Arquivos Economia - Página 167 De 393 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Economia

Mais um passo para viabilização da Transnordestina

Em reunião com o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, o governador Paulo Câmara assegurou o compromisso de iniciar uma consulta pública para a retirada da Ilha de Cocaia dos limites do Porto de Suape. Essa pesquisa terá início na próxima terça-feira (7). Quando retirada da chamada Poligonal do Porto Organizado de Suape, a Ilha se torna viável para instalação de um terminal privado de minério de ferro. O empreendimento é fundamental para tornar atrativo a construção da ferrovia em território pernambucano, ligando as jazidas de ferro no interior do Piauí e ao Porto de Suape. A mudança consolida o empreendimento da Mineradora Bemisa, cuja outorga também deve ser assinada na próxima semana pelo ministro. A Bemisa é o investidor privado captado pelo Governo de Pernambuco para construir a ferrovia, por contrato de concessão. “Concretizar a ligação ferroviária entre o Piauí e o Porto de Suape é uma prioridade para nós. Captamos um investidor privado para fazer a obra e estamos trabalhando para tornar o negócio viável, com a instalação do terminal de minério na Ilha de Cocaia. A ferrovia vai cortar o Estado de ponta a ponta, e será mais uma grande vantagem logística para Pernambuco”, avaliou Paulo Câmara. A da ferrovia entre Curral Novo, no Piauí, e o Porto de Suape corresponde a um percurso de 717 quilômetros.

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Recife assume a liderança na geração de empregos formais no Nordeste

Da Prefeitura do Recife O novo levantamento divulgado esta semana pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) aponta o Recife em primeiro lugar no ranking de geração de empregos entre as capitais do Nordeste no último mês de outubro. Foram registradas 16.728 admissões e 12.277 desligamentos, deixando um saldo positivo de 4.451 novos trabalhadores empregados, uma variação de 0,91%. O segundo lugar ficou com Fortaleza, que teve um saldo de 3.900 mil postos de trabalho, seguido por Salvador, com 3.393. Os setores que mais contribuíram para elevar a capital pernambucana à liderança em outubro foram os de serviços (2.798 admissões), comércio (1.094) e construção civil (285). No acumulado do ano – de janeiro a outubro – Recife ficou na segunda posição, com um saldo de 23.396 contratações, enquanto Fortaleza obteve 30.746. No mesmo levantamento do Novo Caged, o Estado de Pernambuco aparece em segundo lugar no ranking de outubro, com 44.388 admissões e 33.236 desligamentos, gerando um saldo positivo de 11.152 novos postos de trabalho, uma variação de 0,87%. Em termos quantitativos, a Bahia ficou em primeiro lugar, com um saldo de 12.462, mas com uma variação relativa de 0,70%. No acumulado do ano, foram registradas 429.076 contratações e 347.569 demissões, gerando um saldo positivo de 81.507 empregos, uma variação de 6,72%, posicionando Pernambuco também em segundo lugar no Nordeste no período de janeiro a outubro. “Os resultados do levantamento do Novo Caged refletem claramente o esforço que temos feito em Pernambuco desde quando lançamos o Plano Retomada, no início de agosto passado, buscando reaquecer a economia do nosso Estado, a geração de empregos e renda para a população neste período de redução dos índices da pandemia do novo coronavírus, com o avanço da vacinação. Isso reflete também no crescimento do Recife. Os números nos deixam muito satisfeitos e, acima de tudo, reforçam a nossa confiança de que estamos no caminho certo”, afirmou o governador Paulo Câmara. O secretário do Trabalho, Emprego e Qualificação, Alberes Lopes, reitera que os dados mostram a eficácia do Plano Retomada, com a abertura de novos empreendimentos no Recife e no Estado, além do início do verão e o reaquecimento dos setores de serviços e turismo. Segundo Lopes, ao longo do próximo ano, Pernambuco estabelecerá a maior rede de apoio aos trabalhadores formais e informais, com a abertura de várias unidades da Central de Oportunidades, em parceria com os municípios. Oito delas já foram inauguradas.  

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Rede Arco-Mix inaugura terceira unidade de atacarejo em Pernambuco

A rede Arco-Mix inaugura hoje (2) a terceira e maior unidade do Grupo Arco-Vita. A nova loja fica na rodovia PE-009, em Nossa Senhora do Ó, no município de Ipojuca. O empreendimento gera mais 200 vagas de emprego direto e cerca de 80 empregos indiretos. O espaço tem 5.758 m² de área construída e 2.911 m² de área útil (salão de vendas). O estacionamento tem capacidade de vagas para 222 carros, 50 motos e 52 bicicletas. “Será uma loja de muito bom gosto para atender Ipojuca e toda esta região do nosso belo litoral sul de Pernambuco, com a peculiaridade de ser um atacarejo. Ou seja, que vai vender produtos tanto em atacado quanto no varejo. Estamos dando o nosso melhor para atender os nossos clientes de Ipojuca e arredores de uma maneira muito especial. Que eles tenham acesso a uma ampla variedade de produtos por um preço justo e acessível. Vamos fazer o máximo para que os clientes encontrem os melhores preços de Ipojuca e arredores aqui nesta nossa nova unidade do Arco-Vita”, destaca o presidente Edivaldo Guilherme. Além das três lojas atacadistas, o Arco-Mix conta ainda com 17 lojas exclusivas de varejo, loja virtual e centro de distribuição. São cerca de dois mil colaboradores  e mais de 300 fornecedores. O braço de atacado da marca foi criado há 12 anos e as outras unidades ficam no shopping Costa Dourada e na Ceasa.

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Endividamento das famílias permanece estável em Pernambuco

Da Fecomércio-PE De acordo com a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), realizada pela CNC e recortada localmente pela Fecomércio-PE, o percentual de famílias que declaram estar endividadas no estado de Pernambuco ficou praticamente estável em novembro, saindo de 78,2% para 78,8%. Na comparação com novembro de 2020, por outro lado, o indicador avançou 1,4 pontos percentuais. A perspectiva de inadimplência, por sua vez, registrou uma leve piora em novembro: segundo a pesquisa, o percentual de famílias com contas atrasadas subiu 1,1 pontos e ficou em 31,4% em novembro. “Com esse movimento, a série interrompeu uma trajetória de 4 meses em queda, após passar de 33,2% em junho para 30,3% em outubro. Na comparação com novembro do ano anterior, o indicador subiu 2,4 pontos”, explica o assessor econômico da Fecomércio-PE, Ademilson Saraiva. Já o percentual de famílias que se dizem sem condições de pagar as contas atrasadas seguiu em trajetória de elevação e encerrou novembro em 16,8%. Na passagem de outubro para novembro, o indicador subiu 1,1 pontos e já se encontra 4,2 pontos percentuais acima do patamar observado em novembro do ano de 2020, quando era de 12,6%. Pernambuco: percentual de famílias, segundo as situações de endividamento (valores em % do total de famílias) - novembro/2020 a novembro/2021 Fonte: CNC. Elaboração Fecomércio-PE. . DIMENSÃO DO ENDIVIDAMENTO Em novembro de 2020, 13,5% das famílias se diziam “muito endividadas” e, agora em 2021, essa proporção chegou a 21,8%. A proporção das que se dizem “mais ou menos endividadas” caiu 3,1 pontos em relação ao mesmo mês de 2020, mas teve elação de 3,5 pontos em relação ao mês imediatamente anterior. “Verifica-se que embora a proporção de famílias endividadas não tenha sofrido alteração substancial na comparação com novembro do ano passado, a composição do indicador aponta mudança relevante sobre a percepção desse endividamento”, comenta Saraiva. Já a proporção de famílias que declaram não ter dívidas – como cheque pré-datado, cartão de crédito, cheque especial, carnê de loja, crédito consignado, empréstimo pessoal, prestação de carro e de casa – caiu levemente, de 22,6% em novembro de 2020 e de 21,8% em outubro imediatamente anterior, para 21,2% em novembro de 2021. O demonstrativo por tipo de dívidas aponta que o cartão de crédito elevou levemente sua participação entre os débitos declarados pelas famílias endividadas no mês de novembro, na comparação com o mês anterior. O cheque especial, por sua vez, cresce entre os tipos de dívidas mencionadas pelas famílias como componentes do endividamento recente: estavam 7,9% em novembro de 2020, chegou a 11,6% em outubro recente e avançou para 14,1% em novembro. Esse avanço do cheque especial entre os componentes das dívidas corrobora a perspectiva apontada pelas famílias em novembro, em que cresce a percepção de que estão muito endividadas bem como aumenta a proporção de famílias que se dizem sem condições de pagar as dívidas em atraso. “Nesse sentido, o pouco espaço para busca de crédito ou para refinanciamento das dívidas já existentes, devido à situação ainda frágil no mercado de trabalho, pode estar forçando o atraso de contas e levando as famílias a contrair dívidas em conta corrente para saldar outros débitos e potencializando o endividamento no curto prazo”, ressalta o assessor econômico da Fecomércio-PE. Cabe destacar que o cheque especial tem a terceira maior taxa média de juros entre as modalidades de crédito livre às pessoas físicas – em torno de 129%, atrás apenas do parcelamento do cartão de crédito (169%) e do crédito no rotativo (aproximadamente 340%).

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"Empresas podem e devem contribuir para minimizar a síndrome de burnout."

Além de enfrentarem as angústias e os medos provocados pela pandemia, de terem que se adaptar inesperadamente ao home office, com uma grande sobrecarga de trabalho, muitos profissionais recebem uma dose extra de estresse com a chegada o final do ano. É quando o cotidiano fica ainda mais corrido e há um aumento de expectativas para o início de um ciclo e a necessidade de finalizar projetos pessoais e profissionais. Um quadro estressante que pode resultar num aumento de casos da síndrome de burnout. Nesta entrevista a Cláudia Santos, a psicóloga e consultora da TGI Luciana Almeida, explica o que é essa doença ocupacional, como a pandemia impactou a sua disseminação e como pode ser tratada. Luciana também dá dicas de prevenção para os profissionais e defende medidas adotadas no ambiente de trabalho para evitar que os funcionários sejam acometidos pela síndrome. “Ações institucionais e o apoio das lideranças no dia a dia podem fazer muita diferença na qualidade de vida dos profissionais”, alerta a psicóloga. O que é a síndrome de burnout? A síndrome de burnout, também conhecida como síndrome do esgotamento, é uma doença ocupacional caracterizada pela fadiga extrema e absoluta falta de energia e capacidade laboral. Esse termo foi criado em 1974 por um psicanalista norte-americano para descrever o próprio adoecimento. Também pode-se descrever como um estado de adoecimento do indivíduo devido à exaustão e ao cansaço extremos quando relacionados ao trabalho. É um distúrbio emocional que vem sendo cada vez mais comum entre profissionais que assumem uma alta carga de atividades e responsabilidades, trabalham intensamente e em ambientes de muita pressão por resultados e produtividade. Ao mesmo tempo, é comum que, diante de um cenário mais exigente de trabalho, profissionais acabem reduzindo o investimento em atividades que podem fazer o contraponto com o trabalho. Ou seja, reduz o tempo de lazer, os momentos em família, a prática de atividades físicas, o tempo para uma alimentação mais regular e saudável, etc... Essa é uma doença bastante comum entre os profissionais de saúde ou outros que lidam com o sofrimento humano. Porém, cada vez mais, vem se alastrando dentro das empresas também. Uma pesquisa realizada pelo Isma (International Stress Management Association) com pessoas entre 20 e 60 anos apontou que no Brasil 30% dos profissionais sofrem com a doença. Mas atenção: é importante compreender que burnout é um desequilíbrio entre fatores profissionais, pessoais e sociais. Pode- -se dizer que é a soma do excesso de demandas e exigências profissionais, aliada a um perfil também de muita exigência pessoal, e junto com a diminuição do cuidado com a saúde, do tempo para atividades prazerosas que resultam nesse estado de adoecimento e passa a ser bastante preocupante. Quais são os sintomas? Normalmente os sintomas são percebidos pelo indivíduo ou pela família, mas também é comum que no próprio ambiente de trabalho fique fácil de identificar o adoecimento do profissional, afinal, alguns dos primeiros sinais do burnout são a queda de produtividade e a incapacidade de trabalhar. Junto a isso, o profissional também pode apresentar um quadro de aumento da ansiedade, impaciência, mudança no apetite gerando emagrecimento ou sobrepeso, cansaço extremo e falta de vigor físico, dores de cabeça, insônia e tensão muscular. Também é comum que o pensamento fique mais negativo, confusão mental, medo e insegurança, tristeza e, às vezes, pode até chegar ao quadro de depressão profunda. É por isso que há necessidade de buscar ajuda diante dos primeiros sinais de adoecimento. É fundamental que esse quadro seja avaliado por um profissional de saúde capaz de identificar a presença da doença e sugerir o tratamento adequado. A síndrome é mais presente em homens ou mulheres? Por quê? Pesquisas têm mostrado que as mulheres são mais suscetíveis ao burnout. A explicação mais comum está na reunião de atividades e no acúmulo de funções normalmente mais presente na população feminina. Ou seja, além da dedicação ao trabalho, as mulheres também tomam a frente das atividades domésticas e do cuidado com a família, marido e filhos, gerando uma sobrecarga física e mental. Existem ainda pesquisas que apontam que é comum o direcionamento às mulheres de algumas atividades “extracurriculares”, como por exemplo, a organização do ambiente de trabalho e as atividades de convivência social como festas, lanchinhos, etc. Outra questão, já muito discutida em pesquisas, trata da diferença salarial que existe entre homens e mulheres. Esse é um dado real que também dialoga com a falta de reconhecimento das profissionais no ambiente de trabalho, a necessidade de maior engajamento e o esforço para atender expectativas, maior risco de vivenciar situações de assédio moral e sexual, entre tantos outros desafios de gênero que aumentam o nível de estresse que acomete as mulheres no trabalho. Qual a sua orientação para evitar o burnout? Investir em autoconhecimento é muito importante. Dessa forma será possível entender melhor os gatilhos para a crise e como evitá-la. Buscar alternativas que possibilitem o maior equilíbrio entre o trabalho e o prazer também contribui. Avaliar se o estresse causado pela atividade profissional pode estar associado ao desinteresse ou à falta de gosto pelo que se faz. Essa falta de associação de prazer e trabalho geralmente é muito prejudicial. É mais saudável quando conseguimos encontrar propósito no que fazemos, por exemplo. Buscar uma rotina mais equilibrada também ajuda a não esticar tanto a corda do estresse e não deixar que ela se rompa ou perca a elasticidade. Nesse contexto é importante praticar atividade física, ter uma boa rotina de sono, investir em uma boa alimentação e buscar momentos de descanso com a família e amigos. De toda forma, conseguir identificar o quanto antes os primeiros sinais de desconforto e buscar ajuda logo no primeiro momento é o grande passo para não adoecer de forma grave. LEIA A ENTREVISTA NA ÍNTEGRA NA EDIÇÃO 188.4 DA REVISTA ALGOMAIS: assine.algomais.com

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IBGE: desemprego cai 1,6 ponto percentual e atinge 12,6%

Da Agência Brasil A taxa de desemprego atingiu 12,6% no terceiro trimestre deste ano, o que significa queda de 1,6 ponto percentual na comparação com o segundo trimestre de 2021. O número de pessoas em busca de emprego no país recuou 9,3% e, com isso, chegou a 13,5 milhões. Os ocupados tiveram um crescimento de 4%, alcançando 93 milhões de pessoas. Os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), foram divulgados hoje (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Para a coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE, Adriana Beringuy, o crescimento da ocupação no período foi relevante. “No terceiro trimestre, houve um processo significativo de crescimento da ocupação, permitindo, inclusive, a redução da população desocupada, que busca trabalho, como também da própria população que estava fora da força de trabalho”, observou. A população fora da força de trabalho é o contingente daqueles que não estão ocupados e nem buscando emprego. Com o crescimento no número de ocupados, o nível da ocupação, que é o percentual de pessoas em idade de trabalhar que estão no mercado de trabalho, subiu para 54,1%, enquanto no trimestre anterior tinha sido de 52,1%. Doméstico De acordo com a coordenadora, dentro desse crescimento, a informalidade representa 54%. Os empregados do setor privado sem carteira assinada (10,2%), que somaram 11,7 milhões de pessoas, estão entre as categorias de emprego que mais cresceram na comparação com o trimestre anterior. No mesmo período, o número de trabalhadores domésticos atingiu 5,4 milhões - o que equivale a uma expansão de 9,2%, o maior desde o início da série histórica da pesquisa, em 2012. No primeiro trimestre do ano passado, seis milhões de pessoas eram trabalhadores domésticos. Se considerados apenas os trabalhadores sem carteira, houve aumento de 10,8%, sendo 396 mil pessoas a mais. Segundo Adriana Beringuy esse é um processo de recuperação que já vinha ocorrendo desde junho. “A categoria dos empregados domésticos foi a mais afetada na ocupação no ano passado e, nos últimos meses, há uma expansão importante. Embora haja essa recuperação nos últimos trimestres da pesquisa, o contingente atual desses trabalhadores é inferior ao período pré-pandemia”, afirmou. Conta própria O contingente de trabalhadores por conta própria (3,3%) também cresceu. As 25,5 milhões de pessoas nessa categoria representam o maior número desde o início da série histórica da pesquisa. Aí estão incluídos os trabalhadores que não têm CNPJ, que cresceram 1,9% ante o último trimestre. Com isso, a taxa de informalidade chegou a 40,6% da população. São 38 milhões de trabalhadores nessa situação. Conforme a pesquisa, o crescimento na ocupação também está relacionado principalmente às atividades de comércio (7,5%), que equivale a mais 1,2 milhão de trabalhadores; indústria (6,3%), 721 mil pessoas a mais; construção (7,3%) com 486 mil pessoas a mais; e serviços domésticos (8,9%), com adição de 444 mil pessoas. Rendimento O avanço no número de pessoas ocupadas não veio com melhorias no rendimento real habitual de todos os trabalhos. Ficou em R$2.459, uma queda de 4% relativo ao último trimestre e de 11,1% em relação ao terceiro trimestre do ano passado. Com o valor de R$223,5 bilhões, a massa de rendimento ficou estável nas duas comparações. Para a coordenadora, esses números indicam que o aumento da ocupação foi puxado por postos de trabalho com salários menores. “Há um crescimento em ocupações com menores rendimentos e também há perda do poder de compra devido ao avanço da inflação”, completou. Regiões A queda na taxa de desocupação do país se estendeu a todas as regiões. No Sudeste, que é a região com o maior número de pessoas desempregadas (6,3 milhões), a taxa passou de 14,6% no segundo trimestre para 13,1%. No Nordeste, saiu de 18,3% para 16,4%. Ainda assim, a região permanece tendo a maior taxa de desocupação do país. “Essa queda na desocupação no nível nacional também está sendo observada regionalmente em vários estados. Isso indica que há um processo de recuperação de trabalho que ocorre de maneira disseminada no país”, disse. Mesmo com a a maior taxa de desocupação do país (18,7%), a Bahia apresentou estabilidade nesse indicador e no número de pessoas que estão buscando por uma vaga no mercado de trabalho (1,3 milhão). O número de ocupados do estado cresceu 6,5%. O motivo foi o aumento de trabalhadores domésticos (18,3%) e por contra própria (12,3%). Conforme a pesquisa, depois da Bahia, as maiores taxas de desocupação foram registradas por Amapá (17,5%) e Rio Grande do Norte (14,5%). Entre os 93 milhões de pessoas ocupadas no Brasil, após a alta de 4,0% no terceiro trimestre, 66,4% de empregados, 4,1% de empregadores, 2,1% de trabalhadores familiares auxiliares e 27,4% de pessoas que trabalhavam por conta própria. Este último grupo foi maior no Norte (34,5%) e no Nordeste (31,1%). Conforme a pesquisa, dos 17 estados que tiveram taxas de informalidade maiores que a nacional, 16 são do Norte e do Nordeste. O Pará (62,2%) registrou a maior. A coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE disse que essas regiões, de maneira geral, têm um percentual grande desse tipo de trabalho. “A informalidade é maior nessas duas regiões. E esse perfil de trabalhador está contribuindo para a recuperação do trabalho local. Parte importante do trabalho nessas duas regiões é atribuída aos trabalhadores informais, que tem nos trabalhadores por conta própria um contingente importante”, concluiu. Pretos e pardos Enquanto a taxa de desocupação das pessoas brancas (10,3%) ficou abaixo da média nacional, a dos pretos (15,8%) e dos pardos (14,2%) teve movimento contrário. Todos tiveram queda frente ao último trimestre. Os pardos representavam 46,8% da população fora da força de trabalho, seguidos pelos brancos (43,1%) e pelos pretos (8,9%). Já se comparada ao segundo trimestre, a participação dos pardos diminuiu e a dos brancos e pretos aumentou. Na comparação com o terceiro trimestre do ano passado, o nível de ocupação aumentou para todas as pessoas. Os brancos saíram de 51,4% para 55,8%, os pardos, de 46,7 a 52,1% e os pretos, de 49,0% a 55,6%. Reponderação A divulgação de hoje

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Eventos e oportunidades para o final do ano

Tempest Talks acontece no dia 10 de dezembro Em meio a uma crise econômica e social de âmbito global, a digitalização das empresas ganhou ritmo ainda mais acelerado e trouxe desafios do ponto de vista da segurança da informação. É sobre esse cenário que será focada a 11ª edição do Tempest Talks, que acontece no dia 10 de dezembro. O tema do painel central de debate será Inteligência Artificial (IA) e Machine Learning, recursos tecnológicos de ponta que começam a ser utilizados na gestão de riscos cibernéticos, mas cuja aplicação ainda precisa ser melhor compreendida tanto por CISOS e times de segurança, quanto pelos executivos e conselheiros. A adoção de soluções baseadas em IA ainda é tímida, pois os investimentos são altos e a capacidade de operacionalização é limitada. Essa roda de conversa será mediada pelo CEO da Tempest, Cristiano Lincoln Mattos, tendo como convidados Bruno Motta, CISO da Magazine Luiza, Marcello Zillo Neto, Customer Success Director e Chief Security Advisor na Microsoft e o Head de Sales Engineering da Tempest, Paulo Alessandro Silva. O evento contará ainda com palestras sobre "Open Revolution: A complexidade da Inovação Tecnológica em ambientes ultraconectados", "Tecnologias de proteção da identidade: adoção e implantação com foco na evolução da segurança", e "Open Banking: O que já é possível falar sobre a segurança desse ecossistema?" O evento poderá ser acompanhado online gratuitamente. As inscrições são no link https://www.tempest.com.br/tempest-talks-2021/ . LUP Beach Club abre seleção de trabalho temporário para alta temporada Para atender a demanda da alta temporada, que ocorre entre os meses de dezembro e janeiro, o primeiro Beach Club da Praia de Guadalupe, o LUP, localizado no município de Sirinhaém, no litoral Sul pernambucano, está contratando. Segundo o empresário Ricardo Moreira, diretor da Holding DouroMar, empresa proprietária do Beach Club, o local está com 30 vagas temporárias em aberto. Entre as funções disponíveis, estão a de garçom, auxiliar de cozinha e cozinheiro (a). “Comemoramos um ano de operação no dia 26 de dezembro e estamos muito felizes em poder fomentar a economia da região com a geração de empregos, que serão, a princípio, temporários. Atualmente, contamos com cerca de 50 funcionários para atender a demanda que com o fim das restrições vem se fortalecendo a cada dia”, afirma Moreira. De acordo com ele, a capacidade do Lup Beach Club é de até 600 pessoas e até pouco tempo operava com 50% por conta das restrições da pandemia. Agora, com o avanço da vacinação, o Beach Club, que funciona no sistema day use, deverá atingir os 100% de sua capacidade. Os interessados podem enviar o currículo para o selecaodehotelaria@gmail.com, informando, no título do e-mail, a vaga que pretende concorrer. . TIM de olho no e-commerce A pandemia da Covid-19 mudou as dinâmicas de consumo e fez o varejo, em especial o e-commerce, passar por um processo de aceleração. O meio de compra teve recorde com o período de isolamento social. Acompanhando essa mudança, a TIM acaba de criar uma diretoria estratégica 100% voltada para canais remotos, comandada pelo executivo Bruno Vasconcellos. A operadora viu o tráfego de sua loja virtual crescer 110% de 2019 a 2021. A tendência é uma linha ascendente na empresa, que tem investido na digitalização de toda a companhia. Os números também provam que os clientes TIM estão cada vez mais migrando para o mundo digital: atualmente cerca de 80% deles, por exemplo, optam por pagar suas faturas pelos canais online.

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Assaí Atacadista investe R$ 59 milhões e abre nova loja em Pernambuco

O Assaí Atacadista abriu mais uma loja em Pernambuco, com um investimento de R$ 59 milhões. O município do Cabo de Santo Agostinho é o destino do empreendimento que marca a expansão da rede na região sul litorânea. A nona loja da marca em Pernambuco fica localizada na Rodovia PE 60, nº2520, em Garapu. Para a operação da loja, foram gerados 250 empregos indiretos e mais de 260 diretos, sendo mais de 80% das contratações são de moradores do munícipio. A loja é climatizada e conta com um extenso estacionamento próprio para carros (340 vagas) e motos (55 vagas). “Os pernambucos sempre nos receberem muito bem desde a chegada do Assaí no Estado em 2010, o que nos deixa otimistas com essa inauguração. A cidade do Cabo, além de sua inegável contribuição histórica ao nosso país e a beleza natural, tem se destacado cada vez mais pelo setor econômico aquecido motivado principalmente pelo desenvolvimento acelerado da região de Suape. Estamos muito felizes em chegar ao município, entregando à população da cidade e do entorno uma loja ampla e com diversos diferenciais, além de muita economia no carrinho de compras”, afirma o Diretor Regional do Assaí, João Miguel de Almeida Gouveia. O Assaí conta com um modelo de compra baseado no “preço de atacado”, ou seja, ao adquirir mais de um item do mesmo produto, o cliente ganha desconto (a informação de preço consta na etiqueta de cada item). A unidade recebeu uma atenção especial na seção de açougue e para a população cabense será possível usufruir do serviço de televendas. Com esta abertura, a empresa chega à marca de 199 lojas distribuídas em 23 Estados (incluindo o DF). Pernambuco permanece ainda no plano de expansão e o Assaí realizará a abertura de mais duas lojas nos próximos meses: uma em Recife e outra em Petrolina.

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"A economia enfrentará uma tempestade perfeita em 2022"

Na noite de ontem (29), Francisco Cunha apresentou o tradicional evento de final de ano da Agenda TGI, com projeções desafiadoras para o mundo, para o País, para Pernambuco e para o Recife em 2022. O cenário nacional é o mais complexo na análise do consultor. "Saímos de uma pandemia após uma década perdida. Ao olhar para 2022, usando imagem de referência da nuvem de poeira, a economia enfrentará a tempestade perfeita", afirmou. Francisco Cunha considera que a pandemia promoveu uma catástrofe no cenário de emprego e renda nacional, que são afetados por problemas da cadeia de suprimendos mundial e da desvalorização do real (um combinado da fragilidade fiscal e política do País). Com uma inflação nos mesmos patamares do pior momento vivido pelo Governo Dilma, o País tem pela frente um grave risco de passar o próximo ano o fenômeno da "estagflação", que é a associação de inflação alta e estagnação econômica. O enfrentamento contra a Covid-19 e o avanço no controle da pandemia com a vacinação em massa foram destacados nas projeções como fatores decisivos para a construção de um cenário mais promissor em 2022, em especial diante do surgimento das novas variantes do vírus. A cultura de vacinação dos brasileiros é o ponto positivo nesse complexo horizonte para o próximo ano. MUNDO No cenário global, Francisco Cunha ressaltou as tenções na liderança da economia mundial entre a China e os Estados Unidos. "Há uma questão essencial que hoje move a geopolítica internacional. Os Estados Unidos, como primeira nação do mundo, sendo ameaçada pela China, que deseja se tornar a primeira. A maior economia e a mais desenvolvida, inclusive do ponto de vista tecnológico". A Rota da Seda da China está no centro das estratégias chinesas para tomar o protagonismo da economia global. O consultor destacou ainda uma série de tendências mundiais para o cenário pós-pandemia, na economia, no consumo e no comportamento dos cidadãos. PERNAMBUCO E RECIFE No contexto local, o consultor destacou a necessidade de estimular à atividade econômica. Francisco Cunha ressaltou o Plano de Retomada promovido pelo Governo do Estado, com recursos bilionários e distribuídos em todo o território estadual, principalmente com projetos de infraestrutura. Na capital, Francisco Cunha voltou a destacar o papel de projetos como o Parque Capibaribe e o Mais Vida dos Morros, que foram mencionados em edições anteriores da Agenda, além de novas iniciativas, como o Recife Virado. ASSISTA A AGENDA TGI Todo o conteúdo do evento ficou disponível no canal do Youtube da TGI.

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Legislação e mercado

Lumi Consult reforça atuação na formação de profissionais para LGPD Especializada em adaptação de negócios à Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais, a Lumi Consult (Recife) comemora o sucesso na primeira turma do módulo Imersão em Gestão da Privacidade e LGPD, no MBA em Gestão da Saúde da Faculdade Pernambucana de Saúde (FPS). As aulas são ministradas pelos sócios Alberto Borges e Rodrigo Pellegrino, que esperam repetir o resultado da parceria em 2022. A consultoria vem incrementando a atuação na área de ensino e o relacionamento com as instituições do setor como estratégia de posicionamento no mercado e de enfrentamento da carência de profissionais preparados para os novos desafios da era digital. . Escritório pernambucano é destaque no Estado e no Nordeste O Queiroz Cavalcanti Advocacia é destaque no anuário Análise Advocacia 500, considerado o mais relevante levantamento realizado do mercado jurídico brasileiro. O escritório pernambucano foi o mais recomendado no Estado e também uma das bancas mais citadas da região, em pesquisas com empresas. No ranking da publicação, foram reconhecidas 8 áreas na categoria nacional e 7 advogados, na categoria individual. São elas: Petróleo e Gás, Energia Elétrica, Construção e Engenharia, Societário, Imobiliário, Cível, Contratos Empresariais e Consumidor. Já os advogados mais indicados na sondagem são os sócios-diretores Bruno Cavalcanti e Carlos Harten e os sócios Camila Oliveira, Emília Belo, Leonardo Maciel, Fernanda Oliveira e Umberto Lucas. É o 16º ano consecutivo que o escritório recebe o reconhecimento pelo anuário. . Evento reunirá grandes marcas para falar sobre o potencial do licenciamento Licenciamento ou licensing é a autorização de direitos de uso de marcas e de personagens a fim de agregar valor ao produto do licenciado. Segundo a Associação Brasileira de Licenciamentos de Marcas e Personagens (Abral), existem cerca de 500 empresas licenciadas no Brasil, movimentando R$ 21 bilhões. Para discutir o potencial do segmento, acontece no dia 1 de dezembro, a partir das 13h45, o evento virtual "Licenciamento, que história é essa?". O encontro online é liderado pelo advogado Ticiano Gadêlha, da Torres Gadêlha Advocacia, e contará com as apresentações de Marici Ferreira, presidente da Abral; David Diesendruck, da Redibra, e responsável pelo licenciamento de produtos com as marcas da Netflix, CoComelon, Luccas Neto e Ursinhos Carinhosos. Para demonstrar como o licenciamento pode colaborar no aumento entre 20% e 30% nas vendas de produtos, o encontro terá ainda a participação de Jacqueline Pádua, da ViacomCBS Networks Interacional, licenciadora do Mundo Bita, Patrulha Canina, Bob Esponja e Baby Shark; Erica Giacomelli, representante da Tycoon 360, de produtos da Pantera Cor de Rosa e Família Adams; e por fim, Rodrigo Paiva, da Maurício de Sousa Produções, do queridinhos da Turma da Mônica. Os interessados no assunto poderão realizar suas inscrições gratuitamente através do site da Sympla.  

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