Arquivos Cultura E História - Página 306 De 388 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Cultura e história

HQ: Das bancas para a web

Até pouco tempo, aficionados em HQ compravam gibis em bancas de jornais. Mas nos últimos anos eles migraram para o universo on-line, onde boa parte deles são vendidos. Apesar disso, Luciano Félix percebe que sites de vendas têm investido na comercialização pela web dos livros e editoras comercializam revistas de quadrinhos nas livrarias. “Quando a venda não acontece dessa forma, os quadrinistas independentes vendem por encomenda. O cliente solicita a obra e enviamos para a casa dele”, explica Félix. Para Thiago Modenesi falta visão comercial das bancas e livrarias. “O mercado que precisa ser abastecido é o das lojas, o problema está na distribuição, pois temos grandes produções locais e nacionais”, enfatiza. Ele baseia sua opinião no fato de o leitor de HQ estar na faixa dos 40 anos, um público que na adolescência tinha o costume de ler e mantém esse hábito. “Como as lojas estão focadas em atrair um perfil mais jovem, tendem a não dar tanta ênfase para esse tipo de produção”, lamenta. Por isso, boa parte das vendas acaba sendo impulsionada pelo crowdfundings. O leitor também tem acesso ao conteúdo do HQ por aplicativos, como o Social Comics. Luciano Félix é reticente quanto ao mercado de quadrinhos em Pernambuco devido à falta de interesse em contratar e incentivar artistas locais para esse tipo de produção. “A demanda existe esporadicamente e boa parte vem de fora do Brasil”. Os quadrinhos ainda hoje não recebem uma linha de incentivo, porque não existe uma categoria específica para HQ nos editais de cultura do Estado. Thony Silas aponta a concorrência com o mercado de games, jogos de RPG e séries do Netflix como outro obstáculo. “Eles oferecem grande variedade de entretenimento, são bem mais visuais e animados. Já os quadrinhos são introspectivos, é necessário se dedicar exclusivamente àquela leitura”, compara. Com o intuito de partilhar experiências e buscar alternativas inovadoras para melhorar o mercado foi criada a Usina Coletiva, grupo independente organizado por artistas. “Agregamos um bom número de quadrinistas, ilustradores, roteiristas, produtores, divulgadores e até entusiastas. Além de mim, a usina tem como integrante a presença de Eron Villar (roteirista de A Noiva), André Balaio, Roberto Beltrão (Recife Assombrado), Roberta Cirne, entre outros”, conta Félix. O coletivo participa de eventos geeks.

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Cordel do Fogo Encantado divulga primeiros shows da turnê

O grupo Cordel do Fogo Encantado anuncia mais shows da turnê Viagem ao Coração do Sol pelo Brasil. Além das datas já divulgadas, (21 de abril em Salvador-BA, na Concha Acústica e 09 de junho no João Rock, em Ribeirão Preto-SP), eles anunciam shows no Rio de Janeiro-RJ, no Circo Voador, para 28 de abril, Recife-PE no Clube Português dia 12 de maio, e Fortaleza-CE, no Dragão do Mar dia 15 de junho. Além de músicas do álbum que será lançado dia 06 de abril, incluindo o single já lançado, Liberdade, A Filha do Vento, a banda vai apresentar também alguns dos clássicos dos discos Cordel do Fogo Encantado (2001), O Palhaço do Circo Sem Futuro (2002) e Transfiguração (2006). A luz do palco estará sob responsabilidade de Jathyles Miranda de Souza, que também assina a cenografia e acompanha a banda desde o início. "A minha escola é o teatro e no Cordel consegui por em prática muito da experiência que tenho, pois a banda permite esse processo criativo como se fosse uma peça. Então, quando chega o momento de montar a luz do palco, trabalhamos semelhante à uma peça, ou seja, nada é aleatório, tudo é marcado, discutido", conta o iluminador. E nos shows da nova turnê Gabriel Furtado foi convidado para fazer o video mapping e Isadora Gallas o figurino.   21/04 – Salvador @ Concha Acústica 28/04 - Rio de Janeiro @ Circo Voador 12/05 – Recife @ Clube Português 09/06 – Ribeirão Preto @ João Rock 15/06 – Fortaleza @ Dragão do Mar   CORDEL DO FOGO ENCANTADO NO CLUBE PORTUGUÊS (RECIFE-PE) Data: Sábado, 12 de maio de 2018 Venda de ingressos será divulgada em breve.

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Teatro de Santa Isabel convida o público para uma visita que mistura história, arte e jogo

Para quem nunca sentou naquela plateia e para quem acha que já viu todos os segredos e belezas que aquele prédio guarda, o Teatro de Santa Isabel tem um convite a fazer. A partir das 15h desta terça-feira (27), o Projeto Teatrando!, de educação patrimonial, conclama recifenses de todas as idades a passear pelas dependências e histórias de um dos mais importantes e bonitos teatros do país, participando do espetáculo-jogo Proscenium!. Tendo as suntuosas instalações do Santa Isabel como cenário, o Proscenium! é uma experiência imersiva e teatralizada pela história do equipamento que tem 167 anos de existência, conduzindo os convidados por diversos cômodos, inclusive aqueles que raramente são abertos ao público, como o sótão e os bastidores do palco. Durante quase duas horas de visita, os participantes vivem uma verdadeira aventura Santa Isabel adentro, conduzidos por um enredo que mistura ficção, história e jogo. Além de contar importantes fatos que ocorreram no teatro, o elenco propõe desafios para os participantes, que são divididos em três grupos para resolvê-los. A visita é gratuita. Os interessados podem realizar a inscrição pelos telefones 3355-3323 ou 3355-3324. O elenco é formado pelos atores Alexandre Sampaio, Bruna Luiza Barros, Douglas Duan, Ellis Regina, Kadydja Erlen, Luciana Lemos, Paulo de Pontes e Rafael Dyon. O roteiro é de Analice Croccia, Célio Pontes e Quiercles Santana e a direção geral leva as assinaturas dos dois últimos: Célio Pontes e Quiercles Santana. O Projeto Teatrando! Programa Cultural e Educativo no Teatro do Santa Isabel, terá cinco meses de vigência, encerrando apenas em agosto, e integrará à agenda regular de espetáculos e atividades do Santa Isabel. Até lá, o Proscenium! será oferecido sempre às terças, a partir das 15h. A partir de abril, outras atividades integrarão a programação, como saraus e oficinas, convidando recifenses e visitantes a conhecer melhor o teatro que foi testemunha de tantos capítulos da vida política, social e cultural recifense. Idealizada pela Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife, a programação será executada pelo Instituto de Desenvolvimento e Gestão – IDG, com patrocínio do Santander através da Lei Rouanet, Lei Federal de Incentivo à Cultura (nº 8.313/91). Serviço Proscenium! Teatro Jogo Terça-feira (27) – 15h Local: Teatro de Santa Isabel (Praça da República, Bairro de Santo Antônio) Informações e inscrições: 3355-3323 ou 3355-3324 Entrada Franca

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Balé Popular do Recife é reconhecido como Patrimônio Cultural Imaterial da cidade

Com mais de 40 anos de existência, comemorados no ano passado, o Balé Popular do Recife recebeu o reconhecimento pela sua trajetória de resistência artística, cultural e popular. Na tarde da última sexta-feira (23), o prefeito Geraldo Julio sancionou o Projeto de Lei 321/2017, proposto pela vereadora Ana Lúcia, e aprovado na Câmara Municipal do Recife, que declara o grupo como Patrimônio Cultural Imaterial do Recife, fortalecendo o grupo que ao longo de tantos anos documenta, divulga, preserva e ensina a dança popular nordestina para a população do Recife. "É uma alegria poder transformar o Balé Popular do Recife num Patrimônio Imaterial da nossa cidade. O Balé, que recentemente completou quarenta anos, leva nossa cultura para vários lugares do mundo, apresentando o maior valor que o Recife tem, que são as pessoas e a sua cultura. Esse é um projeto da vereadora professora Ana Lúcia, que os vereadores aprovaram, e eu agradeço aos vereadores, mas agradeço sobretudo aos integrantes do Balé Popular do Recife por tudo que eles representam para a nossa cidade". O Balé Popular do Recife, fundado em maio de 1977, foi um dos primeiros grupo de dança profissional de Pernambuco e é o mais antigo em constante atuação. Ele atravessou o tempo levando os conteúdos da cultura popular nordestina para várias gerações. A companhia já se apresentou em importantes festivais do país e divulgou a cultura da terra em países como Israel, Espanha, Portugal, França, Holanda, Costa do Marfim, Cuba, Canadá, Estados Unidos, Peru, Argentina, China e Venezuela, além de escolas de Ensino Fundamental e Médio da Região Metropolitana de Paris e também de Recife. A solenidade também foi acompanhada pela Secretária de Cultura do Recife, Lêda Alves, pelo Presidente da Fundação de Cultura Cidade do Recife, Diego Rocha, e pelo fundador e diretor do grupo, André Madureira, além de bailarinos e integrantes do Balé Popular do Recife. "O artista precisa do reconhecimento do seu povo, porque ele vive disso. É muito importante o trabalho que vimos desenvolvendo esse tempo todo, fazendo a cidade dançar,fazendo com que a cidade reconheça seus valores artísticos mais profundos, e estamos hoje sendo coroados por este valor. Esse reconhecimento vem abrir portas, consolida nosso trabalho, e nos posiciona como um legítimo representante da cidade do Recife. Isso nos inventiva e dá mais vontade de lutar, de continuar a levar nossa cultura e nossa arte para a sociedade", comentou o diretor do balé. A secretária de Cultura Lêda Alves também falou da importância do título. "Este grupo é a prova de que a cultura na nossa cidade é forte, que atravessa o tempo e que resiste, mesmo sob as dificuldades que enfrentamos na valorização da cultura do Brasil. Este reconhecimento é não só pelo Recife, mas pelo estado e pelo Brasil", afirmou. Autora da proposta a vereadora Ana Lúcia comentou a nova Lei. "Acho que a cidade do Recife deve muito mais para o Balé, do que o Balé para a cidade. São 40 anos de história, de resistência. São anos de história e reconhecimento do que o Balé tem plantado e tem trazido para a população, sobretudo para as crianças e adolescentes. As dificuldades são muitas, mas reconhecimento nunca é demais, eles são dignos e tem esse merecimento", afirmou.

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Palco Giratório traz oito grupos nacionais para Pernambuco

Com dois espetáculos pernambucanos selecionados para o circuito nacional, “Como Manter-se Vivo?”, de Flávia Pinheiro, e “Segunda Pele”, do Coletivo Lugar Comum, a 21ª edição do Palco Giratório, um dos maiores projetos de artes cênicas em circulação do país, aporta no estado no dia 2 de abril. A programação, que seguirá até o mês de outubro, é caracterizada pela diversidade de expressões e destaca questões presentes na contemporaneidade. Este ano, 29 apresentações do circuito nacional passam por aqui e a grade conta ainda com a presença de cinco espetáculos locais convidados para ações de intercâmbio em 13 cidades, além 128 horas de oficinas e 10 Pensamentos Giratórios. Nesta edição, o Circuito Especial do Palco Giratório destaca o circo, e tem como homenageado o Palhaço Biribinha, patrimônio Vivo da Cultura Alagoana. “Ter dois grupos pernambucanos circulando o Brasil na programação deste ano do projeto mostra a importância e a qualidade dos trabalhos desenvolvidos aqui para a cena artística nacional”, afirma a professora de Artes do Sesc Pernambuco e responsável pelo projeto no estado, Rita Marize Farias. O estado vai receber nove grupos dos 20 selecionados pela curadoria nacional. A programação, ao longo do ano, levará ações de intercâmbio artístico ao Recife e aos municípios de São Lourenço da Mata, Goiana, Surubim, Caruaru, Garanhuns, Belo Jardim, Arcoverde, Pesqueira, Buíque, Triunfo, Bodocó e Petrolina. O público poderá ainda conversar sobre o processo de composição e criação com os atores ao término de cada apresentação. ABERTURA NO MERCADO DE CASA AMARELA - A abertura acontece no dia 2 de abril, às 8h, no Mercado de Casa Amarela com a intervenção urbana “Contato Sonoro”, realizada por Flávia Pinheiro. A performance integra o repertório de circulação nacional e utiliza ações básicas do cotidiano para priorizar o toque e os micromovimentos. O intuito é permitir que cada indivíduo estabeleça uma relação única com o som ao entrar no jogo cênico. No mesmo dia, às 15h, o Teatro Capiba, no Sesc Casa Amarela, recebe como espetáculo convidado “Meia Noite” com o bailarino Orun Santana. O solo indaga questões ligadas ao corpo, explorando a capoeira como motivador da dança. Logo em seguida, acontece o Pensamento Giratório, espaço para discussão sobre o trabalho dos artistas com Flávia Pinheiro e Orun Santana. Na terça-feira (3), Flávia Pinheiro leva a montagem “Como manter-se vivo?”, às 20h, para o Teatro Marco Camarotti, no Sesc Santo Amaro. A performance investiga a relação do corpo com a tecnologia e a urgência de permanecer em movimento como processo de sobrevivência, questionando a imaterialidade das relações. Já no dia 4, das 9h às 12h e das 13h às 16h, será movimentada a oficina “Cascatas Cômicas” no Sesc Casa Amarela com Márcio Douglas, do La Cascata Cia Cômica, de São Paulo. Ainda durante o dia, a Cia dos Palhaços, de Curitiba, apresenta no Sesc Ler São Lourenço da Mata “Concerto Em Ri Maior”, espetáculo de circulação nacional, às 19h. O concerto é uma comédia musical a partir de jogos de improvisação com música. Na peça, o maestro e palhaço Wilson Chevchenco mostra a sua origem russa. Durante a noite a programação segue no Teatro Capiba, com o grupo Violetas da Aurora, convidado local do Palco. O público poderá conferir apresentações curtas de palhaçaria, cada um com personalidade diferente: “Uruba e Lilão”, “Dona Pequena e os Rolamentos”, “Dança, Moroca”, “Sema e os Contatos Imediatos”. No dia 5, a grade conta a com a oficina da Cia. dos Palhaços no Sesc São Lourenço da Mata, das 9h às 15h. Às 20h, é a vez do La Cascata Cia Cômica subir o palco do Teatro Capiba com o espetáculo de circulação nacional “Animo Festas”, às 20h. Encenado por Marcio Douglas, criador da companhia, a montagem narra o universo do palhaço na figura sombria de Klaus. Com humor ácido, coloca em cena a reflexão sobre questões como o valor do trabalho artístico, a felicidade e a sobrevivência. O dia seguinte (6) é reservado para o Pensamento Giratório entre La Cascata Cia Cômica e o Violetas da Aurora, às 14h. À noite, o La Cascata apresenta “Kung Fu Clowns na Comedoria do Sesc Casa Amarela. Aldeia Vale Dançar - Braço cultural do Palco Giratório, as Aldeias recebem ações de várias linguagens artísticas e ações formativas, potencializando a cadeia da produção artística local, como atores, produtores e espectadores. De 23 a 27 de abril, a cidade de Petrolina vai sediar a Aldeia Vale Dançar. A programação será aberta no Teatro Dona Amélia com Looping: Bahia Overdub às 20h. No dia 24, acontecerá a oficina “Looping e Overdub: Pensamento Sonoro e Pensamento Coreográfico”, das 9h às 13h, e a tarde, o Pensamento Giratório com Felipe Assis (Bahia), Orum Santana (Recife) e Antonio Pablo (Petrolina) e mediação de André Vitor Brandão. No dia 25, a Aldeia recebe uma ação formativa de circulação nacional com o Ateliê do Gesto, de Goiás, das 9h às 13h, no Sesc Petrolina, e no dia 26, o grupo apresenta a montagem “O Crivo” no Teatro Dona Amélia, que fica na Unidade. Inspirado na obra Primeiras Estórias, do escritor João Guimarães Rosa, dois interpretes do grupo criam relações que só revelam à medida que atravessam suas estórias, o SER-TÃO. Já o último dia de atividade (27), será marcado pelo Pensamento Giratório entre Ateliê do Gesto e o Coletivo Trippé, da região, com mediação de Alexandre Santos. O Palco – Iniciativa do Sesc, voltada a difusão e intercambio de artes cênicas, o projeto é nacional e traz este ano programação com 625 apresentações artísticas e mais de 1.600 horas de oficinas. As atividades vão acontecer em 132 cidades de 26 estados e o Distrito Federal. Participam grupos das cincos regiões brasileiras com a proposta de destacar questões presente na contemporaneidade por meio da arte. Aldeias – São organizadas pelos Departamentos Regionais do Sesc durante a passagem de espetáculos do projeto pelas regiões. Nesta edição, serão desenvolvidas duas ações: Aldeia Vale Dançar, de 23 a 27 de março, em Petrolina, de 17 a 25 de maio a Aldeia Princesa do Araripe, em Araripina,

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Banda Sinfônica do Recife abre temporada 2018 de concertos

Nesta quarta-feira (28), a Banda Sinfônica do Recife realiza o primeiro concerto oficial da temporada de 2018, no Teatro de Santa Isabel. O espetáculo gratuito e aberto ao público é uma realização da Prefeitura do Recife, por meio da Fundação de Cultura Cidade do Recife. Os interessados devem chegar uma hora antes do concerto para garantir ingresso. Para abrir a noite, o maestro Nenéu Liberalquino e os músicos da Banda Sinfônica irão apresentar a Sinfonia nº 40, composta em 1788, por um dos maiores compositores do ocidente, Mozart. Também será interpretada a música Rushmore, do compositor americano neoclássico Alfred Reed. O segundo momento do concerto será brasileiríssimo, com a apresentação de um medley de um dos maiores compositores da música popular nacional, Pixinguinha, com trechos das canções Vou Vivendo, Ingênuo, Lamentos e Segura Ele. Ary Barroso também será lembrado no concerto. Dele, será executado o clássico verde e amarelo Aquarela do Brasil. Passando da Música Popular Brasileira para o Jazz, a banda tocará o Spain, do pianista e tecladista estadunidense Chick Corea, cuja obra transita entre o jazz fusion e o tradicional. Na sequência, a Banda Sinfônica vai enveredar pelas trilhas sonoras do cinema, executando uma suíte sinfônica do filme Piratas do Caribe, do compositor erudito alemão, Klaus Badelt. A Banda se despede tocando a Dança dos Atores, da ópera A Dama de Orleans, do compositor romântico russo Peter Tchaikovsky. Banda Sinfônica do Recife - Fundada no dia 7 de outubro de 1958, a Banda Sinfônica do Recife começou com um efetivo de 34 músicos e se apresentou pela primeira vez no dia 24 de dezembro daquele mesmo ano, no Sítio Trindade. Nestas quase seis décadas de atividades, já teve grandes músicos como regentes, como Geraldo Menucci, o primeiro, Lourival Oliveira, Antônio Albuquerque, Luiz Caetano, José Genuíno, Júlio Rocha, Ademir Araújo, Edson Rodrigues, Ricardo Normando e Maestro Duda. Patrimônio de todo o povo pernambucano, a Banda Sinfônica do Recife está, desde 2002, sob a regência do maestro Nenéu Liberalquino. Serviço Primeiro Concerto da Temporada 2018 da Banda Sinfônica do Recife Data: Quarta-feira, 28 de março Horário: 20h Local: Teatro de Santa Isabel, Praça da Repúblic, s/n, Bairro de Santo Antônio Entrada Franca Informações: 3355-3322

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“A livraria” traz a história de uma mulher disposta a tudo pela literatura

*Por Houldine Nascimento Florence Green (Emily Mortimer) é uma mulher que aprecia literatura. O amor pelos livros é tanto que ela decide abrir uma livraria numa pequena cidade do litoral inglês, a fictícia Hardborough, nos anos 1950. Jamais houve um estabelecimento assim nessa região, apontada como conservadora. As dificuldades enfrentadas pela protagonista são vistas no filme “A livraria" (The bookshop, ALE, ESP, ING), novo trabalho da diretora catalã Isabel Coixet, que estreou na última quinta (22) nos cinemas do Brasil. Trata-se de uma adaptação do romance homônimo da escritora inglesa Penelope Fitzgerald. Aos poucos, o enredo vai destrinchando a vida da heroína e o cotidiano do local. Florence é uma viúva que aporta na pacata cidade disposta a realizar o sonho que alimenta há muitos anos, fruto da relação com o marido. Uma casa antiga (a “Old House”) é escolhida para abrigar a livraria. Todas as economias de Green são empregadas nisso. O que ela almeja provoca resistência de algumas pessoas, especialmente de Violet Gamart (Patricia Clarkson), uma figura poderosa e que busca ser o centro das atenções. Qualquer situação que coloque em xeque esse status é motivo para que ela esmague sem o menor pudor. Violet se considera a “guardiã” da cidade e ambiciona transformar o antigo casarão em um centro de artes, o que não será possível em razão do novo empreendimento. Após um começo tímido, a Livraria Old House se transforma em um negócio próspero, formando um público leitor em Hardborough. Novidades da época, como os clássicos “Lolita” -- descrito na trama como “o livro que chocou o mundo” -- e “Fahrenheit 451”, são postos à venda e atraem muitas pessoas à livraria. Enquanto toca a livraria, Florence se torna amiga de Edmund Brundish (Bill Nighy), um recluso senhor que é assunto entre os locais justamente por sua discrição. Por isso, ele é vítima de todo tipo de boato entre os habitantes. Ao mesmo tempo, é o único morador familiarizado com literatura e, por isso, dá dicas à Florence de como despertar o interesse nas pessoas. As constantes trocas de cartas entre os dois resultam numa proximidade maior. O êxito meteórico é a causa da inveja de lojistas e da própria Violet, que utiliza vários artifícios para fechar a livraria. No fim das contas, é uma história de resistência, que realça a força da personagem central, disposta a seguir adiante apesar dos diversos obstáculos que enfrenta. É um “filme à moda antiga”, no melhor sentido, daqueles que raramente são feitos hoje em dia pela classe que é empregada na realização. Coixet maneja tudo com muita habilidade e delicadeza, algo já visto nos seus filmes anteriores – entre os mais memoráveis, estão “A vida secreta das palavras”, “Minha vida sem mim”, “Fatal” e “Confissões de um apaixonado” –, que fazem dela uma das melhores cineastas em atividade. Emily Mortimer sustenta sua Florence com bravura. A veterana atriz inglesa já participou de aproximadamente 70 trabalhos entre a televisão e o cinema, mas raramente teve um papel de destaque como este, em que se sai muito bem. Outro ator que chama atenção pelo bom desempenho é Bill Nighy, carregando com sobriedade seu personagem, no fundo o único que compreende a motivação da amiga em lutar para manter a livraria naquele contexto hostil. Uma declaração de amor à literatura, “A livraria” recebeu os principais estatuetas do Goya, apontado como o “Oscar Espanhol”: Filme, Direção e Roteiro Adaptado. Merecia ter uma carreira internacional melhor e ser reconhecido em mais prêmios. *Houldine Nascimento é jornalista

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8 fotos do Bairro de São José Antigamente

O Bairro de São José abriga desde igrejas históricas da cidade, como a Basílica da Penha, até estruturas importantes do cotidiano do Recife há décadas, como o Mercado de São José e a Estação Ferroviária Central. De acordo com Lúcia Gaspar, da Fundação Joaquim Nabuco, no início o bairro era habitado por pescadores. "Situado na parte central e mais urbana da cidade tem como referências o Mercado de São José; o estuário do Pina; a antiga Casa de Detenção, hoje transformada em Casa da Cultura; a Estação Central, onde hoje se encontra o Museu do Trem; a praça Sergio Loreto e, sua espinha dorsal, as ruas da Concórdia e Imperial", menciona no artigo sobre o bairro. Ela destaca que o local onde funciona mercado de São José já abrigava desde 1787 um pequeno comércio de verduras e frutas, chamado na época de Ribeira de São José. As fotos são do banco de imagens da Villa Digital, da Fundação Joaquim Nabuco. Clique nas imagens para ampliar. 1. Mercado de São José 2. Estação Ferroviária Central 3. Igreja Nossa Senhora da Penha (1825) 4. Praça Sérgio Loreto 5. Foto do Bairro Vista da outra margem do Capibaribe 6. Pátio do Terço 7. Vista dos telhados e igrejas do bairro (1905) 8. Rua Imperial VEJA TAMBÉM 8 imagens do Zeppelin nas paisagens do Recife 7 imagens do Bairro da Boa Vista Antigamente 8 imagens dos Fortes do Recife Antigamente 8 fotos do Porto do Recife antigamente

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Mercado da Encruzilhada está “bombando”

Quem tem o hábito de passar pela Encruzilhada, próximo ao histórico mercado público do bairro, pôde notar que ele está de cara nova. Além da fachada, que foi pintada, o espaço passou por uma série de mudança externas e internas com a proposta de movimentar o centro comercial e manter a tradição que vem desde 1824. O mercado é o primeiro da capital pernambucana a receber o projeto de requalificação da Prefeitura do Recife, que este ano pretende dar continuidade à ação em outros centros comerciais da região metropolitana. Já há algum tempo, o Mercado da Encruzilhada apresentava sinais de desgaste. A reforma, concluída em novembro, teve o intuito de aproveitar melhor os espaços. As 217 lojas foram reagrupadas por afinidades, dentro de uma área de 3.961 metros², como a seção de peixes e carnes, que ficaram num único corredor. Já o espaço gastronômico Coreia foi pintado e o banheiro externo restaurado. Entretanto, as grandes atrações do projeto são os quatros boxes: Meu Muquifo Pães e Pizzas, Beberibe Bar & Comedoria, Reinado Pastelaria, que fazem parte da nova área gourmet do mercado, e a Reciclo Bike, que antes servia de depósito e ganhou uma repaginada. Para a presidente da Csurb (Companhia de Serviços urbanos do Recife), Berenice Andrade Lima, é importante valorizar esses espaços públicos, inovando, mas mantendo a tradição. “Procuramos trazer produtos novos para atender um público diferente e suprir uma demanda”, justifica. No Meu Muquifo Pães e Pizzas, por exemplo, é possível encontrar no cardápio produtos com um toque mais sofisticado. No boxe, o cliente encontra opções para as três refeições, como no café da manhã (pães, croissants e sanduíches) e no almoço, (pratos de risoto, filé à parmegiana e estrogonofe). Já à noite, a casa faz jus ao nome e oferece diversas opções de pizzas. Os preços podem variar de R$ 5,50 a quase R$ 45. No Beberibe Bar & Comedoria, o espaço já chama a atenção pela ambientação. Pendurados no teto, vários copos compõem uma ambientação criativa e nas paredes uma ilustração com o linguajar tipicamente nordestino completam o visual do boxe. Mas os sotaques não estão apenas nas paredes, o cardápio também brinca com as palavras, como no caso do filé com fritas que ganha o nome de Peitica; do camarão ao molho de tomate, chamado de Vuco-Vuco; e o estrogonofe de filé, conhecido como Arengueiro. No cardápio ainda estão petiscos e almoços, como escondidinho de macaxeira com camarão, jerimum com charque e batata doce com rabada. A faixa de preço fica entre R$ 17,50 e R$ 27,90. O bar, que já possui uma câmara frigorífica, vai, futuramente, oferecer cervejas artesanais. “Fugimos das opções de pratos regionais e tradicionais, porque são oferecidos em outras praças de alimentação. Então oferecemos comidas levemente diferenciadas para que o público se interesse em conhecer”, explica Lúcia Correia, uma das sócias do bar. No caso do Reinado Pastelaria, o boxe oferece 11 opções de pastéis entre doces e salgados, além de bolinho de feijoada, cone de coxinha e de batata-frita, croquetas de rabada, camarão e charque. Ainda para quem procura uma “gelada”, pode contar com opções de chopes e cervejas. A faixa de preço varia de R$ 6 a R$ 18. MÚSICA O agito do mercado fica por conta das arquitetas Patrícia Quintella e Maria Escorel, donas do Reciclo Bikes, marca de customização e confecção de bicicletas, que existe há 5 anos, inicialmente no Recife Antigo, depois no Espinheiro e atualmente no mercado. No espaço, o cliente encontra serviços de instalação de peças, lavagem, revisão, pintura, além da venda dos materiais e a possibilidade de montar sua própria bike. Mas elas não se limitam ao mundo das “magrelas”. Duas vezes por mês o espaço sedia o evento Radiola no Mercado, dentro do projeto Vintage Culture, do DJ Paulo Costa. A festa começa a partir das 14h e vai até às 20h, com músicas tocadas em vinil dos anos 60,70 e 80. Outra opção de lazer é a Feira Livre do Poço que acontece na área externa do mercado uma vez por mês. Na ocasião, cerca de 70 barracas comercializam produtos variados, como queijos, temperos e bolos. Já para quem prefere ouvir um samba de raiz e MPB, os proprietários dos novos boxes se organizaram para trazer aos domingos, a partir das 14h, o Sambão. “A proposta é trazer um grupo musical para animar o espaço, movimentarmos o mercado e trazer mais clientes para os nossos negócios”, conta Edinário Lins, à frente da Reinado Pastelaria. Os proprietários da nova área contam que com essa requalificação o público aumentou nos fins de semana.“Esperamos que esses eventos possam trazer visibilidade para esta nova área e melhorar o movimento também durante a semana”, realtou Paulo Carvalho, um dos sócios da Meu Muquifo. Os frequentadores aprovaram as mudanças. O empresário Marcos Morais, 60, conta que desde criança frequenta o mercado. “Morei pela região na minha infância e vinha com a minha mãe fazer compras”, lembra. Ele acredita que a requalificação ajudou a melhorar alguns aspectos do centro comercial. “Antes os corredores tinham um visual sujo e era bagunçado, mas com essa reorganização, percebo que pelo menos a parte que passou pela reforma está mais limpa e melhor de circular”, observa Morais. Para o aposentado Francisco Ramos, 56, o mercado o faz lembrar as suas origens do interior de Pernambuco. “Os produtos que os boxes vendem, como a carne de sol, galinha de capoeira, feijão verde me trazem essa lembrança”, conta. Frequentador assíduo, Ramos sente que a requalificação sofisticou o espaço e rejuvenesceu o mercado. “O local estava precisando dessa novidade. Só porque ele é antigo, as pessoas acham que podem deixá-lo de qualquer jeito. Mas é legal quando tem um projeto como esse e traz mais opções para o dia a dia”, destaca. Ainda esse ano o projeto de requalificação chegará aos Mercados da Madalena, com ajustes nos banheiros e reorganização da área dos passarinhos, e da Boa Vista, com reparo no telhado e pintura na parte externa. Por enquanto, a reforma nesses dois

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K-POP: a febre sul-coreana chega ao Recife

De imediato, o visual e a música podem parecer estranhos ou no mínimo peculiares. Cabelos coloridos, roupas personalizadas, coreografias com uma pegada pop e um idioma pouco escutado por esse lado do continente – quer dizer, até certo tempo. Isso porque, pelo menos nos últimos cinco anos a música pop coreana, conhecida como K-POP, vem contagiando uma legião de fãs no mundo inteiro com as girls e boys groups. No Brasil não foi diferente. O negócio é tão sério que feiras, campeonatos e grupos covers vem sendo criados para legitimar esse sucesso que aos poucos está se consolidando no País. Desde o fenômeno do filme High School Musical, em 2006, não houve outra manifestação artística forte que chamasse a atenção pela dança, música e performance. Até mesmo o conceito americano de boyband e group mudou com o passar do tempo e o que se viu foi um investimento maior na qualidade sonora, e, consequentemente, com performances que não exigiam tantos passos. Nesse momento, o que antes girava em torno dos Backstreet Boys, das britânicas Spice Girls ou até mesmo de musicais jovens, ganhou uma conotação asiática. O K-pop conseguiu romper a fronteira ocidental e driblar a indústria fonográfica americana, como o grupo Bangtan Boys, popularmente conhecido como BTS, um dos nomes de maior sucesso do gênero. Além da técnica da dança, os grupos sul-coreanos destacam-se pela coreografia bastante elaborada e de um figurino padronizado entre os integrantes da equipe. Nos seus clipes é possível ver que existem referências americanas, assim como nas canções que misturam letras em coreano e inglês, como forma de aproximar outras culturas ao estilo musical, mas sem perder traços da cultura hallyu (nome dado a cultura pop sul coreana). No Brasil, foram formados grupos covers de diversas bandas, que se vestem semelhante aos ídolos e fazem coreografias inspiradas nas boys e girls bands coreanas. O desenvolvedor de sistemas Wellton Ferreira, 27, conta que uma das coisas que o fez acompanhar o gênero foi a misancene dos grupos. “Geralmente eles apresentam uma performance muito bem amarrada que chama atenção de quem curte a combinação de dança e música, além da diversidade musical, porque no mesmo gênero é possível escutar uma canção agitada para balada e ouvir outra mais calma”, explica. Em 2011, após assistir o primeiro concurso de dança de k-pop no Recife, no evento de cultura geek chamado Omakê, o desenvolvedor de sistema se interessou pelas apresentações e resolveu procurar por alguns grupos no Youtube. “Até então, eu gostava da cultura japonesa, por causa dos animes, mas não conhecia músicas coreanas. Foi quando passei a acompanhar um grupo chamado Infinite”, relata Ferreira. De lá para cá, ele foi mergulhando na cultura asiática e a partir do momento que começou a febre dos concursos covers de k-pop em Pernambuco resolveu encarar o palco e se apresentar na categoria solo no evento de cultura pop Super-Con. Após ter ficado em segundo lugar, ele foi convidado para entrar no K-Hyung Max, primeiro grupo pernambucano formado por cinco meninos, no qual se apresenta até hoje em vários concursos no Estado – que, geralmente, acontecem no Centro de Convenções da UFPE e no Classic Hall –, e por várias capitais brasileiras, como Natal, Maceió, São Paulo e Brasília. “Normalmente, os ensaios acontecem em uma academia que alugamos, uma vez por semana”, conta Ferreira. Quando precisam realizar ensaios extras para as apresentações, eles recorrem a espaços públicos, como nos parques da Jaqueira e Dona Lindú. Outro que compartilha dessa paixão pelo k-pop é o estudante de medicina, Esdras Andrade, 26, conhecido pelos amigos como Frajola. Atualmente no grupo cover do BTS e do Infinite, chamado Faster- Z, ele teve o primeiro contato com o mundo pop sul-coreano em 2011 por meio dos amigos que fazem cosplayers. “Eu me vestia de personagens de anime, então eles me apresentaram o k-pop e gostei”, narra. Assim como Welton Ferreira, ele participou do primeiro campeonato de dança coreana no Estado com o grupo K-Hyung. Segundo Frajola, o motivo que o atraiu para o universo sul-coreano foi a liberdade de poder ser quem quiser. “Bem menos preconceituoso em relação a sexualidade, porte físico, cor do cabelo e roupas”, justifica. Atualmente existem cerca de 40 grupos de dança no Estado disputando premiações que chegam a valer R$ 4 mil para o primeiro colocado, dependendo do formato do evento. Entre os principais encontros de k-pop em Pernambuco estão o Anima Recife, Super-Con e o Festival da Coreia. A universitária Carolina Alencar vem pesquisando a cultura sul-coreana em Pernambuco para o projeto de conclusão de curso O fenômeno hallyu e o impacto na vida dos jovens e observa que o crescimento desse gênero foi gradativo. “Prova disso é que alguns festivais como o da Coreia, que surgiu em 2014, tinham um público pequeno de frequentadores que não passava de mil. No ano passado chegou a quase 10 mil pessoas”. Ela acompanha o estilo musical asiático desde 2011, quando foi apresentada por meio de uma amiga que gostava de animes, e conta que o escolheu como tema do seu projeto de conclusão de curso por sua afinidade com o assunto. “Já visitei a Coreia, fui colaboradora de site e rádios nacionalmente, participo de grupos da cultura coreana. É algo que eu amo e não me importo em passar mais seis meses estudando e me aprofundando sobre o k-pop”, justifica. Ela acredita que um dos fatores fundamentais para a divulgação desse fenômeno asiático no Estado foram os concursos de danças dos festivais de cultura japonesa. “O gênero virou uma atração desses eventos, alguns deles, inclusive, oferecem um espaço chamado de k-pop stage, como se fosse uma arena voltada para os apreciadores da cultura hallyu”, relata Carolina. Já o integrante do grupo vencedor do Anima Recife 2018, Ace Dance Group, Tulio Feitosa, 21, aponta a internet como uma das grandes responsáveis pelo crescimento dessa febre coreana. “O Youtube é o maior captador de audiência, os clipes possuem milhões de visualizações, e as redes sociais ajudam na divulgação dos trabalhos dos artistas”, ressalta.

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