Arquivos Cultura E História - Página 295 De 377 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Cultura e história

Começa a temporada das Paixões de Cristo no Recife

Para celebrar um importante momento do calendário cristão, a Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife, apoiará três diferentes montagens do espetáculo que conta a história da paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo. A Paixão da Inclusão e as Paixões de Cristo do Recife e de Casa Amarela estarão em cartaz nos próximos dias e serão encenadas em espaços públicos da cidade, com acesso gratuito. Ontem (27), o Centro de Reabilitação e Valorização da Criança (Cervac) apresentou a Paixão da Inclusão, às 20h, na Praça do Morro da Conceição. A peça, encenada desde 2014, foi protagonizada por crianças, adolescentes e jovens especiais e com o objetivo de trazer o empoderamento da pessoa com deficiência, através do protagonismo artístico e cultural. Nos próximos dias 29, 30 e 31 de março, o Sítio Trindade, equipamento da Prefeitura do Recife, recebe pela primeira vez a Paixão de Cristo de Casa Amarela. A encenação será na concha acústica do parque, sempre às 20h, e contará com 40 atores e 100 figurantes no elenco. A edição deste ano vai homenagear o padre Edwaldo Gomes, pároco da Igreja de Casa Forte, falecido em julho de 2017. O espetáculo é baseado no texto escrito por Dom Hélder Câmara, quando era bispo auxiliar da Arquidiocese do Rio de Janeiro. Para encenar os últimos dias de Jesus, a Paixão de Cristo conta com 12 cenários diferentes, novos figurinos e texto. A montagem contará com acesso para cadeirantes e intérprete de libras em todas as sessões. A expectativa de público é de 10 mil pessoas por noite. O ensaio geral acontece hoje, 28 de março, às 20h. De sexta a domingo, dias 30 e 31 de março e 1º de abril, o Marco Zero recebe a Paixão de Cristo do Recife. O espetáculo a céu aberto chega à sua 22º edição consecutiva, com três cenários, 300 figurantes, 100 atores e uma grande novidade: o potiguar Hemerson Moura no papel de Jesus Cristo. José Pimentel segue como autor e diretor do espetáculo, que será encenado sempre às 20h, com público médio de 30 mil pessoas por noite.

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Galeria Janete Costa recebe exposição Cativa [A natureza da natureza]

A Galeria Janete Costa, equipamento cultural da Prefeitura do Recife localizado dentro do Parque Dona Lindu, recebe a exposição individual Cativa [A natureza da natureza], da artista Flora Assumpção. Para discutir a relação do homem com a natureza, a mostra é uma grande instalação (work in progress), montada com obras feitas de materiais cotidianos, retirados da indústria e de seus usos corriqueiros, depois manufaturados pela artista e transgredidos em arte. A exposição, que fica em cartaz até o dia 20 de maio, pretende provocar uma reflexão crítica e estética sobre a paradoxal condição humana de ser parte integrante da natureza, mas crer-se independente e até superior a ela. Além do material, o processo de criação utilizado pela artista também é uma provocação. Flora faz questão de se posicionar de forma crítica contra a desvalorização da técnica e do fazer manual no circuito contemporâneo das artes visuais, questionando a falsa dicotomia entre teoria e prática. Dos temas que interessam à artista, ela faz questão de evocar formas primordiais na natureza que se repetem, inevitavelmente, tanto no corpo humano quanto em todas as máquinas e criações humanas, reproduzindo a geometria do universo. Flora, aliás, não é a primeira a utilizar essa temática. Ao longo da história da arte, diversos artistas já se depararam com estas constatações visuais, desde Leonardo da Vinci até Ernst Haeckel e Karl Blossfeldt, além de filósofos como Edgar Morin. Flora Assumpção - Artista graduada em artes visuais, com especialização em gravura, mestre no Departamento de Artes Plásticas da ECA-USP e atualmente doutoranda na mesma instituição, Flora vive e trabalha entre São Paulo, Minas Gerais e Recife. Iniciou sua produção artística dedicando-se ao desenho, pintura e gravura. Desde 2002, interessou-se pela expansão da escala do desenho para o espaço arquitetônico e experimenta diversos materiais, técnicas e linguagens. Em suas obras, investiga o natural e o fantástico (sobrenatural), numa tentativa de reflexão sobre a atuação do humano diante do mundo. A natureza aparece na forma de criaturas (principalmente pequenos seres marinhos, répteis e plantas) e fenômenos naturais (como neblinas, tempestades, furacões, mares, nuvens, desertos, vulcões e luar), apresentados sob uma atmosfera misteriosa, insólita e fantástica trazida de lendas, mitos e contos populares do Brasil e do mundo. Flora possui obras em acervos institucionais no Brasil (Paço Municipal de Guarulhos-SP, Pinacotecas de Atibaia-SP e de Maceió- AL e MAB-SC), China (Bienal de Guanlan), Espanha (Cabildo de La Palma) e Portugal (Bienal Douro). Já realizou várias exposições individuais no Brasil e também participou de coletivas e salões de arte nos Estados Unidos, Japão, Argentina, Alemanha e Portugal. Serviço Exposição Cativa [A natureza da natureza] Visitação: Até 20 de maio Local: Galeria Janete Costa (Parque Dona Lindu) - Av. Boa Viagem, s/n, Boa Viagem Horário de funcionamento: Quarta a sexta-feira, das 12h às 20h; Sábado, das 14h às 20h; Domingo, das 15h às 19h Entrada gratuita Informações: 3355-9825 ou galeriajanetecosta@gmail.com  

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HQ: Das bancas para a web

Até pouco tempo, aficionados em HQ compravam gibis em bancas de jornais. Mas nos últimos anos eles migraram para o universo on-line, onde boa parte deles são vendidos. Apesar disso, Luciano Félix percebe que sites de vendas têm investido na comercialização pela web dos livros e editoras comercializam revistas de quadrinhos nas livrarias. “Quando a venda não acontece dessa forma, os quadrinistas independentes vendem por encomenda. O cliente solicita a obra e enviamos para a casa dele”, explica Félix. Para Thiago Modenesi falta visão comercial das bancas e livrarias. “O mercado que precisa ser abastecido é o das lojas, o problema está na distribuição, pois temos grandes produções locais e nacionais”, enfatiza. Ele baseia sua opinião no fato de o leitor de HQ estar na faixa dos 40 anos, um público que na adolescência tinha o costume de ler e mantém esse hábito. “Como as lojas estão focadas em atrair um perfil mais jovem, tendem a não dar tanta ênfase para esse tipo de produção”, lamenta. Por isso, boa parte das vendas acaba sendo impulsionada pelo crowdfundings. O leitor também tem acesso ao conteúdo do HQ por aplicativos, como o Social Comics. Luciano Félix é reticente quanto ao mercado de quadrinhos em Pernambuco devido à falta de interesse em contratar e incentivar artistas locais para esse tipo de produção. “A demanda existe esporadicamente e boa parte vem de fora do Brasil”. Os quadrinhos ainda hoje não recebem uma linha de incentivo, porque não existe uma categoria específica para HQ nos editais de cultura do Estado. Thony Silas aponta a concorrência com o mercado de games, jogos de RPG e séries do Netflix como outro obstáculo. “Eles oferecem grande variedade de entretenimento, são bem mais visuais e animados. Já os quadrinhos são introspectivos, é necessário se dedicar exclusivamente àquela leitura”, compara. Com o intuito de partilhar experiências e buscar alternativas inovadoras para melhorar o mercado foi criada a Usina Coletiva, grupo independente organizado por artistas. “Agregamos um bom número de quadrinistas, ilustradores, roteiristas, produtores, divulgadores e até entusiastas. Além de mim, a usina tem como integrante a presença de Eron Villar (roteirista de A Noiva), André Balaio, Roberto Beltrão (Recife Assombrado), Roberta Cirne, entre outros”, conta Félix. O coletivo participa de eventos geeks.

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Cordel do Fogo Encantado divulga primeiros shows da turnê

O grupo Cordel do Fogo Encantado anuncia mais shows da turnê Viagem ao Coração do Sol pelo Brasil. Além das datas já divulgadas, (21 de abril em Salvador-BA, na Concha Acústica e 09 de junho no João Rock, em Ribeirão Preto-SP), eles anunciam shows no Rio de Janeiro-RJ, no Circo Voador, para 28 de abril, Recife-PE no Clube Português dia 12 de maio, e Fortaleza-CE, no Dragão do Mar dia 15 de junho. Além de músicas do álbum que será lançado dia 06 de abril, incluindo o single já lançado, Liberdade, A Filha do Vento, a banda vai apresentar também alguns dos clássicos dos discos Cordel do Fogo Encantado (2001), O Palhaço do Circo Sem Futuro (2002) e Transfiguração (2006). A luz do palco estará sob responsabilidade de Jathyles Miranda de Souza, que também assina a cenografia e acompanha a banda desde o início. "A minha escola é o teatro e no Cordel consegui por em prática muito da experiência que tenho, pois a banda permite esse processo criativo como se fosse uma peça. Então, quando chega o momento de montar a luz do palco, trabalhamos semelhante à uma peça, ou seja, nada é aleatório, tudo é marcado, discutido", conta o iluminador. E nos shows da nova turnê Gabriel Furtado foi convidado para fazer o video mapping e Isadora Gallas o figurino.   21/04 – Salvador @ Concha Acústica 28/04 - Rio de Janeiro @ Circo Voador 12/05 – Recife @ Clube Português 09/06 – Ribeirão Preto @ João Rock 15/06 – Fortaleza @ Dragão do Mar   CORDEL DO FOGO ENCANTADO NO CLUBE PORTUGUÊS (RECIFE-PE) Data: Sábado, 12 de maio de 2018 Venda de ingressos será divulgada em breve.

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Teatro de Santa Isabel convida o público para uma visita que mistura história, arte e jogo

Para quem nunca sentou naquela plateia e para quem acha que já viu todos os segredos e belezas que aquele prédio guarda, o Teatro de Santa Isabel tem um convite a fazer. A partir das 15h desta terça-feira (27), o Projeto Teatrando!, de educação patrimonial, conclama recifenses de todas as idades a passear pelas dependências e histórias de um dos mais importantes e bonitos teatros do país, participando do espetáculo-jogo Proscenium!. Tendo as suntuosas instalações do Santa Isabel como cenário, o Proscenium! é uma experiência imersiva e teatralizada pela história do equipamento que tem 167 anos de existência, conduzindo os convidados por diversos cômodos, inclusive aqueles que raramente são abertos ao público, como o sótão e os bastidores do palco. Durante quase duas horas de visita, os participantes vivem uma verdadeira aventura Santa Isabel adentro, conduzidos por um enredo que mistura ficção, história e jogo. Além de contar importantes fatos que ocorreram no teatro, o elenco propõe desafios para os participantes, que são divididos em três grupos para resolvê-los. A visita é gratuita. Os interessados podem realizar a inscrição pelos telefones 3355-3323 ou 3355-3324. O elenco é formado pelos atores Alexandre Sampaio, Bruna Luiza Barros, Douglas Duan, Ellis Regina, Kadydja Erlen, Luciana Lemos, Paulo de Pontes e Rafael Dyon. O roteiro é de Analice Croccia, Célio Pontes e Quiercles Santana e a direção geral leva as assinaturas dos dois últimos: Célio Pontes e Quiercles Santana. O Projeto Teatrando! Programa Cultural e Educativo no Teatro do Santa Isabel, terá cinco meses de vigência, encerrando apenas em agosto, e integrará à agenda regular de espetáculos e atividades do Santa Isabel. Até lá, o Proscenium! será oferecido sempre às terças, a partir das 15h. A partir de abril, outras atividades integrarão a programação, como saraus e oficinas, convidando recifenses e visitantes a conhecer melhor o teatro que foi testemunha de tantos capítulos da vida política, social e cultural recifense. Idealizada pela Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife, a programação será executada pelo Instituto de Desenvolvimento e Gestão – IDG, com patrocínio do Santander através da Lei Rouanet, Lei Federal de Incentivo à Cultura (nº 8.313/91). Serviço Proscenium! Teatro Jogo Terça-feira (27) – 15h Local: Teatro de Santa Isabel (Praça da República, Bairro de Santo Antônio) Informações e inscrições: 3355-3323 ou 3355-3324 Entrada Franca

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Balé Popular do Recife é reconhecido como Patrimônio Cultural Imaterial da cidade

Com mais de 40 anos de existência, comemorados no ano passado, o Balé Popular do Recife recebeu o reconhecimento pela sua trajetória de resistência artística, cultural e popular. Na tarde da última sexta-feira (23), o prefeito Geraldo Julio sancionou o Projeto de Lei 321/2017, proposto pela vereadora Ana Lúcia, e aprovado na Câmara Municipal do Recife, que declara o grupo como Patrimônio Cultural Imaterial do Recife, fortalecendo o grupo que ao longo de tantos anos documenta, divulga, preserva e ensina a dança popular nordestina para a população do Recife. "É uma alegria poder transformar o Balé Popular do Recife num Patrimônio Imaterial da nossa cidade. O Balé, que recentemente completou quarenta anos, leva nossa cultura para vários lugares do mundo, apresentando o maior valor que o Recife tem, que são as pessoas e a sua cultura. Esse é um projeto da vereadora professora Ana Lúcia, que os vereadores aprovaram, e eu agradeço aos vereadores, mas agradeço sobretudo aos integrantes do Balé Popular do Recife por tudo que eles representam para a nossa cidade". O Balé Popular do Recife, fundado em maio de 1977, foi um dos primeiros grupo de dança profissional de Pernambuco e é o mais antigo em constante atuação. Ele atravessou o tempo levando os conteúdos da cultura popular nordestina para várias gerações. A companhia já se apresentou em importantes festivais do país e divulgou a cultura da terra em países como Israel, Espanha, Portugal, França, Holanda, Costa do Marfim, Cuba, Canadá, Estados Unidos, Peru, Argentina, China e Venezuela, além de escolas de Ensino Fundamental e Médio da Região Metropolitana de Paris e também de Recife. A solenidade também foi acompanhada pela Secretária de Cultura do Recife, Lêda Alves, pelo Presidente da Fundação de Cultura Cidade do Recife, Diego Rocha, e pelo fundador e diretor do grupo, André Madureira, além de bailarinos e integrantes do Balé Popular do Recife. "O artista precisa do reconhecimento do seu povo, porque ele vive disso. É muito importante o trabalho que vimos desenvolvendo esse tempo todo, fazendo a cidade dançar,fazendo com que a cidade reconheça seus valores artísticos mais profundos, e estamos hoje sendo coroados por este valor. Esse reconhecimento vem abrir portas, consolida nosso trabalho, e nos posiciona como um legítimo representante da cidade do Recife. Isso nos inventiva e dá mais vontade de lutar, de continuar a levar nossa cultura e nossa arte para a sociedade", comentou o diretor do balé. A secretária de Cultura Lêda Alves também falou da importância do título. "Este grupo é a prova de que a cultura na nossa cidade é forte, que atravessa o tempo e que resiste, mesmo sob as dificuldades que enfrentamos na valorização da cultura do Brasil. Este reconhecimento é não só pelo Recife, mas pelo estado e pelo Brasil", afirmou. Autora da proposta a vereadora Ana Lúcia comentou a nova Lei. "Acho que a cidade do Recife deve muito mais para o Balé, do que o Balé para a cidade. São 40 anos de história, de resistência. São anos de história e reconhecimento do que o Balé tem plantado e tem trazido para a população, sobretudo para as crianças e adolescentes. As dificuldades são muitas, mas reconhecimento nunca é demais, eles são dignos e tem esse merecimento", afirmou.

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Palco Giratório traz oito grupos nacionais para Pernambuco

Com dois espetáculos pernambucanos selecionados para o circuito nacional, “Como Manter-se Vivo?”, de Flávia Pinheiro, e “Segunda Pele”, do Coletivo Lugar Comum, a 21ª edição do Palco Giratório, um dos maiores projetos de artes cênicas em circulação do país, aporta no estado no dia 2 de abril. A programação, que seguirá até o mês de outubro, é caracterizada pela diversidade de expressões e destaca questões presentes na contemporaneidade. Este ano, 29 apresentações do circuito nacional passam por aqui e a grade conta ainda com a presença de cinco espetáculos locais convidados para ações de intercâmbio em 13 cidades, além 128 horas de oficinas e 10 Pensamentos Giratórios. Nesta edição, o Circuito Especial do Palco Giratório destaca o circo, e tem como homenageado o Palhaço Biribinha, patrimônio Vivo da Cultura Alagoana. “Ter dois grupos pernambucanos circulando o Brasil na programação deste ano do projeto mostra a importância e a qualidade dos trabalhos desenvolvidos aqui para a cena artística nacional”, afirma a professora de Artes do Sesc Pernambuco e responsável pelo projeto no estado, Rita Marize Farias. O estado vai receber nove grupos dos 20 selecionados pela curadoria nacional. A programação, ao longo do ano, levará ações de intercâmbio artístico ao Recife e aos municípios de São Lourenço da Mata, Goiana, Surubim, Caruaru, Garanhuns, Belo Jardim, Arcoverde, Pesqueira, Buíque, Triunfo, Bodocó e Petrolina. O público poderá ainda conversar sobre o processo de composição e criação com os atores ao término de cada apresentação. ABERTURA NO MERCADO DE CASA AMARELA - A abertura acontece no dia 2 de abril, às 8h, no Mercado de Casa Amarela com a intervenção urbana “Contato Sonoro”, realizada por Flávia Pinheiro. A performance integra o repertório de circulação nacional e utiliza ações básicas do cotidiano para priorizar o toque e os micromovimentos. O intuito é permitir que cada indivíduo estabeleça uma relação única com o som ao entrar no jogo cênico. No mesmo dia, às 15h, o Teatro Capiba, no Sesc Casa Amarela, recebe como espetáculo convidado “Meia Noite” com o bailarino Orun Santana. O solo indaga questões ligadas ao corpo, explorando a capoeira como motivador da dança. Logo em seguida, acontece o Pensamento Giratório, espaço para discussão sobre o trabalho dos artistas com Flávia Pinheiro e Orun Santana. Na terça-feira (3), Flávia Pinheiro leva a montagem “Como manter-se vivo?”, às 20h, para o Teatro Marco Camarotti, no Sesc Santo Amaro. A performance investiga a relação do corpo com a tecnologia e a urgência de permanecer em movimento como processo de sobrevivência, questionando a imaterialidade das relações. Já no dia 4, das 9h às 12h e das 13h às 16h, será movimentada a oficina “Cascatas Cômicas” no Sesc Casa Amarela com Márcio Douglas, do La Cascata Cia Cômica, de São Paulo. Ainda durante o dia, a Cia dos Palhaços, de Curitiba, apresenta no Sesc Ler São Lourenço da Mata “Concerto Em Ri Maior”, espetáculo de circulação nacional, às 19h. O concerto é uma comédia musical a partir de jogos de improvisação com música. Na peça, o maestro e palhaço Wilson Chevchenco mostra a sua origem russa. Durante a noite a programação segue no Teatro Capiba, com o grupo Violetas da Aurora, convidado local do Palco. O público poderá conferir apresentações curtas de palhaçaria, cada um com personalidade diferente: “Uruba e Lilão”, “Dona Pequena e os Rolamentos”, “Dança, Moroca”, “Sema e os Contatos Imediatos”. No dia 5, a grade conta a com a oficina da Cia. dos Palhaços no Sesc São Lourenço da Mata, das 9h às 15h. Às 20h, é a vez do La Cascata Cia Cômica subir o palco do Teatro Capiba com o espetáculo de circulação nacional “Animo Festas”, às 20h. Encenado por Marcio Douglas, criador da companhia, a montagem narra o universo do palhaço na figura sombria de Klaus. Com humor ácido, coloca em cena a reflexão sobre questões como o valor do trabalho artístico, a felicidade e a sobrevivência. O dia seguinte (6) é reservado para o Pensamento Giratório entre La Cascata Cia Cômica e o Violetas da Aurora, às 14h. À noite, o La Cascata apresenta “Kung Fu Clowns na Comedoria do Sesc Casa Amarela. Aldeia Vale Dançar - Braço cultural do Palco Giratório, as Aldeias recebem ações de várias linguagens artísticas e ações formativas, potencializando a cadeia da produção artística local, como atores, produtores e espectadores. De 23 a 27 de abril, a cidade de Petrolina vai sediar a Aldeia Vale Dançar. A programação será aberta no Teatro Dona Amélia com Looping: Bahia Overdub às 20h. No dia 24, acontecerá a oficina “Looping e Overdub: Pensamento Sonoro e Pensamento Coreográfico”, das 9h às 13h, e a tarde, o Pensamento Giratório com Felipe Assis (Bahia), Orum Santana (Recife) e Antonio Pablo (Petrolina) e mediação de André Vitor Brandão. No dia 25, a Aldeia recebe uma ação formativa de circulação nacional com o Ateliê do Gesto, de Goiás, das 9h às 13h, no Sesc Petrolina, e no dia 26, o grupo apresenta a montagem “O Crivo” no Teatro Dona Amélia, que fica na Unidade. Inspirado na obra Primeiras Estórias, do escritor João Guimarães Rosa, dois interpretes do grupo criam relações que só revelam à medida que atravessam suas estórias, o SER-TÃO. Já o último dia de atividade (27), será marcado pelo Pensamento Giratório entre Ateliê do Gesto e o Coletivo Trippé, da região, com mediação de Alexandre Santos. O Palco – Iniciativa do Sesc, voltada a difusão e intercambio de artes cênicas, o projeto é nacional e traz este ano programação com 625 apresentações artísticas e mais de 1.600 horas de oficinas. As atividades vão acontecer em 132 cidades de 26 estados e o Distrito Federal. Participam grupos das cincos regiões brasileiras com a proposta de destacar questões presente na contemporaneidade por meio da arte. Aldeias – São organizadas pelos Departamentos Regionais do Sesc durante a passagem de espetáculos do projeto pelas regiões. Nesta edição, serão desenvolvidas duas ações: Aldeia Vale Dançar, de 23 a 27 de março, em Petrolina, de 17 a 25 de maio a Aldeia Princesa do Araripe, em Araripina,

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Banda Sinfônica do Recife abre temporada 2018 de concertos

Nesta quarta-feira (28), a Banda Sinfônica do Recife realiza o primeiro concerto oficial da temporada de 2018, no Teatro de Santa Isabel. O espetáculo gratuito e aberto ao público é uma realização da Prefeitura do Recife, por meio da Fundação de Cultura Cidade do Recife. Os interessados devem chegar uma hora antes do concerto para garantir ingresso. Para abrir a noite, o maestro Nenéu Liberalquino e os músicos da Banda Sinfônica irão apresentar a Sinfonia nº 40, composta em 1788, por um dos maiores compositores do ocidente, Mozart. Também será interpretada a música Rushmore, do compositor americano neoclássico Alfred Reed. O segundo momento do concerto será brasileiríssimo, com a apresentação de um medley de um dos maiores compositores da música popular nacional, Pixinguinha, com trechos das canções Vou Vivendo, Ingênuo, Lamentos e Segura Ele. Ary Barroso também será lembrado no concerto. Dele, será executado o clássico verde e amarelo Aquarela do Brasil. Passando da Música Popular Brasileira para o Jazz, a banda tocará o Spain, do pianista e tecladista estadunidense Chick Corea, cuja obra transita entre o jazz fusion e o tradicional. Na sequência, a Banda Sinfônica vai enveredar pelas trilhas sonoras do cinema, executando uma suíte sinfônica do filme Piratas do Caribe, do compositor erudito alemão, Klaus Badelt. A Banda se despede tocando a Dança dos Atores, da ópera A Dama de Orleans, do compositor romântico russo Peter Tchaikovsky. Banda Sinfônica do Recife - Fundada no dia 7 de outubro de 1958, a Banda Sinfônica do Recife começou com um efetivo de 34 músicos e se apresentou pela primeira vez no dia 24 de dezembro daquele mesmo ano, no Sítio Trindade. Nestas quase seis décadas de atividades, já teve grandes músicos como regentes, como Geraldo Menucci, o primeiro, Lourival Oliveira, Antônio Albuquerque, Luiz Caetano, José Genuíno, Júlio Rocha, Ademir Araújo, Edson Rodrigues, Ricardo Normando e Maestro Duda. Patrimônio de todo o povo pernambucano, a Banda Sinfônica do Recife está, desde 2002, sob a regência do maestro Nenéu Liberalquino. Serviço Primeiro Concerto da Temporada 2018 da Banda Sinfônica do Recife Data: Quarta-feira, 28 de março Horário: 20h Local: Teatro de Santa Isabel, Praça da Repúblic, s/n, Bairro de Santo Antônio Entrada Franca Informações: 3355-3322

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“A livraria” traz a história de uma mulher disposta a tudo pela literatura

*Por Houldine Nascimento Florence Green (Emily Mortimer) é uma mulher que aprecia literatura. O amor pelos livros é tanto que ela decide abrir uma livraria numa pequena cidade do litoral inglês, a fictícia Hardborough, nos anos 1950. Jamais houve um estabelecimento assim nessa região, apontada como conservadora. As dificuldades enfrentadas pela protagonista são vistas no filme “A livraria" (The bookshop, ALE, ESP, ING), novo trabalho da diretora catalã Isabel Coixet, que estreou na última quinta (22) nos cinemas do Brasil. Trata-se de uma adaptação do romance homônimo da escritora inglesa Penelope Fitzgerald. Aos poucos, o enredo vai destrinchando a vida da heroína e o cotidiano do local. Florence é uma viúva que aporta na pacata cidade disposta a realizar o sonho que alimenta há muitos anos, fruto da relação com o marido. Uma casa antiga (a “Old House”) é escolhida para abrigar a livraria. Todas as economias de Green são empregadas nisso. O que ela almeja provoca resistência de algumas pessoas, especialmente de Violet Gamart (Patricia Clarkson), uma figura poderosa e que busca ser o centro das atenções. Qualquer situação que coloque em xeque esse status é motivo para que ela esmague sem o menor pudor. Violet se considera a “guardiã” da cidade e ambiciona transformar o antigo casarão em um centro de artes, o que não será possível em razão do novo empreendimento. Após um começo tímido, a Livraria Old House se transforma em um negócio próspero, formando um público leitor em Hardborough. Novidades da época, como os clássicos “Lolita” -- descrito na trama como “o livro que chocou o mundo” -- e “Fahrenheit 451”, são postos à venda e atraem muitas pessoas à livraria. Enquanto toca a livraria, Florence se torna amiga de Edmund Brundish (Bill Nighy), um recluso senhor que é assunto entre os locais justamente por sua discrição. Por isso, ele é vítima de todo tipo de boato entre os habitantes. Ao mesmo tempo, é o único morador familiarizado com literatura e, por isso, dá dicas à Florence de como despertar o interesse nas pessoas. As constantes trocas de cartas entre os dois resultam numa proximidade maior. O êxito meteórico é a causa da inveja de lojistas e da própria Violet, que utiliza vários artifícios para fechar a livraria. No fim das contas, é uma história de resistência, que realça a força da personagem central, disposta a seguir adiante apesar dos diversos obstáculos que enfrenta. É um “filme à moda antiga”, no melhor sentido, daqueles que raramente são feitos hoje em dia pela classe que é empregada na realização. Coixet maneja tudo com muita habilidade e delicadeza, algo já visto nos seus filmes anteriores – entre os mais memoráveis, estão “A vida secreta das palavras”, “Minha vida sem mim”, “Fatal” e “Confissões de um apaixonado” –, que fazem dela uma das melhores cineastas em atividade. Emily Mortimer sustenta sua Florence com bravura. A veterana atriz inglesa já participou de aproximadamente 70 trabalhos entre a televisão e o cinema, mas raramente teve um papel de destaque como este, em que se sai muito bem. Outro ator que chama atenção pelo bom desempenho é Bill Nighy, carregando com sobriedade seu personagem, no fundo o único que compreende a motivação da amiga em lutar para manter a livraria naquele contexto hostil. Uma declaração de amor à literatura, “A livraria” recebeu os principais estatuetas do Goya, apontado como o “Oscar Espanhol”: Filme, Direção e Roteiro Adaptado. Merecia ter uma carreira internacional melhor e ser reconhecido em mais prêmios. *Houldine Nascimento é jornalista

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8 fotos do Bairro de São José Antigamente

O Bairro de São José abriga desde igrejas históricas da cidade, como a Basílica da Penha, até estruturas importantes do cotidiano do Recife há décadas, como o Mercado de São José e a Estação Ferroviária Central. De acordo com Lúcia Gaspar, da Fundação Joaquim Nabuco, no início o bairro era habitado por pescadores. "Situado na parte central e mais urbana da cidade tem como referências o Mercado de São José; o estuário do Pina; a antiga Casa de Detenção, hoje transformada em Casa da Cultura; a Estação Central, onde hoje se encontra o Museu do Trem; a praça Sergio Loreto e, sua espinha dorsal, as ruas da Concórdia e Imperial", menciona no artigo sobre o bairro. Ela destaca que o local onde funciona mercado de São José já abrigava desde 1787 um pequeno comércio de verduras e frutas, chamado na época de Ribeira de São José. As fotos são do banco de imagens da Villa Digital, da Fundação Joaquim Nabuco. Clique nas imagens para ampliar. 1. Mercado de São José 2. Estação Ferroviária Central 3. Igreja Nossa Senhora da Penha (1825) 4. Praça Sérgio Loreto 5. Foto do Bairro Vista da outra margem do Capibaribe 6. Pátio do Terço 7. Vista dos telhados e igrejas do bairro (1905) 8. Rua Imperial VEJA TAMBÉM 8 imagens do Zeppelin nas paisagens do Recife 7 imagens do Bairro da Boa Vista Antigamente 8 imagens dos Fortes do Recife Antigamente 8 fotos do Porto do Recife antigamente

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