Arquivos Economia - Página 197 De 393 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Economia

Faculdade Tiradentes inaugura nova unidade e leva curso de medicina para Goiana

O Grupo Tiradentes inaugura, ainda este semestre, a segunda unidade da Faculdade Tiradentes (FITS) em Pernambuco. A instituição de ensino, que oferece curso de Medicina, será instalada no município de Goiana, a 62 km do Recife e 51 km de João Pessoa. A região abriga os polos farmacêutico, bioquímico e automotivo. Esta será a 5ª escola médica do Grupo Tiradentes. A autorização para a abertura da nova unidade em Goiana foi publicada em portaria do Ministério da Educação. As inscrições para o processo seletivo já iniciaram e seguem até dia 31 de maio. São 45 vagas, com seleção através das notas do ENEM e cinco bolsas integrais, considerando as notas do ENEM e análise socioeconômica. O resultado sai no dia 06 de junho e a matrícula dos aprovados acontece de 07 a 11 de junho. Segundo a diretora-geral da FITS, Vanessa Piasson, a faculdade possui um convênio com a Prefeitura Municipal de Goiana, por meio do qual será possível reforçar o atendimento à população nos ambulatórios dos serviços públicos, disponibilizando os futuros profissionais para colocarem em prática os aprendizados obtidos em sala de aula. “Temos esse formato de trabalho também na unidade da FITS em Piedade, com vários serviços à população”, ressaltou. Utilizando padrões e boas práticas internacionais, os alunos terão aulas teóricas e vivência prática com pacientes logo nos primeiros períodos do curso, que será ministrado por mestres e doutores. De acordo com a coordenadora pedagógica, Anália Garcia, será adotada metodologia em que o estudante tem maior participação em sala de aula, com troca de informações, estudos de casos clínicos e avaliação de pesquisas em pequenos grupos de tutorias. Assim, o professor passa a ser um condutor do processo de aprendizagem.

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Índice de Intenção de Consumo das Famílias pernambucanas cai

Da Fecomércio-PE O índice de Intenção de Consumo das Famílias pernambucanas (ICF-PE) registrou retração de 3,3% em maio na comparação com o mês de abril, caindo de 69,7 para 67,4 pontos. Essa é a segunda queda consecutiva do índice em 2021, após ter registrado crescimento nos meses de novembro de 2020 a março deste ano. Em maio do ano passado, o ICF alcançou 71,6 pontos. Portanto, na comparação anual, o índice apresentou queda de 5,9% em maio de 2021. O ICF é um indicador com o objetivo de antecipar a tendência de evolução das vendas no comércio, a partir da investigação de aspectos que influenciam o comportamento do consumidor, como emprego, renda e capacidade de consumo. O índice é apresentado na escala de 0 a 200 pontos, sendo que níveis abaixo de 100 pontos significam insatisfação e acima de 100 pontos expressam satisfação. Para mensurar esses níveis, a pesquisa investiga a situação atual do consumidor com relação a um ano atrás, bem como as suas perspectivas para os próximos seis meses. O resultado do ICF-PE em maio, portanto, indica que o consumidor pernambucano está mais insatisfeito, tanto em relação a maio de 2020 quanto em relação aos meses de março e abril de 2021. Em Pernambuco, esse resultado seguiu a tendência do Brasil, cujo índice também registrou queda em abril e maio, fincando no mesmo patamar observado no estado. Nesse sentido, é importante observar com atenção a dinâmica do comércio estadual nesse segundo trimestre, pois retrações no ICF sugerem redução do ímpeto de compras. A percepção dos consumidores quanto ao nível de consumo atual e as perspectivas de consumo para os próximos seis, em relação ao mesmo período no ano anterior, corroboram essa expectativa: em maio, para 63,6% das famílias a avaliação é de que estão consumindo menos em relação ao mesmo mês do ano anterior e 57,1% têm a perspectiva de que consumirão menos no segundo semestre de 2021 em relação ao mesmo semestre de 2020. Pernambuco: Percentual de Famílias segundo a avaliação do nível de consumo atual e a perspectiva de consumo para o segundo semestre, em relação ao ano anterior (valores em %) - maio/2021 Fonte: CNC/Fecomércio-PE Na comparação com abril, as principais contribuições para a queda do ICF vieram do indicador da ‘perspectiva de consumo’, que registrou variação de -11,3%, e do indicador de ‘momento para duráveis’, com variação de -5,6%. O único indicador em que não ocorreu retração na comparação com abril de 2021 foi o da ‘perspectiva profissional’, porém apresentou variação quase nula (+0,3%). O indicador de ‘compras a prazo’, por sua vez, registrou variação negativa, mas também quase nula (-0,8%) com relação a abril. Se a expectativa sobre o mercado de trabalho no curto prazo não sofreu modificação significativa, a percepção sobre a manutenção do emprego e do nível de renda atuais, por outro lado, se deteriorou em maio, com variações de -2,9% e 3,7%, respectivamente, levando a percepção de um nível de consumo também menor (-1,9%) em relação ao mês anterior. Na comparação com maio de 2020, a retração foi quase generalizada, o único quesito em que a intenção dos consumidores apresentou crescimento foi o de ‘acesso ao crédito para compras a prazo’, com variação de +17,1%. Em maio de 2021, esse indicador também é o que se encontra em patamar mais elevado. Este movimento sugere que, apesar das condições atuais do emprego e da renda estarem piores, as famílias enxergam maior facilidade e, no curto prazo, podem estar propensas a contrair novas dívidas para continuar consumindo. Essa é uma reflexão relevante sobre o ímpeto de consumo das famílias pernambucanas, visto que a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC/CNC) em abril já registrou que 4 em cada 5 famílias no estado se encontram endividadas, por um prazo médio de 7 meses, e quase 1/3 delas já estão com dívidas atrasadas. Sendo o cartão de crédito o principal vetor de dívidas, espera-se que essa facilidade de acesso avaliada pelas famílias ajude a manter elevados o nível e o prazo de endividamento nos próximos meses.

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Governo de Pernambuco concede o Selo Internacional Safe Travels a destinos turísticos do Estado

Da Secretaria de Turismo de Pernambuco Para promover a classificação dos principais destinos de Pernambuco como seguros para recepcionar os turistas, a Secretaria de Turismo e Lazer do Estado (Setur) e a Empresa de Turismo de Pernambuco (Empetur) anunciam os requisitos a serem cumpridos pelos municípios que desejarem propor sua candidatura ao Selo Internacional Safe Travels. Desde 2020, Pernambuco conta com a chancela do World Travel & Tourism Council (WTTC), entidade mundial, graças à criação dos 13 protocolos sanitários para o turismo local e do Selo Turismo Seguro, criado em 2020 pela Setur-PE e a Empetur. Graças a isso, o Estado virou embaixador do Safe Travels, podendo dar a distinção para empresas e equipamentos de turismo locais. Agora, também os municípios vão poder receber a distinção internacional. A medida visa elevar a qualidade dos serviços oferecidos por cada destino turístico e habilitá-los como seguros para visitação, por manterem a vigilância às normas sanitárias determinadas pelo Governo do Estado. Entre as exigências que os municípios deverão atender, estão: a participação de ao menos 10% dos estabelecimentos da localidade no Selo Turismo Seguro; manter regularidade na fiscalização dos serviços e equipamentos pela Vigilância Sanitária local; possuir no mínimo 20% das empresas locais voltadas ao segmento registradas no Cadastro Nacional do Turismo do Ministério do Turismo, o Cadastur, entre outros pontos. “O Selo Safe Travels é uma chancela internacional conquistada pelo Governo de Pernambuco em 2020 e oferece maior conforto aos nossos turistas. Agora, os municípios também vão poder ser agraciados, fazendo com que os visitantes que chegam a cada localidade saibam que ela está capacitada para recebê-los com segurança. A iniciativa gera uma relação de confiança entre todos os participantes: turistas, trade turístico e os representantes públicos”, destaca o secretário de Turismo e Lazer de Pernambuco, Rodrigo Novaes. Todos os detalhes de como proceder para solicitar o Safe Travels, requisitos necessários e a ficha para solicitar o selo estão no site da Setur: www.setur.pe.gov.br. Os gestores municipais podem ainda encaminhar e-mail para selope@setur.pe.gov.br e solicitar o formulário. A partir da aprovação, o selo terá um ano de validade para uso por parte do município, ficando pendente a renovação após esse período. Ao aderirem ao Safe Travels, os destinos devem cumprir o termo de compromisso voluntário que sugere a implantação dos protocolos de segurança do Selo Turismo Seguro, aumentar o número de estabelecimentos locais no Cadastur e no Selo, além de utilizar materiais promocionais da campanha “Pernambuco Seguro” em suas redes sociais e no site dos municípios.

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"Nem só da necessidade surgem os novos empreendedores"

É possível empreender na pandemia? Criar o próprio negócio é o caminho encontrado por vários profissionais para gerar renda durante a crise econômica. Para falar sobre as oportunidades que se abrem neste período e os riscos de iniciar uma micro ou pequena empresa, entrevistamos a consultora e sócia da  TGI Andréa Carvalho. Como enxergar as oportunidades para empreender nesse período de crise?  Com o elevado índice de desemprego devido à crise econômica, muitos profissionais encontraram no empreendedorismo uma alternativa para garantir a sobrevivência. Mas nem só da necessidade surgem os novos empreendedores. Mesmo diante do momento difícil, muitos identificaram oportunidades na pandemia, enxergando novas formas de pensar e fazer de maneira diferente. Muitas vezes, novos negócios surgem a partir de demandas reprimidas e pela carência de mercado, associadas à oportunidade de oferecer um produto ou serviço com mais qualidade, agilidade e diferenciais competitivos. Quais as principais tendências que surgiram na Pandemia para novos negócios? Com a pandemia, as empresas precisaram sair da zona de conforto e foram forçadas a implementar mudanças num ritmo notavelmente acelerado. Surgiram muitas tendências de comportamento e consumo, intensificando o aumento da cultura de mais qualidade e menos quantidade (“menos é mais”). A transformação digital dos negócios, o modelo de trabalho home office, a intensificação das compras on line e do delivery, além da maior preocupação do consumidor com a saúde, qualidade de vida e com o meio ambiente, são algumas das principais tendências que se intensificaram na pandemia e que vieram para ficar. Qual a dica para avaliar bem os riscos de um negócio antes de começar a investir? Para minimizar os riscos, antes de iniciar um negócio é essencial fazer uma pesquisa de mercado e construir um bom plano de negócios, com a definição do nicho de atuação, produto ou serviço a ser oferecido, mapeamento do público-alvo, além da estratégia de vendas e formulação de um planejamento financeiro adequado para a realidade da empresa, com levantamento dos investimentos iniciais e infraestrutura necessária. A partir desse mapeamento, definir bem o escopo do negócio e construir uma estratégia empresarial para definir um norte e futuro que se quer conquistar - “o que eu quero oferecer?” e “onde eu quero chegar?”, é o passo seguinte. Fazer uma avaliação estratégica, considerando as oportunidades, ameaças, forças e fraquezas, bem como definir o desafio estratégico e suas respectivas prioridades e metas é essencial para minimizar os riscos associados ao investimento. Aderir a um marketplace é uma boa alternativa? Quais os prós e contras de criar um negócio a partir desse modelo? Para quem está começando um negócio o marketplace pode ser uma boa alternativa. É uma tendência que tem ganhado cada vez mais força no mundo digital e pode ser considerada uma alternativa mais prática e segura para quem está começando a empreender na internet, além do ganho de exposição/visibilidade (ganho de estar numa plataforma onde os clientes buscam), investimento baixo, infraestrutura pronta para a venda, sem necessidade de investir em marketing digital, pois a plataforma já faz investimento em comunicação e divulgação. Por outro lado, existe a alta concorrência interna, a dependência e os altos custos cobrados pela plataforma (taxas administrativas). O fortalecimento da marca também pode ficar prejudicado em vender seu produto ou serviço unicamente em ambientes de marketplace, devido a infraestrutura limitada de personalização da marca e a presença de grandes players do mercado que podem ofuscar a visibilidade dos negócios menores. Quais os melhores caminhos para obter financiamento para iniciar um empreendimento? Existem várias modalidades de crédito no mercado e, para quem está começando, a melhor alternativa é buscar financiamento em bancos públicos, como BNDES e BNB, que tem taxas de juros mais acessíveis. Outra opção é usar a linha de crédito para comprar as máquinas e equipamentos e também o cartão BNDES, que divide as compras em até 48 meses. É sempre válido fazer pesquisas e comparar taxas e condições de empréstimo em diferentes agentes financeiros, para encontrar a solução que melhor atenda à necessidade da empresa. Vale considerar a importância de ter um capital de giro e, para isso, também existe a opção de financiamento para pequenas e médias empresas que precisam de recursos para pagar as despesas do dia a dia do negócio.

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Avipe, UFPE e AD Diper fecham parceria para beneficiar a produção de grãos em Pernambuco

Da Avipe A Associação Avícola de Pernambuco (Avipe), a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (AD Diper) firmaram uma parceria de estudo tecnológico para aprimorar o mapeamento dos dados das chuvas em Pernambuco. O objetivo é investir na qualidade das ações de plantio de grãos (milho e sorgo) destinados à indústria de rações de aves, já que será possível saber os locais mais adequados para a produção das culturas. A iniciativa, batizada de Grãos PE, é inédita no estado e contará com duas bolsas de estudo no valor total de R$ 38,4 mil a serem oferecidas aos técnicos da universidade por 12 meses. “Devido ao clima tropical e predominantemente semiárido, as chuvas são o principal fator que controla a produção agropecuária em Pernambuco. Mas, infelizmente, ainda são limitadas em Pernambuco as informações de fácil acesso que permitam a análise refinada e o mapeamento dos padrões de volume e distribuição das chuvas para apoiar a agricultura. Por isso, essa parceria é algo de extrema importância e chegou em boa hora”, explica o presidente da Avipe, Giuliano Malta. Os bancos de dados e ferramentas que serão utilizados no processo fazem parte das atividades desenvolvidas pelo Observatório Nacional da Dinâmica da água e do Carbono no Bioma Caatinga (ONDACBC), uma rede de pesquisa criada em 2016, sediada na UFPE, e da qual fazem parte os Programa de Pós-Graduação em Biometria e Estatística Aplicada, da UFRPE; e o Programa de Pós-Graduação em Tecnologias Energéticas e Nucleares, da UFPE. “Esperamos que os dados gerados possam ser aplicados para fornecer informações úteis, no formato e na linguagem adequada para embasar políticas públicas e uso direto pelo setor de avicultura e, posteriormente, por outros setores da economia de Pernambuco”, afirma o professor da UFPE e coordenador do ONDACBC, Rômulo Menezes. O detalhamento da pesquisa é o que fará a diferença. “Será possível termos informações do histórico de chuvas em qualquer propriedade de Pernambuco. Por isso, entendemos que a aproximação da pesquisa científica ao setor produtivo se faz muito importante nesse momento, onde no caso em questão será imprescindível ao sucesso da produção de grãos em Pernambuco", comemora o gerente de Arranjos Produtivos Locais da AD Diper, Álvaro França.

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Confiança do empresário do comércio em Pernambuco caiu em maio

Da Fecomércio-PE O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC), que tem como objetivo detectar as tendências em ações de curto e médio prazos no setor, com base na opinião dos tomadores de decisão das empresas do varejo, voltou a cair fortemente em Pernambuco no mês de maio. Quando se encontra acima de 100 pontos, significa que o setor está confiante quanto ao ambiente de negócios, seja por conta de boas expectativas sobre a economia e o volume de vendas nos próximos meses, seja por conta do próprio planejamento financeiro das empresas e sua capacidade de investimentos em infraestrutura, estoque e mão de obra. Após a retração de 11,5 pontos entre março e abril, o ICEC recuou 10,6 pontos entre abril e maio, o que significou uma variação de 11,7% no índice. Dessa forma, com 80,2 pontos em maio, o ICEC manteve-se na zona de avaliação negativa, ou seja, de insatisfação, por parte dos empresários do comércio pernambucano a respeito do ambiente de negócios nos próximos meses. Quando se observa os resultados desagregados segundo o porte das empresarial, a queda foi maior entre as microempresas e empresas de pequeno porte, que compreende aquelas com até 50 funcionários, sob a ótica do emprego formal. Neste universo, o índice caiu de 90 para 79,3 pontos, enquanto que a variação de 125,6 para 119,6 pontos entre as empresas com mais de 50 funcionários. Os resultados de maio também voltam a evidenciar um descolamento maior entre a percepção sobre as condições atuais do negócio e as expectativas sobre a economia e o comércio. Em fevereiro, o índice das condições atuais registrou 82,9 pontos, enquanto o índice das expectativas para o setor alcançou 133,6 pontos (diferença de 50,7). Em maio, esses índices foram de 50 e 112,8 pontos, respectivamente (diferença de 62,8). Portanto, além de os índices estarem em patamares bem mais baixos que no início do ano, a percepção sobre a situação atual do ambiente de negócios se deteriorou substancialmente em 4 meses. Com efeito, o percentual de empresários que enxergam uma situação muito pior sobre a economia brasileira saltou de 32,3% em fevereiro para 55,1% em maio. Já o percentual dos que vislumbram uma situação muito pior no setor de comércio aumentou de 21,4% em fevereiro para 41,5% em maio. Essa é uma avaliação do setor que ocorre em paralelo ao prolongamento das restrições sobre os horários de funcionamento do comércio, desde a segunda quinzena de março. O avanço do contágio e do número de óbitos em Pernambuco nesses primeiros meses de 2021, com a perspectiva de falta de vacinas em diversos municípios do estado, são outros fatores importantes para explicar esse sentimento de desconfiança por parte do empresariado do comércio. A esse quadro pandêmico, somam-se ainda a inflação elevada e o alto endividamento, que reduzem o poder de compra das famílias pernambucanas. Pernambuco: Empresários do comércio segundo a percepção quanto às condições atuais da economia, do setor e da própria empresa - janeiro/2021 a maio/2021 Embora o programa de auxílio emergencial às famílias tenho sido retomado no início de abril, a perspectiva para o comércio como um todo é de que seu impacto será bem menor em 2021. O programa apoio às micro e pequenas empresas (Pronampe), por sua vez, foi reeditado, com juros maiores e sem o suporte do fundo garantidor de operações (FGO), que imprimia maior segurança aos bancos durante as contratações de crédito em 2020. Além disso, apesar de ser positiva a reedição dos programas de socorro financeiro às empresas e de manutenção dos empregos, a sua retomada está atrasada, dependendo ainda de consenso entre presidência e Ministério da Economia para sanção. Foi essa a conjuntura derrubou a confiança do empresário pernambucano em maio.

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Mercado de desenvolvimento de software é tema de debate virtual hoje (24)

Em parceria com o Porto Digital, a Pós-Graduação da Unit-PE realiza, hoje (24/05), debate virtual sobre “O que o mercado de desenvolvimento de software espera de você?". O encontro – que é gratuito e aberto ao público – acontece das 19h às 21h, por meio da plataforma Google Meet. Os interessados podem se inscrever pelo link: https://hs.unit.br/mercado-de-desenvolvimento-de-software De acordo com coordenador de pós-graduação da Unit-PE e mediador, Gleudson Junior, a intenção é discutir conhecimentos e experiências em relação ao mercado de desenvolvimento de software. O evento contará com dois convidados. Uma deles é Agile Team Facilitator da Pitang, Willamis Moraes, que vai abordar “Mercado de TI com foco em agilidade”. O outro é o diretor de tecnologia da Di2Win, Rômulo César, que vai falar sobre “Transformação Digital nos Negócios”. Parceria A parceria entre a Unit-PE e o Porto Digital foi firmada em 2019 com o intuito de ofertar cursos de graduação voltados para as necessidades do mundo digital. Com aulas imersivas e novas formas de aprender, os cursos estão vinculados a empresas situadas no Porto Digital. A intenção é formar novos profissionais especializados.

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Pandemia e Previdência: as dificuldades para se aposentar

A pandemia do novo coronavírus afetou, e muito, a situação dos contribuintes do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Já que, os impactos sofridos pela redução de renda durante esse período, ocasionados pelos cortes nos postos de trabalho, resultaram numa espera maior pelo processo de aposentadoria. A rigidez das novas normas previdenciárias também restringiu o acesso a essa aposentadoria. Com a mudança de regras, o segurado precisará de, no mínimo, 180 contribuições mensais (15 anos de contribuição) para ter o benefício. Isso mostra que, até os idosos que já atingiram a idade mínima necessária, deverão aguardar esse tempo de carência para se aposentar. Atrelado a tudo isso, a expectativa de vida dos idosos durante a pandemia caiu muito. Segundo dados da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) em parceria com as universidades americanas de Princeton, Harvard e Universidade do Sul da Califórnia, a taxa de sobrevida das pessoas de 65 anos, recuou cerca de 1,6% em 2020. De acordo com o advogado e especialista em direito previdenciário, Elizeu Leite, essa junção de fatores (pandemia + reforma + expectativa de vida em queda) resultaram em uma maior dificuldade para obter a tão sonhada aposentadoria. “O novo tempo de contribuição com pedágio, por exemplo, onde o trabalhador tem que exercer sua função por um tempo maior, aliado ao desemprego e a situação econômica do país, também afetaram diretamente”, explicou. Segundo Leite, a mudança no tempo de contribuição foi o fator crucial para um maior impacto dentro de uma economia que já está abalada em situação de uma emergência sanitária sem precedentes. “A aposentadoria se torna mais distante, principalmente, por conta desses dois fatores: a mudança de regra e a atividade econômica em baixa, que levou a inúmeras demissões no país em virtude da pandemia de covid-19”.

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Confiança dos empresários do comércio cai 1,2% em maio, diz CNC

Apesar da expectativa positiva com as vendas de Dia das Mães, a confiança do empresário do comércio caiu em maio em relação ao mês anterior. O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) teve redução de 1,2%, atingindo 91,3 pontos. Assim, o índice aparece na zona de insatisfação (abaixo de 100 pontos) pela segunda vez consecutiva. Apurado mensalmente pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o Icec foi divulgado ontem (20). Segundo a entidade, a performance do Icec prenuncia um começo de ano preocupante, apesar dos esforços das políticas públicas para mitigar os efeitos sobre o consumo e o mercado de trabalho. “Além das condições gerais da economia, a queda do índice pode relacionar-se com a baixa capacidade de reativação do consumo. Somam-se a esta situação a demora com a terceira fase do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe) e o atraso das medidas protetivas ao emprego, bem como o adiamento do pagamento de parcelas de empréstimos e débitos fiscais”, avalia a CNC. Impacto das restrições O presidente da CNC, José Roberto Tadros, disse que os efeitos das medidas de restrição às atividades de comércio e de serviços podem ainda ser percebidos sobre o setor. Em especial, devido ao ritmo da vacinação lento o que pode ter gerado dificuldade no aumento de circulação de pessoas, prejudicando as compras presenciais. “Mesmo com os incentivos do governo, como a nova rodada do auxílio emergencial, estamos falando de uma conjuntura econômica ainda complexa por causa da inflação e desemprego, o que afeta decisões e expectativas dos empresários”, afirmou, em nota, Tadros. De acordo com a análise, diferentemente dos últimos meses, quando todos os componentes do Icec caíram, em maio um dos três subíndices subiu marginalmente 0,1%, o das expectativas, influenciado sobretudo pela percepção de possível melhora com as vendas do Dia das Mães, época considerada a melhor do primeiro semestre e a segunda do ano, após o Natal. O economista da CNC responsável pela pesquisa, Antonio Everton, destacou que a melhora no otimismo dos comerciantes foi a única explicação responsável pela suavização na queda do Icec. “Além do contexto favorável do aumento das vendas, também se observa interesse do comércio com a entrada em circulação da concessão dos benefícios de transferência de renda, como o auxílio emergencial, que chegará a R$ 44 bilhões no total, e a antecipação do pagamento do décimo terceiro salário do INSS, cuja estimativa é disponibilizar R$ 52,7 bilhões para consumo, poupança e pagamento de dívidas. Foi importante ter havido algum otimismo nas expectativas para mitigar o decréscimo do índice no mês”, afirmou.

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Brasileiros já pagaram mais de R$ 1 trilhão em impostos este ano

Da Agência Brasil Os brasileiros já pagaram R$ 1 trilhão em tributos arrecadados desde o 1º dia do ano de 2021 pelos governos federal, estaduais e municipais, de acordo com o que registra o Impostômetro da Associação Comercial de São Paulo (ACSP). Essa marca foi atingida às 7h53 de ontem (19). Entraram na conta impostos, taxas e contribuições, incluindo as multas, juros e a correção monetária. Segundo as informações da ACSP, no ano passado esse valor foi superado no dia 27 de junho e em 2019, em 24 de maio. “O índice, portanto, aponta que os contribuintes brasileiros devem pagar mais dinheiro para os cofres públicos neste ano do que pagaram em 2020 e, até mesmo, em 2019, época sem pandemia”. De acordo com a análise da ACSP, o aumento da inflação no período, comparada com as elevações de preços de produtos registradas anteriormente, a desvalorização do real frente ao dólar e o crescimento da economia em alguns setores como os relacionados ao aumento das importações, à indústria, à saúde, aos grandes varejistas e ao comércio considerado não essencial foram os fatores que contribuíram para essa marca. Também determinaram esse valor o aumento das compras online e pedidos de delivery. Segundo o economista-chefe da Associação Comercial de São Paulo, Marcel Solimeo, várias prestações de serviços e o comércio estão sendo muito afetados na pandemia, mas atividades que geram muitos impostos também cresceram bastante. “Alguns exemplos são as exportações, que estão em alta, e o montante das vendas em supermercados que, além de estar muito elevado, ainda proporciona maior arrecadação por conta dos preços dos produtos que vêm subindo”. Conforme dados do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação, de 2016 a 2019, os brasileiros tiveram de trabalhar 153 dias para pagar impostos. No ano passado, foram 151. O Impostômetro foi implantado em 2005 pela ACSP para conscientizar os brasileiros sobre a alta carga tributária e incentivá-los a cobrar os governos por serviços públicos de mais qualidade. Está localizado na sede da entidade, na região central da capital paulista.

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