Arquivos Economia - Página 170 De 406 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Economia

Primeira chamada pública para biometano em Pernambuco

Da Copergás A Copergás lançou edital para a primeira chamada pública em Pernambuco destinada à aquisição de biometano, uma fonte de energia verde que pode ser obtida a partir de resíduos orgânicos provenientes da cana-de-açúcar, de aterros sanitários, de estações de tratamento de esgoto e de uma série de atividades produtivas, como a agroindústria e a agropecuária. A iniciativa da Copergás visa aumentar o número de supridores da Companhia, colocando ao alcance dos pernambucanos mais uma opção energética. Outro objetivo é incentivar o mercado do biometano no Estado – com capacidade para gerar novos negócios, por exemplo, para o setor sucroalcooleiro e para outras atividades, na Região Metropolitana do Recife e no interior. As propostas para a chamada pública devem ser enviadas até 25 de fevereiro, para o e-mail chamadapublicagn@copergas.com.br. Os documentos com informações específicas do processo de seleção estão disponíveis no site da Copergás (www.copergas.com.br). O volume de suprimento mínimo estabelecido pela Companhia é de 3 mil m³/dia. O início do fornecimento do biometano é para 1º de janeiro de 2024, e o prazo de contratação é de 10 anos. O biometano é um biocombustível gerado a partir da purificação do biogás, tornando-se uma espécie de gás natural renovável. Sua produção, oriunda de resíduos, beneficia o meio ambiente ao evitar a emissão do gás metano e transforma o que antes era só custos em geração de renda. Os efeitos positivos e as possibilidades de utilização do biometano foram debatidos no final do mês passado em reunião técnica promovida pelo Sindaçúcar/PE (Sindicato da Indústria do Açúcar e do Álcool de Pernambuco). A perspectiva é de criação de um modelo de negócios para integração do setor sucroalcooleiro à cadeia de biogás e biometano. Do encontro participaram o presidente da Copergás, André Campos; o presidente do Sindaçúcar, Renato Cunha; o diretor da Usina São José, Frederico Petribu Vilaça; o diretor da cooperativa e usina Agrocan, Gerson Carneiro Leão; e o presidente da Adepe (Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco), Roberto Abreu e Lima. Regulamentado pela ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), o biometano pode ser utilizado para geração elétrica e termelétrica; injetado em gasodutos misturado ao gás natural e também para uso em automóveis. O mercado está em expansão em todo o mundo. Essa é a segunda chamada pública do ano lançada pela Copergás para diversificação dos seus supridores. A primeira foi em janeiro, para compra de volumes adicionais de gás natural para o período 2022-2025. Em sintonia com a abertura do mercado do gás natural no Brasil, a Copergás tem hoje três fornecedores: a Petrobras, a New Fortress e a Shell Energy do Brasil, com a qual assinou contrato em agosto do ano passado. André Campos destacou o pioneirismo e a inovação da Companhia nesse processo. “Fomos a primeira distribuidora de gás canalizado país a assinar contrato com outra supridora além da Petrobras, em 2021. E agora estamos investindo no biometano, criando condições para a inclusão dessa fonte de energia na matriz energética de Pernambuco”, disse ele. “Seguindo orientação do governador Paulo Câmara e do secretário Geraldo Julio (Desenvolvimento Econômico), estamos agindo de olho no futuro, para chegar ao maior número possível de pernambucanos e contribuir para o desenvolvimento do Estado”. A Copergás atende atualmente mais de 60 mil clientes, nos diversos segmentos em que atua – industrial, comercial, residencial, veicular e termelétrico. Possui uma rede de mais de 1 mil km de gasodutos e dois projetos de rede local em andamento, em Petrolina (Sertão do S. Francisco) e Garanhuns (Agreste Meridional).

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"O consulado quer contribuir para as relações econômicas entre Japão e Pernambuco"

Quando Hiroaki Sano assumiu o consulado-geral do Japão no Recife, em 21 de agosto de 2020, teve que se adaptar à realidade pernambucana em plena pandemia, quando ainda vigoravam medidas restritivas mais rigorosas que as atuais. A crise da Covid-19 ainda o impede de promover algumas ações no trabalho mas, apesar disso, o cônsul-geral está cheio de planos. Seu foco principal tem sido estabelecer intercâmbios entre empresas japonesas e Pernambuco e os demais estados nordestinos. Nessa entrevista a Cláudia Santos, Hiroaki Sano afirma que elas têm interesse no Complexo de Suape, no Porto Digital e numa política de estabelecer aqui um cluster da cadeia de componentes automotivos. Também está nos planos do cônsul-geral divulgar a produção cultural contemporânea do Japão, aumentar o intercâmbio entre jovens japoneses e pernambucanos e contribuir com o Recife na prevenção dos deslizamentos de terra nos morros da cidade durante as chuvas. O Japão é país que sofre muito com desastres naturais e desenvolveu uma expertise na prevenção desses riscos. Quais são seus planos à frente do Consulado-Geral do Japão? O Consulado-Geral do Japão no Recife começou a funcionar em 1962, depois, nós o rebaixamos de consulado-geral para escritório, porque tivemos alguns problemas financeiros. Nós reabrimos o consulado-geral em 2018, porque queríamos fortalecer mais as relações especialmente econômicas entre Japão e Pernambuco e também com o Nordeste em geral, em razão da potencialidade econômica da região. Calculamos que mais de 220 mil nipo-brasileiros residam no Nordeste. Nós atuamos em sete estados, abarcando a região do Ceará à Bahia, onde moram 180 mil nipo-brasileiros. Este número é maior que a quantidade de nipo-brasileiros residentes no Paraná que tem uma representatividade grande no Brasil, depois de São Paulo. Por isso, queremos também promover mais intercâmbios pessoais entre o Japão e Pernambuco e os demais Estados do Nordeste. Que tipo de relação econômica com Pernambuco e o Nordeste interessaria ao Japão? O consulado gostaria de promover relações econômicas e comerciais entre Japão e Pernambuco. O governo japonês não poderia especificar qual seria a área de interesse, isso depende das empresas japonesas. Portanto, se as empresas japonesas quiserem fazer algum tipo de negócios aqui, nós gostaríamos de oferecer algum apoio. A Yazaki abriu uma fábrica em Bonito, a Musashi está instalada também aqui, e ambas produzem componentes automotivos. As empresas japonesas têm muito interesse na política do Governo do Estado para concentrar as fábricas de peças automotivas em Pernambuco. Isso atrairia muito as empresas japonesas desse setor porque Pernambuco já possui um bom esquema de fabricação de veículos. A Yazaki afirmou que os trabalhadores pernambucanos em Bonito têm capacitação e nível de educação, por isso, escolheu a cidade para implantar a fábrica. Algumas empresas japonesas disseram ter interesse no Porto de Suape. A Toyota, por exemplo, utiliza o porto para transportar os automóveis fabricados em São Paulo, que são descarregados aqui e distribuídos para o Nordeste. O mercado de Pernambuco e do Nordeste está crescendo muito rapidamente, neste sentido, a função do Porto de Suape é muito importante. Em 2011, 370 empresas japonesas tinham escritório ou fábrica no Brasil, mas a maioria se concentrava em São Paulo. Em 2021 esse número subiu para 650, quase duplicou durante 10 anos mas, ainda, a maior parte está em São Paulo. Não há muito conhecimento e informação sobre o Nordeste, apesar de a região apresentar muitas possibilidades. Por isso, o consulado gostaria de fazer algum tipo de intermediação entre empresas japonesas e empresas e/ ou agências governamentais de Pernambuco para fazer um encontro de negócios, juntamente com a Câmara de Comércio Japonesa, que fica sediada em São Paulo. Já existe de algo mais concreto neste sentido? Antes da pandemia, estávamos planejando uma visita de membros da Câmara de Comércio para o Porto de Pecém, no Ceará, e realizar este tipo de visita em Pernambuco também. Ou convidar pessoas do Governo do Estado para ir a São Paulo para terem encontros e explicar as possibilidades de Pernambuco. Eu gostaria de organizar esse tipo de evento mas, infelizmente, por causa da pandemia, tornou-se muito difícil porém estamos pensando nesse tipo de atividade. Uma empresa japonesa entrou em contato com outro estado, o Rio Grande do Norte, interessada na área de energia eólica. Com certeza, temos que pensar num equilíbrio entre desenvolvimento econômico e proteção ambiental. O Japão precisa atuar mais nesse setor em Pernambuco também e penso na possibilidade de empresas japonesas e brasileiras atuarem juntas na área de energia renovável. Os governos do Japão e do Brasil têm conversado sobre o 5G. Essa área de TI também é muito importante e o Porto Digital tem atraído o interesse de empresas japonesas. Leia a entrevista completa na edição 191.2 da Revista Algomais: assine.algomais.com

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PE: Setor de serviços cresceu 10,4% em 2021

O volume de serviços em Pernambuco teve queda de 1,3% em dezembro de 2021, na comparação com o mês anterior, segundo a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada ontem (10) pelo IBGE. É o sexto pior índice do Brasil, atrás do Pará, Amazonas, Roraima, Sergipe e Rio de Janeiro. No Brasil, por outro lado, o índice registrou alta de 1,4%. Já na comparação entre dezembro de 2021 e o mesmo mês de 2020, o estado teve avanço de 7,7%, abaixo da média nacional, de 10,4%. Mesmo com o índice negativo no mês de dezembro, o setor de serviços no estado teve desempenho positivo, de 10,4%, no acumulado de 2021, também inferior à média brasileira (10,9%). Em 2020, por outro lado, o volume de serviços em Pernambuco havia amargado um recuo de 12,5%. Um fator importante para influenciar essa recuperação no ano passado foi a flexibilização das medidas de distanciamento social por conta da pandemia de Covid-19 e o avanço da vacinação. Serviços prestados às famílias são as atividades de serviços que mais crescem pelo oitavo mês seguido Entre as cinco atividades de serviços abrangidas pela PMS, os serviços prestados às famílias ficaram na dianteira, com alta de 15,1% em dezembro de 2021 na comparação com o mesmo mês de 2020. Este segmento é o que acumula maiores altas na pesquisa desde abril de 2021 e inclui hotéis, bares, academias, salões de beleza e atividades de lazer em geral. “Tais setores foram os que mais sofreram com as medidas de combate à pandemia e ao isolamento social, por serem atividades que, em geral, necessitam da interação física entre o consumidor e o prestador de serviços”, pontua Fernanda Estelita, gerente de planejamento e gestão do IBGE em Pernambuco. O segmento Outros serviços, que engloba a compra, venda e aluguel de imóveis, atividades de apoio à agricultura, à pecuária e gestão de resíduos sólidos, subiu 11,7% e ficou na segunda posição. Na sequência, estão os transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (9,8%), serviços profissionais, administrativos e complementares (4,5%) e serviços de informação e comunicação (3,5%). Na variação acumulada do ano, o volume de serviços prestados às famílias aumentou 40,2%, ficando mais uma vez na primeira posição, seguidos pelos transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (10,3%), serviços profissionais, administrativos e complementares (9,4%), serviços de informação e comunicação (3,2%) e outros serviços (1,9%). Volume de atividades turísticas aumenta 1,3% em dezembro de 2021 e alcança 40,9% no acumulado do ano passado O índice de volume de atividades turísticas em Pernambuco aumentou 1,3% em dezembro de 2021, frente a novembro. Esse foi o sexto menor percentual entre os 12 estados pesquisados. Os outros dois estados nordestinos que fazem parte da amostra, Bahia e Ceará, tiveram resultados negativos, com queda de 2,2% e 3,9%, respectivamente. O Brasil, por sua vez, registrou alta de 3,5%. Quando se compara dezembro de 2021 com o mesmo mês do ano anterior, Pernambuco está em oitavo lugar entre os estados pesquisados, com aumento de 25,4% no volume de atividades turísticas. O resultado é inferior ao nacional, que subiu 30,7% no período. Bahia e Ceará avançaram 33,1% e 21,8%, respectivamente. No entanto, na variação acumulada de 2021, o crescimento de Pernambuco, de 40,9%, foi o segundo maior entre as localidades pesquisadas, atrás apenas da Bahia (47,3%). O índice do Brasil, por sua vez, subiu 22,1%. A situação é bem diferente do acumulado de 2020, quando o índice de atividades turísticas teve queda de 39,2% no estado.

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Produção industrial de Pernambuco caiu em dezembro, revelam os dados do IBGE

Da Fiepe A indústria pernambucana encerrou o ano de 2021 com uma queda na sua produção, de 0,4%, no acumulado de janeiro a dezembro. É o que revela a pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), compilada e analisada hoje pela Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE). O desempenho estadual ficou abaixo da média nacional, que cresceu 3,9%, e acima do resultado regional, que retraiu 6,2%. Na análise do economista da FIEPE, Cézar Andrade, vários fatores podem explicar esse desempenho desfavorável da indústria pernambucana. “O primeiro deles pode estar associado às dificuldades que os empresários estão enfrentando para conseguir matéria-prima para sua produção e o alto preço delas”, disse. Ele destacou ainda que questões como o alto custo de energia, a elevada taxa de câmbio e a alta carga tributária também contribuíram para que esse cenário acontecesse. Por isso que os setores de fabricação de produtos têxteis (- 9,1%), fabricação de outros produtos químicos (-6,2%) e fabricação de bebidas (-5,5%) registraram quedas tão representativas no mesmo período. Outros, que chegaram a apresentar bons resultados em 2020 – no início da pandemia, também despencaram em 2021. Foi o caso de setores tidos como essenciais, como o de alimentos (o que tem mais peso na indústria local). Em 2020, chegou a crescer 9,7%, gerando estoques. Ano passado, decresceu 2,0%. O caso se repetiu com os segmentos de material de higiene e borracha e plástico. Na passagem mensal, de novembro a dezembro, Pernambuco não apresentou qualquer variação, com crescimento equivalente a zero, ficando abaixo do desempenho médio nacional e da região Nordeste, que cresceram nesse período 2,9% e 1,0%, respectivamente. Esse resultado deixa o Estado na 10ª posição dentre as 14 federações pesquisadas e com o segundo melhor desempenho dentro os estados do Nordeste contemplados na pesquisa. Sistema FIEPE - Mantido pelo setor industrial, atua no desenvolvimento de soluções para trazer ainda mais competitividade ao segmento. Além da FIEPE – que realiza a defesa de interesse do setor produtivo – conta ainda com o SESI, o SENAI e o IEL. Pelo SESI-PE, são oferecidos serviços de saúde e educação básica para os industriários, familiares e comunidade geral. O SENAI-PE, além de formação profissional, atua em metrologia e ensaios, consultorias e inovação. O IEL-PE foca na carreira profissional dos trabalhadores, desde a seleção de estagiários e profissionais, até a capacitação deles realizada pela sua Escola de Negócios.  

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Copergás atinge marco histórico de mil quilômetros de rede

Da Copergás A Copergás iniciou 2022 atingindo a marca histórica de 1 mil km de rede de gasodutos, ampliando a capacidade de distribuição do gás natural na Região Metropolitana do Recife e no interior de Pernambuco. A meta da Companhia é construir mais 117,7 km até o final do ano. Segundo o diretor técnico-comercial da Copergás, Fabrício Bomtempo, o resultado é fruto da decisão estratégica de interiorização da empresa e do fortalecimento de atuação no segmento de varejo. “Em virtude dessa diretriz de expansão, tivemos um grande crescimento da rede nos últimos três anos, de 2019 a 2021. Colocamos o gás natural ao alcance de mais pernambucanos, conquistando mais clientes, sobretudo residenciais e comerciais, mas também de indústrias de pequeno porte”, disse Fabrício. Dos 1 mil km da rede da Companhia, 20% foram finalizados entre 2019 e 2021, período de maior aceleração da construção. Hoje, a malha principal de gasodutos da empresa vai do Recife até Belo Jardim, no Agreste. Além disso, a Copergás tem em execução dois projetos pioneiros de Rede Local: um em Petrolina, no Sertão do São Francisco, e o outro em Garanhuns, no Agreste Meridional. Nesse modelo, os gasodutos são construídos apenas dentro do próprio município. O gás natural chega até lá como GNL (Gás Natural Liquefeito), via modal rodoviário. É regaseificado, odorizado e, daí, distribuído para os clientes. A chegada do gás natural aos municípios amplia as condições de atração de investimentos (favorecendo a instalação de empreendimentos industriais e comerciais), atende ao público cada vez maior de motoristas que buscam um combustível com melhores preços (com o GNV) e oferta à população em geral uma fonte de energia que proporciona conforto, segurança e praticidade. No caso do uso residencial e comercial, por exemplo, o gás natural elimina a necessidade de botijões ou cilindros – os espaços que antes serviam para este fim, em prédios ou estabelecimentos comerciais, podem ser destinados para outra ocupação. Um exemplo da relação direta entre a chegada do gás e a aceitação do público está em um dos principais destinos turísticos do país – Porto de Galinhas, no município de Ipojuca. Em abril de 2020, as obras da rede no local foram concluídas. Ao final do ano passado, Porto de Galinhas já contava com quatro hotéis, quatro pousadas, dois restaurantes e um condomínio residencial com abastecimento de gás natural, além de um posto com GNV. “Estamos cada vez mais próximos da vida dos cidadãos pernambucanos, massificando o nosso atendimento. E quanto mais aumentamos a nossa rede, mais próximos ficamos. Agora em 2022 e nos próximos anos, nossa meta é de ampliar cada vez mais”, destacou Fabrício. Para este ano, contratos já estão firmados para expandir projetos em andamento, como os de Camaragibe-Carpina, Gravatá, Caruaru, Garanhuns e Petrolina, entre outros. A previsão de investimentos da Copergás para 2022 é de R$ 68,4 milhões. A Companhia tem hoje mais de 60 mil clientes, nos segmentos em que atua – residencial, comercial, industrial, veicular e de geração e cogeração de energia.   Participação – A Copergás é uma empresa de Pernambuco, com sede no Recife. Foi criada em 1992, e funciona sob um sistema de economia mista. O Governo do Estado é seu sócio majoritário, com 51% das ações ordinárias. Os outros sócios são a Gaspetro (subsidiária da Petrobras) e a Mitsui Gás e Energia do Brasil Ltda., cada um com 24,5% das ações.  

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A inovação necessária (por Fátima Guimarães)

Este tempo de pandemia tem exigido de cada um de nós enfrentar um conjunto de desafios completamente inéditos, seja na vida pessoal, ou nas empresas em que exercemos nossa atividade profissional. Passado o “susto” do primeiro momento (e que susto!), é chegada a hora de analisar os impactos das mudanças e refletir como pretendemos avançar. Nesta crise provocada pelo novo coronavírus, a expressão “reinventar-se” passou a estar na agenda de todos, como algo obrigatório à sobrevivência, no primeiro momento, e à permanência nesta nova ordem, nos tempos atuais. Nesses dois anos passados, temos sido obrigados a viver novas experiências e construir novas soluções. Praticamente tudo foi mudado no nosso modo de viver, de trabalhar, de comprar, de estudar, o que cria um excepcional espaço aberto para a inovação e que tem sido bastante explorado, especialmente no mundo do trabalho. Uma pesquisa citada pela revista Época Negócios, realizada pela consultoria Twilio, ao final do primeiro ano de pandemia, com aproximadamente 2.500 executivos acerca dos impactos da Covid-19 sobre a inovação em seus negócios, revela que cerca de 43% deles consideram que a aceleração observada foi equivalente a até quatro anos; outros 27% afirmaram ter conseguido avançar entre cinco e nove anos; para 23% dos respondentes, foram superiores a 10 anos. Embora quase sempre associada a avanços na área da tecnologia ou em negócios disruptivos, é preciso levar em conta que inovação não é restrita a essas questões. Alternativas criativas e inovadoras têm surgido em vários outros aspectos em resposta às condições desafiadoras presentes e que têm sido essenciais para a sobrevivência das empresas e das carreiras. Para isso, cabe à empresa incentivar e capacitar as pessoas a serem mais criativas e ao profissional desenvolver a habilidade de pensar diferente para buscar alternativas em seu modo de trabalhar e conquistar melhores resultados. Ou seja, criar um ambiente favorável à inovação. Alguns requisitos são indispensáveis para desenvolver na empresa uma cultura voltada para a inovação, entre eles: (a) ter uma liderança com disposição para formular novas soluções e mobilizar a equipe para pensar “fora da caixa”; (b) assegurar um ambiente onde o questionamento é incentivado e os erros provenientes de novas ideias e experimentações são tolerados; (c) ter informações confiáveis sobre tudo o que acontece, construindo uma visão atualizada e crítica do cenário em seu entorno; (d) investir na formação de uma equipe mobilizada para a descoberta de novas soluções, com diversidade de perfis para descobrir várias possibilidades. É importante lembrar que, ao longo da história da humanidade, sempre após uma crise global começa uma era de inovações. Neste momento, mesmo com ainda tantas incertezas à vista, é o momento de traçar novas rotas para o mundo em que queremos viver e trabalhar. *Fátima Guimarães é sócia-fundadora da TGI Consultoria.

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Inflação de janeiro de 2022 no Grande Recife é a segunda menor do país

Do IBGE O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) abriu o ano em forte desaceleração no Grande Recife e chegou a 0,41% em janeiro. Foi o segundo menor índice para o período entre as 16 localidades pesquisadas. A inflação na Região Metropolitana do Recife também foi inferior à média nacional, de 0,54%. Os dados foram divulgados ontem (9) pelo IBGE. Já no acumulado dos últimos 12 meses (fevereiro de 2021 a janeiro de 2022), a RMR ficou em oitavo lugar entre as cidades e regiões metropolitanas com inflação medida pelo IPCA, ao registrar índice de 10,31%, logo abaixo da média brasileira (10,38%). Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, os Artigos de residência foram os que tiveram a maior inflação em janeiro (1,95%), puxada pelo aumento de 4,40% nos móveis para copa e cozinha, de 3,87% nos móveis para sala e de 3,64% nos fogões. O percentual alcançado pelos Artigos de residência marcou mais que o dobro da segunda posição, ocupada pelo setor de Vestuário (0,77%), e do terceiro lugar, que ficou com Comunicação (0,73%). Alimentação e bebidas, que costuma ter grande peso no orçamento familiar, ficou em quarto no ranking, com alta de 0,49%, seguido por Despesas pessoais (0,4%), Habitação (0,27%) e Educação (0,19%). Em janeiro de 2022, somente a categoria Transportes apresentou queda de 0,03% no Grande Recife, percentual próximo à estabilidade. O segmento não alcançava índices negativos desde novembro de 2020 e, ao longo de 2021, pressionou fortemente a inflação, tanto que esse foi o setor com maior alta no acumulado dos últimos 12 meses (21,62%). “O índice desse grupo em janeiro foi influenciado pelo recuo de 9,31% no preço do transporte por aplicativo, de 2,1% nas passagens aéreas e de 1,84% nos combustíveis. Isso compensou o aumento nas tarifas dos ônibus intermunicipais e interestaduais”, avalia a gerente de planejamento e gestão do IBGE em Pernambuco, Fernanda Estelita. O produto ou serviço que teve aumento mais expressivo no IPCA da Região Metropolitana do Recife em janeiro de 2022 foi a cenoura (35,69%), seguida pelo tomate (15,80%), pelo ônibus intermunicipal (13,05%), pela cebola (12,20%) e pela uva (11,24%). Outros destaques entre os produtos em alta foram os tubérculos, raizes e legumes em geral, cujo reajuste foi de 9,56%, a hospedagem (6,04%) e o ônibus interestadual (5,78%). Já os produtos/serviços com maiores reduções no preço no mês passado foram a melancia (-12,83%), o coentro (-12,44%), o já citado transporte por aplicativo (-9,39%), o mamão (-8,11%) e a macaxeira (-8,06%). Na sequência, estão as hortaliças e verduras em geral (-6,64%), a maçã (6,48%), o arroz (-3,79%), a carne de sol (-3,71%) e o chã de dentro (-2,49%). CÁLCULO DO IPCA Para o cálculo do índice do mês, foram comparados os preços coletados entre 29 de dezembro de 2021 e 28 de janeiro de 2022 (referência) com os preços vigentes entre 30 de novembro e 28 de dezembro de 2021 (base). O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís, Aracaju e de Brasília.

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Jogga Digital está entre os 3% das empresas a receberem selo Google

A Jogga Digital, startup pernambucana especializada em marketing digital foi uma dos 3% de negócios no Brasil premiados pelo Google com o status de Partner Premier, selo conquistado por empresas que apresentaram o melhor desempenho em todo o mundo. Essa ação faz parte do novo Programa Google Partners. A startup hoje faz parte de um grupo seleto de Partners Premier no Programa Google Partners. O programa foi criado para agências de publicidade e terceiros que gerenciam contas do Google Ads em nome de marcas ou empresas. A missão do programa é capacitar as empresas com inovações em ferramentas, recursos e suporte para que elas ajudem os clientes a alcançar o sucesso e crescer online. Comandada pelos sócios Raul Cantarelli, Bieco Freire, Anselmo Albuquerque e Henrique Pereira, a Jogga Digital comemoram essa conquista. A empresa tem destaque positivo no segmento junto a um investimento de cerca de R$ 50 milhões em mídia digital em mais de 1400 contas nos últimos anos. Para chegar nesse patamar, a Jogga precisou de consolidar no que significa ser um Partner Premier, com requisitos atualizados e avançados, e a oferta de novos benefícios para possibilitar o crescimento e o sucesso dos nossos parceiros com o Google Ads. Entre as mensagens recebidas pelos sócios no anúncio de renovação do selo dado a startup, a do Davang Shah, diretor sênior, Google Ads Marketing, explicou o porquê de a Jogga estar entre os 3%. “Essas empresas se destacaram graças ao compromisso com a divulgação de conhecimento sobre produtos, a criação de novas relações comerciais e a ajuda que oferecem para os clientes atuais se desenvolverem. Será um prazer apoiar esses parceiros na jornada online.”

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Endividamento do consumidor bate recorde em Pernambuco

Do Sistema Fecomércio-PE A Pesquisa Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC) é realizada mensalmente pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), com recorte local realizado pela Fecomércio-PE, e visa traçar um perfil do endividamento, acompanhando o nível de comprometimento do consumidor com dívidas e sua percepção em relação à sua capacidade de pagamento. Com variação de apenas 0,4 pontos percentuais, a proporção de famílias que se declaram endividadas chegou a 80,4% este mês, o maior percentual desde setembro de 2021 (80,9%). Esse resultado representa o maior percentual de famílias endividadas para o mês de janeiro na série histórica da PEIC em Pernambuco. O último recorde foi em janeiro de 2021, com 78,1%. Por outro lado, vale destacar que esse desempenho já se encontrava em ascensão desde janeiro de 2020, quando chegou a 72,3%, já 4,6 pontos percentuais acima do patamar observado em janeiro de 2019 (67,7%). Em comparação ao mês de dezembro de 2021, o número de famílias endividadas em Pernambuco está estável. Compondo o quadro de endividamento em janeiro de 2022, aproximadamente 23% das famílias se dizem muito endividadas, impactando o potencial de consumo (percentual que era de 13% em janeiro de 2021), e 35% se declaram moderadamente endividadas, ou seja, em um nível de endividamento prestes a impactar as relações do consumo familiar. Outros 23% se declaram pouco endividadas e 20% registram que não possui nenhum tipo de dívida comprometendo o orçamento doméstico. Entre os tipos de dívidas mais presentes, se destaca o cartão de crédito, citado por aproximadamente 95% das famílias e os carnês (30%). Este último, registrou uma queda de 1,6 pontos percentuais entre janeiro e dezembro. Outro tipo de dívida que também registrou queda foi o cheque especial, citado por 11% das famílias em dezembro e por 8% em janeiro. A parcela média da renda comprometida com as dívidas ficou em 30,7% em janeiro, patamar já é considerando um limite sobre o orçamento, visto que parcelas acima desse limiar passam a dificultar a capacidade de poupança e o planejamento financeiro das famílias. Em termos de horizonte temporal, as famílias projetam que a composição atual das dívidas seguirá comprometendo a renda por aproximadamente 8 meses. INADIMPLÊNCIA - O percentual de famílias com dívidas cujo pagamento se encontra atrasado também ficou praticamente estável na passagem de ano, saindo de 32,9% em dezembro para 32,3% em janeiro. Já o tempo médio de atraso sobre o pagamento é de 59,2 dias, ou seja, com pequena variação em relação ao mês de dezembro, quando era de 58,4 dias. Na comparação anual, com janeiro de 2021, a proporção de famílias inadimplentes cresceu 3,1 pontos percentuais e o número médio de dias em atraso cresceu 1,3 dias. CONDIÇÕES DE PAGAMENTO - Entre dezembro e janeiro, também se constatou estabilidade no percentual de inadimplentes e sem condições de quitar as dívidas em atraso, que foi de 17,3% em no mês anterior e ficou 17,2% no mês atual. Na comparação anual, por outro lado, a proporção de famílias sem condições de pagamento das contas atrasadas já aumentou 5,3 pontos percentuais em relação a janeiro de 2021. Esse indicador segue em alta desde abril, quando chegou a 12,0%, ilustrando o agravamento das condições financeiras ao longo de 2021. Além disso, passa a preocupar, perante a expectativa para novos aumentos na taxa básica de juros, dificultando as condições de negociação das dívidas em atraso ao longo de 2022.

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IBGE: Produção industrial pernambucana fica estável

A produção industrial pernambucana ficou estável em dezembro de 2021, após ter registrado uma leve retração, de 0,3%, no mês anterior. O Brasil, por outro lado, registrou aumento de 2,9%. Os dois outros estados nordestinos que fazem parte da pesquisa tiveram desempenhos diferentes. Enquanto a Bahia avançou 2% no período, o Ceará apresentou queda de 1%, levando a região como um todo a ter alta de 1%. Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal Regional (PIM-PF), divulgada ontem (9) pelo IBGE. Na comparação entre dezembro de 2021 e o mesmo período de 2020, Pernambuco teve o sétimo pior percentual entre as 15 localidades pesquisadas, com recuo de 4,6%. O Brasil, por sua vez, apresentou uma queda mais acentuada, de 5%. Já no acumulado de todo o ano de 2021 frente a 2020, ano em que a pandemia de Covid-19 começou a se disseminar, Pernambuco ainda teve uma queda de 0,4% na produção industrial. No Brasil, ao contrário, houve um aumento de 3,9%. Metalurgia teve queda de 47% no volume de produção em dezembro de 2021 na comparação com o mesmo período de 2020 Em dezembro de 2021, apenas quatro das 12 atividades industriais pesquisadas tiveram resultados positivos em comparação ao mesmo mês do ano anterior: Fabricação de sabões, detergentes, produtos de limpeza, cosméticos, produtos de perfumaria e higiene pessoal (7,4%), Fabricação de produtos alimentícios (5,9%), Fabricação de celulose, papel e produtos de papel (0,9%) e Fabricação de outros produtos químicos (0,4%). Os piores resultados do período ficaram com Metalurgia (-47%), Fabricação de produtos têxteis (-31,2%), Fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-15,9%) e Fabricação de bebidas (-13,7%). O acumulado do ano de 2021 para as atividades industriais, comparado ao resultado de 2020, apresentou seis setores em alta e seis em queda. O destaque positivo foi a Fabricação de outros equipamentos de transporte, exceto veículos automotores, cujo avanço foi de 62,4%. A Fabricação de produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos, ficou em segundo lugar, ao subir 10,7%. Já a Fabricação de produtos têxteis e a Fabricação de produtos químicos tiveram os piores resultados: ambas registraram queda de 9,1% e 6,2%, respectivamente.  

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