Arquivos Cultura E História - Página 289 De 388 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Cultura e história

7 Engenhos de Pernambuco antigamente

Os engenhos fazem parte da história da economia pernambucana. A atividade canavieira, apesar de dividir o protagonismo com a indústria e os serviços, segue sendo um dos importantes setores produtivos de Pernambuco. Fizemos uma seleção de fotos do banco de imagens da Villa Digital, da Fundação Joaquim Nabuco. Clique nas imagens para ampliar.   1. Engenho Pirapama (em 1939) Palmeiras no Engenho Pirapama 2. Engenho Moreno 3. Engenho Aurora, em Itambé Cozimento de mel dentro do Engenho Aurora 4. Engenho Bonito, em Nazaré da Mata (1943) 5. Engenho Giqui 6. Engenho Murim 7. Engenho Bamburral (1905) *Engenho não identificado - Carros de boi carregando cana de açúcar

7 Engenhos de Pernambuco antigamente Read More »

116º Peça a Peça do IRB faz análise sobre o significado de manifestações

Aporta no Instituto Ricardo Brennand neste sábado (21), a partir das 13h, o 116º Peça a Peça, que traz uma análise sobre o significado das manifestações. Se elas são vistas como uma perturbação da ordem pública ou como expressão legítima de uma opinião coletiva. Nesta edição serão trabalhadas as obras Barricada de Noite de Philippe Gras, o Manifesto dos Cidadãos de Pernambuco, que compões a Exposição de Fran Post e o Brasil Holandês e o os Camponeses de Papel Machê, do México. Na programação deste Peça a Peça terá também a ação performática “Manifestem-se” com o grafiteiro Dogão e uma palestra com o historiador João Victor Braga de Souza, que vai abordar os movimentos sociais no Recife. O Peça a Peça é um programa mensal que busca debater obras do acervo do Instituto Ricardo Brennand. Esta atividade está inclusa no valor do ingresso que custa R$ 30 inteira e R$ 15 meia entrada.   Serviço Peça a Peça – 116ª Edição Quando: 21 de Julho (sábado) Local – Instituto Ricardo Brennand - Alameda Antônio Brennand – Várzea. Horário: a partir das 13h Entrada: R$ 30,00 (Inteiro). R$ 15,00 (Meia) (Pessoas com deficiência, estudantes, professores e idosos acima de 60 anos mediante documentação comprobatória). Informações: (81) 2121.0352/ 0365

116º Peça a Peça do IRB faz análise sobre o significado de manifestações Read More »

Filme sobre trajetória de um dos grandes nomes do expressionismo austríaco estreia nos cinemas do Brasil

*Por Houldine Nascimento Egon Schiele foi um dos principais nomes do movimento expressionista na Áustria. Suas obras ficaram marcadas pela nudez e ousadia dos traços, causando grande impacto na sociedade vienense do começo do século 20. A vida e a carreira do pintor ganham novos contornos para o cinema em “Egon Schiele: morte e donzela”, que estreia nos cinemas do Brasil nesta quinta-feira (19). A missão de interpretar este complexo personagem é de Noah Saavedra, que até então se destacou na moda. No seu primeiro grande desafio no cinema – antes havia feito uma pequena participação em “007 contra Spectre” –, o jovem ator conseguiu dar conta de uma figura controversa, pivô de muitas polêmicas em seu país. A começar pela relação de altos e baixos com a irmã, Gerti (Maresi Riegner), a primeira mulher que utilizou como modelo para suas pinturas. Ainda adolescente, ela posou nua para ficar imortalizada nas obras de seu irmão, que mais tarde utilizou crianças como inspiração para suas produções, fato que o fez ser acusado de abusar de uma delas e ficar preso por alguns dias, embora inocentado posteriormente. Seu jeito libertino é visto com maior intensidade no primeiro ato do filme, quando se envolve com a atriz taitiana Moa Mandu (Larissa Breidbach). A principal relação amorosa veio com Wally (Valerie Pachner), disposta a tudo para estar ao lado de Egon. Como praticamente todas as mulheres que conviveram com o jovem pintor, ela também foi uma de suas modelos e é retratada no quadro “A morte e a mulher”, principal obra de Schiele e feita durante a Primeira Guerra. O filme também abre espaço para mostrar a parceria com o mentor Gustav Klimt e o fantasma do pai presente em momentos cruciais da vida do biografado, o que contribuiu para sua personalidade afetada. O diretor Dieter Berner utilizou o romance da autora e co-roteirista Hilde Berger (com quem foi casado) para construir a trama. Ele se concentra nos últimos anos de vida de Egon. A fotografia, que ficou a cargo de Carsten Thiele, parece um tableau vivant tamanha beleza e fidelidade com a época retratada. Antes deste, houve ao menos um longa que trouxe a trajetória de Schiele: “Excesso e punição” (1980), com Mathieu Carrière e Jane Birkin no elenco. Um dos grandes méritos de “Egon Schiele: morte e donzela” é lançar luz sobre um artista pouco conhecido entre os brasileiros, que terão agora a chance de saber mais sobre ele. Em Pernambuco, o filme entra em cartaz no Moviemax Rosa e Silva e no Cinépolis Guararapes. *Houldine Nascimento é jornalista

Filme sobre trajetória de um dos grandes nomes do expressionismo austríaco estreia nos cinemas do Brasil Read More »

Wagner Tiso Trio comanda estreia do Conservatório Pernambucano de Música no FIG 2018

A participação do Conservatório Pernambucano de Música na 28ª edição do FIG começa na quinta-feira (19), levando à Catedral de Santo Antônio o que há de melhor na fusão entre música clássica e popular. A apresentação de abertura ficará a cargo do Wagner Tiso Trio, composto pelo pianista Wagner Tiso, o violoncelista Márcio Malard e violonista e guitarrista Victor Biglione. Os músicos se apresentam a partir das 21h, agregando um teor clássico às consagradas músicas brasileiras do repertório de Tiso. A interação entre o seu piano e o violoncelo de Malard soa animada e envolvente, fruto de uma parceria que começou em 1969. Com a junção de Victor Biglione, as releituras ganham acréscimo com tom de jazz-fusion, em um “caldeirão musical” denso, eclético, onde o jazz conversa animadamente com o clássico e a MPB. “Os músicos que levaremos a Garanhuns são referência para os nossos alunos, que veem neles a amplitude do que é feito no País”, comenta Roseane Hazin, gerente geral do CPM. “O intuito é colocar em evidência o melhor de todos os estilos de música presentes no Conservatório, seja erudita, popular, vocal ou instrumental”. O Festival de Inverno de Garanhuns é uma realização do Governo de Pernambuco (Secult e Fundarpe), em parceria com o Conservatório Pernambucano de Música, a Prefeitura de Garanhuns, o Sesc Pernambuco, Sebrae, Virtuosi e a Cepe Editora. As apresentações seguem até 28 de julho, com entrada franca. Programação CPM no FIG 2018 19/7 (Quinta-feira) 21h – Wagner Tiso Trio Wagner Tiso (Piano) Márcio Malard (Violoncelo) Victor Biglione (Violão/guitarra) 20/7 (Sexta-feira) 16h – Orquestra de Câmara de Pernambuco Solista: Maria Clara Fernandes Regência: José Renato Accioly 21h – SaGRAMA e Hamilton de Holanda 21/7 (Sábado) 16h – Show 10 Anos Sem Caymmi Danilo Caymmi (Voz e flauta) Flávio Mendes (Violão) Itamar Assiere (Piano) Paulo Vicente (Bateria) José Luiz Maia (Baixo) Nilson Raman (Mestre de cerimônias) Participação especial: Carmen Monarcha 21h – Ná Ozzeti, Dante Ozzeti e Patrícia Bastos 22/7 (Domingo) 16h – Orquestra de Câmara de Pernambuco, Coro de Câmara do Conservatório Pernambucano de Música e Grupo Vocal Liberi apresentam o show Musicais Solistas: Gleyce Melo, Monica Muniz, Madson de Paula, Ciel Santos, Marcio Mênner, Catarina Rosa, Bianca Vieira e David Mitchel Regência: José Renato Accioly 21h – Carmen Monarcha (Soprano) Daniel Gonçalves (Piano) 23/7 – Segunda-feira 16h – Badi Assad, Lívia Matos e Claudinho Araújo com o show Volta ao Mundo em 80 Artistas 21h – Mônica Salmaso (voz) e Marco Pereira violão) 27/7 (Sexta-feira) 21h – Pianorquestra com o show Linha do Tempo 28/7 (Sábado) 16h – Francis Hime, Olívia Hime e Orquestra de Câmara de Pernambuco Regência: José Renato Accioly 21h – Lívia Nestrovski (voz) e Fred Ferreira (guitarra) Serviço Conservatório Pernambucano de Música no Festival de Inverno de Garanhuns 2018 – Dias 19, 20, 21, 22, 23, 27 e 28 de julho, na Catedral de Santo Antônio (Garanhuns). Gratuito. Informações: (81) 3183-3411 e www.conservatorio.pe.gov.br.

Wagner Tiso Trio comanda estreia do Conservatório Pernambucano de Música no FIG 2018 Read More »

Semana Hermilo começa hoje (19)

Começam hoje (19) as celebrações ao autor, encenador, professor, crítico e ensaísta Hermilo Borba Filho, um dos maiores nomes já revelados pela literatura e pelo teatro nordestinos. Até domingo (22), a 16ª Semana Hermilo, promovida pela Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife, em parceria com a Secretaria de Cultura de Pernambuco e a Companhia Editora de Pernambuco (Cepe), festeja a obra marcada pelo realismo fantástico com sotaque nordestino inaugurado pelo autor, com lançamento de livro, exposição de fotos e espetáculos teatrais. A programação é uma realização do Centro de Formação e Pesquisa em Artes Cênicas Apolo-Hermilo, equipamento cultural da Prefeitura do Recife, com atividades abertas ao público e gratuitas. As atividades começam às 9h, com o início da oficina de Mamulengo do Mestre Zé Lopes, bonequeiro e criador do Teatro de Mamulengo em Glória do Goitá. A oficina, que tem 15 inscritos, terá quatro dias de duração, com atividades pela manhã e à tarde. À noite, no Teatro Hermilo, será a solenidade de abertura da Semana, a partir das 18h30, com uma apresentação do Cavalo Marinho de Dinda Salu, seguida da abertura da Exposição Teatro Popular do Nordeste, com acervo organizado pelo professor Luiz Reis e cedido por Leda Alves, secretária de Cultura do Recife, viúva de Hermilo e zelosa guardiã de seu legado. A exposição, que substitui a mostra Hermilo 100 anos, ficará em cartaz até a próxima Semana Hermilo, em 2019. Às 19h30, Luiz Reis, estudioso da obra de Hermilo, lança o livro TPN - Palco e Mundo de Hermilo Borba Filho, escrito por ele e editado pela Cepe. Às 20h, será encenado o espetáculo Sapatos e Vestidos, adaptação de Carlos Carvalho ao conto homônimo de Hermilo. Para contar a história da negra Esmeridiana na luta por vestidos e Sapatos, que se passa, como quase tudo que Hermilo escreveu, na pulsante Palmares do seu imaginário, estarão em cena os atores Flávio Renovatto, Douglas Duan, Fernanda Spinele. A produção é do Coletivo Construtores de Histórias e Produções Paralelas. O espetáculo será gratuito. Após o espetáculo, a programação do primeiro dia de atividades encerra com uma fala do professor Anco Márcio Tenório Vieira. Amanhã, dia 20, a Semana Hermilo segue com a oficina de Mamulengo do Mestre Zé Lopes durante todo o dia e apresentação gratuita da peça Sapatos e Vestidos à noite. Às19h, haverá ainda uma leitura de crônicas de Hermilo pelo ator Flávio Renovatto. No sábado (21), terceiro dia de atividades, será realizada, também no Teatro Hermilo, a partir das 19h30, a leitura dramatizada inédita do conto Lindalva, de autoria do profícuo Hermilo, protagonizada por Flávio Renovatto, Ivo Barreto e Dani Travassos, com direção de Eron Villar e produção do Centro Apolo-Hermilo. Após o espetáculo, o professor Marcondes Lima conversará com o público. Derradeiro dia de programação da Semana Hermilo, o domingo (22) começa com a apresentação da produção da oficina do Mestre Zé Lopes, às 16h, seguida da leitura de crônicas de Hermilo pelo ator Flávio Renovatto, às 19h. Às 19h30, será apresentado o espetáculo A Festa de São Sacode na Fazenda do Coronel Pacaru, do Mamulengos Teatro Riso, com o mestre e patrimônio vivo de Pernambuco, José Lopes, numa grande celebração às tradições populares, que sempre foram tão caras a Hermilo, um dos mais nordestinos nomes da literatura do mundo. Em seguida, haverá fala de Carlos Carvalho, diretor do Centro Apolo-Hermilo e da secretária de Cultura do Recife, Leda Alves. Sobre Hermilo Um dos homens de teatro mais atuantes e inventivos do Nordeste, Hermilo Borba Filho, nascido no Engenho Verde, da cidade de Palmares, em 1917, tinha enorme e declarado apreço pela cultura e pelas tradições nordestinas. Autor, encenador, professor, crítico e ensaísta, foi diretor artístico do Teatro do Estudante de Pernambuco e fundador do Teatro Popular do Nordeste, além de ter deixado uma profícua produção literária, de Palmares para sempre. 16ª Semana Hermilo De 19 a 22 de julho, no Teatro Hermilo Borba Filho Dia 19 (Quinta-feira) 9h às 16h – Oficina de Mamulengo do Mestre Zé Lopes 18h30 – Banco de Cavalo Marinho de Dinda Salu e Abertura da Exposição Teatro Popular do Nordeste 19h – Lançamento do livro TPN - Palco e Mundo de Hermilo Borba Filho 19h30 - Palestra de Luiz Reis 20h – Encenação do espetáculo Sapatos e Vestidos Dia 20 (Sexta-feira) 9h às 16h – Oficina de Mamulengo do Mestre Zé Lopes 19h – Leitura de crônicas de Hermilo pelo ator Flávio Renovatto 20h – Encenação do espetáculo Sapatos e Vestidos Dia 21 (Sábado) 9h às 16h – Oficina de Mamulengo do Mestre Zé Lopes 19h – Leitura de crônicas de Hermilo pelo ator Flávio Renovatto 19h30 – LiteraturaXDramatização: Lindalva Dia 22 (Domingo) 16h – Apresentação da produção da Oficina de Mamulengo do Mestre Zé Lopes 19h – Leitura de crônicas de Hermilo pelo ator Flávio Renovatto 19h30 - Espetáculo A Festa de São Sacode na Fazenda do Coronel Pacaru, do Mamulengos Teatro Riso

Semana Hermilo começa hoje (19) Read More »

Livro sobre a Quadrilha Junina Tradição e o Morro da Conceição será lançado nesta semana

A quadrilha junina Tradição, do Morro da Conceição, é o tema do livro “Quadrilha Junina: Comunicação para o desenvolvimento” que terá lançamento nesta semana no Recife. A publicação, da pesquisadora Giselle Gomes, apresenta essa manifestação cultural como um dos motores para o crescimento da comunidade da zona norte do Recife. Serão duas sessões especiais para o lançamento do título na capital pernambucana: a primeira na próxima sexta (20), às 19h, na praça do Morro da Conceição, e no sábado (21), às 16h, no empório Grão Cheff, Espinheiro. Os dois encontros são abertos ao público. No livro, a pesquisadora busca responder de que forma as culturas populares e as manifestações culturais locais contribuem para o processo de promoção do desenvolvimento local. Ela se ancora na premissa de que as comunidades evidenciam a valorização dos potenciais que emergem delas próprias, e que a mobilização e as parcerias são estratégias para este tipo de desenvolvimento. Por meio da metodologia de pesquisa da observação participante, Giselle revela como os processos de interação e de configuração de repertórios se revelam através das ações, dos sorrisos, dos gestos solidários, das palavras entre as pessoas contagiadas pelo encantamento da Quadrilha Junina Tradição que completa 15 anos de existência em 2019. A autora dá voz a uma comunidade silenciada a partir do modelo hegemônico, que hierarquiza culturas e que estabelece critérios de práticas sociais, que exclui, marginaliza e silencia os contextos populares. Quem mora em Lins, São Paulo, também vai ter a oportunidade de adquirir a obra. Na cidade paulista a sessão de lançamento acontece no dia 4 de agosto, às 19h, na Galeria Serra Azul, no Jardim Ariano. Serviço Lançamento do livro Quadrilha Junina: Comunicação para o desenvolvimento - R$ 40,00 - 128 páginas Onde: Praça do Morro da Conceição Quando: 20 de julho, sexta-feira Horário: 19h Onde: Empório Grão Cheff, rua da Hora, 497 - Espinheiro, Recife Quando: 21 de julho, sábado Horário: 16h

Livro sobre a Quadrilha Junina Tradição e o Morro da Conceição será lançado nesta semana Read More »

Cepe dedica três lançamentos ao teatro pernambucano

Teatrólogo, dramaturgo, escritor, crítico literário, jornalista… Hermilo Borba Filho (1917-1976) foi tantos que as comemorações pelo centenário de seu nascimento - completado ano passado - ainda acontecem, um ano depois, para dar conta das homenagens! Uma delas, preparada pela Cepe Editora, é o lançamento de três publicações que se debruçam sobre a vida e a obra do teatrólogo de Palmares. Destaque para o inédito ensaio 'Teatro Popular do Nordeste, o palco e o mundo de Hermilo Borba Filho', de Luís Reis. Também serão reeditados o romance 'Sol das Almas' e o álbum de contos 'Dez Histórias do Nordeste sobre dez desenhos de José Cláudio', ambos escritos por Hermilo, tendo sido a segunda publicação ilustrada pelo artista pernambucano. O evento de lançamento ocorre dia 17 de julho, no Museu do Estado, às 19h. No ensaio de Luís Reis, o leitor conhece a trajetória do Teatro Popular do Nordeste (TPN), que se mistura com a do próprio Hermilo, um de seus fundadores e líderes, assim como do  Movimento de Cultura Popular (MCP), e integrante do Teatro de Amadores de Pernambuco (TAP). Para mostrar tudo isso, a obra de Reis traz, a cada início de capítulo, cartas dirigidas a atores e, ao final, fotografias das peças encenadas no palco, além de croquis de figurinos, distribuídos em 232 páginas. É a partir dos registros do teatrólogo, portanto, que Reis baseia sua narrativa sobre o TPN, que estreou em 1958 no palco do democrático Teatro do Parque com a peça A pena e a lei, de Ariano Suassuna. O autor armorial foi o grande parceiro de criação de Borba no TPN, como também a esposa e atriz Leda Alves. “O teatro é mais do que uma arte de comunidade, é uma arte de comunhão”, disse certa vez Hermilo, natural de Palmares, município da Mata Sul de Pernambuco. Com o objetivo de tornar o teatro uma cultura popular no sentido de feita para o povo, o grupo realiza montagens inspiradas em autores ocidentais clássicos como Molière, Gil Vicente, Goldoni, Schiller e Goethe, e também nas encenações dramáticas e espontâneas nordestinas como o bumba meu boi e o mamulengo. A ideia, como diz o autor, é “tentar levar toda essa cultura teatral ao povo, a fim de instruí-lo, de aprimorá-lo como consumidor de arte”. Se nos palcos a proposta do teatrólogo era usar a arte como ferramenta crítica da realidade, na literatura ele se entrega à “liberdade imaginativa encontrada nas fábulas do povo nordestino. Diferentemente de suas encenações, seus contos e seus romances trazem uma extravagante presença do erotismo, da sexualidade”, define Reis. O contraponto do sexo com a religião também é muito presente no romance Sol das Almas (272 páginas), cuja primeira edição foi publicada em 1964. Nesta versão editada pela Cepe, a obra ganha prefácio do escritor Raimundo Carrero, que a define como ‘divina e transcendental’. “Sol das almas se caracteriza, sobretudo, pela força da linguagem, pela densidade psicológica e pela caracterização do personagem”, derrete-se o premiado escritor. Hermilo dá voz ao narrador Jó, um pastor protestante que vive o conflito do ‘pecado da carne’. “(...) sempre tive a certeza de que era um libidinoso. E o que é mais: um hipócrita”, confessa o protagonista ao leitor. Casado com Estela, ele a deseja mas a religião só permite sexo com fins de procriação. Após deparar-se com um livro a descrever atos sexuais, Jó não se conteve. “É a luta eterna entre Deus e o diabo, sendo o coração humano o campo de batalha”, resumiu Carrero.   Arte e Literatura Geralmente é a partir do texto que se cria a  ilustração. No caso de Dez histórias do Nordeste sobre dez desenhos de José Cláudio (60 páginas), essa lógica foi invertida. Nos anos 1970, o já grande amigo de Zé, Hermilo, foi desafiado a escrever contos a partir dos desenhos do artista:  “eu desenho e você ilustra escrevendo”. Assim disse o artista ao escritor, como conta o prefácio da curadora Clarissa Diniz. Publicados pela primeira vez em 1976, os contos de Hermilo não acompanharam as ilustrações de Zé. Como explica o editor da Cepe, Wellington Melo, na apresentação desta nova edição, os tais contos foram anteriormente batizados de Dez histórias da Zona da Mata dentro do livro As Meninas do Sobrado, acrescido de mais 21 contos. “O fato acabou por privar os leitores de um dado importante sobre o conjunto aqui publicado, qual seja, sua gênese a partir do diálogo com os desenhos de José Cláudio”, diz Wellington. A compreensão dos originais agora se faz completa graças à recuperação dos desenhos de José, guardados por Leda Alves durante anos, e depois devolvidos ao artista.  “É na materialidade do texto final que se revela a alquimia, e o gênio de Hermilo se coloca na roda de capoeira com o gênio de José Cláudio”, define Wellington. O álbum ganha edição especial, em formato de pôster, com os desenhos ao lado dos contos.   Mais homenagens Ainda dentro da comemorações do centenário de Hermilo, acontece no dia 18 de julho, no Arquivo Público, uma exposição das crônicas originais publicadas pelo escritor nas páginas de opinião do jornal Diário de Pernambuco, com apoio da Cepe Editora. De 19 a 22 de julho, o Teatro Hermilo Borba Filho contará com programação dedicada ao teatrólogo. Por lá estarão também os livros lançados pela Cepe. E em Palmares, de 24 a 29 do mesmo mês, uma programação de exibição de filmes e palestras ocupará a Fundação da Casa da Cultura Hermilo Borba Filho. Aliás, essa é a primeira fundação de cultura criada no Interior do Estado, em 1983.   Serviço Lançamento dos livros Teatro Popular do Nordeste (TPN), o palco e o mundo de Hermilo Borba Filho (Luís Reis), Sol das Almas (Hermilo Borba Filho), e Dez Histórias do Nordeste sobre dez desenhos de José Cláudio (Hermilo Borba Filho e José Cláudio) Quando: 17 de julho, às 19h Onde: Museu do Estado (Avenida Rui Barbosa, 960, Graças)   Preços: TPN - R$ 50 (livro impresso)/ R$ 20 (E-Book) Sol das Almas - R$

Cepe dedica três lançamentos ao teatro pernambucano Read More »

Bruno Vilela celebra 20 anos de carreira com a exposição Hermes na Amparo 60

No próximo dia 26 de julho, às 19h, o artista Bruno Vilela inaugura a exposição Hermes, na Galeria Amparo 60. A mostra marca tanto os 20 anos de carreira do artista, que está há quatro sem expor no Recife, quanto os 20 anos da galeria, fundada em 1998, cuja primeira sede foi a casa de número 60, na Rua do Amparo, em Olinda. Esta é a primeira exposição em que Vilela integra desenho, pintura, fotografia e estudos, funcionando como uma grande instalação. As obras são costuradas por textos nas paredes, símbolos e ícones ressignificados pelo artista. Para inspirar essa série de trabalhos o artista se lançou numa pesquisa sobre o hermetismo. É por volta de 2.600 a.C. que surgem os primeiros registros do Hermetismo na história. Incorporados pelos egípcios na figura do Deus Toth, Hermes Trismegistos, o três vezes grande, é Mercúrio na mitologia romana. O semideus que tem a capacidade de levar o conhecimento do divino aos homens. “A figura de Hermes aparece até em igrejas católicas. Existe um mosaico da lendária figura numa catedral em Siena. A lenda diz que Hermes passou o conhecimento a Abraão e desde então todas as religiões têm fundamentos nos princípios herméticos. Do hermetismo surge a alquimia e dela os grandes arquitetos e artistas do renascimento que eram alquimistas”, conta Bruno. A grande obra do hermetismo é o Caibalion. Um pequeno livro com pouco mais de 120 páginas que elabora as sete leis herméticas. Na realidade a alquimia é a arte da transmutação. E a tão falada pedra filosofal é o conhecimento que transforma chumbo, pensamentos e sentimentos grosseiros, em ouro, elevação espiritual e iluminação. O hermetismo nada mais é que uma grande ciência, religião e arte, através da qual o homem aprende o caminho para a evolução. Através da pesquisa desses princípios, Bruno Vilela criou obras que revelam visualmente o conhecimento do grande mestre. São pinturas, desenhos e fotografias que surgem de um profundo mergulho no hermetismo. “As escrituras falam que Deus, O TODO, é indizível e incognoscível. A arte tem então a vocação de mostrar justamente o que não se consegue explicar com palavras”, destaca. A figura de Hermes abre a exposição na fotografia de uma escultura numa fonte. Espécie de oráculo que representa a conhecida citação do Caibalion: “Os lábios da Sabedoria estão fechados, exceto para os ouvidos do Entendimento. Quando os ouvidos do discípulo estão preparados para ouvir, então vêm os lábios para os preencher com a Sabedoria.” A segunda obra tem como título mais uma citação do Caibalion: O Todo está em tudo. Tudo está no TODO. Um grande motor numa fábrica, feito de carvão e tinta acrílica, tem uma auréola que sai da sua grande roda. A sacralização e a possibilidade de se ver o criador em qualquer lugar. O grande motor criador do universo. A primeira obra do salão principal é uma fotografia de grande formato da asa de um avião. O Mensageiro faz referência as asas nos pés de Mercúrio. No céu vemos o Circumponto, antigo símbolo asiático que representa o sol e o universo, utilizado para meditação, feito de folha de prata, através de uma intervenção na fotografia. Ao lado surge o caduceu de Hermes, ressignificado através de duas fotografias e uma intervenção na parede, 2.600 a.C. é um díptico feito de uma imagem de uma Pirita, mineral que tem a propriedade de ser um amuleto que atrai prosperidade e elimina nós energéticos. Essa, em especial, foi fotografada pelo artista no Museu do Minério, em Belo Horizonte (MG), e tem o incrível formato de asa. A fotografia é replicada, espelhada e separada por um desenho feito a carvão na parede. Duas serpentes sobem em direção ao teto e são feitas das digitais do artista. O princípio da Transmutação dá título a obra seguinte. O leão de São Marcos recebe asas e também tem o papel de levar o conhecimento dos céus a nós mortais através do livro sagrado em suas patas. O espaço representado pela auréola e círculos ao redor de sua cabeça são os infinitos anéis do universo. O leão é feito de óleo e carvão. Na outra parede,  vemos uma grande montanha pintada a óleo. A obra tem 150x200 cm. No cume paira um triângulo em perspectiva feito de folha de prata. A montanha representa  O TODO das leis herméticas. Deus. O incognoscível. O triângulo ascendente é o céu. O triângulo descendente a terra. Os dois juntos formam a estrela de Davi. O casamento do Céu e do inferno escrito por William Blake. Os mesmos triângulos aparecem no teto e no chão da galeria com as frases: O que está em cima...É como que está embaixo. No centro da parede temos uma fotografia. É o ateliê de Burle Marx no seu sítio, no Rio de Janeiro. A composição mostra claramente um templo. Orientalismo foi um movimento do século XIX na pintura e dos anos 30 aos 60 no cinema regido pelas cores do Technicolor. Vemos o templo do mestre, de Hermes, perdido num delírio tropical entre as palmeiras. A última obra da parede tem por título também uma das leis herméticas: O que está em cima é como o que está em embaixo. O templo de Delfos na Grécia aparece como que mergulhado num mar escarlate. São as pálpebras dos olhos saturadas pela luz solar. Nesse templo, o oráculo falava aos humanos as palavras dos deuses através dos gases que saiam da terra e deixavam as sacerdotisas em transe. Também uma ligação, religação, religião, do céu com a terra. Do homem com os deuses. A última obra da exposição é um altar numa mesquita. Um grande desenho de 200x150 cm feito de carvão e tinta acrílica. Uma escada de madeira entalhada leva a um altar. Dentro dele uma luz brilha. É O Profeta. O espírito do grande mestre presente. As diversas influências de liturgias, iconografias, mitos e deuses presentes nessa exposição, de católicos a muçulmanos têm como objetivo mostrar como o pensamento hermético formou todas as religiões e o misticismo do mundo.   Serviço

Bruno Vilela celebra 20 anos de carreira com a exposição Hermes na Amparo 60 Read More »

21ª Corrida da Galinha movimenta o agreste pernambucano

A irreverente Corrida da Galinha, festa já tradicional no calendário do agreste pernambucano, realiza a sua 21ª edição entre 01 a 05 de agosto, na cidade de São Bento do Una, com estrutura montada no Parque de Exposições Eládio Porfírio de Macedo. O nome do evento, idealizado em 1992 por um grupo de amigos, encabeçados pelos irmãos Marcos e Marcelo Valença, foi inspirado na fama do município, considerado um dos principais produtores de ovos e frangos do Nordeste e com destaque no cenário nacional do setor. Com o tema “No terreiro dos embargos dos embargos, o Galo nega ser ladrão de galinha!”, a 21ª edição traz uma programação intensa com grandes shows, atividades culturais, exposição de artesanato, Feira de Avicultura do Nordeste e as irreverentes brincadeiras, que são o ponto alto da festa. As famosas competições da Corrida da Galinha são realizadas em uma pista de circuito fechado, chamada de Galinhódromo, com uma arena de capacidade para 5 mil pessoas. Como uma espécie de paródia da Fórmula 1, a corrida apresenta os ícones do circuito automobilístico, com direto a prêmios para os três primeiros e último lugares. O Galinhódromo tem 85 metros de extensão, sendo protegido por uma tela e instalado em local amplo para dar mais espaço e segurança aos pilotos e suas “máquinas voadoras”. A estrutura ainda conta com o espaço Pinto Stop e a Torre de Comando, onde é feita a transmissão da corrida com narração exclusiva do Galão Bueno e seus respectivos comentaristas. E as arquibancadas são cobertas para a proteção dos telespectadores da corrida. Haverá novidades em competições no evento deste ano. Entre elas, A corrida do ovo no saco, prova semelhante a corrida do saco, Beiseovo, uma nova modalidade de beisebol no Galinhódromo, A Escolha do Príncipe dos Frangos, versão masculina da musa do poleiro, O Brasil que você quer, semelhante ao quadro da Rede Globo e até Árbitro de Vídeo, com tecnologia disponível no galinhódromo. Além das tradicionais corridas, há provas para saber quem come mais rápido frango e ovo, concurso de fantasias e imitações. As inscrições são gratuitas e feitas no local do evento. Outro destaque da festa é sua programação cultural, contando com shows gratuitos de artistas nacionais e da terra. Entre as atrações: Gabriel Diniz, Forrozão das Antigas e Trio e Banda Asas da América, na sexta (03/08); Trio e Banda Asas da América, Ricardo França, e Douglas Pegador, sábado (04/08); e Xand Avião e Amor Eterno, no domingo (05/08). Os shows acontecerão das 22h às 0h, num grande palco montado no local. Haverá também atração em trio elétrico parado, na sexta, a partir das 20h, e um arrastão, no sábado, saindo a partir das 18h, próximo ao Terminal Rodoviário em direção ao parque de exposições. E como o artesanato é outro setor que movimenta a economia de São Bento do Una, haverá barracas com exposição de artesanatos locais, onde cada artista terá o seu espaço para comercializar os seus produtos. Haverá ainda o polo da Agricultura Familiar, contando com comidas elaboradas a base dos produtos produzidos por famílias de agricultores locais. Para comer, o público poderá conferir também outros restaurante no parque, que vão oferecer cardápio recheado de comidas elaboradas com frango, galinha e ovos, localizado dentro da feira de avicultura. A Corrida da Galinha traz ainda o Ninho do Conhecimento e da Cidadania. A proposta é vivenciar, no espaço escolar e no Galinhódromo, atividades semelhantes às que são realizadas durante a festa, enfatizando para as novas gerações a importância da festividade na cultura regional e para a economia local. Cerca de 2.400 estudantes da Rede Municipal de Ensino participarão do projeto. Para sua 21ª edição, a expectativa da organização é que 200 mil pessoas circulem pelos cinco dias da Corrida da Galinha, número que é motivo de orgulho para o município. Ele é maior evento da cidade e um dos maiores do interior de Pernambuco, gerando cerca de 700 empregos, entre diretos e indiretos, nesta edição. A festa vai contar com efetivo da Polícia Militar e ambulâncias do hospital municipal e SAMU. Durante os shows um stand de atendimento será montado com ambulância, enfermeiros e técnicos em enfermagem. A estrutura do evento também conta com um parque de diversões e estacionamento. O evento é uma realização da Prefeitura de São Bento do Una, através da Secretaria Municipal de Cultura, Turismo e Esportes e concepção do Grupo Asas da América. Mais informações: (81) 3735.1027 e cultura@saobentodouna.pe.gov.br. Feira de Avicultura do Nordeste Outro destaque é a realização da terceira Feira de Avicultura do Nordeste, a única feira específica do segmento da região nordestina, que acontecerá nos dias 02 e 03 de agosto. Com o objetivo de proporcionar oportunidades de negócios, trocas de conhecimento, e potencializar a avicultura e a agroindústria, o evento é realizado pela Prefeitura de São Bento do Uma, contanto com o apoio da Associação Avícola de Pernambuco (Avipe), Sebrae/PE, Granja Almeida e TRX Net. A feira contará com espaço para 70 expositores do setor de agronegócios do Nordeste, Sul e Sudeste. Haverá também uma rodada de palestras ministradas por estudiosos da agricultura e de negócios, médico veterinário e fiscal agropecuário. A estimativa da organização do evento é de que cerca de R$ 30 milhões sejam movimentos este ano. Interessados em expor podem entrar em contato através do e-mail avicultura@saobentodouna.pe.gov.br ou pelo telefone (81) 98240.2209. São Bento do Una Localizado a 206 km do Recife, é composto pelos distritos sede e Espírito Santo, além dos povoados de Jurubeba, Pimenta, Queimada Grande, Manicoba e Gama. Sua população é de 57 mil habitantes e a avicultura industrial é o segmento mais importante do seu agronegócio, sendo o maior produtor de ovos do Nordeste e o quarto no Brasil. Atualmente, são produzidos mais de 7 milhões de ovos por dia e mais de 150 toneladas de frango para abate por semana, contando com mais de 90 produtores e geração de 13 mil empregos. No último ano houve um aumento de 30% na produção do município, incluindo os novos empreendedores que

21ª Corrida da Galinha movimenta o agreste pernambucano Read More »

"Lisbela e o Prisioneiro" rememora os 40 anos sem Osman Lins e leva tom feminista para o palco

Depois do sucesso estrondoso em maio deste ano, com casa lotada nos dois dias de apresentação, a Cobogó das Artes volta com Lisbela e o Prisioneiro para o palco do teatro Apolo, no centro do Recife. O espetáculo será no dia 20 de julho, às 19h, com ingressos a R$ 30 e R$ 15 e contará com interprete de Libras. Sessenta anos depois da publicação de Lisbela e 40 depois da morte de Osman Lins, o cineasta Adriano Portela (diretor do longa Recife Assombrado – em finalização) decide adaptar Lisbela e o Prisioneiro para a contemporaneidade, e levanta questões bem atuais, como o feminismo e o preconceito. “Para se ter uma ideia, as mulheres são quem mandam em cena. Quase todas as personagens são mulheres, por exemplo, em vez do delegado é uma delegada, no lugar de um carcereiro temos “uma carcereira” e tem até mulher desempenhando papel de homem. Independente da personagem, elas dominam o palco”, pontua Portela. Nesse clima de mostrar a força feminina, uma personagem presta homenagem a uma figura de força em Pernambuco, a delegada Gleide Ângelo. “Estamos tratando tudo com muito respeito e humor e ao mesmo tempo aproveitando para valorizar uma pessoa que tanto vem lutando pelos direitos das mulheres”, afirma Rafaela Quintino, a diretora do espetáculo. A Cobogó das Artes é um projeto social do cineasta Adriano Portela. À frente da Portela Produções e em finalização com o seu primeiro longa-metragem, Portela resolveu ocupar a casa que foi dos seus avós e transformá-la num ponto de cultura na periferia. A Cobogó ofecere oficinas gratuitas das mais diversas modalidades artísticas, já os cursos mais duradouros com preço bem abaixo do mercado. “O curso de teatro, por exemplo, cobramos uma mensalidade simbólica, porque além da manutenção do espaço a verba é toda investida na produção do espetáculo, desde a pauta do teatro a figurino, plano de luz, entre outras despesas, é uma forma de incluir a comunidade no meio artístico”, acrescenta Portela. Lisbela e o Prisioneiro tem o apoio da RC Mídia, por meio do seu diretor, o senhor Carlos Carneiro. O empresário assistiu ao espetáculo e no mesmo dia tomou a decisão de investir. “Uma peça como esta não pode ter apenas duas apresentações, é preciso que o público tenha acesso à cultura, a uma produção de qualidade. Essa reapresentação é só o início de uma caminhada”, pontua Carneiro. Serviço: Dia: sexta 20 de julho Teatro Apolo 19h Ingressos: R$ 30 e R$ 15

"Lisbela e o Prisioneiro" rememora os 40 anos sem Osman Lins e leva tom feminista para o palco Read More »