Arquivos Economia - Página 14 De 421 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Felipe Horizontal Novo

Transição para o IVA exige atenção imediata das empresas, alerta tributarista

Com novas fases da Reforma Tributária, Receita Federal amplia testes com CBS e IBS, e empresas devem rever sistemas antes de 2026 A implementação da Reforma Tributária avança com mais velocidade. A Receita Federal anunciou a expansão do projeto-piloto que testa os novos tributos Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) e Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), que compõem o modelo dual do Imposto sobre Valor Agregado (IVA). Iniciada em julho com 50 empresas, a fase de testes agora contará com a participação de mais 185 companhias. O alerta aos empresários que não estão nesse grupo é claro: é hora de revisar sistemas e processos antes da obrigatoriedade do novo modelo em 1º de janeiro de 2026. O IVA substituirá a maior parte dos tributos atuais — como PIS, Cofins, IPI, ICMS e ISS — e será implantado gradualmente. Durante o período de transição, as empresas terão que operar com dois sistemas simultaneamente: o atual e o novo, baseado na CBS, cuja arrecadação será federal, e no IBS, que terá repartição entre estados e municípios. “Já temos datas certas para todos os empresários receberem em sua mesa boletos de CBS e IBS e muitos ainda não atentaram para a urgência do tema”, adverte o advogado tributarista Felipe Athayde, fundador do escritório Felipe Athayde Advogados Associados, que atua em 17 estados. A coexistência entre os modelos será regulamentada pela Emenda Constitucional nº 132/23. Para facilitar a adaptação, a cobrança dos novos tributos começará com alíquotas simbólicas — 0,9% para a CBS e 0,1% para o IBS — em caráter compensável. Essa estrutura permite que as empresas ajustem seus sistemas e processos sem impacto imediato no caixa. “Trata-se de uma espécie de ‘voo de teste’ fiscal, que antecipa os ajustes operacionais sem sobrecarregar o caixa das empresas”, explica Athayde. As mudanças exigirão atenção estratégica, especialmente no que se refere ao planejamento tributário. Athayde destaca que “cada fase do cronograma exigirá mudanças concretas em sistemas, processos, contratos e obrigações”. No caso das empresas do Simples Nacional, será necessário entender as implicações de optar por incluir ou não os novos tributos dentro da guia do DAS. Além disso, haverá dois prazos distintos de adesão a partir de 2027, somados à extinção progressiva dos incentivos fiscais estaduais e federais. O projeto-piloto da Receita Federal deverá alcançar 500 empresas até o fim de 2025, selecionadas por entidades do setor, pelo Comitê Gestor do IBS ou pela própria Receita. O ambiente de testes é restrito e não interfere nas obrigações reais das empresas. “Trata-se de uma iniciativa que evidencia o quanto a reforma tributária ganha tração e que todos os contribuintes precisam começar a transição para o novo modelo fiscal agora”, conclui Felipe Athayde.

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Inflação recua pela nona vez e mercado mantém otimismo moderado para o PIB

Boletim Focus aponta IPCA em 5,09% e crescimento econômico de 2,23% em 2025 A previsão do mercado financeiro para a inflação oficial do país voltou a cair, segundo o Boletim Focus divulgado pelo Banco Central nesta segunda-feira (28). A estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2025 passou de 5,1% para 5,09%, marcando a nona redução consecutiva. Ainda assim, o percentual segue acima do teto da meta estipulada pelo Conselho Monetário Nacional, de 4,5%, o que exige do presidente do BC o envio de carta explicativa ao Ministério da Fazenda. Para os próximos anos, o cenário inflacionário segue em desaceleração: 4,44% em 2026, 4% em 2027 e 3,8% em 2028. O acumulado em 12 meses, até junho, está em 5,35%, puxado principalmente pela alta da energia elétrica, apesar da primeira queda nos preços dos alimentos após nove meses de alta. Desde o novo regime de metas adotado em 2024, um período de seis meses acima do teto já configura estouro da meta. Mesmo com a desaceleração inflacionária, o Comitê de Política Monetária (Copom) elevou a taxa Selic para 15% ao ano na última reunião, o sétimo aumento seguido. O objetivo é conter a inflação diante das incertezas econômicas. A expectativa é de manutenção dos juros no curto prazo, com possíveis cortes apenas a partir de 2026, quando a Selic pode recuar para 12,5%. Para 2027 e 2028, as previsões indicam queda gradual, para 10,5% e 10%, respectivamente. Já o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) segue com projeção de 2,23% em 2025, mantendo-se estável em relação à semana anterior. O resultado positivo do primeiro trimestre, impulsionado pela agropecuária, ajuda a sustentar o otimismo. Para os anos seguintes, o mercado projeta crescimento entre 1,89% e 2%. A cotação do dólar deve encerrar o ano em R$ 5,60, subindo para R$ 5,70 até o fim de 2026.

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Networking: muito além da simpatia, uma estratégia de vida

*Gustavo Delgado Após o conclave do novo papa, recebi um vídeo sobre um grupo de acadêmicos da Universidade de Bocconi em Milão, que acertou quem seria o papa antes de todos. Como foi possível? Eles teriam aplicado Ciências de Redes para tentar adivinhar quem seria o novo papa. Só que Ciências de redes é a mesma lógica que usam o Google para tentar ranquear páginas ou o Instagram para sugerir novas conexões para as pessoas. Eles teriam feito algumas análises: 1- Relações Institucionais. Quem se envolve com quem, quem conversa com quem, quais comissões em comum… 2- Laços de nomeação apostólica, ou seja, quem formou quem, quem continuou a atuação de quem, quem consagrou quem… 3- Conexões Informais, ou seja, quem é mentor de quem, quem tem afinidade ideológica com quem. Com estas informações eles teriam aplicado três métricas clássicas da teoria de Redes: A- Centralidade, portanto, quem está próximo do centro de poder, do processo decisório. Não basta ter muitos amigos, mas amigos com poder de decisão. B- Intermediação, portanto, quem circula bem entre os grupos, quem é agregador. C- Coesão, portanto, quem consegue criar alianças e unir diversos. Ou seja, quem não é evitado. E o resultado disto tudo dava o atual Papa Leão XIV! O que é networking Tudo isso é mais uma forma de mostrar o quanto é importante entender, se dedicar e trabalhar nosso networking. Muitas pessoas acreditam que networking é, como eu mesmo brinco de dizer, “distribuir simpatia”, mas jamais. Networking é dedicação, é empatia, é conexão, é curiosidade empreendedora. Para fazer Networking abdica-se de outras coisas, inclusive do tempo. É preciso fazer um esforço, sair da zona de conforto, querer conhecer outros olhares, outras formas de ver o mundo e não impor o seu, necessariamente. É saber ouvir e saber falar, no momento certo, sem excesso. Quantos profissionais fantásticos conhecem muita gente, mas não possuem as 3 métricas da teoria de redes? De quantas reuniões participei em que algumas pessoas foram para falar, e não para também ouvir. O quanto perderam. Quantas vezes já elogiaram meu networking? Isto me ajuda demais enquanto consultor, porque como sempre digo: não conheço tudo, não sei de tudo, mas geralmente lembro de alguém que sabe. E me dedico a ajudar a conectar aquele profissional à solução de que ele necessita. E quando isto acontece, passo a ser referência para ele, e ele me conecta a várias outras oportunidades. Acrescento ainda que esse processo de conexão com as pessoas exige presença física, olho no olho, aperto de mão, comunicação não verbal. E, assim sendo, como optar por cursos EAD para quem tem condições de fazer cursos presenciais e para quem está precisando se relacionar com pessoas e com o mundo? Como querer trabalhar 100% home office, se perderemos necessariamente o convívio e as trocas naturais? Ficar fora desta relação humana é antissocial e contraproducente. O homem é um animal SOCIAL e seremos sempre. *Gustavo Delgado - Consultor de comércio exterior de internacionalização de empresas, Diretor de OCCA, Diretor de inovação da ABDAEX, Coordenador de MBA em Comércio exterior, Coordenador dos cursos de Gestão da UNIFBV e Mestre em Economia

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Consumo segue estável no Recife, mas desigualdade entre faixas de renda persiste

Índice de Intenção de Consumo das Famílias fica em 100,6 pontos em julho, com retração entre os mais vulneráveis e avanço entre os que ganham mais de dez salários mínimos A Intenção de Consumo das Famílias (ICF) do Recife manteve-se tecnicamente estável em julho de 2025, registrando 100,6 pontos — leve variação em relação aos 101,0 pontos de junho. Apesar de ainda se manter próxima da zona de otimismo, a pesquisa realizada pela Fecomércio-PE revela uma recuperação desigual entre os diferentes estratos de renda da capital pernambucana. Enquanto as famílias com rendimento acima de dez salários mínimos apresentaram crescimento de 1,0% no indicador, chegando a 125,5 pontos, os domicílios com renda inferior a esse patamar registraram queda de 0,7%, ficando em 98,2 pontos — abaixo da linha de satisfação. A retração foi influenciada principalmente pela piora na perspectiva de consumo (-4,8%) e na avaliação do consumo atual (-1,8%), além de recuos nos quesitos emprego atual (-1,3%) e acesso ao crédito (-0,6%). Em comparação com julho de 2024, porém, o cenário mostra melhora: o índice geral teve alta de 4,2% no período de um ano, sinalizando certa resiliência do consumo, puxada pela recuperação de renda e pela formalização no mercado de trabalho. Para o presidente do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac PE, Bernardo Peixoto, “a pesquisa aponta um cenário de estabilidade, mas ainda com diferenças entre os estratos de renda. Seguimos monitorando esses indicadores com o objetivo de subsidiar estratégias que contribuam para o fortalecimento do comércio, respeitando a realidade das famílias e suas diferentes condições de consumo”. O economista da Fecomércio-PE, Rafael Lima, destaca a retomada desigual. “Há sinais de recuperação sustentada entre os grupos menos sensíveis à inflação e à restrição de crédito. Por outro lado, a estagnação entre os consumidores de menor renda aponta para a necessidade de medidas estruturantes que ampliem a capacidade de consumo dessas famílias, principalmente por meio de geração de emprego, aumento da renda disponível e maior previsibilidade nas condições de crédito ao consumidor”, avalia.

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Festival Pernambuco Meu País injeta R$ 7 milhões em Salgueiro

Com 95% da rede hoteleira ocupada e 150 empregos gerados, Festival Pernambuco Meu País impulsiona o comércio e o turismo regional A 2ª edição do Festival Pernambuco Meu País começou movimentando muito mais que a cena cultural de Salgueiro, no Sertão pernambucano. Com a presença da governadora Raquel Lyra na abertura, o evento já injeta cerca de R$ 7 milhões na economia local, fortalecendo o turismo, a rede de serviços e os pequenos negócios. Segundo a prefeitura, a ocupação hoteleira chegou a 95% com a chegada de visitantes de diferentes regiões do Estado. De acordo com o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Henrique Sampaio, cerca de 150 empregos diretos e indiretos foram gerados, beneficiando desde artistas e produtores até ambulantes e prestadores de serviço temporário. “Temos a perspectiva de receber muitos visitantes das cidades vizinhas, como Arcoverde, Araripina e Petrolina, que além do festival vão aproveitar para conhecer nossos pontos turísticos”, disse. Para ele, o festival representa uma “oportunidade de vivenciar a nossa cultura, da nossa história pernambucana”. Para o secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Guilherme Cavalcanti, o evento mostra como a cultura pode ser um vetor estratégico de desenvolvimento. “Iniciativas como essa movimentam a economia local, fortalecem o turismo regional e geram oportunidades concretas para os pequenos empreendedores”. A secretária de Cultura, Cacau de Paula, reforça: “Quando a cultura se move, muita coisa se move junto, todos se fortalecendo de mãos dadas”. Com investimento total de R$ 30 milhões e mais de 900 ações previstas em todo o Estado, o Festival Pernambuco Meu País é realizado pela Secretaria de Cultura e Fundarpe. A estreia em Salgueiro reforça o compromisso com a interiorização da cultura, ampliando oportunidades e promovendo pertencimento nas regiões do interior.

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Consórcios crescem como alternativa ao crédito caro e atraem mais brasileiros

Adesões disparam em meio à alta da Selic; imóveis e automóveis lideram procura, mas consumidor deve redobrar atenção para evitar golpes Com a taxa Selic atingindo 15% em junho, o crédito tradicional ficou mais caro, impulsionando os brasileiros a buscarem alternativas mais econômicas para adquirir bens. Uma das opções que tem ganhado força é o consórcio, cujo número de novas adesões cresceu 19,3% entre janeiro e abril de 2025, segundo dados da ABAC (Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios). Foram 1,61 milhão de cotas vendidas no período, contra 1,35 milhão no mesmo intervalo de 2024. No Recife, o movimento também se intensificou. A Usina do Seguro, administradora localizada no bairro da Boa Vista, registrou um aumento de 48,3% nas adesões, com destaque para os consórcios de imóveis e automóveis — os mais procurados. Já o segmento de eletrodomésticos teve baixa adesão. Felipe Domingues, especialista em consórcios da empresa, atribui esse crescimento à busca por soluções mais inteligentes e sustentáveis para aquisição de bens. “O maior benefício do consórcio é poder comprar um bem sem entrada e sem juros, o que representa uma economia significativa ao longo do tempo. É uma maneira inteligente de construir ou adquirir um patrimônio que, em muitos casos, seria inviável com o financiamento tradicional”, afirma. Apesar das vantagens, ele reforça a importância de escolher administradoras confiáveis. “Infelizmente, ainda existem empresas e corretores que oferecem falsas garantias de contemplação. O cliente deve desconfiar de qualquer promessa nesse sentido. É fundamental pesquisar a reputação da administradora, especialmente em sites como o Reclame Aqui, para evitar cair em golpes”, alerta. Felipe lembra ainda que o consórcio é indicado para quem pode esperar pela contemplação e está disposto a planejar sua compra a médio ou longo prazo.

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Pernambuco celebra 40ª edição da Rodada de Negócios da Moda (RNMP)

O evento , que acontecerá na capital do agreste, tem foco em conexões e geração de negócios A cidade de Caruaru será novamente palco de um dos eventos mais relevantes para o setor de moda do Nordeste. Nos dias 04, 05 e 06 de agosto de 2025, o Polo Caruaru recebe a 40ª Rodada de Negócios da Moda em Pernambuco (RNMP), realizada pela Associação Comercial e Empresarial de Caruaru (Acic) e pelo Sebrae-PE. Há 40 edições, o projeto movimenta a economia local, impulsiona marcas e fortalece a imagem do estado como polo estratégico da moda brasileira. O evento, que reúne centenas de lojistas, fabricantes e compradores de todo o país, contará com empresas expositoras dos estados de Pernambuco, Goiás, Alagoas, Santa Catarina, Paraná, Bahia, São Paulo, Ceará, Minas Gerais, Rio Grande do Norte, Paraíba, Piauí e Rio de Janeiro. Nesta edição, serão apresentados os lançamentos Primavera/Verão 2025/2026, que estarão nas vitrines do comércio brasileiro ainda no segundo semestre. O presidente da Acic, Cláuston Pacas, destaca a importância da iniciativa que há duas décadas qualifica, fortalece e impulsiona o Polo de Confecções de Pernambuco, juntamente com parceiros e patrocinadores estratégicos. “Duas vezes por ano, os expositores participam de um evento voltado à comercialização, que garante pedidos entre edições e movimenta toda a cadeia têxtil e de confecções. A Associação viabiliza a vinda de compradores de diversas regiões do Brasil, arcando com as despesas, um diferencial do modelo implementado pela Acic na região”. Para o superintendente do Sebrae/PE, Murilo Guerra, ao longo de seus 20 anos, a Rodada de Negócios da Moda em Pernambuco tem sido um importante instrumento de transformação para as indústrias de confecções do território, funcionando como um acesso das marcas pernambucanas ao varejo e atacado nacional. “São duas décadas de contribuição para que tenhamos um Polo de Confecções cada vez mais reconhecido pela sua qualidade e diversidade de produtos, e o Sebrae se orgulha disso. Na 40ª RNMP, a instituição apoiará 100 pequenos negócios, subsidiando a participação deles no evento”, ressalta. Conexões que geram resultados A RNMP é uma iniciativa reconhecida nacionalmente por promover encontros comerciais que resultam em milhões de reais em negócios por edição, fortalecendo não apenas grandes marcas, mas também micro e pequenas empresas. Nesta 40ª edição, uma série de ativações especiais celebrará as duas décadas de história do evento, como a Linha do Tempo, que contará em painéis e imagens os principais marcos dessa trajetória. Também estão previstas homenagens a expositores e compradores que ajudaram a consolidar a Rodada como referência nacional no setor de moda. Participação nacional com realização em PernambucoMais do que uma feira de moda, a RNMP é uma vitrine da criatividade, inovação e força produtiva de Pernambuco. Mas sua importância ultrapassa as fronteiras do estado. Apesar de ser realizada em Caruaru, a Rodada se consolidou como evento nacional, integrando o calendário de compras de lojistas de todo o Brasil. Isso faz com que indústrias de outros estados também participem como expositoras, promovendo suas coleções e ampliando mercados.Além das confecções e acessórios, o evento também abre espaço para fornecedores de soluções e serviços para a indústria da moda, promovendo conexões em toda a cadeia produtiva. InoveTex O InoveTex é um espaço dedicado aos fornecedores da cadeia têxtil, que podem apresentar ao público credenciado novidades em fios, tecidos, aviamentos, tecnologia e soluções financeiras. Aberto ao público técnico ligado ao setor, o espaço é uma oportunidade estratégica para expandir negócios e alcançar novos mercados, aproveitando o fluxo segmentado de visitantes do evento. Pernambuco que Cresce – Porta de entrada para novos negócios A Rodada também se destaca por incentivar a entrada de novas marcas no mercado nacional. O espaço Pernambuco que Cresce é uma iniciativa voltada exclusivamente para micro e pequenas empresas que estão em fase de estruturação, fortalecimento ou expansão no setor da moda. Criado na 25ª edição da RNMP, o projeto funciona como porta de entrada para a participação tradicional no evento. As empresas são organizadas por segmento e expõem seus produtos em estandes compactos e acessíveis, adequados ao porte do negócio. SERVIÇO40ª Rodada de Negócios da Moda em Pernambuco – RNMP📍 Polo Caruaru – Caruaru, PE📅 04, 05 e 06 de agosto de 2025🎯 Moda Primavera/Verão 2025/2026🌐 www.rnmp.com.br

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Eletronet será a primeira operadora a se conectar ao novo data center da Atlantic no Recife

Parceria com a Eletronet garante alta resiliência e baixa latência para o hub de dados Recife1, previsto para 2026 A Eletronet, operadora nacional de telecomunicações do grupo Eletrobras, será a primeira empresa do setor a integrar o novo data center da Atlantic Data Centers, em construção no Recife. Com inauguração prevista para o primeiro trimestre de 2026, o Recife1 nasce com conexão direta aos principais pontos de tráfego do país — como Fortaleza e São Paulo — por meio da rede OPGW (Optical Ground Wire), tecnologia de alta performance que utiliza cabos ópticos instalados nas linhas de transmissão de energia elétrica. A presença da Eletronet no hub desde sua concepção posiciona a estrutura como um polo estratégico de conectividade para empresas de tecnologia, saúde, finanças, games e governo. A malha óptica da Eletronet, com mais de 17 mil km em 18 estados, oferece rotas de baixíssima latência e altíssima confiabilidade, o que será essencial para o desempenho do Recife1. “Admiramos muito a Eletronet pela altíssima capacidade da rede, pela sua robustez e pela abrangência nacional e internacional. A Eletronet será um alavancador fundamental para o Recife1”, afirmou Joselito Bergamaschine, COO da Atlantic. A conexão com a operadora garante desde o "Dia Zero" um padrão de excelência exigido por clientes que operam aplicações críticas em nuvem e necessitam de acesso ininterrupto a dados e serviços digitais. Segundo Cassio Lehmann, CRO da Eletronet, a iniciativa fortalece a estratégia de expansão da companhia nos principais hubs tecnológicos do país. “Estamos muito entusiasmados com esta parceria. A conexão com o novo data center da Atlantic é um passo fundamental para expandir a conectividade da Eletronet aos principais Data Centers do Brasil, alinhado com a estratégia de nos integrarmos a hubs de tecnologia e oferecer nossos serviços de conectividade para potenciais clientes do Recife1”, declarou. A parceria marca um avanço na infraestrutura digital do Nordeste, conectando a região de forma robusta aos maiores centros de tráfego nacional.

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Estratégia de atração dos Data Centers para Pernambuco é apresentada no Fórum da Sindienergia

Estado oferece vantagens estratégicas, infraestrutura robusta e incentivos fiscais para atrair investimentos em tecnologia e digitalização Durante o Fórum da Sindienergia, a Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (SDEC-PE) apresentou sua estratégia para transformar o estado em um polo nacional de Data Centers. A proposta se apoia em três pilares principais: infraestrutura energética e tecnológica, sinergias com ecossistemas econômicos locais e um conjunto competitivo de incentivos fiscais e institucionais. Segundo Guilherme Sá, secretário executivo de Energia, Pernambuco vê os Data Centers como um ativo essencial para o futuro da economia e uma oportunidade para o Estado. “A infraestrutura digital possibilitada por Data Centers é vista pelo Governo de Pernambuco como uma peça crítica da economia do presente e do futuro — tão importante quanto rodovias ou redes elétricas”. LOCALIZAÇÃO E MÃO DE OBRA PRIVILEGIADA O secretário informou durante sua palestra no evento que Pernambuco já se destaca por ter a maior margem de conexão elétrica do Nordeste — com 3 GW disponíveis no Complexo de Suape — e uma localização estratégica, que garante latência de apenas 12 milissegundos entre Recife, Salvador e Fortaleza. “Nenhum outro local consegue oferecer menor latência para 90% da população do Nordeste. Pernambuco está no coração do Nordeste digital”, destacou Sá. Outro diferencial é a sólida formação em tecnologia da informação. Recife é a capital brasileira com maior proporção de estudantes de TI por habitante.“A gente já tem, e continua formando, a mão de obra qualificada necessária para a instalação e operação de Data Centers de padrão global”, afirmou o secretário. INCENTIVOS FISCAIS PARA ATRAÇÃO DOS DATA CENTERS Outro destaque apresentado por Guilherme Sá são os incentivos robustos que o Estado oferece, como a redução de até 58,85% do ICMS sobre investimentos tecnológicos, acesso aos benefícios da Sudene e isenções de impostos locais. O estado também simplificou o licenciamento ambiental, reduzindo o tempo médio de 156 para 32 dias. APERENOVÁVEIS NO EVENTO Rodrigo Neves, representante da Aperenováveis no fórum, destacou com entusiasmo o crescimento e a maturidade do setor de energias renováveis em Pernambuco, ressaltando a importância da união institucional e empresarial para o fortalecimento do mercado. Ele explicou que a associação nasceu como um pequeno grupo de empreendedores no WhatsApp, evoluindo para uma organização presente em várias regiões do estado e articulada nacionalmente. Um dos marcos recentes foi a aproximação estratégica com o Sindienergia, com a divisão de pautas entre as entidades e a inclusão do presidente da Aperenováveis, Rudinei Miranda, na diretoria do sindicato, que passa a ser o vice-presidente. Rodrigo reforçou o convite às mais de 60 empresas associadas para se unirem também ao Sindienergia, ampliando a capacidade de representação e articulação com o poder público. Ele encerrou destacando o potencial dos novos mercados para o setor em Pernambuco, como os data centers e os projetos relacionados ao avanço da mobilidade elétrica. “A gente veio lutando e gritando durante esses últimos três anos para conseguir algum espaço de voz e agora nós alcançamos”, Rodrigo Neves GRANDES PERSPECTIVAS PARA O SETOR Bruno Câmara, presidente reeleito do Sindienergia, destacou avanços importantes para o fortalecimento da infraestrutura energética de Pernambuco. Entre as iniciativas em curso, ele ressaltou um estudo técnico aprofundado sobre as necessidades da rede básica do Estado, conduzido em parceria com a FIEPE, SENAI, Secretaria de Desenvolvimento Econômico e empresas do setor de energia renovável. A proposta, segundo Bruno, é oferecer subsídios qualificados à EPE (Empresa de Pesquisa Energética), para ampliar os investimentos na expansão da rede elétrica estadual de forma mais estratégica e eficiente. Além disso, Bruno anunciou o lançamento de um MBA inédito no Brasil voltado para o setor de energia renovável, fruto da parceria entre Sindienergia, Aperenováveis e a Esuda. O curso, que começa ainda este ano, contará com um corpo docente formado por profissionais experientes das empresas do setor e terá enfoque prático. Os associados da Sindienergia e seus colaboradores terão acesso a um descontos como forma de incentivo à qualificação técnica.

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Governo federal libera R$ 20,6 bilhões do Orçamento de 2025

Recursos antes bloqueados ajudarão a recompor áreas estratégicas e reduzir o déficit primário Com a manutenção parcial do decreto que eleva o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), o governo federal anunciou a liberação de R$ 20,6 bilhões do Orçamento de 2025. A medida, detalhada no Relatório Bimestral de Avaliação de Receitas e Despesas, representa um alívio sobre os R$ 31,3 bilhões que estavam congelados desde maio. Com isso, o volume de verbas contingenciadas caiu para R$ 10,6 bilhões — valor que, apesar da liberação, voltou a subir levemente após o bloqueio de R$ 100 milhões em despesas discricionárias para cumprir o novo arcabouço fiscal. A decisão foi amparada por uma revisão positiva nas estimativas de arrecadação federal. As receitas líquidas cresceram R$ 27,1 bilhões, enquanto as despesas aumentaram R$ 5 bilhões. Essa combinação reduziu a projeção de déficit primário de R$ 97 bilhões para R$ 74,1 bilhões — e, considerando apenas os gastos dentro do arcabouço fiscal, o rombo estimado caiu de R$ 51,7 bilhões para R$ 26,3 bilhões. O resultado primário, vale lembrar, é calculado antes do pagamento dos juros da dívida pública. Grande parte da elevação das receitas veio da expectativa de aumento nos royalties do petróleo, impulsionada por um projeto de lei que autoriza R$ 15 bilhões em novos leilões no pré-sal. Além disso, a Receita Federal revisou para cima as projeções de arrecadação com Imposto de Renda — com destaque para os ganhos com offshores, fundos exclusivos e a alta dos juros, que ampliou a retenção na fonte. O crescimento do emprego formal também ajudou, com acréscimo de R$ 1,8 bilhão em contribuições à Previdência Social. Em relação ao decreto do IOF, a estimativa de arrecadação foi reduzida de R$ 11,55 bilhões para R$ 8,6 bilhões, após suspensão parcial pelo Congresso e reavaliações do impacto efetivo da medida. Ainda assim, o ganho total de arrecadação permitiu ao governo evitar um congelamento mais severo — que, sem o ajuste, poderia ter alcançado R$ 51,8 bilhões, comprometendo o funcionamento de áreas essenciais da administração pública. A liberação dos recursos será detalhada no próximo dia 30, quando o governo publicará um novo decreto com os limites de empenho por órgão e ministério. A medida sinaliza um alívio para a execução orçamentária no segundo semestre, preservando áreas prioritárias como educação e saúde e permitindo maior previsibilidade na gestão fiscal.

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