Duo Repercuti lança single com inédita de Amaro Freitas

Primeiro e único duo de percussão de Pernambuco, com seis anos de atividades, contou com incentivo do programa Rumos Itaú Cultural (2019-2020) para gravar o primeiro trabalho. Faixa integra o disco “O Som das Baquetas” a ser lançado em outubro

Eles formam um duo, ensaiam, apresentam-se e compõem juntos. Juntos também dividem a paixão por um mesmo tipo de instrumento, ou melhor, por muitos instrumentos que integram um universo musical comum: a percussão. Como se não bastasse, têm o mesmo nome e nutrem um sonho: gravar um disco. Sonho agora realizado graças ao apoio do programa Rumos Itaú Cultural (2019-2020).  

Emerson Coelho e Emerson Rodrigues, mais conhecido como Pequeno, que formam o duo Repercuti, preparam-se para lançar o álbum “O Som das Baquetas”, reunindo obras inéditas de músicos pernambucanos. O trabalho chega primeiro nas plataformas digitais, para estrear em formato show no dia 18 de outubro, no Teatro Marco Camarotti, do Sesc Santo Amaro. A direção musical é do baiano Aquim Sacramento. 

São seis composições assinadas por músicos locais, entre elas “Chick Corea Forever”, homenagem do pianista Amaro Freitas ao também pianista norte-americano falecido em 2021, a ser lançada em formato single nesta sexta-feira, 30 de setembro (pré-save: https://tratore.ffm.to/chick-corea-forever).  

A composição, com pouco mais do que quatro minutos de duração, foi arranjada para percussão pelo músico Henrique Albino, que também participa do disco com uma inédita. Os integrantes do duo Repercuti explicam o desafio de trabalhar na musicalização da obra, executada com marimba de cinco oitavos e vibrafone. 

“Foi um trabalho intenso. Discutimos para que instrumento seria, a extensão que funcionaria para cada instrumento… Não é algo muito simples, se toma muitas decisões. Desde o início, tínhamos este desejo de gravar uma música de Amaro [Freitas] e tivemos a sorte de ele ter a disponibilidade de compor para este álbum. É uma obra superbem construída musicalmente”, destaca Pequeno. 

“Por seu lado virtuosístico, pelo processo de escolha dos timbres, com maestria, Albino fez a transcrição e arranjos da obra, criou esta separação de vozes explorando as regiões graves e agudas dos instrumentos, entre o papel de quem faz o acompanhamento e quem seria o solo, permitindo que eles dialoguem nos arranjos. Pequeno toca uma marimba de cinco oitavas e eu, um vibrafone, com uma tecla a mais, o Mi grave”, explica Coelho, sobre as adaptações pensadas por Albino para chegar ao resultado final da faixa.  

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