Aurora Instrumental, o trio vai tocar jazz com influências da música pernambucana, como na canção Encruzilhada, que é um ‘frevo-jazz’. No programa do concerto, está previsto composições como Norte, que “mescla acordes soturnos e ensolarados”, e também Sangue Negro, faixa que dá nome ao álbum de Amaro Freitas, e associa o minimalismo ao afrojazz e bebop. O disco Sangue Negro, aliás, figurou as principais listas de melhores lançamentos do ano de 2016. Amaro Freitas foi vencedor do Prêmio MIMO Instrumental de 2016 e recebeu Menção Honrosa no Savassi Festival 2016. Autodidata, Amaro é graduado em Produção Fonográfica e trilha carreira como pianista, tecladista, compositor, arranjador e produtor musical. Aurora Instrumental: Nasce no Recife um espaço legítimo da música instrumental, o circuito Aurora Instrumental. Aurora é paisagem e geografia da capital pernambucana. Também é o nome da tradicional rua do Centro do Recife, paralela ao Rio Capibaribe, e o endereço do Teatro Arraial Ariano Suassuna, local onde ocorrerão todos os 20 espetáculos musicais da primeira edição do circuito - dividido em duas temporadas. O evento, contemplado pela seleção pública do Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura (Funcultura), busca se posicionar como importante palco de expressão da diversidade, tradição e renovação da música instrumental e propõe o encontro do público com músicos e grupos instrumentistas de alta qualidade técnica e artística. A primeira temporada de concertos é realizada toda quarta-feira, de 18 de abril a 20 de junho, sempre às 19h30, e com ingressos a preços populares.   SERVIÇO: Aurora Instrumental apresenta Amaro Freitas Trio Dia: quarta-feira (25/04) Horário: às 19h30 Local: Teatro Arraial Ariano Suassuna (Rua da Aurora, nº, Boa Vista, Recife – PE) Ingressos: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia). Vendas: Bilheteria do Teatro Arraial (abre 1 hora antes do show) e no https://www.sympla.com.br/aurorainstrumental

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Concursos de quadrilhas juninas abrem inscrições com novidades

Cavalheiros e damas, um passo à frente. Estão abertas, até o próximo dia 27 de abril, as inscrições para os concursos de quadrilhas juninas, oferecidos pela Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife. A novidade deste ano é que os pequenos matutos e matutas também entram no páreo. Atendendo a uma reivindicação dos quadrilheiros, a mostra de quadrilhas mirins volta a ser concurso, distribuindo R$ 30 mil entre os vencedores. O tradicional concurso destinado aos adultos, que chega este ano à sua 34ª edição, distribuirá R$ 76 mil em prêmios. Ao todo, a Prefeitura do Recife investirá R$ 106 mil na preservação de uma das mais coloridas e pulsantes tradições juninas do Nordeste. Outra novidade é que as apresentações das quadrilhas serão distribuídas pela cidade. Além do Sítio Trindade, tradicional palco dos festejos juninos na capital, as duas unidades do Compaz sediarão as competições. O tempo de evolução de cada grupo também mudou, aumentando de 25 para 30 minutos. As eliminatórias do Concurso de Quadrilha Junina Infantil acontecerão nos dias 26 e 27 de junho, no Compaz Governador Eduardo Campos, localizado no Alto Santa Terezinha, a partir das 18h. E a final será no Sítio Trindade, no dia 28 de junho, também a partir das 18h. Para os quadrilheiros adultos, que somam mais ciclos juninos no currículo, a disputa começa mais cedo: nos dias 13, 14, 15 e 16 de junho, no Compaz Escritor Ariano Suassuna, localizado no Cordeiro, e nos dias 19, 20, 21 e 22 de junho, no Sítio Trindade, a partir das 20h. A final será de novo no Sítio Trindade, nos dias 29 e 30 de junho, a partir das 20h. “Atendendo aos pleitos dos quadrilheiros, aumentamos o tempo destinado a cada apresentação, voltamos a premiar os melhores grupos infantis e distribuímos as disputas pela cidade, assegurando que o belíssimo espetáculo promovido pelas quadrilhas, com muito suor e dedicação de comunidades inteiras, esteja mais acessível para um número maior de recifenses. Do Alto Santa Terezinha ao Cordeiro, vai ter quadrilha para todos os gostos, fabricando cidadania junto com cultura, a fim de que de uma se alimente a outra”, diz o secretário executivo de Cultura do Recife, Eduardo Vasconcelos, sobre as novidades que estão sendo implementadas. As inscrições para os dois concursos devem ser realizadas até o próximo dia 27 de abril, no Núcleo de Cultura Cidadã, Pátio de São Pedro, nº 39, no bairro de São José, das 9h às 17h, de segunda a sexta-feira. Informações: 3355-4601. Os regulamentos estão disponíveis para consulta no site da Prefeitura do Recife, no link: http://www2.recife.pe.gov.br/pagina/secretaria-de-cultura. 34º Concurso de Quadrilhas Juninas Adultas – Entre a documentação exigida no ato da inscrição, estão: um currículo do grupo, com histórico completo, relação com nome e RG de cada componente, além de ficha técnica. O grupo também deve fornecer um resumo do tema a ser apresentado e relação com todas as músicas que serão utilizadas na apresentação. Ao todo, poderão participar do concurso 48 quadrilhas juninas. Cada quadrilha deverá ter, no mínimo, 20 pares. Menores de 18 anos só poderão participar mediante autorização dos pais ou responsáveis. Cada quadrilha terá 30 minutos de apresentação e somente 12 serão selecionadas para a final. As doze finalistas receberão prêmios de classificação no valor de R$ 3 mil, cada. Na premiação final, as cinco vencedoras recebem, respectivamente: R$ 13 mil; R$ 9 mil; R$ 7 mil; R$ 6 mil; e R$ 5 mil. 16º Concurso de Quadrilhas Juninas Infantis – Para a inscrição no concurso mirim, as quadrilhas devem entregar um currículo do grupo, com histórico completo, relação com nome e RG de cada componente, além de declaração dos pais ou responsáveis por cada menor, autorizando sua participação na competição. Também são necessárias informações sobre o tema escolhido e a relação das músicas, entre outros documentos. Poderão participar do concurso 12 quadrilhas juninas infantis, cada uma com, no mínimo, 16 pares. A idade máxima permitida aos componentes das quadrilhas será de 15 anos. Haverá uma concessão de no máximo 20% dos participantes com até 16 anos. O marcador pode ter qualquer idade. Cada quadrilha terá 30 minutos de apresentação e somente 6 serão selecionadas para a final. As seis finalistas receberão o prêmio de R$ 3 mil, por sua participação. Os três primeiros lugares receberão ainda premiações no valor de R$ 5 mil, R$ 4 mil e R$ 3 mil, respectivamente. Serviço Inscrições para o 34º Concurso de Quadrilhas Juninas e para o 16º Concurso de Quadrilhas Juninas Infantis Data: Até o próximo dia 27 Local: Núcleo de Cultura Cidadã, Pátio de São Pedro, nº 39, São José Horário: 9h a 17h, de segunda a sexta-feira Informações: 3355-4601  

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Noite de música erudita no Teatro de Santa Isabel

A Orquestra Sinfônica do Recife, a mais antiga em atividade ininterrupta do país, apresentou, na noite de ontem, o segundo concerto oficial da temporada 2018, no Teatro de Santa Isabel. Na plateia, o assíduo público recifense dividia assento com turistas da França, Estados Unidos, Dinamarca e até da China. Abrindo o espetáculo, foi executada a peça Bachianas Brasileiras nº 9 para Orquestra de Cordas, do compositor brasileiro Villa-Lobos, frisado pelo regente Marlos Nobre como maior gênio da música brasileira. “Escrita entre 1930 e 1945, inspiradas na obra de Bach, esta série de Bachianas marca o período de maturidade do compositor. Vale frisar que, na versão de cordas, tornou-se uma das mais tocadas do compositor”, explicou o regente da orquestra. Na sequência, foi apresentada para a audiência do concerto a Sinfonia nº 9, Do Novo Mundo, em Mi menor, Opus 95, do compositor Antonín Dvorák. Obra que, segundo o maestro Marlos Nobre, ficou conhecida popularmente como Sinfonia do Novo Mundo. “Composta em 1893, tornou-se a obra mais conhecida do autor, considerada, em seus quatro movimentos, como um dos pilares fundamentais do repertório sinfônico universal.” Assídua nas apresentações da orquestra, a musicista Leonice Bezerra, 50 anos, confirmou presença mesmo na chuvosa noite de ontem. “Compareço aos concertos quase todos os meses. Amo música clássica e essas apresentações garantem a todos a oportunidade de ouvir música de qualidade sem gastar nada”, celebrou Leonice, que ontem levou seus sobrinhos para participar do primeiro concerto de suas vidas. “Foi uma noite inesquecível para todos.” A noite também foi “mágica” para o americano Benjamin George, 18 anos, que está fazendo intercâmbio no Recife. “Esse teatro é lindo, vim conhecer na visita guiada no último domingo. Escutar música clássica foi uma ótima experiência”, declarou. A profissional de marketing Caroline Botelho, 30 anos, levou toda a família para o concerto. “A gente vem sempre que pode. Eu adoro música clássica e o que deixa esse concerto ainda mais maravilhoso é a junção da música erudita de qualidade com um teatro maravilhoso. Tudo aqui é especial”, frisou Caroline. Antes do concerto, a francesa Marie Bernaudon, 17 anos, mal continha a ansiedade. “Que teatro lindo! Como amo música erudita, estou ansiosa para participar de um concerto aqui”, confessou a estudante, que está no Recife há 9 meses. Tim Tsai-Shin Tien, 19 anos, morador de Taiwan que também veio passar uma temporada de estudos no Recife, fez sua despedida da cidade no concerto de ontem. “Volto para casa amanhã, mas não podia perder. Faço parte de uma orquestra em Taiwan e vim assistir para saber as particularidades das orquestras daqui. Estou muito contente pelo aprendizado.” O próximo concerto oficial da Orquestra Sinfônica do Recife acontece no dia 23 de maio, às 20h. Para participar, basta chegar com uma hora de antecedência e pegar o ingresso na bilheteria do Teatro de Santa Isabel.

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Baile dos Namorados chega a 20ª Edição em ritmo de forró e solidariedade

Forró e solidariedade darão o tom da 20ª Edição do Baile dos Namorados do Recife, que está marcado para dia 8 de junho. O evento acontece no Arcádia do Paço Alfândega, Bairro do Recife, às 21h. Além de colocar o público para dançar ao som de um autêntico forró pé-de serra, o Baile terá desdobramentos futuros e irá ajudar instituições beneficentes da cidade. A festa é promovida pela Prefeitura do Recife, com organização da primeira-dama da cidade, a médica Cristina Mello. Os ingressos começarão a ser vendidos a partir da próxima semana. Semelhante ao Baile Municipal, a versão dos Namorados tem caráter solidário e a bilheteria será, totalmente, revertida para entidades filantrópicas. Na lista de atrações, estão confirmadas Falamansa, Geraldinho Lins e Amigos Sertanejos. Para ninguém ficar parado, o trio pé-de-serra Mala e Cuia ficará responsável pela animação nos intervalos entre as apresentações. Serviço Pauta: Baile dos Namorados Data: Sexta-feira, 8 de junho Horário: 21h Local: Arcádia Paço Alfândega

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Olha! Recife explora década de 40

O Recife da década de 40 passou por uma grande onda de progresso durante a administração de Francisco do Rego Barros. As marcas do seu governo perduram até hoje na forma de grandes construções influenciadas direta ou indiretamente por ele, que foi o Conde da Boa Vista. O Olha! Recife a pé do próximo domingo (22) fará uma viagem para o Recife daquela época, contemplando os prédios que foram influenciados, junto com uma narração que contempla um pouco da sua vida na cidade. Na quarta-feira (25), os participantes do passeio a pé sairão da Praça do Arsenal e caminharão até o prédio histórico da Faculdade de Direito do Recife. Chegando lá, os inscritos serão recebidos por um representante da instituição que apresentará a estrutura do edifício. As inscrições para os dois passeios são gratuitas e podem ser feitas a partir da próxima sexta-feira (20), às 9h, através do site: http://www.olharecife.com.br. Serviço: Olha!Recife a Pé (Domingo) Dia: 22/04 Hora: 14h Saída: Praça do Arsenal (Centro de Informações Turísticas) Olha!Recife a Pé (Quarta-feira)   Dia: 25/04 Hora: 14h Saída: Praça do Arsenal da Marinha (Centro de Informações Turísticas)

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História em quadrinhos made in PE

Pernambuco, que sempre foi um expoente em diversas artes, ganha destaque também na produção de história em quadrinhos. Ao longo dos anos surgem novos talentos ligados a esse universo. Quadrinistas pernambucanos do naipe de Luciano Félix e Thony Silas são alguns dos artistas reconhecidos da HQ. Mas essa produção não é tão recente quanto parece. Um dos primeiros nomes a se destacar foi o chargista Lailson de Holanda, que já nos anos 70 exportava seus desenhos para os Estados Unidos. Passou a ter reconhecimento local quando publicou, primeiro em fascículos, em 2001, e depois em livro, em 2004, a obra Pindorama: A outra história do Brasil, na qual conta a chegada dos portugueses no País, passando pela era de Fernando Henrique até culminar no período da presidência de Lula. Conhecido, sobretudo, pelas charges, ele já teve seu trabalho divulgado em jornais e revistas ao redor do mundo, como o The Guardian e Miami Herald. Lailson acumulou alguns prêmios internacionais, como o 1º lugar no Salon International e La Caricature de Montreal, no ano de 1985 e o troféu HQMix como Curador do Melhor Festival de Humor - VI FIHQ-PE, em 2004. Hoje há uma produção intensa de quadrinistas. Erick Volgo, por exemplo, também recorreu à palavra Pindorama (nome pelo qual os tupi-guaranis chamavam o Brasil), para intitular sua obra que discute corrupção, gênero e desigualdade social, a partir de um cenário fictício de um Recife pós-apocalíptico. “Outros dois nomes que têm chamado a atenção são Téo Pinheiro e André Balaio. A dupla é conhecida por explorar a tradição sobrenatural da cidade e já produziram HQs como A Rasteira da Perna Cabeluda e Assombrações do Recife Velho, adaptação da obra de Gilberto Freyre para os quadrinhos”, destaca o pesquisador de HQ e professor da Faculdade Guararapes, Thiago Modenesi. Mas se engana quem pensa que o ambiente dos quadrinhos é exclusividade dos homens, a ala feminina também tem fortes nomes no cenário HQ em Pernambuco, como a quadrinista Roberta Cirne. Ela é responsável por dar vida ao site Sombras do Recife, que aborda as lendas e histórias assustadoras da cidade em quadrinhos, livros e crônicas, além de ilustrar o projeto Fatos perdidos de uma história desenhada, da Fundarpe, um retrato da presença judaica em Pernambuco. Outro destaque é o quadrinista Ary Santa Cruz, responsável pela criação e roteirização do selo de quadrinhos Mistiras, um webcomic, site que começou em 2012, voltado para o universo pop por meio de uma abordagem humorística. De lá para cá, o projeto trouxe alguns nomes da área bem importantes, como o desenhista Luciano Félix e a designer de games Stéphanie Villas-Bôas. As três séries mais conhecidas no site são Marco Parlla, O Dublador, que conta o dia a dia de um profissional de dublagem; Um Teco, paródia com a série de animação e quadrinhos japoneses One Piece; e Angúria, saga de uma garota recifense que nasceu com uma maldição: ouvir o pensamento negativo dos homens em relação às mulheres. O projeto já teve alguns reconhecimentos, como o Fanzine House Awards 2012, premiação americana voltada para a área. Ganhou na categoria melhor blog de tirinhas. Como Ary Santa Cruz, o desenhista Luciano Félix presta contribuições na série Angúria, assinando a arte do projeto. O seu mais recente trabalho é o quadrinho Wander – Puberdade ainda que tardia (dividida em três capítulos), uma espécie de paródia do Batman. Um dos finalistas do Prêmio HQMix de 2004, na categoria Desenhista Revelação, Félix conta que sempre gostou de desenhar, mas seu contato profissional com a HQ só veio acontecer quando passou numa seleção, feita por Lailson, para uma vaga de arte-finalista na série Pindorama. Félix começou, então, sua aventura pelo mundo da HQ em trabalhos para a revista MAD brasileira e Graphic Novel MSP 50, série de quatro livros de quadrinhos desenvolvido pela Mauricio de Sousa Produções. Para Modenesi, o diferencial de Félix está na forma como ele retrata as histórias. “O desenho dele é único. Traz humor e leveza à narrativa e apresenta traços caricatos e limpos”, descreve. É impossível falar de HQ e não citar Thony Silas que acumula no currículo participações na Marvel e DC Comics, em trabalhos como Batman Beyond 2.0, Superman & Wonder Woman e a liga X-Man. “Desde cedo tive interesse por desenhos. Aos 12 anos tive o primeiro contato profissional, a partir do incentivo do professor Wamberto Nicomedes, um dos grandes nomes da ilustração brasileira. Aos poucos, fui aperfeiçoando a técnica e passei a trabalhar para as pequenas editoras locais”, recorda o ilustrador. Não demorou muito para que o seu talento fosse reconhecido no mercado internacional. Em 2017, ele abriu a Thony Silas Art School, com o objetivo de formar novos artistas. Modenesi observa que os desenhos de Silas seguem características das histórias dos comics norte-americanos. “Mas, ao mesmo tempo, sua arte possui traços fora do padrão Marvel e trazem representações do corpo e movimento que não são caricatas, mas realistas e com muito refinamento nos traços e acabamentos”, destaca o pesquisador. Segundo Modenesi, o diferencial dos quadrinhos e quadrinistas pernambucanos, como Silas e Félix está na qualidade do material e na forma como abordam os assuntos. “São histórias bem-humoradas, que unem aventura e drama, têm ligação com a nossa realidade. Eles fazem isso sem parecer piegas ou caricato”, analisa. Além da produção made in Brasil de HQ, também têm crescido os estudos acadêmicos sobre essa arte. Por ano são lançados de 10 a 20 livros sobre o tema. Em Pernambuco foi criado o grupo de pesquisa interdisciplinar de Histórias em Quadrinhos, o GIP HQ, por universitários de vários cursos e até de outros Estados. O objetivo é analisar as obras, a linguagem das histórias e montar eventos, como o Jaboatão Pop, que acontece uma vez ao ano na Faculdade Guararapes. Outros eventos, como o Super-Con e o Comic Con Experience (CCXP), também funcionam como uma vitrine para divulgar a produção local. Além disso, novos materiais relacionados à HQ vêm surgindo, como a Revista Plaf, que nasceu em 2017, fruto da cobertura realizada

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Orquestra Sinfônica do Recife realiza concerto gratuito nesta quarta-feira (18)

Hoje (18), às 20h, a Orquestra Sinfônica do Recife realiza o segundo concerto oficial e gratuito de 2018, no Teatro de Santa Isabel. Oferecida pela Prefeitura do Recife, por meio da Fundação de Cultura Cidade do Recife, a apresentação é gratuita e aberta ao público. O público deve chegar com uma hora de antecedência e garantir o ingresso na bilheteria do teatro. O segundo concerto oficial da temporada, realizado pela orquestra mais antiga em atividade ininterrupta do país, será aberto com a Sinfonia nº 9, Do Novo Mundo, em Mi menor, Opus 95, do compositor Antonín Dvorák. Popularmente conhecida como Sinfonia do Novo Mundo, foi composta no ano de 1893 e tornou a obra mais conhecida do autor, considerada, em seus quatro movimentos, como um dos pilares fundamentais do repertório sinfônico universal, segundo o maestro da Orquestra Sinfônica do Recife, Marlos Nobre. Em seguida, será executada a última das nove peças que o compositor brasileiro Villa-Lobos fez, inspirado na obra de Bach, imortalizadas como as Bachianas Brasileiras. Concertos para Juventude - Para aproximar crianças e jovens da música erudita, a Orquestra Sinfônica realizou, na manhã de hoje, a segunda edição de 2018 do projeto Concertos para Juventude. A aula de música erudita, conduzida pelo maestro Marlos Nobre, idealizador do projeto, mostrou aos pequenos sonoridades e instrumentos que compõem uma orquestra, além de se debruçar sobre particularidades de grandes compositores. Com a aula sobre instrumentos e uma apresentação menos formal do concerto oficial, crianças e adolescentes desfrutaram da música clássica. Dois projetos comunitários e uma escola lotaram o Teatro de Santa Isabel para assistir a performance: a Livroteca Brincante do Pina, o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV), ligado ao Sport Clube do Recife, e o Educandário Jardim Piedade. O SCFV levou 88 pessoas, entre crianças e seus responsáveis. Daniele Pereira, mãe de Larissa, 11 anos, estudante de natação do projeto, se sentiu gratificada com a oportunidade de conhecer o estilo de música clássica. "Esse projeto faz diferença na família toda. Eu nunca tinha vindo a um lugar como esse ou ouvido esse tipo de música, vou tentar vir mais vezes com a família inteira." Fábio, 14 anos, participante do projeto de leitura Livroteca Brincante do Pina, notou semelhanças entre instrumentos da orquestra e um movimento musical que faz parte de sua vida. "Eu não gosto tanto de música clássica, mas percebi que o som de alguns desses instrumentos parecem muito com o dos tambores de maracatu, que é minha música favorita", disse Fábio, que foi ao teatro com outras 35 crianças atendidas pela Livroteca. Já o Educandário Jardim Piedade arregimentou duas turmas de estudantes para ouvir e aprender sobre música erudita: 80 alunos no total. Gabriela Araújo, 12 anos, e Amanda Sena, 13 anos, eram as mais entusiasmadas. Disseram ter hábito de ouvir música erudita em casa. E apreço pelo estilo. "Meu pai é Maestro, trabalha com música na igreja, aprendi a gostar de música com ele. Quando eu e Gabi começamos as aulas de música na escola, logo ficamos próximas, pois gostamos das mesmas músicas", comentou Amanda. Para participar do projeto Concertos para a Juventude, as escolas devem realizar agendamento pelo telefone 3355-3323 ou pelo e-mail: teatrodesantaisabel.educativo@gmail.com. Serviço Segundo Concerto Oficial da Orquestra Sinfônica do Recife em 2018 Data: Quarta-feira, 18 de abril Horário: 20h Local: Teatro de Santa Isabel (Praça da República, Bairro de Santo Antônio) Entrada franca Informações: 3355-3322

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Museu Murillo La Greca realiza oficina gratuita de Carimbos Tipográficos

De 23 a 27 de abril, das 9h às 13h, o equipamento cultural recebe estudantes e profissionais das áreas de design e artes visuais, com interesse em tipografia e gravura. O evento é gratuito, mas tem vagas limitadas. Para se inscrever, os interessados devem realizar o cadastro pelo link: https://goo.gl/forms/mDwor41J55DcTU862, até a próxima sexta-feira, dia 20 de abril. A oficina, ministrada pela arquiteta Bia Melo, surgiu da união entre a tipografia e a gravura. O encontro se propõe a viabilizar a pesquisa e a produção de famílias tipográficas, através da técnica da gravura em relevo. A diferença da oficina é que, ao invés de usar suportes tradicionais como a madeira, a gravação dos caracteres acontecerá em borrachas escolares. No final, cada aluno terá criado uma família tipográfica completa, onde aparecem os traços, os movimentos e as identidades visuais de cada tipo, permitindo várias formas de aplicação. Sobre a facilitadora - Bia Melo é graduada em Arquitetura e Urbanismo pela UFPE, porém atua profissionalmente como artista visual desde 2010. Atualmente faz parte do coletivo de gravuras Gráfica Lenta. Dentro do universo da gravura, desenvolve um trabalho de pequenos formatos, chamado Carimbos Gravados, criando padrões e estampas manuais exclusivas. Ministrou oficinas de gravuras em diferentes localidades, como: Salvador, São Paulo e Pernambuco. Também ganhou o Prêmio de Artes Visuais da Cidade do Recife, em 2014, pelo Projeto Alinhamento, que consistiu numa intervenção na fachada do Museu Murillo La Greca. Serviço Oficina gratuita Carimbos Tipográficos Local: Museu Murillo La Greca Dias 23 a 27 de abril, das 9h às 13h Inscrições pelo link: https://goo.gl/forms/mDwor41J55DcTU862

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Uma investigação de Marcelo Silveira e Cristina Huggins sobre a memória

No próximo dia 2 de maio, o artista Marcelo Silveira e pesquisadora Cristina Huggins lançam, às 19h, o livro Ouvi dizer..., na Torre Malakoff. A publicação, patrocinada pelo Funcultura, marca a conclusão de uma sequência de projetos interligados que vêm sendo desenvolvidos pelos dois desde 2013. Trata-se de uma documentação simbólica dos dois projetos anteriores (Você lembra da Escada da Felicidade? e Nomes), que têm como fio condutor a memória e que se relacionam com a comunidade do Alto do Cruzeiro, em Gravatá, onde Marcelo mantém um ateliê há mais de 30 anos. O livro, cujos exemplares terão capas feitas num processo manual de encadernação, por um grupo de pessoas da região, terá tiragem reduzida e será distribuído para instituições culturais e educacionais. Além do lançamento da publicação, os artistas organizaram uma mostra, que fica em cartaz até 27 de maio, também intitulada de Ouvi dizer..., na qual apresentam – pela primeira vez ao público recifense – um recorte do que foi produzido nos dois projetos anteriores. A ideia é transformar o espaço expositivo no próprio livro. “A exposição seria o esqueleto e a vestimenta seria o livro”, pontua Cristina Huggins. Você se lembra da Escada da Felicidade? Foi o ponto de partida de todo esse processo. O projeto, ligado à área de arte e patrimônio e patrocinado pelo Iphan, tinha como objetivo reavivar a história da escadaria construída, em 1953, com o intuito de facilitar o acesso ao Alto do Cruzeiro. Os autores procuraram ouvir moradores que haviam presenciado a construção da escadaria e outros que tiveram um contato mais recente com ela. A todos foi feita a mesma pergunta: “Você se lembra da Escada da Felicidade?”. A proposta era discutir a acessibilidade das pessoas ao patrimônio. O patrimônio é delas? É do estado? Como eles percebem isso? Por que quando elas se aborrecem com o estado, muitas vezes, expõem seu descontentamento destruindo o patrimônio? A partir dessas respostas, Marcelo e Cristina produziram uma série de lambe-lambes que foram espalhados pela comunidade do Alto do Cruzeiro, algumas serigrafias, e um grande painel de madeira articulado com as fotos e depoimentos dos 12 entrevistados. Esse material foi exibido no Paço Imperial, no Rio de Janeiro, entre maio e junho de 2014, e, em Gravatá, por meio de totens, em vários pontos da cidade; em ações educativas, em escolas do município, e atingiu a culminância em uma noite expositiva, no Bar do Biu, no Alto do Cruzeiro. Mas a riqueza dos depoimentos e das histórias que eles descobriram no Alto do Cruzeiro os empurrou a levar adiante o trabalho. “Muitas vezes nós passávamos uma tarde inteira conversando com as pessoas, colhendo informações e, só ao final, é que elas realmente respondiam às nossas perguntas”, conta Cristina Huggins. A partir desses elementos, a dupla deu seguimento ao trabalho, agora com Nomes, que se iniciou ainda em 2014. Quando da construção da Escada da Felicidade, cada um dos 365 degraus ganhou um nome, grafado nele. Eram nomes de pessoas da cidade, pessoas “ilustres”, que haviam ajudado na construção da escadaria. “Me parece que esses nomes eram colocados por ordem de importância, os mais importantes comoo do padre e o do prefeito, estavam lá no topo. Mas nossa questão era: que nomes são esses, que “ilustres” são esses que não frequentam a escada, que não usam a escada?”, pontua Marcelo Silveira. A dupla voltou a ouvir os moradores, entender porque alguns amavam a escada e outros a detestavam; recolheu material iconográfico, fotos antigas e realizou novas fotos do lugar. “A gente queria colocar o Alto do Cruzeiro no mapa. Ao longo da sua história não foi dada a devida importância ao local. Paulo Bruscky já havia feito uma performance, em 1979, intitulada Via Crucis, na qual ele subia a escadaria lendo nome por nome”, explica Marcelo. A partir do material coletado, eles discutiram como essas informações poderiam chegar ao público e decidiram por uma escultura constituída por caixas de madeira, inspiradas nos relicários. Quando aberta, cada uma das caixas exibe fotos pessoais e documentais, em sépia. Organizadas em conjunto, e observadas de cima, as caixas formam uma espécie de escada. Em Você se lembra da Escada da Felicidade?, os artistas discutiam a memória e o patrimônio, já em Nomes buscaram um debate sobre a memória afetiva, um vínculo com uma memória mais individual. Juntos, os dois trabalhos, formam uma documentação simbólica dessas relações da memória. Após a temporada no Recife, a dupla pretende levar a mostra Ouvi dizer... a Gravatá. A parceria entre Marcelo Silveira e Cristina Huggins começou há alguns anos. Inicialmente, ela o auxiliava na produção de alguns textos e em trabalhos que passavam por um viés de pesquisa. “Porém, quando da elaboração da obra Zoom, um múltiplo que me foi solicitado pelo MAM de São Paulo, em 2011, o papel de Cristina cresceu, deixando de ser uma assistência, e passando a ser de autoria conjunta”, pontua o artista. Desde então, já são cinco projetos em coautoria. “O que faz essa dupla funcionar é a complementaridade, a riqueza da conversa, da troca da informação, do diálogo. Isso não é fácil de encontrar”, conclui o artista. SERVIÇO Ouvi dizer... Autores: Marcelo Silveira e Cristina Huggins Lançamento do livro e abertura da exposição, 2 de maio de 2018, 19h Visitação da mostra, de 2 a 27 de maio de 2018 Torre Malakoff Praça do Arsenal, s/n – Recife-PE Terça a sexta, das 10h às 17h. Sábado, das15h às 18h. Domingo, das 15h às 19h.  

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Semana Manuel Bandeira celebra os 132 anos do poeta modernista

Uma década. 3.500 pessoas alcançadas. E uma série de ações em torno da obra de Manuel Bandeira. É com esse espírito festivo que o Espaço Pasárgada, equipamento cultural gerenciado pela Secult-PE/Fundarpe, promove, entre os dias 16 e 20 de abril, a 10ª edição da Semana Manuel Bandeira. O evento, que já está incorporado ao calendário cultural da cidade, marca as comemorações do aniversário do modernista, patrono do Espaço Pasárgada (antiga casa de seu avô e onde Bandeira passou parte da infância), e visa despertar o interesse do público pela literatura e também pela vasta obra do poeta. Neste ano, a Semana Manuel Bandeira tem como tema Belo Belo, e na programação estão previstas, além da presença de artistas e escritores convidados, várias atividades educativas e culturais em torno da poesia. “Cada dia de atividade será regido por um verso de Bandeira. A ideia é valorizar vários aspectos de sua obra e, ao trazer artistas de outras áreas, como a música e o teatro, evidenciar como seu lirismo se resvala nas mais diversas linguagens artísticas”, adianta Marília Mendes, gestora do equipamento cultural. Segundo ela, “este é um período importante para o espaço, uma vez que, além de celebrar os 132 anos de aniversário de Manuel Bandeira, reafirma a missão do Pasárgada em divulgar a cultura literária pernambucana”. Divulgação As atividades começam na segunda (16) e na terça-feira (17), com uma série de visitas guiadas ao Espaço Pasárgada, agendadas previamente com as escolas da rede pública e privada do Estado. Para a Presidente da Fundarpe, Márcia Souto, “o evento ao longo desses últimos 10 anos tem reverenciado o legado de Bandeira, com uma programação de qualidade, que, articulada com a rede escolar, com poetas contemporâneos e também artistas de outras linguagens, revela a intenção da nossa gestão em ocupar/valorizar cada vez mais os equipamentos culturais e espaços da cidade”. Na quarta-feira (18), às 15h, haverá o lançamento do livro O Brasil nas Crônicas de Manuel Bandeira (André Cervinskis), e a mesa temática Bandeira e a Cidade, com pesquisadores André Cervinskis, Ângelo Monteiro e Maria José Luna. Já às 19h, terá um bate-papo entre Daniela Galdino (BA, poeta, performer e docente da UNEB) e Cida Pedrosa (PE, poeta e performer) sobre as Desobediências na gira do mundo: poesia erótica escrita por mulheres. Otávio de Souza O grupo Bacantes de Poesia, formado por Anaclaudia Vieira, Daniella Miranda, Eduardo Godoy e Fernanda Spíndola, também marcará presença na programação, com a performance “Belo Belo, meu Belo”, que acontecerá na quinta-feira (19), às 19h. Nesse mesmo dia, às 20h, o músico e pesquisador Lucas Oliveira apresenta o espetáculo poético-musical Bandeira de Canções, em que mescla canções populares com poemas de Manuel Bandeira. No último dia, sexta-feira (20), às 19h, haverá Sarau Belo, Belas! – Das Sardas de Adalgisa à Saliva de Bela, que reunirá as poetisas Ana Rosa Wanderley, Bel Puã, Luna Vitrolira e Patrícia Naia em torno dos poemas em que Bandeira louva as mulheres. O encontro terá intervenção musical de VJ Craw. Confira abaixo a programação completa da 10ª Semana Manuel Bandeira, que é inteiramente gratuita: 10ª SEMANA MANUEL BANDEIRA De 16 a 20 de abril | Espaço Pasárgada (Rua da União, 263 – Boa Vista | Recife) Terça-feira (17) A água da fonte escondida 9h – Visita guiada ao Espaço Pasárgada com escolas 15h – Visita guiada ao Espaço Pasárgada com escolas Quarta-feira (18) A volta ao mundo só num barquinho de vela 15h – Lançamento do livro “O Brasil nas Crônicas de Manuel Bandeira”, de autoria André Cervinskis, e uma conversa temática “Bandeira e a Cidade”, com pesquisadores André Cervinskis, Ângelo Monteiro e Maria José Luna 19h – Desobediências na gira do mundo: poesia erótica escrita por mulheres – bate-papo com Daniela Galdino (BA, poeta, performer e docente da UNEB) e Cida Pedrosa (PE, poeta e performer) Quinta-feira (19) Belo Belo, meu Belo 15h – Visita guiada ao Espaço Pasárgada com escolas 19h – Belo Belo, meu Belo: performance do grupo Bacantes de Poesia (com Anaclaudia Vieira, Daniella Miranda, Eduardo Godoy e Fernanda Spíndola) 20h – Bandeira de Canções: apresentação poético-musical da obra de Bandeira com Lucas Oliveira (músico e pesquisador) Sexta-feira (20) Belo, Belas! 19h – Sarau Belo, Belas! – Das Sardas de Adalgisa à Saliva de Bela. Participação de Ana Rosa Wanderley, Bel Puã, Luna Vitrolira e Patrícia Naia, e intervenção musical de VJ Craw.

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