Arquivos Economia - Página 234 De 412 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Economia

Nestlé cria Universidade Corporativa com graduação e pós reconhecidos pelo MEC

A primeira Universidade Corporativa Nestlé em parceria com uma instituição de ensino superior credenciada pelo Ministério da Educação (MEC), oferece aos colaboradores da companhia cinco cursos de graduação, pós e MBA, são eles: Tecnologia em Gestão do E-Commerce e Sistemas Logísticos, Tecnologia em Gestão Comercial, Pós-Graduação em Logística e Supply Chain e dois MBA em Gestão Financeira e Digital e Industria 4.0 que serão lançados em breve. “As pessoas são a base da transformação de um negócio, temos o compromisso em formá-las e prepará-las para qualquer desafio”, afirma Enrique Rueda – Head de Gestão de Pessoas e Compliance. Os cursos são realizados em parceria com o Centro Universitário Internacional Uninter, que oferta graduação e pós-graduação na modalidade a distância, com diplomas e certificados reconhecidos em todo o território nacional. Desta forma, o ensino in company mescla a expertise de ensino da Uninter ao conhecimento da Nestlé na área dos cursos oferecidos, explorando toda a inteligência e visão global do negócio. “O equilíbrio entre teoria e prática é essencial para o sucesso do processo. O colaborador recebe conhecimento novo e o aplica em melhorias no dia a dia da empresa”, explica Benhur Gaio, reitor da Uninter. No total, a graduação tem duração de dois anos e a pós-graduação, de um ano. Os cinco cursos ofertados pela Universidade Corporativa da Nestlé contam com 35 multiplicadores da companhia envolvidos na geração de conteúdo, nas aulas e mentorias.  No fim deste ano, 15 profissionais estarão formados na pós em Logística e Supply Chain. Eles puderam desenvolver um trabalho de conclusão de curso voltado ao negócio. “Esse é outro diferencial. Além de apresentar um TCC com foco na realidade da companhia, os dois melhores projetos em cada turma serão executados na empresa sob a liderança do próprio aluno, independentemente da posição que ocupa”, finaliza Izabel Azevedo – Head de Talento e Cultura. O novo curso O MBA Gestão Financeira tem uma carga horária de 480 horas, com duração de 12 meses. Algumas disciplinas foram desenvolvidas e construídas em conjunto com a Nestlé. Os profissionais ligados ao planejamento das finanças da empresa, na tesouraria ou contabilidade, por exemplo, poderão se inscrever para a seleção do MBA em Gestão Financeira. O curso aborda temas como o bom relacionamento com os stakeholders, a transparência com clientes, o relacionamento confiável nos negócios, a aplicação de requisitos legais e normas e as diversas áreas da sustentabilidade que auxiliam na criação de valor para a sociedade. “O curso de especialização, dedicado a formar profissionais com alta capacitação, pode ajudar em uma resposta rápida aos anseios sociais nesse nicho de mercado, bem como na adaptação às habilidades e competências necessárias para o profissional do século XXI”, comenta Nelson Castanheira, pró-reitor de pós-graduação, pesquisa e extensão da Uninter.

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FIEPE espera recuperação da indústria em 2021

Da Agência Brasil Mesmo com a confiança do empresário industrial em ascensão, o ano de 2021 será desafiador para o segmento. Isso porque, mesmo que haja uma solução para a imunização contra a Covid-19, especialistas avaliam que as dificuldades ainda terão ressonância por todo o ano. O fim do auxílio emergencial deve impactar a população e, consequentemente, o setor produtivo. A maior expectativa, portanto, está na aprovação das reformas administrativa e tributária, que darão o tom e podem, se aprovadas, ser essenciais para a economia sair do cenário de recessão. De acordo com o presidente da Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE), Ricardo Essinger, a recuperação está em andamento, mas o crescimento econômico no terceiro e quarto trimestres não serão suficientes para salvar este ano. O resultado do PIB do Brasil deve cair 4,3% na comparação com 2019, enquanto que o PIB industrial, 3,5%. A queda do PIB projetada em 2020 ficou muito próxima à prevista no cenário base do primeiro Informe Conjuntural do ano, de maio. Em 2021, a expectativa é de crescimento de 4,0% do PIB e de 4,4% do PIB industrial – números que poderão ser revisados ao longo do próximo ano. Estes dados foram divulgados recentemente pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), que, além desses entraves, trouxe informações da dívida pública com relação ao PIB, que passou de 75,8%, em 2019, para 92,8%, em 2020, com oscilação para 92,6%, em 2021. “Será necessário equilibrar as contas públicas e atrair investidores que aceitem o risco do País. Para elevar a confiança dos investidores será necessário consolidar a reforma trabalhista e tirar do papel algumas reformas estruturantes, como as reformas administrativa e tributária, além do pacto federativo e as privatizações”, ressaltou Essinger. No âmbito estadual, a expectativa é que a Produção Industrial encerre 2020 com saldo positivo, já que o desempenho de Pernambuco vem sendo bom com uma alta de 2,4% no acumulado do ano, muito em razão da demanda reprimida. O resultado mais recente, de outubro, também foi positivo, de 7,2%. A confiança dos empresários do segmento industrial também vem dando sinais de melhora, atingindo a marca de 58,9 pontos em dezembro, mas ainda permanece abaixo do apresentado antes da pandemia, em fevereiro deste ano, quando a confiança atingiu 62,3 pontos. Embora as indústrias de Pernambuco venham reagindo com estabilidade dentro do cenário de crise, existe uma preocupação em torno do fechamento dos pontos de trabalho. O Estado perdeu quase 15 mil postos de emprego entre janeiro e outubro de 2020. No Brasil, foram mais de 170 mil. A taxa de desocupação pernambucana ficou em 18,8% no terceiro trimestre deste ano, se configurando como um dos estados com a taxa mais alta do País, atrás apenas da Bahia, de Sergipe, de Alagoas e do Rio de Janeiro. O Brasil está quase com 15%. "Esse cenário é sinal de alerta, pois sem renda as pessoas deixam de consumir e o setor poderá, mais uma vez, ser penalizado sem ter como escoar os seus estoques”, relembrou o presidente da FIEPE. No começo do isolamento social, boa parte das empresas ficou sem vender e, com a retomada, foram pegas de surpresa pela demanda represada e, naturalmente, pelo aumento dos insumos por conta do efeito do dólar”, concluiu Essinger, reforçando que uma segunda onda do coronavírus penalizaria, além das vidas, drasticamente o setor. A CNI projeta ainda que a dificuldade de se obter insumos deverá terminar no segundo trimestre de 2021, assim como a pressão sobre os preços, como resultado tanto da valorização do real, como da reorganização das cadeias produtivas.

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Home Office: tendência para o mercado de trabalho em 2021

A continuidade do trabalho em home office, a valorização de competências comportamentais e a alfabetização digital são algumas das tendências apontadas para o trabalho em 2021. As mudanças ocasionadas durante a pandemia, ocasionaram mudanças irreversíveis. Segundo o advogado trabalhista, Erick Marques, com o fim do estado de calamidade, as empresas e trabalhadores que quiserem permanecer na modalidade de trabalho remoto terão que adaptar os contratos de trabalho de acordo com as leis trabalhistas, inclusive realizando acordos coletivos ou individuas. “O home office foi adotado no susto logo no início da pandemia, mas provou seu valor ao longo do ano e não deve desaparecer tão cedo”, comenta. . . Além da adequação jurídica, para realizar o trabalho remoto de forma segura, é necessário estabelecer regras, além de preparar a infraestrutura e ferramentas a serem utilizadas para garantir a segurança das informações trocadas entre empresa e funcionário. Não se pode deixar de lado a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), que é a legislação brasileira que regula as atividades de tratamento de dados pessoais. Ainda de acordo com Erick, a reforma trabalhista passou a regulamentar na CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) o trabalho na modalidade home office, que se caracteriza pela prestação dos serviços fora das dependências da empresa. O artigo 75-C da CLT determina que a prestação de serviços na modalidade de home office deve constar expressamente do contrato individual de trabalho. “Esse contrato especificará as atividades que serão realizadas pelo empregado, podendo ser elaborado termo aditivo de contrato de trabalho, por exemplo. A Empresa e funcionário normalmente negociam essa questão, não havendo alteração salarial, caso o empregado mantenha as mesmas atividades e carga horária”, explica. Mas, os funcionários devem ficar atentos, pois a CLT não especifica quem deverá arcar com as despesas relacionadas à aquisição, manutenção e fornecimento dos equipamentos para o trabalho, como computadores, internet e telefone. "Contudo, pelos princípios do direito do trabalho, não faz sentido que o empregado arque com essas despesas", alerta. Contudo, o home office precisa ser bem administrado e compreendido dentro de suas regras, assim como o trabalho presencial. Falar de excessos é sempre válido e a empresa deve avaliar a adoção do trabalho remoto e o empregado, quando houver abusos, deve o empregado denunciar ou procurar a justiça do trabalho se sentir seus direitos usurpados. Sendo assim, as empresas devem continuar seguindo as regras de segurança e saúde do trabalhado, inclusive fornecendo um manual indicando todas as regras ergonômicas do trabalho home Office. “Uma das questões que geram dúvidas em muitas organizações é sobre o pagamento de benefícios ao trabalhador, especialmente porque muitas empresas também estão apertando seus orçamentos neste cenário crítico, realizando esforços, inclusive, para manter os colaboradores longe de demissões”, conclui, acrescentando que é importante que os benefícios sejam mantidos, pois não há distinção entre trabalho realizado na empresa ou em home office.

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Vale a pena para as empresas arcar com as vacinas para seus funcionários?

Em meio a mais uma alta de casos da Covid-19 em todo o país, surge uma nova polêmica: os empresários que quiserem eliminar os riscos de ter seus empregados contaminados podem assumir os custos da vacina? O advogado Renato Melquíades, titular do escritório Renato Melquíades Advocacia, aconselha que sim. Embora a vacinação seja um direito de todos e responsabilidade do governo federal, diante das dificuldades impostas para garantir a vacina aos trabalhadores no Brasil, o empregador que puder arcar com essa despesa terá melhores resultados mais adiante. Além de não perder a produtividade por um surto da Covid-19 na empresa, ele se previne de possíveis riscos de responder judicialmente. Segundo Renato Melquíades, a empresa é responsável pela adoção e uso das medidas coletivas e individuais de proteção e segurança da saúde do trabalhador. O advogado ressalta ainda que a Norma Regulamentadora 32 determina que sempre que houver vacinas eficazes contra outros agentes biológicos a que os trabalhadores estão, ou poderão estar expostos, o empregador deverá fornecê-las. “É preciso lembrar que, se as empresas não fizerem nada ou não tomarem as medidas de prevenção, um eventual surto da doença entre os empregados pode gerar a caracterização da Covid-19 como de origem laboral, o que a equipara a uma doença do trabalho”, esclarece o advogado. Por outro lado, fornecendo a vacina, o empregador pode exigir que seus funcionários a tomem, cumprindo o dever de oferecer proteção à saúde e à integridade física, conforme determina a Constituição Federal (Art. 7º, XXI). “Se a empresa quer ficar livre da transmissão do coronavírus no local de trabalho e eliminar a contaminação em serviço, independente da campanha de vacinação pública, poderá fornecer a vacina e exigir que os trabalhadores tomem. A questão é a capacidade financeira que a maioria das empresas não têm hoje para arcar com esse custo”, explica Melquíades.

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PIB da construção civil deve crescer 4% em 2021

Da Agência Brasil Depois de um ano de retração por causa da pandemia do novo coronavírus (covid-19), a construção civil deverá ter, em 2021, o maior crescimento para o setor em oito anos. Segundo projeções divulgadas pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic), o Produto Interno Bruto (PIB) do segmento deve avançar 4% no próximo ano, depois de recuar 2,8% em 2020. Caso a estimativa se confirme, essa será a maior expansão para a construção civil desde 2013, quando o setor tinha crescido 4,5%. O setor deverá ter desempenho melhor que o restante da economia. Segundo a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), o PIB brasileiro de 2021 crescerá 3,2%. O presidente da Cbic, José Carlos Martins, classificou de “otimista conservadora” a postura da entidade. A expansão ocorrerá sobre uma base de comparação fraca, com o nível de atividade da construção civil nos níveis observados no início de 2007. Além disso, o encarecimento de matérias primas e o desabastecimento de alguns insumos podem prejudicar a recuperação do setor, avalia. Martins ressaltou que o custo de materiais e equipamentos dentro do Índice Nacional da Construção Civil (INCC), índice que mede a inflação no setor, registrou alta de 17,72% de janeiro a novembro. Esse foi o maior encarecimento desde o Plano Real. Os preços dos insumos, segundo Martins, começaram a disparar no fim do primeiro semestre. De janeiro a maio, os custos subiram 2,75%, mas acumularam alta de 14,58% de junho a novembro. Segundo o presidente da Cbic, a pressão de insumos como cimento, cabos de aço e tubos de PVC sobre a construção civil impacta os novos contratos, podendo resultar em obras mais caras e atrasos no cronograma. “Aí entra com todos desajustes, busca de reequilíbrio, que são custosos, novos prazos atrasam cronograma”, advertiu. Pandemia No início da pandemia da covid-19, a Cbic chegou a prever encolhimento de até 11% no PIB do setor, informou Martins. Mas para ele, chegar ao fim do ano com projeção de recuo de 2,8% e criação de 138,4 mil postos de trabalho acumulada até outubro, representa uma vitória da construção civil. Ele destacou que o segmento liderou a criação de postos de trabalho em 11 estados e no Distrito Federal, de janeiro a outubro, e ficou em segundo lugar em sete estados. No terceiro trimestre, a construção civil cresceu 5,6% em relação ao trimestre anterior, marcado pelo auge das restrições sociais provocadas pela pandemia. Apesar da expansão significativa, o presidente da Cbic observou que o nível de atividades do setor ainda está 4,5% abaixo do último trimestre de 2019 e acumula retração de 36% em relação ao pico observado no primeiro trimestre de 2014.

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Kallas Mídia OOH amplia presença no Metrô do Recife

Com a passagem do período de isolamento mais duro da pandemia, não foi apenas o fluxo de passageiros que aumentou no Metrô do Recife. Nesse retorno vários trens foram envelopados, que é quando a publicidade cobre todo o veículo, por grandes marcas nas ações de comunicação coordenadas pela Kallas Mídia OOH. Amazon, TIM, 123 Milhas, Assaí e Atacadão estão entre as empresas que estamparam os vagões por onde passam milhares de pessoas por dia. Na região Nordeste, a empresa especializada em mídia Out of Home tem operação exclusiva nos sistemas da CBTU no Recife, em Maceió, João Pessoa e Natal e nos Aeroportos do Recife, João Pessoa, Maceió, São Luís e Teresina. Atualmente são 11 trens envelopados com campanhas de comunicação na região Nordeste, nos sistemas operados pela CBTU. Além disso, diversas outras marcas fazem adesivagens nas portas ou usam as placas de publicidade das estações. Antes da Kallas Mídia OOH era impossível pensar nesses números, quando as campanhas de envelopagem eram bem raras ao longo do ano. . *Por Rafael Dantas, jornalista e repórter da Revista Algomais. Ele assina as colunas Gente & Negócios e Pernambuco Antigamente (rafael@algomais.com | rafaeldantas.jornalista@gmail.com)

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Agrodan inova no mercado interno e avança no exterior em 2020

Um dos destaques da fruticultura em Pernambuco atende pelo nome de Agrodan. Com bae no município de Belém do São Francisco, a empresa é especializada em mangas para exportação. No ano de 2020, com a alta do dólar e o crescimento das vendas do agronegócio, a empresa surfou nos ventos favoráveis e exportaçou 92% da sua produção em 2020. Além disso, no mercado interno, uma jogada de mestre transformou um segmento de frutas menores que eram descartadas em um produto de alto valor comercial. . A pandemia criou dificuldades apenas nas primeiras semanas, no relato do empresário Paulo Dantas. Mas logo depois a demanda voltou a crescer. A maior parte segue para Europa em países como Holanda, Portugal, França, Espanha, Itália, Alemanha e Inglaterra. Um novo destino que entrou na rota da Agrodan é o mercado russo, que representou um desafio logístico a mais para a empresa pernambucana. “Foi um grande desafio para chegar à Rússia. Enquanto o transporte para Roterdã é de 11 dias, para a Rússia o tempo de viagem sobe para 25 a 30 dias. É preciso um contêiner especial, que usa uma atmosfera controlada. A manga fica hibernando, como se parasse de respirar, até chegar ao destino”, explica o empresário. O presidente da empresa afirma que além da taxa de câmbio favorável, as dificuldades de safra de alguns concorrentes produtores de mangas fez subir a demanda das frutas pernambucanas e brasileiras, que tiveram um crescimento na ordem de 20% neste ano. “Com a taxa do Euro bem positiva para o segmento, a mais de R$ 5, nenhum exportador pode reclamar. O consumo de mangas está crescendo na Europa e com muito potencial ainda”, afirma. De acordo com o empresário, enquanto os brasileiros tem na sua dieta alimentar 6,5 kg de manga por ano e os norteamericanos uma média de 1,4 kg, o consumo per capta dos europeus é de apenas 0,5 kg por pessoa. Uma ação estratégica da empresa que iniciou neste ano de olho no mercado brasileiro foi o lançamento da Manga Baby Turma da Mônica. O produto que já está presente nas prateleiras dos principais supermercados brasileiros antes era descartado por não atingir um tamanho "graúdo", típico das mangas vendidas pela marca. Para aproveitar as mangas de menor porte, mas com sabor ainda mais acentuado, a marca pernambucana fez uma parceria com a Maurício de Souza para alavancar o marketing do produto com o uso da marca Turma da Mônica. “Estamos trazendo uma manga que não era vendida, pois exigíamos um tamanho mínimo para levar ao mercado. Apostamos em deixá-las mais algumas semanas na planta para ficar mais saborosa e destinar ao público infantil. Para comercialização fizemos uma parceria com Maurício de Souza”. Além do novo produto, Paulo afirma que a pandemia trouxe grandes lições que aumentaram a eficiência da empresa. Com a redução de custos, taxa de câmbio e o aumento de produção na ordem de 5% a 6%, a empresa aumentou sua taxa de lucratividade em 80%. Um legado de aprendizado que permanecerá na empresa no pós-coronavírus. . . *Por Rafael Dantas, jornalista e repórter da Revista Algomais. Ele assina as colunas Gente & Negócios e Pernambuco Antigamente (rafael@algomais.com | rafaeldantas.jornalista@gmail.com)

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"Queremos dobrar o comércio entre os EUA e o Brasil nos próximos 5 anos"

A nova cônsul geral dos Estados Unidos no Recife, Jessica Simon, conta na coluna do Iperid quais os seus planos para o trabalho na região e aponta algumas perspectivas de parcerias entre o seu País e a região Nordeste. Nascida em Oregon, ela é formada no bacharelado em Psicologia e possui mestrado em Relações Internacionais. Na carreira diplomática já atuou no Consulado Geral dos EUA no Rio de Janeiro, trabalhou em Washington como Diretora Assistente de Comunicação no Escritório do Representante Especial para o Afeganistão e Paquistão. Ela também trabalhou nas Embaixadas dos Estados Unidos em Tel Aviv, em Israel, e Cabul, no Afeganistão. Quais as suas perspectivas para a condução do Consulado Geral dos Estados Unidos no Recife? Há alguma área que pretende priorizar, como a diplomacia econômica ou cultural? O Consulado Geral dos Estados Unidos no Recife foi fundado há mais de 200 anos. É o primeiro consulado americano no Brasil e um exemplo do duradouro e forte relacionamento entre Brasil e os Estados Unidos. Por isso é tão especial estar no Nordeste como cônsul-geral e ter a oportunidade de trabalhar junto com instituições locais para avançar interesses mútuos que beneficiem brasileiros e americanos. Uma dessas áreas é a diplomacia econômica, pois queremos intensificar nosso comércio bilateral para criar oportunidade de bons negócios para todos, além de gerar mais empregos aqui na região. Dentre outras prioridades, quero destacar também nosso apoio para projetos, feito através de edital, em setores diversos, como empreendedorismo e STEAM (sigla em inglês para Ciências, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática), do incentivo do ensino de inglês e capacitação de professores, concretizado a partir de parcerias com governos estaduais e com especialistas americanos e do centro binacional no Recife, a ABA.  Como pode-se notar com esse exemplo, não podemos alcançar resultados sem grandes parcerias, e tenho ficado realmente impressionada com o comprometimento e liderança de nossos parceiros locais. Nos próximos anos, vou trabalhar para estreitar parcerias já existentes, descobrir potencialidades emergentes na região e ampliar o diálogo com todos os membros do Consorcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável do Nordeste. Você já conhecia a região? Quais os principais temas que pretende atuar entre as questões de cooperação internacional aqui em Pernambuco? Esta é a segunda vez que moro e trabalho no Brasil como diplomata americana. Já atuei no Consulado Geral dos EUA no Rio de Janeiro e meu marido e filhos são brasileiros. Já conhecia algumas praias do Nordeste como turista - e já achava a região linda!  E agora estou tendo uma nova perspectiva sobre os oito estados que fazem parte de nosso distrito consular: Pernambuco, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Alagoas, Sergipe, Piauí e Maranhão. Em todos esses estados vamos buscar cooperações nas áreas de energia renovável, tecnologia (proteção das redes do 5G, por exemplo), portos e infraestrutura (principalmente água e saneamento). Quero continuar a aprender mais sobre os interesses que os Estados Unidos e o Nordeste têm em comum para poder trabalhar ainda mais juntos.  Desde minha chegada, viajei para João Pessoa, na Paraíba, e para Natal, no Rio Grande do Norte - em companhia do embaixador Todd Chapman, que também participou de reuniões no Recife.  Já fiz encontros online com governadores e representantes de instituições da região. E participei de eventos virtuais, como o CEO Forum, promovido pela Amcham-Recife; o Diálogos de Comércio Exterior, da Apex; e o 12 Fórum Nacional Eólico, a convite do Centro de Estratégias de Recursos Naturais e Energia (Cerne). Em todos esses eventos tratamos sobre questões de relevância para a cooperação entre nossos países. Estamos também trabalhando em parceria com os estados de Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável do Nordeste. Um exemplo de nossas cooperações são as bolsas de estudos para curso de Inglês que recentemente oferecemos para governadores de cada estado: cada um poderá nomear um grupo de funcionários afro-brasileiros ou indígenas do governo para apoiar a profissionalização de suas habilidades em inglês. E espero que em breve possamos a promover mais um U.S. Business Forum, evento quadrimestral organizado pelo escritório Comercial (FCS, Foreign Commercial Service) e que reúne mais de 40 empresas norte-americanas que operam na região, o que possibilita o constante debate sobre os principais desafios e oportunidades no Nordeste. Brasil e Estados Unidos estreitaram as relações nos últimos anos. Em 2020, vivemos um período difícil de travessia da pandemia. Como você observa a relação entre Brasil e Estados Unidos nesse novo contexto de muitas dificuldades sanitárias e econômicas? Cheguei em um momento de desafios para todo o mundo, em que precisamos nos unir para combater a pandemia da Covid-19. Combater a Covid é um desafio compartilhado, e os EUA tem apoiado o Brasil desde o início da pandemia. Entre essas iniciativas de apoio, está a doação feita à Pernambuco. Contamos com a parceria do SAMU e do Centro Comunitário da Paz (Compaz) para que profissionais da saúde recebessem equipamentos de proteção individual (25 mil máscaras, 14 mil luvas e 12 mil aventais); e para apoiar famílias afetadas economicamente pela pandemia. Foram distribuídas 2.310 cestas de alimentos e 5.700 kits de higiene em 32 comunidades de 15 bairros do Recife. As duas doações somam um total de 98.500 dólares (aproximadamente 550 mil reais). E outras ações semelhantes foram feitas em todo o país. Mesmo que este ano tenha sido desafiador, nós ainda identificamos nossos objetivos na área comercial: queremos dobrar o comércio entre os EUA e o Brasil nos próximos cinco anos. Os desafios atuais não mudam o fato de que os Estados Unidos e Brasil têm muitas oportunidades ainda inexploradas para aumentar o comércio bilateral, e de que os EUA são o principal destino das exportações brasileiras de bens manufaturados de valor agregado. Estamos aqui para dar continuidade dessa relação e criar novas oportunidades.   Com a vitória de Joe Biden na presidência dos EUA, o que deve mudar na condução da historicamente diplomacia internacional americana? Algo muda em relação ao Brasil? Os Estados Unidos e o Brasil compartilham uma parceria vibrante que se estende por dois séculos de interesses mútuos e valores compartilhados. Este relacionamento continuará sólido e forte.

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Faaca Burger e Parrilla inaugura primeira franquia no Plaza Shopping

O Grupo Faaca inaugura amanhã (19), às 11h, a primeira franquia do Faaca Burger e Parrilla no Brasil. A unidade fica no Plaza Shopping e funcionará de segunda a sábado, das 10h às 00h.  O novo empreendimento vai oferecer hambúrgueres feitos na parrilla, milkshake, novo smash, dog faaca, sobremesas e um menu reduzido de carnes. A expectativa é que em 2021 a nova marca tenha mais 15 unidades. A primeira loja do Faaca Burger e Parrilla foi inaugurada no mês passado, em Lisboa, Portugal. Para o sócio Bruno Carrazzone, o Plaza Shopping é o local ideal para receber a primeira unidade.“Escolhemos o Plaza por ser um shopping conceito na cidade que recebe o público que tem a cara do Faaca. É uma oportunidade de oferecer um ambiente e um cardápio que amplia e diversifica o mix gastronômico do mall", comentou. O local tem capacidade para 60 lugares. O Faaca Burger e Parrilla pertence ao Grupo Faaca, dono do Faaca Boteco e Parrilla, Açougue Faaca - marcas espalhadas pelo Nordeste, e do Talho Faaca, inaugurado recentemente em Portugal. Nos próximos dias, o grupo deve inaugurar uma unidade do Açougue Faaca no bairro do Parnamirim, no Recife, e em Natal (RN). Até fevereiro de 2021, serão sete lojas. A primeira unidade do Açougue Faaca foi instalada em Caruaru.

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Fecomércio-PE lança Cartão do Empresário

Com a flexibilização da economia e a necessidade de oferecer às empresas a oportunidade de fazer boas vendas, para enfrentar a crise gerada pela pandemia da Covid-19, a Fecomércio-PE lançou o Cartão do Empresário, um produto de descontos e vantagens, que vai permitir aos empreendedores do comércio de bens, serviços e turismo comprar de empresas parceiras com descontos reais e exclusivos. O objetivo é contribuir para ampliar a geração de negócios para o segmento em Pernambuco. O lançamento aconteceu ontem no Shopping RioMar, onde o Sistema Fecomércio-PE inaugurou uma loja do Cartão, no piso L2 (ao lado da Riachuelo). O espaço também contará com atividades recreativas e culturais do Sesc, além de oficinas e workshops nas áreas de gastronomia, empreendedorismo, moda, gestão e idiomas, oferecidos pelo Senac, e encontros de negócios coordenados pela Fecomércio. “O Cartão do Empresário vai proporcionar aos associados a aquisição de produtos e serviços com preços diferenciados e ajudar na divulgação de insumos de nossos parceiros, contribuindo assim para o fortalecimento do mercado, do Sistema Fecomércio e de seus sindicatos filiados”, explica Bernardo Peixoto, presidente do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac-PE. A emissão do cartão é feita pela internet, de forma rápida e fácil. É importante destacar que o produto é um benefício para o empresário e sua família. “Será possível colocar cônjuge ou companheiro de união estável de qualquer gênero. Os filhos e os enteados de união civil ou de união consensual, menores de 21 anos ou estudantes até 24 anos, desde que solteiros e economicamente dependentes do beneficiário titular. Também pais ou padrastos e madrastas, do beneficiário titular. Queremos que toda a família tenha acesso”, comenta a Executiva da Fecomércio-PE, Cleide Pimentel. Já no lançamento, quem fizer o cartão vai aproveitar vantagens de produtos e serviços da Fecomércio-PE, como a compra e renovação do certificado digital, com 25% de desconto; descontos de até 25% nos hotéis do Sesc e descontos de até 20% na Faculdade Senac e em cursos e consultorias do Senac. Além de poder comprar de empresas parceiras com descontos exclusivos, como a Vivo; BV Financeira; Unimed; Rede Atacadão MEC; Blu k; Emagrecentro Casa Forte; Soul Marcas e Patentes; Selecta Alimentos; CEDEPE Business School; Portal de Gravatá; General Motors; FunPet; Escola Espaço Aberto (Vitória de Santo Antão); PE Havaiano; Oficina do Sabor; Drogaria Bongi; Farma Fácil; Boteco 878; Academia Treno; We Crossfit; Action Centro de Treinamento; Society of Men; Sebrae/PE; entre outros. No Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), os usuários do cartão terão acesso a descontos atrativos nas áreas de alimentação, como o restaurante e a lanchonete escola; beleza, como o salão escola; educação, como Formação Inicial e Continuada (FIC), educação profissional técnica de nível médio e cursos de graduação e pós-graduação. Já no Serviço Social do Comércio (Sesc), serão descontos nos restaurantes, academias de ginástica, atividades esportivas, escolas de educação fundamental, cursos de educação complementar, atividades de cultura, excursões e ainda, hospedagens nos hotéis da instituição. A adesão e indicação de empresários ao Cartão do Empresário também será premiada. Com o programa de pontos, Amigo do Cartão, serão oferecidos serviços, produtos e descontos pelos parceiros e pelo Sistema Fecomércio-PE. Podem se cadastrar no programa qualquer pessoa física, com CPF válido, e interesse na ação. “Não importa o tamanho da empresa. Nosso cartão vai estar disponível para todos, inclusive o Microempreendedor Individual (MEI). Além disso, o nosso critério é realmente oferecer descontos reais, competitivos, que sejam muito atrativos para o nosso cliente. Vale destacar que nos produtos e serviços do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac, os benefícios são extensivos para a família do empresário, para a empresa e seus colaboradores”, avalia a Executiva da Fecomércio-PE. Para a empresa parceira, será uma oportunidade de gerar negócios efetivos e obter alcance para a marca. “Ela vai poder ampliar as suas oportunidades de compra e venda, divulgar e comercializar seus produtos e serviços para a nossa base de clientes, ter acesso a uma rede de fornecedores diversificada, condições exclusivas de programas de qualificação para o comércio e ampla divulgação da marca através do hotsite. Fora isso, poderá criar um banco de dados para ofertas, participar de rodadas de negócios e receber diagnósticos do perfil de consumo do usuário do cartão. É um excelente negócio para todos”, diz a Executiva da instituição. Como fazer o Cartão do Empresário? - Para fazer o Cartão do Empresário é preciso ter um CPNJ ativo, documento de identidade e CPF, comprovante de endereço e uma taxa anual de R$ 299,00 (titular) e R$ 14,90 (dependente). Mais informações sobre o Cartão do Empresário e a loja do Cartão podem ser conferidas no site www.cartaodoempresario.com.br.

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