Arquivos Economia - Página 269 De 409 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Economia

Combate ao Covid-19: Shopping Recife implanta nova tecnologia nas cancelas

O Shopping Recife foi o primeiro shopping de Pernambuco a implementar, ainda no final de abril, adequações tecnológicas nas 14 cancelas em todas as entradas do centro de compras. Antes liberados após o botão ser pressionado, os cartões agora são emitidos após o cliente aproximar a mão do sensor infravermelho. A tecnologia, desenvolvida pelo setor de Estacionamento do próprio Shopping Recife, também será aplicada para as ligações pelo interfone nas estações de entrada e saída do mall até meados de junho.

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Superdigital fecha contrato para atender hospitais de campanha em PE

A Superdigital foi escolhida por algumas características, entre elas, a facilidade na abertura de contas, o que agiliza o processo de contratação emergencial e por oferecer os serviços de forma digital e prática. Com a fintech do Santander é possível, por exemplo, habilitar a conta na hora, receber em minutos, sacar sem cartão, criar no primeiro instante um cartão virtual apto para fazer compras em toda rede MasterCard, entre outras diversas facilidades fundamentais agora em tempos de crise, de urgência em contratação e soluções para as pessoas. A ideia é que os funcionários contratados para trabalhar nos dois hospitais de campanha recebam seus pagamentos através da Superdigital.

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MV destina mais de R$ 5 milhões para combater a crise gerada pela pandemia no Brasil

Desde que a Organização Mundial da Saúde (OMS) decretou a pandemia do novo coronavírus e os primeiros casos começaram a ser registrados no Brasil, a MV anunciou o direcionamento de toda a sua operação para combater a crise provocada pela disseminação da Covid-19. “Faz parte do nosso DNA cuidar do próximo. Há anos falamos da necessidade de criar a Sociedade do Cuidar, um meio voltado à promoção da saúde. Parece que agora isso ficou evidente a muitas pessoas que, assim como nós, estão completamente envolvidas no trabalho de salvar vidas”, afirma o presidente da MV, Paulo Magnus. Por isso, em pouco mais de dois meses de desenvolvimento de iniciativas que vão de ofertas de tecnologias gratuitas a doações de alimentos, a empresa já destinou mais de R$ 5 milhões à sociedade. Como apoio à operação de hospitais de campanha, a principal plataforma de gestão de informações em Saúde – SOUL MV – foi disponibilizada com isenção de custos sobre licenças de uso, manutenção, hospedagem em nuvem e suporte de infraestrutura. “Nosso principal sistema está em 25 hospitais de campanha ajudando a promover agilidade nos atendimentos, produtividade médica e segurança aos pacientes”, diz Paulo Magnus. Com o objetivo de auxiliar também o alcance do máximo de eficiência no acompanhamento de casos suspeitos e no tratamento de casos confirmados de Covid-19, a MV ainda adaptou e aprimorou outras tecnologias. Um exemplo é o aplicativo Personal Health. Disponível gratuitamente nas lojas online, a solução é a única do Brasil capaz de integrar dados pessoais do usuário, histórico de saúde, recursos de telemedicina e funcionalidades que conectam pacientes, médicos, operadoras e o sistema de Saúde como um todo. Por falar em telemedicina, a partir da regulamentação temporária emitida pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), a MV passou a oferecer soluções para teleinterconsulta, telemonitoramento e teleorientação aumentando, assim, a capacidade dos serviços médicos. Como afirma o presidente da empresa, “cientes dos papéis sociais e da responsabilidade junto ao setor em que atuamos, abrimos mão das estratégias corporativas para minimizar os impactos da crise à população e, principalmente, ajudar os hospitais a aumentar a capacidade”. Entre as iniciativas da MV, pode-se destacar ainda: a preparação de um dashboard automatizado com dados atualizados diariamente para apoiar o setor com interpretações a respeito da evolução da doença no Brasil; a incorporação de novos protocolos e alertas ligados ao coronavírus no prontuário eletrônico; o uso de inteligência artificial no sistema de exame de imagem para identificação de áreas saudáveis e patológicas no organismo humano; a disponibilização de uma central de comando para monitoramento de leitos vagos em unidades públicas e privadas; o oferecimento de suporte inteligente de faturamento para minimizar os riscos de perda de receita nos hospitais; a viabilização de plataforma digital para aquisição de insumos hospitalares; a adaptação das soluções de apoio à gestão da Saúde Pública para reforçar a Atenção Primária e ajudar municípios no mapeamento da doença, na realização de estudos de comparação e na previsão de cenários que ajudem a traçar ações de saúde populacional. “Também podemos citar, mais como uma iniciativa própria, a fabricação e distribuição gratuita do método de Ventilação Não-Invasiva (VNI) chamado de Cápsula Vanessa. Depois de ter a oportunidade de conhecer e comprovar a eficácia da técnica respiratória desenvolvida por médicos de Manaus, que além de proteger os profissionais de Saúde no contato com pacientes infectados, reduz as consequências causadas pela necessidade de postergar a entubação de alguns pacientes devido à falta de vagas em UTI. Como paciente curado de Covid-19, minha intenção é salvar mais vidas”, explica. De forma particular, Paulo Magnus também ajudou a implantar 280 novos leitos em unidades de Saúde e hospitais de campanha de Pernambuco, estado onde localiza-se a sede da MV.

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Governo de Pernambuco anuncia plano de reabertura das atividades econômicas

Nos últimos dois meses, o Governo de Pernambuco vem realizando uma série de reuniões com representantes de vários setores produtivos para estabelecer os parâmetros de um plano de convivência das atividades econômicas com a pandemia da Covid-19. O estudo foi conduzido pelas secretarias de Desenvolvimento Econômico, Planejamento e Gestão, da Fazenda, do Trabalho e Qualificação e de Desenvolvimento Urbano. O estudo prevê uma retomada gradativa, respeitando as orientações sanitárias e com um período de 11 semanas para ser totalmente posto em prática. A data de início da estratégia dependerá de um conjunto de indicadores definidos pelas autoridades sanitárias e científicas que fazem parte do Gabinete de Enfrentamento ao Novo Coronavírus, do governo estadual. O plano também inclui a análise da quantidade de trabalhadores por setor e de que maneira o retorno de cada atividade influenciará em pontos complementares, como o transporte público. A ideia é que os setores adotem horários diferentes de expediente para não saturar o sistema nos horários de pico. “Sem vacina ou medicamento comprovadamente eficaz contra o novo coronavírus, todos teremos que conviver com a doença. Nosso plano pesa quais atividades têm menos impacto nas curvas de contaminação e a relevância econômica de cada setor para definir o cronograma de liberação”, detalhou o secretário de Desenvolvimento Econômico, Bruno Schwambach. A epidemia da Covid-19 atingiu de maneira direta a economia mundial, e no Brasil não foi diferente. A estimativa da Secretaria da Fazenda é de que a paralisação das atividades econômicas, por causa das medidas de isolamento social, tenha um reflexo negativo na arrecadação da ordem de 20%, no comparativo com 2019. “A ajuda aos Estados, sancionada nesta quinta-feira pelo Governo Federal, é insuficiente para repor as perdas impostas pela epidemia do novo coronavírus”, destacou o secretário da Fazenda, Décio Padilha.

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Iperid: Décio Padilha fala sobre situação fiscal do Estado

Em reunião virtual organizada pelo Iperid, Rede Gestão e Revista Algomais, o secretário da Fazenda de Pernambuco, Décio Padilha, expôs as preocupações com a queda de receita durante a pandemia e indicou algumas das alternativas que o Estado terá para superar as turbulências de arrecadação. O encontro acontece nas vésperas do anúncio do Governo do Estado acerca do plano de reabertura do isolamento social. Décio Padilha informa que nos três meses mais agudos da pandemia (maio, junho e julho), a expectativa de queda da arrecadação do ICMS (principal fonte dos governos estaduais) é de 30,6%. Só a queda do mês de maio representa uma redução de R$ 568 milhões nos cofres públicos do Estado. No balanço anual, os cálculos da secretaria é de que o Estado deixe de arrecadar R$ 3,7 bilhões, o que representa 19,8% do total esperado. O secretário calcula um cenário de "tempestade perfeita" enfrentado por Pernambuco e pela maioria dos Estados brasileiros. Além da redução de circulação de mercadorias nos meses do isolamento mais rigoroso, a expectativa para os próximos meses é baixa por dois principais fatores: a alta do dólar, que pressiona para baixo as importações, e a expectativa de inflação muito abaixo da meta, chegando a deflação em alguns meses (quadro que desestimula os investimentos privados). Décio estima que a inflação do Brasil em 2020 seja entre 1,5% e 2%. Associado à queda de receita, o secretário ressaltou que a crise sanitária tem imposto um aumento de despesas por parte do Governo Estadual. Só a área de saúde contratou 4.240 profissionais para reforçar o sistema de atendimento aos pacientes de Covid-19. Muitos desses são para suprir a necessidade crescente de profissionais de saúde afastados por contaminação com o novo coronavírus. A Segurança Pública também reforçou o quadro com mais de 500 novos soldados. A soma de todos os gastos em infraestrutura e pessoal deverá alcançar ao patamar de R$ 949,8 milhões no ano. Na live o secretário expôs que o plano de socorro do Governo Federal aos Estados é insuficiente.  Ele indicou que o déficit final de caixa em 2020 deverá chegar a R$ 2,26 bilhões. Questionado na reunião se o Governo Federal deveria ter imprimido dinheiro nesta crise, o secretário disse que esse é o receituário convencional para o atual quadro econômico do País. "A impressão de moeda combinada com a injeção de crédito coordenada pelo FMI já deveria ter acontecido desde abril. Essa é a receita usada no mundo todo". O desequilíbrio vivido pelo Estado poderá ser recomposto num período de 14 meses, na avaliação do secretário. A estratégia para isso exigirá uma redução de investimentos, uma redução ainda maior de custeio, além da necessidade de segurar concursos públicos,  benefícios fiscais e reajuste de servidores. Questionado sobre o plano de reabertura da economia em Pernambuco, Décio Padilha informou que nos próximos dias o governador fará o anúncio. Ontem foi informado apenas que o plano de retomada gradual deverá ter um calendário de 11 semanas. A reunião virtual com o secretário Décio Padilha foi o quarto encontro do Plano Estratégico-Emergencial contra o Coronavírus realizado pelo Iperid, a cada 15 dias, que discute as soluções para a crise sanitária e econômica, a partir das novas informações científicas divulgadas no Brasil e no mundo. *Por Rafael Dantas, repórter da Algomais

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Suape contrata Porto Digital para programa de Inovação Aberta

O processo de transformação digital iniciado em Suape em 2019 e tão necessário no cenário atual, deu mais um importante passo com a contratação do Núcleo de Gestão do Porto Digital (NGPD), para implementação de programa de inovação aberta no Complexo Industrial Portuário de Suape. A novidade foi anunciada pelos presidentes do Complexo, Leonardo Cerquinho, e do Porto Digital, Pierre Lucena, na tarde de ontem (28), em webinar promovido pelo Fórum Nacional Brasil Export, que reúne os principais nomes da cadeia logística portuária, agronegócio e multimodalidade. Por meio do contrato com o NGPD, startups e empresas do parque tecnológico identificarão desafios e buscarão soluções digitais que otimizem tempo e recurso nas atividades de gestão portuária. Poderão ser contratadas, via encomendas tecnológicas ou por outros modelos de contratação, até 10 startups que vão trabalhar os desafios nas seguintes esferas: sistema portuário, sensoriamento, digitalização, transparência e inteligência de Suape. O programa de Inovação Aberta do Porto Digital - o Open Innovation Lab (OIL) - foi desenvolvido para grandes companhias e instituições públicas poderem se tornar um diferencial na trajetória de uma startup, gerando novos negócios e fomentando a economia. O Porto Digital atuará como uma interface entre Suape e as startups. A ideia é que as soluções de inovação sejam construídas com a participação de Suape e, depois de testadas e consolidadas, poderão ser contratadas por outros atores da atividade portuária no Brasil, como operadores portuários e empresas de navegação. A metodologia de trabalho será estruturada em quatro eixos, implementados no período de 10 meses. A primeira fase do projeto será o levantamento dos desafios, período em que o NGPD vai especificá-los através de uma rotina de entrevistas e momentos de construção colaborativa que serão executados com colaboradores de Suape. No segundo momento, ocorrerá a convocação dos interessados - startups, pesquisadores ou institutos de ciência e tecnologia, para buscar soluções aos desafios mapeados. Em seguida, haverá a seleção das empresas interessadas e a contratação. E a quarta e última etapa do projeto será o desenvolvimento das soluções, por meio de parceria entre Suape, Porto Digital, startups, empresas e institutos de pesquisa. "Esse trabalho em conjunto segue a metodologia de inovação aberta desenvolvida pelo Open Innovation Lab e com eficácia comprovada por instituições como o Ministério Público de Pernambuco e a Unilever. O Porto de Suape é um grande parceiro para o nosso ecossistema de inovação e esperamos grandes resultados", comentou Pierre Lucena, presidente do Porto Digital. "Graças à digitalização de processos que já implementamos, treinamentos e internalização dos conceitos de inovação, temos conseguido dar continuidade a ações como essa, mesmo com boa parte dos colaboradores trabalhando em sistema home office. O distanciamento social também não será obstáculo para realização de entrevistas, discussões e estruturação desses desafios e soluções, que serão feitos remotamente, enquanto preciso. A realidade atual, na qual o funcionamento dos portos se mostra tão essencial para o abastecimento da população, só reforça a necessidade de darmos seguimento a esse processo de transformação digital e consolidação de Suape não apenas como um dos principais hubs logísticos do país, mas também um dos mais inovadores", afirmou Leonardo Cerquinho, presidente de Suape.  

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TIM incentiva presença feminina em áreas tecnológicas

No Brasil, as mulheres representam apenas 33% das pessoas que se formam em carreiras STEM (sigla em inglês para Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática), segundo dados da Unesco. A TIM, uma das maiores empresas de tecnologia do Brasil, realizou, na última semana, o encontro virtual Mulheres Tech! para incentivar a representatividade feminina nessas áreas. O evento foi um bate-papo virtual, respeitando a orientação de distanciamento social para combate à pandemia da Covid-19, com mulheres de áreas tecnológicas da companhia, que falaram sobre suas experiências e contaram um pouco dos projetos que desenvolvem. Na plateia, em suas casas, estavam universitárias de cursos de tecnologia variados, convidadas por meio de parceria com instituições de ensino públicas e privadas do Rio de Janeiro e de outras localidades. Na iniciativa, liderada pelo time de Recursos Humanos, a TIM apresentou dados sobre diversidade e inclusão no Brasil e informações sobre a empresa. Cristina Gavazza, especialista em inovação e desenvolvimento de novos negócios, contou sobre o investimento da operadora à inovação aberta, em conjunto com startups, polos de fomento etc, e a importância da diversidade nesse contexto. Ana Carolina Pedreira, especialista em parcerias tecnológicas, explicou a mudança que o 5G trará para o mundo e como a TIM está se preparando para a chegada dessa nova rede. E Auana Mattar, primeira diretora de TI da companhia, falou sobre os desafios da carreira e destacou a importância da presença feminina na área. "Ter mais mulheres em tecnologia, onde estão concentradas as profissões do futuro, é uma necessidade do mercado e uma realização enorme para mim. É preciso coragem para seguir, não desistam. E não somente a presença de mulheres é fundamental para o processo de inovação, mas sim, toda a diversidade de perfis, pensamentos e ideias. Isso é bom para os negócios", ressaltou a executiva. A VP de Recursos Humanos da TIM Brasil, Maria Antonietta Russo, encerrou o encontro falando sobre as mudanças que estão em curso no mundo corporativo por conta da pandemia. Segundo ela, o impacto digital na vida das organizações foi muito grande e deverá evoluir. Por isso, é ainda mais relevante incentivar a busca das estudantes por carreiras STEM. "Hoje, só 20% das mulheres no mercado atuam na área tecnológica. Elas representam 25% da força de trabalho da indústria digital. Esses percentuais precisam crescer, principalmente porque o mercado depois da Covid-19 exigirá profissionais mais preparados para as novas tecnologias. Decidimos iniciar um percurso em parceria com as universidades para incentivar a escolha por essas carreiras, em linha com as oportunidades que surgirão no novo mundo de trabalho pós-pandemia. Além disso, a TIM é uma empresa comprometida com a valorização de toda diversidade e promoção de uma cultura inclusiva, e isso também significa estimular maior participação feminina em áreas do nosso negócio como TI, inovação e infraestrutura." E deixou uma mensagem de incentivo a todos: "nunca desista dos seus sonhos. O limite para alcançá-los é, principalmente, aquele que colocamos a nós mesmos", reforçou a executiva.

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Brasil perde mais de 860 mil empregos formais em abril

As demissões superaram as contratações com carteira assinada em 860.503 postos de trabalho, em abril. Foram 1.459.099 desligamentos e 598.596 contratações. Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) foram divulgados hoje (27). O saldo de abril foi o pior da série histórica iniciada em 1992. Segundo o Ministério da Economia, os dados mostram que a queda no número de contratações contribuiu de forma expressiva para o saldo negativo de empregos formais. Enquanto as demissões tiveram um incremento de 17,2%, as admissões caíram 56,5% na comparação com abril de 2019. Em valores nominais, São Paulo teve o pior desempenho, com saldo negativo (mais demissões do que contratações) de 260.902. O estado é seguido por Minas Gerais com 88.298 demissões (descontadas as contratações); Rio de Janeiro, 83.626, e Rio Grande do Sul, 74.686. O secretário Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Bruno Bianco, disse que o resultado reflete os efeitos da pandemia da covid-19 na economia brasileira. “É um número duro, que reflete a realidade de pandemia que vivemos, mas que traz algo positivo. Demostra que o Brasil está conseguindo preservar emprego e renda. No entanto, pelos mesmos motivos de pandemia, não estamos conseguindo manter a contratação que mantínhamos outrora”, disse, acrecentando que na comparação com outros países, o Brasil está em situação melhor. “Os Estados Unidos estão com mais de 35 milhões de pedidos de seguro desemprego e o Brasil está chegando ao número de 860.500 desempregados. Isso demostra a efetividade das medidas conduzidas pelo governo”. Em março, mês de início das medidas de isolamento social devido à pandemia da covid-19, o saldo de emprego formal ficou negativo de 207.401. Foram 1.316.655 admissões e 1.524.056 desligamentos. De janeiro a abril de 2020 foram 4.999.981 admissões e 5.763.213 demissões no país, com resultado negativo de 763.232. As admissões caíram 9,6% e as demissões subiram 10,5% no período, comparado ao primeiro quadrimestre de 2019. O salário médio real de admissão no Brasil passou de R$ 1.496,92 em abril de 2019 para R$ 1.814,62 no mês passado. Manutenção de empregos Desde 1º de abril, data da edição pelo governo federal da Medida Provisória 936/2020, que criou o Programa Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda, foram preservados mais de 8,1 milhões de empregos no país, informou o Ministério da Economia. O programa prevê que os trabalhadores que tiverem jornada reduzida ou contrato suspenso e ainda auxílio emergencial para trabalhadores intermitentes com contrato de trabalho formalizado receberão o Benefício Emergencial de Preservação da Renda e do Emprego (BEm). Mudanças É a primeira divulgação do Caged após o preenchimento de informações da base de dados passar para o Sistema de Escrituração Fiscal Digital das Obrigações Fiscais Previdenciárias e Trabalhistas (eSocial). Com a mudança, o cumprimento de 13 obrigações fiscais, previdenciárias e trabalhistas fica centralizado em um só sistema. Uma inovação do Caged é o agrupamento de setores da economia. Até dezembro passado, eram oito: comércio, serviços industriais de utilidade Pública (SIUP), extrativa mineral, administração pública, agropecuária, construção civil, indústria de transformação e serviços. Com a reformulação do Caged, os dados estarão na mesma divisão feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). São eles: comércio, serviços, indústria geral, construção civil e agricultura. No intervalo de janeiro a abril de 2020, a agricultura teve saldo positivo de 10.032 empregos, resultado de 275.464 contratações e 265.432 demissões. O resultado da construção civil ficou negativo em 21.837. Comércio teve saldo negativo de 342.748, serviços resultado negativo de 280.716 e indústria também negativo, em 127.886. Trabalho intermitente A modalidade de trabalho intermitente teve, no período de janeiro a abril, 49.228 admissões e 35.105 demissões em 2020, o que resultou em saldo positivo 14.123. Já o regime de trabalho parcial registrou 71.044 contratações e 63.334 desligamentos, com resultado de positivo de 7.710 postos de trabalho com carteira assinada. Somente no mês de abril, o trabalho intermitente chegou ao saldo negativo de 2.375, com 7.291 admissões e 9.666 demissões. No mesmo período, houve 4.881 contratações e 14.029 desligamentos na modalidade de trabalho parcial, com saldo negativo de 9.148. Calendário Após a primeira divulgação do Novo Caged, o ministério definiu um calendário para os próximos dados do emprego formal no país: as informações de maio serão divulgadas no dia 29 de junho; em julho serão divulgados os dados de junho e assim por diante. (Da Agência Brasil)

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Pernambuco receberá R$ 12,7 milhões para o enfrentamento da Covid

A JBS vai doar R$ 12,7 milhões para o enfrentamento do coronavírus em Pernambuco. Os recursos serão destinados a ações de saúde pública, social e apoio à ciência, viabilizando a construção de hospitais modulares (permanentes), compra de equipamentos de proteção individual (EPIs), equipamentos de saúde, cestas básicas e de higiene e limpeza, entre outros. Todas as iniciativas serão auditadas pela Grant Thornton, consultoria global com mais de 100 anos no mercado, que abriu mão de seus honorários para contribuir com o programa social. As doações serão destinadas ao estado (R$ 10 milhões) e a duas cidades pernambucanas (R$ 2,7 milhões), beneficiando direta ou indiretamente uma população de pouco mais de 2 milhões de pessoas. “Essa doação está inteiramente dedicada ao enfrentamento da Covid-19. Estamos em meio a uma crise sem precedentes no mundo, e enfrentá-la requer o envolvimento de todos. Estou muito confiante em que esse projeto fará muita diferença na vida de milhões de pessoas nesse momento tão desafiador para nossa sociedade”, afirma Gilberto Tomazoni, CEO da JBS. As doações em Pernambuco integram um esforço nacional da JBS de enfrentamento à Covid-19. Ao todo, a empresa vai doar R$ 400 milhões a 17 unidades da federação e 162 cidades. Para além das parcerias com o setor público, o plano de doações inclui a doação de R$ 20 milhões a 50 organizações sociais sem fins lucrativos com trabalhos específicos de assistência à população carente e vulnerável e a destinação de R$ 50 milhões a entidades de pesquisa e tecnologia no país com foco em estudos na área de saúde.

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Educação Privada em Pernambuco sofre efeitos da pandemia

A educação está sendo pedagógica e economicamente impactada pela COVID-19. Segundo a Unesco, mais de 1,5 bilhão de alunos e 60,3 milhões de professores de 165 países foram afetados pela suspensão das aulas presenciais para combater a disseminação do vírus. Diante dessa realidade, as escolas particulares, ao tempo que precisam investir em formação e tecnologia para adaptar o ensino, são afetadas por imprevisibilidade, cancelamento de matrículas e inadimplência. Dados do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino no Estado de Pernambuco (Sinepe-PE), mostram que a educação privada no estado é formada por mais de 2 mil escolas, 400 mil alunos e emprega quase 50 mil pessoas. O setor vem sofrendo com os impactos da pandemia, que afetou a condição de pagamento das famílias. Segundo pesquisa da Fecomércio-PE, 74% dos pernambucanos estão endividados em maio, e o consumo tem se voltado a bens de sobrevivência. A preterição da educação em 2020, que já vinha se acentuando desde o início do ano letivo, levou a inadimplência a dobrar, em abril, mês de férias, em relação a março, e triplicar em maio, de acordo com o Sinepe-PE. O cancelamento de matrículas é outra adversidade enfrentada pelo setor. “As escolas estão sendo obrigadas a receber uma avalanche de pedidos de cancelamentos de matrículas, porque as famílias não estão seguras com o retorno das aulas este ano”, explica o prof. José Ricardo Diniz, presidente do Sinepe-PE. A perda de receita, com os cancelamentos da Educação Infantil, de 0 a 3 anos, chegou a quase 20%, a partir de maio. Ao contrário do que muitas pessoas imaginam, o fechamento temporário das escolas não reduz os custos. Gastos com manutenção, luz e água, representam, em média, 6%, e diversas escolas possuem contrato de energia elétrica sob demanda, ou seja, não importa se o consumo foi menor. Além disso, diante da imediata adaptação ao ensino remoto, as escolas tiveram que investir rapidamente em plataformas digitais, equipamentos e capacitação de professores para que a aprendizagem dos estudantes não seja prejudicada. “O paradoxo de que as escolas estão se beneficiando com a crise e devem ser obrigadas a conceder descontos na matrícula atinge um setor já fragilizado. A educação vem sendo afetada desde 2018, e descontos já são aplicados nas mensalidades para resguardar alunos e familiares. Começamos o ano com um desconto médio nas mensalidades em torno de 20%”, afirma José Ricardo. Durante a pandemia, as escolas estão mantendo a prestação de serviços por meio do ensino não presencial e diversas atividades educacionais remotas, tais como: videoaulas, lives, simulados, tira-dúvidas, podcasts, avaliações, reuniões com os pais ou responsáveis de forma periódica e atendimento individualizado aos alunos e suas famílias. O sindicato reforça que as escolas estão se organizando para efetivar a reposição dos dias parados, mantendo assim, o contrato de prestação de serviços educacionais firmado com as famílias, no ato da matrícula no início do ano. Para voltar ao espaço escolar com segurança, o Sinepe-PE elaborará um roteiro com instruções de higiene, comportamento e protocolos necessários para o retorno gradual. Oportunidades - Além dos impactos econômicos, a COVID-19 trouxe a oportunidade de inovar na educação. A inserção da cultura digital por meio do ensino híbrido e práticas de metodologias ativas, que colocam o aluno no centro do processo de ensino-aprendizagem, já vinha sendo discutida por estudiosos e agora podem ser aplicadas otimizando o desempenho dos estudantes para além do período de pandemia. “A integração entre a sala de aula e os ambientes virtuais é essencial para abrir a escola para o mundo e trazer o mundo para dentro da escola, já que existem diferentes maneiras de aprender e ensinar. Mas aliar o uso de tecnologias digitais à aprendizagem, especialmente no ensino infantil, requer estudo e investimento pesado. É importante que escolas, professores, gestores e familiares não deixem essa oportunidade passar. O momento é de parceria para defender a educação e enriquecer o aprendizado”, conclui o prof. José Ricardo Diniz.

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