Arquivos Economia - Página 248 De 411 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Economia

Gestão e liderança abrem o circuito de debate proposto pelo CONEX

Da Fiepe A mudança provocada pela Covid-19 impôs uma nova realidade aos relacionamentos. Tudo passou a ser ajustado ao “novo normal”, tanto para as pessoas quanto para o mercado de trabalho. Pensando nisto, o Instituto Euvaldo Lodi (IEL-PE) debaterá gestão e liderança no 1º painel do CONEX, evento realizado ao vivo e on-line no próximo dia 8 de outubro. Segundo a superintendente do IEL-PE, Fernanda Minniti Mançano, são muitas as transformações vividas nos últimos meses. “O objetivo é que, neste encontro, as pessoas possam ter acesso ao que está sendo debatido na atualidade, para que, principalmente, possam desenvolver líderes perseverantes, resilientes e motivadores frente à retomada”, disse. Sendo assim, o IEL-PE teve o cuidado de colocar no centro da discussão temas focados na liderança, entre eles estão: as novas exigências e papéis do líder, liderança e protagonismo; e ética como valor e estratégia. As palestras serão ministradas pelos especialistas Rossandro Klinjey, Luiz Felipe Pondé e Leandro Karnal, respectivamente. A interação será por meio de plataforma online. Inscrições e valores disponíveis no http://ielpe.org.br/conex/. Para Karnal, participar deste evento é agregar valor ao debate e incentivar que a temática faça parte da rotina das empresas nesse processo de retomada. “Um bom líder precisa buscar extrair o melhor de cada um, conduzir e estabelecer estratégias e focar nos melhores resultados”. Com a realização do IEL-PE, da FIEPE e do SEBRAE, o evento conta com o patrocínio da BNB/ Governo Federal, Um Telecom, Etical, Brisanet, Rochedo, CM Construções, Sanpower Energia Solar, Sanvale Soluções Ambientais, Ianes Alimentos, Regente Supermercado, Engecol Engenharia, Copergás, Enel, Exiba Outdoor, Falcão Engenharia, Callipha Confecções e tem apoio dos Sindicatos e da CNI. Serviços: Gestão e Liderança (08/10) 19h às 19h40 – Rossandro Klinjey. Tema da Palestra: As novas exigências e papeis do líder 19h40 às 20h20 – Luiz Felipe Pondé. Tema da Palestra: Liderança e Protagonismo 20h20 às 21h00 – Leandro Karnal. Tema da Palestra: Ética como valor e estratégia 21hàs 21h20 – Moderação

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Gente & Negócios: Confiança empresarial volta ao patamar pré-pandemia

De acordo com a FGV, o Índice de Confiança Empresarial subiu 3,0 pontos em setembro, alcançando o patamar de 97,5 pontos. Esse indicador é 1,5 ponto acima do nível de fevereiro, último mês antes da forte crise impulsionada pela chegada do novo coronavírus no País. A pesquisa consolida os índices de confiança dos quatro setores cobertos pelas Sondagens Empresariais produzidas pelo FGV IBRE: Indústria, Serviços, Comércio e Construção. O Índice de Situação Atual Empresarial subiu 4,4 pontos, para 93,0 pontos, nível também superior ao de fevereiro (92,5 pts). O Índice de Expectativas subiu 4,9 pontos, para 101,0 pontos, recuperando 97% das perdas de março-abril e atingindo o que o instituto considera como zona de neutralidade, em torno de 100 pontos. . NOTAS RÁPIDAS TIM aposta em ação no metrô do Recife Operadora envelopou quatro vagões da linha Centro com ofertas do TIM Pré Top e do novo app TIM + Vantagens. Trem azul segue até o dia 15 de dezembro. A mídia pode ser conferida por quem trafega pela linha Centro (linhas vermelha e laranja), que cobre 19 estações da capital. “Queremos chegar ainda mais perto dos nossos clientes e fazer parte das suas atividades cotidianas. A ideia é sair da mídia estática e levar de forma criativa novidades em ofertas e benefícios que a TIM tem desenvolvido para atender às suas expectativas. Com a ação do metrô, aqui no Recife, estamos alcançando cerca de 30 mil pessoas/dia que passam pelas estações e vamos continuar buscando surpreender nosso público-alvo”, conta Fábio Reis, diretor de Vendas da TIM Nordeste. Além da plotagem dos vagões, a marca está presente com outros formatos de mídia nas principais estações do Grande Recife. O projeto foi idealizado e executado pela equipe de Trade Marketing a TIM Nordeste, com apoio da Casa Comunicação. No Metrô do Recife e nos demais sistemas metroviários da CBTU (Companhia Brasileira de Trens Urbanos) no País, a gestão dos espaços publicitários é da Kallas Mídia OOH, especializado em mídia Out of Home. . . Mercado de Vinhos Conhecida no mercado de distribuição de alimentos e bebidas há mais de 20 anos, a Dia Distribuição agora reforça seu braço voltado para o segmento de vinhos com o portal Dia Wine. São mais de 200 rótulos cadastrados, passando por vinhos da França, Itália, Portugal, Espanha, Chile, Argentina, entre outros. O grande diferencial da empresa é já ter a experiencia em distribuição e garantir a entrega da compra para o cliente em no máximo 24 horas. A expectativa é fechar 2021 com 40% de crescimento neste segmento. . . Grupo BIG inaugura nova geração de supermercados no Recife Depois de concluir a transformação de 100 hipermercados no país, o Grupo BIG lança o projeto Super Nova Geração, que prevê a revitalização de todas as lojas do formato de supermercados. Com a iniciativa, as unidades que levam a bandeira Super Bompreço, no Nordeste, serão reformuladas, com novo layout e sortimento estratégico de produtos perecíveis. Em Pernambuco, a unidade de Casa Amarela, a mais antiga da rede no Recife, foi a primeira a receber o novo conceito, esta semana. A capital pernambucana, junto com Salvador (BA) e Bento Gonçalves (RS), são as primeiras cidades brasileiras que levam o formato. “Nosso maior desafio é garantir que o consumidor perceba as mudanças efetivas operação do formato”, afirma Paulo Drago, diretor-executivo de Supermercados do Grupo BIG.

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Procenge abre vagas de emprego em home office

Procenge, empresa de TI referência e provedora de soluções de gestão empresarial personalizadas, está selecionando candidatos para vagas de Engenheiro de Software Júnior e Pleno, Testador Júnior, UX/UI Designer Pleno e uma vaga para estágio em Marketing e Comunicação. As inscrições podem ser feitas no site www.procenge.com.br/trabalhe-conosco . No local, podem ser conferidos os pré-requisitos para cada uma das vagas. Os candidatos podem residir em qualquer lugar do Brasil (exceto para estágio), já que as oportunidades são para atuação em regime de home office. Para as vagas de engenheiro de software, os interessados devem possuir atuação em desenvolvimento back-end e/ou front-end, estar cursando minimamente graduação na área de tecnologia e experiência em desenvolvimento de software com Angular ou ter atuado no desenvolvimento de softwares com C# e/ou Java, de acordo com os requisitos de cada oportunidade. A vaga para UX/UI Designer é destinada aos profissionais com experiência na área e as oportunidades para Testadores Junior voltadas aos candidatos com noções de testes e engenharia de software e que também estejam minimamente cursando graduação na área de tecnologia. O salário para essas vagas é a combinar. Entre os benefícios oferecidos pela Procenge aos seus colaboradores estão Plano de Saúde e Odontológico, Vale Refeição e/ou Alimentação, reembolso certificação e Auxílio Creche, entre outros. Já a vaga de estágio é voltada para estudantes que desejem colaborar e aprender junto com time de Marketing e Comunicação da Procenge na criação de conteúdos para mídias sociais, blog e campanhas publicitárias. É preciso estar cursando a partir do 5º Período do nível superior ou penúltimo semestre do tecnológico nos cursos da área Marketing, Comunicação, Publicidade e Propaganda e Computação Gráfica e ter habilidades nos softwares Corel Draw, Illustrator e Photoshop. Outras informações no site www.procenge.com.br/trabalhe-conosco.

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Governo de PE anuncia investimento de R$ 2,5 milhões para Arranjos Produtivos Locais

Do Governo do Estado de Pernambuco O governador Paulo Câmara lançou o terceiro chamamento público do Programa de Fortalecimento dos Arranjos Produtivos Locais em Pernambuco, o Força Local. A iniciativa é uma das principais apostas da administração para promover ações de interiorização e crescimento em prol dos Arranjos Produtivos Locais (APLs) e outros segmentos econômicos de relevância para o Estado. Na 3ª edição, serão injetados R$ 2,5 milhões na economia dos municípios, com foco na Região de Desenvolvimento do Sertão do Araripe, com destaque para o polo gesseiro. “É a terceira edição de um programa que busca dar condições de aperfeiçoamento de cadeias produtivas com grande potencial em Pernambuco, mas que muitas vezes ficaram esquecidas, sem políticas públicas que dessem um olhar diferenciado. Muitas vezes é pouca coisa, mas faz uma diferença enorme em comunidades, em arranjos produtivos e cadeias produtivas que podem atingir metas e mercados com apenas um pequeno incentivo do Estado”, disse Paulo Câmara. O governador destacou, ainda, o incentivo das prefeituras no processo, além da disposição do programa de dar sustentação a vários arranjos após um período tão difícil como este, de enfrentamento à pandemia do novo coronavírus. O programa é liderado pela Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (AD Diper), vinculada à Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico. Serão selecionados até 28 projetos e a divulgação provisória dos contemplados será anunciada em 19 de novembro. As propostas precisam ser enviadas até 3 de novembro. Todo o recurso aportado é destinado à capacitação das equipes, compra de equipamentos, reforma de espaços e desenvolvimento de negócios. Entre as cadeias produtivas beneficiadas estão confecções, mel, fruticultura irrigada (manga e uva), fruticultura de sequeiro (com potencial econômico), laticínios ou produção de leite, caprino e ovinocultura, avicultura de postura e corte, aquicultura, café, mandioca e gesso com foco na melhoria de processos ou inovação e no desenvolvimento econômico e social do Estado de Pernambuco. Até 2022, serão R$ 20 milhões aplicados por meio do programa. “Tivemos a oportunidade de fazer dois chamamentos no ano passado que, juntos, somaram R$ 4,5 milhões. Com as contrapartidas dos parceiros que apresentaram seus projetos, já conseguimos ter o impacto de R$ 8 milhões na economia desses arranjos produtivos. Agora, temos o terceiro chamamento, de mais R$ 2,5 milhões. Estava previsto para o primeiro semestre, mas infelizmente, com a chegada da pandemia, adiamos”, disse o secretário de Desenvolvimento Econômico, Bruno Schwambach. Podem participar do chamamento organizações sem fins lucrativos, associações, entidades e organizações sociais, que precisam pleitear ao Governo do Estado recursos para desenvolver seus projetos e criar um mercado de desenvolvimento. O edital está disponível no site da AD Diper, no endereço www.addiper.pe.gov.br. MÃO DE OBRA FEMININA – O Força Local também terá interface com o programa Pernambuco com Elas, instituído pelo decreto nº 47.386/2019. Os chamamentos públicos trarão um recorte específico para estimular e contemplar uma maior participação das mulheres nas políticas públicas de trabalho e renda. Os casos que contarem com 80% de mulheres entre os beneficiários ganham pontuação extra de 10%. O presidente da AD Diper, Roberto Abreu e Lima, reforçou o apoio do governo, principalmente no momento atual de pandemia. “O programa vem se tornando um forte símbolo do governo para o fortalecimento de pequenos negócios. Nossa intenção é organizar as cooperativas para dar um tratamento de mercado a produtos produzidos em pequena escala”, destacou.

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Recife recebe Centro de Tecnologia da Deloitte com previsão de 80 novas vagas

Da Prefeitura do Recife Polo nacional em inovação e tecnologia, o Recife recebe um importante investimento na área. A Deloitte, maior organização de serviços profissionais do mundo em receita (US$ 47,6 bilhões), número de profissionais (335 mil) e portfólio de serviços (ampla gama em consultoria e auditoria), implementará na capital pernambucana seu segundo Centro de Tecnologia do País, o primeiro no Norte e Nordeste. Após experiência bem-sucedida com a primeira unidade do gênero, em Campinas, no interior paulista, a capital de Pernambuco – onde a Deloitte está presente desde 1917 – foi a escolhida para receber o segundo hub de serviços tecnológicos da empresa. O anúncio foi feito pelo prefeito Geraldo Julio, junto aos executivos da Deloitte: Edson Cedraz, sócio-líder da organização no Nordeste; Carlos Hunka, sócio da área de Financial Advisory no Recife; e, participando remotamente, Altair Rossato, CEO da Deloitte Brasil. Também participaram da reunião o secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, Bruno Schwambach, o presidente do Porto Digital, Pierre Lucena, o secretário de Planejamento e Gestão, Jorge Vieira, o secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação, Carlos Ferreira, e o presidente da Emprel, Eugênio Antunes. Durante a reunião, o prefeito Geraldo Julio destacou que a chegada da empresa faz parte da estratégia de desenvolvimento da cidade e é uma oportunidade de emprego e renda para a população. “Uma excelente notícia para o Recife, a Deloitte, maior empresa de serviços profissionais do mundo, traz para cá um hub de tecnologia. Um escritório para prestar serviços de tecnologia, que começa com 80 pessoas trabalhando. Isso é muito importante para nossa estratégia de cidades e tem tudo a ver com nosso parque tecnológico. Recife é uma cidade inovadora e a chegada da Deloitte fortalece isso”, afirmou o prefeito Geraldo Julio. O novo projeto da Deloitte no Recife irá gerar 80 novos empregos diretos, dos quais 50 ainda em 2020. O empreendimento marca o início de uma nova fase da Deloitte em Pernambuco e se inicia neste ano dentro da estrutura atual da Deloitte na capital do Estado, no RioMar Trade Center, devendo se expandir posteriormente para o Porto Digital. O Centro de Tecnologia da Deloitte envolve a criação de um Delivery Center da sua prática de Consultoria, que atenderá a clientes de todo o Brasil nos seguintes serviços: Application Management Services (AMS), Software as a Service (SaaS), Fábrica de Melhorias e Projetos, Fábrica de Testes, Fábrica de Business Intelligence/Analytics, System Integration e outras frentes. O projeto passa a consolidar, ainda, o centro de tecnologia para serviços relacionados à gestão de riscos empresariais da Deloitte, com equipes locais para a entrega de soluções ligadas a Canal de Denúncias e a ferramentas de apoio a compliance. “Recife, onde a Deloitte mantém o seu maior escritório no Nordeste, tem uma forte vocação para inovação e atividades de tecnologia da informação. O Estado de Pernambuco e toda a Região Nordeste representam, por sua vez, um forte polo econômico de negócios, cada vez mais relevante para a nossa base de clientes e serviços”, destaca o sócio-líder da Deloitte na região Nordeste, Edson Cedraz. “O estabelecimento de um Centro de Tecnologia na cidade reafirma nossa posição como uma organização conectada com os grandes centros de inovação do País e líder na oferta de soluções tecnológicas de alto impacto. Nós temos planos agressivos de crescimento em toda a região, que inclui, no médio prazo, o embarque de nosso Centro de Tecnologia no Porto Digital do Recife”, completou. “É muito importante a chegada da Deloitte com seu posto de inovação aqui na cidade do Recife. No primeiro momento eles vão se instalar no Pina, mas depois eles vem para o Porto Digital, fortalecendo nosso parque tecnológico, nesse plano de dobrar de tamanho até o ano de 2025. São 80 postos de trabalho imediatamente contratados, mas com a possibilidade de se tornar uma das maiores empresas do Porto Digital. Para a gente é um motivo de muito orgulho essa chegada”, pontuou o presidente do Porto Digital, Pierre Lucena. O secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, Bruno Schwambach, afirmou estar feliz com a chegada de mais uma empresa para a cidade. “Uma escolha muito importante, para nossa cidade, que tem essa característica de ser um polo de tecnologia com o Porto Digital, atraindo as empresas que estão querendo olhar esse capital humano. A Deloitte já tem escritório aqui, mas agora está trazendo um centro de inovação. Temos certeza que a empresa vai ter muito sucesso no Recife e vai poder crescer junto com a cidade”.

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Pernambuco tem 9% da força de trabalho em home office

Pesquisa do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) aponta que 8,4 milhões, ou seja, apenas 10% dos ocupados no Brasil, ainda estão trabalhando em home office. Pernambuco não se distancia da média nacional, com 9% de trabalhadores 'em casa'. O número total de pernambucanos no mercado de trabalho é 3,1 milhões. Em outros estados do país, o número de ocupados em home office é bem superior, como é o caso do Distrito Federal (22%), Rio de Janeiro (17%) e São Paulo (15%). De acordo com o advogado João Varella, especialista em Direito Trabalhista, a decisão de voltar ou não ao trabalho presencial cabe à empresa. "A empregadora pode unilateralmente retirar o empregado do teletrabalho e determinar seu retorno, porém o ambiente organizacional deve observar as normas de saúde e segurança do trabalho e todos os protocolos sanitários exigidos pela Portaria 20/2018 do Ministério da Saúde e Secretaria e Especial de Previdência e Trabalho, que prevê uma série de medidas preventivas e de combate à Covid-19", destaca João Varella. . . Se a volta é decisão da empresa, os cuidados também recaem sobre ela. Por isso, Varella reitera que, para um retorno presencial, a empresa precisa focar na "criação de um plano de retomada, informação e treinamento aos trabalhadores, distanciamento mínimo, ventilação e limpeza dos ambientes, higiene das mãos, entrega de máscaras e de outros equipamentos", explica. Além do valor quantitativo, a pesquisa também traça um perfil desses trabalhadores. E quando analisamos outros indicadores, Pernambuco, no geral, se alinha aos dados nacionais. É o caso por exemplo da porcentagem de mulheres x homens. No Brasil e no Estado, 56% do total são mulheres e 44% são homens. Das decisões que pesam sobre o retorno às atividades presenciais estão os fatores de risco à saúde de empregados com comorbidades. De acordo com o Ministério da Saúde, "pessoas acima de 60 anos se enquadram no grupo de risco, mesmo que não tenham nenhum problema de saúde associado", como também "de qualquer idade que tenham doenças pré-existentes, como cardiopatia, diabetes, pneumopatia, doença neurológica ou renal, imunodepressão, obesidade, asma, entre outras", afirma o MS. Mas o advogado João Varella reforça que, mesmo esses funcionários podem ser convocados a retornar aos trabalhos presenciais. "O retorno dos funcionários do grupo de risco é uma questão polêmica, não existe, no país, norma expressa e direta que trate do assunto, porém entende-se que aqueles que pertençam a eventual grupo de risco por comorbidades ou idade, se bem documentada, a recusa pode ser de maior importância que o poder de comando do empregador", explica. Sobre esse ponto da documentação, o jurista reforça: "O afastamento do local de trabalho daqueles do chamado 'grupo de risco' - pessoas acima de 60 anos e portadores de doenças crônicas - deve ser bem justificado, com parâmetros médicos, que incluem laudos e atestados". As empresas, entretanto, precisam ficar atentas. Mesmo que funcionários do grupo de risco recebam liberação médica e retornem ao trabalho presencial, em caso de contaminação, a empregadora pode ser responsabilizada. "Contudo, para responsabilizar a empresa, o empregado necessariamente precisa comprovar que o contágio se deu nas dependências ou em razão do trabalho". Outro ponto que o advogado reforça é a inviabilidade de assinaturas de termos de responsabilidades por parte do funcionário. Segundo Varella, o documento "poderá ser inválido, caso o empregado comprove que o contágio se deu nas dependências da empresa ou em razão do trabalho. Uma vez tal prova realizada, o termo não seria capaz de isentar o empregador da devida responsabilização", explica. "Trabalhadores que comprovarem que foram contaminados no ambiente de trabalho terão direito a 15 dias de afastamento pagos pela empresa e o auxílio-doença pago pelo INSS, a partir do 16º dia. Após o período fora de serviço, o funcionário tem 12 meses de estabilidade no emprego e não pode ser dispensado sem justa causa", finaliza o advogado.

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Masterboi projeta aumentar o faturamento em 24% em 2020

Não houve crise na Masterboi. A gigante pernambucana atravessou a pandemia com um aumento de demanda interna e externa por seus produtos. Mesmo com a queda dos pedidos de hotéis e restaurantes, o aumento do consumo nas residências impulsionou as vendas em supermercados. Com a alta do dólar e a necessidade de carne no mercado internacional, as exportações subiram 30%. "Nossa distribuição no Recife atende supermecados, hotéis, restaurantes, food services. Esses últimos setores tiveram queda, mas foram compensados pelo varejo e supermercado. Também exportamos para mais de 40 países e o dólar favoreceu muito a exportação. Nosso maior mercado é a China. Na média, o crescimento total de vendas foi de 17% no periodo da pandemia. Achávamos que teríamos uma queda, com muita gente ficando desempregada, muito preocupados sem saber o que iria acontecer. Mas o Auxílio Emergencial injetou muito dinheiro na economia, houve um aquecimento geral", afirma o  presidente da Masterboi, Nelson Bezerra. Além da China, ele destaca que Hong Kong e o mercado asiático de forma geral são importantes destinos dos produtos da marca pernambucana. Com o desempenho surpreendente no ano, a Masterboi prevê um faturamento de R$ 1,8 bilhão em 2020. Os números projetados são 24% superiores aos alcançados em 2019. Além de manter seu quadro de funcionários, a empresa - que empregava 3 mil pessoas antes do início da pandemia - precisou contratar mais de 200 novos trabalhadores. Foi um crescimento de 7% do quadro para atender o crescimento da demanda e também para compensar a ausência dos funcionários afastados pelo isolamento social. INVESTIMENTO Na entrevista para a Algomais, Nelson destacou o otimismo de todo o setor agropecuário da região e afirmou que a Masterboi está investindo na construção de um frigorífico em Pernambuco que terá capacidade de abater 500 animais por dia, que ficará em Canhotinho. Na primeira etapa, que deve ser concluída no próximo ano, serão investidos R$ 50 milhões em terraplanagem e estrutura. O empresário afirma que serão abatidos na nova estrutura bovinos, caprinos e suínos. Atualmente a empresa tem um frigorífico no Pará (capacidade de abate de 1000 cabeças por dia) e em Tocantins (capacidade de abate de 600 cabeças por dias). A infraestrutura da empresa conta ainda com dois Centros de Distribuição, sendo um em Pernambuco e outro na Paraíba, além de cinco lojas de varejo e atacado (4 em Pernambuco e uma na Paraíba). Nos investimentos da marca, a Masterboi adquiriu também a antiga fábrica da São Mateus, que fica na BR-101, no Recife. "Estamos em reforma e a unidade deverá estar funcionando em 2021. Essa fabrica é da linha de embutidos, hamburguer e almôndegas. Ela irá processar também alguns produtos que já produzimos na nossa unidade, como carne moída, carne de sol, espetinho, já que a nossa fábrica já ficou no gargalo. Vamos distribuir um pouco da produção para lá", explica Nelson.

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Moda Center inaugura seu Centro Operacional

Novos investimentos e uma retomada acelerada. Essa é a realidade do Moda Center Santa Cruz. O empreendimento passa a contar a partir de hoje (28) com um Centro Operacional. O novo prédio fica situado na parte de trás do setor branco, entre o centro atacadista e o Calçadão Miguel Arraes e passa a centralizar os departamentos e serviços operacionais oferecidos pelo empreendimento aos condôminos e aos clientes e que funcionavam em lojas situadas em setores distintos dentro do parque. De acordo com José Gomes Filho, síndico do Moda Center, a reunião de vários serviços num mesmo local representa mais um avanço para a administração e para o atendimento aos condôminos e clientes. A partir de agora, o Posto Ambulatorial, o Expresso da Moda (emissão de notas fiscais avulsas pela Secretaria da Fazenda de Pernambuco), o Serviço de Atendimento ao Condômino (SAC) – onde é possível apanhar boletos, solicitar a autorização para reformas - , a Sala de Monitoramento, a Farmácia (locada), a Gerência de Segurança e de Logística do parque, Arquivo e CPD, entre outras atividades, serão realizadas no mesmo local e com uma infraestrutura ainda mais confortável para os colaboradores que atuam nesses setores e para o atendimento aos usuários. O Centro Operacional conta com 420m² de área distribuídos em dois pavimentos e infraestrutura para captação de água de chuva para reaproveitamento nas descargas dos banheiros no centro atacadista. As obras do Centro Operacional foram iniciadas em janeiro e paralisadas por quase 60 dias por conta da pandemia, sendo retomadas após a liberação dos trabalhos de construção civil por parte do Governo de Pernambuco. Cerca de R$ 700 mil foram investidos na obra do espaço. Os recursos são oriundos do leilão de 11 lojas que pertenciam ao Moda Center, realizado em novembro do ano passado, que arrecadou R$ 5,3 milhões para investimentos na estrutura do centro atacadista. Os recursos foram aplicados na readequação dos quadros de energia elétrica do parque, datados da época da inauguração, ampliação da subestação de energia, manutenção do telhado, novos equipamentos para monitoramento e segurança do parque, entre outros serviços. RETOMADA. Em entrevista realizada para a Revista Algomais há algumas semanas, o síndico José Gomes Filho destacava como o Moda Center vinha recuperando o público e a movimentação de mercadorias nos patamares anteriores à pandemia. O desempenho é uma tendência da região, que viveu nos últimos dois meses um aquecimento que surpreendeu mesmo os empresários mais otimistas. Ele destacou ainda o aprendizado dos empresários acerca do uso de canais digitais para comercialização das mercadorias produzidas na região.

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Cooafsul ativa usina em Ribeirão e gera novos empregos

Da Sescoop Hoje (25/09), acontece a missa que marcará o início dos trabalhos de moagem de cana na Usina Estreliana, com sede em Ribeirão, cidade situada a 86 quilômetros do Recife. Trata-se de um empreendimento da Cooperativa dos Produtores de Cana de Açúcar da Mata Sul (Cooafsul) que gerará R$ 90 milhões para a região com a produção de 700 mil toneladas de cana, até fevereiro de 2021, garantindo também empregos diretos para 2.700 trabalhadores do local e também de outros sete municípios próximos: Gameleira, Água Preta, Palmares, Joaquim Nabuco, Cortês, Escada e Primavera. O modelo cooperativo já foi bem sucedido em outros empreendimentos semelhantes na região, a exemplo das cooperativas Coaf (Mata Norte) e Agrocan (Mata Sul). A semana contou com eventos importantes para a nova cooperativa, que destinará a primeira safra à produção de etanol. Na última segunda-feira, foi publicada a autorização de funcionamento pela Agência Nacional do Petróleo (ANP), responsável pela regulação de combustíveis no Brasil, que garantiu a permissão para o início dos trabalhos de moagem. Na terça-feira, foi o momento de parlamentares e autoridades locais se reunirem, em audiência pública, para tratarem da importância do crédito presumido para a cooperativa, pleiteado no percentual de 18,5 % junto ao Governo do Estado de Pernambuco, de forma a garantir o apoio já concedido a outras cooperativas que trabalham com esse tipo de atividade na Região da Mata. O debate buscou defender o empreendimento, tendo em vista o estado alegar que poderá perder receita se conceder o crédito pleiteado. Entretanto, tal benefício é garantido pelas leis 16.505/18 e 15.584/2015 e servirá de suporte essencial para o início das atividades para as quais foram investidos R$ 7,5 milhões. O empreendimento deve movimentar a economia local, tendo em vista a geração também de milhares de empregos indiretos, com o surgimento de atividades de suporte, a exemplo de borracharia, mecânica, elétrica, entre outros. Desde a notícia da abertura, 25 novos comércios já chegaram à região. O Estado também será um dos maiores beneficiados com a produção do álcool pela cooperativa. No período de safra, que compreenderá os meses de setembro de 2020 a fevereiro de 2021, deverão ser fabricados 42 milhões de litros de etanol, produto sobre o qual incidirá o ICMS, tributo estadual. Segundo o presidente da Cooafsul, Carlos Antônio César, para que atinja seu potencial máximo de produção, a cooperativa necessita do benefício tributário. “Há um ano atrás, o governador solicitou que abríssemos cooperativas para geração de emprego e divisão de rendimentos. Prontamente, nós atendemos ao pleito para gerar maiores oportunidades para a população e incrementar a renda local na Mata Sul. A cooperativa conta com 695 cooperados e mais 1.500 aguardando para ingressar. A ideia de que o crédito pode não ser concedido por conta de possível perda de receitas não procede. Se estiver fechada, a usina não poderá pagar nenhum tributo e não haverá geração de empregos. Aberta, a Cooafsul irá gerar o montante de R$ 9,5 milhões de ICMS para o estado na safra 2020/21”, frisou o César. A oportunidade do empreendimento para a mão-de-obra local também é única na forma de aproveitamento dos hectares de terra da Mata Sul. Na região, a atividade de criação de gado no pasto tem crescido e ganhado espaço, o que não traz necessariamente grande volume de trabalhadores beneficiados. Na atividade em questão, empregam-se de 7 a 8 pessoas a cada 1.000 hectares. No âmbito do plantio da cana, é possível garantir empregabilidade para 150 pessoas nesse mesmo espaço. Para o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras no Estado de Pernambuco (OCB/PE), Malaquias Ancelmo de Oliveira, as atividades da Cooafsul irão gerar um ganho significativo para a região. “O momento que estamos passando exige ainda mais o compromisso com a sociedade. Diante da pandemia, é preciso priorizar investimentos que gerem oportunidades para as pessoas. Acreditamos que o deferimento tributário pelo governo estadual é bastante importante nesse processo porque já existem dois modelos que estão dando certo na região (Coaf e Agrocan) e que possuem esse benefício”, afirmou Oliveira. Outro instrumento favorável ao pleito é a Lei 15.688/15, que trata do cooperativismo pernambucano e traz como atribuição do Poder Público o fomento ao desenvolvimento de cooperativas legalmente constituídas. A lei em questão teve proposição do deputado Waldemar Borges e foi sancionada pelo governador Paulo Câmara. Os resultados de incentivos do tipo são destaque também na Mata Norte. Em Timbaúba, por exemplo, este ano, a Coaf distribuiu 8 milhões de sobras para os seus cooperados, recursos que movimentam a economia local e valorizam o trabalho do produtor rural. Isso porque, o exemplo tem sido referência para trabalhadores de outras usinas, que percebem a necessidade de melhorar os valores pagos a seus agricultores para não perdê-los. Para o coordenador da Câmara Consultiva do Ramo Agropecuário em Pernambuco e presidente da Coaf, Alexandre Andrade Lima, esta é uma grande oportunidade. “Sou um apaixonado pelo cooperativismo. O movimento propõe uma inclusão social tremenda. Um grande exemplo foi a Usina Cruangi, reativada pela Coaf na safra 2015/2016. Antes do início das atividades, as pessoas que atuavam na antiga usina estavam desempregadas ou tiveram de deixar a família por falta de oportunidades. Quando a usina voltou a funcionar, por meio da cooperativa, as pessoas ficaram satisfeitas e a produção aumentou gerando resultados recordes. O cooperativismo traz isso: melhoria de vida e inclusão social incomum”, afirmou. A previsão de produção da Coaf para a safra 2020/2021 é de 840 mil toneladas de cana, o que deve gerar 50 milhões de litros de álcool, 20 milhões de litros de cachaça, 10 mil quilos de açúcar, além de 60 mil toneladas de bagaço da cana, que serve tanto para alimentar animais quanto para gerar energia a partir da biomassa. Um modelo que mostra o significativo potencial de aproveitamento da cana de açúcar na região para empreendimentos do tipo, que necessitam do apoio do governo estadual para continuar a gerar bons resultados.

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Grupo Olho D'água completa 100 anos e amplia exportações em 2020

Mesmo em meio às dificuldades de 2020, o setor sucroenergético tem motivos a comemorar. Um dos gigantes do setor em Pernambuco, o Grupo Olho D'água está completando 100 anos. O empresário e presidente Gilberto Tavares de Melo, neto do fundador, revela os desafios deste ano atípico e destaca o avanço no setor de exportações. Em plena safra nas suas três unidades, o grupo empresarial totaliza neste momento um total de 7.809 funcionários. A safra atual deve alcançar a marca de 4,2 milhões de toneladas e produzir 255 mil toneladas de açúcar. A companhia projeta também alcançar o patamar de produção de 175 milhões de litros de etanol e gerar 196 GWH de energia. Ele respondeu algumas perguntas à Algomais sobre como tem sido a travessia da empresa neste período. Vocês estão completando o centenário do grupo em meio a um período difícil do País com a pandemia. Como o Grupo Olho D'água tem atravessado esses últimos meses? Gilberto Tavares de Melo - Tem sido bastante difícil, tivemos que adaptar a empresa e a equipe a nova realidade. Mas graças ao comprometimento da equipe e dos parceiros (clientes, fornecedores, produtores rurais, banco, entre outros) estamos conseguindo superar. . O setor sucroalcooleiro experimentou um momento positivo nas exportações. Isso também aconteceu com o grupo Olho D'água? Vocês aumentaram as exportações em 2020? Gilberto Tavares de Melo - Sim, aumentamos em 50% nossa exportação de açúcar na unidade de Pernambuco. . Alguma inovação foi desenvolvida nesse período da pandemia? Gilberto Tavares de Melo - Passamos a utilizar frequentemente os aplicativos de conferência, o que permite uma maior interação, agilidade e menor custo. . O setor sucroalcooleiro é o mais tradicional da economia pernambucana, com uma história que se mistura com a do próprio Estado. Ao mesmo tempo, muitas empresas fecharam em meio às inúmeras crises do último século e do atual. O que você apontaria de diferenciais do Grupo Olho D'água para se manter não apenas funcionando, mas bastante forte nesses 100 anos? Gilberto Tavares de Melo - Acreditamos que o Brasil é uma grande fazenda, ou seja, totalmente favorável para o agronegócio, e o Grupo Olho D'água tem priorizado os investimentos neste segmento: alimento com o açúcar e energia limpa com o etanol. E na rotina da empresa prezamos pelo: Foco, Determinação, Profissionalismo e Seriedade. . Quais os planos futuros do grupo? No setor há um destaque para a importância do RenovaBio, como esse programa poderá impactar os negócios do Grupo Olho D'água? Gilberto Tavares de Melo - Fundamental para o reconhecimento da energia limpa que o setor produz que é o nosso etanol, porém precisa ser valorizado, o preço atualmente está em média de R$ 30 por CBIO, enquanto nos EUA o programa pioneiro vale mais de USD 200.

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