Arquivos Economia - Página 166 De 393 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Economia

Começa hoje (10) a Fenearte 2021, com homenagem ao Movimento Armorial

Da Adepe Pernambuco recebe, a partir de hoje (10), 21ª edição da Feira Nacional de Negócios do Artesanato, a Fenearte, que segue até o dia 19 de dezembro, no Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda. Com o tema “É Festa no Reino da Arte”, o evento homenageia o Movimento Armorial, iniciativa artístico-cultural idealizada pelo escritor e dramaturgo Ariano Suassuna, que teve como propósito criar uma arte erudita por meio dos elementos e riqueza da nossa cultura popular. Este ano, também celebrado o cinquentenário do romance “A Pedra do Reino”, de autoria de Ariano, lançado em 1971, um dos ícones estéticos do Movimento. Nascido na década de 70, o Movimento Armorial surgiu com o objetivo de valorizar as artes populares nordestinas e sua ancestralidade ibérica. Idealizada por Ariano Suassuna, a manifestação ganhou força e foi grande inspiração em diversas expressões artísticas, como literatura, música, dança, teatro, artes plásticas, arquitetura, cinema, entre outras linguagens. O movimento 100% brasileiro e nordestino mostrou a força da nossa arte, buscando as perspectivas do sertão e apresentando a riqueza dos nossos valores culturais e artísticos. Ariano Suassuna conceitua a Estética Armorial como “a criação alheia de uma heráldica nordestina, mais especificamente sertaneja”. Com base nessa pesquisa, a cenografia da Fenearte, projetada por Carlos Augusto Lira, é valorizada com a utilização de figuras iconográficas, símbolos e elementos ligados à estética armorial. O resultado é uma rica linguagem visual, que promete encher os olhos dos visitantes. Contribuindo para a retomada da economia criativa em Pernambuco, a Feira será realizada ao longo de dez dias e receberá cerca de cinco mil expositores, distribuídos em 700 espaços, em uma área de 30 mil m². Com investimento de R$7 milhões, o evento vai gerar cerca de 2,5 mil postos de trabalho temporário e tem uma expectativa de movimentação financeira de R$40 milhões. A Fenearte espera atrair mais de 200 mil visitantes e é oportunidade de negócios, informação, conhecimento e muita diversão. A cada edição, o evento busca se oxigenar, se aproximando de novos públicos, abrindo espaço para novas atrações. Entre as novidades deste ano estão a Praça de alimentação repaginada e a Cozinha Fenearte, com aulas de chefs renomados; ampliação da acessibilidade; oficinas inéditas; programação artística inteiramente focada na cultura pernambucana; e a plataforma Fenearte, com bastante conteúdo desenvolvido ao longo do evento e vitrine de produtos. NOVIDADES DA 21 ª EDIÇÃO PROTOCOLO – Para garantir a segurança e a saúde dos expositores, visitantes e da organização, a Fenearte seguirá um protocolo específico determinado pelo Governo de Pernambuco por meio de sua Secretaria de Saúde, além das regras de convivência já pré-estabelecidas pelo Comitê Estadual de Enfrentamento à Covid-19. O acesso ao evento será mediante apresentação do esquema vacinal completo. O uso da máscara será obrigatório a todos que acessarem o evento. Também haverá ponto de vacinação e de testagem rápida na área externa. Além de máquina sanitizante, 90 totens de álcool em gel estarão disponíveis no percurso da feira e máscaras serão distribuídas para os expositores. PLATAFORMA FENEARTE - Acompanhando as principais movimentações e inovações do cenário atual, a Feira estreia uma plataforma online através do seu site (www.fenearte.pe.gov.br). Nela, o público terá acesso a informações completas, entre elas dados sobre os mestres artesãos de Pernambuco, desfiles, programação cultural, palestras, tutoriais de práticas artesanais, além de uma vitrine virtual de produtos. O conteúdo da Feira ficará disponível o ano todo. A ideia é que a partir de então o evento ganhe uma espécie de memória digital. ALAMEDA DOS MESTRES – Muitos são os protagonistas da Fenearte, mas quem dá as boas-vindas aos visitantes são os 64 artistas pernambucanos reunidos na Alameda dos Mestres, com destaque para os estreantes Luiza dos Tatus e Lourenço. O emblemático local apresenta trabalhos elaborados nas mais variadas técnicas e tipologias desses ilustres símbolos de resistência e afirmação da nossa identidade, mantenedores de histórias que perpetuam o conhecimento do ofício por gerações. Na Alameda, o público poderá vivenciar uma experiência imersiva na expressão da singularidade da cultura material pernambucana, que se concentra em suas raízes e em seu poder transformador. Luiza dos Tatus - Vinda de Belo Jardim, no Sítio Rodrigues, Luiza é uma das muitas artesãs que fez da arte de moldar o barro uma extensão da sua vida e de todas as suas experiências. Conectando sua arte a toda a natureza, e principalmente ao reino animal, ficou conhecida como Luiza dos Tatus pela produção desses animais. No entanto, Luiza tem uma produção diversa, e faz vários tipos de peças, todas moldadas e tingidas em diferentes cores de barro. Lourenço - Filho de pescador e oriundo de Goiana, Lourenço Pereira Luna começou a trabalhar com a fibra de cana brava aos 9 anos de idade, quando auxiliava o pai nas armadilhas para peixes e lagostas. Após a morte do pai, buscando o sustento para a família, começou a produção de cestas feitas em palha. O artesão tinha 23 anos quando fez a sua primeira peça em fibra, rústica e sem acabamento. Mostrou a toda a família que hoje trabalham juntos com a mesma matéria prima e produzem mais de cem produtos diferentes, entre cestas, luminárias, boleiras, jarros, sousplats e roupeiros. LOJA MODA AUTORAL DE PERNAMBUCO - MAPE – Outra novidade desta edição será um espaço dedicado à Loja da Moda Autoral de Pernambuco – Mape, iniciativa de comercialização colaborativa que foi inaugurada em julho deste ano em uma área integrada ao Centro de Artesanato de Pernambuco, no Marco Zero. Na Feira, a Mape reforçará o seu conceito apresentando marcas e criativos pernambucanos, cujos trabalhos são elaborados e produzidos com a utilização de saberes e recursos locais. PASSARELA FENEARTE – No tradicional espaço de moda da Feira, localizado no mezanino do pavilhão do Centro de Convenções, estudantes de moda e estilistas locais desfilam suas coleções. A estreia é no sábado (11), às 18h, com a caprichosa apresentação da Loja de Moda Autoral de Pernambuco – Mape, com execução de trilha sonora ao vivo. Ao todo serão 15 desfiles, entre 11 e 18 de dezembro. “Convidamos

Começa hoje (10) a Fenearte 2021, com homenagem ao Movimento Armorial Read More »

Produção industrial em Pernambuco cresce 1,6% em outubro

Do IBGE A produção industrial de Pernambuco aumentou 1,6% em outubro na comparação com o mês anterior, de acordo com a Pesquisa Industrial Mensal Regional (PIM Regional), divulgada pelo IBGE nesta quinta-feira (9). É o sexto melhor resultado entre as 15 localidades pesquisadas e o segundo mês consecutivo de resultados positivos. Ainda assim, o resultado está 2,8 pontos percentuais abaixo dos níveis pré-pandemia, que o estado não consegue alcançar desde maio. No Brasil, ao contrário, o volume de produção da indústria recuou 0,6%, enquanto que a Região Nordeste, puxada também pelos resultados do Ceará e da Bahia, teve a maior alta do país (5,1%). Na comparação entre outubro de 2021 e o mesmo período do ano passado, Pernambuco teve o oitavo pior percentual do país, com recuo de 6,9%. O Brasil, por sua vez, apresentou uma queda ainda mais acentuada, de 7,8%. No acumulado do ano de 2021 (janeiro-outubro), frente a igual período do ano anterior, os resultados de Pernambuco foram positivos, com alta de 0,7%. A porcentagem está abaixo da média nacional (5,7%). Já na variação acumulada nos últimos 12 meses (de novembro de 2020 a outubro de 2021), Pernambuco avançou 2,3%, novamente atrás da média brasileira, que foi de 5,7%. Fabricação de outros equipamentos de transporte foi a atividade industrial com maior alta na produção frente a outubro do ano passado Em outubro de 2021, apenas duas das 12 atividades industriais pesquisadas tiveram resultados positivos em comparação ao mesmo mês de 2020: Fabricação de outros equipamentos de transporte, exceto veículos automotores, com alta de 58,4%, e Fabricação de produtos alimentícios (2,6%). Os piores resultados ficaram com a Fabricação de produtos têxteis (-34,1%), Fabricação de outros produtos químicos (-32%), Fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-20,8%) e Fabricação de sabões, detergentes, produtos de limpeza, cosméticos, produtos de perfumaria e higiene pessoal (-14,5%). Já na variação percentual acumulada de janeiro a outubro desse ano, comparada ao mesmo período do ano passado, além da fabricação de outros equipamentos de transporte, que também teve o maior índice (77,8%), a fabricação de produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos (15,2%) e a fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (13,7%) e a tiveram destaque. Os percentuais negativos foram registrados na Fabricação de sabões, detergentes, produtos de limpeza, cosméticos, produtos de perfumaria e higiene pessoal (-6%), fabricação de produtos alimentícios (-4,6%), fabricação de produtos têxteis (-4,2%), fabricação de produtos de borracha e material plástico (-4%), fabricação de outros produtos químicos (-3,8%) e fabricação de bebidas (-2,9%). No acumulado dos últimos 12 meses, além da fabricação de outros equipamentos de transporte, com alta de 72,7%, se sobressaem a fabricação de produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos (14,4%) e Metalurgia (13,8%). A fabricação de sabões, detergentes, produtos de perfumaria e higiene pessoal (-4,9%), a fabricação de produtos alimentícios (-3,3%), a fabricação de produtos têxteis (-2,8%), a fabricação de outros produtos químicos (-1,7%) e a fabricação de produtos de borracha e material plástico (-0,1%) foram a únicas atividades industriais com queda no período.

Produção industrial em Pernambuco cresce 1,6% em outubro Read More »

Copom aumenta taxa básica de juros para 9,25% ao ano

Da Agência Brasil Com o aumento da inflação, o Banco Central fez mais um ajuste nos juros básicos para tentar segurar a alta dos preços. Por unanimidade, o Comitê de Política Monetária (Copom) elevou a taxa básica de juros, a Selic, de 7,75% para 9,25% ao ano. A decisão era esperada por analistas do mercado financeiro. Esse foi o sétimo reajuste consecutivo na taxa Selic, depois de passar seis anos sem elevação. De março a junho, o Copom elevou a taxa em 0,75 ponto percentual em cada encontro. No início de agosto, o BC passou a aumentar a Selic em 1 ponto a cada reunião. Na última reunião, em outubro, o reajuste chegou a 1,25 ponto percentual. Inflação A Selic é o principal instrumento do Banco Central para manter sob controle a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Em outubro, o índice ficou em 1,25%, o maior para o mês desde 2002 (1,31%). Em 12 meses, o IPCA chegou a 10,67%. Para o mercado financeiro, o IPCA deve chegar a 10,18%, neste ano. Tanto o resultado em 12 meses quanto a previsão para o ano estão acima do teto da meta de inflação para o ano. Para 2021, o Conselho Monetário Nacional (CMN) fixou a meta de inflação em 3,75%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual. Ou seja, o limite superior é 5,25% e o inferior, 2,25%. Crédito mais caro A elevação da taxa Selic ajuda a controlar a inflação. Isso porque juros maiores encarecem o crédito e desestimulam a produção e o consumo. Por outro lado, taxas mais altas dificultam a recuperação da economia. Ao reduzir os juros básicos, o Copom barateia o crédito e incentiva a produção e o consumo, mas enfraquece o controle da inflação. Para cortar a Selic, a autoridade monetária precisa estar segura de que os preços estão sob controle e não correm risco de subir. A taxa básica de juros é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas de juros da economia. Ao reajustá-la para cima, o Banco Central segura o excesso de demanda que pressiona os preços, porque juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.

Copom aumenta taxa básica de juros para 9,25% ao ano Read More »

PwC Brasil abre inscrições para programa de trainee

Estão abertas as inscrições da PwC para a seleção de sua nova geração de solvers trainees - pessoas que se unem de formas inesperadas para criar soluções inovadoras para os mais variados desafios, ajudando as organizações a construir confiança e a entregar resultados sustentáveis. Os interessados podem candidatar-se até o dia 17 de janeiro de 20221 para vagas de consultoria tributária, de negócios e de tecnologia em todo o país. O início das atividades será em abril de 2022. O programa de trainee da PwC é ideal para pessoas que buscam desenvolvimento contínuo, conhecimento de variadas indústrias, além de trabalhar em equipes multiculturais em um ambiente diverso e de constante inovação. A empresa oferece práticas flexíveis de trabalho e aceita inscrições de todas as cidades do Brasil. Uma das diversas oportunidades oferecidas de desenvolvimento é o Digital Upskilling, programa completo de transformação digital que insere os profissionais em um mundo totalmente novo, com utilização de tecnologias de ponta e processos inovadores. Podem se inscrever estudantes e profissionais (com até dois anos de formação) dos cursos de: Ciências Contábeis, Ciências Econômicas, Direito, Administração, Análise de Sistemas, Ciências da Computação, Engenharia da Computação, Engenharia Mecânica, Engenharia Civil, Engenharia de Produção, Processamento de Dados, Sistemas de Informação, Tecnologia de Sistemas e Redes, Tecnologia em Desenvolvimento de Software, Ciência de Dados, Inteligência Artificial, Estatística, Psicologia, Comércio Exterior e Relações Internacionais. Os inscritos devem ter nível de inglês requerido de acordo a necessidade de cada oportunidade e disponibilidade para trabalhar 40 horas semanais - se estiver cursando a universidade em período que não o noturno, é necessário ter disponibilidade para alterar o horário de estudo para este período. Live no Youtube Nesta quarta-feira, 08/12, às 11h, a PwC Brasil lança oficialmente o programa e explica como funcionará esta nova edição na live “Entenda a Nova Equação e prepare-se para ser um solver”. Com transmissão no Youtube da firma, nossas pessoas vão contar como a PwC Brasil está construindo uma comunidade de solvers. Estão confirmadas as presenças do sócio-presidente da PwC Brasil, Marco Castro, Marcelo Cioffi, sócio e líder de Clients&Markets, Tatiana Fernandes, sócia e líder de Human Capital, e Marcos Panassol, sócio e líder de Digital Upskilling. Participe! Inscrições: https://vagas.ciadetalentos.com.br/hotsite/novageracaodesolverspwc  

PwC Brasil abre inscrições para programa de trainee Read More »

CNI: sete em cada 10 indústrias têm dificuldades para comprar insumo

Da Agência Brasil As dificuldades de abastecimento de insumos e de matérias-primas afetaram em média 68% das empresas das indústrias extrativa e de construção, em outubro de 2021, de acordo com pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI). O percentual é menor do que o de fevereiro deste ano, quando 73% das empresas relataram o problema. “Apesar da ligeira queda, a situação está bastante complicada e mais da metade das indústrias avalia que esse desajuste só terá fim a partir de abril de 2022”, informou a CNI. Segundo a pesquisa, em 18 dos 25 setores da indústria de transformação consultados, mais de dois terços das empresas afirmaram que, mesmo em negociações com o valor acima do habitual, está mais difícil obter os insumos no mercado doméstico. Esse problema atinge 90% do setor de calçados; 88% das indústrias de couro, 85% dos fabricantes de móveis; 79% da indústria química; 78% do vestuário e 78% das madeireiras, além de 77% das indústrias de equipamentos de informática e produtos eletrônicos e 76% do setor de bebidas, por exemplo. Insumos importados Entre os setores que dependem de insumos importados, 18 deles também relataram o mesmo problema: a dificuldade de comprar a mercadoria, mesmo que se decida pagar a mais por ela. Os setores mais afetados foram: farmacêuticos (88%), máquinas e materiais elétricos (86%), vestuário (85%), material plástico (84%), limpeza e perfumaria (82%), têxteis (81%) e móveis (80%). De acordo com o gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo, há, pelo menos, três explicações para a falta de insumos gerada pela crise provocada pela pandemia de covid-19. “Há um buraco na produção industrial que ainda não foi resolvido. A [pesquisa] Sondagem Industrial de outubro mostrou ajuste nos estoques, é uma condição importante, necessária para resolver o problema, mas é um primeiro passo. E esse ajuste ainda precisa se completar para uma série de setores”, explicou o economista, em nota. “Além disso, temos a expansão da demanda global de uma série de produtos, com os países voltando da crise. Esses fatores seguem provocando estresse nas linhas produtivas e a escassez de diversos insumos”, completou. Segundo Marcelo Azevedo, há ainda um outro agravante composto pelo elevado custo da logística, alto preço e baixa qualidade dos contêineres. “Alguns países estão buscando alternativas para esse problema dos insumos, como desenvolver fornecedores locais, mas não é algo que se faça rapidamente nem depende só da ação da vontade, e envolve custos”, afirmou. Construção civil De acordo com a CNI, na construção civil o problema se agravou entre fevereiro e outubro deste ano. O percentual de construtores que disse ter dificuldade para obter insumo e matéria-prima passou de 72% para 75%. Diante disso, a expectativa de um cenário de normalização da oferta de insumos é um pouco mais pessimista, em comparação com a indústria geral: 88% acreditam que a normalização de insumos só ocorrerá em 2022 e 9% das empresas esperam que haja normalização apenas em 2023. Nesse segmento, dos 27% que importam insumos, 80% deles sinalizaram dificuldades de acessar matérias-primas importadas.

CNI: sete em cada 10 indústrias têm dificuldades para comprar insumo Read More »

Stellantis/Jeep e a Roda transformam resíduos da produção de automóveis em moda

A Stellantis/Jeep e a empresa pernambucana Roda, que atua no segmento de upcycling de produtos têxteis, apresentam na próxima terça-feira (07) o lançamento de uma parceria que transforma os resíduos da indústria automotiva de Goiana em moda. A Roda é comandada por Mariana Amazonas, Manu Moreira e a designer Joana Lira. O projeto fabrica mochilas, bolsas, sandálias, entre muitos outros itens, com design inovador a partir da produção com couro, borrachas, cintos de segurança e até airbags como matérias-primas. As peças mostradas estarão disponíveis no site de e-commerce da RODA (roda.eco.br), a partir do dia 08/12. De acordo com as organizadoras, 50% dos lucros de cada produto será destinado às costureiras, do município de Igarassu, que participaram do projeto. Além da apresentação da parceria, o público vai conferir um bate-papo sobre economia e moda circular, economia afetiva, formas de conscientização de consumo e sustentabilidade. Participam do evento Jackson Araújo, Consultor de Inovação em Moda Sustentável da Fundação Hermann Hering, Mariana Amazonas, Ecodesigner e cofundadora da Roda, e Fabricio Biondo, Diretor da Comunicação Corporativa da Stellantis para a América Latina. A transmissão será feita pelo canal (youtube.com/c/StellantisLatam), a partir das 19h.

Stellantis/Jeep e a Roda transformam resíduos da produção de automóveis em moda Read More »

Willian Rigon: "Uma cidade que atrai negócios, atrai empregos e movimenta a economia"

Três cidades pernambucanas surgiram en destaque no ranking da Urban Systems entre os melhores destinos para se fazer negócios. Na reportagem de capa desta semana da Revista Algomais tratamos sobre a competitividade municipal e um pouco da experiência do Recife, de Igarassu e de Petrolina. Publicamos hoje a conversa com Willian Rigon, sócio e diretor de marketing da Urban Systems, que fala sobre o que torna uma cidade competitiva e comenta sobre o que levou Recife, Igarassu e Petrolina a se destacarem. Quais os principais critérios que tornam uma cidade competitiva para atrair negócios? Consideramos que as cidades precisam ter um ambiente favorável: confiança no consumo, crescimento econômico, um setor em estudo competitivo e demanda... assim, avaliamos estes critérios, direta ou indiretamente. E claro é importante entender também o impacto da pandemia e da vacinação nas nossas cidades, pois esta questão influencia as demais.   O Recife se destacou no ranking dos serviços, crescendo 40 posições na pesquisa deste ano. O que foi responsável por uma mudança tão grande da capital pernambucana nesse ranking? Diante dos critérios que vocês adotam, onde é possível melhorar ainda? O estudo anterior foi realizado em um momento em que a maioria das cidades brasileiras era impactada negativamente pela crise sanitária e pela crise econômica. A edição atual reflete um momento diferente para algumas cidades que fizeram sua “lição de casa” e ponderaram vacinação com segurança na abertura econômica. Recife já conta com mais de 55% de toda a população vacinada com o primeiro ciclo de vacinação, e dessa forma, sua reabertura econômica impactou positivamente o setor de serviços. Em 2020 constatamos a perda de 5,5 mil empregos no setor, em 2021 o crescimento no período foi de 11,8 mil empregos, não apenas repôs a queda, como apresentou crescimento, com a retomada de muitas atividades, dentre elas o turismo. (Os dados de vacinação são referentes a data de fechamento da pesquisa, o Recife possui atualmente uma taxa de vacinação completa de 73%).   Petrolina, no sertão, foi apontada como a principal cidade do País para se fazer negócios na agropecuária. Quais os principais indicadores que colocam Petrolina nessa posição de tanto destaque nacional? Mesmo liderando, há alguns indicadores que podem melhorar? Petrolina é uma cidade que já é destaque no setor agropecuário. Em 2021 notamos que a cidade registrou o dobro do saldo de empregos de 2020, 4,2 e 2,1 mil empregos, respectivamente. Os grandes destaques da cidade estão na produção associada a lavoura permanente e temporária, que são culturas diferentes, mas que apresentaram grande crescimento no último período analisado, e já vinham (no caso da lavoura permanente) de um crescimento no período anterior. A exportação de produtos Agro também teve um grande crescimento no último período analisado, fruto do aumento da produtividade e também da flutuação do câmbio. Apesar de analisar 3 eixos do setor agropecuário, não é necessário que a cidade tenha destaques nos 3 eixos, pois cada cidade tem sua vocação e oportunidade no setor.   Igarassu, que fica na região metropolitana do Recife, se destacou no setor industrial. O que torna essa cidade tão destacada na atração de negócios na indústria? Quais os pontos a serem melhorados? Igarassu se beneficia pela proximidade com a capital, sendo uma oportunidade para empresas e indústrias se instalarem em locais mais baratos, porém próximo do mercado consumidor final (fenômeno comum as demais regiões metropolitanas do país), além é claro do benefício em relação a proximidade do Porto de Suape. Alias, em termos de infraestrutura, este é um ponto positivo para a cidade, proximidades com Porto e Aeroporto. A cidade também registrou crescimento de 22,8% da exportação de itens industriais e saldo positivo de empregos no setor neste ano, próximo a 600 empregos, que para seu porte é bem representativo. Ponto positivo, em relação ao enfrentamento da pandemia esta na redução da Taxa de letalidade (mortos/infectados) da COVID-19 que passou para 5,61% e no ano anterior era de 13,85%. (Esses dados são do momento da pesquisa. De acordo com os dados da Prefeitura Municipal de Igarassu, a cidade não registra novos óbitos por Covid-19 há 3 meses). Como ser uma das melhores cidades do País para atrair negócios contribui para o desenvolvimento municipal, melhorando a qualidade de vida da população? Uma cidade que atrai negócios, atrai empregos e consequentemente movimenta a economia de uma cidade... é importante pensar o negócio, como algo que gira a economia como um todo e trabalha as sustentabilidades econômicas e sociais. Claro que o município precisa fazer a sua parte, oferecendo infraestrutura adequada e providenciando um ambiente legal confiável e desburocratizado. Para um gestor público que deseja fazer melhorar o seu desempenho na atração de negócios, qual o primeiro passo a ser dado? Primeiramente o gestor público precisa identificar sua vocações e potencializadas, para bem servir seus investidores, sem faltar com as questões básicas... Um bom gestor público, além dos itens acima mencionados, também pode trabalhar na atração de empresas dos clusters potenciais, na formação da mão de obra, por meio de convênios com escolas técnicas e universidades públicas, tornar o ambiente legal da sua cidade mais rápido, dinâmico e eficiente, e claro, trabalhar questões fiscais favoráveis, no caso de setores onde haja muita competitividade. . *Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais, especialista em Gestão Pública e mestre em Extensão Rural e Desenvolvimento Local (rafael@algomais.com | rafaeldantas.jornalista@gmail.com)

Willian Rigon: "Uma cidade que atrai negócios, atrai empregos e movimenta a economia" Read More »

Em defesa do Pólo de Confecções de Pernambuco

Um acordo que tem por objetivo a eliminação dos impostos de importação com o Vietnã e Mercosul tem preocupado os empresários e representantes do setor de confecções de Pernambuco. O impacto da medida nas empresas locais pode gerar o fechamento de vários negócios e o encerramento de vários postos de trabalho, de acordo com a "Carta em defesa do Polo de Confecções de Pernambuco e da Cadeia Produtiva Nacional", publicada recentemente pelo setor. Publicamos abaixo o documento, que foi assinado por Bruno Bezerra (presidente da CDL - Santa Cruz do Capibaribe - PE), Josivan Ramos (presidente da Ascap - Santa Cruz do Capibaribe - PE), José Gomes Filho (Síndico do Moda Center – Santa Cruz do Capibaribe) e Valmir Ribeiro (Presidente da Câmara Setorial Têxtil e de Confecções de Pernambuco) . Carta em defesa do Polo de Confecções de Pernambuco e da Cadeia Produtiva Nacional A Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério da Economia, vem trabalhando nas negociações dos acordos de livre comércio entre “Mercosul e Vietnã” e “Mercosul e Indonésia”. Um acordo de livre comércio prevê a abertura mútua dos mercados por meio da eliminação do imposto de importação, conforme regras a serem negociadas, e envolve temas como: acesso a mercados de bens, regras de origem, medidas regulatórias, defesa comercial, desenvolvimento sustentável, entre outros. SOBRE VIETNÃ E INDONÉSIA Estes países são atores relevantes no comércio internacional de têxteis e confecções. A Indonésia exportou cerca de US$13,2 bilhões em produtos do setor em 2018, sendo a 3ª principal origem das importações brasileiras (2019). Já o Vietnã exportou US$36,6 bilhões em produtos e foi a 4ª principal origem de nossas importações no setor, em 2019. Ambos são grandes produtores/exportadores e estão muito integrados com outros países asiáticos como China e Coreia do Sul, tanto em comércio quanto em investimentos. O problema é que esses países possuem baixos níveis de ratificação de padrões internacionais de trabalho estabelecidos nas Convenções da Organização Internacional do Trabalho - OIT, gerando um padrão bem inferior ao do Brasil em questões relativas a salários, jornada e segurança do trabalho. Com isso, uma abertura de mercado por meio da eliminação do imposto de importação terá expressivos impactos negativos na geração de empregos e no fomento de negócios com a confecção brasileira. Com relação ao Polo de Confecções de Pernambuco, temos uma estimativa de 150.000 postos de trabalhos gerados diretamente em função da atividade confeccionista. Para se ter uma noção mais exata da robustez desse ecossistema empreendedor, apenas baseado na movimentação das feiras do Moda Center, milhares de pequenas unidades produtoras de 54 munícipios usam esse canal de vendas para escoar a produção de roupas semanalmente em Santa Cruz do Capibaribe. Tudo isso em uma das regiões mais desprovidas de recursos hídricos do Brasil. Com uma abertura de mercado por meio da eliminação do imposto de importação, boa parte do consumo da confecção brasileira perde espaço para os produtos importados. O resultado seria o fechamento de muitas empresas e, consequentemente, de milhares de postos de trabalho. Diante dos desafios sistêmicos já enfrentados pelas empresas brasileiras, considerando à falta de isonomia desses países em relação a aspectos fundamentais para competitividade, as entidades aqui representadas se manifestam de forma contrária aos acordos, que impactarão negativamente no nosso ambiente de negócios e na cadeia produtiva nacional. Consideramos de extrema importância que os atores políticos cheguem junto para fortalecer a representatividade, no Congresso Nacional, da “Frente Parlamentar Mista para o Desenvolvimento da Indústria Têxtil e de Confecção”, que trabalha na defesa dos interesses de uma das atividades produtivas mais importantes para a economia brasileira. Saudações empreendedoras, Bruno Bezerra (presidente da CDL - Santa Cruz do Capibaribe - PE) Josivan Ramos (presidente da Ascap - Santa Cruz do Capibaribe - PE) José Gomes Filho (Síndico do Moda Center – Santa Cruz do Capibaribe) Valmir Ribeiro (Presidente da Câmara Setorial Têxtil e de Confecções de Pernambuco)

Em defesa do Pólo de Confecções de Pernambuco Read More »

Economia brasileira cai 0,1% no terceiro trimestre deste ano

Da Agência Brasil O Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, recuou 0,1% no terceiro trimestre deste ano, na comparação com o trimestre anterior. O PIB, no período, somou R$ 2,2 trilhões. Na comparação com o terceiro trimestre de 2020, no entanto, houve uma alta de 4%. O PIB também acumula alta no período de 12 meses (3,9%). Na passagem do segundo para o terceiro trimestre deste ano, a queda foi puxada pelo setor agropecuário, que teve perdas de 8%. Segundo a pesquisadora Rebeca Palis, do IBGE, o resultado foi influenciado pelo encerramento da safra de soja, que fica mais concentrada no primeiro semestre do ano. “Como ela é a principal commodity brasileira, a produção agrícola tende a ser menor a partir do segundo semestre. Além disso, a agropecuária vem de uma base de comparação alta, já que foi a atividade que mais cresceu no período de pandemia e, para este ano, as perspectivas não foram tão positivas, em ano de bienalidade negativa para o café e com a ocorrência de fatores climáticos adversos na época do plantio de alguns grãos”, afirma a pesquisadora. A indústria manteve-se estável no período. Por outro lado, a alta de 1,1% do setor de serviços evitou um recuo maior do PIB no terceiro trimestre. A construção cresceu 3,9% e evitou uma queda da indústria. A alta dos serviços foi puxada por outras atividades de serviços (4,4%), informação e comunicação (2,4%), transporte, armazenagem e correio (1,2%) e administração, defesa, saúde e educação públicas e seguridade social (0,8%). As atividades imobiliárias mantiveram-se estáveis, enquanto atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados e comércio tiveram quedas de 0,5% e 0,4%, respectivamente. Sob a ótica da demanda, a formação bruta de capital fixo, isto é, os investimentos, caiu 0,1%. O consumo das famílias cresceu 0,9%, enquanto o consumo do governo subiu 0,8%. No setor externo, houve quedas nas exportações (-9,8%) e importações (-8,3%) de bens e serviços. O IBGE também divulgou uma revisão do desempenho do PIB em 2020. A taxa de queda de 4,1%, informada anteriormente, foi corrigida para um decréscimo de 3,9%.

Economia brasileira cai 0,1% no terceiro trimestre deste ano Read More »

Padaria de Caruaru recebe pela sétima vez o Prêmio Baker Top

A Pães e Delicias, com sede em Caruaru, é reconhecida mais uma vez pelo Prêmio Baker Top 2021. A premiação nacional, que é tipo o Oscar do setor, destaca as 100 melhores padarias do Brasil. Essa é a sétima vez que a empresa, dirigida pela Família Laureano, está entre as premiadas. Criado com o intuito de premiar a excelência e a qualidade dos produtos e serviços no setor de panificação e confeitaria, o Prêmio Baker Top é o mais reconhecido e prestigiado do segmento. Organizada pela revista “Padaria 2000”, a cerimônia de premiação é realizada em São Paulo. Para o empresário Eli James Laureano, a premiação é o reconhecimento do trabalho de uma equipe dedicada e toda a família envolvida. “Trabalhamos com o intuito de oferecer alimentação de excelência, desde a aquisição da matéria prima a condução e manuseio dos produtos para a mesa do cliente”, comemora o empresário, trazendo para Caruaru mais um Baker Top". Além da sua tradicional unidade do centro, que completa 30 anos em 2022, a marca inaugurou em 2021 a sua segunda loja, no bairro Maurício de Nassau, com a diversidade de produtos já conhecida na cidade pela padaria, com pães feitos com longa fermentação, cafés especiais e uma confeitaria bem sofisticada, mas com atendimento à la carte.

Padaria de Caruaru recebe pela sétima vez o Prêmio Baker Top Read More »