Arquivos Economia - Página 271 De 410 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Economia

Fiepe informa que crédito segue restrito às indústrias

Em meio aos impactos provocados pelo coronavírus nas empresas, o acesso ao crédito se tornou quase que uma unanimidade no que diz respeito à dificuldade na busca pela sobrevivência dos negócios. Estudo feito pela Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE) aponta que 84,15% dos entrevistados não conseguiram ter acesso ao recurso, o que confirma que as medidas anunciadas pelo Governo Federal e pelo Banco Central ainda não estão chegando ao setor produtivo. Na visão do gerente de Relações Industriais da FIEPE, Maurício Laranjeira, de todos os aspectos debatidos nesta pandemia, o crédito é fundamental porque mantém o mínimo de capital de giro na empresa. “O que, de certo modo, torna capaz de segurar os empregos e de dar fôlego até que o cenário volte a sua normalidade”, analisou. Segundo Laranjeira, a conjuntura fica ainda mais sensível quando os dados das indústrias que não conseguiram o crédito são analisados. Do total, 60,9% das respondentes são pequenas, 23,2% são de médias, 11,6% são de micro e 4,3% são de grandes empresas. “Este é um dos piores cenários, porque os pequenos negócios são os que mais precisam de recursos neste momento, pois eles já trabalham com um fluxo de caixa reduzido e com um planejamento também mais limitado, e quando acontece uma mudança drástica nesse fluxo, infelizmente, eles são os mais afetados”, revelou. Ainda de acordo com o levantamento, 58,50% dos respondentes informaram ter buscado por linha de crédito, sendo que 30,5% pertencem à construção civil, 11,1% à indústria têxtil e 9,7% à indústria de alimentos. Neste quesito, boa parte foi de pequenos negócios, com 59,3%, seguido dos 23,3% das médias empresas, 10,5% das micro e 7% das grandes. Para as indústrias respondentes, garantir esse crédito tem sido uma verdadeira via-crúcis. Dentre as dificuldades apontadas durante a solicitação, destacam-se que o limite disponível era abaixo do pretendido, com 69,23% dos respondentes, seguido do excesso de exigências por certidões negativas, com 46,15%, exigências de garantias e excesso de burocracia, ambas com 30,77%. “Perceba que são muitos entraves, e isso pode estar acontecendo pelo fato dos bancos estarem com receio de emprestar seus recursos com medo de calote. O Governo precisa dar garantias suficientes para deixar as instituições financeiras confortáveis ao ponto de flexibilizarem para as empresas”, frisou Laranjeira. Ainda conforme a pesquisa, a Caixa Econômica Federal e o Banco do Nordeste do Brasil (BNB) foram as instituições financeiras mais procuradas pelas indústrias pernambucanas durante o processo de acesso a crédito, com 53,66% e 51,22% das respondentes, que, aliás, também foram as que mais negaram crédito para as empresas pesquisadas. Dados Para a pesquisa, a FIEPE coletou o material entre os dias 16 e 20 de maio, que contou com a colaboração de 147 respondentes. O foco da pesquisa foi na indústria pernambucana. (Da Fiepe)

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Movimento Pró-Pernambuco quer contribuir para a retomada das atividades econômicas

Mais de 20 instituições pernambucanas, representantes de várias cadeias produtivas e de outros relevantes setores, criaram o Movimento Pró-Pernambuco, uma iniciativa para juntar esforços e contribuir com o poder público para encaminhar ações que reduzam os efeitos causados à economia do estado em decorrência da COVID-19, sem deixar de lado as medidas de combate ao novo coronavírus. Considerando a permanente preocupação com a saúde das pessoas, o Movimento pretende unificar a interlocução para viabilizar o planejamento de retomada das atividades econômicas que representam a vida das empresas, com a perspectiva de gerar emprego, renda e tributos. Várias entidades de representação empresarial e outras instituições da sociedade civil mantém contato permanente com as prefeituras e com o governo do Estado, principalmente através do Secretário de Desenvolvimento Econômico, Bruno Schwambach, um interlocutor sempre disponível a ouvir e buscar soluções. O objetivo, agora, é participar ativamente da construção de protocolos de segurança que resguardem a saúde da população e possibilitem o funcionamento das empresas, dentro do que for acordado. A criação do Movimento foi muito bem recebida pelo governo, que tem se mostrado receptivo para construir de forma conjunta a liberação gradual da economia. Isso será feito com base em protocolos para cada segmento, sempre respeitando as condições necessárias de preservar as melhores condições de saúde para a população O Movimento está agendando reuniões com diversos representantes dos governos estadual e municipais com a finalidade de buscar, em conjunto, alternativas e soluções, como contribuição para o aperfeiçoamento das medidas de controle da pandemia, minimizando a crise atual, mas sempre resguardando a forma planejada, escalonada, responsável e segura para enfrentamento da doença. Compõem o Movimento PRÓ-PERNAMBUCO, inicialmente, as seguintes entidades: ABIH-PE – Associação Brasileira da Indústria de Hoteis ABRASEL-PE - Associação Brasileira de Bares e Restaurantes ACIC - Associação Comercial e Empresarial de Caruaru ACP - Associação Comercial de Pernambuco ADEMI-PE - Associação das Empresa do Mercado Imobiliário AMCHAM Recife - Câmara Americana de Comércio APES - Associação Pernambucana de Supermercados APESCE - Associação Pernambucana de Shopping Centers CDL RECIFE - Câmara de Dirigentes Lojistas FACEP - Federação das Associações Comerciais e Empresariais de Pernambuco FCDL-PE- Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas FECOMÉRCIO-PE - Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Pernambuco FIEPE - Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco IPERID – Instituto de Pesquisas Estratégicas em Relações Internacionais e Diplomacia LIDE-PE – Grupo de Líderes Empresariais OAB-PE - Ordem doa Advogados do Brasil SEAC-PE – Sindicato das Empresas de Asseio e Conservação SINDESP-PE -Sindicato das Empresas de Segurança Privada SINDHOSPE – Sindicato dos Hospitais, Clínicas, Casas de Saúde e Laboratórios de Pesquisa e Análises Clínicas SINDICOM - Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e de Lubrificantes SINDILOJAS RECIFE - Sindicato dos Lojistas do Comercio de Bens e Serviços SINDUSCON/PE - Sindicato da Indústria da Construção Civil

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Sicredi Recife observa crescimento em aplicações mais conservadoras

Em meio às incertezas econômicas causadas pela crise pandêmica da Covid-19, muitos brasileiros que têm investimentos estão preocupados em ter prejuízos financeiros. Surgem dúvidas quanto à queda da bolsa e ao aumento nos juros futuros, gerando impactos nos rendimentos e criando uma disfuncionalidade no mercado. Em tempos de insegurança causada por diversos fatores, os investidores começam a buscar opções mais seguras de investimento, como a poupança, as LCAs e os depósitos a prazo. “A proteção do capital investido, contudo, não deve ser feita apenas em momentos como o que vivemos. Planejamento a curto, médio e longo prazo é o que define um bom investidor”, ressalta a gerente de negócio da Sicredi Recife, Sandra Bradley. De fevereiro a abril deste ano, a Sicredi Recife observou um crescimento de 29% na poupança e de 4% no depósito a prazo. No Sistema Sicredi, o crescimento foi de 9% na poupança e de 6,5% no depósito a prazo. Na cooperativa, o Sicredinvest é o depósito a prazo com remuneração pós-fixada e liquidez diária. Essa opção de investimento recebe normalmente a maior parte do rateio dos resultados da Sicredi Recife. “A distribuição do resultado financeiro torna essa aplicação bastante rentável no mercado financeiro”, comenta Sandra. Já a poupança, caderneta mais conhecida, é um investimento simples e indicado para quem está começando a poupar, pois é possível começar com uma pequena quantia e o resgate pode ser feito a qualquer momento. A poupança é a opção ideal para ter uma reserva para gastos inesperados ou realizar um objetivo, como uma viagem. Existem quatro tipos de investidores, mas o que mais se destaca é o conservador, ou seja, aqueles que não estão dispostos a correr muitos riscos e preferem segurança a uma maior rentabilidade. Segundo a gerente, é prudente investir em uma carteira mais conservadora atualmente, mas é preciso estudar cada perfil. “Os investidores mais aventureiros e ativos, com carteiras de risco moderado e alto, devem estudar bastante antes de agir, então atuamos de forma ativa, principalmente pelos canais digitais, para conhecer nosso associado e oferecer as melhores opções”. Na Sicredi Recife, o Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop) resguarda e reforça a seguridade do associado, cobrindo depósito a prazo, depósito à vista e poupança.

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Vivo anuncia 130 novas vagas

A Vivo continua atuando para garantir o funcionamento remoto do país. Como parte importante das atividades consideradas essenciais durante esta pandemia, segue tanto atendendo a demanda de seus clientes, como também com os seus processos seletivos. Só nos meses de abril e maio, a empresa contratou remotamente mais de 400 novos colaboradores de diversos setores, incluindo as áreas administrativas. No momento, está em busca de analistas, consultores, especialistas e gerentes para preencher mais de 130 vagas abertas. A maior parte das oportunidades está concentrada nas áreas das Tecnologia (TI), Cyber Security e Comercial B2B para atuação em São Paulo (SP) e Curitiba (PR). No Nordeste há vagas para as cidades, Recife (PE), Feira de Santana (BA), Fortaleza (CE) e São Luís (MA). Todas as etapas do processo seletivo na Vivo, desde o recrutamento até a admissão, são feitas por meio de ferramentas digitais. A iniciativa, adotada há cerca de dois anos pela companhia, ganhou um reforço diante da pandemia: na admissão, a assinatura do contrato foi realizada de forma digital e o processo de integração com a equipe está sendo feito virtualmente, por meio de uma conferência na qual os novos colaboradores são recebidos por um executivo da empresa e pelo time da área de Pessoas. "Sabemos que não é um momento fácil, estamos todos aprendendo, junto com nossas equipes e famílias, a viver o distanciamento social e a trabalhar remotamente o tempo todo. Por isso, competências como empatia, colaboração, adaptabilidade, espírito de dono e confiança são consideradas diferenciais nos nossos processos seletivos. Além disso, temos o compromisso com uma cultura mais inclusiva, valorizando profissionais com diversidade de pensamentos, de ideias e de experiencias", destaca Niva Ribeiro, VP de Pessoas da Vivo. A empresa afirma que para as novas vagas, o salário é compatível com o que é oferecido no mercado. Entre os benefícios, estão celular corporativo com plano de voz e dados; vale refeição e transporte; plano de saúde; seguro de vida; day off de aniversário. Os benefícios variam de acordo com o cargo. As vagas são para as cidades de São Paulo (SP), Curitiba, Brasília (DF), Recife (PE), Goiânia (GO), Bauru (SP), Belo Horizonte (MG), Feira de Santana (BA), Fortaleza (CE), Maringá (PR), Piracicaba (SP), São José dos Campos (SP), São Luís (MA) e Sinop (MT). Para concorrer a uma das vagas, os interessados podem acessar o vivo.gupy.io e fazer o cadastro. Os selecionados começarão a trabalhar na companhia, em home office, em função da pandemia provocada pelo Covid-19.

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MRV busca startup para parceria em projeto com foco em energia

A MRV acaba de lançar um desafio, em sua página de inovação, em busca de startups que possam colaborar com serviços e ideias que visem a disseminação da energia limpa e benefícios, como a diminuição da conta de energia, para seus clientes. “Buscamos constantemente por soluções capazes de melhorar a experiência e transformar a vida de nossos clientes, tanto que somos a primeira empresa do segmento a oferecer energia solar fotovoltaica nas áreas comuns dos nossos condomínios. Com o desafio que acabamos de lançar, queremos nos aproximar de startups que tenham boas ideias no sentido de facilitar a vida das pessoas e o seu consumo de energia”, conta Flavio Vidal, gestor executivo de inovação. As startups interessadas em participar devem acessar o site mrv.com.br/inovacao. Ao todo, o desafio contará com quatro etapas (conexão com a startup, análise da viabilidade da startup, POC e fechamento do contrato) e a MRV busca por empresas capazes de viabilizar a operação de usinas na modalidade de geração compartilhada, proporcionando descontos na conta de luz de consumidores residenciais.“É importante que as startups fiquem sempre atentas ao nosso site, pois novos desafios serão lançados”, completa o executivo.

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Preço da gasolina da Petrobras para distribuidoras sobe 12%

(Da Agência Brasil) A partir de hoje (21), o preço médio da gasolina da Petrobras para as distribuidoras subiu 12% (ou R$ 0,14 por litro), passando a custar R$ 1,26 por litro. Segundo informou a empresa, “à exceção de 2020, com as fortes reduções que praticamos, os preços do diesel da Petrobras têm ficado acima deste valor desde janeiro/13”. No acumulado do ano, a redução do preço da gasolina atingiu 34,2% (ou R$ 0,66 por litro. A companhia esclareceu, ainda, que as sucessivas reduções praticadas até o mês passado totalizaram R$ 1 por litro, refletindo as quedas das cotações no mercado internacional. A partir maio, os aumentos aplicados pela Petrobras somam R$ 0,34 por litro, acompanhando a recuperação de preços no mercado exterior. Ainda de acordo com a empresa, foram promovidos este ano 16 reajustes para a gasolina e 12 para o diesel, e 12 reduções para a gasolina e onze para o diesel. No acumulado de 2020, a queda no preço da gasolina atingiu 34,2% e, no diesel, 39,7%.

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Evento discute a gestão financeira de restaurantes

Marcelo Silva, proprietário das padarias Parla Deli e da Parla Pizza, estará participando amanhã (sexta, dia 22, às 9h) do evento “Mercado: Vivências e experiências em gastronomia” realizado online pelo Centro Universitário UniFBV. O objetivo será discutir a gestão financeira de estabelecidas da área de gastronomia, principalmente neste momento de pandemia. Já passaram pelo evento nomes como: a chocolatier Anna Corinna, Filipe Neves do Hotel Tivoli (Portugal), a chef Luciana Sultanum, o chef Sinval Espirito Santos (Restaurante Fubá – MG), o chef chef Cesar Santos e a barista Lidiane Santos (Kaffe).

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Cresce o número de voos cargueiros no Aeroporto do Recife

O Aeroporto Internacional do Recife Guararapes - Gilberto Freyre, administrado pela Aena Brasil, terá no mês de maio o aumento do número de voos cargueiros de 63% em comparação ao mesmo período de 2019. Parte relevante desse crescimento se deve ao transporte de insumos relacionados aos trabalhos de prevenção e tratamento da covid-19. Esse mês, já estão confirmados 238 voos exclusivos de carga para o Aeroporto do Recife, contra 162 operações em abril, o que representa um aumento de 47%. Em maio do ano passado, foram registrados 146 voos de carga. As transportadoras confirmam o aumento significativo nos últimos dois meses de transporte de equipamentos de proteção individual (EPIs), medicamentos e aparelhos para hospitais. De acordo com a Azul Linhas Aéreas, já passaram mais de 6 mil toneladas de carga pelo aeroporto da capital pernambucana em aviões da companhia entre o início da pandemia e o dia 15 deste mês. O terminal recifense é hoje o segundo principal no segmento cargueiro para a companhia aérea, ficando atrás apenas de Viracopos, em São Paulo. Além do Recife, a Aena Brasil controla os aeroportos de Aracaju, Campina Grande, João Pessoa, Juazeiro do Norte e Maceió. Juntos, eles representam 64% do volume de carga (toneladas) transportada em todo o Nordeste e 62% de todos os voos (partidas e decolagens) da região.

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Tintas Iquine converte linha produção para doar álcool gel

A Tintas Iquine está doando ao longo dos meses de pandemia, desde 11 de março, quando foi instaurado estado de Pandemia Global pela Organização Mundial da Saúde (OMS), 22 mil unidades de álcool gel 70% às pessoas em vulnerabilidade, entidades sem fins lucrativos, governos e redes públicas de saúde dos estados de Pernambuco, Bahia, Ceará e Paraíba. Para atender a demanda, a empresa converteu uma das linhas de produção da fábrica de Jaboatão do Guararapes, Grande Recife, para a produção de álcool gel e uma equipe dedicada está cuidando de todo o processo que tem única e exclusivamente finalidade social. “Sempre tivemos a preocupação em estar presente junto à comunidade, nossos parceiros e públicos estratégicos de uma forma mais ampla e não apenas no dia a dia e nas relações comerciais, e neste momento não poderia ser diferente, avalia o sócio e membro do conselho da empresa, Alan Souza. “Paramos uma de nossas linhas de produção para produzir álcool gel, que estamos utilizando internamente com nossos colaboradores, clientes, comunidade. Desta forma, pudemos fazer doações para hospitais e mais alguns setores críticos nesse momento, assim como comunidades em situação de risco e vulnerabilidade. Além do álcool gel, estamos com diversos outros programas, sempre olhando para aqueles que estão diariamente conosco, fazendo a Iquine ser o que é. Somos gratos por toda lealdade dessas pessoas, e esse é o momento de retribuir como pudermos.”, completa. Para dar visibilidade à ação e estimular mais doações para os muitos projetos que estão precisando de incentivo neste momento tão adverso, a Iquine vem participando algumas lives com ações solidárias. Contribuiu com a de Xand Avião, com 5 mil unidades de álcool gel, logo no começo da pandemia, cuja doação foi destinada ao hospital Associação de Combate ao câncer infanto-juvenil, também conhecida como Associação Peter Pan, de Fortaleza, Ceará. E, recentemente, com a de Bell Marques, com 6 mil unidades de álcool gel, que angariou doações para o Hospital IMIP, em Pernambuco. Além disso, mais de 80 outras instituições sem fins lucrativos foram contempladas. Ação complementar Como os pintores, importantes parceiros da Iquine, estão sem trabalho na quarentena, a empresa fez parceria com os projetos Movimento Brasil por um Pintor Melhor e Canal da Construção e por meio deles distribuiu 26 toneladas de alimentos em formato de cestas básicas para esses profissionais que estão parados e sem renda por causa do isolamento social.

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CNC: número de brasileiros endividados tem pequeno recuo

Segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o número de famílias com dívidas em cheque pré-datado, cartão de crédito, cheque especial, carnê de loja, empréstimo pessoal, prestação de carro e seguro recuou ligeiramente em maio, passando de 66,6% (abril) para 66,5%. Já com relação a maio de 2019 (63,4%), o percentual de endividamento foi maior. A proporção de famílias endividadas, medida pela Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumido (Peic), havia alcançado o maior patamar da série histórica no mês passado, após dois meses consecutivos de crescimento. O presidente da CNC, José Roberto Tadros, avalia que, apesar das medidas para enfrentar a crise provocada pelo novo coronavírus, como a injeção de liquidez na economia e a queda das taxas de juros, a maior aversão ao risco no sistema financeiro tem impedido que o crédito de fato alcance os consumidores. “Apesar da pequena queda no mês, o endividamento das famílias está em proporção elevada, sendo importante também viabilizar prazos mais longos para os pagamentos das dívidas, como forma de evitar o crescimento da inadimplência nos meses à frente”, indica Tadros, ressaltando que “a inflação baixa beneficia a manutenção do poder de compra dos consumidores, especialmente nas faixas de menor renda”. Indicadores de inadimplência A quantidade de brasileiros com dívidas ou contas em atrasos caiu 0,2 ponto percentual na comparação mensal, ficando em 25,1%. No comparativo anual (24,1%), contudo, houve crescimento. “Mesmo com as incertezas impostas pela pandemia, a inadimplência não mostra trajetória explosiva, pelo menos não ainda. Com medidas de auxílio à renda, como o coronavoucher, as famílias mostram alguma resiliência na quitação de seus compromissos financeiros”, destaca a economista da CNC responsável pela pesquisa, Izis Ferreira. O percentual de famílias que declararam não ter condições de pagar suas contas ou dívidas em atraso e que, portanto, permaneceriam inadimplentes aumentou, passando de 9,9% do total em abril para 10,6% em maio – maior proporção de famílias que permanecerão na inadimplência para um mês de maio desde o início da realização da Peic, em janeiro de 2010, e a mais elevada desde abril de 2018. O total de famílias que se declararam muito endividadas também aumentou em maio, chegando a 16% e atingindo o maior percentual desde setembro de 2011, quando o indicador alcançou 16,3%. Em relação aos tipos de dívida, o cartão de crédito continua sendo o mais apontado pelos brasileiros como a principal modalidade de endividamento: 76,7%. Carnês (18%) e financiamento de veículos (11,1%) também permanecem na segunda e terceira posições, respectivamente. “O cartão de crédito, apesar de seguir em primeiro lugar nos principais tipos de dívida, vem perdendo espaço para outros tipos de dívida, em função de ser uma das modalidades mais caras de crédito. O endividamento com cartão chegou a representar 79,8% em janeiro deste ano”, ressalta a economista.

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