Arquivos Economia - Página 268 De 425 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Economia

Noronha começa reabertura do turismo amanhã

O arquipélago de Fernando de Noronha vai iniciar o processo de reabertura para o turismo a partir de amanhã (1º de setembro), quando começam a ser permitidas as visitas de turistas que tiveram diagnóstico de Covid-19 e já estão comprovadamente curados. A medida foi anunciada na última quinta-feira (27.08), pelo Governo de Pernambuco, que também autorizou – após análises feitas pelo Gabinete de Enfrentamento à Covid-19 – a retomada do comércio de praia e a reabertura dos museus e espaços de exposições, a partir de hoje (31.08), sempre seguindo novos protocolos de higiene, saúde e comunicação. A medida representa o avanço para a Etapa 8 do Plano de Convivência com a Covid-19 nos municípios da Macrorregião de Saúde 1, que contempla a Região Metropolitana do Recife e a Zona da Mata. Além disso, os escritórios localizados nessa área do Estado poderão voltar a operar com 100% da capacidade. “Nesta primeira etapa de reabertura, vamos autorizar a entrada dos turistas em Fernando de Noronha respeitando um protocolo para aqueles que já tiveram a Covid-19. Ou seja, o turista que teve a doença e já está curado vai poder voltar a frequentar Noronha a partir do dia 1º de setembro”, explicou o administrador da ilha, Guilherme Rocha, em entrevista à imprensa no Palácio do Campo das Princesas. Segundo ele, antes de desembarcar será exigido do turista a apresentação de exames, seja o RT-PCR positivo realizado há mais de 20 dias, seja o exame sorológico (IgG) positivo, que indica a presença de anticorpos contra a Covid-19. Os exames serão encaminhados à Administração, juntamente com o pagamento da Taxa de Permanência (TPA), que a partir de agora só será feito via online, reforçou Guilherme Rocha. Por sua vez, o secretário de Trabalho, Emprego e Qualificação, Alberes Lopes, esclareceu, na entrevista, os protocolos para reabertura do comércio nas praias na RMR. “É importante ressaltar que as prefeituras terão que fiscalizar o comércio de praia, para que sejam respeitados os protocolos. Teremos uma área de 4m x 4m para cada conjunto com um guarda-sol e quatro cadeiras, em respeito aos consumidores e turistas e aos prestadores de serviço. Os frequentadores e comerciantes têm a obrigação de usar máscaras”, advertiu Lopes, adiantando que a liberação do comércio vai aquecer a economia local, beneficiando 35 mil pessoas. Somente na área compreendida entre Recife e Jaboatão serão 815 pontos de comércio. A Macrorregião 2 – que engloba a IV Gerência Regional de Saúde (Geres), no Agreste, e tem Caruaru como cidade polo – vai passas para a Etapa 7 do Plano de Convivência com a Covid-19. Os serviços de alimentação e shopping centers poderão ampliar seu horário de funcionamento para as 22h. Até o momento, esses estabelecimentos funcionam das 10h às 20h (centros de compras) e das 6h às 20h (alimentação). O anúncio foi feito pelo secretário de Desenvolvimento Econômico, Bruno Schwambach, na entrevista desta quinta-feira. Na mesma Macrorregião 2, a cidade de Garanhuns e os demais municípios que integram a V Geres continuarão na Etapa 6 do Plano de Convivência. Na região, já estava autorizado o funcionamento de serviços de alimentação, com 50% da capacidade, além de academias de ginástica, Feira e Polo de Confecções, com novos protocolos. Nessa etapa, também estava autorizada a reabertura dos shoppings e comércio varejista de rua, com limite de 10 metros quadrados para cada cliente. Também não haverá avanço das regras de flexibilização, na próxima semana, para as Macrorregiões 3 e 4, que contemplam as seis regionais de saúde das cidades do Sertão. As IV, X e IX Geres – que têm como cidades polo Arcoverde, Afogados da Ingazeira e Serra Talhada, respectivamente – seguem na Etapa 6. Já a Macrorregião 4 permanece dividida: a VII e a VIII Geres, nas regiões de Salgueiro e Petrolina, respectivamente, continuam na Etapa 6, enquanto a IX Geres, em Ouricuri, permanece na Etapa 4. O Governo de Pernambuco reforçou que o cronograma é dinâmico e a aplicação de novas regras para evitar a disseminação da Covid-19 depende dos dados epidemiológicos registrados pela Secretaria Estadual de Saúde. Para conferir os setores que já tiveram autorização para funcionar, com novos protocolos, é só acessar o site www.pecontracoronavirus.pe.gov.br.

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PE Avança debate inovação econômica em Pernambuco

Tratar os principais setores econômicos de Pernambuco. É esse o mote do PE Avança 2020. Capitaneado pela Câmara Americana de Comércio do Recife (Amcham Recife), o projeto - cujo início está marcado para a primeira semana de setembro - tem como objetivo tratar e explanar os processos de inovação e reinvenção dos principais setores econômicos do estado de Pernambuco, que são: Indústria, Serviços e Agropecuária. “Buscar e compartilhar histórias desde a Capital ao interior do Estado que falem e tragam inovação e reinvenção desses setores. Reuniremos especialistas, acadêmicos e empresários”, é o que destaca o Coordenador de Desenvolvimento de Negócios da Amcham Recife, Vagner Santana. A COVID-19 fez com que o projeto amplie o seu propósito e aderisse a uma pauta ainda mais abrangente: interiorizando o conteúdo da iniciativa para cidades como Caruaru, Belo Jardim e Petrolina. Em uma estrutura omni-channel, o PE AVANÇA utilizará diversos canais de comunicação como jornal, rádio, tv e redes sociais para levar informação relevante para a maior audiência possível, utilizando as vozes de especialistas, acadêmicos, líderes empresariais e representantes do governo. O Estado será apresentado, junto ao PE Avança, como polo de inovação e criatividade para todo o Brasil. “Pretendemos reunir 90 profissionais, entre eles especialistas e acadêmicos, para mostrar o Estado nacionalmente como um polo de inovação econômica”, ressalta Vagner que coordena o PE Avança.

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"A renda básica universal pode reduzir a pobreza e a desigualdade no Brasil"

No debate sobre a possibilidade do Brasil construir um programa de Renda Básica Universal, conversamos com Rozane Siqueira, doutora em Economia pela University of London e professora do departamento de economia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Com experiência na área de Economia do Setor Público, com ênfase na análise distributiva de tributos e benefícios sociais utilizando modelos de microssimulação, ela explicou as diferenças do Bolsa Família e do Auxílio Emergencial em relação a um programa mais amplo de distribuição de renda e indicou os custos e caminhos para a sua implantação. Para a economista, trata-se de uma alternativa para "reduzir drasticamente a pobreza e a desigualdade no Brasil". Confira! Uma matéria recente da Folha de S. Paulo afirmou que uma pesquisa sua apontava para a possibilidade de uma renda básica na ordem de R$ 406. Seria para todos os brasileiros? Qual seria o desembolso mensal desse programa?  O valor de R$ 406 por mês era em 2017 (ano de referência de nosso estudo/base de dados) igual à linha de pobreza proposta pelo Banco Mundial para países de renda média-alta (US$ 5,5 por dia). Em uma de nossas simulações de esquemas alternativos de Renda Básica Universal para o Brasil, esse valor é pago a todos os brasileiros (inclusive crianças). O custo anual deste programa seria R$750 bilhões. . Seria um aperfeiçoamento do Bolsa Família e do Auxílio Emergencial, ou são programas com naturezas diferentes? Uma Renda Básica Universal é um montante de dinheiro pago regularmente a todo o indivíduo na sociedade de forma totalmente incondicional (por exemplo, independente de sua renda ou condição no mercado de trabalho). Seu objetivo é garantir a segurança de uma renda mínima, que nenhum cidadão jamais caia abaixo deste mínimo, que nunca precise abrir mão de sua liberdade ou de sua dignidade para sobreviver. Não é apenas um programa de combate a pobreza. É defendido também em países ricos, que já superaram o problema da pobreza absoluta, mas que percebem o aumento da insegurança de renda no mundo moderno, não só no mercado de trabalho, devido à globalização e ao desenvolvimento tecnológico (automação, digitalização, fenômeno de ‘uberização’), mas também associada ao risco cada vez maior de desastres relacionados a mudanças climáticas e pandemias. Portanto, uma renda básica universal tem natureza distinta do Bolsa Família e do Auxílio Emergencial, que não são universais nem incondicionais. Qual a possibilidade de financiamento de um programa desse porte? A introdução de uma renda básica universal no Brasil só se viabiliza financeiramente se inserida em uma reforma mais geral do estado brasileiro: reforma tributária, previdenciária e administrativa. Há muito espaço para aumentar a eficiência do estado e redirecionar recursos. A renda básica universal poderia facilitar a aprovação dessas reformas, ao combinar objetivos de equidade e de simplicidade administrativa. Quais os principais impactos socioeconômicos ao se instituir uma política de distribuição de renda nesse formato? Um programa de renda básica universal tem potencial para reduzir drasticamente a pobreza e a desigualdade de renda no Brasil. Na simulação que realizamos com o valor de R$ 406 reais, a pobreza seria eliminada. A desigualdade de renda seria reduzida em um quarto (o coeficiente de Gini, que mede desigualdade, cairia de 0,51 para 0,38). Mas uma Renda Básica Universal não tem só um impacto imediato sobre a renda das famílias, ela também afeta as relações de poder no mercado de trabalho, aumentando o poder de barganha do trabalhador mais vulnerável, que muitas vezes tem que se submeter a condições degradantes para sobreviver. A tendência é que salários e/ou condições trabalho melhorem. A garantia de uma renda mínima também tende a encorajar o empreendedorismo. Estudos também mostram efeitos positivos sobre a saúde dos beneficiários e o aumento do tempo na escola, entre outros benefícios. Existe alguma referência de um programa desse porte em execução em outros países? Nenhum país hoje tem um programa de renda básica universal com abrangência nacional. Mas há experimentos em várias localidades e cidades com resultados bastante positivos. Como você avalia essa experiência atual do Auxílio Emergencial? O benefício emergencial foi uma medida necessária diante da crise da pandemia. Mas no valor inicialmente pago (R$ 600), o custo anual seria em torno de R$600 bilhões, e também não é sustentável sem as reformas que mencionei. O Brasil já tem uma despesa muito elevada com previdência, só que 50% do gasto previdenciário vai para os 20% mais ricos da população. O sistema tributário também tem favorecido as rendas mais altas, através de subsídios e isenções. Então, como falei, a renda básica universal deve fazer parte de uma estratégia de longo prazo para tornar o gasto público mais equitativo e eficiente.

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Recifense contará sua trajetória e como ficou reconhecido até fora do país

O jovem recifense Rodrigo Solano - que participou duas vezes do programa Aprendiz e acabou ganhando notoriedade até fora do país – ministrará palestra virtual gratuita, hoje (28), sobre comportamento profissional, carreira e mercado de trabalho. Aos 30 anos de idade, ele - que já passou sua experiência pessoal e profissional vivida dentro e fora do Brasil nas cinco regiões do país e no exterior - vai contar um pouco de sua trajetória, passar dicas e abordar como a experiência de estudar uma graduação destaca e aprimora as competências exigidas pelo mercado de trabalho. Também vai falar sobre relacionamento, criatividade, resiliência, humildade e ética. Com apoio do Centro Universitário Tiradentes (Unit-PE), o talkshow “De Aprendiz ao sucesso: 12 passos para transformar sua carreira” será interativo e ocorrerá às 19h, pelo endereço: https://hs.unit.br/live-talkshow-rodrigosolano

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Reczero assume gestão do mix de lojas do Shopping Patteo Olinda

A Reczero Malls & Retail, hub de negócios que busca através do relacionamento conectar o varejo e shoppings do Nordeste, assumiu a comercialização de lojas do Patteo Olinda, somando esforços para prospecção de novos lojistas e gestão do mix do centro de compras.   Para iniciar o trabalho, a empresa fez uma ampla pesquisa e seleção de marcas com maior potencial para o perfil do shopping, dando ao lojista que quer investir maior segurança, e apresentando um “book” de franquias que estão em busca de franqueados estratégicos. “Nosso trabalho é focado em inteligência de mercado, buscando oportunidades através de dados, mas sem perder nosso principal ativo, que é a credibilidade e relacionamento construídos ao longo da nossa trajetória”, afirma Rodrigo Braga, diretor executivo da Reczero. Entre os segmentos que a Reczero identificou como potenciais para o Patteo Olinda estão artigos esportivos, decoração, moda feminina, moda infantil, entre outros.

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Franquia curitibana Mr Hoppy Beer & Burger inaugura quarta unidade no Estado

A rede curitibana Mr Hoppy Beer & Burger continua com seu projeto de ampliação por todo o País. Ao todo, já são mais de 35 unidades espalhadas por 8 estados. E Pernambuco, uma das cidades com maior número de cervejarias e consumo deste gênero, não seria diferente. No próximo dia (04), a quarta unidade da marca já estará em funcionamento e no sábado, dia( 05), acontece a grande abertura oficial. Localizada em Setúbal,o Mr Hoppy Capitão Zuzinha tem como franqueados os empresários Israel SiIveira e Cristhine Ferreira. Especializada em hambúrgueres e cervejas artesanais, a casa já foi bem acolhida pelos pernambucanos e disponibiliza um balcão gigante com 10 torneiras de chopp para o cliente. Com o cardápio enxuto, porém digno e para amante de sanduíche nenhum botar defeito, a casa apresenta itens a partir de R$ 10. Entre os sanduíches estão o Barbie Kill (pão, hambúrguer, muçarela, barbecue especial, coberto com cebola crispy); o Classic Salad Burguer (pão, hambúrguer, rúcula, cebola roxa, tomate, muçarela e maionese); entre outros, além de batatas, onion rings e churros para arrematar a comilança. Além disso, a casa também traz como novidade o novo cardápio de bebidas da rede com itens para todos os gostos. São eles: Gin & Tônica; Hoppy Gin (suco de maracujá e gin); Gin Tropical (gin com Redbull Tropical); Jack &Coke; Maracujá Jack (Jack Fire e suco de maracujá); Cuba Libre (opções com vodca e rum) e Vodca com Energético, a partir de R$22. A nova unidade Mr. Hoppy está localizada na Rua Capitão Zuzinha, nº 48 e funciona de terça a sexta, até 0h e nos finais de semana até 1h,no entanto, cumprindo o decreto estadual, funcionará temporariamente das 17h às 22h até sexta e aos sábados, das 16h às 22h. Serviço: Data de inauguração: 04 de setembro já em funcionamento e 05/09- grande inauguração Horário: a partir das 15h (especialmente do dia 05/09) Endereço: Rua Capitão Zuzinha, nº 48 - Setúbal Horário normal de funcionamento: domingo a domingo, das 17h às 22h. Temporariamente das 17h às 22h até sexta e no sábado, das 16h às 22h. Aceita todos os cartões

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HSBS realiza webinar gratuito sobre produtividade no home office

A HSBS está com oportunidade para as empresas que adotaram o esquema de home office ou pretendem se adequar ao mercado pós-pandemia, mesmo com a volta gradual das atividades. A empresa do Grupo Nagem realizará o webinar “A fórmula do Home Office: segredos e ferramentas para não perder a produtividade”, no próximo dia 27 de agosto, das 15h às 16h. As inscrições são gratuitas e limitadas. O evento online será transmitido pela plataforma Teams, da Microsoft. “A iniciativa é uma oportunidade de economia para que as empresas possam pensar em quais processos podem ser implementados para melhorar a qualidade da produtividade dos colaboradores, com ferramentas agregadoras e também para se destacarem diante de tantas mudanças mercadológicas”, explica o diretor da HSBS e especialista em cloud computing, Guilherme Silvestre. As inscrições podem ser feitas até o dia 27 de agosto, dia do webinar, através do link https://bit.ly/formuladoho

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PE recebe Central de Distribuição do Extra e do Pão de Açúcar para o e-commerce

O Recife recebeu a primeira central de distribuição exclusiva para a operação do e-commerce do Extra e do Pão de Açúcar no Nordeste. Pernambuco foi o estado escolhido para hospedar essa nova estrutura, que pretende aumentar a capacidade operacional, tanto em quantidade de pedidos quanto em volume de vendas pelos sites www.paodeacucar.com e www.clubeextra.com.br, na região. O projeto, que fazia parte de um planejamento com execução prevista de dois anos, foi adiantado para atender a demanda em grande ascensão dos recifenses por compras on-line de supermercados. As recomendações de isolamento social por conta da pandemia foram inegavelmente as principais responsáveis por impulsionar a tendência do e-commerce e por diversificar os produtos adquiridos por esse canal, gerando um crescimento de 300% na procura por produtos perecíveis e consolidando o e-commerce alimentar. Atualmente, as vendas online representam 5,6% das vendas alimentares do Extra e do Pão de Açúcar, sendo que neste último o share chega a 15,3% das compras. Para manter a liderança da varejista no segmento de e-commerce alimentar, o grupo controlador das duas redes têm recentemente investido em diversas adaptações. Por exemplo, hoje, são 300 lojas em todo o Brasil com estrutura para atendimento da demanda on-line, com a separação dos itens dos pedidos sendo feita diretamente nessas unidades, Ainda, foram contratadas mais 1 mil colaboradores exclusivos para o e-commerce e a empresa passou de uma para seis centrais de distribuição exclusivas para a operação de vendas on-line no país nesse período. “A evolução do nosso e-commerce alimentar está apoiada, principalmente, no profundo conhecimento que temos do comportamento de compra dos nossos clientes. Em poucos meses, aceleramos projetos e iniciativas que estavam previstos para serem executados ao longo de dois anos, seguindo o planejamento de incremento do e-commerce alimentar. Acompanhamos essas transformações do consumo para estarmos alinhados à jornada do consumidor, direcionando o trabalho ao que é mais prático e traz valor tanto para a experiência de compra dos clientes, quanto para o desempenho do negócio. Ainda, a distribuição geográfica e a quantidade de lojas Extra e Pão de Açúcar são um diferencial relevante que, somada à capacidade logística, permitiu acelerarmos a expansão desses projetos e entregar a melhor e mais completa experiência de compra de supermercado on-line e agora, ainda mais perto dos nossos clientes da capital pernambucana”, explica Rodrigo Pimentel, Diretor de E-commerce Alimentar do GPA, grupo controlador das redes Extra e Pão de Açúcar. Outro diferencial é o conhecimento do comportamento de compra dos clientes que compram com recorrência nas duas redes. Por meio dos programas de fidelidade Clube Extra e Pão de Açúcar Mais, que contam com mais de 20 milhões de clientes cadastrados e mais de 13 milhões de downloads dos aplicativos, é possível identificar as principais demandas dos consumidores e direcionar as ações. 50% das vendas do e-commerce alimentar do Extra e do Pão de Açúcar já são originadas nos superapps. Mudanças no comportamento de consumo – No Extra e no Pão de Açúcar, a cesta de compras do cliente do e-commerce alimentar é seis vezes maior do que a da loja física e o ticket médio é cinco vezes mais alto. A maior parte dos itens adquiridos nas compras on-line é de produtos de limpeza, bebidas e mercearia. Neste momento de recomendado distanciamento social, as pessoas passam a realizar compras mais abastecedoras nos sites, com um número maior de itens e uma maior variedade de categorias. Hoje, é possível identificar uma crescente demanda por perecíveis (como itens de açougue e peixaria) e também por frutas, legumes e verduras, itens que, tradicionalmente, os clientes preferem comprar pessoalmente nas lojas. “Ainda é cedo para termos uma projeção para o cenário pós-pandemia, mas estamos preparados para seguirmos atendendo as demandas e preferências de nossos clientes e, como sempre fizemos, continuaremos oferecendo as alternativas para uma boa jornada de compra do consumidor. Acreditamos que as compras on-line passarão a fazer mais parte do dia a dia das pessoas, até porque elas perceberam que é possível fazer uma compra abastecedora sem sair de casa e com uma experiência satisfatória. Então, é possível que a compra via e-commerce se torne mais uma modalidade da jornada do consumidor”, finaliza Pimentel.

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O raio-x das costureiras do agreste pernambucano

O agreste pernambucano é reconhecido como um dos polos têxtil do Brasil, mas sob os grandes números de produção existe uma realidade: mulheres que buscam o sustento e qualidade de vida para suas famílias em uma cadeia produtiva que apresenta muitas relações de trabalho desiguais e precarizadas. O Diagnóstico do Polo Têxtil do Agreste Pernambucano, elaborado pelo programa Tecendo Sonhos, da Aliança Empreendedora, constatou que em sua maioria são mulheres negras, com filhos, que trabalham em casa por conta própria com oficinas de costura, o que faz com que arquem com alguns custos como manutenção e conta de luz. Além disso, as jornadas somam, em média, de 10 a 15 horas por dia, que precisam ser equilibradas com a gestão da casa. Segundo o diagnóstico do Tecendo Sonhos, essas mulheres têm interesse em se formalizar, se cadastrando como Microempreendedor Individual (MEI). Mas muitas vezes falta tempo, recurso e até mesmo conhecimento sobre o tema. Para elas, saber mais de assuntos ligados ao negócio – como gestão financeira, separação das finanças do negócio, precificação, negociação e vendas, comportamento empreendedor, trabalho em rede e cooperativismo – ajudaria no dia a dia. Cerca de 70% das costureiras autônomas ganhavam até um salário mínimo por mês, sendo que 38% recebia apenas um quarto deste montante, cerca de 250 reais. Os acordos são orais, logo não existe contrato nem recibo pela entrega das peças, além dos períodos de sazonalidade da produção, o que dificulta a formação de uma reserva financeira ou planejamento futuro. Essa situação ficou ainda mais grave com a pandemia da Covid-19, com o impacto econômico no setor têxtil muitas dessas famílias ficaram sem renda. Capacitação Para melhorar a realidade da região, o Tecendo Sonhos, com o apoio do Instituto C&A, e em parceria com a Secretaria de Políticas para Mulheres de Caruaru, realizou capacitação com mulheres empreendedoras do setor têxtil na cidade entre os meses de maio e junho. Com o início da pandemia do Covid-19, a capacitação gratuita, que seria presencial, foi adaptada completamente para o online. “Com o diagnóstico em mãos, o projeto identificou empreendedoras locais que foram fundamentais para o legado do Tecendo Sonhos na região, com o repasse e troca de conhecimento”, afirma Cristina Filizzola, coordenadora do programa na Aliança Empreendedora, que desde 2014 promove relações de trabalho dignas na cadeia têxtil da cidade de São Paulo. Ao todo 57 mulheres participaram do curso de empreendedorismo, que foi realizado via WhatsApp. Além disso, dez encontros on-line foram realizados pelo YouTube. A capacitação contou com quatro temas principais: Valorização do trabalho de artesãs e costureiras, empoderamento feminino, vendas online e finanças na crise. No fim do curso quatro mulheres foram selecionadas pela turma como Empreendedoras Destaque. Cada uma delas recebeu uma assessoria individual em comunicação, além de investimento com a produção de materiais de divulgação para seus negócios. Um treinamento também foi realizado com organizações e lideranças para que possam futuramente dar continuidade no apoio local com capacitações em empreendedorismo. A equipe da Aliança Empreendedora formou 46 pessoas para serem multiplicadores da metodologia de Cineclube para promover o empreendedorismo na cadeia da moda de forma digna em Caruru e Toritama. “Nós da Aliança acreditamos que todos podem empreender com dignidade, promovendo um trabalho descente. Com o Tecendo Sonhos, esperamos que o conhecimento permaneça como um legado para as organizações e lideranças locais e que as mulheres de Caruaru possam ter mais autonomia financeira e prosperar com os seus negócios”, comenta Filizzola. Histórias de superação “Nós mulheres empreendedoras as vezes nos sentimos inseguras porque é muita coisa, muita informação. E às vezes levamos prejuízo porque não temos o controle”, afirma a costureira e artesã Francismeire Silva Melo, que tem uma facção em casa, onde costura e monta roupas que vem de uma fábrica. Para ela, as mulheres empreendedoras precisam de ajuda com a administração do próprio negócio, que é muito complicada. “Não é fácil para você sair de emprego para administrar seu próprio trabalho, a gente não foi treinada para isso não. Eu nunca imaginava, que quando eu fui trabalhar para mim mesma, que iria ter o tempo fraco, que teria parada. Eu não me preveni para aqueles períodos. E fui quebrando a cara”, afirma. Francismeire afirma que a vivência proporcionada pelo projeto Tecendo Sonhos foi única. “A troca de experiências foi maravilhosa. Interagi com as meninas e elas me mostraram como que eu consigo interagir com possíveis clientes de modo online. Além disso vimos que podemos ser mais fortes trabalhando juntas, unidas”.

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Luis Paiva: "Se quisermos uma proteção social mais robusta, temos que pensar em algo mais generoso que o Bolsa Família"

Luis Henrique de Paiva, sociólogo e pesquisador do Ipea, foi um dos entrevistados da última edição da Revista Algomais. Ele avaliou a importância do auxílio emergencial e tratou sobre a possibilidade do País construir um programa de longo prazo que garanta uma proteção social mais robusta no País. Mais generosa que o atual Bolsa Família, mas sustentável no médio e longo prazo, diferente do auxílio emergencial. Confira a entrevista. Como você avalia essa experiência brasileira de distribuição do auxílio emergencial?  O Auxílio Emergencial tem sido fundamental no período de pandemia. Do ponto de vista social, tem contribuído para manter dezenas de milhões de famílias protegidas contra a extrema pobreza. Do ponto de vista econômico, tem mantido a economia em movimento e evitando que muitos negócios fechem as portas. É algo sustentável no médio e longo prazo? Embora o papel do Auxílio Emergencial seja fundamental no curto prazo, ele não será o modelo de proteção social não contributiva de médio e longo prazo que o País precisa, porque seu custo é muito alto. Ele custaria mais de 7% do PIB se pago por um ano, e esse não parece ser um custo que possa ser absorvido pela sociedade brasileira. Se quisermos uma proteção social mais robusta, teremos pensar em algo que seja mais generoso que o Bolsa Família, mas que possa ser financiado no médio e longo prazos. Qual a proposta de renda básica que você faria para o Brasil? Conceitualmente, a renda básica tem alguns princípios. O primeiro, ela deve ser paga a todos, com base na cidadania ou residência, de forma indistinta. Ninguém precisaria ser pobre para receber a renda básica. O segundo princípio é que ela deveria ser incondicional. Não haveria obrigações das famílias beneficiárias para manter o recebimento do benefício. Do ponto de vista conceitual, portanto, a renda básica é muito diferente do Bolsa Família. O Bolsa é pago a famílias pobres e, para receber, as famílias precisam enviar seus filhos para a escola e frequentar os postos de saúde regularmente. A renda básica é um conceito. Nenhum país do mundo adotou um programa como esse. O Bolsa Família, ao contrário, é uma experiência bem sucedida. Uns 70 países do mundo já adotaram um modelo semelhante. Isso não significa que a gente tenha que ficar preso ao modelo do Bolsa Família para sempre. Podemos caminhar na direção de um programa mais generoso e universal. Um grupo de pesquisadores do Ipea, do qual eu faço parte, tem discutido muito sobre um modelo híbrido, que seja universal para as crianças, mas focalizado para os adultos. Esse modelo tem algumas vantagens, como proteger melhor as crianças da pobreza e lembrar aos mais ricos que seus filhos recebem o seu Bolsa Família, com o desconto por dependente no Imposto de Renda. As crianças formam o grupo social mais desprotegido. Um programa como esse seria mais caro que o Bolsa Família e, provavelmente, um pouco menos eficiente. Mas será mais eficiente que vários outros programas sociais, que são muito mal desenhados. O orçamento desses programas pode ajudar a financiar um novo benefício. A perda de eficiência em relação ao Bolsa seria compensada com o ganho de eficiência em relação aos outros programas. O resultado poderia ser positivo, e ainda seríamos mais efetivos no combate à pobreza. Quais os benefícios socioeconômicos dela? E qual a viabilidade de financiamento? Tudo depende do desenho e do tamanho do programa. Se o princípio for utilizar apenas recursos dos benefícios existentes, teremos algum ganho. Mas a ampliação seria pequena. Hoje, o Bolsa custa 0,45% do PIB. O novo programa teria algo como 0,70% do PIB. É um aumento importante, mas vamos lembrar que o Auxílio Emergencial custaria 7% do PIB ao ano. Ou seja, o novo programa seria 10 vezes menor do que o Auxílio Emergencial. Do ponto de vista institucional, seria muito complicado. Teríamos que acabar com o Abono Salarial, o que exige uma reforma constitucional, e equacionar a questão das deduções do imposto de renda, que não são uma despesa orçamentária, mas um gasto tributário. Trazer esses recursos para o novo programa afetaria a regra do teto de gastos. Enfim, o desafio institucional é enorme. Se o desafio é tão grande, o melhor seria ter um pouco mais de ambição. Um programa um pouco maior, que alcançasse, por exemplo, 2% do PIB, teria um impacto muito maior. Ele exigiria aumento da carga tributária, mas isso poderia ser feito de maneira suave, aproveitando a criação de um imposto sobre bens e serviços moderno, como o que está sendo examinado no Congresso, complementada pela elevação da alíquota marginal do Imposto de Renda e pelo fechamento de brechas que permitem que os muito ricos paguem poucos impostos.

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