Arquivos Economia - Página 205 De 411 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Economia

Zona Norte do Recife ganhará novo estabelecimento gastronômico

O bar Olegária, dos sócios João Vinicius e Rael Figueiredo, chega ao Poço da Panela com uma proposta de unir o melhor dos petiscos de boteco e drinks exclusivos em um quintal arborizado e charmoso. “Pensamos em um espaço que as pessoas queiram vir para se sentirem confortáveis, usufruindo de um bom atendimento, bebidas de qualidade, e desfrutando de um lugar astral”, comentou João Vinicius, um dos donos do empreendimento, que será inaugurado no próximo mês de agosto. O estabelecimento tem a proposta também de oferecer uma rica programação musical, que deve complementar a atmosfera do ambiente.“A música será, futuramente, um dos nossos atrativos. Pretendemos, a todo momento, mostrar o que temos de melhor na cultura musical nacional para embalar nossas tardes e noites no Olegária. Queremos estabelecer um repertório de qualidade não só no serviço que oferecemos, mas entregando uma experiência completa para os nossos clientes e público”, completou João Vinicius. O nome, tal como o espaço, fazem uma homenagem às mulheres pernambucanas, utilizando como inspiração e referência a história da Dona Olegarinha, figura notável da região com marcante atuação abolicionista, que em sua casa, além de abrigar escravos fugidos, também promovia de reuniões, bazares para arrecadar fundos, ou manifestações femininas, todas atividades com o mesmo intuito de promover a liberdade e luta por direitos humanos. Localizado na Rua Joaquim Xavier de Andrade, n° 72, no Poço da Panela, o bar deverá começar a operar soft open em agosto, funcionando de terça à quinta, das 17h às 22h, e de sexta à domingo das 11h às 22h.

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Paulo Câmara inaugura primeira Loja de Moda Autoral de Pernambuco

Do Governo de Pernambuco Pernambuco agora tem um espaço para comercialização coletiva de moda com DNA regional. O governador Paulo Câmara e a primeira-dama Ana Luiza Câmara inauguraram a primeira Loja de Moda Autoral de Pernambuco (Mape), onde artistas pernambucanos poderão comercializar roupas e acessórios com a sua identidade cultural. Localizada ao lado do Centro de Artesanato de Pernambuco, Armazém 11, no Marco Zero do Recife, o endereço vem se transformando num importante ponto de movimentação da economia criativa do Estado. “Este é mais um equipamento onde os artistas poderão expor a cultura pernambucana, a arte e a moda. A loja vai gerar emprego e renda, além de ser um polo de economia criativa conectado com o que está acontecendo no mundo. Nosso Estado também tem essa característica de se adaptar, improvisar e fazer grandes expressões culturais da forma mais bonita possível”, destacou Paulo Câmara. O espaço, com 670m², funcionará em formato de loja colaborativa, com nichos individuais para cada vendedor. O Mape tem coordenação da primeira-dama Ana Luiza Câmara, que reforçou a ideia de uma loja com o objetivo de congregar a economia criativa, contemplando todas as regiões do Estado, com moda, bijuterias, calçados, bolsas e acessórios. “O conceito do espaço é trazer, do sertão ao cais, todas as linguagens de criatividade do nosso povo pernambucano”, justificou Ana Luiza. De acordo com o diretor-presidente da Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (AD Diper), Roberto Abreu e Lima, o local dará mais visibilidade aos empreendedores e será mais um atrativo para os turistas. “Esse espaço, juntamente com o Centro de Artesanato, tem o privilégio de ser mais um equipamento para atender o turista, para que ele conheça a moda pernambucana a partir das suas criações e dos 50 artistas que estão expondo seu trabalho”, ressaltou. A escolha dos expositores foi feita por edital público e também por um time de curadores. Cada inscrito entregou um conjunto de peças para análise. Empreendedoras do Cria Santa, Sandra Lessa e Dany Rocha produzem peças em material sintético como maxi colar, brincos, anéis e pulseiras, todos trabalhados em cima de uma temática. “Estamos muito felizes de estar aqui, pois é um projeto que, desde o começo, sabíamos que seria um sucesso. É de grande satisfação ver o trabalhado dos artistas pernambucanos sendo divulgado de uma maneira tão linda”, enfatizou Sandra. POLO DA MODA – Além da comercialização das peças, no Mape serão promovidos encontros, rodas de conversa, lançamentos, exposições e trocas de experiências, com o objetivo de aprimorar conhecimentos e despertar nos profissionais e estudantes de moda o desejo de empreender e a conscientização sobre a importância do design e da originalidade. Reservado com esse intuito, o mezanino da loja ainda conta com um estúdio de fotografia, e poderá ser utilizado para que as marcas gerem conteúdo para divulgação de seus produtos. Também participaram da inauguração do Mape a vice-governadora Luciana Santos; o prefeito do Recife, João Campos; os secretários estaduais Gilberto Freyre Neto (Cultura), Rodrigo Novaes (Turismo e Lazer), Pedro Eurico (Justiça e Direitos Humanos), Alexandre Gabriel (Assessoria Especial) e Ana Paula Vilaça (executiva de Desenvolvimento Econômico), e o presidente da Fundarpe, Marcelo Canuto, além do artista pernambucano Alceu Valença.

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PremiaPão marca presença na Expo Franquias Nordeste

A PremiaPão, rede pernambucana especializada na comercialização de publicidade em sacos de pão, participa da Expo Franquias Nordeste -EFN-, que acontece no Shopping Riomar, na cidade de Recife, de 29 a 31 de julho. O evento tem como propósito gerar oportunidades de networking e negócios no setor de franchising. Com a expectativa de atender 150 empresários durante os três dias de evento, a PremiaPão vai apresentar aos empreendedores interessados um modelo de negócios com vários benefícios, como, por exemplo, baixo investimento, a partir de 10 mil reais, formato home based, ou seja, sem a necessidade de um ponto comercial, flexibilidade de horário, treinamento de capacitação para o empreendedor se destacar no mercado, além de um produto diferenciado. “O nosso serviço vem tendo bastante sucesso porque é uma mídia alternativa e diferente, que chama atenção do público e consegue impactar um volume de pessoas muito alto por meio de um mercado que existe em todos os cantos do Brasil, que é a padaria. A gente transformou o saquinho de pão em um veículo de mídia, que gera impacto e custo-benefício muito alto para os anunciantes”, explica o CEO da marca, Raphael Mattos. Mattos também revela que a pandemia ressaltou ainda mais a eficácia do serviço vendido aos anunciantes. “As pessoas estão mais isoladas dentro de casa e as mídias externas perderam valor, mas a nossa publicidade acaba entrando na residência do consumidor mesmo enquanto eles estão confinados”, ressalta. O formato de negócio home based, mesmo oferecido pela empresa, chamou atenção dos empreendedores no primeiro trimestre deste ano. Segundo dados da Pesquisa de Desempenho do setor de franquias, realizada pela Associação Brasileira de Franchising (ABF), estas operações tiveram um crescimento e passaram de 7,1% para 10,3%. Serviço: Expo Franquias Nordeste Data: De 29 a 31/07 Horário: Das 14h às 20h Site: https://expofranquiasne.com.br/

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'Cavalo de pau' nas compras de casa

*Por Por Raul Cantarelli Já ouviram o termo cavalo de pau? Quem é do NE pode se lembrar de uma banda de forró antiga ou ainda daquela manobra arriscada com o carro que, de verdade, nunca vi sentido algum a não ser em uma perseguição policial de filme. Mas, não vim aqui falar nem de um nem de outro. Usamos o termo 'cavalo de pau' quando algo dá uma virada muito grande, quando a direção muda e a aceleração dessa mudança é rápida e acima da média. E foi exatamente isso que aconteceu com varejo no mundo desde o início da pandemia. Todos já estamos cansados de ouvir sobre a hiper aceleração na digitalização das empresas e nas suas formas de fazer negócios durante esse período pandêmico. Mas, já temos tempo e estrada suficientes nesse já, não tão novo normal, para começar a avaliar os casos concretos e aprender com eles. Por isso hoje, aqui, vou me ater ao mundo dos varejos, atacados e atacarejos existentes nas nossas cidades, lugares esses, onde fazemos as compras recorrentes para nossas casas. Já sabíamos comprar, sushi, pizza, remédios e até cerveja, é verdade. Esses e vários outros produtos e serviços já estavam mais que consolidados de maneira ampla no mercado de delivery que nós, brasileiros, tanto amamos (representamos algo perto de 48% do volume de todo o serviço de delivery da América Latina, segundo a ABRASEL). Mas daí a receber uma feira completa em poucas horas na porta de casa, apesar de já ser uma tendência pré-pandemia, convenhamos que ainda era uma prática de poucos. Acontece que, de repente, adaptação virou regra e não opção e tanto os varejistas como os consumidores aprenderam rápido. Através dos apps de entrega ou com o serviço próprio, as empresas colocaram o pé no acelerador dos canais digitais e logísticos e deram um show de adaptabilidade, tanto as grandes como as médias e pequenas. Por isso, hoje é possível receber essa compra completa em poucas horas, com direito a escolher o canal para realizar o pedido (aplicativos de entrega, apps próprios, ecommerce, WhatsApp direto) e os dados mostram, através de ticket médio, que é isso que os consumidores estão fazendo. A maioria das compras não são de produtos isolados, são do enxoval inteiro, da feira completa. A guerra, antes nos outdoors e panfletos, passou oficialmente para o Google e Facebook e esse movimento traz mais competitividade e oportunidades para aqueles que fazem bem feito. E, para os que ainda insistem em não entrar no jogo eu deixo um recado: a festa começou, o bolo está servido e se você não está com o seu pedaço, abra o olho porque tem outra empresa comendo ele. *Raul Cantarelli é sócio-fundador da Jogga Digital (raul.cantarelli@jogga.com.br)

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PIB pernambucano cresceu 2,3% em maio

O boletim Mensal do Produto Interno Bruto (PIB) de Pernambuco, divulgado pela Agência Estadual de Planejamento e Pesquisas de Pernambuco (Condepe/Fidem),  indicou que entre os meses de abril e maio houve um crescimento de 2,3%.  Na comparação entre maio de 2021 com o mesmo mês de 2020, o crescimento do  PIB foi  de 11,5%. No acumulado deste ano a variação já alcança o patamar de 5,6%. No desempenho acumulado de 12 meses o PIB registrou crescimenro de 2,2%. Entre abril e maio, a agropecuária que registrou um ligeiro resultado negativo (-1,1%), mas cresceu 4,2% em relação a maio de 2020 e 10,1% no acumulado janeiro-maio/2021. Já a indústria registrou crescimento de 2,7% entre abril e maio. Em relação a maio do ano passado, a recuperação foi de 35%. O acumulado anual desse setor tem um crescimento de 17,3%. O setor de Serviços apresentou importante crescimento nos três primeiros comparativos. Entre maio e abril o avanço foi de 2%. Na comparação com maio do ano passado, a recuperação foi de 6,7%, enquanto que no acumulado deste ano a retomada é de 2,4%. "Considerando que foi o setor mais impactado pela Pandemia do Covid-19 e, por ser o de maior peso na economia estadual, o fato representa um bom sinal", comenta o diretor de Estudos e Pesquisas da Agência Condepe/Fidem.

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Grupo JCPM implanta maior rede de painéis em shoppings do Nordeste

O Grupo JCPM, com um portfólio empreendimentos cuja circulação média mensal chega a 2 milhões de pessoas, está lançando a maior rede de painéis e telas em shoppings do Nordeste. Serão mais de 250 faces para expor marcas nas principais capitais da região implantadas até setembro. As primeiras telas digitais já começaram a ser instaladas no RioMar Recife, entre os espaços publicitários, totens e mega banners digitais. A rede chegará no RioMar Recife e no Shopping Guararapes, em Pernambuco; no RioMar Fortaleza e no RioMar Kennedy, no Ceará; no Salvador Shopping e no Salvador Norte Shopping, ambos na Bahia; e no RioMar Aracaju e Shopping Jardins, em Sergipe. Nos 8 empreendimentos, a JCPM contabiliza a circulação de mais de 105 milhões de pessoas por ano e cerca de 29 milhões de veículos nos seus espaços. Atualmente a mídia out of home ocupa 10% do aporte global da divisão de verba publicitária no mercado nacional, fica atrás apenas da TV aberta e da internet, segundo dados da Kantar Ibope Media – Target Group Index.  

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Pernambuco receberá 11 agências da Caixa Econômica

A Caixa Econômica Federal anunciou a abertura de 268 unidades em todo o país até o fim do ano. Desse total, 168 unidades serão de varejo (voltada para todos os clientes) e 100 serão dedicadas ao agronegócio. Das 168 unidades de varejo, 70 serão abertas na Região Nordeste, sendo 11 delas em Pernambuco. As unidades voltadas ao agronegócio serão abertas em todos os estados. A primeira agência especializada foi inaugurada no início deste mês em Dourados (MS). Com a abertura das unidades, o banco passará a estar presente em todos os municípios brasileiros com mais de 40 mil habitantes. O plano de expansão prevê que a Caixa alcançará 4,5 mil unidades próprias, entre agências e unidades especializadas. Além desses pontos, o banco tem 8.985 correspondentes bancários, 13.226 unidades lotéricas, além de agências-barco e agências-caminhão.

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Cenário econômico é favorável para investimentos imobiliários

O cenário econômico ainda é de competitividade para quem deseja investir. Para explicar como e por quê o segundo semestre de 2021 é o momento perfeito para adquirir imóveis, a plataforma imobiliária pernambucana Expoimóvel promove live hoje (20), às 19h, em sua conta do Instagram @expoimovel.portal. Quem participa do debate é o economista Ecio Costa, o investidor, empresário e CEO da Moving Imóveis Marcelo Belloti e o CEO da Expoimóveis, Thiago Donato. “Além de mostrar o panorama econômico do Brasil e de Pernambuco, vou explicar como as taxas de juros podem afetar - ou não - o financiamento, quais as perspectivas de crescimento da economia e se a proposta da Reforma Tributária pode afetar o setor imobiliário. O que posso adiantar é que o mercado vem tendo um forte ânimo de crescimento e a Selic deve se manter até o fim do ano, trazendo um incentivo inclusive para que famílias de baixa renda possam fazer aquisições imobiliárias”, adianta Ecio Costa. Se os números são favoráveis, a mudança de comportamento do consumidor tem oxigenado o setor e estimulado a troca de titularidade entre os imóveis. Com expertise em avaliação desse mercado, Belloti acredita que as novas formas de trabalho e lazer, experimentadas pela pandemia, devem transformar os imóveis de segunda moradia - como os de praia e de campo - em primeira moradia. “O investidor que ficar atento às áreas geográficas com potencial crescimento de interesse nos próximos anos terá um retorno promissor. Porque essa alta de preços vem de um reajuste que já era esperado, uma demanda reprimida. Não se trata de uma bolha. Os preços vão continuar subindo, especialmente de regiões que ofereçam melhor qualidade de vida”, defende. SUMMIT De olho na movimentação do setor, a plataforma Expoimóvel promove Summit com construtores, investidores e outros players do mercado, e traz ainda oportunidades no mercado pernambucano entre R$ 300 mil e R$ 2 milhões. O evento, virtual e gratuito, acontece entre os dias 4 e 7 de agosto. As inscrições devem ser feitas pelo site www.expoimovel.com/summit.

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"Ajustes nas mudanças do IR devem continuar surgindo"

Há muito tempo se fala na necessidade de se promover mudanças no imposto de renda. A tabela do IR, por exemplo não era corrigida pela inflação desde 2015. Há duas semanas, finalmente, o Governo Federal apresentou o projeto de Lei 2337/21, com modificações da “mordida do leão” para pessoas físicas, empresas e investimentos financeiros. Se não foi a reforma esperada por muitos, a proposta traz mudanças significativas e gerou críticas da classe empresarial, que alega sofrer um aumento da carga tributária. Nesta semana, relatório apresentado na Câmara dos Deputados por Celso Sabino (PSDB-PA), mudou uma série de pontos na reforma proposta pelo governo. Para explicar o projeto encaminhado pelo Ministério da Economia, as mudanças realizadas pelo relator e os impactos que todas essas modificações podem provocar, Cláudia Santos conversou com André Morais, presidente do Conselho Regional de Economia de Pernambuco. O economista também analisou as possíveis mudanças nos regimes do MEI (microempreendedor individual), do Simples e do Lucro Presumido, conforme antecipou o secretário da Receita Federal José Tostes. O senhor poderia resumir as mudanças no imposto de renda previstas na proposta do Ministério da Economia? A proposta da reforma está dividida em três grandes frentes: pessoa física, jurídica e investimentos. Para as pessoas físicas, a reforma vai mexer na tabela de imposto de renda, atualização nos valores dos imóveis e tributação de lucros/dividendos. Em relação à tabela de IR, a proposta da reforma amplia a faixa de isenção, que antes era de R$ 1.903,98 para R$ 2.500. Segundo o governo, só esse aumento de faixa promete que mais de 5,6 milhões de pessoas deixariam de pagar imposto de renda. Para a declaração de imposto simplificada, o desconto será de até 20%, limitado a quem tem renda de até R$ 40 mil por ano. Em se tratando das remessas para os chamados paraísos fiscais, teriam um aumento na alíquota, indo para 30%. A proposta também prevê a atualização dos imóveis incidindo apenas 5% de imposto sob a diferença. Hoje, ao vender um imóvel, o cidadão paga entre 15% e 22%. Já os lucros e dividendos, que hoje são isentos, passariam a ser tributados em 20% na fonte. O governo alega que essa não tributação gera uma distorção na economia, pois estimula a pejotização, assim como pode forçar novos investimentos, visto que boa parte dos lucros poderiam ser reinvestidos na empresa. Para as empresas, teríamos uma redução gradativa de alíquota, que hoje é de 15% para 12,5% em 2022 e 10% em 2023. O adicional de 10% para as empresas de maior porte continua. Para os investimentos, a promessa é de uma alíquota única de 15% para produtos de renda fixa, como Tesouro Direto e CDB, (que hoje é escalonada, começando em 22,5% e caindo para 15% em 2 anos). Já as operações em bolsa passariam a ter uma apuração trimestral e não mais mensal como é hoje, mantendo, também, a alíquota única de 15%. Já os fundos imobiliários, em que os cotistas recebem dividendos, devem passar a ser tributados também com alíquota de 20%, além do ganho de capital na venda das cotas, que reduziria de 20% para 15%. Empresários, tributaristas e agentes financeiros criticam a proposta argumentado que ela vai provocar um aumento da tributação, pesando a carga sobre as empresas, além de aumentar a burocracia. O senhor concorda? É uma preocupação legítima. A nossa tributação, além de elevada, é complexa. Quando posta em cadeia, percebemos o quanto é alta. Essa é a grande crítica. Porém, a ideia principal da reforma é de um rearranjo dos impostos a fim de simplificar, como no caso do CBS (contribuição sobre bens e serviços) que vem para substituir o PIS/Pasep em várias frentes em âmbito federal. Se bem-sucedida, além do ganho de produtividade das empresas, com essa simplificação teremos uma maior transparência da população quanto aos impostos que paga. Todas as etapas da reforma se mostram alinhadas a modelos mais transparentes, que gerem mais eficiência no nosso sistema tão complexo de arrecadação. Mas, na prática, o que vimos foi a proposta de acabar com os juros sobre capital próprio (JCP) e uma redução de forma muito tímida da alíquota do imposto de renda para pessoas jurídicas. O senhor acha que esta reforma afasta o investidor e compromete o emprego? O que afasta investidor é falta de segurança jurídica, complexidade tributária e instabilidade política. Portanto, concomitante a essa proposta de reforma, são necessários outros instrumentos que desburocratizem e tragam mais segurança e transparência para o investidor, seja ele da bolsa ou da economia real. Um problema que poderemos ver à frente, visto que historicamente a nossa taxa de juros é alta, e já está retomando essa trajetória, é vermos empresas sendo vendidas para o empresário viver de juros. Ainda não sabemos em que grau, mas certamente deve acontecer e impactar negativamente nos empregos. Um grupo de 120 empresários solicitou ao Congresso mais tempo para debater a proposta e que seja criada uma comissão especial para analisar o projeto. O senhor acredita que a partir dessas medidas possa surgir um acordo? Uma reforma desta magnitude precisa ser mais bem debatida, tendo em vista os impactos que ela pode causar, não sendo recomendável que tramite de forma apressada, pois podemos correr riscos de erros graves e que podem ser difíceis de se reparar no futuro. Acho salutar que se chegue num consenso, e Guedes já se mostrou receptivo às críticas e tem feito encontros com empresários para debater a questão. Portanto, acredito que ainda deveremos ver alterações no texto base. O ministro já sinalizou a empresários que a Receita Federal talvez tenha errado na dose das medidas, e que, segundo ele, a reforma deverá ser neutra, ou seja, haverá uma redistribuição das cobranças e não um aumento da carga tributária.

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Rede de lojas de joias apresenta crescimento de 35% na pandemia

A rede de lojas Prata Rara, que atua no mercado de joias há oito anos em Pernambuco, mesmo no atual cenário de pandemia, apresentou um crescimento acima de 35%, nas vendas. "Fizemos mais com menos. Reduzimos a equipe por loja – e nosso crescimento em maio e junho foi 45% maior do que em 2019. Isso, sem computar o faturamento das duas lojas que abrimos em João Pessoa, no final de 2020. Estamos crescendo e amadurecendo", avalia a Ceo da marca, Hellen Postai. O fato das lojas ficarem fechadas fisicamente, durante a pandemia, não significou que tinham que ficar paradas. "Foi preciso investir! E investimos em novo layout do site, melhoramos a experiência de compra do cliente, e atualizamos nossas redes sociais. Não paramos um único dia", afirmou a empresária. Em abril desse ano, a rede de lojas lançou o catálogo virtual e hoje conta com um grande quantitativo de revendedoras cadastradas, vendendo 20% acima da expectativa da rede. Diante do crescimento nas vendas e os números animadores, a marca pretende ampliar sua atuação em todo o Nordeste. A empresária afirma que no segundo semestre deste ano abrirá duas lojas em Natal e em 2022 o destino será Fortaleza. No ano de 2023 a marca planeja chegar nas cidades de Teresina e São Luis. "A nossa meta é totalizar 20 lojas em dois anos", disse.  

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