Arquivos Economia - Página 130 De 396 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Economia

Metalurgica 03

Mata Sul do Estado ganha indústria metalúrgica

O Grupo Metalúrgica Barra do Piraí (MBP) inaugurou uma nova fábrica no município de Ribeirão, na Mata Sul do Estado. A empresa atua nos segmentos de construção civil, refrigeração e metálica, oferecendo soluções de telhas e painéis termoisolantes, portas industriais e beneficiamento do aço. Com investimento superior a R$ 100 milhões, a fábrica vai gerar até 500 empregos diretos e indiretos, na região, em áreas como engenharia, administração, manutenção, segurança, limpeza, transporte, alimentação e saúde. O empreendimento foi construído em um terreno com quase 100 mil m², através de alta tecnologia, tem capacidade para produzir mais de 300 mil m² de telhas e painéis termoisolantes e mais de 1.000 portas industriais por mês. “Pernambuco é um Estado crescente. Eu, como empresário, tenho a obrigação de enxergar o futuro e não poderia ter escolhido outro local a não ser aqui que, dentro do Norte e Nordeste, é o Estado mais importante. Aqui está chegando o agro, nós temos o Porto e a Refinaria, e também era importante a nossa presença. Agradeço a todos que nos ajudaram a tornar esse sonho realidade”, enfatizou o presidente do Grupo MBP, Ronald de Carvalho. O governador Paulo Câmara esteve presente no evento de lançamento e também comemorou a chegada do investimento. “Ter a oportunidade, no finalzinho do nosso mandato, de inaugurar um empreendimento como esse, só nos dá a confiança em um futuro melhor. Temos nos esforçado muito para termos, cada vez mais, uma infraestrutura adequada para receber empreendimentos como o que estamos recebendo hoje, e pra ter condição de sentar à mesa com os investidores e ver as formas de benefícios tributários e fiscais que possam ser enquadrados para transformar os investimentos em Pernambuco em investimentos competitivos” destacou o governador Paulo Câmara.

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leite bodoco

Desafios do Desenvolvimento para o Agronegócio no agreste pernambucano

*Por Prof. PhD Saulo Gusmão da Silva de Tarso. Pode-se discutir muito sobre o mercado da bacia leiteira e setor avícula no estado, como quais os fatores poderiam interferir na precificação do leite cru, do queijo de coalho, ou dos grãos usados na dieta das aves. Muito embora estes sejam elementos relevantes ao mercado, refletindo na capacidade de desenvolvimento do segmento, pode-se considerar que a visão de precificação do mercado esteja diretamente relacionada com questões de nível ambiental e do comportamento de consumo da população. Em Pernambuco e essencialmente no Nordeste, as propriedades rurais caracterizam-se em uma estrutura minifundiária, com vasta predominância de micro e pequenas propriedades. Isso determina a forma com que a produção se efetiva em termos de uso da terra disponível. No geral, propriedades pequenas têm sido cada vez mais expostas a ações de desmatamento, sobreuso e compactação do solo por máquinas pesadas, por conta da maior facilidade de acesso a estes implementos agrícolas. É importante perceber que o termo desmatamento tem sido implicado somente ao derrubamento de florestas em biomas como a Mata Atlântica e Amazônia, de tal maneira que a destruição de áreas de cobertura vegetal, incluindo a derrubada de árvores, não parece ser levada a sério como um crime ambiental em biomas como a caatinga e nas transições deste, tipicamente encontradas em regiões de Agreste. O impacto destas ações de desmatamento, cada vez mais frequentes em zonas rurais onde encontram-se pequenos produtores de característica familiar, tem causado um efeito de “pano de retalhos” sobre as paisagens rurais, especialmente no Agreste. Imagens de satélite dessa região mostram que o Agreste por possuir historicamente o somatório de fatores como; propriedades de tamanho menor, clima ameno com maiores precipitações chuvosas quando comparado ao sertão, o que favorece à produção de lavouras como o milho e feijão, fazem com que a terra sofra com sobreuso de maquinários agricolas pesados em áreas de extensões reduzidas. De tal maneira que, é fácil calcular o que uma hora de trator que custa hoje em tono de R$150 a 200, pode causar em uma micro propriedade, tanto em termos de compactação do solo, como em destruição e desmatamento de cobertura vegetal para expansão da produção em novas áreas. Por tudo isso, a produção agrícola e pecuária em regiões de semiárido, têm sido influenciadas pelas pressões por eficiência produtiva e por modelos impostos por centros localizados no sudeste e centro-oeste do país. Persuadidos pela falsa propaganda de que “O Agro é Pop”, ainda quando o agronegócio praticado nessas outras regiões do país é baseado na exportação de comodites e na produção latifundiária, nada tendo relação com produção rural popular. Sendo esta produção amplamente conhecida por produzir alimentos à custa de desmatamento, queimadas, altas taxas de emissão de carbono e crimes ambientais. Estes elementos nos levam a elencar a questão ambiental como principal desafio para o desenvolvimento dessas cadeias, por influenciar negativamente o consumo de uma população que tem acesso à informação e que deseja acesso a produtos ecologicamente corretos, levando assim a níveis cada vez maiores de comportamentos como vegetarianismo e veganismo. Isso implica ao produtor nordestino, a responsabilidade de uma destruição ambiental, quando na verdade, nossa região deve, ou deveria manter suas essências minifundiárias. Portanto, além do prejuízo ambiental que o centro-oeste e sudeste causam, existe a influência que estas ações geram no comportamento alimentar da população. O caminho que o nordeste tem percorrido é para um nível de destruição ambiental que além de se equiparar ao que se pratica em outros biomas, pode ter um resultado mais grave, pois a capacidade que as terras de clima semiárido têm de se recuperar de desmatamentos é infinitamente menor, comparadas com regiões de maior precipitação chuvosa, solos mais profundos e férteis. *Saulo de Tarso integra o Núcleo de Inovações Agrárias para o Nordeste e é docente do Programa de Pós-Graduação em Sanidade e Reprodução de Animais de Produção, na Universidade Federal do Agreste de Pernambuco, Garanhuns, PE, Brasil. E-mail: saulo.detarso@ufape.edu.br

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Pernambuco lidera índice de receita das atividades turísticas do Nordeste

Estudo leva em conta o período de janeiro a setembro deste ano, no qual o Estado segue à frente da Bahia e do Ceará, com média de 113,1 (Da Secretaria de Turismo de PE) Em mais um levantamento divulgado pelo IBGE, Pernambuco continua a se destacar entre as regiões do Nordeste no índice de receita das atividades turísticas de janeiro a setembro deste ano. De acordo com o estudo, Pernambuco registrou média de 113,1 pontos, ficando à frente da Bahia (103,9), na vice-liderança, e do Ceará (99,8). O Estado também fica bem acima da média nacional, cuja pontuação é de 93,3. No recorte geral, Pernambuco ocupa a terceira posição, ficando atrás apenas de Goiás (121,2) e Minas Gerais (116,2). A secretária de Turismo e Lazer de Pernambuco, Milu Megale, recebe com entusiasmo o destaque de Pernambuco na fase de retomada total das atividades econômicas no país. “Esses resultados nos enchem de alegria e servem de força motriz para que possamos fazer cada vez mais para a recuperação total da atividade turística, apostando na promoção dos nossos destinos, investindo na interiorização do turismo e na capacitação profissional para bem receber visitantes de toda a parte do mundo”, comenta. O segmento do turismo segue se desenvolvendo com fôlego, gerando oportunidades de emprego e aquecendo a economia de todo o Estado, que se reflete em um PIB de 3.9%

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capa 200.2

Desafios do Desenvolvimento do agreste passam pela questão hídrica e por preservação ambiental

*Por Rafael Dantas A feira de Caruaru, as máquinas de costura do Polo de Confecções e os rebanhos da bacia leiteira são alguns dos ícones da economia do Agreste. No entanto, a região abriga muitas outras atividades, como as empresas automotivas de Belo Jardim e de Bonito, as universidades, as indústrias de alimentos e um setor de serviços bem robusto. A força e o empreendedorismo local caminham lado a lado com problemas históricos, como a escassez hídrica, a infraestrutura viária insatisfatória, a informalidade, além de relevantes ameaças ambientais. Na análise dos especialistas, a inovação e a maior atenção à sustentabilidade ambiental, incluindo o cuidado urbano das cidades, pavimentam o caminho de desenvolvimento que o Agreste precisa percorrer. Mesmo sem disponibilidade de água de forma adequada, cresceram no solo do Agreste tanto indústrias, como atividades agropecuárias que demandam recursos hídricos. Os próximos passos dessas cadeias produtivas, no entanto, requerem uma resolução desse problema crônico, que afeta a economia e o próprio abastecimento humano. Leia a reportagem completa na edição 200.2 da Revista Algomais: assine.algomais.com

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natal comercio

Comércio do Centro Recife abrirá todos os dias até final do ano

Lojas também funcionarão nos feriados. A campanha da CDL Recife inicia terça-feira (15/11) e vai até dia 24 de dezembro na capital pernambucana e em shoppings da Região Metropolitana A partir da próxima terça-feira (15/11), o comércio do Centro do Recife passará a funcionar todos os dias, de domingo a domingo, inclusive em feriados. Segundo a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL Recife), a intenção é incentivar as vendas de final de ano e atender empresas, empreendedores e público em geral que se preparam para o período. “O Centro do Recife é um pólo fornecedor de produtos e também de matéria-prima para quem quer ganhar no período e economizar”, adiantou o presidente da CDL Recife, Fred Leal. Entre eles, artigos para decoração, embalagens, festas, calçados, vestuário, cosméticos, joalheria e eletroeletrônicos. Além dos itens sazonais da época, a previsão da CDL Recife é que a Copa do Mundo e a campanha da Black Friday movimentem as lojas no final de ano. Com isso, a expectativa é que as vendas do setor, na capital pernambucana, cresçam entre 10% e 15% nos dois últimos meses deste ano, na comparação com o mesmo intervalo do ano passado. “Estamos otimistas que será um bom final de ano para os lojistas e, por isso, estamos incentivando o comércio do Centro e de bairros a funcionar também aos domingos e feriados”, pontuou Fred Leal.  Feriados O presidente da CDL Recife informou ainda que o varejo também abrirá nos dias de feriado como o da próxima terça-feira (15/11), quando é comemorada a Proclamação da República e dia 8 de dezembro, Dia de Nossa Senhora da Conceição. Lojas e shoppings funcionarão em horário especial. Haverá lojas de rua que poderão chegar a ampliar o horário de abertura.

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TIM investe em 5G no Recife e passa a cobrir todos os bairros da cidade

O Recife é a primeira cidade do Nordeste e a quarta do Brasil a ter o sinal 5G da TIM em todos os bairros. Já foram instaladas 110 antenas na cidade, número que também coloca a companhia como primeira operadora a oferecer o sinal de quinta geração em todos 94 bairros recifenses. Até o final do ano, a emprea anunciou que chegará ao patamar de 165 antenas 5G instaladas no município. A infraestrutura de 5G na cidade é número oito vezes maior do que o mínimo obrigatório estabelecido pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Essa aceleração aconteceu também em São Paulo, no Rio de Janeiro e em Curitiba, locais que a empresa escolheu como estratégicos para avançar na nova tecnologia. Atualmente das 6 mil antenas do País, metade são da Tim. O anúncio foi realizado em cerimônia com a presença de Alberto Griselli, CEO da TIM Brasil, na capital pernambucana. “O Recife é muito relevante para a TIM, tanto no contexto regional, quanto nacional. Temos aqui a sede da companhia no Nordeste, parte relevante da nossa base de clientes e parceiros muito importantes para a nossa operação. Diante disso, nos dedicamos para que o sinal do 5G puro estivesse disponível o mais rápido possível para todas as regiões da cidade. O 5G será um propulsor fundamental para uma grande transformação tecnológica e social, impulsionando negócios e realidades. Queremos colaborar para que essa evolução tecnológica contribua com a vida das pessoas e com a sociedade em diferentes sentidos”. Em Pernambuco, um dos principais exemplos é a parceria com a Stellantis, em Goiana. O projeto, implementado no Polo Automotivo de Goiana (PE), em parceria com a Accenture, é o primeiro piloto 5G standalone da indústria automobilística na América Latina. Implementado em outubro de 2021, o projeto inclui o monitoramento da linha de produção de veículos Stellantis e a sistematização da inspeção de qualidade. O projeto 5G permite a transmissão de dados em tempo real para a operação em nuvem, aproveitando-se da baixa latência e da alta capacidade de transmissão de dados. Desta forma, é possível acelerar o processo de inspeção, mantendo os mais altos níveis de eficiência. No estado, a empresa possui uma presença forte, com mais de 2,7 milhões de clientes, 86 lojas e com a tecnologia 4G atendendo os 185 municípios.

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Espaço Yolo oferece programação no Rec'n'Play

A startup Yolo Coliving, embarcada no Porto Digital, oferecerá uma programação especial durante os quatros dias do festival Rec’n’Play, que vai movimentar o Bairro do Recife na semana que vem. Ao todo, serão mais de 35 convidados conduzindo palestras e rodas de conversa sobre temas ligados às novas tendências em moradia, inovação, sustentabilidade, novos negócios, anywhere office, cultura do compartilhamento, smart cities, entre outros. Um dos debates que vão movimentar o espaço é o “nomadismo life style”, que contará com a participação do executivo português Gonçalo Hall, CEO da NomadX. A empresa é um marketplace europeu criado em 2017 para ajudar nômades digitais a encontrarem acomodações econômicas ao redor do mundo. Os debates e palestras acontecerão entre os dias 16 e 19 de novembro, das 9h às 18h, no terceiro andar do Museu Cais do Sertão, no Espaço Yolo. Inscrições no site https://recnplay.pe/ .

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barragem olho dagua

Grupo Olho D’Água investe R$ 74 milhões em projeto de irrigação, na Zona da Mata

O Grupo Olho D’Água inaugurou no município de Aliança, a 86 km do Recife, a barragem Dr. Murilo Tavares de Melo, que tem capacidade para 17,8 milhões de metros cúbicos de água. A obra é a primeira etapa de um amplo projeto de irrigação de 4 mil hectares, dos quais 1,2 mil hectares serão irrigados por gotejo, e outros 2,8 mil hectares irrigados por aspersão. No total, o grupo prevê investir R$ 74 milhões. A nova barragem faz parte da estratégia do grupo em manter a regularidade das safras otimizando a oferta de água. Com a Barragem Dr. Murilo Tavares de Melo, o grupo assegura a alta produtividade de suas usinas. A empresa já possui a maior barragem privada do Estado, que foi inaugurada em 2003, com capacidade para armazenar 21 milhões de metros cúbicos. O Grupo Olho D’Água possui 50 mil hectares de área agricultável, dos quais 70% já são beneficiados com irrigação. Suas três usinas - Central Olho D'Água (PE), Giasa (PB) e Comvap (PI) - respondem por uma capacidade industrial de moagem 4,5 milhões de toneladas de cana-de-açúcar por ano. Como resultado, produzem 300 mil toneladas de açúcar refinado, cristal e demerara; 170 milhões de litros de etanol, álcool e aguardente; e geram 80 mil MWh de energia ao ano.

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rafael coelho

"A baixa renda per capita é o primeiro desafio da região sertaneja"

O empresário Rafael Coelho, vice-presidente da Fiepe, foi um dos entrevistados da semana da Algomais sobre os desafios do desenvolvimento do Sertão. Com negócios na cidade de Petrolina, ele afirma que o grande problema social da região é a baixa renda per cepita da população. Ele avalia que um dos caminhos de desenvolvimento de novos segmentos produtivos locais deve ser observando os potenciais da caatinga, em especial na indústria alimentícia e farmacêutica. Além disso, ele defende o avanço da industrialização de produtos já conhecidos da região, como do pólo gesseiro e da caprinovinocultura. O que o Sr apontaria como os principais desafios para crescimento da indústria nas diferentes microrregiões sertanejas? Nossa região tem diversos desafios. O primeiro é a baixa renda per capita, com uma população esparsa, fazendo os níveis de consumo serem limitados! Algumas áreas ainda sofrem limitações de oferta de água. Esse conjunto de coisas por si só já faz ser difícil desenvolver a indústria, seja pelo isolamento de outras indústrias que se suportam, pela dificuldade na contratação de mão de obra especializada ou para conseguir serviços de suporte à implantação das atividades econômicas. Regiões como a nossa precisam receber apoio de incentivos para que o processo de desenvolvimento seja acelerado e beneficie a todos. Existem novos segmentos industriais despontando ou segmentos tradicionais se reinventando na região? O Sr poderia destacar alguns? Temos que inicialmente pensar no potencial dos produtos nativos da caatinga que podem ser utilizados para diversos fins, seja na indústria alimentícia ou mesmo na indústria farmacêutica. Essa é uma porta que se abre com a pesquisa que devemos explorar – tanto a universidade, quanto os órgãos de pesquisa e mesmo as empresas, devem se interessar por essa nova fronteira. Outra fronteira são os nossos já conhecidos produtos regionais que podem ser industrializados aqui mesmo, gerando riqueza na sua origem. De certa forma as peles caprinas e ovinas seguem esse perfil, bem como a indústria gesseira, que podem se especializar em produtos diferenciados. Há um grande potencial que começa a ser explorado de energias alternativas, que já trazem um impulso econômico, principalmente através das contribuições fiscais ou da renda pelo uso do solo. Essa revolução energética é a grande oportunidade de desenvolvimento atual para o semiárido. Devemos também ter coragem para debater a possibilidade da instalação de centrais nucleares, esse é um ponto sensível, mas que está sendo revisto na Europa e aqui também precisamos analisar com muito acuracidade e sem paixões. É preciso ter o pensamento também para atender as demandas das áreas irrigadas que serão cada vez maiores e mais complexas, no sentido tanto de dar suporte como de processar e industrializar o que for produzido. O volume produzido e a diversidade dos produtos será uma realidade que demandará a parceria da indústria para escoar das mais diversas formas essa produção. Quais as principais demandas de infraestrutura da região atualmente? A construção de uma ferrovia seria relevante para aumentar a competitividade da região? Temos muitas demandas de infraestrutura. No caso do semiárido a execução dos diversos canais levando água do São Francisco para todo o interior do estado de Pernambuco seria uma obra basilar para garantir a prosperidade dessas regiões. Tudo isso sempre agregado ao ensino técnico de bom nível que capacite técnicos para o desenvolvimento dessas regiões. A perspectiva da ferrovia e da hidrovia do São Francisco, fazendo a ligação com o porto e a ligação com as grandes áreas produtoras de grãos do oeste baiano, seriam dois importantes vetores de desenvolvimento para essa região. A possibilidade de transporte confiável a um custo inferior viabilizaria ou tornaria mais competitiva tanto a produção de gesso do Araripe, responsável por quase 95% da produção nacional, quanto por exemplo a produção de proteína animal. No mundo visualizamos um crescimento do conceito ESG. Essa tendência já é uma realidade nas empresas do sertão pernambucano? No aspecto social, o Sr destacaria algum desafio regional a ser combatido ou que está sendo enfrentado? Todas as empresas brasileiras que se propuserem a exportar estarão sujeitas a regras de ESG. Isso já é uma realidade no Vale do São Francisco nas fazendas que exportam frutas, principalmente para o mercado europeu. Algumas redes inclusive possuem suas próprias certificações que precisam ser cumpridas à risca. Na empresa em que trabalho também estamos atrelados a uma certificadora LWG, que incorporam todos esses conceitos. Ou seja no semiárido também estamos submetidos a essa nova ordem. O grande desafio social da nossa região é efetivamente a renda per capita. Somos infelizmente uma das regiões mais pobres do Brasil. O combate à pobreza e à baixa taxa de escolaridade deve ser um desafio para todos nós. Todos precisam ter oportunidade de frequentar boas escolas, estudar e prosperar. Somente com o desenvolvimento econômico conseguiremos trazer o bem estar para todos.

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Francisco Cunha Agenda TGI 1

Agenda TGI analisa os prováveis cenários político e econômico para 2023

Evento com palestra do consultor Francisco Cunha volta a acontecer presencialmente, no Teatro Riomar O que esperar para o mundo, o Brasil, Pernambuco e o Recife após dois anos de pandemia é o eixo que guiará as análises do consultor e sócio fundador da TGI Consultoria, Francisco Cunha, durante sua palestra na Agenda TGI - Painel 2023. O evento retorna ao formato presencial, no próximo dia 22 de novembro, a partir das 19h, no Teatro Riomar. "Estaremos em um ano de transição de governos, na Presidência da República e para o Estado, mudanças que trarão grandes desafios aos novos gestores, política e economicamente. O panorama mundial também passa por perspectivas que exigem cuidado, pedindo atenção ainda minuciosa de todos nós", antecipa o consultor Francisco Cunha. As inscrições são gratuitas. Os interessados em participar devem realizá-las através do link agenda.tgi.com.br. APRESENTAÇÃO CULTURAL - Nesta edição da Agenda TGI, haverá pela primeira vez uma apresentação cultural, parte do espetáculo Capiba - Pelas Ruas Eu Vou, musical dirigido por Cecília Brennand em homenagem ao compositor pernambucano, nome maior do Frevo no Brasil. A montagem homenageia, ainda, os 30 anos do projeto Aria Social, idealizador do espetáculo. A Agenda 2023 é realizada pela TGI Consultoria em parceria com a Revista Algomais. Serviço: Agenda TGI - Painel 2023Quando: Dia 22 de novembro de 2022Horário: 19hOnde: Teatro RioMar - Av. República do Líbano, 251, PinaInscrição: agenda.tgi.com.brGratuito

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