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Cultura e história

5ª edição do RioMar Jazz Fest reúne nomes nacionais e internacionais

A 5ª edição do RioMar Jazz Fest já tem data para acontecer. O evento, conhecido por promover shows gratuitos de artistas nacionais e internacionais, será realizado entre os dias 27 e 30 de abril, na Praça de Alimentação do mall, Piso L3. Entre os nomes que formam a grade artística desta edição estão o da britânica Jesuton, que se apresentou recentemente no festival Lollapalooza, George Israel, ex-Kid Abelha, Kenny Brown, mestre da guitarra de New Orleans, e a Uptown Blues Band, grupo pioneiro do blues em Pernambuco, que ganhou, no último dia 21 de abril, o Prêmio Profissionais da Música 2018. O RioMar Jazz Fest começa na sexta-feira (27), às 18h, com shows dos pernambucanos Guilherme Teles e Quinteto Metais. Em seguida, sobe ao palco, às 19h, o argentino, radicado no Brasil, Victor Biglione. O guitarrista é vencedor de oito prêmios com seu trabalho para trilhas sonoras de cinema. No festival, ele se apresenta ao lado da cantora, compositora e arranjadora americana, também radicada no Brasil, Alma Thomas. A artista, que se apresenta pela segunda vez em Pernambuco, ficou nacionalmente conhecida por sua participação no programa The Voice Brasil (TV Globo), em 2012, e já possui três álbuns autorais gravados. A dupla se une para prestar uma homenagem pra lá de especial à cantora americana Etta James. No dia seguinte, sábado (28), é a vez da pernambucana Uptown Blues Band. O grupo, que este ano comemora 20 anos de carreira, abre a noite, às 18h, trazendo como convidado especial o maestro Marcelo Martins, que fará entradas no show com solos de saxofone. O artista é considerado um ícone da música instrumental. Logo após, o guitarrista americano Kenny Brown apresenta o seu repertório, que une o melhor do jazz, blues e soul music. A Odery Experience abre o terceiro dia de festival, no domingo (29), às 17h, com Alexandre Cunha e Banda, Ramon Montagner e Banda, além de também contar com a participação especial do maestro Marcelo Martins. Em seguida o saxofonista, vocalista e guitarrista carioca George Israel interpretará os clássicos de sua carreira no Kid Abelha, além de repaginar sucessos do Barão Vermelho e Cazuza. No repertório, hits como “Exagerado”, “Sonífera Ilha”, “Na Rua, na Chuva”, “Puro Êxtase”, entre outros. Já na segunda, 30 de abril, o pianista e compositor pernambucano Amaro Freitas é quem começa o espetáculo, às 18h. Ele, que é uma das principais revelações do jazz da nova geração, aposta em uma sonoridade que mistura minimalismo, bebop, afrojazz, samba, frevo e balada. Depois é a vez da cantora britânica Jesuton, conhecida por sua voz poderosa encerrar o RioMar Jazz Fest. Para a ocasião, ela montou um repertório eclético que mistura canções autorais do seu novo trabalho, intitulado Home, e releituras de sucessos mundiais do jazz. Estabelecida na cena musical brasileira, a cantora já gravou três discos, um DVD e emplacou canções nas trilhas sonoras de diversas novelas, como Salve Jorge, Flor do Caribe e Sangue Bom. Programação – RioMar Jazz Fest Dia 27 de abril 18h – Quinteto Metais (PE) e Guilherme Teles (PE) 19h – Victor Biglione (ARG) e Alma Thomas (EUA) Dia 28 de abril 18h – Uptown Blues Band (PE) e maestro Marcelo Martins como convidado especial 19h – Kenny Brown (EUA) Dia 29 de abril 17h – Odery Experience, com Alexandre Cunha e Banda, além de Ramon Montagner e Banda. 18h-Odery Experience, com Carlos Bala e Banda, além de Tambora 3. 19h – George Israel (RJ) Dia 30 de abril 18h – Amaro Freitas (PE) 19h – Jesuton (ING) Serviço – RioMar Jazz Fest Quando: de 27 a 30 de abril Onde: Praça de Alimentação do shopping (Piso L3) Hora: Dias 27, 28 e 30 de abril, a partir das 18h. Dia 29 de abril, a partir das 17h Preço: Gratuito

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Em cartaz, Ana de Ferro, Rainha dos Tanoeiros do Recife

O romance entre o governador de Pernambuco durante o Brasil holandês e uma cortesã no cais do porto do Recife é pano de fundo para narrar os amores impossíveis da boemia do século XVII. Ana de Ferro, Rainha dos Tanoeiros do Recife volta a se apresentar em no teatro Marco Camarotti/SESC Santo Amaro nos dias 28 e 29 de abril, sábado e domingo, ás 20h. Inspirada no poema de Vital Correia Araújo e em pesquisas do Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico de Pernambuco, a carioca Miriam Halfim criou um texto histórico com lampejos de ficção apresentando personagens reais em situações possíveis de terem acontecido. A encenação do pernambucano Emanuel David D’ Lúcard busca criar uma ponte entre os séculos XVII e XXI, elencando perspectivas sobre gênero, religião e racismo. Disposto numa forma de passarela, a direção insere o público na cena na busca de uma reflexão social. Separando homens e mulheres para conseguir tal feito. O espetáculo traz em seu corpo imagético elementos cênicos de época; figurinos, cenários e adereços construídos com materiais, texturas e composições contemporâneas. Assim também segue o trabalho dos atores que mesclam com momentos realistas e simbólicos numa dinâmica de graphic novel. Desde sua chegada em Recife, Ana de Ferro causa alvoroço nas normas da colônia, quando vem da Europa travestida de homem. Na capital pernambucana compra Zambi, um escravo, mas logo o declara amigo. Forma parceria com outra cortesã, Maria Cabelo de Fogo, e abre um dos bordéis mais frequentados na Rua dos Tanoeiros. Por um ato de racismo, ente Zambi e o mestre do presídio, Maurício de Nassau vive uma apaixonante e breve história de amor com Ana. Já Maria tem que reviver os tormentos do passado num reencontro doloroso, enquanto ecos de Palmares convidam Zambi para o quilombo. A peça conta com uma trilha sonora contemporânea que traz releituras de músicas que vão desde Edith Piaf a Reginaldo Rossi, passando por obras como Hallelujah e Assum Preto. “É um espetáculo que trata de amores impossíveis, que busca desconstruir o estereótipo dos que vivem nas margens sociais, expondo a humanidade latente por meio dos sentimentos mais profundos. É um espetáculo que propões reflexões de períodos tão distantes, mas que passam pelos mesmos paradigmas sociais.” Pontua D’Lúcard sobre a encenação. FICHA TÉCNICA Realização: Grupo Teatral Risadinha Texto: Miriam Halfim Poema: Vital Correia Araújo Encenação e Identidade Visual: Emanuel David D’ Lúcard Produtora Executiva: Patrícia Assunção Assistente de Produção: Geraldo Cosmo Direção de Arte e Confecção de Figurino e Adereços: Francis de Souza Web Designer e Administração do Projeto: Hypolito Patzdorf Lucena Direção Musical: Samuel Lira Coreografia: Anderson Henry Designer de Luz: João Paulo Operador de Som: Josinaldo Alves Operador de Luz: João Paulo Plano e Execução de Maquiagem: Cláudia Alves Criação de Cenário: Marcelo Bonfim Divulgação: Pedro Dias Consultora Histórica: Suzana Veiga Fotografia e Filmagem: Carlos Kamara/Ambar Produtora Elaboração do Projeto: Lúcio Fábio Interprete de Libras: Leonardo Ramos Comunicação Móvel/Carro de Som: Coelho Publicidade Locução: Gaby Lapenda Serviços Gráficos: Clã de Comunicadores Contrarregra: Edson Rodrigues Elenco: Cláudia Alves, Euclides Farias, Geraldo Cosmo, João Arthur, João Neto, Patrícia Assunção, Pedro Dias e Telma Ratta Serviço: Peça: Ana de Ferro, Rainha dos Tanoeiros do Recife Local: Teatro Marco Camarotti/SESC Santo Amaro, Rua Treze de Maio, 455, Santo Amaro – Recife-PE Datas: 28 e 29 de abril, sábado e domingo. Horário: 20h Duração: 80 min Ingresso: Inteira R$:40.00 e meia:R$:20.00 Informações: 3216-1728 // 99536-4746 // 98705-1571 // 99646-7828

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Noite de jazz no Aurora Instrumental com Amaro Freitas Trio

Elogiado pela crítica como um fenômeno do jazz brasileiro, o talentoso pianista pernambucano Amaro Freitas é umas das grandes revelações da música instrumental. Nesta quarta-feira (25), o músico se apresenta no Aurora Instrumental ao lado de Hugo Medeiro (bateria) e Jean Elton (baixo acústico), formação do Amaro Freitas Trio. O grupo leva para o circuito o show do primeiro disco de Amaro, Sangue Negro, um trabalho autoral, inovador e surpreendente permeado por diferentes sonoridades, do minimalismo, bebop e afrojazz ao samba, balada e frevo. O espetáculo será realizado, às 19h30, no Teatro Arraial Ariano Suassuna . No palco do Aurora Instrumental, o trio vai tocar jazz com influências da música pernambucana, como na canção Encruzilhada, que é um ‘frevo-jazz’. No programa do concerto, está previsto composições como Norte, que “mescla acordes soturnos e ensolarados”, e também Sangue Negro, faixa que dá nome ao álbum de Amaro Freitas, e associa o minimalismo ao afrojazz e bebop. O disco Sangue Negro, aliás, figurou as principais listas de melhores lançamentos do ano de 2016. Amaro Freitas foi vencedor do Prêmio MIMO Instrumental de 2016 e recebeu Menção Honrosa no Savassi Festival 2016. Autodidata, Amaro é graduado em Produção Fonográfica e trilha carreira como pianista, tecladista, compositor, arranjador e produtor musical. Aurora Instrumental: Nasce no Recife um espaço legítimo da música instrumental, o circuito Aurora Instrumental. Aurora é paisagem e geografia da capital pernambucana. Também é o nome da tradicional rua do Centro do Recife, paralela ao Rio Capibaribe, e o endereço do Teatro Arraial Ariano Suassuna, local onde ocorrerão todos os 20 espetáculos musicais da primeira edição do circuito – dividido em duas temporadas. O evento, contemplado pela seleção pública do Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura (Funcultura), busca se posicionar como importante palco de expressão da diversidade, tradição e renovação da música instrumental e propõe o encontro do público com músicos e grupos instrumentistas de alta qualidade técnica e artística. A primeira temporada de concertos é realizada toda quarta-feira, de 18 de abril a 20 de junho, sempre às 19h30, e com ingressos a preços populares.   SERVIÇO: Aurora Instrumental apresenta Amaro Freitas Trio Dia: quarta-feira (25/04) Horário: às 19h30 Local: Teatro Arraial Ariano Suassuna (Rua da Aurora, nº, Boa Vista, Recife – PE) Ingressos: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia). Vendas: Bilheteria do Teatro Arraial (abre 1 hora antes do show) e no https://www.sympla.com.br/aurorainstrumental

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Concursos de quadrilhas juninas abrem inscrições com novidades

Cavalheiros e damas, um passo à frente. Estão abertas, até o próximo dia 27 de abril, as inscrições para os concursos de quadrilhas juninas, oferecidos pela Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife. A novidade deste ano é que os pequenos matutos e matutas também entram no páreo. Atendendo a uma reivindicação dos quadrilheiros, a mostra de quadrilhas mirins volta a ser concurso, distribuindo R$ 30 mil entre os vencedores. O tradicional concurso destinado aos adultos, que chega este ano à sua 34ª edição, distribuirá R$ 76 mil em prêmios. Ao todo, a Prefeitura do Recife investirá R$ 106 mil na preservação de uma das mais coloridas e pulsantes tradições juninas do Nordeste. Outra novidade é que as apresentações das quadrilhas serão distribuídas pela cidade. Além do Sítio Trindade, tradicional palco dos festejos juninos na capital, as duas unidades do Compaz sediarão as competições. O tempo de evolução de cada grupo também mudou, aumentando de 25 para 30 minutos. As eliminatórias do Concurso de Quadrilha Junina Infantil acontecerão nos dias 26 e 27 de junho, no Compaz Governador Eduardo Campos, localizado no Alto Santa Terezinha, a partir das 18h. E a final será no Sítio Trindade, no dia 28 de junho, também a partir das 18h. Para os quadrilheiros adultos, que somam mais ciclos juninos no currículo, a disputa começa mais cedo: nos dias 13, 14, 15 e 16 de junho, no Compaz Escritor Ariano Suassuna, localizado no Cordeiro, e nos dias 19, 20, 21 e 22 de junho, no Sítio Trindade, a partir das 20h. A final será de novo no Sítio Trindade, nos dias 29 e 30 de junho, a partir das 20h. “Atendendo aos pleitos dos quadrilheiros, aumentamos o tempo destinado a cada apresentação, voltamos a premiar os melhores grupos infantis e distribuímos as disputas pela cidade, assegurando que o belíssimo espetáculo promovido pelas quadrilhas, com muito suor e dedicação de comunidades inteiras, esteja mais acessível para um número maior de recifenses. Do Alto Santa Terezinha ao Cordeiro, vai ter quadrilha para todos os gostos, fabricando cidadania junto com cultura, a fim de que de uma se alimente a outra”, diz o secretário executivo de Cultura do Recife, Eduardo Vasconcelos, sobre as novidades que estão sendo implementadas. As inscrições para os dois concursos devem ser realizadas até o próximo dia 27 de abril, no Núcleo de Cultura Cidadã, Pátio de São Pedro, nº 39, no bairro de São José, das 9h às 17h, de segunda a sexta-feira. Informações: 3355-4601. Os regulamentos estão disponíveis para consulta no site da Prefeitura do Recife, no link: http://www2.recife.pe.gov.br/pagina/secretaria-de-cultura. 34º Concurso de Quadrilhas Juninas Adultas – Entre a documentação exigida no ato da inscrição, estão: um currículo do grupo, com histórico completo, relação com nome e RG de cada componente, além de ficha técnica. O grupo também deve fornecer um resumo do tema a ser apresentado e relação com todas as músicas que serão utilizadas na apresentação. Ao todo, poderão participar do concurso 48 quadrilhas juninas. Cada quadrilha deverá ter, no mínimo, 20 pares. Menores de 18 anos só poderão participar mediante autorização dos pais ou responsáveis. Cada quadrilha terá 30 minutos de apresentação e somente 12 serão selecionadas para a final. As doze finalistas receberão prêmios de classificação no valor de R$ 3 mil, cada. Na premiação final, as cinco vencedoras recebem, respectivamente: R$ 13 mil; R$ 9 mil; R$ 7 mil; R$ 6 mil; e R$ 5 mil. 16º Concurso de Quadrilhas Juninas Infantis – Para a inscrição no concurso mirim, as quadrilhas devem entregar um currículo do grupo, com histórico completo, relação com nome e RG de cada componente, além de declaração dos pais ou responsáveis por cada menor, autorizando sua participação na competição. Também são necessárias informações sobre o tema escolhido e a relação das músicas, entre outros documentos. Poderão participar do concurso 12 quadrilhas juninas infantis, cada uma com, no mínimo, 16 pares. A idade máxima permitida aos componentes das quadrilhas será de 15 anos. Haverá uma concessão de no máximo 20% dos participantes com até 16 anos. O marcador pode ter qualquer idade. Cada quadrilha terá 30 minutos de apresentação e somente 6 serão selecionadas para a final. As seis finalistas receberão o prêmio de R$ 3 mil, por sua participação. Os três primeiros lugares receberão ainda premiações no valor de R$ 5 mil, R$ 4 mil e R$ 3 mil, respectivamente. Serviço Inscrições para o 34º Concurso de Quadrilhas Juninas e para o 16º Concurso de Quadrilhas Juninas Infantis Data: Até o próximo dia 27 Local: Núcleo de Cultura Cidadã, Pátio de São Pedro, nº 39, São José Horário: 9h a 17h, de segunda a sexta-feira Informações: 3355-4601  

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Noite de música erudita no Teatro de Santa Isabel

A Orquestra Sinfônica do Recife, a mais antiga em atividade ininterrupta do país, apresentou, na noite de ontem, o segundo concerto oficial da temporada 2018, no Teatro de Santa Isabel. Na plateia, o assíduo público recifense dividia assento com turistas da França, Estados Unidos, Dinamarca e até da China. Abrindo o espetáculo, foi executada a peça Bachianas Brasileiras nº 9 para Orquestra de Cordas, do compositor brasileiro Villa-Lobos, frisado pelo regente Marlos Nobre como maior gênio da música brasileira. “Escrita entre 1930 e 1945, inspiradas na obra de Bach, esta série de Bachianas marca o período de maturidade do compositor. Vale frisar que, na versão de cordas, tornou-se uma das mais tocadas do compositor”, explicou o regente da orquestra. Na sequência, foi apresentada para a audiência do concerto a Sinfonia nº 9, Do Novo Mundo, em Mi menor, Opus 95, do compositor Antonín Dvorák. Obra que, segundo o maestro Marlos Nobre, ficou conhecida popularmente como Sinfonia do Novo Mundo. “Composta em 1893, tornou-se a obra mais conhecida do autor, considerada, em seus quatro movimentos, como um dos pilares fundamentais do repertório sinfônico universal.” Assídua nas apresentações da orquestra, a musicista Leonice Bezerra, 50 anos, confirmou presença mesmo na chuvosa noite de ontem. “Compareço aos concertos quase todos os meses. Amo música clássica e essas apresentações garantem a todos a oportunidade de ouvir música de qualidade sem gastar nada”, celebrou Leonice, que ontem levou seus sobrinhos para participar do primeiro concerto de suas vidas. “Foi uma noite inesquecível para todos.” A noite também foi “mágica” para o americano Benjamin George, 18 anos, que está fazendo intercâmbio no Recife. “Esse teatro é lindo, vim conhecer na visita guiada no último domingo. Escutar música clássica foi uma ótima experiência”, declarou. A profissional de marketing Caroline Botelho, 30 anos, levou toda a família para o concerto. “A gente vem sempre que pode. Eu adoro música clássica e o que deixa esse concerto ainda mais maravilhoso é a junção da música erudita de qualidade com um teatro maravilhoso. Tudo aqui é especial”, frisou Caroline. Antes do concerto, a francesa Marie Bernaudon, 17 anos, mal continha a ansiedade. “Que teatro lindo! Como amo música erudita, estou ansiosa para participar de um concerto aqui”, confessou a estudante, que está no Recife há 9 meses. Tim Tsai-Shin Tien, 19 anos, morador de Taiwan que também veio passar uma temporada de estudos no Recife, fez sua despedida da cidade no concerto de ontem. “Volto para casa amanhã, mas não podia perder. Faço parte de uma orquestra em Taiwan e vim assistir para saber as particularidades das orquestras daqui. Estou muito contente pelo aprendizado.” O próximo concerto oficial da Orquestra Sinfônica do Recife acontece no dia 23 de maio, às 20h. Para participar, basta chegar com uma hora de antecedência e pegar o ingresso na bilheteria do Teatro de Santa Isabel.

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Baile dos Namorados chega a 20ª Edição em ritmo de forró e solidariedade

Forró e solidariedade darão o tom da 20ª Edição do Baile dos Namorados do Recife, que está marcado para dia 8 de junho. O evento acontece no Arcádia do Paço Alfândega, Bairro do Recife, às 21h. Além de colocar o público para dançar ao som de um autêntico forró pé-de serra, o Baile terá desdobramentos futuros e irá ajudar instituições beneficentes da cidade. A festa é promovida pela Prefeitura do Recife, com organização da primeira-dama da cidade, a médica Cristina Mello. Os ingressos começarão a ser vendidos a partir da próxima semana. Semelhante ao Baile Municipal, a versão dos Namorados tem caráter solidário e a bilheteria será, totalmente, revertida para entidades filantrópicas. Na lista de atrações, estão confirmadas Falamansa, Geraldinho Lins e Amigos Sertanejos. Para ninguém ficar parado, o trio pé-de-serra Mala e Cuia ficará responsável pela animação nos intervalos entre as apresentações. Serviço Pauta: Baile dos Namorados Data: Sexta-feira, 8 de junho Horário: 21h Local: Arcádia Paço Alfândega

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Olha! Recife explora década de 40

O Recife da década de 40 passou por uma grande onda de progresso durante a administração de Francisco do Rego Barros. As marcas do seu governo perduram até hoje na forma de grandes construções influenciadas direta ou indiretamente por ele, que foi o Conde da Boa Vista. O Olha! Recife a pé do próximo domingo (22) fará uma viagem para o Recife daquela época, contemplando os prédios que foram influenciados, junto com uma narração que contempla um pouco da sua vida na cidade. Na quarta-feira (25), os participantes do passeio a pé sairão da Praça do Arsenal e caminharão até o prédio histórico da Faculdade de Direito do Recife. Chegando lá, os inscritos serão recebidos por um representante da instituição que apresentará a estrutura do edifício. As inscrições para os dois passeios são gratuitas e podem ser feitas a partir da próxima sexta-feira (20), às 9h, através do site: http://www.olharecife.com.br. Serviço: Olha!Recife a Pé (Domingo) Dia: 22/04 Hora: 14h Saída: Praça do Arsenal (Centro de Informações Turísticas) Olha!Recife a Pé (Quarta-feira)   Dia: 25/04 Hora: 14h Saída: Praça do Arsenal da Marinha (Centro de Informações Turísticas)

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História em quadrinhos made in PE

Pernambuco, que sempre foi um expoente em diversas artes, ganha destaque também na produção de história em quadrinhos. Ao longo dos anos surgem novos talentos ligados a esse universo. Quadrinistas pernambucanos do naipe de Luciano Félix e Thony Silas são alguns dos artistas reconhecidos da HQ. Mas essa produção não é tão recente quanto parece. Um dos primeiros nomes a se destacar foi o chargista Lailson de Holanda, que já nos anos 70 exportava seus desenhos para os Estados Unidos. Passou a ter reconhecimento local quando publicou, primeiro em fascículos, em 2001, e depois em livro, em 2004, a obra Pindorama: A outra história do Brasil, na qual conta a chegada dos portugueses no País, passando pela era de Fernando Henrique até culminar no período da presidência de Lula. Conhecido, sobretudo, pelas charges, ele já teve seu trabalho divulgado em jornais e revistas ao redor do mundo, como o The Guardian e Miami Herald. Lailson acumulou alguns prêmios internacionais, como o 1º lugar no Salon International e La Caricature de Montreal, no ano de 1985 e o troféu HQMix como Curador do Melhor Festival de Humor – VI FIHQ-PE, em 2004. Hoje há uma produção intensa de quadrinistas. Erick Volgo, por exemplo, também recorreu à palavra Pindorama (nome pelo qual os tupi-guaranis chamavam o Brasil), para intitular sua obra que discute corrupção, gênero e desigualdade social, a partir de um cenário fictício de um Recife pós-apocalíptico. “Outros dois nomes que têm chamado a atenção são Téo Pinheiro e André Balaio. A dupla é conhecida por explorar a tradição sobrenatural da cidade e já produziram HQs como A Rasteira da Perna Cabeluda e Assombrações do Recife Velho, adaptação da obra de Gilberto Freyre para os quadrinhos”, destaca o pesquisador de HQ e professor da Faculdade Guararapes, Thiago Modenesi. Mas se engana quem pensa que o ambiente dos quadrinhos é exclusividade dos homens, a ala feminina também tem fortes nomes no cenário HQ em Pernambuco, como a quadrinista Roberta Cirne. Ela é responsável por dar vida ao site Sombras do Recife, que aborda as lendas e histórias assustadoras da cidade em quadrinhos, livros e crônicas, além de ilustrar o projeto Fatos perdidos de uma história desenhada, da Fundarpe, um retrato da presença judaica em Pernambuco. Outro destaque é o quadrinista Ary Santa Cruz, responsável pela criação e roteirização do selo de quadrinhos Mistiras, um webcomic, site que começou em 2012, voltado para o universo pop por meio de uma abordagem humorística. De lá para cá, o projeto trouxe alguns nomes da área bem importantes, como o desenhista Luciano Félix e a designer de games Stéphanie Villas-Bôas. As três séries mais conhecidas no site são Marco Parlla, O Dublador, que conta o dia a dia de um profissional de dublagem; Um Teco, paródia com a série de animação e quadrinhos japoneses One Piece; e Angúria, saga de uma garota recifense que nasceu com uma maldição: ouvir o pensamento negativo dos homens em relação às mulheres. O projeto já teve alguns reconhecimentos, como o Fanzine House Awards 2012, premiação americana voltada para a área. Ganhou na categoria melhor blog de tirinhas. Como Ary Santa Cruz, o desenhista Luciano Félix presta contribuições na série Angúria, assinando a arte do projeto. O seu mais recente trabalho é o quadrinho Wander – Puberdade ainda que tardia (dividida em três capítulos), uma espécie de paródia do Batman. Um dos finalistas do Prêmio HQMix de 2004, na categoria Desenhista Revelação, Félix conta que sempre gostou de desenhar, mas seu contato profissional com a HQ só veio acontecer quando passou numa seleção, feita por Lailson, para uma vaga de arte-finalista na série Pindorama. Félix começou, então, sua aventura pelo mundo da HQ em trabalhos para a revista MAD brasileira e Graphic Novel MSP 50, série de quatro livros de quadrinhos desenvolvido pela Mauricio de Sousa Produções. Para Modenesi, o diferencial de Félix está na forma como ele retrata as histórias. “O desenho dele é único. Traz humor e leveza à narrativa e apresenta traços caricatos e limpos”, descreve. É impossível falar de HQ e não citar Thony Silas que acumula no currículo participações na Marvel e DC Comics, em trabalhos como Batman Beyond 2.0, Superman & Wonder Woman e a liga X-Man. “Desde cedo tive interesse por desenhos. Aos 12 anos tive o primeiro contato profissional, a partir do incentivo do professor Wamberto Nicomedes, um dos grandes nomes da ilustração brasileira. Aos poucos, fui aperfeiçoando a técnica e passei a trabalhar para as pequenas editoras locais”, recorda o ilustrador. Não demorou muito para que o seu talento fosse reconhecido no mercado internacional. Em 2017, ele abriu a Thony Silas Art School, com o objetivo de formar novos artistas. Modenesi observa que os desenhos de Silas seguem características das histórias dos comics norte-americanos. “Mas, ao mesmo tempo, sua arte possui traços fora do padrão Marvel e trazem representações do corpo e movimento que não são caricatas, mas realistas e com muito refinamento nos traços e acabamentos”, destaca o pesquisador. Segundo Modenesi, o diferencial dos quadrinhos e quadrinistas pernambucanos, como Silas e Félix está na qualidade do material e na forma como abordam os assuntos. “São histórias bem-humoradas, que unem aventura e drama, têm ligação com a nossa realidade. Eles fazem isso sem parecer piegas ou caricato”, analisa. Além da produção made in Brasil de HQ, também têm crescido os estudos acadêmicos sobre essa arte. Por ano são lançados de 10 a 20 livros sobre o tema. Em Pernambuco foi criado o grupo de pesquisa interdisciplinar de Histórias em Quadrinhos, o GIP HQ, por universitários de vários cursos e até de outros Estados. O objetivo é analisar as obras, a linguagem das histórias e montar eventos, como o Jaboatão Pop, que acontece uma vez ao ano na Faculdade Guararapes. Outros eventos, como o Super-Con e o Comic Con Experience (CCXP), também funcionam como uma vitrine para divulgar a produção local. Além disso, novos materiais relacionados à HQ vêm surgindo, como a Revista Plaf, que nasceu em 2017, fruto da cobertura realizada

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Orquestra Sinfônica do Recife realiza concerto gratuito nesta quarta-feira (18)

Hoje (18), às 20h, a Orquestra Sinfônica do Recife realiza o segundo concerto oficial e gratuito de 2018, no Teatro de Santa Isabel. Oferecida pela Prefeitura do Recife, por meio da Fundação de Cultura Cidade do Recife, a apresentação é gratuita e aberta ao público. O público deve chegar com uma hora de antecedência e garantir o ingresso na bilheteria do teatro. O segundo concerto oficial da temporada, realizado pela orquestra mais antiga em atividade ininterrupta do país, será aberto com a Sinfonia nº 9, Do Novo Mundo, em Mi menor, Opus 95, do compositor Antonín Dvorák. Popularmente conhecida como Sinfonia do Novo Mundo, foi composta no ano de 1893 e tornou a obra mais conhecida do autor, considerada, em seus quatro movimentos, como um dos pilares fundamentais do repertório sinfônico universal, segundo o maestro da Orquestra Sinfônica do Recife, Marlos Nobre. Em seguida, será executada a última das nove peças que o compositor brasileiro Villa-Lobos fez, inspirado na obra de Bach, imortalizadas como as Bachianas Brasileiras. Concertos para Juventude – Para aproximar crianças e jovens da música erudita, a Orquestra Sinfônica realizou, na manhã de hoje, a segunda edição de 2018 do projeto Concertos para Juventude. A aula de música erudita, conduzida pelo maestro Marlos Nobre, idealizador do projeto, mostrou aos pequenos sonoridades e instrumentos que compõem uma orquestra, além de se debruçar sobre particularidades de grandes compositores. Com a aula sobre instrumentos e uma apresentação menos formal do concerto oficial, crianças e adolescentes desfrutaram da música clássica. Dois projetos comunitários e uma escola lotaram o Teatro de Santa Isabel para assistir a performance: a Livroteca Brincante do Pina, o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV), ligado ao Sport Clube do Recife, e o Educandário Jardim Piedade. O SCFV levou 88 pessoas, entre crianças e seus responsáveis. Daniele Pereira, mãe de Larissa, 11 anos, estudante de natação do projeto, se sentiu gratificada com a oportunidade de conhecer o estilo de música clássica. “Esse projeto faz diferença na família toda. Eu nunca tinha vindo a um lugar como esse ou ouvido esse tipo de música, vou tentar vir mais vezes com a família inteira.” Fábio, 14 anos, participante do projeto de leitura Livroteca Brincante do Pina, notou semelhanças entre instrumentos da orquestra e um movimento musical que faz parte de sua vida. “Eu não gosto tanto de música clássica, mas percebi que o som de alguns desses instrumentos parecem muito com o dos tambores de maracatu, que é minha música favorita”, disse Fábio, que foi ao teatro com outras 35 crianças atendidas pela Livroteca. Já o Educandário Jardim Piedade arregimentou duas turmas de estudantes para ouvir e aprender sobre música erudita: 80 alunos no total. Gabriela Araújo, 12 anos, e Amanda Sena, 13 anos, eram as mais entusiasmadas. Disseram ter hábito de ouvir música erudita em casa. E apreço pelo estilo. “Meu pai é Maestro, trabalha com música na igreja, aprendi a gostar de música com ele. Quando eu e Gabi começamos as aulas de música na escola, logo ficamos próximas, pois gostamos das mesmas músicas”, comentou Amanda. Para participar do projeto Concertos para a Juventude, as escolas devem realizar agendamento pelo telefone 3355-3323 ou pelo e-mail: teatrodesantaisabel.educativo@gmail.com. Serviço Segundo Concerto Oficial da Orquestra Sinfônica do Recife em 2018 Data: Quarta-feira, 18 de abril Horário: 20h Local: Teatro de Santa Isabel (Praça da República, Bairro de Santo Antônio) Entrada franca Informações: 3355-3322

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Museu Murillo La Greca realiza oficina gratuita de Carimbos Tipográficos

De 23 a 27 de abril, das 9h às 13h, o equipamento cultural recebe estudantes e profissionais das áreas de design e artes visuais, com interesse em tipografia e gravura. O evento é gratuito, mas tem vagas limitadas. Para se inscrever, os interessados devem realizar o cadastro pelo link: https://goo.gl/forms/mDwor41J55DcTU862, até a próxima sexta-feira, dia 20 de abril. A oficina, ministrada pela arquiteta Bia Melo, surgiu da união entre a tipografia e a gravura. O encontro se propõe a viabilizar a pesquisa e a produção de famílias tipográficas, através da técnica da gravura em relevo. A diferença da oficina é que, ao invés de usar suportes tradicionais como a madeira, a gravação dos caracteres acontecerá em borrachas escolares. No final, cada aluno terá criado uma família tipográfica completa, onde aparecem os traços, os movimentos e as identidades visuais de cada tipo, permitindo várias formas de aplicação. Sobre a facilitadora – Bia Melo é graduada em Arquitetura e Urbanismo pela UFPE, porém atua profissionalmente como artista visual desde 2010. Atualmente faz parte do coletivo de gravuras Gráfica Lenta. Dentro do universo da gravura, desenvolve um trabalho de pequenos formatos, chamado Carimbos Gravados, criando padrões e estampas manuais exclusivas. Ministrou oficinas de gravuras em diferentes localidades, como: Salvador, São Paulo e Pernambuco. Também ganhou o Prêmio de Artes Visuais da Cidade do Recife, em 2014, pelo Projeto Alinhamento, que consistiu numa intervenção na fachada do Museu Murillo La Greca. Serviço Oficina gratuita Carimbos Tipográficos Local: Museu Murillo La Greca Dias 23 a 27 de abril, das 9h às 13h Inscrições pelo link: https://goo.gl/forms/mDwor41J55DcTU862

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