Arquivos Economia - Página 112 De 397 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Economia

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8 dicas para trabalhar de forma mais produtiva em home office

Você vai começar um trabalho home office e está procurando dicas de como ser produtivo e entregar um ótimo trabalho, esse texto é para você. A especialista em Negócios Interativos Jennifer de Paula deu 8 dicas imperdíveis. Confira: 1 - Tenha as ferramentas em mãos ”Se você utiliza um notebook no trabalho e pode levá-lo para casa, já tem um bom caminho andado para ser produtivo no home office. Não ter que salvar o arquivo no pendrive ou lembrar de enviá-lo 2 - Tenha uma boa conexão de Internet ”Cheque esse detalhe antes de fazer home office e se for o caso, faça um upgrade da conexão antes de utilizar o benefício. O mesmo vale para linha de telefone, mas tome cuidado para não sair no prejuízo utilizando seu celular particular. Utilizar ligações por WhatsApp são uma boa opção”, lembrou. 3 - Lembre de levar tudo Se pretende trabalhar de casa com frequência, não pode correr o risco de esquecer no escritório alguma coisa que vai fazer falta para o trabalho. Uma dica é não se prender a um lugar fixo e reforçar que você pode trabalhar de qualquer lugar para evitar que esqueça anotações ou objetos importantes”, explicou. 4 - Cumpra seu horário Se você tem um horário fixo de trabalho, deve cumpri-lo rigorosamente também quando está trabalhando de casa. A vantagem é não precisar encarar o trânsito para chegar no escritório”, lembrou. 5 - Use roupas adequadas “Troque de roupa como se fosse sair para trabalhar. Nada de ir para computador de pijama e deixar a “cama nas costas”, pontuou. 6- Escolha um local ”Defina em sua casa um ambiente silencioso e iluminado. Nada de trabalhar deitado no escuro do seu quarto. Quem rende assim?”, questionou. 7 - Evite interferências ”Evite TV em seu ambiente de trabalho e constantemente verifique as redes sociais”, ponderou. 8 - Avise seus familiares ”Se você não mora sozinho, faça com que seus familiares entendam que aquele momento é totalmente voltado para trabalho para que só te chamem ou peçam algo em caso de urgência”, finalizou.

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84% das famílias pernambucanas estão endividadas, segundo Fecomércio PE

(Da Fecomércio-PE) De acordo com a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), realizada pela CNC, em fevereiro de 2023, 84% das famílias pernambucanas tinham o orçamento comprometido com dívidas. Em números absolutos, 438.366 famílias estavam endividadas no estado, um aumento de 1,29% em comparação com o mês de janeiro de 2023 e de 4,75% em relação a fevereiro do ano passado. A PEIC/CNC considera que o endividamento das famílias se refere a contas ou despesas contraídas com cartão de crédito, cheques pré-datados, carnês de lojas, empréstimo pessoal, compra de imóveis e prestações de carros e seguros. Na pesquisa, as estimativas também diferenciam dois grupos de renda: famílias cuja renda é de até 10 salários-mínimos e famílias com renda superior a esse patamar.  84% das famílias pernambucanas tinham o orçamento comprometido com dívidas. Gráfico 1: Endividamento em Pernambuco. Fonte: PEIC/CNC, elaboração: Fecomércio-PE. Entre as famílias que recebem até 10 salários-mínimos, o índice de endividamento foi de 84,1%. Já entre as famílias que ganham acima desse valor, 82,6% estavam comprometidas com dívidas. A PEIC estima que 62,6% das famílias pernambucanas com até 10 salários-mínimos comprometiam entre 11% a 50% da renda com dívidas, situação em que também se registram 57,2% das famílias com renda acima de 10 salários mínimos. Considerando o recorte de renda de até 10 salários-mínimos, 89,7% das famílias possuíam dívidas com cartão de crédito, 29,7% das famílias com carnês e 6,8% das famílias com cheque especial. Entre as famílias com renda acima de 10 salários-mínimos, as principais dívidas foram com o cartão de crédito (96,7% das famílias), financiamento de carro (23,9%) e carnês (22,8%). Cartão de crédito, Carnês e Financiamentos de carro são os principais tipos de dívidas. Tabela 1: Principais tipos de dívidas. Tipo de dívida Até 10 sm Mais de 10 sm Cartão de Crédito 89,7% 96,7% Carnês 29,7% 22,8% Financiamento de carro 3,5% 23,9% Cheque especial 6,8% 2,2% Fonte: PEIC/CNC, elaboração: Fecomércio-PE. A PEIC/CNC define, ainda, que a potencial inadimplência é a expectativa dos devedores de não pagarem suas dívidas no mês subsequente ao levantamento. Já o atraso no pagamento (inadimplência) é o ato de não cumprir os compromissos feitos com o endividamento. Ao ocorrer inadimplência, tende a haver uma desaceleração do consumo, que onera, principalmente, pequenas empresas do setor de comércio e serviços. Além disso, o risco de emprestar dinheiro aumenta para os credores, levando a uma potencial elevação na taxa de juros do crédito. Paralelamente, danos de saúde, como depressão e ansiedade, já foram associados a pessoas em situação de inadimplência, segundo a Organização Mundial da Saúde. Em Pernambuco, 40,1% das famílias com até 10 salários-mínimos possuem dívida em atraso, enquanto apenas 8,3% das famílias com mais de 10 salários-mínimos possuem dívida atrasada. Dentre as famílias com atraso, 52,8% com até 10 salários-mínimos não terão condições de pagar a dívida no próximo mês, enquanto 40% das famílias com mais de 10 salários-mínimos terão condições de pagar suas dívidas parcialmente. Em geral, o tempo médio de comprometimento do orçamento familiar com dívidas, em Pernambuco, é de 32 semanas – cerca de 8 meses. 33,7% das famílias com até 10 salários-mínimos estão comprometidas com dívidas entre 3 e 6 meses, enquanto 43,3% das famílias com até 10 salários-mínimos estão comprometidas com dívidas por mais de 1 ano. O tempo médio de atraso, em Pernambuco, é de 64 dias, enquanto no Brasil, o tempo médio de atraso é de 63 dias. Entre aqueles que recebem até 10 salários-mínimos, 47,4% têm um tempo de atraso acima de 90 dias, participação similar àquela das famílias com renda mais elevada (46,7%). O tempo de atraso médio em Pernambuco é de 64 dias. Gráfico 2: Tempo de atraso das famílias totais. Fonte: PEIC/CNC, elaboração Fecomércio. Os dados da PEIC indicam que as famílias de menor renda relativa são as mais afetadas por dívidas. Esse quadro, que guarda relações com as desigualdades de renda, pode ocasionar menor consumo e menor investimento, afetando negativamente a economia estadual. Para evitar essa situação e contribuir com o crescimento econômico do comércio e serviços em Pernambuco, é importante adotar medidas de mitigação de atrasos no pagamento de dívidas, reduzindo o índice de inadimplência.

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Pesquisa da Abrasel revela bares e restaurantes endividados e com baixo retorno

(Da Abrasel) Cresceu o número de estabelecimentos operando com prejuízo em Pernambuco. É o que revela a mais recente pesquisa divulgada pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel). De acordo com o levantamento sobre a situação econômica do setor de alimentação fora do lar, realizado com empresários pernambucanos entre os dias 16 e 27 de fevereiro, 23% das empresas registraram prejuízo em janeiro de 2023. Em dezembro do ano passado, o número era de 16%. No último mês, além dos estabelecimentos que notaram prejuízo, 37% trabalharam com estabilidade e 50% tiveram lucro. Para a Abrasel Nacional, a combinação de dívidas caras e o baixo retorno está colocando o setor de alimentação fora do domicílio em uma trajetória “explosiva”. Acontece que 56% dos bares e restaurantes ouvidos revelam que não estão conseguindo reajustar os preços conforme a média de inflação, que foi de 5,77% no período. 37% dos estabelecimentos fizeram reajustes abaixo do índice e 19% não conseguiram fazer reajuste algum. Outros 33% aumentaram os preços conforme a média e apenas 11% aumentaram os valores do cardápio acima do índice citado. “Quer dizer que mais da metade do setor está operando sem lucro”, afirma Paulo Solmucci, presidente da Abrasel Nacional. Chama atenção também o fato de que 66% das empresas têm hoje empréstimos bancários contratados. A inadimplência é de 12% entre os que tomaram dinheiro de linhas regulares e de 10% entre os que aderiram ao Pronampe, número acima da média nacional do programa, que é de 5,2%. A pesquisa revela ainda que, em média, 8% do faturamento dos estabelecimentos que têm empréstimos está empenhado no pagamento das parcelas. Com isso, 25% dessas empresas têm entre 11% e 20% do faturamento empenhados. O que é um ponto de alerta. “66% do nosso setor está com endividamento a saldar ainda da época da pandemia. As parcelas ficaram de 30% a 40% mais caras e correspondem, em média, a 8% do faturamento. Como um setor que tem uma previsão de lucro de aproximadamente 12% pode arcar com um compromisso assim? A situação é dificílima e já leva 23% a operar no prejuízo”, diz Tony Sousa, presidente da Abrasel em Pernambuco. A pesquisa constatou que 24% dos bares e restaurantes registraram prejuízo em janeiro, o que representa um avanço de 4 pontos percentuais em relação ao resultado de dezembro. Outros 34% não tiveram lucro nem prejuízo e 43% tiveram lucro, queda de 4 pontos em relação à pesquisa anterior. Quando o assunto é emprego, 20% dos bares e restaurantes ouvidos revelam que aumentaram o quadro de funcionários em janeiro, na comparação com dezembro. Outros 16% dizem ter reduzido as equipes, enquanto 64% mantiveram o mesmo número de funcionários. 22% dos entrevistados dizem que esperam ter de aumentar o quadro de contratados ao longo de 2023. Combate à violência contra a mulher87% dos estabelecimentos já implantaram ou pretendem implantar sinalização sobre canais de denúncia ao assédio contra mulheres. Em detalhes: desse número, 14% já implantaram e 73% pretendem implantar em breve. Outras medidas que têm ampla adesão são: o treinamento dos funcionários para lidar com as situações de assédio e/ou violência (91% implantaram ou pretendem implantar) e protocolos para acionamento imediato de autoridades (85% implantaram ou pretendem implantar). Entre as medidas consideradas menos viáveis estão vigilância especial em áreas isoladas ou com pouca iluminação (48% acreditam não ser viável para o estabelecimento) e espaço físico reservado para o acolhimento da vítima (59% não vêem viabilidade na implantação da medida em seus estabelecimentos). “Quanto ao combate à violência contra a mulher, o setor apoia maciçamente. Quase 90% dos estabelecimentos já estão implantando ou implantaram medidas, que estão sendo intensificadas com ações da Secretaria da Mulher da Prefeitura do Recife e com a lei municipal publicada ano passado”, explica Tony.

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Qual o cenário atual da Transnordestina, que não virá para Pernambuco?

Na ferrovia que parte de Eliseu Martins, no Piauí, e que agora segue apenas para Pecém já estão totalmente concluídos 815 km, dos quais 215 km foram executados em 2022, de acordo com as informações da assessoria de imprensa da TLSA. “Este ano a previsão é concluir mais 100 km nos lotes 2 e 3 no Estado do Ceará, além de iniciar novos lotes dependendo da liberação de recursos já contratados (via fundos constitucionais FDNE e FINOR). O avanço físico é de 59% (base janeiro de 2023, já considerando o novo traçado sem o trecho de Pernambuco). As obras estão em andamento, gerando cerca de dois mil postos de trabalho”, informou a empresa. Internamente, a TLSA trata como horizonte de conclusão dessas obras o ano de 2027, como prazo máximo. No entanto, o aditivo assinado com a ANTT indica um prazo de até 2029 para conclusão das obras. “Temos todo interesse em concluir a ferrovia o quanto antes, para que ela possa operar e gerar receita”, informou a empresa. Questionada sobre os recursos que ainda faltam para a conclusão das obras, a TLSA respondeu que "já foram aplicados R$ 7 bilhões. O restante está sendo estruturado entre a TLSA, o acionista CSN e o Governo Federal visando finalizar e colocar em operação a ferrovia”. A empresa projeta que as principais cargas do empreendimento serão grãos, fertilizantes, cimento, combustíveis e minérios. A empresa também negou qualquer preocupação com a provável concorrência da Transertaneja, projeto de ferrovia de Curral Novo até Suape “A Transnordestina Logística e a Companhia Siderúrgica Nacional não se opõem a nenhum projeto de ferrovia no País e entendem que o setor ferroviário e os novos projetos são indutores do desenvolvimento”, respondeu via assessoria de imprensa. LEIA TAMBÉM Era uma vez uma ferrovia

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Era uma vez uma ferrovia: Pernambuco luta pelo ramal para Suape que ficou fora da Transnordestina

*Por Rafael Dantas A história da Transnordestina, desde 2006, segue com obras atrasadas e muitas controvérsias, a última delas refere-se a um aditivo assinado pela ANTT e a empresa TLSA de excluir o trecho até Suape, preservando o de Pecém. Há interpretações de que essa alteração também pode prejudicar a construção do ramal ou de uma outra ferrovia até o porto pernambucano pela empresa Bemisa. Especialistas rechaçam os critérios técnicos da escolha e alertam que somente uma ação conjunta dos políticos pernambucanos pode reverter a situação. A construção do ramal ferroviário Salgueiro-Suape sofreu uma derrota no apagar das luzes de 2022. Um aditivo ao contrato de concessão assinado entre a ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) e a Transnordestina Logística SA excluiu o trecho pernambucano do projeto. A partir de agora, a ferrovia seguirá apenas para o Porto de Pecém, no Ceará, deixando o maior porto do Nordeste sem uma conexão ferroviária. O projeto lançado em 2006, pelo então presidente Lula em seu primeiro mandato no Governo Federal, tinha previsão de ser concluído em 2010. Com uma sequência de atrasos e uma suspensão de repasse de recursos do Tribunal de Contas da União por indícios de irregularidades, a Transnordestina chega a 2023 sem um vagão em operação. A amputação do ramal pernambucano do projeto, apesar de frustrante principalmente para o Complexo Industrial e Portuário de Suape, não é uma surpresa. Em 2021, o então ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, afirmou em um evento realizado pelo jornal Valor que Pernambuco não teria mais um ramal da ferrovia Transnordestina. Na ocasião, ele justificou que não havia viabilidade para fazer a conexão até Suape, indicando que não havia demanda para as duas pernas do projeto. Questionada pela redação da Algomais sobre a razão de optar por Pecém, a empresa TLSA respondeu que as definições que constam no aditivo ao contrato foram avaliadas por vários anos por diversos entes, como a Valec (atual Infra S.A.), Ministério dos Transportes, ANTT, TCU (Tribunal de Contas da União) e a própria Transnordestina Logística. “Estes estudos consideraram de forma técnica as diversas interferências ocorridas no traçado aprovado, bem como uma minuciosa avaliação técnica e comercial de cargas origem x cargas destino realizada por consultoria internacional que, ao final, apontou como a melhor opção a solução detalhada no aditivo e referendada por unanimidade pelo TCU”, informou a assessoria de imprensa da TLSA. Essa justificativa técnica, no entanto, é contestada por vários especialistas. A distância entre Salgueiro, que é o ponto de entroncamento entre os dois ramais, e Suape é aproximadamente 100 quilômetros a menos que o percurso até Pecém. Além da diferença de investimentos para a construção, a operação de qualquer trem teria um custo agregado na verdade de 200 quilômetros, somando os trajetos de ida e volta. Mas as contestações não param por aí. O fato de Suape ter não apenas um porto, mas também um complexo industrial, as composições da ferrovia que trariam para o litoral os grãos e minérios da região de Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia), levariam de volta para o Sertão nordestino diversos produtos que são fabricados em Pernambuco ou que chegam ao Estado nos diversos centros de distribuição instalados na sua região metropolitana. “Tecnicamente é uma questão equacionada. Suape tem o trajeto mais curto e de menor custo operacional. O problema são interesses particulares da concessionária, que opera o terminal privativo do Porto de Pecém. Pernambuco está sendo prejudicado”, afirmou o doutor em engenharia civil e professor aposentado da UFPE, Maurício Pina. O engenheiro critica inclusive o fato de abrir mão de um dos ramais. Pina explica que a concepção dessa ferrovia é ainda dos tempos de Dom Pedro II, que tinha a perspectiva de integrar o Litoral e o Sertão do Nordeste. Inicialmente, inclusive, o projeto seguia até Petrolina, onde também se conectaria à Hidrovia do Rio São Francisco. “Para a região será péssimo não construir os dois ramais e não tem nenhum sentido de construir só o do Ceará”, avalia. Sobre as referidas alterações de traçado, mencionadas na resposta da TLSA, Francisco Martins, ex-presidente do Complexo de Suape, explica que foram três mudanças. A primeira foi a Variante Serro Azul, uma necessidade devido à construção da Barragem de Serro Azul, realizada após as enchentes da Mata Sul há mais de uma década. A segunda chamada Variante das Cidades retirou o traçado dos centros urbanos, por não se tratar de uma ferrovia de passageiros. “Como é um trem expresso de cargas, o projeto o desviou dos centros urbanos para evitar transtornos. Essa mudança, inclusive, encurtou o traçado original”, conta Francisco Martins. Essas duas já foram apresentadas e aprovadas pela ANTT. A terceira é a Variante do Convida, um projeto que prevê um pequeno desvio para não seccionar um empreendimento privado. Um outro aspecto de contestação dos especialistas sobre a “justificativa técnica” de exclusão de Suape é o fato de os estudos realizados nunca terem sido publicizados. A pesquisa encomendada pela Valec à Consultoria McKinsey permanece em sigilo. UMA ALTERNATIVA À TRANSNORDESTINA Francisco Martins, que também é engenheiro e ex-diretor de Planejamento e Gestão do Complexo de Suape, defende que Pernambuco persiga outra alternativa de construção do ramal Salgueiro-Suape e que pare de falar de Transnordestina. “Existe uma solução para Pernambuco e ela passa por esquecer a expressão Transnordestina. Prefiro chamar de conexão ferroviária de Suape. Essa concessionária nunca levou Pernambuco a sério. Frente às diferenças competitivas entre Suape e Pecém não dá nem para conversar. O porto cearense não tem carga de retorno. Do ponto de vista ambiental, em cada viagem de ida e volta são mais 200 quilômetros de locomotivas movidas a óleo diesel indo para o Ceará. A opção por Suape é muito menos poluente”, comparou o ex-presidente de Suape. Um dos fatores que comprova a maior competitividade do ramal pernambucano foi a opção da Bemisa, empresa detentora de uma mina de minério de ferro no Piauí, por construir uma ferrovia ligando Curral Novo (PI) até Suape. Em anúncio realizado no ano passado no Palácio do Campo

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PIB de Pernambuco cresceu apenas 0,7% em 2022

De acordo com boletim divulgado pela Agência Estadual de Planejamento e Pesquisas de Pernambuco (Condepe/Fidem), vinculada à Secretaria de Planejamento, Gestão e Desenvolvimento regional, no acumulado de 2022 o PIB Pernambucano cresceu apenas 0,7% em relação ao ano anterior. No mesmo período, o desempenho da economia no País foi de crescimento de 2,9%. No 4º trimestre de 2022, o Produto Interno Bruto (PIB) de Pernambuco, a preços de mercado, ficou em - 0,4% em relação ao trimestre anterior do mesmo ano, enquanto o patamar do PIB nacional foi de 1,9%. Em termos de valores correntes, a economia pernambucana no trimestre estudado agregou R$ 68,6 bilhões em valores correntes. No olhar em cada setor, em 2022, a agropecuária cresceu 6,8%; a indústria teve um desempenho de -2,6% em relação ao ano de 2021; e os serviços avançaram 1,2% no período. A análise setorial apenas do 4º trimestre revelou crescimento de 0,5 % para a agropecuária; queda de -2,8% para a indústria; e leve subida de 0,1% para o setor de serviços. O coordenador geral do PIB-PE pela Agência Condepe/Fidem, Maurílio Lima, destacou que nesta primeira divulgação no retorno da instituição à Secretaria de Planejamento, Gestão e Desenvolvimento regional e, no momento da nova gestão governamental que se inicia a nível federal, nos estados, em particular em Pernambuco, “começa também o ciclo de Planejamento no estado, para o qual a Agência Condepe/Fidem cumpre uma de suas atribuições , que é a de gerar informações para dar suporte à politicas públicas voltadas para o desenvolvimento estadual”. ANÁLISES SETORIAIS NO ANO DE 2022 Na agropecuária, as lavouras temporárias agregaram 18,5%, com destaque para mandioca, feijão, milho, melancia, melão e batata doce. As lavouras permanentes tiveram índices positivos de 0,6%, sendo encabeçadas porcafé, banana, castanha-de-caju, maracujá, goiaba, uva e coco-da-baia. A pecuária teve uma queda de -1,5%. Destaque positivo para a para leite, bovinos e suinocultura. Já no setor industrial, a indústria da transformação teve um comportamento positivo de 0,6%; a construção civil ficou com – 3,5%; e a produção e distribuição de eletricidade, gás, água, esgoto e limpeza urbana representou recuo de –11,4%. Nos serviços, as atividades em destaque são: administração, saúde e educação públicas com 2,3%; atividades imobiliárias e aluguéis 1,6% e outros serviços com 0,5%. ANÁLISES SETORIAIS NO 4º TRIMESTREA Agência Condepe-Fidem apontou que na agropecuária, as lavouras temporárias tiveram índices positivos de 0,9% em destaque para a mandioca, feijão, milho, melancia, melão e batata-doce. Lavouras permanentes tiveram um decréscimo de -1,6%, sendo positiva para a café, banana, castanha-de-caju, maracujá, goiaba, uva e coco-da-baia. A pecuária teve um decréscimo de -1,4%, com destaque positivo para leite, bovinos e suinocultura. No setor industrial, que teve um comportamento negativo de -2,8%, os números da indústria da transformação recuaram em -0,6%; outros - 2,1% foram da construção civil; e, da produção e distribuição de eletricidade, gás, água, esgoto e limpeza urbana a queda foi de –13,1%. O setor de serviços teve um acumulado anual de 0,1%. As atividades em destaque são: atividades imobiliárias e aluguéis 1,6% e outros serviços com 1,4%.

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André Teixeira Filho é anunciado como novo diretor-presidente da Adepe

O atual executivo de Atração de Investimentos, André Teixeira Filho, foi anunciado para o cargo de diretor-presidente da Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (Adepe). Antes da agência e da secretaria, ele foi secretário de Desenvolvimento Econômico, Turismo e Economia Criativa do município de Caruaru, atuou também como presidente da Central de Abastecimento de Caruaru (Ceaca), do Conselho Municipal de Ciência, Tecnologia e Inovação (CoMCiTI), do Conselho Municipal de Turismo e do Comitê Realizador do São João de 2022. Além da experiência na gestão do município do agreste, o novo presidente da Adepe tem formação em Direito pela Associação Caruaruense de Ensino Superior (Asces), possui MBA Internacional em Gestão Empresarial pela Unifavip/Devry e pós-graduação em Gestão de Negócios pela Fundação Dom Cabral. Ele também é empreendedor dos setores de gastronomia, beleza e eventos e integra a direção da Associação Comercial e Empresarial de Caruaru (Acic).

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Indústria registra alta do emprego e de horas trabalhadas em janeiro

(Da Agência Brasil) A indústria de transformação registrou alta no número de vagas de emprego no setor, de horas trabalhadas na produção e na massa salarial real, em janeiro de 2023, na comparação com dezembro de 2022. Os dados foram informados nesta quarta-feira (8), em Brasília, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O levantamento mostra, porém, que o rendimento médio dos trabalhadores teve queda, assim como o faturamento real das empresas, que recuou pelo quinto mês consecutivo, alinhado ao período de maior incerteza nos últimos meses de 2022. A economista da CNI Larissa Nocko analisa o momento da indústria de transformação no início de 2023, comparado ao de 2022. “A alta no emprego vem associada ao aumento do número de horas trabalhadas na produção, o que mostra um certo nível de aquecimento da atividade industrial”. Ao analisar o mercado de trabalho, Larissa Nocko avalia que a massa salarial e o rendimento médio do trabalhador vêm de uma série de altas, ao longo de 2022, “o que contribui para um cenário mais favorável do mercado de trabalho, que se consolidou ao longo do ano passado”. Emprego industrial O emprego industrial registrou alta de 0,5% em janeiro de 2023, se comparado ao mês anterior. A alta ocorre depois de cinco meses em relativa estabilidade. Na comparação com janeiro do ano passado, o avanço é de 1%. Horas trabalhadas na produção As horas trabalhadas na produção cresceram 0,5% em janeiro de 2023, na comparação com dezembro. O desempenho do início do ano sinaliza o aquecimento do nível de atividade. Em relação a janeiro de 2022, há crescimento de 3,2% da quantidade de horas trabalhadas. Massa salarial Em janeiro de 2023, a massa salarial, que corresponde à soma de todos os salários pagos aos trabalhadores da indústria, teve alta de 1,5%, na comparação com dezembro de 2022. O resultado é a terceira alta consecutiva. Neste período, de novembro de 2022 a janeiro de 2023, a massa salarial acumulou crescimento de 3,8%. Na comparação com janeiro de 2022, o crescimento alcança 7,8%. Rendimento médio dos trabalhadores Em janeiro de 2023, na comparação com dezembro de 2022, o rendimento médio real dos trabalhadores da indústria caiu 0,3%. Apesar da queda, quando comparado com janeiro de 2022, o crescimento é de 6,6%. Faturamento real da indústria O faturamento real da indústria de transformação confirma a série de baixas. É quinto mês consecutivo de quedas. Em janeiro de 2023, o indicador recuou 0,9% em relação a dezembro de 2022. No comparativo de 12 meses, o faturamento cai 1,1%. De acordo com a economista Larissa Nocko, “isso mostra um comportamento de certa cautela por parte do empresário.” Uso da capacidade instalada A pesquisa revela, ainda, que a Utilização da Capacidade Instalada (UCI) permaneceu estável em janeiro na comparação com dezembro de 2022, com 79,7%. O indicador recuou 1,5 ponto percentual na comparação com o mês de janeiro do ano passado. O índice mede o nível de atividade da indústria e mostra o percentual do parque industrial que está sendo usado. O UCI identifica se as empresas estão produzindo em plena capacidade ou se estão com parte das instalações paradas.

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Novo Atacarejo inaugura em Carpina primeira loja do plano de expansão para 2023

Esta será a segunda loja em operação na cidade da Zona da Mata e que abre as portas nesta quinta, dia 09, às 9h, na Rua Conselheiro João Alfredo, 262, gerando 250 novos empregos. Ainda este mês, a previsão é inaugurar mais uma loja no Recife A rede pernambucana Novo Atacarejo inaugura hoje (9) a segunda loja em Carpina, na Zona da Mata Norte. A unidade fica na Rua Conselheiro João Alfredo, 262, Santa Cruz, em Carpina, no trevo que dá acesso a cidades vizinhas como Tracunhaém, Nazaré da Mata, Condado e Lagoa de Itaenga. O empreendimento é a primeira unidade do plano de expansão da rede pernambucana para este ano. Ainda este mês, a previsão da rede de atacarejo é inaugurar mais uma loja no Recife. Com a inauguração do Novo Carpina Trevo, sobe para 19 o número de unidades que entram em operação no Estado, em três anos de atuação da rede. “Foi em Carpina onde começou a história do Novo Atacarejo, com a abertura da primeira loja, em 2019, gerando 300 empregos e ajudando a cidade a se desenvolver e a atender outros municípios da Zona da Mata Norte do Estado. Agora, são mais 250 empregos, novos tributos à cidade e colaborando para abastecer estabelecimentos e pessoas empreendedoras que produzem alimentos para gerar renda”, adiantou o diretor de Marketing do Novo Atacarejo, Milton Amorim.  O Novo Carpina Trevo será climatizado e ocupará 3.780 metros quadrados de área de vendas.

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imposto renda

Receita libera nesta quinta programa gerador do IR 2023

(Da Agência Brasil) Com uma semana de antecedência em relação ao previsto, a Receita Federal libera hoje (9) o programa gerador da declaração deste ano (ano-base 2022). Originalmente, a liberação do programa estava prevista para 15 de março, primeiro dia de entrega da declaração, mas foi antecipada para que o contribuinte tenha mais tempo de se organizar. O programa gerador poderá ser baixado no site da Receita Federal, pelo Centro Virtual de Atendimento a Contribuintes (e-CAC), ou pelo aplicativo Meu Imposto de Renda, disponível para tablets e celulares dos sistemas Android e iOS. O prazo de entrega da declaração não foi alterado e continuará de 15 de março a 31 de maio. O que mudará é que o contribuinte poderá adiantar-se e deixar a declaração salva, dias antes de transmitir à Receita. Em nota, a Receita explicou que a antecipação do programa gerador também ajudará a evitar congestionamentos que costumam ocorrer no primeiro dia de entrega da declaração, quando todo mundo baixa o programa ao mesmo tempo. “A antecipação do PGD [programa gerador da declaração] ajuda o contribuinte que, ao ter acesso às informações necessárias para a entrega da declaração, pode se organizar e juntar a documentação que for necessária. Além disso, deve evitar possíveis congestionamentos”, explicou o Fisco no comunicado. O envio da declaração pré-preenchida, esclarece a Receita, continuará previsto para a data original, 15 de março. Segundo a Receita, somente nessa data, o Fisco conseguirá reunir as informações das declarações de rendimentos enviadas no fim de fevereiro por empregadores, instituições financeiras e planos de saúde e cruzá-las com a base de dados da Receita. Novidades As regras de Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física 2023 foram anunciadas no último dia 27. Entre as novidades, estão a prioridade no recebimento da restituição de quem optar por receber via Pix, desde que a chave seja o Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) do cidadão, e de quem usar o modelo pré-preenchido. Outra novidade ocorre para quem tem investimentos na bolsa de valores. Agora, a declaração só é obrigatória para o investidor que tenha vendido ações cuja soma superou, no total, R$ 40 mil ou se ele obteve lucro com a venda de ações em 2022, sujeito à cobrança do IR. Anteriormente, qualquer contribuinte que tivesse comprado ou vendido ações no ano anterior tinha que declarar, independentemente do valor.

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