Arquivos Economia - Página 117 De 397 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Economia

luiz de franca

"Há um problema de compreensão do que seja uma reforma tributária"

A reforma tributária, principal agenda econômica do Governo Federal no primeiro semestre de 2023, tem problemas de compreensão na análise do advogado Luiz de França, além de ser alvo de muitas disputas. Nesta entrevista, o sócio da França Advogados, escritório com bases no Recife e em São Paulo, que é pós-graduado em direito empresarial e em direito tributário, aponta os efeitos práticos esperados na economia, caso a reforma seja aprovada, e explica porque considera difícil a inclusão da revisão do imposto de renda da pessoa física neste momento. Quais os principais problemas da legislação tributária atual que a Reforma Tributária deveria buscar resolver, na sua opinião? Há um problema de compreensão do que seja uma reforma tributária. Enquanto os Estados Federados e a União discutem como ficará o financiamento da dívida pública pelos serviços que se desejam implantar, o contribuinte quer simplificação e o fim de bitributação em impostos da mesma natureza como IPI e ICMS, que são faces da mesma moeda, ou seja, o comércio praticado pela indústria e as demais situações equiparadas. O que leva a um acumulo de crédito pelas saídas e uma enorme engenharia para pagamento dos mesmos. Outro ponto, na mesma linha é a dupla função do PIS e COFINS e da CSLL que terminam por somar-se a contribuição do custeio para o INSS. Em tese, todos são para seguridade social, mas o PIS e a COFINS são - na prática - instrumentos de política fiscal A boa reforma deve visar a uniformização dos tributos acima apontados e a uniformidade de legislação do ICMS com o IPI e o PIS e a COFINS criando um IVA (Imposto sobre Valor Agregado) federal/estadual. O ISS e demais tributos municipais devem ter uma legislação única e uniforme. Isso é o que se discute hoje no projeto do economista Bernardo Appy que integra hoje o governo federal, com função dentro do Ministério da Fazenda. A reforma em discussão tem como objetivo também a redução de tributos ou apenas a simplificação? Simplifica. Não há reduções. Haveria se na junção do IPI e do ICMS, por exemplo, fossem extirpados - de ambos - a figura da antecipação fiscal que termina por duplicar a obrigação de pagamento. Em alguns casos, o crédito antecipado, não pode ser utilizado pelo revendedor, o que gera acumulo de crédito e “malabarismos”fiscais numa tentativa de desovar estes créditos, na medida em que eles não podem ser “comercializados” no mercado, a exemplo dos precatórios e dos direitos creditórios que - de quando em quando - entram em politicas de parcelamento especial ou de transação individual. Quais os principais efeitos práticos para a economia na aprovação de uma reforma tributáriano País? Ela poderá desoxigenar as legislações estaduais conflitantes e permitir que haja uma simplificação no fluxo com o fim das antecipações e cobranças internas por ficções jurídicas dos impostos como no caso do ICMS, IPI, PIS e COFINS. Há muitos comentários sobre o cálculo do imposto de renda, que hoje atinge mesmo uma população com rendimentos bem limitados. Esse é um tema que pode entrar na pauta da Reforma Tributária ou ela tratará primordialmente das questões de maior interesse das pessoas jurídicas? A questão ai é a regressividade. O imposto sobre a renda, por uma conjugação de fatores - deixou de ser progressivo e passou a ser regressivo. Ou seja, a ausência de correção da tabela do imposto, a supressão de uma série de deduções ou sua limitação (despesas com educação por exemplo) levam a uma regressividade. Para se ter uma ideia disso, um aposentado que trabalhe de carteira assinada para não perder benefícios da legislação como 13º e férias remuneradas tem contra si o débito do INSS no salário (mesmo já estando aposentado) e sem descontos termina por sacrificar integralmente o 13º salário no pagamento do IRPF (imposto de renda pessoa física), a partir de uma faixa salarial de 5.000,00 Reais/mês, somados os rendimentos da CTPS e da aposentadoria. As grandes empresas e corporações por poderem ajustar as declarações da sua atividade operacional e se valerem de precatórios, direitos creditórios e base de calculo negativa do IRPJ e CSLL, muitas vezes tem base negativa na apuração dos impostos. Isso sem falar nos prejuízos operacionais e nos ganhos das operações financeiras do setor de finanças que somente se submetem ao IOF, o que gera seguramente a quebra do paradigma do Imposto sobre a Renda na sua característica central que é a disponibilidade jurídica e econômica para quem paga mais, a chamada progressividade. Mas mesmo assim, é irracional obrigar o segmento produtivos recolher 43% de seu resultado com PIS/COFINS/IRPJ e CSLL, mas isso não pode justificar as deduções ínfimas para os contribuintes pessoa natural/física. Pelo que está visto no campo da reforma atual, como ideação, estes temas não estão em discussão e a reforma perderá uma grande oportunidade. Mas, confesso que este ajuste não é tao simples em função das partilhas constitucionais obrigatórias entre União, Estados e Municípios quando o assunto são impostos. Em relação aos Estados, como Pernambuco, e aos municípios, há algum ponto de maior preocupação da reforma? Existe risco de perda de arrecadação ou a reforma tem a perspectiva de redistribuir melhor o recebimento dos tributos? Três aspectos aí. Primeiro, o Estado de Pernambuco tem campo para promover por si só um ajuste importante. Incentivos fiscais em vigor até 2032 podem e devem ter sua relação revista. Antecipações internas, simplificação das obrigações acessórias são a mola mestra que deve ser perseguida pelo atual secretário da fazenda, além de uma maior previsibilidade nos lançamentos contra os contribuintes, que hoje quase em sua totalidade estão ao crivo da subjetividade do auditor. Por outro lado, uma reforma no processo administrativo fiscal e a criação de um código Estadual de Defesa do Contribuinte podem colaborar para uma maior arrecadação com a definição de critérios mais previsíveis que indiquem o abuso no lançamento do Estado e promovam de forma perene uma arrecadação menos dependente de outras fontes de receitas primárias e derivadas e reduzam a litigiosidade dentro do Tribunal Administrativo do

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Indústria pernambucana cresceu 2,7% em dezembro, mas caiu 2,3% em 2022

(Do IBGE) A produção industrial pernambucana aumentou 2,7% em dezembro, enquanto que, no Brasil, houve estabilidade. Já no acumulado de 2022, o estado registrou queda de 2,3% no volume de produção da indústria, porcentagem abaixo da média nacional (-0,7%). É o sexto pior índice entre as 15 localidades pesquisadas. Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal Regional (PIM-PF), divulgada pelo IBGE nesta sexta-feira (10). Na comparação entre dezembro de 2022 e o mesmo período do ano anterior, Pernambuco teve o sexto pior percentual entre as 15 localidades pesquisadas, também com recuo de 1,7%. O Brasil, por sua vez, apresentou uma queda menos acentuada, de 1,3%. Em dezembro de 2022, apenas quatro das 12 atividades industriais pesquisadas tiveram resultados positivos em comparação a dezembro de 2021: Fabricação de outros equipamentos de transporte, exceto veículos automotores (34,5%), Fabricação de bebidas (11,1%), Fabricação de sabões, detergentes, produtos de limpeza, cosméticos, produtos de perfumaria e higiene pessoal (6,4%) e Fabricação de produtos alimentícios (4,4%). Já os piores resultados do período ficaram com a Fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-38%), Metalurgia (-31%) e Fabricação de celulose, papel e produtos de papel (-25,5%). O acumulado do ano de 2022 para as atividades industriais, comparado ao resultado de 2021, apresentou cinco setores em alta e sete em queda. O destaque positivo foi, novamente, a Fabricação de outros equipamentos de transporte, exceto veículos automotores, cujo avanço foi de 41,3%, seguido pela Fabricação de sabões, detergentes, produtos de limpeza, cosméticos, produtos de perfumaria e higiene pessoal (6,9%) e Fabricação de produtos de borracha e material plástico (4,7%). Entre os índices negativos, estão a Fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-19,9%), Fabricação de produtos têxteis (-18,4%) e Fabricação de produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos (-15,3%).

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Salário mínimo deve ter novo reajuste no dia 1º maio

(Da Agência Brasil) O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, afirmou que o salário mínimo, atualmente no valor de R$ 1.302, deve passar por aumento ainda este ano. O último reajuste do piso nacional passou a valer no dia 1º de janeiro. “Nós estamos discutindo a busca de espaço fiscal para mudar o valor do salário mínimo ainda este ano. Se houver espaço fiscal, nós haveremos de anunciar uma mudança para 1º de maio”, afirmou o ministro em entrevista ao programa Brasil em Pauta, que foi ao ar neste domingo (12), na TV Brasil. Além do novo reajuste, a retomada da Política de Valorização do Salário Mínimo também é uma das prioridades da pasta. De acordo com o ministro, a política mostrou bons resultados nos governos anteriores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, quando Marinho foi ministro do Trabalho, entre 2005 e 2007. “Nós conseguimos mostrar que era possível controlar a inflação, gerar empregos e crescer a renda, crescer a massa salarial dos trabalhadores do Brasil inteiro, impulsionado pela Política de Valorização do Salário Mínimo, que consistia em, além da inflação, garantir o crescimento real da economia para dar sustentabilidade, para dar previsibilidade, para dar credibilidade acima de tudo para todos os agentes. É importante que os agentes econômicos, o empresariado, os prefeitos, os governadores, saibam qual é a previsibilidade da base salarial do Brasil, e o salário mínimo é a grande base salarial do Brasil”, explicou. O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, é entrevistado no programa Brasil em Pauta - Valter Campanato/Agência Brasil “Veja, se esta política não tivesse sido interrompida a partir do golpe contra a presidenta Dilma e o governo tenebroso do Temer e do Bolsonaro, o salário mínimo hoje estaria valendo R$1.396. Veja só: de R$1.302 para R$1.396 é o que estaria valendo o salário mínimo hoje. Portanto, foi uma política que deu muito certo”, destacou Marinho. “Emprego na veia” Durante a entrevista, o ministro do Trabalho falou das expectativas da pasta para esta nova gestão e destacou a reparação das relações trabalhistas como uma das prioridades. “Passamos por um governo que trabalhou um processo de desmonte das relações de trabalho. Então o contrato coletivo, negociações trabalhistas, tudo isso foi atacado de forma feroz, a legislação trabalhista, a proteção ao trabalho, tudo isso foi atacado. Nós precisamos enfrentar esse dilema, rever o que foi prejudicado nesse processo de relações de trabalho, para que nós possamos de novo retomar o processo de negociação, de valorizar o valor do trabalho em si, a massa salarial, geração de emprego e renda. Nossa expectativa é de trabalhar esse processo”, afirmou. Ainda sobre as expectativas da nova gestão, Marinho destacou a retomada das obras públicas como um impulso para o crescimento da economia e das oportunidades de emprego. “Nós temos a ordem de 14 mil obras paradas no Brasil, isso cria uma nova expectativa, expectativa de gerar emprego. Obra é emprego na veia”, destacou. “Essas obras são retomadas praticamente de forma simultânea no Brasil, eu tenho certeza que isso vai dar um grande impacto na retomada do crescimento da economia”, completou. Novas formas de trabalho O Brasil vive mudanças aceleradas no mercado de trabalho ocasionadas pelos avanços tecnológicos. Na entrevista, o ministro do Trabalho falou, ainda, sobre essas novas modalidades de serviço, como o trabalho por aplicativos. “Seguramente é uma tendência que vem com muita força. É preciso que seja introduzido nas negociações coletivas, se não nós podemos ter muita gente desprotegida no mercado de trabalho”, afirmou. “E tem neste [cenário] a história dos trabalhadores por aplicativos, que muita gente pensa que é só entregador de pizza, ou que é só o motorista do Uber, das várias plataformas de transporte de pessoas, mas não é, está presente na saúde, na educação, na intermediação até do trabalho doméstico. Portanto, é preciso que a gente compreenda totalmente esse novo momento”, explicou Luiz Marinho. Ainda sobre o assunto, o ministro abordou a precariedade do mercado de trabalho observada nos últimos anos. “Ocorreu em escala gigantesca e é exatamente o ponto que nós estamos [nos] referindo. É um amadurecimento que nós vamos ter que passar. A minha preocupação é com os trabalhadores e trabalhadoras, são eles que nós queremos proteger, porque as empresas estão é explorando demais essa mão de obra”, concluiu o ministro.  “O que não é possível é a desproteção. Hoje existem milhares e milhões de trabalhadores, no mundo inteiro, não só na realidade do Brasil, trabalhando absolutamente sem nenhuma proteção social”, acrescentou.

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O avanço da economia circular: sem resíduos e sem desperdício

*Por Rafael Dantas Você já imaginou o dia em que o planeta já não terá mais petróleo, madeira ou mesmo água para atender as demandas globais? A velocidade e o modo tradicional de produção de mercadorias e bens caminha para esse fim, em razão do modelo que extrai da natureza mais do que ela consegue renovar. Para inverter essa lógica linear (de extrair, produzir e descartar), tem crescido no mundo, no País e em Pernambuco a economia circular. A partir de princípios sustentáveis, ela propõe o reúso e a reciclagem, além da própria redução do consumo de alguns itens que podem ser abandonados. Além dos benefícios ambientais, muitas empresas estão enxergando também o valor comercial de entrar nessa nova tendência. Quando um copo de vidro de um extrato de tomate é reaproveitado na sua residência, a economia circular ganha um ponto. Quando uma latinha é reciclada e volta à linha de produção para a mesma ou outras finalidades, outra vitória desse conceito. Práticas domésticas simples, como a compra de refil, evitando o consumo de novas embalagens plásticas, ou a opção por uma garrafa retornável de uma bebida, integram também essa cadeia que se propõe a ampliar o tempo de vida das mercadorias ou garantir o seu reaproveitamento por meio da reciclagem. Experiências exitosas de economia circular, que combinam o respeito aos recursos naturais e atividades sustentáveis economica e socialmente, têm brotado em vários setores. Seja na cadeia automotiva, na área de moda ou de embalagens, há projetos de sucesso de grandes empresas ou mesmo negócios que nasceram das sementes desse conceito. Entre as inúmeras ações de sustentabilidade da Stellantis, âncora do polo automotivo de Goiana, o trabalho em parceria com a Roda tem promovido o reaproveitamento de resíduos da linha de produção. Airbags reprovados nos testes, ao invés de irem para o lixo, viram bolsas ecológicas. Os refugos do corte dos “couros” sintéticos que cobrem os bancos dos veículos e mesmo os fardamentos que integram os equipamentos de proteção individual dos funcionários também ganham novos usos, a partir da manufatura de mulheres capacitadas para atuar com upcycling (reaproveitamento) e são vendidas com um valor agregado maior, devido a seu processo de responsabilidade socioambiental. “Recebemos os resíduos, os que são transformados e colocamos no mercado. Pessoas físicas e também algumas empresas compram nossos produtos em sites ou na loja física. São materiais bastante resistentes que usamos em mochilas, bolsas, necessaire, proteção de laptops. Já fizemos sandálias. Funcionamos em parceria com a indústria, procuramos entender os resíduos que eles têm para encontrar a destinação mais ecológica”, afirmou Mariana Amazonas, co-fundadora da Roda. Diante da tendência de crescimento das práticas da economia circular no mundo, Mariana acredita que esse movimento deve alcançar outros setores e deixar de ser algo apenas do futuro. “A economia circular surge como uma resposta à crise climática. Neste momento esse conceito vive um boom em todas as cadeiras produtivas, como uma resposta inteligente, viável economicamente e ao mesmo tempo faz muito sentido para uma lógica de produção. Às vezes, inclusive, entrega mais valor econômico para a empresa que é ambientalmente mais responsável”, afirma Mariana. REFERÊNCIA NA MODA E NA SUSTENTABILIDADE Caminhando no trajeto oposto da indústria rápida da moda, que descarta as peças da coleção anterior, a empresa pernambucana Refazenda tem uma trajetória longa e já reconhecida mundialmente na economia circular, desde a concepção dos seus produtos até os serviços oferecidos pela marca. A Refazenda oferta, por exemplo, peças dupla face que podem ser usadas em momentos diferentes. Algumas opções são de multiuso, como uma saia que vira vestido tomara-que-caia, ou um macacão que vira calça. A experiência de produção da empresa também tem um cuidado especial na escolha dos materiais, com matérias-primas de origem natural e certificadas. Com esses materiais, a marca consegue fazer o upcycling, desenvolvendo algum produto a partir daquele tecido, por menor que seja o tamanho, sem destruí-lo ou sem a necessidade de transformá-lo num processo tradicional de reciclagem. “A economia circular é o paradigma em que não existe um começo/meio/fim ou pelo menos ele não é tão rápido, principalmente com foco nos produtos. Tem uma extensão do tempo de vida útil, com soluções e design de criatividade que fazem com que os produtos não sejam tão efêmeros. Eles passam a ter, no mínimo, um segundo e terceiro uso a partir da própria matéria-prima. Essa é a principal mudança de paradigma, pensar soluções de design e criatividade em produtos que tenham multifuncionalidades e não sejam só fashionistas”, afirma Marcos Queiroz, diretor da Refazenda. Ele conta que o conceito de ter lixo zero, aproveitando todas as matérias-primas adquiridas vem desde a fundação da empresa. “Essa noção começou há 32 anos, quando Magna Coeli (fundadora) já era do ramo de confecções e estava pensando em criar a Refazenda. Ela queria fazer algo que não gerasse lixo. Ou seja, todo tecido novo que fosse comprado para ser cortado e confeccionado deixaria lixo zero. Ela começou prototipando com sobras de matéria-prima de outras confecções e logo conseguiu chegar a essa fórmula por conta própria”. Os retalhos dos tecidos, então, se tornaram bolsos, golas, punho, acabamentos internos ou mesmo acessórios das peças. Nos esforços da empresa de garantir maior vida útil dessas matérias-primas, a marca desenvolveu soluções de pós-consumo, com o Realce. Trata-se de um programa de upcycling para peças já usadas, em que a empresa cria um novo produto a partir do já existente, faz pequenas modificações ou até produz peças novas a partir da matéria-prima já existente. “O foco do Realce é no pós-consumo, naquelas peças que eventualmente iriam ficar abandonadas no armário, ou iriam para aterros sanitários, brechós e etc”. Tanto a Roda como a Refazenda têm no seu DNA a formação de comunidades, principalmente de mulheres, para atuar nesse segmento de negócios sustentáveis. CASE GLOBAL DA RECICLAGEM DAS LATINHAS Aproximadamente 99% de todas as latinhas de alumínio do Brasil em circulação voltam para a reciclagem e seguem para fabricação de novas latas ou até de produtos das cadeias produtivas de celulares ou mesmo de

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Governo retoma consignado do Bolsa Família com novas regras

(Da Agência Brasil) O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome publicou ontem (9), no Diário Oficial da União, portaria com novas regras para empréstimo consignado no âmbito do Programa Auxílio Brasil, que voltará a se chamar Bolsa Família. O texto fixa em 5% o limite para desconto no benefício pago a famílias beneficiárias do Bolsa Família ou de outros programas federais. Além disso, o número de prestações não poderá exceder seis parcelas sucessivas e a taxa de juros não poderá ser superior a 2,5%. Em janeiro, a Caixa Econômica Federal anunciou a suspensão da oferta de crédito consignado para beneficiários do Bolsa Família. Em comunicado, o banco informou que o produto passaria por uma “revisão completa de parâmetros e critérios”.

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Inflação oficial fica em 0,53% em janeiro, diz IBGE

(Da Agência Brasil) O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que apura a inflação oficial do país, ficou em 0,53% em janeiro deste ano. A taxa é menor que as observadas em dezembro (0,62%) e em janeiro de 2022 (0,54%). A informação foi divulgada hoje (9), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com o resultado, o IPCA acumula inflação de 5,77% em 12 meses, abaixo dos 5,79% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. O principal impacto veio do grupo alimentação e bebidas, que teve alta de preços de 0,59% no mês. Entre os itens que contribuíram para a inflação dos alimentos figuram batata-inglesa (14,14%), tomate (3,89%), frutas (3,69%) e arroz (3,13%). Também tiveram alta importante de preços os transportes, que subiram 0,55% em janeiro por conta das altas de preços de itens como gasolina (0,83%), etanol (0,72%), emplacamento e licença (1,60%) e automóvel novo (0,83%). Ao mesmo tempo, vestuário foi o único grupo de despesa que teve deflação (queda de preços): -0,27%. Os demais grupos de despesa registraram os seguintes índices: comunicação (2,09%), despesas pessoais (0,76%), artigos de residência (0,70%), educação (0,36%), habitação (0,33%) e saúde e cuidados pessoais (0,16%).

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Grupo Mateus investe R$ 80 milhões em Paulista e vai gerar mil empregos

Serão criadas mil novas vagas de emprego nos próximos quatro meses no município de Paulista com a instalação de três unidades do Grupo Mateus. A 4ª maior rede de varejo alimentar do Brasil terá novas lojas nos bairros de Maranguape I, às margens da PE 22; na Avenida João Pereira de Oliveira (Estrada de Manepá) no Janga; e no encontro do final da Rua Siqueira Campos, com a Rua Coronel. Alberto Lundgren, no Centro de Paulista. O investimento estimado é de R$ 80 milhões. O investimento faz parte do plano de expansão da rede. O fundador e presidente do Conselho Administrativo do Grupo Mateus, Ilson Mateus Rodrigues, informou que já foram adquiridos os prédios e espaços para reformar e construir as três novas lojas em Paulista, assim como iniciar as contratações, no decorrer de quatro meses. Para os interessados em uma das vagas em um dos três empreendimentos, é preciso realizar a inscrição no banco de dados da empresa no endereço do site: https://curriculo.grupomateus.com.br/

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Movimento de foliões aquece vendas no comércio do Recife

Lojas de rua fecham no período de Carnaval, do sábado de Zé Pereira até terça, e reabrem na Quarta-feira de Cinzas. Shoppings abrirão em horários especiais Após dois anos sem Carnaval, a euforia dos foliões para cair no passo está animando o comércio, que já projeta incremento maior para as vendas da folia de Momo. “Inicialmente, a expectativa era de haver incremento entre 10% e 12%. Mas, com a movimentação que estamos percebendo nesses últimos dias, no Centro e no varejo em geral, nossa estimativa é de crescimento acima de 15%. A expectativa é boa”, avaliou o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas do Recife (CDL Recife), Fred Leal, que também é presidente do Sindilojas.  Segundo ele, com o retorno da realização das festas de ruas e de novos eventos privados, os clientes estão antecipando as compras dos itens para decoração de ambientes e fantasias. Durante o período de Carnaval, o varejo funcionará com horários diferenciados para atender aos clientes. #Confira abaixo o funcionamento do comércio do Centro e de bairros do Recife e de centros de compra da Região Metropolitana do Recife para o Carnaval: #Centro do Recife e bairros – As lojas de rua fecharão do Sábado de Zé Pereira à terça e só reabrem na Quarta-Feira de Cinzas, à tarde. *Recife Shopping Recife - No sábado de Zé Pereira (18/2), o centro de compras funcionará das 9h às 19h. Já no domingo (19/2), segunda (20/2) e terça-feira (21/2), todas as lojas abrirão das 12h às 20h. Na quarta-feira de cinzas (22/2), o funcionamento será das 12h às 22h. RioMar Shopping - No sábado (18), funcionará das 9h às 19h. Espaço Gourmet, no piso L1, e Boulevard, no Piso L3, têm funcionamento facultativo das 19h às 21h. No domingo (19), segunda-feira (20) e terça-feira (21 de fevereiro), funcionará das 12h às 20h. Já na Quarta-feira de Cinzas (22 de fevereiro), abrirá das 12h às 22h. Shopping Boa Vista - Na sexta-feira, dia 17, as lojas funcionarão das 9h às 18h. Nos dias 18 e 19 (sábado e domingo), as lojas estarão fechadas. Nos dias 20 e 21 (segunda e terça-feira), as lojas abrirão das 11h às 19h. Já no dia 22 (Quarta-feira de Cinzas), as lojas vão operar das 12h às 21h. Cinema e Game Station funcionam conforme programação própria. Shopping Tacaruna - No Sábado de Zé Pereira (18 de fevereiro), abrirá das 9h às 19h. Do domingo a terça-feira de Carnaval, o mall funcionará das 12h às 20h. Já na Quarta-Feira de Cinzas (22 de fevereiro), das 12h às 22h.  Plaza Shopping - No dia 18 de fevereiro, todas as suas operações funcionam das 9h às 19h. Nos dias 19, 20 e 21 de fevereiro, abre das 12h às 20h. Na Quarta-Feira de Cinzas (22), o Plaza abre às 12h e encerra as atividades às 22h. *Olinda Shopping Patteo Olinda - No sábado, 18 de fevereiro, funcionará das 9h às 19h. No domingo, na segunda e na terça-feira de Carnaval, dias 19, 20 e 21 de fevereiro, o horário de funcionamento será das 12h às 20h. E na Quarta-Feira de Cinzas, 22 de fevereiro, o horário será das 12h às 22h.  *Paulista Paulista North Way Shopping - No sábado, abre das das 9h às 19h. Domingo, segunda e terça (19 a 21) - funcionará das 12h às 20h. Já na Quarta Feira de Cinzas, das 12h às 22h. *Camaragibe Camará Shopping - No sábado (18), as lojas funcionarão das 10h às 19h. No domingo (19), segunda (20) e terça (21 ), das 12h às 20h. Já na Quarta (22), vai abrir das 12h às 22h. *Jaboatão Shopping Guararapes - No sábado (18), as lojas funcionarão das 9h às 19h. No domingo (19), segunda (20) e terça (21), das 12h às 20h. Já na Quarta (22), vai abrir das 12h às 22h. *Cabo de Santo Agostinho Shopping Costa Dourada  No sábado (18), as lojas funcionarão das 10h às 20h. No domingo (19), segunda (20) e terça (21), das 12h às 20h. Já na Quarta (22), vai abrir das 12h às 22h. *Igarassu No sábado (18), as lojas funcionarão das 9h às 21h. No domingo (19), segunda (20) e terça (21), das 12h às 20h. Já na Quarta (22), vai abrir das 9h às 21h. *Moreno Recife Outlet -  No sábado (18), as lojas funcionarão das 9h às 19h. No domingo (19), segunda (20) e terça (21), das 9h às 19h. Já na Quarta (22), vai abrir das 9h às 21h.

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Polêmicas à parte, o ChatGPT é um ponto de inflexão para a inteligência artificial

N as últimas semanas, um dos assuntos mais falados é o ChatGPT, um aplicativo baseado em inteligência artificial, que é capaz de produzir textos que simulam a linguagem humana. Como sempre acontece com as novas tecnologias, as polêmicas se espalham rapidamente, misturando dúvidas e medos. O ChatGPT pode substituir os professores na sala de aula? Vai acabar com os jornalistas? O Google está com os dias contados? A proposta desse artigo é tentar esclarecer algumas dessas questões, em parceria com o próprio ChatGPT. Por que não? Antes de tudo, vamos deixar que o ChatGPT se apresente. Eu sou o ChatGPT, um grande modelo de linguagem desenvolvido pela OpenAI. Fui projetado para entender e gerar texto semelhante ao humano e ajudar os usuários em uma ampla gama de tarefas, como responder a perguntas, escrever, resumir e muito mais. Fui treinado em uma grande quantidade de dados de texto, o que me permite entender e gerar texto com alto grau de precisão. Meu limite de conhecimento é 2021 e meu objetivo é fornecer respostas úteis e precisas com o melhor de minhas habilidades. Por que o ChatGPT é revolucionário, como se diz por aí? ChatGPT, abreviação de "Conversational Generative Pre-training Transformer", é considerado revolucionário por causa de sua capacidade de gerar texto humano. Isso é possível graças à sua grande arquitetura de rede neural e ao uso de uma técnica chamada pré- -treinamento, que permite aprender padrões de um grande corpus de texto. Uma das principais razões pelas quais o ChatGPT é considerado revolucionário é sua capacidade de gerar texto virtualmente indistinguível do texto escrito por humanos. Isso abre uma ampla gama de possibilidades para aplicativos como tradução de idiomas, resumo de texto e conversão de texto em fala. Agora vamos às polêmicas: o ChatGPT pode substituir um professor? O ChatGPT não pretende substituir os professores humanos, mas sim auxiliá-los. Um professor humano traz qualidades únicas para a experiência de ensino, como interação pessoal, apoio emocional e orientação. Os professores são responsáveis por criar um ambiente de aprendizagem seguro e inclusivo e por fornecer orientação e apoio emocional para seus alunos. O ChatGPT e outras ferramentas baseadas em IA têm o potencial de auxiliar os professores em diversas tarefas, como planejamento de aulas, notas e avaliações, aprendizagem personalizada. Além disso, ferramentas baseadas em IA, como o ChatGPT, não podem substituir a criatividade, a flexibilidade e o pensamento crítico exigidos de um professor. Mais uma polêmica: o ChatGPT pode acabar com os jornalistas? É importante notar que, embora o ChatGPT possa tornar as tarefas do jornalista mais eficientes, ele não deve ser usado como um substituto para os jornalistas humanos, mas sim como uma ferramenta para auxiliá-los. O ChatGPT, como qualquer outra ferramenta baseada em IA, também pode ter algum impacto negativo nas tarefas dos jornalistas. Os jornalistas podem se tornar muito dependentes do ChatGPT e de outras ferramentas de IA, levando à falta de pensamento crítico e criatividade em seu trabalho. O conteúdo gerado pelo ChatGPT pode não ter o toque humano e a perspectiva pessoal que é importante no jornalismo. O ChatGPT pode ser treinado em um conjunto de dados que contém desinformação ou viés, que pode se espalhar pelo conteúdo gerado. O conteúdo gerado pelo ChatGPT pode conter erros ou imprecisões, o que pode comprometer a qualidade e a credibilidade das notícias relatadas. Vamos falar de negócios. O Google está com os dias contados? O ChatGPT é um modelo de geração de linguagem e não é um motor de busca como o Google. No entanto, pode ser integrado a mecanismos de pesquisa para melhorar a qualidade dos resultados e a experiência do usuário. A tecnologia ainda está em seus estágios iniciais e ainda está longe de igualar as capacidades do Google, que usa um algoritmo complexo que leva em conta muitos fatores e é capaz de retornar os resultados mais precisos e relevantes possíveis. De uma forma geral, dá para notar que as respostas geradas pelo ChatGPT são sempre polidas e políticas. Isso não é à toa. Como é explicado nas respostas geradas pelo próprio ChatGPT, houve um pré-treinamento realizado por humanos. De certa forma, essa técnica traz em si mesma um viés por eliminar o contraditório, tornando as respostas muito “limpinhas e bem-comportadas”. Apesar de ser uma grande evolução, a minha avaliação é que ainda tem um caráter artificial e robótico. Até porque seres humanos não escrevem assim na vida real. Ainda bem. Analisando as respostas, temos que levar em conta que são usadas fontes existentes sobre o tema pesquisado. Então, não há um novo pensamento. Sobre o Google, não dá para comparar ainda uma ferramenta de busca diretamente com uma IA de linguagem natural. O escopo de um buscador é muito maior. Mas o ChatGPT é uma ameaça real ao Google se for incorporada aos mecanismos concorrentes, porque facilita a vida dos usuários, que não precisam clicar em diversos links. Um diferencial que o Google terá que correr atrás. No caso dos professores, o problema não está apenas em uma possível substituição, mas também no uso inadequado do ChatGPT pelos alunos, podendo afetar o desenvolvimento do pensamento crítico e da criatividade. Na resposta sobre os jornalistas, diferentemente do que o chat GPT considerou, haverá um grande impacto na profissão, pois a automatização levará à necessidade de menos jornalistas (incluindo advogados também) para fazer o mesmo trabalho. Por outro lado, a IA não terá como fazer uma reportagem investigativa, pois ela só reproduz o que já foi escrito pelo ser humano. Essas foram apenas algumas questões que pudemos responder nesse artigo. Fato mesmo até agora é que quem se deu bem com o ChatGPT foi a Microsoft, principal financiadora da tecnologia desde o seu início, e que fechou um acordo no valor de US$10 bilhões para incorporar a inovação em vários de seus produtos, tais como Word, Powerpoint, Azure, Outlook e Bing. Considerando as informações até agora divulgadas, a adoção do ChatGPT no Word e no Outlook, auxiliando a produção de textos e de e-mails, parece ser a

Polêmicas à parte, o ChatGPT é um ponto de inflexão para a inteligência artificial Read More »

aumento gasolina

Petrobras anuncia redução de R$ 0,40 no preço do diesel

(Agência Brasil) O preço do diesel vendido pela Petrobras às distribuidoras de combustíveis terá uma queda de R$ 0,40 a partir de amanhã (8), anunciou hoje (7), no Rio de Janeiro, a estatal. Em termos percentuais, a redução é de 8,8%. Com a variação de preço, o valor do litro do diesel comprado pelas distribuidoras, chamado de diesel A, vai cair de R$ 4,50 para R$ 4,10, segundo a Petrobras. O diesel comprado por motoristas nos postos de combustíveis é resultado de uma mistura de 90% desse diesel A, vendido pela Petrobras, com 10% de biodiesel.  A empresa estima que a parcela do preço cobrado por ela no valor final pago pelos motoristas passará a ser de R$ 3,69 por litro. Equilíbrio O valor de venda às distribuidoras tem como principal balizador a busca pelo equilíbrio dos preços da Petrobras aos mercados nacional e internacional, argumenta a estatal. "A companhia, na formação de preços de derivados de petróleo e gás natural no mercado interno, busca evitar o repasse da volatilidade conjuntural das cotações e da taxa de câmbio, ao passo que preserva um ambiente competitivo salutar nos termos da legislação vigente", finalizou.

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