Arquivos Cultura E História - Página 316 De 388 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Cultura e história

Teatro Barreto Júnior abre pauta para primeira temporada de 2018

A Secretaria de Cultura e a Fundação de Cultura Cidade do Recife iniciaram o primeiro processo seletivo para a pauta do Teatro Barreto Júnior em 2018. Estão disponíveis datas para o período de 10 de março a 29 de abril, para espetáculos de artes cênicas para os públicos adulto e infantil. Os candidatos têm até o próximo dia 8 de fevereiro para submeter seus projetos.O regulamento do processo seletivo e o formulário de inscrição estão disponíveis CLICANDO AQUI. A inscrição deverá ser feita presencialmente ou pelos correios, no próprio teatro, de segunda a sexta, das 9h às 16h. O Barreto Júnior fica na Rua Estudante Jeremias Bastos, s/n, Pina. Cada projeto deverá ser entregue em um envelope lacrado contendo: formulário de inscrição preenchido, cópia do CNPJ de pessoa jurídica ou CPF de pessoa física, certidão negativa de débitos com a Prefeitura do Recife, liberação autoral da entidade de representação ou autorização do próprio autor, plano de cenografia, plano de iluminação, currículos do produtor, diretor, elenco e técnicos, além de sinopse do texto a ser encenado, roteiro ou argumento. A seleção dos projetos será feita por uma comissão composta por quatro integrantes: um profissional de notório saber convidado pela Fundação de Cultura, dois representantes de entidades de artes cênicas e um representante da Gerência de Artes Cênicas, que coordenará os trabalhos. O resultado será divulgado no dia 20 de fevereiro, no site da Prefeitura do Recife e estará também disponível na administração do teatro. Para mais informações: (81) 3355-6398 ou 3355-6399. (PCR)

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21ª Edição do Rock na Calçada no Carnaval do Recife

A 21ª edição do Rock na Calçada ocorrerá próximo dia 11.02 no domingo de carnaval no Recife Antigo, e contará com apresentações da Saga HC, Os Aquamans, Zeca Viana, Delamancha, Gelo Baiano, Cospe Fogo, Insânia, Bettercup e a Pau de dar em doido (PB). A ideia principal desse evento criar o primeiro pólo alternativo para bandas independentes que não têm espaço dentro do circuito do carnaval, é uma oportunidade ímpar para cidade ver o que está sendo promovido, explica o produtor Du Lopes. O evento ocorre num local que é considerado como símbolo da resistência dos anos 90 e 2000, a estação do reggae. O Rock na Calçada é um projeto de música independente que nasceu nas calçadas do Recife Antigo no final de 2013 mas só tomou uma maior proporção em 2015, o objetivo do projeto é dar visibilidade as novas produções independentes locais e nacionais,e , o estímulo a ocupação dos espaços públicos como meio de difusão e interlocutor direto do público com essa novíssima cena recifense. Pelas calçadas do nosso projeto já passaram nomes consagrados da cenas como Graxa, D Mingus, Mestre Galo Preto, Combo X, Matalanamão, Zeca Viana e Juvenil, como também artistas de outros estados Rieg (PB), Hugo dos Santos (MA), Thiago El nino (RJ), Daniela Nascimento (AM) e Guido (SP) além da atração internacional Little Monster (China) e revelou bandas que estão em ascensão como a Diablo Angel e Verdes e Valterianos. O RNC já realizou 20º edições promovendo mais de 115 atrações para um público superior a 15 mil pessoas, já passou por duas capitais do NE, João Pessoa e Natal e por dois anos consecutivos foi o principal difusor local do circuito nacional do Dia da Música, contemplado também como um dos melhores palcos segundo a votação do público.

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8 fotos do Carnaval popular de antigamente

O Carnaval de Pernambuco tem história. E é na década de 60 que foram registradas as 8 imagens que selecionamos sobre a folia pernambucana. As imagens são de Katarina Real e fazem parte do acervo da Villa Digital, da Fundação Joaquim Nabuco. A irreverência, criatividade e simplicidade dos festejos desse período estão nas raízes do Carnaval. 1. Orquestra de frevo nas ruas do Recife, em 1966 2. Maracatu Nação Elefante (1961) 3. Figuras de mosqueteiros, desfilando em escola de samba (1966) 4. Povo assistindo ao desfile das agremiações carnavalescas (1961) 5. Morcegos de uma troça carnavalesca, protegendo o estandarte 6. Troça a Hora é Essa (1963) 7. O “Urso Cabeça Lesa”, saindo da sua sede no Bairro de Prazeres (1966) 8. Grupo Fantasiado de Alma (1961)

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Baile Municipal preserva tradição do Carnaval

O frevo promete ser a grande estrela do Carnaval 2018 e o 54º Baile Municipal do Recife será o Abre Alas da folia, no dia 3 de fevereiro, no Classic Hall. Os homenageados do Carnaval deste ano, Jota Michiles e Nena Queiroga, serão os anfitriões da festa, cujos ingressos ainda estão sendo vendidos no Classic Hall e nos quiosques do Ticket Folia dos Shoppings RioMar, Recife, Tacaruna, Boa Vista e Guararapes ou pelo site do Ticket Folia (vide serviço). Os homenageados do Carnaval 2018, Nena Queiroga e Jota Michiles, serão os anfitriões da noite e dividem o palco com grandes nomes da nossa música. O tradicional baile é beneficente e renda arrecada com a venda dos ingressos será revertida para instituições que realizam atividades voltadas à assistência social. Os portões serão abertos aos foliões a partir das 20h e os shows começam às 21h. Para curtir a festa na pista o ingresso será R$ 50,00 e as mesas para 4 pessoas serão R$ 600,00. A noite será aberta com o show Frevália, show encabeçado pelo cantor Romero Ferro, que trará ao palco nomes como Cannibal e Clarice Falcão. Os homenageados do Carnaval 2018, Nena Queiroga e Jota Michiles prometem muito frevo para os foliões e, ao longo da noite, um verdadeiro time de estrelas do frevo vai desfilar pelo palco do Classic Hall como Elba Ramalho, Spok, André Rio e Almir Rouche e Silvério Pessoa, entre outros. Decoração – Assim como o Recife, o Baile Municipal se veste com o Humor Gráfico e o Baile Municipal reúne todas as artes feitas pelos cartunistas para os diversos polos dos Recife, que representam a riqueza da nossa tradição carnavalesca como Afoxés, Maracatus e Caboclinhos, entre outros. Na entrada, um painel com a reprodução dos homenageados em formato de Cartum, Nena Queiroga e Jota Michiles saúdam os foliões. No salão, todas as artes que estarão instaladas na cidade durante o carnaval embelezam o salão Em meio ao frevo que recepcionará os foliões, os cartunistas, que também fazem parte da ação de Cara na Folia, estarão a postos para fazer a brincadeira com os fantasiados do baile. Os cartuns começam a ser feitos a partir das 21h e até 1h da manhã é possível garantir o desenho cheio de humor, uma lembrança a mais do carnaval 2018. Serviço 54º Baile Municipal do Recife Classic Hall Data: 03 de fevereiro (sábado) Ingressos: R$ 50,00 (pista) e R$ 600,00 (mesa para quatro pessoas) Pontos de venda: quiosques do Ticket Folia dos Shoppings RioMar, Recife, Tacaruna, Boa Vista e Guararapes ou pelo site https://ticketfolia.com

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Alegoria do Galo da Madrugada homenageia frevo e ganha padronagens exclusivas inspiradas na cultura popular

Majestade do Carnaval Recifense, Gigante da Ponte Duarte Coelho, a alegoria do Galo da Madrugada está se vestindo para o reinado de Momo. Neste Carnaval, o mais querido da folia da capital ganha estrutura metálica modelada revestida por PVC expandido e fibra de vidro e promete encantar brincantes e turistas com uma figura imponente que fica mais leve, porém ganha mais volume e uma cartela de cores quentes como verde e laranja e inspiração no próprio animal que batiza o maior Clube de Máscaras do mundo. A assinatura da alegoria ficou por conta do designer Walther Holmes. Cenógrafo, figurinista e diretor de arte, ele possui vasta experiência com teatro, TV, cinema, publicidade e eventos profissionais com atuação no mercado local e nacional há 25 anos. A execução do Galo Gigante da Ponte, por sua vez, será realizada pelo iluminador e cenógrafo Edson Lira, especializado em elementos decorativos tridimensionais e de grande porte. Para a concepção criativa da alegoria, o designer Walther Holmes se inspirou na figura física de um galo, mas fez dele um folião. De sobrinha em punho, será recoberto por 700 penas de PVC expandido adesivadas com padronagens que Holmes criou especialmente para o Galo da Ponte. “Como inspiração, fiz um mergulho cultural em nossas raízes e influências”, pontua Holmes, cujo trabalho resultou em 15 inéditas estamparias e grafismos criados especialmente para a folia com inspirações nitidamente étnicas como afro e indígena, entre outras. Para as penas, ele ainda utiliza o suporte da xilogravura e gravura popular ao usar o preto para dar contorno às imagens, o que facilita a delimitação visual para quem aprecia a obra. A cartela de cores, em tons cítricos, acompanha a estética da cenografia utilizada para a decoração do Recife: corpo, cabeça e pés, que, juntos, terão 25m de altura e 3,5 toneladas, serão apresentados em amarelo, vermelho, verde e laranja. Para recobrir a majestade da Ponte Duarte Coelho, as 700 penas de PVC afixadas no corpo da estrutura terão tamanhos que variam entre 60cm e 4m. Cabeça e pés, por sua vez, serão esculpidos manualmente pelo artesão Mestre Tonho, famoso por suas figuras e bonecos em cenografias de Carnaval e presépios natalinos de cidades como Olinda. A base da alegoria vai inovar ao apresentar um elemento cenográfico que reproduz o casario de São José e imediações da Rua da Aurora, do qual saem pequenos balões no melhor estilo cartum, tema cenográfico do Carnaval 2018 do Recife, com frases de canções dos homenageados da festa, Jota Michiles e Nena Queiroga. A concepção teve como base a ideia de homenagear a majestade onde geograficamente ele detém seu reinado e fazer a multidão cantar a seus pés os sucessos de Nena e Michiles. Para colocar a majestade da folia sobre a ponte, uma equipe de 40 pessoas está trabalhando na alegoria desde a primeira semana de janeiro. Além de artesãos, de profissionais da área de design e cenografia, a elaboração do projeto envolve arquiteto, engenheiro calculista/ estrutural, técnico de segurança e serralheiro, entre outros. A montagem da estrutura é devidamente autorizada mediante licenças de organismos como CREA, Corpo de Bombeiros, Defesa Civil e Emlurb

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Cais da Alfândega recebe festival Pré no Reggae neste sábado (3)

No calendário das prévias carnavalescas gratuitas oferecidas na cidade, o frevo vai dar lugar ao reggae no próximo sábado (3). O festival Pré no Reggae 2018, realizado pela Groovin Produções, com apoio da Prefeitura do Recife, levará para o Cais da Alfândega uma seleção de quatro bandas locais, além de Pax Nind, atração do Zimbábue. A programação começa às 17h, com shows de Pax Nind, Ragga Mundo, Estado Civil, Massapê. Haverá ainda um tributo a Dezarie, feito por Erica Natuza e Manga Rosa, abrindo alas para o reggae raiz na extensa programação de prévias momescas do Recife. A programação é gratuita e encerra à meia noite. Serviço Festival Pré no Reggae Local: Cais da Alfândega Horário: Das 17h à meia noite Programação: Massapê Ragga Mundo Estado Civil Pax Nind (África do Sul) Tributo a Dezarie – com Erica Natuza e Manga Rosa O festival é gratuito

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Programação de verão agita a Reserva do Paiva

Para celebrar o auge da estação do sol com muita diversão, a Reserva do Paiva preparou uma programação especial e gratuita para toda a família: o Paiva Summer. Em clima carnavalesco, o evento contará com o cortejo do bloco “Paivinha Folia”, atividades esportivas, recreação infantil, oficinas de máscaras e muito mais. O evento, que acontecerá no próximo dia 03 de fevereiro, é aberto ao público e terá como ponto de apoio o Parque da Lagoa. A atividade é uma realização da OR em parceria com a Concessionária Rota dos Coqueiros, Sheraton Reserva do Paiva Hotel & Conventos Center, Empório Gourmet, Shine Spa, Cachaçaria Carvalheira, Fri Sabor, Associação Geral da Reserva do Paiva, Estética Sob Medida. A partir das 11h, na área ‘interna’ do Parque da Lagoa, a criançada vai se divertir com as brincadeiras do grupo Risada e nos brinquedos infantis, como cama elástica e Piscina de bolas. Enquanto os pequenos se esbanjam com a recreação e se refrescam com picolés de sabores diversos, os papais podem aproveitar um momento relaxante com massagens terapêuticas gratuitas ou recreações como bicicleta, skates/patins em um espaço próprio para as atividades esportivas. E, a partir das 13h30, terá início a concentração da troça carnavalesca “Paivinha Folia”, que estará à espera dos pequenos foliões em frente ao condomínio Terraço Laguna e fará o cortejo até o Parque da Lagoa, com muito frevo, alegria e agito para garotada. Encerrando a tarde e aquecendo ainda mais para o Carnaval, a “Fabinho Orquestra” dará um show de frevos, marchinhas e outros ritmos contagiantes. O “Paiva Summer” tem entrada gratuita. PAIVA SUMMER Local: Parque da Lagoa (Reserva do Paiva) Quando: 03 de fevereiro Hora: A partir das 11h Entrada: Gratuita

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Irah Caldeira comanda prévia carnavalesca no Clube dos Oficiais

A diretoria social do Clube dos Oficiais confirmou as atrações da 11ª edição do Baile vermelho e Azul. A prévia que esse ano acontece na sexta-feira, dia 02 de fevereiro, será comanda para cantora mineira Irah Caldeira, a Orquestra de frevo da Policia Militar e a escola de samba Galeria do Ritmo. A festa terá início às 21hs e promete muito frevo e samba para ninguém ficar parado. Os ingressos custam R$ 160,00 (mesa para não sócio), R$ 80,00 (mesa para Sócio) e estão disponíveis na secretaria do clube. Maiores informações pelo fona: (81) 3423-579 Serviço: Baile Vermelho e Azul Local: Clube Dos Oficiais Data: 02 de fevereiro| 21h Ingressos: R$ 160,00 (mesa para não sócio) e R$ 80,00 (mesa para Sócio). Informações: (81) 3423-5792

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Prefeitura inicia nova etapa do Colorindo o Recife

O projeto "Colorindo o Recife" volta a ganhar as ruas da cidade. Nesta quinta-feira (01), a Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer, dá início a nova etapa da ação com a grafitagem da Ponte do Pina, nas imediações do Largo do Cabanga. Quem vai assinar a arte é o grafiteiro Everson Menor, do coletivo Pão e Tinta. O projeto visa utilizar o grafite como instrumento de apropriação dos espaços públicos e restauração da cidade, além de criar novos atrativos turísticos. Às 14h30, a secretária de Turismo, Esportes e Lazer, Ana Paula Vilaça, e o artista Everson Menor estarão no Largo do Cabanga para conversar com a imprensa. Serviço O que: Prefeitura inicia nova etapa do Colorindo o Recife Quando: Nesta quinta-feira (01), às 14h30. Onde: Largo do Cabanga, no início da Ponte do Pina, onde ficam as lombadas eletrônicas.

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Um pernambucano na terra de Michelangelo

O artista plástico pernambucano Gabriel Petribú, aos poucos, vem conquistando reconhecimento na Itália com as suas criações. Recentemente participou da Bienal de Florença e conquistou o segundo lugar no prêmio Lorenzo II Magnífico, com a obra Spread the Word. Ele foi ganhador na categoria técnica mista de pintura, que reconhece os trabalhos de artistas proeminentes do mundo da arte e da cultura. Ao todo foram 400 artistas de 60 países participando da bienal. “Foi uma grande vitrine para mostrar o meu trabalho”, comemora o pernambucano, em entrevista concedida via WhatsApp na cidade italiana. Gabriel coleciona no currículo 20 exposições coletivas, três individuais, incluindo Recife, Roma e Florença. Trata-se de uma trajetória de sucesso percorrida pelo jovem artista, natural do Recife, morador do Poço da Panela, que passou boa parte da infância e adolescência indo quase que semanalmente ao interior, na Zona da Mata Norte. De família influente pernambucana, foi inspirado pelo pai, Miguel Petribú, desenhista de mão cheia e, aos poucos, começou a ter contato com a arte. “Desde muito novo meu pai desenhava e pintava, logo me interessei pela pintura por causa dele”, lembra o artista. Acompanhando-o nas visitas ao ateliê da pintora cearense Badida Campos, Gabriel começou a perceber o poder da arte como forma de expressão. “Era uma linguagem com a qual eu conseguia me retratar melhor. Foi um momento crucial na tomada de decisão de me dedicar à carreira artística”, afirma. Em 2005, realizou uma viagem a Florença, na Itália, que possibilitou aperfeiçoar o que aprendeu no Recife. Embora seu trabalho na época fosse caracterizado como figurativo – pois tratava da cultura pernambucana, como o folclore, dança e Carnaval – Gabriel não havia tido uma formação em desenho. Por isso decidiu buscar a região da Toscana para desenvolver a habilidade. “A arte italiana, sobretudo dessa localidade, tem uma tradição muito forte nesses traços”, justifica. O primeiro contato com Florença o incentivou a mudar-se definitivamente para a cidade italiana. E o motivo não foi apenas a arte florentina. “Moro aqui por causa da qualidade de vida, gosto de andar sem depender de transporte. Não é por filosofia ou ideologia, mas acho que a liberdade de caminhar com suas próprias pernas liberta”, esclarece. ESTILO Gabriel começou a carreira como primitivista, mas hoje suas obras são consideradas minimalistas, com um toque de expressionismo abstrato e concretista. Entre suas principais influências, estão o artista plástico Francisco Brennand, o pintor vanguardista Lula Cardoso Ayres e a escultora e pintora Lygia Clark. “Apesar de não realizar trabalhos semelhantes, a síntese e simplicidade da obra dela me inspira, e me levou em algumas criações a ter um aspecto mais minimalista”, pontua. Entre as influencias internacionais, destaca nomes como Umberto Bianchini e Lucian Freud. O período em que morava em Pernambuco também está impresso nas suas obras, seja na constante presença da luz e de cores como o verde e o vermelho intensos. Gabriel costuma contar um episódio, quando estava na Academia Belas Artes, em que o professor o questionou sobre o uso dos tons fortes e saturados na composição de um determinado quadro. “Minha resposta foi simples: sou fruto de onde fui criado, carrego isso com muita satisfação, minha identidade cromática foi iniciada em Pernambuco”, justifica. Embora esteja morando em Florença, Petribú geralmente vem ao Brasil, onde permanece cerca de quatro meses ao ano. É nesse momento, segundo ele, que essa formação se renova. Embora a pintura esteja presente em boa parte das suas obras, Petribú pretende trabalhar futuramente com a interseção entre cerâmica, ferro e vidro. “Venho pesquisando alguns laboratórios onde eu possa fazer um trabalho de experimentação dos materiais para depois partir para a criação”, detalha. *Por Paulo Ricardo Mendes - algomais@algomais.com

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