Arquivos Economia - Página 163 De 406 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Como lucrar na Páscoa?

Especialista da Wyden destaca todos os custos que devem ser considerados – até mesmo os “invisíveis”, que muita gente esquece - e ensina a fazer os cálculos necessários para não tomar prejuízo A Páscoa está logo aí e muita gente pretende aproveitar a data festiva mais doce do ano para garantir aquele dinheirinho extra, produzindo e vendendo seus ovos de chocolate artesanais. Mas como calcular corretamente o preço que deve ser cobrado? É comum esquecer de considerar alguns custos não tão evidentes e, finalizadas as vendas, perceber que acabou não tendo nenhum lucro com essa comercialização ou até prejuízo. Caio Nunes, professor de Gastronomia da Wyden, explica quais são os quatro passos simples para garantir a melhor rentabilidade. Passo 1 – Somar cuidadosamente todos os custos Algumas despesas são mais óbvias, outras, nem tanto, por isso cheque se você incluiu tudo: Ingredientes - chocolate, recheio, confeitos, ou seja, tudo que você precisa para produção dos ovos de Páscoa; Embalagens - desde as mais simples até as mais elaboradas. Use a criatividade para gastar menos; Despesas para a compra do material – muito importante considerar a gasolina, Uber ou frete de matérias-primas compradas pela internet; Despesas “invisíveis” – ao valor total, adicione mais 10% para agregar os custos “invisíveis”, como água, luz e gás. “Com a soma desses custos e sabendo o rendimento da sua receita, é possível chegar ao valor de cada ovo de Páscoa”, destaca Caio Nunes. “Por exemplo, supondo que valor desta etapa fique em R$ 50,00 e, com isso, seja possível produzir 10 ovos, o valor dos custos diretos para produzir uma unidade de ovo fica em R$ 5,00”, diz o professor da Wyden. Passo 2 – Verificar quanto tempo é necessário para a produção “Usando o exemplo do Passo 1, já sabemos que o volume produzido com aquele material é de 10 unidades, agora precisamos saber o que incluir nesse tempo que é gasto para a fabricação desses 10 ovos”, aponta Nunes. “Esse período deve incluir o tempo para fazer as compras, preparar as receitas, embalar cada ovo e limpar a cozinha”, enumera. “Vamos imaginar que você somou todos os tempos e chegou a 240 minutos, ou quatro horas, para 10 unidades, ou seja, você leva 24 minutos para preparar cada ovo de Páscoa”. Passo 3 – Precificar seu tempo “Considere o seu produto e descubra na sua região qual o salário base para uma confeiteira ou auxiliar, sabendo que a remuneração base para essa função deve ficar por volta de R$ 2.500,00”, indica o professor da Wyden. “Dívida este valor por 220 - que é o número de horas trabalhadas por um funcionário em uma empresa - para encontrar o valor da mão de obra por hora”, ressalta. “Neste caso, o resultado da divisão é R$ 11,36, e este é o valor da hora trabalhada pelo funcionário”. A partir daí, o especialista explica que é possível determinar o valor do tempo para produzir um ovo de Páscoa. “É preciso dividir R$ 11,36 por 60 (minutos) e multiplicar por 24 (tempo gasto para produzir cada unidade)”, ensina. “O resultado é R$ 4,54, e esse é o valor do tempo transformado em dinheiro para produzir uma unidade”. Passo 4 – Calcular o preço de venda Com todas as informações anteriores em mãos, finalmente é possível determinar corretamente o preço de venda do seu produto. “O preço mínimo é o valor final dos Custos por Unidade + o valor final do Tempo por Unidade”, informa Caio Nunes. “No nosso exemplo acima, então nosso ovo de Páscoa tem o valor final mínimo de venda de R$ 9,54, ou seja, cada ovo de Páscoa tem R$ 5,00 de custos + R$ 4,54 de tempo”, esclarece. “Neste caso só compensa vender cada unidade por este preço mínimo para assegurar a rentabilidade”, completa o professor da Wyden.

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Instituto TIM abre inscrições para programa que transforma trabalhos universitários em startups

Universitários de todo país que têm uma ideia inovadora para solucionar problemas potencializados pela pandemia de Covid-19 já podem se inscrever no Academic Working Capital (AWC). Em sua sétima edição, o programa do Instituto TIM oferece apoio financeiro, técnico e de negócios para estudantes transformarem seus trabalhos de conclusão de curso (TCC) em startups de base tecnológica. “O AWC estimula os universitários brasileiros a pensar na tecnologia como habilitadora de mudanças importantes no mundo e os auxilia a vislumbrar novas oportunidades de carreira nesse percurso”, comenta Mario Girasole, Presidente do Instituto TIM. Esse ano, a seleção priorizará também a diversidade: a ideia é selecionar grupos que tenham representatividade de gênero e raça. “Esse critério está em linha com o compromisso da TIM com uma sociedade mais justa e com oportunidades para todas as pessoas. Mulheres e pessoas negras ainda são minoria em carreiras tecnológicas e startups e queremos colaborar para mudar essa realidade”, destaca o executivo. Desde 2015, o AWC já apoiou o desenvolvimento de mais de 160 projetos inovadores, com a participação de cerca de 400 estudantes de 47 universidades de todo o Brasil. A iniciativa tem uma abordagem única no universo dos programas de fomento, atuando ainda na graduação e estimulando o jovem a considerar um negócio próprio como alternativa de carreira. E vem dando certo: mais de 60 startups foram criadas em seis edições. Participante da primeira edição, a Mvisia, foi comprada por uma multinacional brasileira que atua no segmento de máquinas elétricas. Outro destaque é a SDW – Safe Drinking Water For All, startup socialtech formada por estudantes da Bahia e Ceará que criaram uma solução para tornar potável a água de poços ou cisternas por meio da radiação solar. Sua idealizadora, Anna Luísa Beserra, foi uma das vencedoras do Jovens Campeões da Terra, premiação da ONU voltada para empreendedores de até 30 anos com ideias inovadoras para o futuro do planeta. Na última edição, surgiu a Organa Kypseli, startup de biotecnologia com foco em engenharia de tecidos, cuja principal solução é uma pele artificial para substituir o uso de animais em testes dermatológicos. Etapas do programa e inscrições Com o avanço da vacinação, a queda nos números de casos e mortes por Covid-19 e a flexibilização das medidas restritivas, o AWC volta a ter atividades presenciais, como os três workshops que serão realizados em São Paulo. A Feira de Investimentos, que permite aos universitários apresentarem os projetos para profissionais do mercado e investidores-anjos, também está prevista para acontecer fisicamente no final de 2022, encerrando a edição. Durante todo o percurso do AWC, os universitários terão acompanhamento e monitoria à distância pelos mentores do programa, com suporte teórico e prático. Podem participar estudantes de qualquer área da graduação, com iniciativas voltadas para soluções tecnológicas ou de inovação nas mais diversas áreas, como saúde, educação, geração de renda, tecnologia, comunicação, mobilidade, entre outras. Os grupos devem ter até quatro integrantes, todos da graduação e com pelo menos um dos membros na fase final, fazendo o Trabalho de Conclusão de Curso. As inscrições vão até 30 de abril no site awc.institutotim.org.br.

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FedEx inicia testes para utilização de motos elétricas na operação brasileira

Os testes acontecem em Recife (PE) e Brasília (DF) e contribuirão para a meta global da empresa de alcançar operações neutras em carbono até 2040 A FedEx anunciou um projeto-piloto para uso de motos elétricas nas operações logísticas no Brasil. O objetivo global da companhia é ter toda a frota de coleta e entrega de pacotes composta por veículos elétricos até 2040. A meta faz parte das ações da empresa para obter operações neutras em carbono até a mesma data. Para ajudar a atingir esse objetivo, a FedEx está destinando mais de US$ 2 bilhões de investimento inicial em três áreas principais: eletrificação de veículos, energia sustentável e sequestro de carbono. O projeto-piloto está sendo realizado em Recife (PE) e Brasília (DF) com a colaboração de duas startups: a Voltz e a Origem, ambas fabricantes de motos elétricas. A escolha dos fornecedores também se alinha com a missão da FedEx de promover e apoiar o crescimento sustentável de pequenas e médias empresas. Eduardo Araújo, diretor de logística da FedEx no Brasil, conta que o projeto-piloto analisará a autonomia das motos, levando em consideração os perfis da rota e do condutor, o peso da carga e a distância a ser percorrida. “Com essa iniciativa, a FedEx dá mais um passo em direção ao futuro sustentável que almeja. A partir de um resultado positivo, planejamos estudar a inclusão de motos elétricas na nossa frota em um futuro próximo”, conclui.

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Pernambuco terá novo Centro de Inovação em saúde e educação

A Foz, localizada dentro da Faculdade Pernambucana de Saúde (FPS), foi inaugurada ontem (06) e passa a ser o novo espaço para incentivar e abrigar empresas com soluções inovadoras no Estado, dentro das áreas de saúde e educação. O centro é uma instituição fundada pela FPS e pelo Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (IMIP). “O Centro de Inovação tem como objetivo conectar estudantes, profissionais da saúde e da educação, inovadores, empreendedores, investidores e startups a desenvolverem novos produtos, tecnologias, soluções e serviços que possam trazer impactos no desenvolvimento educacional e nos tratamentos de saúde. Como resultado, a melhoria da qualidade de vida do ser humano e a evolução contínua da prestação de serviços da FPS e do IMIP para a sociedade.”, disse o diretor da FOZ, Philippe Magno. O Coworking da Foz está localizado dentro do Centro de Inovação, em um espaço com mais de 800m². “O ambiente é todo pensado para oferecer comodidade, funcionalidade e mudanças e conexões. Levar seu time para um ambiente compartilhado pode ser extremamente benéfico para que floresça a criatividade, facilite a quebra de barreiras e surjam inovações essenciais para que sua empresa cresça ou mantenha o sucesso no setor em que atua”, acrescentou Philippe. O centro possui o Programa de Incubação da FOZ tem foco empresas nas áreas de saúde e educação ou que possuam soluções com possibilidade de aplicação às áreas citadas. Os negócios devem possuir produtos e serviços de alto valor agregado e com grande potencial inovador e tecnológico, devem estar na fase de construção ou validação do produto ou serviço.Serão ofertadas seis vagas e as startups são selecionadas via edital.

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Prefeitura do Recife projeta investimento de R$ 1,6 bilhão até 2024

(Da Prefeitura do Recife) “Nós vamos criar a partir deste ano o maior ciclo de investimento social e infraestrutura que o Recife já viu. Nós vamos investir mais de R$ 1,6 bilhão nos próximos três anos”, anunciou o prefeito do Recife, João Campos, durante a apresentação do Mapa da Estratégia - Recife na Rota do Futuro - e do Plano Estratégico do Recife 2021-2024, que aconteceu nesta quarta-feira (6), no Geraldão. Segundo o gestor, o futuro da cidade é com as pessoas no centro de tudo, com igualdade para todos e todas. Isso será possível, porque o Recife alcançou o objetivo de melhorar a sua capacidade de crédito, gerando uma maior capacidade de investimento. “Nós tivemos uma palavra de ordem: reduzir despesa e cortar na carne para conseguir aumentar a nossa capacidade de investimento. A gente sabia que o cobertor era curto, mas a gente precisava fazer o dever de casa para que a tão esperada Capacidade de Pagamento (CAPAG) definida pela Secretaria do Tesouro do Recife pudesse melhorar”, explicou o prefeito do Recife, João Campos. Sobre o planejamento estratégico da gestão, o prefeito destacou a transparência com que foi feito. “A gente precisava identificar como é que todo o nosso time compreende qual o caminho, qual é a rota que a gente quer desenhar. A gente está fazendo aqui, talvez uma das ações mais transparentes que a nossa cidade já fez em sua história. A gente pegou o nosso planejamento estratégico e estamos abrindo ele para qualquer pessoa do Recife. Todo recifense pode conhecer e deve conhecer, com o direito de concordar e discordar dele. Mas a gente precisa dizer a todo o nosso povo, o caminho que a gente vai seguir. Estamos abrindo as mais de 400 ações, dizendo o quanto é que a gente vai investir, quanto é que vai ter de custeio em cada uma delas, de maneira muito transparente. O caminho que nós temos pela frente, não pertence a João, esse é o caminho da cidade”, anunciou o prefeito do Recife, João Campos. “A gente não está aqui pra fazer o que é óbvio, nem pra fazer o que é fácil. A gente está aqui é para ter coragem de fazer diferente, para ter coragem de poder tomar uma decisão para poder reduzir a desigualdade e gerar oportunidade. Para poder impactar a vida de quem precisa. Quando a gente dá o direito da igualdade, de oportunidade, a gente automaticamente dá o direito da pessoa ser livre, dela decidir para fazer o que quiser da vida, dela poder escolher. Não tem nada que liberte mais alguém, do que a gente dar essa oportunidade”, acrescentou o gestor. Com o objetivo de alcançar maior efetividade das ações governamentais, o Mapa da Estratégia, ferramenta visual de gestão, apresenta as pessoas no centro das prioridades buscando a promoção de uma cidade com mais igualdade de oportunidades para todos e todas. De forma objetiva, a Prefeitura do Recife reforça o seu compromisso com a transparência nas ações, a qualidade dos serviços prestados, a busca pela inovação e a eficiência no uso dos recursos. Assim, a partir de elementos ilustrativos, o Mapa da Estratégia faz referência à diversidade cultural, social e geográfica da cidade, refletindo a transversalidade das oportunidades e dos desafios a serem enfrentados, representados através dos objetivos estratégicos apresentados para serem perseguidos pela gestão. Aliado a isso, o Plano Estratégico do Recife - elaborado de forma colaborativa pelos 34 órgãos da Prefeitura do Recife, a partir da participação da população através do programa Todos Pelo Recife - apresenta as iniciativas, metas e resultados esperados pactuados para serem implementados ao longo dos próximos anos. Com coordenação técnica da Secretaria de Planejamento, Gestão e Transformação Digital, o Plano foi concebido levando-se em consideração instrumentos de planejamento de longo prazo tais como: o Plano Diretor do Recife, o Plano Recife 500 Anos e os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU, buscando caminhos mais sustentáveis e resilientes para a cidade. A apresentação foi iniciada pelo secretário de Planejamento, Gestão e Transformação Digital do Recife, Felipe Martins, que destacou que as pessoas são o centro do Planejamento Estratégico da Prefeitura. “A gente está trazendo aqui um formato bem inovador com o nosso ponto de partida, que nos outros planejamentos é denominado de missão, colocando as pessoas no centro de tudo, para sermos uma cidade com mais igualdade para todos e todas. As pessoas são a razão da existência da nossa Prefeitura, da nossa organização. Estamos aqui para servir os recifenses e as recifenses”, indicou. Já a explanação sobre o Programa de Governança ficou a cargo do controlador Geral do Município, Ricardo Dantas, que destacou que uma das premissas da gestão é a Inovação, que no programa de governança possibilitará a realização das ações previstas com foco no futuro para garantir igualdade e oportunidade para todos, sem distinção. “Queremos criar um selo de governança para avaliar como está a maturidade da governança em cada um dos nossos órgãos. É assim, premiar aqueles que desempenharem melhor o seu papel”, pontuou. Até 2024, a atual gestão municipal trabalhará em torno da execução de 97 programas que reúnem 406 iniciativas estratégicas que devem colocar o Recife em um outro patamar de desenvolvimento sustentável, econômico e humano. A partir da implementação dessas ações a administração municipal pretende alcançar 104 metas que devem proporcionar uma mudança efetiva na qualidade de vida dos cidadãos e cidadãs recifenses. “Que a gente se sensibilize e crie essa sensação empática para as pessoas que a gente trabalha. E é muita gente. Mas eu tenho certeza que com a gestão inclusiva, eu diria que plural como a nossa, a gente tem tudo para construir e revolucionar a história da nossa cidade, para revolucionar a história das nossas pessoas. Que a gente saia daqui hoje, disposto a fazer o bem ”, pediu a vice-prefeita do Recife, Isabella de Roldão.

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3,6 bilhões de reais disponíveis para empresários no Banco do Nordeste

O Banco do Nordeste do Brasil (BNB) disponibilizou para Pernambuco, no ano de 2022, R$ 3,6 bilhões destinados a empréstimos através do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE). Desses, R$ 1,4 bilhão é voltado para infraestrutura, como obras destinadas à implantação de energia renovável. O restante é destinado a praticamente todos os ramos, de comércio, indústria e serviços nos mais diversos segmentos, incluindo turismo, educação, logística, dentre outros. Ana Luiza Ferreira, sócia da GF Capital, empresa especializada em assessoria para a captação de financiamento, em Recife, explica o porquê de muitos empresários ainda não pleitearem os recursos subsidiados junto ao banco. “O que pode dificultar é a garantia real exigida pelo banco, que na maioria das vezes é uma garantia hipotecária, como um imóvel, um terreno, com normalmente o valor de um para um. Se eu apresento um projeto solicitando cinco milhões de reais, eu preciso apresentar, ao menos, cinco milhões em garantias. Outro ponto é porque o Banco do Nordeste exige a completa legalidade e conformidade do negócio. Então você precisa não só estar legal e formal com absolutamente todas as leis, você precisa mostrar isso daí”, relata. Por isso, é preciso planejamento e uma boa organização para realizar todas as etapas e conseguir um empréstimo para os empreendimentos. Ana Luiza explica os passos necessários para a solicitação de recursos. “Primeiramente, o empresário deve levar os documentos cadastrais, tanto se for pessoa física quanto jurídica. Depois, o banco vai exigir um projeto de análise para observar a viabilidade econômico-financeira. Se o projeto envolver obras civis, o banco vai exigir os projetos aprovados pela prefeitura, junto com uma planilha orçamentária de obras civis com lastro em cotação de obras públicas, feita por um engenheiro orçamentista”, detalha. “O Banco vai exigir isso para fazer a crítica orçamentária de obras civis e vai exigir também a certidão vintenária do imóvel que vai ser dado em garantia. Depois de entregar esses três “pilares”: (1) projeto econômico-financeiro, (2) projeto e planilha orçamentária de obras civis, além de (3) documentação da garantia; a análise começa a andar. Quanto aos investimentos que não são obras civis, é preciso apresentar para o banco uma cotação obtida no mercado, vale inclusive comércio eletrônico, desses itens que a pessoa está buscando financiar”, destaca Ana Luiza Ferreira. Para agilizar o processo e evitar a volta de documentos, é necessário estar regular em todos os aspectos. “O imóvel em garantia precisa ter as certidões negativas de ônus, mostrando que está tudo certo. Outra coisa: fazer as cotações em nome da empresa solicitante do financiamento de forma clara, ter certeza de que os orçamentos estão claros e estão endereçados ao pleito do financiamento, fazer essa planilha orçamentária de obras civis em um formato que seja compreensível pelos analistas”, frisa. Assim, quando entregar a solicitação ao Banco do Nordeste, os projetos tendem a ser aprovados rapidamente. Conhecer os passos, os documentos e as exigências é muito importante para agilizar todo o processo. E contar com uma equipe especializada em assessoria de captação para financiamento não é requisito, mas pode ser a chave para conseguir trazer para a realidade os planos previstos. “Sabemos o que é importante e o que não é importante para o banco, então a gente já vai direto nos pontos importantes. O cliente fica ciente do que é preciso fazer, antes de propriamente entrar com o projeto no Banco. Além disso, já sabemos o que o banco aprova e o que o banco não aprova. Essa experiência de mais de trinta anos com projetos econômico-financeiros dá uma segurança muito grande para a gente do que é necessário para obter sucesso na aprovação do financiamento”, enfatiza.

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"Até 2026 teremos 33 GW de capacidade instalada de energia eólica, cerca de 80% será no NE"

A matriz eólica é um dos destaques no conjunto de energias renováveis que pode ser acelerada nesse período de crise energética global. Para a reportagem de capa desta semana, a Algomais ouviu com Elbia Gannoum, presidente da Abeeólica (Associação Brasileira de Energia Eólica). Publicamos hoje mais dessa conversa sobre as perspectivas do setor e do crescimento esperado já em 2022. Quais as suas perspectivas do impacto da guerra entre a Rússia e Ucrânia na transição global da matriz energética? Esse conflito que deve isolar um dos grandes produtores de combustíveis atrapalha, acelera ou é indiferente ao processo que o planeta vive?Há consequências de curto e longo prazo. No curto prazo o consumo de combustíveis mais poluentes podem até aumentar, mas no médio e longo prazo o que fica claro é que, além de as renováveis, como solar e eólica, serem as melhores escolhas do ponto de vista ambiental e também financeiro (porque se tornaram altamente competitivas), elas também são opções para que os países conquistem sua independência energética. Aqui em Pernambuco há uma grande expectativa da instalação de uma planta de produção de hidrogênio verde. O desenvolvimento desse combustível tem capacidade de aumentar os investimentos em energia eólica e as demais matrizes renováveis sustentáveis em Pernambuco e no Nordeste?Sim, tem sim. O hidrogêncio verde é uma das grandes apostas para o futuro no setor energetico. E para produzi-lo você precisa de energia renovável, de forma que isso certamente tem a capacidade de aumentar investimentos em eólica, tanto onshore como offshore, e energia solar. Atualmente quais os números principais da produção energética eólica em Pernambuco e no Nordeste? Qual foi o crescimento em 2021?O Brasil bateu recorde de instalação de nova capacidade em 2021, com cerca de 3,8 GW de nova capacidade instalada. Ultrapassamos a marca de 20 GW de capacidade instalada no Brasil no ano passado, cerca de 80% dessa capacidade está no Nordeste. Pernambuco tem, hoje, 898MW de energia eólica em 36 parques. Quais as expectativas para a região em 2022? Há grandes empreendimentos no horizonte?No Brasil, até 2026, teremos pelo menos 33 GW, cerca de 80% dessa capacidade instalada no Nordeste. Digo “pelo menos” porque isso se refere apenas aos contratos já fechados até hoje. Ou seja, esse número certamente será maior, até porque o mercado livre está crescendo cada vez mais para as eólicas. Considerando apenas os contratos já assinados, podemos estimar um investimento de cerca de R$ 80 bilhões nos próximos cinco anos. E as perspectivas são ótimas. Em 2022 devemos bater novo recorde de instalações, fruto dos leilões realizados nos anos anteriores e principalmente fruto do crescimento que a eólica vem tendo nos últimos anos no mercado livre. Também esperamos um bom avanço para a nova tecnologia das eólicas offshore. A ABEEólica avalia que o Decreto Nº 10.946, publicado pelo governo no final de janeiro de 2022, que dispõe sobre a cessão de uso de espaços físicos e o aproveitamento dos recursos naturais no mar para a geração de energia elétrica a partir de empreendimentos offshore, é um avanço crucial para que o Brasil possa iniciar seu caminho na implantação de parques eólicos offshore com segurança para o investidor, governo e sociedade. Talvez possamos já ver um leilão de offshore em 2023. Também vemos que as discussões e debates sobre hidrogênio verde devem se intensificar, assim como todas as demais tecnologias que são fundamentais na luta para conter o aquecimento global.

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"O C.E.S.A.R. tem o foco de formar lideranças empreendedoras".

Eduardo Peixoto, CEO do C.E.S.A.R., fala dos planos do centro de inovação, que incluem investir em startups e na formação de profissionais de TI com caráter empreendedor. Ele também analisa o impacto da aceleração digital nos negócios da instituição e as perspectivas do 5G e do metaverso. O novo CEO do C.E.S.A.R. Eduardo Peixoto tem acompanhado de perto a evolução da tecnologia da informação. Engenheiro eletrônico, começou a carreira na fábrica da Philips, então instalada no bairro do Curado, no Recife, onde vivenciou a transformação da telefonia, que passou de um processo mecânico para a automação. Ficou um tempo na Holanda, onde fez mestrado em redes de computadores, e na Suíça, onde atuou numa empresa de telefonia privada e automação bancária. Mas a saudade do Recife bateu mais forte e em 2001 foi trabalhar no C.E.S.A.R. “Fui atraído pelo propósito da organização: criar um ecossistema onde as pessoas que quisessem continuar se desenvolvendo e aprendendo tivessem um espaço”. E é com esse propósito que ele faz planos de ampliar a formação de empreendedores na C.E.S.A.R. School com ações como a abertura de graduação à distância e a distribuição de bolsas de estudos para pessoas em situação socioeconômica menos favorecida a partir de recursos captados no mercado. Outro foco é incentivar a criação de startups, uma atividade de muito sucesso num passado recente da instituição. Nesta entrevista a Cláudia Santos, Eduardo Peixoto fala de planos e do impacto da aceleração da transformação digital no C.E.S.A.R. que levou a um desempenho em 2021 de R$ 350 milhões em vendas, superior em 50% ao resultado de 2020. Ele também aponta as perspectivas do centro de inovação para 2022 e as oportunidades resultantes do 5G e do metaverso. Quais são seus planos aí à frente do C.E.S.A.R? Vou voltar um pouco no tempo. O C.E.S.A.R. é o Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife. A partir de 2006, percebemos que estávamos muito em “sistemas avançados” e pouco nos “estudos” e que seria importante, até para continuar fazendo sistemas avançados, que voltássemos mais à origem, trabalhando mais com a questão dos estudos. Silvio Meira sempre falou que toda boa empresa é uma escola na qual estaríamos nos reinventando constantemente. Criamos o primeiro produto, a residência de software, que foi muito útil para várias empresas com quem a gente trabalhava: Motorola, Alcatel e várias outras. Quando a Fiat veio se instalar aqui, usamos o programa de residência para formar 40 pessoas para o software center deles no Porto Digital. A partir dali, aprendemos a ensinar por meio do PBL (problem based learning, em inglês aprendizagem baseada em problema). É o processo “aprender com quem faz fazendo”. Os professores, na maioria, são do C.E.S.A.R. (por isso os alunos aprendem com quem faz) que aplicam o conhecimento para o estudante que também está fazendo, porque ele vai ter que botar a mão na massa para aprender. Daí a lançarmos um mestrado profissional de engenharia de software, que tem a maior pontuação da Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) em mestrados profissionais e o mestrado em design. Mais na frente, veio a graduação e a criação da Cesar School. Temos esse foco de formar liderança empreendedora, que transforma a organização e a sociedade por meio de startups, pelo uso intensivo de tecnologias digitais e pelo aprendizado baseado no fazer. Temos hoje também um doutorado profissional do qual eu sou aluno, porque acho importante estar sempre me renovando. E os planos daqui para a frente? É exatamente aonde eu queria chegar que é o retorno da centralidade do conhecimento no próprio C.E.S.A.R. Com a formação de empreendedores e com um novo conhecimento, voltaremos a criar startups, como criamos no processo original. O spin-off do C.E.S.A.R. está muito bem no mercado, como Pitang, Tempest, Neurotech e outras tantas (spin-off é processo que identifica o nascimento de empresas a partir de outras já existentes, e que com isso ganham vida própria). São empresas que partem de um conhecimento e de um perfil empreendedor, para não ser mais uma cópia de um modelo de negócio sem muita diferenciação tecnológica. Esse é o plano, o sonho dos próximos 5 anos: ter uma integração muito maior de novo com a centralidade de um conhecimento do C.E.S.A.R., para que formemos mais empreendedores, impulsionando mais startups, e levar conhecimento distinto para empresas maduras, que são um portfólio maior de negócios que temos dentro do C.E.S.A.R. Essa centralidade acontece por meio de uma integração entre os negócios, que são a escola, os labs e a engenharia do C.E.S.A.R. E a partir disso, construir uma organização sem esquecer o que a gente construiu e que nos deu um impulsionamento muito grande que foi olhar primeiro para o colaborador. Estamos trabalhando muito forte em inclusão e diversidade. Hoje são 1.200 pessoas trabalham no C.E.S.A.R. e atuamos para que elas se integrem e participem das decisões. Tivemos também um aumento em participação do mercado não só em eletroeletrônicos, onde tínhamos um peso grande em razão da Lei de Informática. Isto porque as empresas desse setor têm uma redução fiscal e em contrapartida precisam investir em P&D (pesquisa e desenvolvimento), mas somente em parceria com ICTs (institutos de ciência e tecnologia) como é o caso do C.E.S.A.R. Esse é um fomento mais vertical, porque atua no setor de eletroeletrônicos, assim como a Rota 2030 voltada para a área automobilística. Mas há fomentos mais horizontais, como a Lei do Bem. São linhas de incentivo ao P&D no País. Em 2018, o C.E.S.A.R. era uma organização de R$ 100 milhões em vendas, dos quais mais ou menos 85% era proveniente da Lei de Informática. Em 2021, alcançamos R$ 140 milhões com o que chamamos de “não Lei de Informática” de um total de R$ 350 milhões. Em 2018 os negócios “não Lei de Informática” eram de R$ 15 milhões. Quais são os outros setores com os quais vocês trabalham? Entramos muito forte na mineração, que tem muito a ver com automação, óleo & gás, varejo e setor financeiro, inclusive

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Dólar cai para R$ 4,60 e fecha no menor nível em dois anos

(Da Agência Brasil) A entrada de fluxos externos atraídos por juros altos e pela valorização das commodities fez o dólar cair pela terceira vez seguida e fechar no menor nível em mais de dois anos. A bolsa de valores teve um dia mais tenso, com a indecisão sobre o comando da Petrobras, e teve leve queda. O dólar comercial encerrou esta segunda-feira (4) vendido a R$ 4,608, com queda de R$ 0,059 (-1,27%). Após abrir próxima da estabilidade, a cotação operou em baixa durante todo o dia, na faixa entre R$ 4,60 e R$ 4,62. A moeda norte-americana está no menor nível desde 4 de março de 2020, uma semana antes de a Organização Mundial de Saúde decretar a pandemia de covid-19, quando tinha fechado a R$ 4,58. Apenas nos dois primeiros dias úteis de abril, o dólar caiu 3,2%. Em 2022, a divisa acumula baixa de 17,36%. A euforia no mercado de câmbio não se repetiu no mercado de ações. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 121.279 pontos, com queda de 0,24%. Apesar de uma reação durante a tarde, o indicador encerrou em baixa pressionado pela situação da Petrobras e por ações de bancos, que caíram nesta segunda-feira. Segundo diversos jornais e agências de notícias, o economista Adriano Pires, indicado pelo presidente Jair Bolsonaro para comandar a Petrobras, teria desistido de assumir o cargo por conflitos de interesse entre a estatal e empresas beneficiadas por sua consultoria. A noticia ainda não foi oficialmente confirmada, mas as ações da companhia caíram 0,85% (ações ordinárias) e 0,94% (ações preferenciais). A queda na bolsa só não foi maior porque o Ibovespa foi beneficiado pelas bolsas norte-americanas. Em relação ao dólar, a moeda norte-americana continua caindo por dois fatores. O primeiro são os juros altos no Brasil, que atrai fluxos de capital para países emergentes. O segundo é a valorização das commodities (bens primários com cotação internacional) provocada pela guerra entre Rússia e Ucrânia, que está trazendo mais divisas para países exportadores de matérias-primas, como o Brasil.

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K-Line realiza maior operação de transbordo de veículos já registrada em Suape

Do Complexo de Suape Maior hub de veículos do Norte/Nordeste do Brasil, o Porto de Suape segue registrando marcas expressivas e acumulando recordes. Nesta segunda-feira, a embarcação Canadian Highway, de bandeira panamenha, chegou ao atracadouro pernambucano para realizar a maior operação de transbordo já registrada na história de Suape. Do total de 1.652 veículos movimentados na operação do navio, 690 vão passar por transbordo. Esse é nome dado ao processo pelo qual as mercadorias entram no território aduaneiro de um país, são transferidas para outro navio e depois deixam o porto em direção a um novo destino. Em outras palavras, é a transferência direta de mercadoria de uma embarcação para outra, fazendo uma espécie de pit-stop. Nessa operação específica, os veículos são oriundos da Argentina, aguardarão embarque no Pátio Público de Veículos 2B (PPV2B), antes de seguir, em outro navio, para México e Colômbia. A operação é fruto do novo hub implantado pela K-Line em novembro do ano passado. Desde então, centenas de automóveis de passeio e utilitários vêm desembarcando no Porto de Suape, para depois seguir para outros destinos internacionais. As unidades, fabricadas no Uruguai e na Argentina por ora estão sendo transportadas para países como Colômbia, República Dominicana, Costa Rica, México e Estados Unidos. O recorde anterior era de 400 veículos nesse tipo de operação. Além dos 690 veículos que passarão por transbordo, a operação do Canadian Highway inclui a exportação de 632 veículos e a importação de outros 330, totalizando 1.652 automóveis movimentados. Para o gerente-geral da K-Line no Brasil, Rafael Cristelo, a operação solidifica a intenção das empresas de utilizar o Porto de Suape como centro distribuidor para outros países. “Suape dispõe de toda a infraestrutura necessária para que possamos realizar as operações com a maior qualidade e tranquilidade possíveis. Essa parceria já vem dando frutos com a implantação do novo hub e acreditamos que novas possibilidades de negócios irão surgir muito em breve decorrentes do sucesso dessa operação”, avalia. De origem japonesa, a K-Line celebrou 100 anos em 2019 e é uma das maiores empresas de navegação do mundo, operando mais de 500 navios de diversos tipos. O diretor-presidente de Suape, Roberto Gusmão, reforça que o trabalho realizado pela K-Line já chama a atenção de outros players, que têm a intenção de trazer operações para o porto pernambucano. “Essa parceria é um sucesso desde o princípio e está despertando o interesse de armadores, operadores e demais atores envolvidos nas operações de veículos. Recentemente recebemos a visita de uma comitiva da Comexport com a intenção de instalar um hub em Suape e acreditamos que logo deveremos ter novidades”, acrescenta Gusmão. A comitiva da Comexport, maior empresa de comércio exterior do Brasil, especializada no setor automobilístico, visitou as instalações do Porto de Suape no início de março, para conhecer a infraestrutura oferecida ao armazenamento e movimentação de veículos, com a finalidade de viabilizar um novo hub de veículos no atracadouro pernambucano. A movimentação de veículos em Suape foi um dos grandes destaques em 2021. Segundo dados compilados pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), o número de automóveis importados e exportados foi 20% maior em relação ao ano anterior. Esse percentual totaliza 47.841 unidades em 2021 contra 39.922, em 2020. Em 2022 (janeiro e fevereiro), são 8.370 automóveis contra 6.840 do ano anterior, crescimento de 22%. DESTAQUE Suape é a porta de saída para os veículos da Stellantis (antiga FCA), produzidos tanto na fábrica da Jeep em Goiana, quanto na planta do grupo em Betim (MG), tendo como destino países como Argentina e México. O atracadouro também importa veículos de marcas importantes, a exemplo da Toyota.

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